e o nosso curso aqui é um curso que tem duração de dois anos ele é fruto da minha pesquisa de voz do que feita na unicamp no iel instituto de estudos da linguagem sob orientação da professora nina leite e o meu tema de pesquisa foi o real simbólico imaginário no ensino de lacan e quando eu comecei essa pesquisa eu tinha um é uma hipótese inicial que se baseava no texto que eu conhecia do lá que talvez você já conhece não tá nesse livro aqui esse livro se chama nomes do pai tem dois textos um é
um texto chamado justamente o simbólico o imaginário eo real que é um texto de 1953 onde lacan antes mesmo de começar o primeiro seminário esse texto é de julho de 53 e o primeiro seminário seminário um começa em novembro do mesmo ano antes mesmo de começar o primeiro seminário a can't define a realidade como feita de real simbólico e imaginário ou seja a realidade é real ou simbólica e imaginariamente constituída e essa definição é muito precoce no ensino de lacan eu tinha isso como ponto de partida da minha pesquisa e tinha como ponto de chegada
da pesquisa uma ideia que na época era bastante vaga de que ao final do ensino de lacan ele trabalhava com a teoria dos nossos material matemática dos nós e trabalhando com a teoria dos nós ele articulava o real o simbólico eo imaginário então eu tinha essas duas pontas que me faziam pensar que talvez esses três do lacan estivessem presentes ao longo do ensino dele de ponta a ponta e é era só uma hipótese em uma e pode se é e bastante ousada porque ela não era a hipótese que circulava na época mais comuns vocês devem
conhecer outras hipóteses de trabalho em relação aos 3 do lacan e era uma hipótese que a pesquisa exigia bastante fôlego quando a gente começa uma pesquisa a gente começa com muito entusiasmo e eu me proponho a lei todos os seminários do la cancha do que seria uma tarefa razoável que se fazer então essa pesquisa levou 12 anos para ser concluída ela começou em 2007 e ela se concluiu no ano passado o livro que eu sugeri que vocês viessem para hoje que esse livro aqui ele parece que tá esgotando na editora a gente vai vai lançar
a versão dele ele é o resumo da minha pesquisa foi o que eu entreguei como um relatório final da última etapa da pesquisa tem uma aula de hoje ela está baseada nele por isso que eu pedi para que vocês lessem esse esse texto é quem não teve a oportunidade de ler seria interessante fazer essa leitura antes da gente começar esse esse caminho é e nesse resumo eu acabei trazendo algumas descobertas que eu fui fazendo ao longo da leitura dos seminários e então eu queria dividir hoje com vocês essas descobertas né que me levaram a atração
panorama do ensino do lacão ou desses seminários todos e aí eu queria falar um pouco de um recorte uma leitura que é a minha leitura que destacou esse tema no seminários tô insistindo nessa ideia de leitura porque como vocês bem sabem lá canhão autor aberto a leituras como freud é um autor aberto a leituras né eu vou propor uma leitura que não é nem a melhor nem a correta nem a verdadeira é apenas uma leitura vocês encontrarão outras é mas a gente vai seguir aqui o passo-a-passo dessa leitura juntos uma ideia é trabalhar a cada
encontro com um seminário de lacan então a cada encontro eu vou dizer para vocês qual vai ser a leitura do próximo encontro já adianto que a leitura para o próximo encontro vai ser esse texto chamado simbólico imaginário é real de 1953 que tá nesse livrinho chamado o nome do pai e quando a gente for trabalhar com os seminários então a partir de abril né do encontro de abril a gente começa o trabalho com seminário um eu vou passar para vocês alguns capítulos de cada seminário para que vocês façam a leitura prévia desses capítulos e venham
para a aula com essa leitura feita eu vou tentar resumir abordagem que lacan faz do real do simbólico e do imaginário naquele seminário a partir desses capítulos que eu vou escolher porque eles me parecem os mais representativos não de cada seminário mais do tema do nosso tema em cada seminário então a cada aula eu vou passando para vocês esses capítulos e vocês se preparam para a aula seguinte é é é e para traçar um panorama geral desse tema no lacan a gente tem que lembrar assim como é que o como é que lacan começa o
ensino dele no primeiro momento e o primeiro momento que eu tô considerando o seminário um aquele que oficialmente a gente conhece quando terminar em mim você já deve ter ouvido falar que tem outros dois seminários que deu antes do que ficou oficialmente conhecido como seminário um porque ele trabalhou com tema do homem dos novos e o homem dos ratos um ano para cada tema então a gente pode considerar esses dois como serão seminários embora eles não têm o mesmo formato do seminário os seguintes a partir de um acho que é por isso que lá que
eu escolheu chamar de seminário um seminário 53 54 é quando ele começa a seminário um ele tem uma preocupação grande com o registro do imaginário e qual é a preocupação do lá campo imaginário ele era um psicanalista que tava no interior da ipa oi e ele considerava que os analistas da época está em um confundindo o eu com o sujeito do inconsciente ele achava que as análises estariam sendo conduzidos no sentido adaptativo é de reforço do eu e ele considerava que isso se distanciava da descoberta freudiana do inconsciente então ele começa o 1º seminário tentando
mostrar para a gente o que é o eu esse é um dos primeiros textos o a canção textos mesmo textos que a gente encontra nos escritos nesta sobre agressividade o estádio do espelho lá que ela tem uma preocupação muito grande em definiu eu o que é o meu para psicanálise então ele vai retomar a teoria do narcisismo do froid e vai retomar nesses dois primeiros especialmente no seminário no seminário dois a teoria do eu que já era um texto que ele publica em 46 mas a primeira versão do texto dele é de 36 que é
o texto o estádio do espelho como formador da função do eu e psicanálise ele retoma esse texto no seminário um no seminário dois e ele vai fazer uma coisa ali que é uma coisa que laca faz bastante ao longo do ensino dele que é fazer o uso de outras ciências para servirem de suporte para aquilo que ele quer transmitir a sua vida toda é nesses primeiros seminários como a preocupação dele é que o imaginário ele vai recorrer as ciências que tratam do imaginário e especial a etologia ea ótica bom então a gente tem nesses primeiros
seminários que eu tô chamando o primeiro o segundo em parte do terceiro uma ênfase muito grande no imaginário e uma primeira teoria sobre o sujeito que é a teoria do estádio do espelho que ele vai retomar com auxílio da ótica e vai montar aquilo que ele vai chamar de esquema óptico estou mesma coisa que laca vai fazer constantemente a preocupação que ele tem para transmissão vai fazer com que ele transforme certas teorias em esquemas e o primeiro deles é esse esquema que ele chama de esquema óptico vamos vamos trabalhar com ele no seminário um e
