"A Crucificação do Ego: Caminho para a Liberdade Espiritual!" Zé Bruno

Nós temos um mistério para mostrar para esse mundo. Nossa vida transformada a imagem do filho pelo seu espírito. Quem somos nós?

Que é a igreja? O que nos torna a igreja? O que faz de nós esse corpo místico do qual Cristo é o cabeça?

O que nos diferencia é o nosso tipo de religião? É por termos uma outra religião? Ou talvez porque não somos guiados por nenhuma delas?

Hoje começamos o capítulo dois do livro de Gálatas. Estamos seguindo falando sobre ele em mim e eu na cidade. Se Cristo habita em nós, alguma coisa acontece no lugar que a gente habita.

Se Cristo habita na gente, alguma coisa acontece no lugar que a gente habita. Se Cristo fez algo por nós, tudo que fazemos tem a ver com ele. Se ele nos fala algo, tudo que falamos tem a ver com ele.

Se alguma coisa aconteceu conosco, nosso viver vai trazer alguma coisa para aqueles que vivem ao nosso redor. Afinal de contas, o evangelho que entrou em cada um de nós e que Paulo está defendendo na carta aos Gálatas é a razão pela qual a gente muda de pensamento, muda de sentimento e muda de atitude. A transformação de cada indivíduo também é um passo do cumprimento da promessa de Deus, de que cada um deles leva consigo o rei e o reino dentro de si.

Nós vamos ler 21 versículos, mas é rapidinho. Paulo continua naquele trecho da carta que falamos semana passada, o trecho autobiográfico, quando Paulo ele tá contando um pouco de si mesmo. 14 anos depois subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também a Tito.

Subi em obediência a uma revelação e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, que é, ou seja, os que não eram judeus. mas em particular aos que pareciam de maior influência para de algum modo não correr ou ter corrido em vão. Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.

Lembre-se de que Paulo tá lutando contra um outro, entre aspas, que não é evangelho, que queria que aquelas pessoas que se convertessem voltassem aos ritos judaicos. Ele vai a Jerusalém se encontrar com os apóstolos e leva Tito, que é grego. E isso por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão, aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do Evangelho permaneça entre vós.

E quanto aqueles que pareciam ser de maior influência, quais tenham sido outrora, não me interessa. Deus não aceita a aparência do homem. Esses digo que me pareciam ser alguma coisa, nada me acrescentaram.

Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão. Pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, também operou eficazmente em mim para com os gentios. E quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas, que é Pedro, e João, que eram reputados colunas, me estenderam a mim e a Barnabé à destra da comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios e eles para a circuncisão.

Ou seja, aqueles que são judeus, eles pregam e nós pregamos aos que não são judeus. Quando ele diz a circuncisão, os que eram circuncidados, os judeus, recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. Quando, porém Cefas, que é Pedro, veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.

Trocando de miúdos, Pedro e Paulo bateram de frente. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios. Quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio apartar-se, temendo os judeus, os da circuncisão.

E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto do próprio Barnabé ter se deixado pela levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas, a Pedro, na presença de todo mundo, sendo tu judeu, vives como gentil e não como judeu. Por que obrigas os gentios a viverem como judeus?

Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo contudo que o homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Jesus, também temos crido em Cristo Jesus para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois obra pelas obras da lei ninguém será justificado. Mas se procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, darseia o caso de Cristo ser ministro do pecado? Certo que não, porque se torno edificar aquilo que destruí a mim mesmo me constituo transgressor.

Porque eu, mediante a própria lei, morri para lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé do filho de no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.

Não anulo a graça de Deus, pois se a justiça é mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vão. Paulo conta um trecho pessoal do seu testemunho de vida, aonde ele demonstra aos apóstolos o seu ministério. 14 anos.

