Ento, hoje você vai descobrir um sabotador que a maioria das pessoas com dificuldade de emagrecer tem. Esse sabotador, ele talvez tenha destruído o seu emagrecimento definitivo até o dia de hoje. Então, você precisa ficar até o final dessa live para você conhecer esse sabotador, ver se você tem, e aprender como acabar com ele de uma vez por todas. Porque, se você não destruir esse sabotador, dificilmente você vai conseguir emagrecer e não voltar mais a engordar. Então, essa live vai ser importantíssima; você não pode perder nem um segundo dessa live. Então, você fica bem ligadinha
aqui comigo, papel e caneta na mão para anotar tudinho. Quem é nova por aqui, seja muito bem-vinda! Saiba que aqui eu faço lives de segunda a quinta, às 7:30 da manhã, todas as semanas. Lives em que você vai aprender sobre emagrecimento definitivo, porque é possível emagrecer sem loucura, sem sofrer, e não voltar mais a engordar. Mas isso só é possível quando você trata o que te fez engordar, que foi a sua cabecinha, aqui ó. Foi a cabeça que te fez engordar; foi a sua mente. Então, aqui você vai aprender como emagrecer a mente, como mudar
essa relação abusiva com a comida, como acabar com essa mente sabotadora. Porque, dessa forma, você emagrecendo a mente, o seu corpo emagrece como consequência e para sempre. Então, novamente, quem é nova, seja bem-vinda! As lives são às 7:30 da manhã, mas eu sempre deixo as lives salvas. Então, se você puder estar às 7:30, claro, eu agradeço, porque é muito gostoso a gente estar aqui ao vivo; a energia do ao vivo é maravilhosa, tem essa troca. Mas eu sei que tem vezes que você vai ter compromisso. Então, tá tudo bem, eu deixo a live salva. É
só você ir ali no feed e procurar a live do dia e assistir, se comprometer, tirar um tempinho do seu dia para isso. Combinado? Então, bom dia para quem tá ao vivo comigo; bom dia, boa tarde ou boa noite para quem tá assistindo no gravado! Deixa eu perguntar uma coisa para vocês rapidamente: esse barulhinho tá incomodando? Eu tô com o ventilador ligado porque o ar-condicionado aqui do meu escritório estragou e tá calor. Então eu tô com o ventilador ligado. Eu quero saber, minhas lindas, se o barulho está atrapalhando. Me falem, por favor! Tá? Demora um
pouquinho no momento em que eu pergunto até o momento que chega a resposta. Acho que já tá chegando. Os amores do YouTube estão falando que não. Ai, que bom! Então tá. Mas se tiver atrapalhando muito, logicamente eu desligo, tá? Não tá atrapalhando? Ai, que bom! Ótimo, obrigada, minhas lindas, obrigada pelo feedback. Então vai continuar ligado, meu ventilador. Ó, não tô ouvindo nadinha! Então tá bom, ótimo, obrigada, amor. Então, amora, você sentiu minha falta ontem, né? Então, ontem não tivemos live, e foi um motivo bem legal, bem gostoso, né? Eu realmente só desmarco quando não tem
como eu estar ao vivo mesmo às 7:30 da manhã, e ontem não tinha, né? Eu já avisei vocês, já tinha avisado semana passada, relembrei no domingo, mas é muito difícil desmarcar uma live, vocês sabem disso. Mas ontem foi preciso, tá bom? Mas foi por um ótimo motivo. Tá tudo certo, tudo lindo. Agora, voltamos! Já tem live hoje, tem live quarta, tem live quinta, tem live semana que vem; não paramos mais. Bora! Então, pra gente já começar, vamos compartilhar aqui no Facebook. Tem um botão aqui embaixo escrito compartilhar, é só apertar e tá feito. Aqui no
Instagram tem um aviãozinho, uma flechinha aqui ó, que você aperta, vai aparecer suas amigas, escolhe várias amigas e envia essa live para elas. Já senti muito sua falta, minha programação da manhã, que delícia, minha linda! Mas ó, tem um montão de lives salvas, né? Porque eu faço... eu comecei, eu faço live, acho que desde 2018, mas assim, toda semana, quatro vezes por semana, eu faço desde abril de 2020. Não, eu faço desde 2019 live, desde abril de 2020. Pô, tem live pra caramba! Pensa, pensa! Então, no dia que não tiver live, vocês podem ir descendo
o feed e assistir uma live antiga minha, tá bom? Façam isso que vai ser bom. Aqui no YouTube tem a flechinha aqui embaixo que você aperta e abre um ícone do WhatsApp. Aí você compartilha no privado com suas amigas, nos grupos de WhatsApp. Beleza? Então tá bom! Recados dados, vamos pegar nossa aguinha e brindar a mais um dia, mais um recomeço, mais uma oportunidade de estar um passinho mais perto da sua melhor versão. Melhor versão é tudo, minhas lindas; não é só sobre corpo, mas o corpo também é muito importante, é a nossa máquina, né?