o seminário dois então essa é a primeira teoria sobre a constituição do sujeito que aparece numa cam teoria sobre o estádio do espelho lembrando que ele não chama de estágio com g ele vai chamar de estar diogo com tá marcando que não se trata quando quando a gente fala do sujeito do inconsciente não se trata mente desenvolvimento nem de evolução nem de fases nem de etapas o sujeito é para o lacan vai ser o efeito da inscrição do ser no campo da linguagem ele vai definir essa inscrição como lógica é um a gente vai pensar
no tempo a partir do lacan como o tempo lógico e não como um tempo cronológico também vamos trabalhar isso ao longo do curso bom então a primeira teoria sobre a constituição do sujeito que aparece no lasanha teoria do estádio do espelho e uma teoria que dá ênfase para o imaginário em fase não quer dizer que o simbólico e o real tenho ficado de fora o que a gente vai vai ver aqui é que embora ela quer comece dando muito destaque para imaginar eles sempre vai fazer um imaginário conversar com simbólico e conversar com o real
e a gente vai ver isso na teoria do espelho como no estádio do espelho é possível localizar o eu como uma instância que ele vai dizer que é essencialmente imaginária porque ele traz para a gente a ilusão de totalidade é uma ilusão que ele vai dizer que é alienante é fruto da alienação a linguagem o significante e é mas o destaque era o imaginário a gente vai ver que o real eo simbólico tem um lugar no esquema ótico depois então depois desses primeiros seminários 12 em parte do seminário 3 lá que ele começa a se
dedicar ao simbólico é um principalmente a partir do seminário 4 a gente vai acompanhar um intenso trabalho do lacan que já tinha explicado para gente o que é o e já tinha tentado dizer para a gente que análise não deveria se pautar no eu e sim no sujeito do inconsciente e nesses outros seminários especialmente a partir do quatro ele vai começar a tentar dizer para a gente o que é o sujeito do inconsciente né o que análise como é que ela funciona e o e vai trabalhar isso a partir do simbólico bom então do seminário
4 parte do três já mas a principalmente a partir do quarto até o seminário oito a gente vai ver o lá te dá destaque ao simbólico e a gente vai acompanhar o lacan na elaboração que ele vai fazendo do que ele vai chamar de simbólico e e eu acho que tem uma coisa muito interessante de ler os seminários do lacan pesada a dificuldade que a gente tem de acesso aos textos né eu fiquei sabendo essa semana que parece que me leva com intenção de publicar os seminários que ainda não tão complicados essa é uma boa
notícia é mais uma das coisas interessantes de acompanhar o seminário que a gente acompanha o pensamento vivo do lacan a gente acompanha o lacan elaborando os conceitos e desenvolvemos conceitos ao longo dos seminários é então a gente vai vendo como é que o simbólico vai aparecendo e como é que ele vai refinando esse conceito e ele vai fazer vai buscar também uma ciência de apoio para as elaborações que ele vai fazer né vai nesse período principalmente que que a gente conhece como o retorno à forte do akane propõe esse retorno ele é é desse período
a afirmação do local por exemplo de que o inconsciente estruturado como linguagem e ele vai se referir ao estruturalismo francês que tava né muito presente da época especialmente a antropologia do registro e a linguística do sócio então são duas duas ciências de apoio muito importante para ele desenvolver essa ideia de que o inconsciente estruturado como linguagem sempre retornando a floyd sempre procurando mostrar que na é lá que faz do freud isso estava em frente é desse período uma segunda teoria sobre a constituição do sujeito que vai aparecer dando em fazer para o simbólico então se
a teoria do espelho da vai fazer para imaginário agora ele vai vai recuperar do freud uma teoria sobre a constituição do sujeito que vai dar destaque ao simbólico que é a teoria do complexo de édipo e você vai aparecer no seminário 5 não é bom para trabalhar passa a teoria quando a gente for falar do seminário 5 a e é o que o ato vai destacar do édipo é uma estrutura ele vai partir da teoria freudiana do triângulo pai mãe criança mas vai mostrar para a gente que o fundamental nesse triângulo não são as relações
familiares entre o pai ea mãe uma criança mas é uma estrutura e aí vai mostrar para a gente começa a estrutura funciona a partir né do do recurso estruturalismo francês é assim como ele faz com o estádio do espelho em que ele pega a teoria do espelho e montam esquema e com a teoria do ético ele faz a mesma coisa então ele ao extraiu uma estrutura da teoria freudiana do ético ele propõe a escrever essa estrutura e ele escreve as estrutura numa forma que a gente também vai trabalhar aqui que é a fórmula da metáfora
paterna então ele se aproveita do da noção de metáfora que ele extrai na linguística e dos do conceito de significante de signo linguístico que ele vai buscar nos ir para escrever a o complexo de édipo na fórmula da metáfora paterna essa é a segunda teoria sobre a constituição do sujeito que a gente vai encontrar no lacan de novo isso não quer dizer que a gente vai pensar o ético apenas no registro simbólico então é um período em que o destaque é o simbólico mas a simbólico vai sempre estar é tão real quanto o imaginário a
partir do seminário 9 o que é o seminário sobre a identificação é lá que eu começa a se ocupar daquilo que é o limite da linguagem o e aquilo que é o limite da linguagem ele vai trabalhar como sendo real e aí a linguística não é mais suficiente para servir consciência de apoio para pensar justamente os limites da linguagem né linguística é uma ciência fundamental para pensar a estrutura da linguagem mas não seus limites bom então a partir do seminário nova ele vai encontrar na matemática os recursos que ele precisa para localizar o real na
estrutura de linguagem do inconsciente ou seja para dizer dos limites da linguagem naquilo que estrutura o próprio inconsciente de dentro da matemática ele vai vai usar principalmente a lógica ea topologia vamos trabalhar com lógica ou com topologia aqui e esse trabalho vai se estender do seminário 9 até o seminário 20 e é nesse período que aparece um conceito que olá considera que é o único conceito inventado por ele ele vai dizer no seminário 16 que é a sua única invenção que é o objeto a deus da claro um conceito-chave para a gente entender tudo que
ele vai elaborar e todos os trabalhos que ele vai fazer um real esse período do senhor dentro e esse período do ensino dele inclui uma ruptura não sei se vocês conhecem a história né esse livro aqui ele contém esse texto simbólico imaginário é real de 53 e o outro texto que tá publicado nesse livro é a primeira conferência do seminário interrompido do lacan sobre os nomes do pai talvez vocês conheçam a história quando ele um dia antes de dar a primeira conferência desse seminário que ele tinha escolhido esse título para o seminário o nome do
pai queria saber a notícia de que para que a instituição da qual ele fazia parte fosse reconhecida pela ipa o nome dele teria que ser retirado da lista dos analistas de datas da instituição quem foi o placar chamou de excomunhão ele da primeira aula do seminário sobre os nomes do pai a gente vai ler aqui também então depois de trabalhar com seminário ideias que o seminário da angústia vamos ler esse texto e em seguida e em seguida ele interrompe o seminário aliás nessa aula ele já disse que ele não vai prosseguir com seminário e a