Paulo é conhecido como o apóstolo dos gentios, aquele que se converte no caminho de Damasco e o seu ministério é marcado pela pregação entre os não judeus. No início, na igreja dos primeiros dias, essa controvérsia foi forte, porque muitos, ou melhor, os apóstolos acreditavam que a pregação do evangelho era pros gentios. Nós éramos judeus, o povo de Deus.

Agora Deus enviou Jesus. Nós somos os judeus, o povo de Deus, o povo de Jesus. Se você essa semana gosta de estudar, leia o capítulo 10 do livro de Atos.

Muito interessante. Lá conta o que aconteceu com a igreja. E Pedro, pensando que só deveria pregar para judeus, Deus o chama para pregar para um gentio chamado Cornélio.

E antes que Pedro pudesse hesitar se deveria pregar para um gentil ou não, Deus lhe dá uma visão e diz a ele que ele não deve pensar que tem gente pura e gente impura. O evangelho é para todos. Eu e você somos filhos desta reunião.

Paulo vai até Jerusalém. Tiago, João, Pedro eram colunas da igreja junto com os outros apóstolos. Ele leva a Tito, um grego convertido, mas não seguidor dos preceitos judaicos.

Demonstra a fé e a transformação de Deus em meio aos gentios. Essa reunião é uma reunião muito importante, porque se Paulo é repreendido por aqueles apóstolos, se por algum modo aqueles 11 homens se perdem na sua fé e trazem para dentro do evangelho de Cristo todos os rituais judeus, tudo que Paulo estava fazendo iria se desmanchar. Tim Keller diz que o evangelho chegou até nós e passou por esse dia crucial quando debateram e conversaram sobre o evangelho aos gentios.

E diz o texto que quando viram o testemunho e o que Paulo havia feito, Pedro, Tiago, o irmão de Jesus, e João, estenderam a destra da comunhão. Ou seja, Paulo toca aqui. Isso é obra do Espírito, isso é obra de Jesus.

Acreditamos que você tem uma vocação para falar pros gentios. Você conhece cultura, você conhece língua, você é um cara letrado. Deus tá te usando.

E Pedro foi um homem muito usado entre os judeus e Paulo, apóstolo dos gentios. E aí Paulo continua com a história, continua dizendo o que havia acontecido, que depois Pedro foi visitar a Antioquia, foi visitar uma outra cidade e ali estavam muitos homens que eram gentios convertidos. E diz Paulo que resistiu a Pedro na face, face a face.

Eles devem ter discutido, o negócio deve ter sido quente, porque Paulo era um cara casca grossa, aguentava o tranco e Pedro não levava desaforo para casa. Pedro, aquele que sacou a espada e cortou a orelha do soldado quando foi prender Jesus. E eu sempre digo, eu não sei se era um bom espadaxim ou um bom espadista, não sei como é que chama naquela época, mas que acertou exatamente orelha ou era um pescador ruim de espada que errou o meio da cabeça.

Mas a verdade é que Pedro também era alguém que estava pronto para ir para pro confronto. E por que Paulo se debateu e se e bateram de frente ele e Pedro? Porque Pedro veio na visita e chegou ali, tinham muitos gentios convertidos.

E sabe que pro judeu se sentar à mesa com o gentil era impróprio, porque o gentil era um povo impuro e estar com o gentil era uma impureza. Lembre-se de Jesus que comeu com pecadores e foi repreendido, que conversava com publicanos e foi repreendido, que defender uma prostituta ou que conversava com samaritana. Jesus é aquele que senta na mesa e todo mundo tem um lugar ao seu lado e que o seu evangelho e a sua verdade e a sua presença transforma os diferentes que, apesar de etnicamente diferentes, passam a ser iguais como filhos de Deus.

E ali então Pedro comia, trocava ideia, conversava, falava de futebol, mas logo depois chegou um grupo vindo de Jerusalém da circuncisão, daqueles que pregavam aos judeus. E quando chegaram em Antioquia, Pedro ficou sem graça. Pedro ficou numa saia justa, como a gente diz.