A máquina perfeita precisa funcionar perfeitamente bem, sem dores, sem desconforto, sem cansaço extremo, sem tristeza também naquilo que você vê. Então, é um todo, e é isso que eu quero ajudar vocês: a cada dia, a cada dia, a um passinho mais perto da sua melhor versão, tá bom? Tim tim, bora começar nossa live! Amoras, para muitas vezes vocês deixam no meio das lives algumas dúvidas técnicas que, assim, são muitas e eu não consigo ajudar vocês. Por isso que eu tenho uma equipe. Então, olha só, teve uma querida que falou do material da super aula que
a gente teve e tudo mais, né? Quando vocês apertam na minha bio aqui do Instagram, vai aparecer várias coisas, tá? Isso é um recadinho para todo mundo, porque qualquer dúvida técnica que vocês tiverem, aqui tem contato. Então, eu tenho uma equipe de suporte no WhatsApp para essas coisas. Apertem ali e mandem uma mensagenzinha, tá? As meninas vão ajudar vocês para qualquer dúvida técnica, tá, minhas lindas? É dúvida técnica como essa, amorinha falou que não consegue pegar o material da aula. Então, e é uma aula que... Já passou, tá? Mas ah, eu não soube. Já passou,
foi uma aula paga, né? E já passou, tá bom, mas coloca ali no WhatsApp, no YouTube. Eu sempre deixo na descrição do vídeo aqui embaixo também o nosso suporte, tá bom? Assim, vocês não ficam sem resposta porque Direct eu não consigo mais ver comentários aqui no meio da Live, não tem como eu ajudar, tá bom? Mas lá as meninas vão ajudar. Vamos lá, o que está bloqueando o seu emagrecimento, a sua mente como um todo, né? Só que ali dentro de uma mente sabotadora, a gente vai entendendo que tem várias engrenagenzinhas que funcionaram muito bem
ao longo dos últimos anos com o objetivo de te engordar. Isso é uma sabotagem, né? Você fez coisas que, na hora, foram gostosas, boas, só que o resultado não foi legal. Então, tem um monte de coisas que a gente precisa ajustar dentro dessa mente sabotadora para que ela não seja mais sabotadora, para que ela realmente impulsione o seu processo de emagrecimento. Uma dessas coisas são os sabotadores, e existem vários sabotadores, só que a gente vai falar de um hoje: fortíssimo, fortíssimo! Que você vai entender se ele está atuante na sua vida e na sua mente
e como acabar com ele. Então, qual é o sabotador que a gente vai falar hoje? É o autoengano. O autoengano é um dos maiores sabotadores de uma vida de realizações, de uma vida de conquistas. Não é só no emagrecimento, mas é de uma vida de realizações, de sonhos e de conquistas. O autoengano pode roubar tudo isso de você. Então, o que é autoengano? Autoengano é uma historinha que a gente conta para a gente mesma que nos convence a fazer aquilo que a gente jura de pé junto que nunca mais vai fazer. Já aconteceu de você
fazer uma coisa, se arrepender, e aí você fala: "nunca mais eu vou fazer isso". Passou uma semana e você está fazendo igual, né? Então, o autoengano faz com que você aceite como verdade alguma coisa que você sabe lá no fundo que é mentira. Olha só que coisa séria! Ou seja, você decide o que vai mudar. Você fala para você mesma: "chega, agora eu vou fazer tudo certo, vou fazer bonitinho". E aí passam um, dois, três dias, vem uma vozinha que te prova que o certo é você fazer exatamente o contrário daquilo que você se propôs
a fazer. Que loucura, né? Já aconteceu isso com vocês? Que loucura! E eu não estou falando isso para te deixar para baixo, não, calma! Isso é mais comum do que vocês imaginam. Só que é possível a gente acabar com isso, logicamente. Só que a gente tem que identificar se isso existe na sua vida. Vamos identificar se o autoengano está fazendo parte de você. Você falar isso e declarar para você, você admitir — era essa palavra que estava fugindo! — você admitir: "eu me autoengano" é o primeiro passo. É o primeiro passo porque, senão, você só