partir do seminário 11 então ele vai para o povo uma ele segue com seminários mas aí ele propõe retomar os conceitos fundamentais é o título que ele dá para 11 então ele não não dá continuidade ao seminário sobre o nome do pai e ele vai voltar nesse assunto muitas vezes ao longo dos próximos seminários inclusive ele vai dizer uma certa ironia que ele foi por causa do tema do seminário que ele foi proibido de falar na epa que isso teria alguma relação com o tema e ele vai dizer muitas vezes que ele não voltaria mais
ao tema dos nomes do pai e depois a gente vai ver que ele encontra uma maneira muito interessante de voltar para esse tema o que justamente é tá no seminário 21 que ele vai chamar de eleonor de pé que joga com o fonia entre os não todos erram que é o título a tradução literal do título do seminário e os nomes do pai ele começa a brincar com os títulos dos seminários ele já faz isso com seminário 20 ocorre que é ainda né o mais ainda ela foi traduzido assim para o português né que é
homofônico em francês lá no corpo e a partir do seminário 20 ele vai trabalhar com esse jogo de palavras conhece um jogo de palavras o 23 rs é homofônico a e rese é uma brincadeira com e físico a heresia em francês o 24 é impossível de reproduzir impossível de traduzir também como falar sobre a tradução de 24 é o valor é um lance que é um jogo de palavras com o saber o inconsciente o jogo um jogo de tem uma série de brincadeiras aí dá uma forminha do lá cavalo vamos pensar como é que ele
constrói esse título bom então ao longo desses seminários até o vigésimo a preocupação do lasanha com real então voltando um pouquinho a gente já fala dessa desse outro período então até o vigésimo seminário a preocupação do mecânico real e nessa época ele também vai propor uma teoria sobre a constituição do sujeito que é a teoria da alienação vocês devem conhecer ela está justamente no seminário 11 que esse seminário pós-comunhão o que é uma teoria da alienação vai dar destaque ao lugar do real na constituição do sujeito vai dar destaque a um objeto ar mas vamos
ver aqui como a gente consegue pensar essa teoria também como referida ao simbólico e ao imaginar quando vai acreditar no seminário 19 portanto faz parte desse período em que ele está trabalhando intensamente para matemática com a lógica para tentar articular os conceitos psicanalíticos quando ele tá no seminário 19 ele me manda as lições do seminário 19 foi intitulada pelo miller de eu te peço que recuses o que te ofereço é é é uma lição em que ele fica trabalhando esses três termos são três verbos né eu te peço que recuses o que te ofereço e
vai concluir porque não é isso e vai articular ou não é isso objeto a a bom então são três verbos que ele trabalha a partir de um recurso da matemática ele da linguística também impressão nesse nessa versão a gente vai ler a seleção aqui também é um bom e depois de ter trabalhado bastante com esses três termos o que ele tá tentando mostrar ali é que se você retira qualquer um desses três verbos essa frase perde o sentido então ele comenta que alguém teria dito para ele que tem uma figura muito interessante para pensar esse
efeito de que quando você retira um os outros dois ficam perdidos que é justamente o novo home ano e eu não seminário 19 a primeira vez que lacan vai mencionar o nome ele não trabalha com o nó ele menciona o não lembrando vocês já viram nova romeno nambor menos ele é montado de tal forma que se você cortar qualquer um dos três anéis são três anéis entrelaçados se você cortar qualquer um dos três o nosso e desfaz-se uma propriedade borromeo anna a teoria dos nossos é uma teoria matemática né também vamos ter que trabalhar um
pouquinho né nos esforçaram-se para os valentes que forem até o fim do curso a gente vai vai trabalhar com a teoria dos nós é divertido a gente traz umas borrachinhas com emma na ponta a gente vai montar nós vamos nos divertir com isso mas ele só menciona e cima seminário 19 ele não trabalha com nós no 19 no seminário 20 em uma das missões do seminário 20 e somente uma das lições ele ele dedica uma lição inteira o trabalho com o não foi a primeira vez que a gente vai ver lá para trabalhar com nó
do aumento ou não o meu e a partir do 21 aí ele vai começar a dedicar o seminário inteiro a ao trabalho com os nossos e ele vai fazer isso do 21 até o último seminário bom então tem uma no primeiro momento de trabalho com imaginário que a gente pode ser com escrever aos três primeiros seminários sempre articulando imaginário com o simbólico real um segundo momento que começa por volta do seminário 4 em que ele vai trabalhar prioritariamente com simbólico isso vai até pelo menos o seminário 18 sempre articulando se embora igual imaginário ao real
a partir do seminário 9 ele vai dar muita ênfase vai se dedicar muito a definir o real isso até o seminário 20 sempre articulando real ao simbólico e imaginário ea partir do seminário 21 ele vai dizer que ele finalmente encontrou uma maneira de falar dos três ao mesmo tempo vocês podem imaginar minha alegria quando eu cheguei nessa etapa da pesquisa porque eu confesso para vocês que como não era uma leitura tão comum e se fazia do lacan eu tinha minhas dúvidas se a minha hipótese de pesquisa e se manter até o fim e quando eu
chego na teoria dos nós e vejo lá cana né insistindo aqui puxa agora a gente consegue falar dos três usando um único recurso que é muito contente é esse trabalho vai prosseguir então até o último seminário e aí a gente tem um dado da história que interessante é o que é pensar o que acontece no seminu e quem sabe qual é o último seminário de lacan quem quem que não estuda comigo quem estuda comigo não vai que já tem um esporte mas quem do estuda comigo ainda eu tô perguntando sabe porque eu eu me propus
a fazer essa pesquisa e quando eu fiz o projeto de pesquisa tá lá escrito no meu projeto que eu ia trabalhar com os 25 seminários do lacan essa é a gente tem muitas fontes para pesquisar o lacan porque como seminários não estão todos publicados em português e quando ele está em oficialmente na frança em geral publicação em português e rápida então as versões oficiais a gente tem português em francês mas tem a gente conta também com as versões que circulam nas escolas de psicanálise neve em várias línguas e uma das referências que eu tinha para
para trabalhar é um site que chama staferla que vocês devem conhecer e se vocês procurarem a lição 25 seminários e para complicar ainda um pouco nossa vida como se chama o 25º o momento de concluir bom então a gente fica com a impressão que a impressão que eu tinha de que são 25 seminários do lacan quando eu tava assim meu fôlego ao final do meu trabalho de pesquisa achando que eu tava terminando eu descubro que ainda tinha o vigésimo sexto seminário oi e o interessante é que eu descubro isso com a leitura do 25º e
essa é um isso que eu digo que a gente acompanha o pensamento do lacan inclusive a gente acompanha o que que ele tá deixando para o seguinte o que que ele retoma dos anos anteriores todo esse movimento todos os trabalho dele então descubra o que tem o 26º é um trabalho quase diário teologia a gente estudar lacan gente tem que gastar essas versões espalhadas por aí que o outro reúne é vou passar essas versões para vocês eu tenho elas em algumas línguas diferentes e é o lê o 26º não sei se vocês sabem em laca