E ele que estava junto com aqueles gentios, começou a dizer: "Não, olha, vocês não podem esquecer que vocês têm que circuncidar, hein? Não pode esquecer que vocês têm que guardar o sábado, hein? Não pode esquecer que vocês têm que cumprir o que a lei diz.

Já bastante mudada, porque nos dias de Jesus o judaísmo era diferente do judaísmo no Antigo Testamento. No Antigo Testamento não haviam fariseus, saduceus, escribas. Isso aconteceu um pouco antes do Império Romano, eh, que a história conta, mas de qualquer maneira ele estava exigindo.

E Paulo ficou tererê, ficou louco da vida. Ele falou: "O quê? Se tornou repreensível.

Como é que você, sendo judeu, entende que o evangelho é para todo mundo e agora senta aqui e come os gentios e daqui a pouco chega um grupo lá de Jerusalém e você muda de discurso, você tá sendo hipócrita. " E Paulo diz: "Resisti-lhe". Eh, ele diz assim: "Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-he face a face, porque se tornara repreensível.

Ele tava no lugar de alguém que tinha que ser repreendido, mesmo sendo Pedro, porque ele estava deixando de lado a sua convicção para que talvez não fosse criticado pelos judeus para se acomodar. dando espaço para que uma grande contaminação acontecesse, para que uma grande contaminação existisse naquela pregação do evangelho naquele momento. É interessante como Paulo coloca esse testemunho seu no meio da carta.

Ele tá falando sobre um outro evangelho, lembra-se? Ele está dizendo aos irmãos de Gálatas que eles não deveriam aceitar um outro evangelho, que outro evangelho é não evangelho e que a única maneira de sermos de verdade filhos de Deus é crendo na salvação em Cristo pela fé. Aí ele para no meio da carta e conta a sua história.

E ele conta talvez elementos que os Gálatas não sabiam até mesmo do seu confronto, da sua discussão com Pedro para dizer: "Vocês estão vendo o que eu tô dizendo a vocês? Eu fui a Jerusalém e eu disse a eles que não era assim e que a pessoa convertida não tem que voltar aos ritos judaicos. " Quando eu disse a você que a carta aos Gálatas tem muito a ver com os dias de hoje, ela tem mesmo.

O que mais nós vemos nos dias de hoje, no meio evangélico, é uma judação da nossa fé. Judaização da nossa fé. Isso não é novo, já acontecia nessa época.

É interessante como que um grego que se convertia naquela época, ele ouvia a mensagem da morte e da cruz, da queda, do pecado, e do Deus que morre pelo seu povo, que ressuscita e vence a morte, que é o pecado. Mas esse judeu não tem na sua cabeça as promessas de Deus para Israel como povo de Deus, porque agora povo de Deus é todo aquele que crê. Ele não tem que ser ensinado a se circuncidar ou ser circuncidado ou a circuncidar os seus filhos ou a guardar o sábado ou a fazer as festas, guardar os dias, guardar os preceitos.

E naquela época mais de 600 preceitos foram extraídos da lei. No tempo em que o povo ficou com o templo destruído, a lei virou seu culto. Aliás, cultuavam mais a lei do que o próprio Deus, a ponto de serem hipócritas e obedecerem o que está escrito e limpar o exterior do copo e o interior continuar sujo.

Como Jesus fala aos fariseus em Mateus 23. Não havia cabimento, Paulo está explicando aos Gálatas, não havia cabimento de se voltar à aquela prática. Na verdade, o que Jesus está dizendo aqui nesse momento, o que Jesus está ensinando aos discípulos naquele dia em Mateus 23, é o mesmo que Paulo está fazendo com os Gálatas e dizendo a eles: "Não, não é isso, não é isso que está acontecendo, não é isso que vocês precisam.

O que vocês precisam é de uma vida em Cristo. Irmãos, hoje em dia é assim. É um manto ungido, é uma espada ungida, é um candelabro para trazer luz, é um quipá para te tornar santo, é amenorá ou ranucá que você põe na sua mesa.