fica arranjando ouvindo as desculpinhas e as coisas externas: "não sei porque engordo, não sei porque engordo". Será que você não sabe? Ou será que você está se autoenganando? Então, por exemplo, você acorda dizendo que vai mudar, que você precisa emagrecer, que você está muito cansada de viver a consequência do sobrepeso ou da obesidade. E aí você entende que tem vários comportamentos que você precisa mudar, vários hábitos novos e bons que você precisa adquirir, vários hábitos que não estão tão legais e que você precisa se desapegar. Aí vamos dar um exemplo, tá? Meninas lindas, uma das
coisas que você decidiu mudar é parar de comer todos os dias a sobremesa maravilhosa que tem no restaurante onde você almoça todos os dias. Isso é só um exemplo, não estou dizendo que não pode comer, só estou dizendo que, nesse exemplo, talvez você descobriu que não comia todos os dias. Você passou a comer de vez em quando, daqui a pouco você passou a comer um dia sim, um dia não, e daqui a pouco você passou a comer todos os dias. E isso virou um hábito! Você percebeu que isso fez você engordar. Você percebeu que você
quis cada vez mais comer doce, e ao longo do seu dia você decidiu que comer todos os dias essa sobremesa estava te engordando e você não queria mais comer todos os dias. Então, beleza, você decidiu, perfeito, fez sentido para você. Aí o que acontece quando chega no almoço naquele restaurante? Você conta uma historinha tão boa para você, tão convincente, que essa historinha passa a ser verdadeira e você aceita ela. Por exemplo: "Ai, mas é só hoje, sabe por quê? Hoje tem um pudim que eu amo tanto, e fazia três semanas que eles não tinham colocado
o pudim no cardápio. Eu estava até pensando que esse pudim ia sair do restaurante. Eu estava com muita pena, e agora ele voltou! Nossa, depois de três semanas... ah, é só hoje, só hoje que eu vou comer esse pudim e amanhã eu já não como mais." É ou não é? Então, você aceita essa história como verdade, mesmo sabendo que não é, mesmo sabendo que hoje fez sentido, seria só hoje. Só que amanhã é outra historinha, semana que vem é outra historinha e depois é outra historinha. Várias e várias vezes você já repetiu essas histórias para
você mesma: "é só hoje, é só um pedacinho, na segunda-feira eu começo". Quantas vezes você falou isso para você e não cumpriu? Porque se fosse só hoje, tá tudo bem, só hoje não tem problema nenhum. Só que é só hoje, hoje só hoje, amanhã só hoje, semana que vem... Só que, olha só, por acaso, você já se arrependeu de fazer? O certo na alimentação é o que seria qualquer coisa que seja certa para você. Você alguma vez pensou assim: "Ô, ai caramba, eu não acredito! Eu deveria ter comido 10 pedaços de pizza nesse aniversário que
eu fui, e eu não comi 10 pedaços de pizza. Eu não acredito! Tô me sentindo tão mal agora. Eu não acredito que eu fui lá e comi só até a minha saciedade. Aí, depois, eu aproveitei a festa, conversei com as pessoas, eu não tava mais com fome, eu parei de comer. Aí eu até esqueci que eu tinha pizza. Mas hoje tô tão arrependida! Porque eu deveria ter experimentado mais pedaços." Você se arrepende disso? Não, né? Por acaso você se arrepende? Nossa, eu fui naquele restaurante e só fiz escolhas saudáveis, eu não peguei a sobremesa. "Ah,
eu não acredito! Estou arrasada, porque assim: nunca mais vai ter aquela sobremesa na face da Terra." Não? Você não se arrepende? Principalmente quando, depois, as consequências boas começam a aparecer: a calça jeans que tava apertada, e agora ela tá larga. Você se arrepende de não ter comido? Você já se arrependeu de ter feito certo? Não, isso não existe. E ah, o que é certo? Ge, eu te pergunto: por que não existe arrependimento quando você tem comportamentos que estão de acordo com o resultado que você quer? Você sabe que ir a uma pizzaria e comer 10