chamou de topologia é tempo ou gésimo sexto eu descubro que tenho o vigésimo sétimo seminário o e as pessoas que estavam convivendo comigo quando eu tava terminando o meu trabalho falavam nossa mas isso não tem fim né daqui a pouco você vai descobrir outro e outro e outro não tem filho que eu até morreu infelizmente se não certamente teremos mais um par de seminários aí né quero um homem incansável na sua forma de trabalhar de pensar muito impressionante um dado histórico que eu acho que é um dado importante a gente vai trabalhar com isso quando
chegarmos lá é o nome do desse último seminário o placar de algumas aulas sentem titular do seminário são aulas em que ele tá ali às voltas com a teoria dos nossos tentando fazer algumas elaborações né tentando uma certa dificuldade com a matemática ele tinha matemáticas que ajudavam ele com isso então tinha dificuldade de a gente vai banho e sentir isso aqui também no nosso trabalho a gente tem uma dificuldade que aí para para essa outra ciência onde lacan foi buscar os conceitos que servem para o trabalho dele pra gente tem que entender o que é
esse conceito nessa outra ciência mas depois a gente tem que entender qual é o uso que o lateral fez desses conceitos que é o uso muito particular porque eu uso que tá a serviço de transmitir o que é o inconsciente o que que é a descoberta freudiana do inconsciente para nossa bom então é é e a gente vai trabalhando com uma teoria dos nossos a gente vai mas se ocupar desse desse período o que vai acontecer no seminário 27 é que depois de algumas aulas então em que ele tá ali às voltas com os nós
são as curtas às vezes porque ele passa mal interpretando montar um nó a gente vai ver a dificuldade que é escrever o nome então nós desenhar um nó e aí ele tem que fazer esse trabalho de articular a teoria dos nós psicanálise e pensar no quê que isso pode nos ajudar a pensar os nossos conceitos e a nossa clínica e impressão que foi um trabalho em concluído nela que deixou muitas hipóteses pelo caminho algumas que ele vai retomando algumas que lhe abandonar e acho que ficou essa tarefa para nós né pensar como a teoria dos
nós pode ir ajuda e já apensado ficar mais mas depois que ele já tava um tempo trabalhando com isso no seminário 27 lá pela quinta ou sexta edição do seminário ele diz que ele não ele se deu conta alguém avisou ele que ele não tinha dado o nome para esse seminário e ele diz vocês vão entender porque eu vou chamar esse seminário de dissolução eu não sei se vocês conhecem a história do seminário 27 o que o acredite se é que ele fracassou em e me é o fracasso dele ele atribui é a ao fato
dele não ter conseguido impedir os efeitos do imaginário no interior da própria escola dele e é e ele diz bom isso é um problema é o que eu tenho eu lhe dei conta recentemente mas eu me dei conta também que tem uma solução para ele ele faz um jogo de palavras com o jandir sobre o chão eu digo solução que brinca com o di solución da dissolução e ele vai dizer que é uma sou uma solução boa o viana e ele vai articular isso justamente com a teoria dos nós vai dizer que o que o
fred deixou para os dele foi o ego o indie e o superego e o que ele deixa para os tênis são realce cônico imaginaram que ele vai chamar de heresia lacaniana modestamente comparando-se ao joice ele chegou joice você me daria 23 genético e ele vai dizer que a heresia tem a ver com a forma pronto se toma verdade e que o rsi são uma maneira como ele tomou a verdade por isso ele é um herético como joice e ele vai dizer que a solução é uma solução boa uliana porque se ele sai a escola se
dissolve aproveita o tema dos nós para proposta de solução que vocês podem imaginar o efeito que ela causou na época é no dentro da escola do lacan né quem deu meu livro sabe os dias e inclusive os analistas dizendo lacan não faça isso né ele teve que apelar para cá juristas para conseguir fazer isso e dissolver a escola bom então vocês vão sentir no trabalho que a gente vai fazer aqui desde o começo a importância do registro imaginaram como aquele registro que laca vai atribuir as dificuldades né e os problemas tanto para clínica como para
o entendimento dos conceitos como as relações dentro das restrições e ao final ele vai vai propor essa dissolução da escola mas ele não vai dizer que fracassou em relação a transmissão e ao ensino porque eu que ele propõe é que quem quiser seguir com ele que ele vai fundar uma campo ele trabalha campo freudiano não mais uma escola é a propõe algumas coisas interessantes que você trabalha em cartel e nessa época ele aceita um convite para ir para a venezuela para caracas e e é isso marca trabalhou até o último fôlego mesmo mas nem o
que era ir para caracas na venezuela os 80 anos de idade de paris para lá na década de 60 no ano 79 80 mas eu não quero é isso e ele vai porque ele disse que quer saber ele se zanga andam dizendo que tem uma peninha nos por lá e ele quer saber uma coisa importante da gente pensar o que é que se transmite quando a figura dele não se faz de tela ao que ele ensina né você sabem como eram os seminários de lacan que ele mundo de gente e né não tem um tanto
da figura do lascane um certo encantamento pela figura do lacan mas ele considerava que alguma coisa tinha acontecido na venezuela que eu quis se transmitiu e do ensino dele se transmitiu a partir dos escritos dele que então ele ia para lá para saber o que é que se transmite a partir dos escritos oi e aí tem um texto maravilhoso do lacre aqui também tá no meu livro que é a conferência de caracas é um dos últimos textos e na qual ele vai vai trazer essa essa informação para gente de que o que ele deixa para
nós para que a gente possa se orientar na teoria e na clínica são real simbólico e imaginário respondendo imaginar minha alegria porque eu terminei a leitura e ele mesmo faz referência ao texto de 53 o simbólico imaginário é real ele disse já faz muito tempo que eu falo né desses três então assim o que a gente o que eu pretendo mostrar para vocês ao longo desses dois anos não é não só esse percurso pelo lacan e destacando esses três em cada um seminário do lacan mais uma coisa que foi para mim o efeito da minha
pesquisa é o que eu tenho pensado renal quem fez esse comentário não lançamento do livro que eu fiz ali na faculdade de educação é que esses três eles são uma chave de leitura por lacan né eu chamei eles de vapor por sugestão de um colega lá de uruguai em montevidéu que naquele dia era o milan ele tinha sugerido o eixo epistemológico do ensino de lacan né ou seja eu eu tenho a impressão né com esses anos de clínica e de estudo da teoria e que de fato quando a gente tem um recurso do real do
simbólico imaginaram para pensar clínica e para pensar os conceitos a gente tem uma condição de lidar com os conceitos que é muito importante então a proposta do curso é essa proposta do curso é mostrar para vocês né essa minha oi roberta que é uma leitura né que é uma leitura que põem em destaque esses três mais que acho que o aquelas carinha contente com essa leitura no final eu acho que ela se presta justamente a evitar os mal-entendidos né que teria de saber que isso é um mal-entendido os aos quais toda a teoria está sujeita