É uma arca da aliança, porque é a presença de Deus, é a mesa usará. que lá tem a palavra, como se Deus fosse habitante de objetos e objetos fossem capazes de passar a nós a sua glória. como se o meu coração pudesse ser vazio e eu não conhecesse a palavra, continuasse sendo um pecador como sou, continuasse vivendo a minha vida muito preocupado com o dinheiro, dando oferta para ganhar mais dinheiro.

Tem dois motivos pelos quais as pessoas dão dinheiro na igreja muito claros. Aliás, pelos quais elas não dão dinheiro na igreja. Um não dá dinheiro para não ficar sem e o outro dá para ter mais.

Os dois são iguais. Aquele que não dá porque quer ter, eu não vou dar porque eu quero ter dinheiro. E o outro que dá porque quer ter.

Os dois são igualmente errados porque os dois querem o dinheiro, tanto o que não dá quanto o que dá, porque o amor está no dinheiro. E aí depois enche a sua casa de bado lax, coloca mesuzá, ranucá, coloca um quipá, põe uma roupa, põe um tal, coloca, sei lá, um anel, símbolos de Israel, foto de Jerusalém, ramo, arca da aliança. Bem evangélico hoje custa caro, irmãos, porque são muitos objetos que você tem que adquirir.

E o pior é gente que pensa que eu sou abençoado porque eu tenho aquele objeto. Se eu pôr a mão nele, o Espírito Santo sai daquela madeirinha da da arca e entra pelo meu dedo adentro e sai e eu fico cheio dele. O que Paulo tá dizendo aos Gálatas tem tudo a ver com o que eu tô dizendo para você hoje.

Mas é, mas puxa, eu fiz uma vez uma viagem a Jerusalém, eu trouxe um monte de souvenir. Relaxa, irmão, relaxa. Eu também tenho souvenir, só não é Bento, entendeu?

Aí eu tenho uma pedra benta que eu peguei do rio Jordão. Aí quando a coisa tá ruim eu coloco ela no coração. Não faz isso, irmão.

Não é isso. Eu tenho uma meia cheia de areia do mar da Galileia. Ai meu Deus do céu.

Não, não é isso, irmão. Por favor, souvenir é suvenir, não tem problema. Você gosta, você vai, né?

Cada um gosta de trazer uma uma lembrança. Não, não é isso. Tô falando de você, da espiritualização dessa dessa coisa, do comércio do sagrado e do comércio dos objetos que querem dizer que são sagrados.

Tudo feito na China. Tem nada de sagrado, irmão. O óleo de Israel, perigas até a aguinha que você pegou do Jordão ter passado por pequim.

Não sei, não sei. Tenho cá minhas dúvidas. Mas o que eu tô querendo dizer a você é que Paulo tá combatendo algo naqueles dias tão importante, tão profundo e tão sério, é a terceirização da nossa fé.

É quando, ao invés de termos uma relação pessoal com Deus, nós terceirizamos a nossa fé para alguém. ou para algum objeto. Se eu quero a presença de Deus, eu vou naquela pessoa, naquele guru, porque ele tem o poder.

Ou se eu preciso de Deus, eu vou naquele objeto, ou eu seguro naquela coisa, porque ali tem Deus. Eu terceirizo aquilo que deveria ser a minha relação verdadeira com Deus, a minha vida de verdade diante da palavra e como portador do Espírito, porque somos santuário dele. Paulo entendeu que o evangelho não era o judaísmo.

Quando, porém, vi que não procediam corretamente, segundo a verdade do Evangelho, disse a Pedro na presença de todos: "Você, sendo judeu, vive que nem a gente, que nem gentil. Por que que agora você quer fazer os gentios se transformarem em judeus? Que papo é esse?

A judação da nossa fé, ela tem que ser combatida. Mas deixa isso, pode deixar que a gente fala, não vai criar briga no seu trabalho por causa disso. Mas vale a pena você falar pra pessoa: "Você acredita mesmo que segurar nesse treco aí vai vai?

