Como o HÁBITO DE LEITURA age no cérebro e pode salvar a humanidade.

e o que acontece com nosso cérebro quando a gente lê um livro tem um post Você sabia que a gente tem um processo de transição inédito mas sem saber exatamente para onde a gente está indo você porque a gente nunca leu tanto de forma tão dispersa e fragmentada algo completamente novo para o cérebro humano um vídeo de hoje falaremos sobre isso e sobre o papel que a leitura de livros pode ter no futuro da humanidade você está lendo essas palavras da esquerda para a direita conforme elas aparecem seus olhos juntam as vogais e consoantes e

seu cérebro interpreta o sentido das frases vai aparecer o nome de uma fruta aqui e talvez você sinto gosto dela na sua boca abacaxi eu adoro com raspas de limão e você o processo de ler é tão natural que você nem e para que um dia precisou aprender a fazer isso pois é a leitura das coisas mais sensacionais que o cérebro humano pode fazer e na história da humanidade Por incrível que pareça nunca Lemos tanto como hoje por isso que cada vez que alguém disse que livros são coisas de gente rica não são importantes e

besteiras desse tipo a gente dá vários passos para trás na nossa evolução e eu não quero aqui ou por um livro as mídias digitais Afinal é por conta delas que eu estou aqui conversando com vocês mas sim entender o que está acontecendo com o nosso cérebro e onde a leitura entra nisso tudo o livro o cérebro no mundo digital Os desafios da Leitura na nossa era da neurocientista Mary Rose uma obra com linguagem acessível para quem não é da área me ajudou a entender de fato o que é a leitura de um ponto de vista

científico e por que você tem que lutar com unhas e dentes Para incorporar esse hábito da sua vida e manter em mente que o livro fala da leitura no nosso mundo cada vez mais veloz e digital e da alguns insights hipóteses para onde talvez a nossa espécie esteja caminhando a maioria de nós nasce com genes que nos preparam para várias atividades respirar aprender a falar aprender a mastigar enxergar E por aí vai mas a gente não nasce com genes para leitura a gente até nasce com genes para linguagem para aprender a falar por isso que

uma criança para aprender a falar precisa simplesmente ficar perto de adultos que falam ela não precisa ser ensinada mas com a leitura é diferente nós precisamos aprender a ler a neurocientista é categórica a leitura é uma das maiores conquistas evolutivas da nossa espécie quando você abre um livro e lê o seu cérebro inaugura uma série de vários novos circuitos várias novas ligações que ele não em nenhum outro momento essas novas sinapses são formadas por regiões do cérebro responsáveis por coisas totalmente diferentes como a visão você bate o olho e lê a audição você escuta o

fonema da palavra a sensação e os afetos e até regiões do cérebro responsáveis pelo movimento as regiões motoras A autora usa a metáfora do circo quando a gente lê é como se no nosso cérebro várias tendas de ser que tivessem Armadas e os trapezistas e malabaristas fazem vários movimentos e pulam de uma para outra fazendo acrobacias e impressionantes e aquela curtida impressionante No vídeo você já deu tá eu sei que essa piada foi bem fraca mas eu preciso dar esse recado né aproveita se inscreve no canal e Ative o Sininho de notificação para saber como

tempo de novo e hoje tem mais um recadinho você sabia que tanto faz fica tem um grupo no telegram a comunidade Lá troca as várias dicas inclusive às vezes rola uns spoilers dos e lançamentos com as ilustrações em processo e para entrar no grupo é só clicar no link que está aqui embaixo na descrição do vídeo e olha que interessante você sabia que o cérebro leitor dos chineses e dos Japoneses trabalha de um jeito ligeiramente diferente usando mais partes do Hemisfério visual isso porque os caracteres que compõem o sistema de escrita deles são visualmente mais

complexos do que o alfabeto Latino que a base de muitos idiomas incluindo o português Outro ponto bem curioso que a autora aborda é o seguinte cada vez que você lê uma única palavra o seu cérebro ativa milhões de sentidos memórias e sentimentos Associados a ela tudo isso em milissegundos É super rápido mas é justamente essa operação do seu cérebro que faz com que as vezes durante uma leitura memória suas da sua vida venham à tona alguma coisa que o personagem traz para o presente algo que você viveu e sentiu nesse milho e segundo de recordação