né os mal-entendidos na clínica na interpretação dos conceitos se a gente puder operar com esses três a gente vai ver que isso é de uma utilidade clínica é impressionante uma potência clínica então vamos sair para esse trabalho né conto com vocês como é que a gente vai trabalhar então a cada encontro eu vou propor qual vai ser o texto vem contra o seguinte então prol de hoje quem ainda não leu recomendo que leia esse meu livro né sobre o nelson o seminário que tá mais detalhado isso que eu contei para vocês hoje para daqui a
15 dias que é dia 20 então faça uma leitura do simbólico imaginário eo real de 1953 oi e aí vê se encontra eu passo para vocês a leitura que a gente vai fazer o seminário um pouco para responder seus capítulos aí eu vou passando encontro a encontro tá certo os encontros vão ser quinzenais a gente né dele doll grande número de pessoas interessadas no curso a gente vai tentar ver se a gente encontrou uma história é o maior eu devo divulgar no meu instagram notícias sobre o curso como vocês são muitos não tenho condição de
mandar o whatsapp sou e-mail para vocês e vou divulgar no instagram que essas vagas vão ser destinados para quem já se inscreveu então a gente não vai abrir mais vagas né quem se interessou pelo curso então vocês que já estão aqui mais as pessoas que não conseguiram entrar hoje incluindo as que me me olá meus a gente vai ver se a gente consegue um espaço que a gente possa acolher todo mundo e aí eu divulgo pelo meu instagram michelle ponto rolando com varias acompanham por lá e aí a cada aula eu vou divulgando qual é
a leitura para uma seguinte tá bom elas são quinzenais vocês quiserem se organizar com as datas elas vão ser do quinzenais eu olhei na ajeita hoje até o dia primeiro de maio dia primeiro de maio feriado que cairia numa sexta que seria da nossa quinzena então a partir do 1º de maio a gente salta para a semana seguinte então a inveja se encontrar no feriado a gente se encontra no dia oito que a a sexta seguinte e a partir do dia oito de continua contando quinzenalmente então dia oito tem a semana seguinte não e a
gente segue quinzenalmente vamos trabalhar até o mês de junho no mês de e aí atividades aqui na usp e depois a gente retomou no segundo semestre é são 27 seminários são muitos seminários vamos ver como é que a gente se ajeita com trabalho aqui é uma princípio 27 elas mais a de hoje mais aula sobre o simbólico imaginário é real e esse vai ser o nosso caminho é muita gente assim na sala me sinto tão longe de você sabia que ia fazer uma pergunta o que quer fazer alguns comentários no campo a dúvida chalé mata
e aí e aí eu resolvi não pergunta a renata quer saber se tem uma diferença entre a gente chamar real simbólico imaginário de registros ou arrematar os vão ter o que o ah tá não usa conceitos olá cão usa categorias sistemas de referência registros ele vai mudando o nome que ele vai dando para os três conforme o que ele tá trabalhando naquele momento então faz diferença assim porque como quando ele começa a trabalhar com com outros conceitos ele vai dando outros nomes para os três dele a gente vai ver que são muitos nomes mas conceito
não ele não chamou de conceitos são três registros três categorias três sistemas de referência eu trago para vocês eu faz diferença porque depende de como ele está pensando aquilo num determinado momento da obra dele é e aí e é isso isso resolveram ela perguntou uma pergunta ótima porque que ele considera o objeto a único conceito e não considera rs como conceitos né e mais porque será que ele considera onde atua o único conceito e inventado por ele com você o que marca propõe da maneira que eu não entendo é que tudo já tava no frot
ele não inventou nada ele foi lá no froyo ele leu freud ele faz ele extrai do frozen uma coisa diferente daquela que outros analistas extraíram mas ele considera que tava tudo lá menos objeto ar que esse é uma invenção dele eu tenho um livro bem interessante do harry potter dizer que se chama a intenção do objecto ou objeto a invenção de lacan alguma coisa assim eu lembro que tipo limpando só tem francês e que ele vai trabalhar com essa ideia da invenção que que é uma invenção e vai pensar em menção em outros outro outras
áreas que vai ver que são alguma coisa que a partir do momento em que cinzenta muda tudo alguma coisa se transforma ali ele vai dar mais exemplos interessantes ele fala do papel-moeda para economia a invenção do papel moeda e vai trabalhar com a noção de infecção mas acho que é só pergunta tem uma outra importante que é porque que eles não são conceitos né que que não trabalha isso como é o celular que mais vai como conceitos a gente vai percorrer no nosso caminho gente vai levantando algumas hipóteses eu sou e aí e quem mais
oi e aí g1 e é bom repetir a pergunta primeiro filme nosso amigo poder gravar a pergunta também e para a gente ir todo mundo poder ouvir se o sujeito é como eu disse que são três teorias sobre a constituição do sujeito no lacan fabiana tá perguntando se faz diferença se é diferente pensar o sujeito na teoria do espelho pensar o sujeito na teoria do ético pensar o sujeito na teoria da alienação do seminário 11 e tem uma quarta teoria do sujeito que a gente pode extraído lá que a teoria dos nossos sujeito como o
enodamento é da maneira como eu olhei o qual é a diferença em todas essas teorias em todas elas por lacan o sujeito é efeito da inscrição do ser no campo da linguagem e que produzam sujeito é a entrada na linguagem e considerando a entrada na linguagem e como a inscrição no campo do outro escrito com o maiúsculo né grande outro qual é a diferença entre essas teorias e eu diria uma coisa bem estranha que dizer que as três teorias são a mesma teoria é eu e elas não são é embora o aparecimento delas né tem
uma ordem não tem nenhuma relação evolutiva entre uma teoria e outra ou seja a teoria do ético não descarta do espelho a teoria da alienação não descarta as duas anteriores ea teoria dos nós também não descarta as três anteriores próprio bacana gente vai ver isso acontecer ele retoma por exemplo a teoria do espelho no seminário 10 para para mostrar qual é o lugar do objeto lá no esquema óptico o ou seja ele mesmo vai e volta ele retornou édipo é uma teoria que ele retoma também no seminário 21 por exemplo então ele trabalha com essas
teorias todas mais ou menos vamos ver assim paralelamente o que o que quer dizer que não há evolução são todas a mesma vou dizer isso que que é o que eu penso todas as teorias sobre a constituição do sujeito são a mesma teoria todas elas mostram como o sujeito é efeito da inscrição no campo da linguagem então por que que elas parecem tão diferentes porque em cada uma delas é como se a gente tivesse um prisma que a gente tivesse olhando de um ângulo específico então se a gente for olhar pelo ângulo do imaginário a