" É isso mesmo que você acredita? É isso mesmo, né? Tipo, não é oração, a presença de Deus em você, mas eu sei que isso causa um embate, irmãos.

Eu sei como é que é isso. Tem gente que defende com unhas e dentes porque na verdade se sente mais seguro por esses objetos, por essas coisas. Parece que Deus tá mais perto dele.

Eu me lembro quando eu me converti do catolicismo a a ao cristianismo evangélico, que a primeira vez que eu entrei na igreja batista não tinha nenhum santo, não tinha nenhum, não tinha nada, nada. Mas eu era garoto, tava lá, vamos que vamos, né? Mas muita gente que se convertia, não só do catolicismo, mas de qualquer outra religião que tem sincretismos, simbolismos, objetos abençoados, quando entrava numa igreja cristã, falava: "Mas eu tô sem Deus aqui.

Aqui eu tô sem Deus porque não, Deus não tá aqui porque ele está nos objetos, ele está nas coisas". É interessante. Hoje em dia isso já não acontece porque a pessoa faz uma substituição de sincretismo.

Ao invés de ter ou santos ou imagens ou objetos, ela tem outros objetos de Israel, de Jerusalém. Ela continua crendo naqueles objetos. O seu sincretismo continua o mesmo.

E se tirar isso dela, ela acha que não tem Deus. Logo que a gente começou a igreja lá no sindicato, lembro que nos primeiros cultos, uma pessoa veio de uma igreja eh e falou para mim assim: "Como funciona aqui? " Aqui eu falei, a gente faz a reunião aqui de domingo, desmonta tudo e domingo que vem a gente volta.

E de quarta-feira a gente faz ali no no japonês ali no Bunky, que ali é menorzinho, mais baratinho. Quarta-feira a gente faz lá. Vocês têm campanha?

Falei eleitoral? Não, não. Campanha não.

Não tem campanha. Tem óleo ungido? Não.

Não tem óleo ungido. Vocês fazem jejum pra conquista? Não.

Não tem jejum de conquista. Vocês vendem algum? Tem?

Não. Não tem. Vende alguma?

Não. Não, não vende. Onde é que tá Deus aqui?

Interessante essa pergunta. Parece que nós somos pessoas que caímos da fé porque passamos a crer em Cristo como o único mediador entre Deus e os homens. Se você guarda qualquer uma dessas coisas e a sua fé se projeta nesses objetos ou se apoia em qualquer um deles, por favor, irmão, joga isso fora.

Você quiser guardar como souvenir, lembrança de que você foi a tal lugar, tudo bem, você pode guardar. Se você não tem, no bom retiro, vende. Mesma coisa.

Mas também, irmão, como souvenir, não tem problema nenhum. Mas cuidado para que a sua fé não se apoie em qualquer outra pessoa ou coisa, a não ser no filho de Deus. Sabe o que essa cidade precisa?

Ela não precisa de uma loja de bugigangas para vender coisas ungidas. Ela não precisa de uma lei ou de um pergaminho para dizer o que que ela pode e o que ela não pode fazer. Não, ela não precisa de juízes que venham dizer quem é pecador impuro e quem é puro.

Ela não precisa de uma lei que venha colocar guela abaixo um comportamento religioso. Ela precisa enxergar a gente que viveu transformação através desse Deus que ela prega com a sua boca. Ao invés dela enxergar Jesus nos objetos, ela enxerga no seu amor.

Ao invés dela enxergar no adesivo do seu carro, que não tem problema você ter, pode ter, mas ela vai enxergar na tua misericórdia. Ela vai enxergar na tua honestidade, ela vai enxergar nos teus pensamentos, ela vai enxergar na tua compaixão. Ela vai ver na graça de Deus na tua vida.

Por isso Paulo diz: "A minha fé está em Cristo. Eu estou crucificado com Cristo. Logo já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim.