pedaços de pizza é um comportamento que não está de acordo com o resultado que você quer, que é emagrecer. Então, por que você se arrepende do contrário, quando você se autoenganar? Quando você ouve essa historinha dizendo para você comer tudo que tem direito, porque é só hoje? Comer porque você tem que comer para ser feliz, comer porque é final de semana, comer porque é festa, ou o que quer que seja. Você já se arrependeu? Depois disso, você já chorou depois de comer exageradamente ou compulsivamente? E aí eu quero responder exatamente o que vocês estão perguntando:
"Ge, por que eu faço isso, então? Por que eu sei o que eu deveria fazer e não consigo?" Porque no momento em que você está prestes a comer em excesso, a comer por fome emocional – que a gente já aprendeu sobre isso, né? – por vontade, por prazer, para ter prazer na comida ou descontar suas emoções na comida, ou o que quer que seja, no momento em que você está prestes a fazer isso, você se convence de que fazer isso é algo para o seu bem, que isso vai te preencher, que vai te causar um
prazer que é o certo a se fazer. Em nenhum momento você está pensando em algo que é para o seu mal. A historinha que você conta para você mesma é pro bem, é ou não é? No momento, então, você se autoenganar focando na parte boa: que você vai ficar feliz, que você vai se sentir bem, que você vai aproveitar comendo. Mas por que você sente culpa depois? Por que você se arrepende depois? A gente consegue quebrar esse sabotador do autoengano confrontando ele, confrontando essa voz. É uma voz, tá? É uma voz interna que você ouve
de verdade. Então, essa voz desse sabotador te conta uma história que te convence, que parece que é pro seu bem. Então, você tem que confrontar essa história, porque só parece que é pro seu bem. Parece, e você acredita. Então, você precisa confrontar e começar a perguntar: "Peraí, se é pro meu bem, por que eu sempre me arrependo depois? Se é pro meu bem, por que depois eu fico com raiva de mim mesma? Se é pro meu bem, por que depois eu perco as minhas roupas? Que começa ano, passa ano, as roupas estão cada vez mais
apertadas? Isso não é uma coisa boa! Se é para eu ter prazer, por que depois eu fico triste, com raiva? Por que depois eu choro? Isso não é para o meu bem!" Eu já falei isso para vocês: a gente confronta qualquer história que seja com perguntas. Porque se alguém tá te contando uma coisa, uma história que tá soando como mentira, e você tá vendo que essa pessoa tá tentando me enganar, ela tá contando uma história que floreando o negócio para me convencer; mas esse negócio tá mal contado. Então, se você quer confrontar essa pessoa, se
você quer descobrir a verdade, você começa a fazer perguntas. Por que ela se perde quando é uma mentira? Você vai perguntando, e outra pergunta, e outra pergunta. Ela se enrola, ela se entrega, você desmascara a pessoa. Porque ninguém consegue sustentar um monte de perguntas que às vezes não estava preparada para responder. Ela consegue sustentar aquela mentirinha bonitinha que ela já tinha preparado para você. Agora, se você aceita, "Uhu! Consegui enganar você", aceitou, era aquilo que ela estava preparada. Agora, um monte de perguntas para confrontar e juntar os pontos, ela se entrega. Então, você tem que
fazer isso com esse sabotador também! Porque quando você começa a ouvir essa voz que te convence a fazer algo que parece pro seu bem, o sabotador está bonitinho com esse discurso. Pronto! Agora, com essas perguntas que você vai fazendo para desmascarar essa voz, você quebra esse sabotador. Você tem que pensar nas consequências que isso vai te trazer a longo prazo. E o longo prazo, às vezes, é meia hora depois. Às vezes o arrependimento, a frustração, a raiva que você sente é em seguida. Mas às vezes não. Às vezes é depois, quando a consequência chega mesmo.