gente tem a teoria do espelho se a gente quiser olhar constituição do sujeito pelo ângulo do simbólico aí é melhor teoria é o é tipo a gente quiser ver na perspectiva do real é a bom então esse a gente quiser juntar os três aí a gente tem a teoria dos nossos para falar do sujeito ou seja é como a gente tá olhando para o sujeito ea gente vai ver né se vocês vão sentir no trabalho que a gente vai fazer com os primeiros seminários quando a gente vai tomar tereré do espelho que embora a teoria
do espelho seja uma teoria muito ou precoce no ensino de uma cama ela tá né bem do início o texto sobre o estádio do espelho a primeira versão é de 36 é quando a gente para para estudar o esquema ótimo e a teoria do espelho a gente vê como esse esquema é um recurso para trabalhar a clínica hoje hoje especialmente trabalha com autismo um depressão que é o que a gente mais tem consultório hoje então é nenhuma dessas teorias sobre a constituição do sujeito são teorias que se aplicam diretamente a clínica lá que eu sempre
disse são em pó e teóricas de como é que o sujeito se torna aquilo que ele é e essas teorias não são aplicáveis diretamente a clínica mas se a gente entende o que que ela tá propondo com essas teorias a gente entende como é que o sujeito funciona a gente consegue extrair dessas teorias instrumentos clínicos valiosíssimos de cada uma delas só para mencionar esse primeiro exemplo a teoria do espelho acho que ela é uma das melhores teorias para a gente pensar o manejo clínico do ao texto uma das melhores teorias para a gente pensar o
manejo clínico das depressões é porque elas não ela não é uma teoria sobre imaginária é uma teoria que dá destaque para o imaginário e o problema é importante que a gente tem nos altistas tem a ver com a formação do eu e um problema é importante que a gente tem nas depressões que elas estão muito ligadas ao narcisismo aos efeitos do narcisismo no mundo de hoje e e nas patologias que se criam a partir dos efeitos por exemplo de redes sociais facebook e instagram sobre as questões narcísica sogi e aí você entendendo o que é
que o atleta propondo nessa teoria você tem um instrumento clínico valiosíssimo para trabalhar com esse caso você sabia que eu estou propondo não é não tem do meu ponto de vista nenhuma evolução teórica lá que eu não abandona uma coisa e diz agora não é mais isso né mas a teoria do espelho agora é o édipo agora não é mais o edson agora é alienação agora vamos abandonar e não para teoria dos nossos da maneira como eu leio lá que eu nunca fez isso pelo contrário né quando ele pública os inscritos já em 66 ele
publica textos lá no início e ele não se cansa de dizer leia os meus inscritos é eu falava disso que tal ano nenhuma significação do falo por exemplo como ele tá trabalhando com o seminário 20 né então essa conversa entre os textos e entre as teorias ela é uma conversa constante do lacan que é uma conversa muito difícil da gente entender porque você se eles são muito complexos eles exigem muito da gente e vocês vão ver como quando a gente tem real simbólico imaginário como um recurso a gente consegue inclusive entender essas conversas como é
que uma teoria conversa com a outra e como é que isso tudo começa com a clínica bom então a minha leitura todas as teorias sobre a constituição do sujeito no lá canção a mesma teria só são ângulos diferentes é que dão destaque ou ao real ou simbólico o imaginário e finalmente aos três na teoria dos nossos é mais antiga e e aí e aí e aí sim sim sim e aí e aí e aí é isso aí e aí g1 e aí e sim como é que se chama alexandre resolveram ter conta do alexandre não
né ela pergunta um pouco longo eu vou tentar resumir o alexandre tava dizendo que o que chamou a atenção na leitura do meu livro foi que o único texto que não é do lá que é o único texto que não é do lá que tá citado a única o texto da melanie klein citado no meu livro é o texto sobre o caso dick na formação dos símbolos na criança né como é que se chama esse texto americano eo desenvolvimento do enredo a importância da formação dos símbolos no desenvolvimento do era o texto de 1930 o
que o autor retoma justamente no seminário um então uma das leituras que a gente vai fazer quando a gente for aí você me daria um é o texto da melanie klein porque a gente vai ler no seminário justamente os capítulos em que o até faz um comentário sobre o caso dick o que eu acho muito interessante do comentário do lacan é que ele não vai fazer exatamente a crítica da melanie klein bora lá que eu seja bastante ácido e em alguns momentos para para falar das intervenções dela mas não é exatamente a crítica da melanie
klein mas ele disse que ele vai tomar aquele caso como um caso e vai se perguntar por que que funcionou e eu acho essa posição do larga em relação a clínica que vende uma outra teoria muito interessante ele não tá ali para dizer a melanie klein fez errado a teoria dela tá incorreta embora em alguns momentos ele tem umas alfinetadas mas ele tá ali para dizer porque que funciona o que que acontece nessa intervenção que essa criança que é na época diagnosticada como a esquizofrenia precoce né uma demência precoce porque a gente não tinha ainda
o diagnóstico de autismo que vai ver depois com caner mas a pergunta do lado era como é que ela consegue que essa criança que não falava e fazer um uso muito particular da linguagem que usa que os autistas fazem passe a falar o e uma das coisas que ele vai dizer da ousadia da melanie klein de falar com esse menino e dos efeitos da palavra dela sobre esse menino ele vai trabalhar bastante isso mesmo o que a melanie pai chama de símbolo a gente vai sentir que é um pouco diferente do que o acabar chamado
simbólico isso vai ser uma dificuldade enorme do nosso trabalho que o até o chama de simbólico não é exatamente o que as outras áreas chamam de simbólico na minha opinião dos três o simbólico a gente pensa que o real é o mais difícil entender né a gente vai ver que 23 ou simbólica o que vai dar mais trabalho porque ele tá aberto os maiores equívocos todas as teorias e todos os conceitos e todos os termos que se referem ao simbólico eles estão na cultura eles estão no senso comum a gente fala de desejo né gente
diz que a gente tem desejo de tomar um café oi gente vai ver que o que o lá que ela chama de desejos e a gente pode escrever no gráfico e é um pouco mais complexo do que a gente costuma chamada desejos e isso vale para o termo simbólico também então que a melanie pai chama de formação de símbolo e a maneira como ela vai entender o simbólico é ser muito diferente da maneira como ela que ela vai propor ainda não no seminário um que é uma seminário do início e o simbólico como estrutura e
vai aparecendo mais para frente mas a gente vai conversando então vamos retomar e o caso dick e vamos trabalhar com ele junto com a cama e trabalhar com o que que lá tá fez com caso dick né como é que ele tá entendendo e não que a melanie klein teorizou como é que ele tá entendendo os efeitos dessa clínica é melhor que uma abordagem muito interessante uma maneira muito respeitosa de você se preocupado da clínica média um caso clínico pensavam a gente tem que pensar nesses efeitos mas aí ele vai pensar nesse feito com os
