Fala, galera! Fala, indivíduos! Fala, alunos do ProEnem!
Sempre um prazer grande estar com vocês mais uma vez, e hoje para falar do queiridinho da Revolução Francesa, a figura de Jean-Jacques Rousseau. A Revolução Francesa não foi qualquer momento; foi de mudança, alteração, de grande efeverscência social, e isso em grande parte é culpa, ou pelo menos influência, de um cara chamado Rousseau. Rousseau nem era um autor vinculado à política, era músico, mas nos traz uma contribuição fundamental, que é um livro chamado O Contrato Social.
Nele, Rousseau nos diz que o indivíduo é bom por natureza, que é o "bom selvagem", e quando ele diz isso, naturaliza uma ideia de que o homem não é cruel e egoísta, e por consequência ele critica, ou pelo menos indo contra a figura de Thomas Hobbes. Isso é bacana que apesar do homem ser um ser prolífero, ele em alguma maneira, em algum momento, sente necessidade de criar um governo. Na visão do Rousseau, o homem cria um governo devido aos efeitos nefastos gerados pela propriedade privada, só que ele não é um comunista ou socialista.
Ele não propõe que o homem venha a acabar com a propriedade, apenas que criemos o Estado para evitar que se prolifere um ideário de desigualdade. Isso é bacana porque quando falamos do ideal de desigualdade, quando falamos de um ideal de disputa à desigualdade, Rousseau fala que o governo que pode gerar isso é baseado na vontade geral. Vontade geral é um conceito de Rousseau, e que de certa forma traz uma percepção de democracia.
Ou seja, o homem vivia de forma prolífera, é um bom selvagem, é bom por natureza, mas a propriedade privada gerou a corrupção do homem. Esse homem, corrompido pela propriedade privada acaba criando um Estado que vai buscar e gerir a diminuição dos efeitos nefastos e ruins que a propriedade gerou, e esse governo deve ser um governo democrático. Por isso, em larga escala ele influenciou a Revolução Francesa.
Revolução Francesa é um tipo de rebelião popular que de alguma maneira também buscava um ideal mais democrático da sociedade, afinal de contas, Luis XVI terminou esse período sem cabeça. Uma coisa bacana é pensar que quando Rousseau critica a propriedade privada, ele dirá que em algum momento o homem criou esse instrumento, não por ser mal ou ser cruel, mas por considerar que não geraria nenhum mal para a coletividade; acabou por criar, pois não existe terra para todos, não existe local agricultável para todos os indivíduos. É importante entender que Rousseau diz que a propriedade privada foi criada sem má intenção, mas gerou um mal de alguns terem, e outros não terem esse tipo de instrumento para gerar renda, vida e trabalho, na nossa sociedade.
Se gostou do vídeo, veja o nosso site. Lá tem muita coisa, simulados, monitorias, aula ao vivo, aula teórica, tem conteúdo completo de todas as matérias. Dê uma olhada, que você vai gostar.
Aproveite, e olhe nossas redes sociais, sempre tem resumos e conteúdos bem bacanas para você, disponíveis lá. Um forte abraço, e até a próxima!