Quando você, querendo emagrecer, sobe na balança e engordou mais 1 kg. Querendo emagrecer, passou um mês e engordou mais 2. Querendo emagrecer, a roupa que você já estava pensando bonitinha que você ia na festa... com aquela roupa, só que era uma festa que já... Tava programada dois meses atrás. Quando esse dia chega e ela não entra de jeito nenhum, o arrependimento vem e você sofre muito. Então, você vai pensando na consequência. O sabotador sabe que você não quer nada para o seu próprio mal, igual o diabinho, né? O diabinho não vai fazer um negócio; faz
esse negócio aí, ó. Eu vou te convencer a fazer um negócio, depois você vai sofrer tanto; a consequência vai ser tão ruim que você vai se arrepender pelo resto da vida. Claro que não! É sempre pensando na parte boa, na parte gostosa do momento. Então, o sabotador te convence de uma história que é para o teu bem. Poxa, você está tão cansada hoje, né? Come! Você merece comer. Nossa, hoje foi um dia tão estressante! Você merece pedir uma coisa bem gostosa. Olha que bonitinho esse sabotador, ai, querido! Nossa, como ele pensa em você, como ele
quer que você fique bem! Aí você fala: "Tá, eu tô cansada. Como é que a comida me descansa? Ah, eu tô estressada. E como é que a comida muda o estresse que aconteceu no dia de hoje? Como é que resolve a situação verdadeiramente?" Depois de meia hora, que que o gosto acabou? O estresse vai passar? O problema vai resolver? Eu vou estar descansada como se eu tivesse dormido só 9 horas seguidas. Não! E quando a roupa não entra, eu desestresso ou estresso ainda mais? Percebe? Por isso que o emagrecimento definitivo começa na mente, porque a
nossa mente está treinada para buscar prazer e fugir da dor. Só que esse treino, que vem de fábrica, é de prazer e dor momentâneos. Nós temos uma mente histórica também; nós temos um cérebro primitivo, depois um cérebro emocional e, então, um cérebro racional. Esse cérebro primitivo ainda atua na nossa vida, e o cérebro primitivo não é um cérebro que pensa assim: "Vamos fazer planos para daqui dois anos." Ele fala que daqui a dois anos o plano é sobreviver. Hoje era sobrevivência! Então, se esse cérebro está treinado para buscar prazer e me afastar da dor, para
economizar o máximo de energia que eu posso e ter mais prazer e alívio do que menos e menos trabalho, porque eu só tenho que sobreviver hoje, esse treino é no prazer e na dor momentâneos. Só que a gente já entende que hoje a gente pode pensar e fazer planos a longo prazo. Então, a gente tem que treinar! A gente consegue treinar a nossa mente para sim buscar prazer da consequência, sim, me afastar da dor da consequência. Porque a consequência é algo que fica na nossa vida, às vezes durante uma semana, às vezes durante um mês,
às vezes durante um ano, às vezes durante a vida inteira. Você tem colhido consequências de escolhas passadas baseadas em ter mais prazer ou se afastar da dor. Quantas vezes você já pensou: "Poxa, eu me arrependo tanto porque eu tive uma oportunidade 10 anos atrás na minha vida, mas seria tão trabalhoso que, na hora, eu falei: 'Ai, não, é melhor não,' e eu não fiz? E hoje, pessoas que fizeram estão com uma vida diferente da minha." Ou seja, naquele momento, a decisão foi: "Ai, não é muito trabalhoso, então não quero fazer isso." Só que se você
tivesse feito, você estaria colhendo uma consequência prazerosa. Então, a gente consegue treinar a nossa mente para isso, porque senão toda a sua decisão vai se basear em prazer ou dor momentânea. Então, na comida, você precisa treinar a sua mente para que ela entenda que o prazer do comer é muito momentâneo e que a consequência é muito dolorosa. E, de novo, como eu sempre falo e sempre vou repetir, porque em toda a live tem Amoras novas, eu fico muito feliz: não quer dizer que você não vai comer! Ah, então quer dizer que eu nunca posso comer?