recursos que são os nossos foi pensado formação do eu a partir do estádio do espelho e não da maneira como ele vai propõe a e é mais estamos com o tempo olha estamos quanto tempo eu tenho preocupei tanto em ser sucinta cada um o militar alguma crítica alguma dúvida me diga o e eu não emparelhei o autismo ea depressão não sei exatamente que você tá chamando de emparelhar mas eu aproximei os dois né acho que essa pergunta vocês ouviram pergunta o que que me fez aproximar o autismo ea depressão né que são dois fenômenos clínicos
aparentemente tão diferentes é o que aproxima esses dois fenômenos clínicos é o registro imaginário a importância do registro imaginário nos dois é vai trabalhar isso com muita calma porque de um lado a gente tem neuroses do outro lado a gente tem que se coze a relação das neuroses as psicoses que um registro do imaginário é muito diferente e então como fenômenos clínicos eles são muito diferentes mas se a gente tomar os efeitos do imaginário sobre as depressões e os efeitos do imaginário sobre os altistas são recursos que a gente pode você pode utilizar para uma
mesmo daquele que são bem importante que não quer dizer que eles sejam semelhantes isso não quer dizer que ele seja um próximos isso não quer dizer que que o autismo tenham nenhuma relação com a depressão a não ser é uma relação que eu acho que é interessante da gente pensar a gente depois se o cubano disso mais detidamente mas eu acho que a gente pode a pensar a partir da clínica psicanalítica do mesmo que a gente faz a clínica que tanto a depressão quanto o autismo são estados bom e que a gente tem recursos clínicos
pra tirar o deprimido do estado depressivo e tirar o autista do estado autístico a gente tem que definir melhor esses status né tomou superando o autismo esse estado que caracteriza o autismo mais próximos da descrição dokkaner ness isolamento completo do laço social esse estado é que o dia que se encontra no início da análise e que né não faz o uso das palavras não se relacionar com o outro tem uma recusa do outro e a gente reverte esse estado na clínica né com outras áreas outras se conter a pista mas se propõem a reverter os
estados você já colocasse as crianças no laço e uma vez que essas crianças estão no laço uma vez que essas crianças falam talvez aí é uma leitura minha isso tem a ver com a minha experiência clínica e eu acompanho e buscar os que que eu já supervisionei tem um livro muito bonito sobre o autismo de uma autora que acho que tá aqui no meio cadê você maninho cadê a marina elali marina fez um oi discretinho e se chama outro biografias no autismo é o relatos autobiográficos de pais de autistas e de autistas é um livro
lindo não é um livro teórico um livro em que a marina recolheu esses relatos autobiográficos e resumiu eles para a gente recomendo muito a leitura eu fiz o texto de apresentação nós duas trabalhamos juntos inclusive no recurso aqui na rússia sobre o autismo que a gente deu juntas né aguentou interessante então talvez o que aproxime as depressões dos autismo sejam esse estado e talvez o registro imaginário ou seja um recurso importante para a gente pensar um beijo desses estados e como é que a gente trabalha nesse caso é mais aproveitar que a gente tem tempo
né e o e aí e aí e aí o que é e a nádia já tá querendo que a gente chega no final do nosso curso porque ela tá perguntando sobre o quarto não se vocês devem ter ouvido falar disso nela que quando eu trabalho com nova romeno ele começa a trabalhando com nós e três então são três aros entrelaçados que se você cortar um gostei de sol viu logo depois ele vai ver o que você pode pôr outro usar os desse nome e que você tem condição de manter a propriedade burro yana ou seja
você põe o quarto um que um sexto arão e você tem a mesma propriedade de se você cortar um deles os outros se soltam bom então ele vai do conversa trabalhar com nós de três depois ele vai incluir um quarto claro porque ele vai vai fazer uma mudança na perspectiva clínica do trabalho com os nossos no começo ele vai pensar o sujeito como o menor e vai pensar que é esse rompimento esse esse esse corte é o que você né ontem um dos aros e tem uma separação dos três isso seria o equivalente da loucura
né que o enlouquecimento teria a ver com essa separação dos três depois ele vai pensar uma coisa um pouco diferente ele vai ver bom e se a gente parte de uma ideia de que os três a princípio estão soltos bom e que talvez a gente tenha que pensar o sujeito pensando o quê que acontece para que os três permaneçam juntos eu saiba que é um outro raciocínio clínico bom então ele vai usar um termo que que é o sintoma com ph para falar desse quarto aro esse é o trabalho que ele vai fazendo 23 que
provavelmente no segundo semestre de 2001 a gente vai ter isso melhor esclarecido mas se você quiser pesquisar um pouco isso o texto de referência ao seminário 23 é é a teoria dos nossos lacan é uma coisa muito impressionante assim porque o que que acontece no final da obra do lago ele encontra uma maneira de juntar tudo que veio antes né existem muitas leituras do latam que propõe que ele vai abandonando o certas coisas na medida em que os conceitos importantes vão acontecer nessa é uma leitura possível também é como se houvesse rupturas no ensino a
impressão que eu tenho lembra a teoria dos nossos uma cães e trabalhando com esses textos do final que são dificílimos porque a ter e ela ela traz uma dificuldade justamente de entender o que é um nó de montar um norte como é que a gente trabalha com isso e aí depois a gente teria que articular os nós cumprir real simbólico imaginário e lá canta considerando todo o trabalho que ele fez com real simbólico imaginário desde o início é um presente ter um mínimo domínio ali da teoria dos nossos a gente também precisa mais ou menos
saber o que é que ele chamou de imaginar o que é que ele chamou de simbólico quer que ele chamou de real 1 esse é o que a gente vai ter nesse período são ideias do lacan que ele vem com uma ideia é que você diz nossa que interessante né então enlouquecimento é o rompimento de um dos raros do e os três se soltam essa é uma ideia interessante mas tem outra ideia que a diferente dessa que é bom mas o sujeito talvez sejam os três separados e o que é que se faz para amarrar
os três e aí ele chama de sintoma mas ele também chamou de complexo de édipo e vai dar vários nomes para aquilo que une os três no único nome ele faz esse trabalho no 23 e depois ele vai trabalhando com outras hipóteses são muitas as hipóteses que ele vai trabalhar a gente vai abordar algumas delas e muitas hipóteses que ele toma e depois abandona né eu acho que oficialmente publicado a gente só tem hoje o seminário 23 né deste período do 21 ao 27 eu acho que não tem nenhum outro publicado nessas aí a gente
não a gente só tem acesso ao trabalho pela que fez no 23 sendo que dois anos antes ele já tava atrapalhando com dó então né esse trabalho que ele vem fazendo a gente pede que a gente lençol 23 e depois ele também vai continuar então algumas coisas que ele proponha ele ele abandona e algumas coisas que ele propõe ali como esse quarto aro ele propõe articulando o trabalho do 23 aos textos anteriores quando ele ele propõe que o fred fez foi transformar o édipo nesse quarto aro e ele retoma a teoria das psicoses né afora