Cristo vive em mim. Meu Deus! O que mais precisamos para mostrar a esse mundo, a não ser a própria vida de Deus em nós?

O que mais devemos fazer senão a própria existência do Senhor na nossa vida? como alguém que se tornou Deus conosco, entrou no tempo, no espaço, na nossa história, ressuscitou ao terceiro dia após a sua morte e fez descer do seu espírito que habita em todo o que crê. Isso é um fenômeno.

Há uma outra vida pulsando em nós. E não apenas a respiração orgânica que temos, é o espírito de Deus. O que nos torna iguais aqui?

Aqui tem gente descendência árabe, italiana, espanhol, tem francês, que mais? Descendente de índios, tem baiano, nordestino, tem de tudo aqui. Gente que sofreu, gente que sofreu menos, gente que trabalha muito, gente que trabalha pouco, gente que não tá trabalhando, cada um com uma cabeça.

Alguns torcem para times que são abençoados. Eu vi umas camisas aqui, outros nem tanto. Mas o que faz, o que que nos identifica?

O que nos identifica não é nada do que temos e possuímos humanamente, mas é a presença do mesmo espírito em nós. Isso nos torna um. É o reino em nós e é o reino entre nós.

Esse é o maior testemunho em em Colossenses 1:24. Agora me regozijo, tá? Tá na tela o texto.

Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós e preencho o que resta das aflições de Cristo na minha carne a favor do seu corpo que é a igreja. Colossenses a gente vai estudar também, mas esse texto ele fala algo muito semelhante, o mesmo Paulo, da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor para dar pleno cumprimento à palavra de Deus. O mistério, olha que coisa linda, irmãos, o mistério que estiver oculto dos séculos e das gerações, agora, todavia, se manifestou aos seus santos, aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória desse mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória.

Olha que loucura, que coisa linda. Sabe quando alguém pergunta qual o sentido da vida? Por que que a gente tá aqui?

Da onde a gente veio? Para onde a gente vai? Da onde vem o mal?

Sabe essas perguntas? O que é o que que tá acontecendo? A gente é só obra do acaso?

Como é que a gente vive bem? Existe Deus? Aonde ele está?

Paulo diz: "Há um mistério. O mistério da vida foi revelado em Cristo. O mistério é esse.

Toda essa vida só existe por ele e só vivemos nele e só vivemos para ele. E todos quantos o receberam descobriram o mistério Cristo em nós. A esperança da eternidade, a esperança da glória, a esperança da vida eterna.

Nós temos um mistério para mostrar para esse mundo. Nossa vida transformada, a imagem do filho pelo seu espírito. Nossa vida moldada, nossa cabeça, nosso coração, nossos atos.

O jeito que a gente vive não consegue se harmonizar com nada nesse mundo. Porque Paulo diz em Coríntios que o homem espiritual discerne todo mundo, mas ninguém consegue entendê-lo e discerni-lo, porque ele é movido por aquele que vem e vai, que é como vento. O seu comportamento, a sua paz, a sua justiça é outra.

Esse é um mistério. Mas como é que isso aconteceu com todo mundo? E como é que isso aconteceu com todo mundo igual?

E como é que vocês pensam do mesmo jeito? Que que é esse reino que tá entre vocês? Cadê o rei?

Cadê o objeto? Tá dentro. É o templo?

Não, nós somos o templo. É o sacerdote? Não, ele é o sacerdote.

É o sacrifício? Não, ele é o sacrifício. Dele, por ele, para ele são todas as coisas.

A igreja é a união de todos aqueles que se renderam a Cristo e se transformaram santuários da sua presença, que não é identificada pelos objetos religiosos, nem pelas práticas religiosas, que entende que não é isso que determina onde Deus está. Mas aquele que tem o espírito de Deus, ele pode ver um desenho da Disney e ele dizer: "Pera, ninguém percebeu, né? Tem coisa do reino aqui, ó.