começamos a apreciar a beleza em vários níveis que a no design do cérebro para estocar e recuperar palavras cada palavra pode evocar uma história inteira de miríades de conexões associações e memórias guardadas por muito tempo como a gente desde a infância e o tempo todo desde rótulo de alimento até tweet no celular a leitura parece realmente uma coisa banal mas na verdade é das tarefas mais fascinantes que o cérebro pode fazer se quando ele apenas uma palavra todos esses malabarismos acontecem imagina o que acontece com ele me sentenças inteiras um capítulo de um livro ou

um romance de cabo a rabo Mary Anne Wolf chama essa operação de leitura profunda e fica que literalmente o cérebro vai em todas as direções para compreender e assimilar e é na leitura profunda que a gente adquire uma das maiores belezas que as histórias oferecem a capacidade de desenvolver empatia se eu sei essa palavra está por todos os lugares a gente usa e abusa dela na internet e às vezes pega a serra do Sul mas empatia grosso modo fala sobre a capacidade que a gente tem de se colocar no lugar do outro e entender sem

julgamento as motivações desse outro porque ele faz o que faz e por que ele pensa que pensa a empatia EA capacidade de compreender o outro são partes fundamentais da democracia e os livros que são grandes Aliados nessa empreitada ler esse soltar momentaneamente de si próprio e aprender a ser outra pessoa Com Desejos dúvidas emoções completamente diferentes das suas que você não teria acesso de outro modo ter empatia os nossos amigos pelos familiares queridos e por quem pensa igual a gente é fácil mas como faz para ter empatia porque é completamente diferente de você quem nasceu

em outro país quem tem corpo completamente diferente do seu quem nasceu em outra classe social os livros ajudam a gente até ver um medo do outro o medo de quem é diferente Sim é claro que os filmes e séries também os mostram outras vidas e ajudam a desenvolver empatia mas os livros tem um detalhe saboroso não somos cocriadores da obra a gente faz uma dupla dinâmica com o autor da história aliás falando em dupla dinâmica Você viu o vídeo da semana passada onde eu falo das histórias que tem duplas é só clicar aqui voltando aos

livros somos cocriadores deles porque entre tantas habilidades que a leitura pede do nosso cérebro a capacidade de converter palavras em Sensações é uma das mais incríveis e eu que faz com que o o Brás Cubas seja diferente do meu mesmo com o autor descreve enunciação personagem falando a cor da roupa que ele veste a sua altura o que ele gosta de comer a história da sua vida ele nos dá apenas uma parte dele a imagem dele é algo que nós vamos fazer na nossa cabeça a co-criação torna a experiência mais afetiva porque o seu Brás

Cubas é uma criação única que só você foi capaz de fazer o mundo é um lugar turbulento cheio de problemas nada fáceis de entender e resolver se a gente tirar os livros de vista O Causo vai ficar maior ainda eu já vou falar mais sobre isso na leitura Profunda o nosso cérebro faz tudo aquilo que ele faz lendo apenas uma palavra só que mais rápido melhor e usando uma outra habilidade a previsão sabe quando a gente tá escrevendo no celular e o corretor Tenta adivinhar aqui palavra que a gente vai escrever e já mostra ela

na tela Então é isso que nosso cérebro faz mais segundo a autora ele era muito as músicas smartphones a qualidade da nossa atenção enquanto Lemos define a qualidade do nosso pensamento e a autora levanta uma reflexão bem importante cada vez mais a gente lê em velas onde muitas distrações e onde a sentença são cada vez menores Será que o inventor do Twitter sabia que ele estava colaborando para mudar estrutura do nosso cérebro Quem ler cuidadosamente sentenças longas consegue distinguir melhor o que é verdade e o que é falso através de processos de análise dedução e