cruzam os efeitos vai parar acusam o tempo todo é esses conceitos que aparecem eles são conceitos que que a gente tem que fazer um uso dele deles me parece que sempre articulado a clínica qual que é a função clínica desses conceitos como é que eles nos ajudam a pensar clínica é uma vez em um dos meus grupos de estudos a gente tava trabalhando justamente por seminário 9 que era esse desafio que é chegar na na topologia né que dá tempo de trabalho para gente a topologia é um exercício de pensar o espaço de uma maneira
que a gente absolutamente não está habituado e e e um dos meninos um dos grupos de estudo ou lá pelas tantas a gente quebrando a cabeça ele vira e fala assim serve para sempre ficar na lista tres isa estudar isso é e aqui de verdade eu acho que não né eu acho que a gente tem recursos dentro da obra do aqui é vastíssima para pensar clínica podemos prescindir da topologia da teoria dos nossos a gente quiser eu que eu tava dizendo para você se a gente pega a teoria do espelho acho que a gente tem
algum recurso clínico maravilhoso mas por outro lado se laca propósito para gente é porque ele tem algum motivo para ter feito isso e o que eu sinto é que quando a gente entende alguma coisa dessas que dão tanto trabalho para a gente entender a gente entende que nesse impacto dizer nossa mas é impressionante como isso é útil na clínica outro dia não dos grupos a gente tava trabalhando com aquele texto dos infernos do lá que é o do número treze você já leu que tá nos outros escritos que tem um problema de equilibrar uns umas
bolinhas que têm pesos diferentes oi e a gente quebrando a cabeça mais copo né com um problema aqui lateral propõe para gente um problema de lógica né como é que a gente resolve como é que a gente descobre das pecinhas das doze pecinhas qual é a peça diferente e é diferente pode ser mais leve ou mais pesada façam isso em casa no fim de semana vocês não tiverem com que se distrair a igreja e texto lá que ele tenta em chegar na solução lógica do problema é isso é não a gente fica ali brigando com
problema fica brigando com problema tem alguns momentos que a gente diz mais para que isso porque que eu tô aqui de novo né às voltas com essas pecinhas e qual é o mais leve qual é o mais pesada uma das meninas só a gente não pode parar para solução para o resultado né eu não vou ver qual é o resultado a gente pode ir para o resultado mas a gente vai se dando conta com o trabalho que o que o atleta ensinando a gente a fazer ali é o pensamento lógico é isso a gente vai
para a resposta aí acabou o pensamento lógico né a gente sabe a resposta a gente aprende o que a gente fica sabendo qual é a resposta a gente não aprende porque a gente aprendeu a pensar os passos lógicos que levam a solução para o problema percebe a diferença é o que o ateu faz por dom é isso ele põe o desafio na nossa frente a gente apanha bastante a gente sofre né para resolver talvez eu do número treze vocês não conheçam mas o dos prisioneiros e os vocês devem conhecer o problema dos prisioneiros com os
discos brancos e pretos nas costas também é quando a gente tava trabalhando e se não dos grupos alguém falou vão conhecer na cada um né cada um é um prisioneiro vamos ver se assim a gente conta a gente a gente tem essa e essa necessidade de encontrar apoio para o nosso pensamento não imaginário é uma coisa que lá que vai chamar lá no final do ensino dele de debilidade mental do nosso pensamento nossos pensamentos se acomoda no imaginário ou imaginário é é o registro em que a gente descansa em que a gente não precisa pensar
né é o registro em que o tempo da sessão tem 40 minutos e sempre terá 40 minutos e a gente se aquieta de saber quando começa uma seção que a gente sabe a hora que ela vai terminar e não existe imaginar ele ele traz esse conforto para gente oi e a gente vai ver aqui né estudando uma canta vendo tem bastante gente animada para enfrentar o desafio que a gente vai precisar desenvolver um pensamento que fique advertido dos riscos do imaginário que seja um pensamento pautado no no simbólico nos três principalmente mas não simbólico que
exige as pensamento lógico é por isso que ele vai trabalhar com lógica por isso que ele falei tempo lógico a gente vai ver que a noção de tempo com a cola câmera ela é lógica né tempo lógico de sessão trabalha com o tempo lógico que são os lacanianos trabalham com o tempo lógico de 60 tempo lógico ea asserção não é sessão curta né não são sessões de 15 minutos tempo lógico de sessão ela obedece uma uma lógica e para entender qual é a loja que a gente vai precisar entender é isso né como é que
a gente definir o tempo lógico e vocês aí que os embora e vai dar bastante trabalho né quando trabalhar isso quando a gente tiver falando tô simbólico bom então assim vamos ter bastante trabalho pela frente e é esse trabalho em que a gente é exigido de funcionar fora dessa babilidade mental do nosso pensamento que sempre vai se acomodar numa ideia de compreensão que sempre um tanto perigosa né ele vai fazer muito separem os primeiros seminários como lá que ele constantemente vai dizer para a gente dos problemas da compreensão dos riscos da compreensão gente isso é
sempre um perigo na clínica achar que compreendeu é sempre um problema até por isso que o analista em geral é alguém que não conta como assim mas o que que você quis dizer com isso não é assim que a gente trabalha mas fala não é sobre isso o paciente diz você entendeu né assim de dizer mas e fica melhor como assim e é porque a compreensão para o lacão ela tem a ver com o registro do imaginário e ela é sempre um problema ela sempre leva a gente para o que ele chama de muro da
linguagem é a ideia de que as coisas tem uma consistência é e que as coisas são né é o registro da realidade que vai mais dar trabalho para gente ao longo aqui de ser desse nosso curso a gente vai começar por ele a gente vai começar pelo imaginário é bom porque a gente já vai começar pode ver tendência do lá que eu cuidado com imaginário né cuidado com o imaginário porque o imaginário traz para a gente a ilusão de compreensão e isso é um problema quando a gente está lidando com os conceitos que são os
nossos essa é a dificuldade do trabalho com os conceitos os conceitos em geral eles tentar muita resistência acabei nas palavras né e aí quando a gente faz um conceito cabelo a palavra tem alguma coisa que esse carro aí a gente vai estar sempre perseguindo aí tentando entender a complexidade dos conceitos que o que é complexidade lacan faz uma ironia no seminário dele eu não lembro qual é que ele brinca que estão dizendo que ele fala muito difícil e que ele fala para não ser compreendido é ele disse bom isso é uma vantagem pelo menos eu
me deu eu garanto que vocês não vão me compreender da maneira errada mas ele ele acaba dizendo que a dificuldade não tem tanto a ver com estilo dele e mais a ver com o objeto do nosso estudo e o nosso objeto é o inconsciente trabalhar com o inconsciente é é de uma complexidade que não é possível dizer o inconsciente é dois pontos e dá uma definição de consciência a definição do inconsciente a gente vai passar dois anos tentando definir o inconsciente para lacan a partir do real do simbólico e do imaginário é um esforço ao
longo desse trabalho todo