Você já percebeu que tudo quanto é filme, que tem herói, o herói sofre e a gente chora porque parece que o mal vai vencê-lo, ou ele morre e volta. Se bem que as crônicas de Narnia são do CS, que é um cristão, mas com o Superman, o Homem de Ferro nos Avengers. Parece que a saga, a jornada do mito e do herói que o homem sempre sonha em ter, na verdade é Cristo.

O homem precisa de Deus e não sabe. Ele poderia até se achegar a Deus, mas a igreja atrapalha porque ela é tão chata, ela é tão cheia de, ela é tão cheia de badulaques, ela aponta o dedo no nariz de tanta gente, ela cria suas regras, ela demoniza todo mundo. Tudo para fora da igreja é do mundo.

Essa camisa é do diabo. Essa roupa é do diabo. Esse cabelo é do diabo.

Essa barriga é do diabo. Deve ser aí. Deve ser, irmão.

Porque a guerra espiritual contra ela. Você é do inferno. Eu coloquei no meu no meu Facebook que eu fui no show dos Holling Stone só para causar.

Não, fui porque eu gosto também, mas também porque eu ganhei, porque eu não tinha dinheiro para pagar, mas eu ganhei, eu fui. Mas o o cara ficou achando que eu que eu perdi a santidade, como se a santidade estivesse num lugar. Quando eu estou aqui, eu sou santo.

E quando eu estou ali, eu sou impuro. Como se dependesse do ambiente que eu estou para que Deus estivesse em mim. Meu Deus.

Você pode colocar a sua casa no mais profundo abismo. Ali o Senhor estará. Se eu tomar as asas da alvorada e correr até as extremidades da terra, ali o Senhor estará.

Se no Ades, no lugar dos mortos, eu estiver, ali estará o Senhor. Porque Deus não está no lugar aonde eu vou. O lugar aonde eu vou pode ser marcado porque Deus está dentro de mim.

Não são objetos ou lugares. Você que tá muito feliz de tá aqui na igreja dizendo: "Ah, eu vou hoje naquela igreja, vou ser abençoado. " Espero que você seja, mas não se iluda.

Não é este lugar. Não sou eu. Não crie outros deuses.

Curve-se diante do único. Que vale a pena a gente dizer: "Tudo que eu tinha morreu e eu tô crucificado junto com ele. Tudo que eu era morreu e eu tô crucificado junto.

Dá licença, Jesus tem um espaço aqui. Eu tô contigo. Eu também morri para esse mundo.

E a vida que eu vivo agora nessa carne, nessa carcaça, não é mais a vida que a minha cabeça mandava. Porque Cristo vive em mim. Quem sabe a gente pode encher a pia do banheiro e dar uma olhada no reflexo e tentar ver se tem alguma coisa que parece com o Senhor em nós.

E que esse Espírito de Deus que habita em nós nos transforme. Quebrante o coração, curve-se diante dele. Peça para Deus moldar a tua vida.

Peça pro Senhor moldar. Deixe que o Senhor toque nas coisas mais profundas, os pecados que você guarda e você dizer: "Isso aqui ninguém sabe. Ninguém tirando Deus que é tudo.

" Quem não sabe são os irmãos que estão ao redor e que talvez você pense que diante deles você pode ser santo, mas é o que menos importa. O que mais importa é o Deus que te vê no secreto, no oculto, aonde você estiver. Não pense que porque você cometeu algum pecado, você vem hoje na igreja, assiste meia dúzia de cultos e expurga o teu pecado.

Deus quer o teu coração. Deus quer que você morra para esse mundo e que Cristo viva em você. Que Deus nos abençoe, que a gente possa ler de novo esse texto.

Leia de novo. Pense nisso. Gostaria de ter um pouquinho mais de tempo, mas nós vamos encerrar.

Mas que o Senhor possa falar com você todos os dias e você reflita bastante sobre isso e permita que Cristo habite na sua vida.