inferência sempre usando os seus próprios conhecimentos Ou seja aquele que já faça um lado dentro dele para assimilar novas informações a cientista diz que o nosso cérebro trabalha um pouco como Sherlock Holmes pegando o máximo de informações possíveis para tentar entender a verdade e o sentido por trás daquele que está sendo dito só que com a leitura curta rápida e distraída da internet isso não há e o Cérebro não trabalha dessa maneira Na verdade ele entra em curto circuito ele dá uma pitadinha você é espécie humana perder toda a experiência evolutiva da Leitura lenta e

se acostumar somente com a leitura fragmentada e rápida dos tweets e mensagens da internet segundo a autora o resultado pode ser bem catastrófico literalmente por conta das sinapses do cérebro vai ficar mais difícil do leitor entender quando uma informação é verdadeira e quando ela é falsa por exemplo a terra ser plana Ou seja a gente vai cada vez mais pensar de forma simplista sem os livros EA tal da empatia vai por água abaixo do ponto de vista do circuito cerebral a leitura rápida e fragmentada nos coloca muito mais como receptores passivos de uma informação que

logo logo vai embora e não como leitores ativos segundo a autora Olha só nos tornaremos seres cá é mais susceptíveis de ser guiados por informações mais duvidosas às vezes falsas que confundimos com conhecimentos ou pior tanto faz se são conhecimentos ou não mas nem tudo é notícia ruim e a internet Afinal de contas já faz parte das nossas vidas O que é autora disse é que evolutivamente a gente pode vir a ter um cérebro me leitor com dois circuitos diferentes mais ou menos assim uma criança bilíngue tem dois sistemas diferentes no cérebro um para cada

língua a gente poderia então ter um circuito para leitura lenta e profunda e um circuito para leitura rápida e fragmentada obviamente não se trata de se opor a revolução da internet mas sim de caminhar para o futuro sem perder o cérebro leitor que a gente construiu lentamente no nosso processo de evolução enquanto eu lia o livro de Mary Anne Wolf várias dúvidas pairavam pela minha cabeça e eu lembrei de um texto é bem antes do dela e que eu adoro é um texto o direito à literatura do grande Pensador e crítico Antônio Cândido ele escreveu

esse texto em 1988 e defende que a literatura EA fabulação São Direitos Humanos assim como a água moradia digna e alimento a literatura é uma necessidade Universal porque ela da Visão aos nossos sentimentos e ajuda a organizar uma visão de mundo ela colabora para a gente sair desse caos que a realidade e ela nos humaniza negar a literatura segundo Antônio Cândido é mutilar a nossa humanidade a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos não há povo e não há homem que possa viver sem ela Isto é sem a

possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação assim como todo sonho todas as noites e quem é capaz de passar as 24 horas do dia sem alguns momentos de entrega a universo fabulado foi um autor uma autora nos propõe o universo ficcional organizado e coerente ele nos ajuda a organizar a nossa própria mente e os nossos sentimentos um bom livro torna um mundo um lugar mais habitável os livros nos ajudam a entender coisas sobre nós mesmos que a gente nem imaginava Sabe aquela situação que a gente falei uma história e de repente meu

Deus isso expressa muito bem que eu sou isso tem a ver com que eu penso isso tem muito a ver comigo mas eu Jamais diria dessa forma então um lendo um livro A gente Leia nossa própria vida e quando a gente se entende mais através dos livros e das histórias a gente consegue pensar melhor encontrar soluções para os problemas e discernir com mais clareza O que é verdade e o que é falso existe até uma expressão que eu adoro chamada a biblioterapia não existe assunto por um outro mesmo Aliás se você quer saber mais sobre

esse assunto a biblioterapia comenta aqui embaixo para eu saber também quero te convidar para seguir no Instagram não tô faz casca e o meu pessoal ele rippikoulu onde eu sempre compartilho as minhas leituras estudos e descobertas e para terminar eu quero saber se você já teve experiência sinestésica as intensas cortou áreas com a leitura com que livro isso aconteceu me conta quero muito saber a gente se vê na próxima quinta-feira com mais um vídeo tchau tchau [Música] E aí