Eu não posso pegar sobremesa do restaurante? O exemplo da sobremesa do restaurante foi que antes aquilo que era só de vez em quando passou a ser regra na sua vida. Isso foi um dos hábitos que você adquiriu que contribui para o seu sobrepeso. Então, se você não está feliz com o resultado, você entende que tem que mudar os comportamentos. E não estou dizendo que nunca mais nada, mas estou dizendo que toda vez que você se convence que aquilo ali é para o seu bem e a sua mente quer te dar coisas boas todos os dias,
você acaba se autossabotando todos os dias, se autoenganando todos os dias. E é sutil! As pessoas acham que engordar é só quando você tem uma compulsão alimentar, que você come até não aguentar mais. Tem isso também, mas isso é a minoria; geralmente, é muito sutil: é só mais um pouquinho, é só repetir um pouquinho, é só mais um prato, é só mais um pedaço, é só hoje, é só porque alguém me ofereceu. Então, é sutil, e sempre te convencendo que é para o seu bem! É só porque é final de semana. Só que a cada
C dias tem final de semana, minha Amora, de novo e de novo e de novo e de novo e de novo. A cada C dias vai ter! Só que se a cada final de semana você se convence de uma historinha tão boa para o seu bem e acaba colocando a comida como um pedestal do seu prazer e da sua felicidade, você vai buscá-la cada vez mais. E a consequência é você engordar cada vez mais. Então, como a gente começa esse treino de mostrar para sua mente que a comida é só uma comida? É colocar ela
no lugar dela: ela é só comida. Ah, é gostosa? Tá, é só gostosa, mas ela não é a resolução dos seus problemas; ela não é a consequência de um... Dia que você deu conta: ela não é um troféu, ela não é a sua paz, ela não é fuga para os problemas, e você tem buscado tudo isso na comida. Isso tá errado, porque a comida é só comida, entende? Então, por exemplo: deixa eu tomar minha aguinha. Como escrevo no curso? Meu próximo programa, minhas lindas, é só em uma primeira sem dizer que vai ter a turma
18 do meu programa de emagrecimento P. Que é o programa que instala o chip de magro. É só uma forma de falar, mas é realmente jogar fora uma mentalidade que te fez engordar até hoje, um chip de gordo que eu já tive, e instalar um chip de magro. Mas isso é só uma forma de falar, mais pertinho, porque só em fevereiro você vai saber todos os detalhes. Até lá, ó, eu estava buscando companhia com a comida. Até lá eu vou fazer quatro lives por semana, você vai aprendendo, vai se transformando, vai emagrecendo. Depois, lá pertinho,
se você quiser realmente instalar seu chip de magro, chegar na sua melhor versão e não voltar mais a engordar, aí você entra na turma 18. Mas, mais perto, eu tiro todas as dúvidas, tá bom? Porque até lá tem muito champ pela frente. Eu preciso, bem rápido. Socorro, Mari, minha linda! Tira esse "rápido" da sua cabeça. Talvez você esteja há muito tempo buscando emagrecimento rápido, que seja no tempo certo e para sempre. É isso que você precisa ter. Esse socorro é isso: você emagrecer e não voltar mais a engordar. Que adianta você emagrecer rápido sem mudar
tudo aquilo que te fez engordar, fazendo loucuras, e com a sua mente sabotadora ali intacta? Depois que acaba a loucura, ela volta a girir e você volta a engordar tudo de novo. Por que eu falo para você parar com isso? Porque se você fica duas semanas bonitinha, aplicando tudo aquilo que eu tô falando, ensinando e colocando um passinho de cada vez, aí, depois de duas semanas, você emagreceu só bem entre aspas meio kg. Aí você pensa que tá devagar. 155 kg de gordura é dois tabletes e meio de manteiga. Imagina um volume disso de gordura
que saiu do seu corpo. É muita coisa! Só que se você ainda tá com a cabeça que quer emagrecer rápido, você quer emagrecer 5 kg em duas semanas. Aí você para de fazer, aí você desiste, e desistindo você engorda de novo! Então, tira isso da cabeça, tá? Não vai te trazer o seu emagrecimento definitivo querer emagrecer rápido. Então, olha só um exemplo: eu tô triste, eu vou comer para me animar. Quando você aceita isso como verdade, esse autoengano de comer para me animar, você não tá conseguindo relacionar que esse prazer momentâneo causa uma dor futura
muito grande. Porque na hora você até intensifica: "ai, como é bom comer; ai, é isso mesmo, o bom da vida é comer; nossa, é isso que eu merecia; nossa, eu precisava tanto disso." Então, você reforça essa verdade pra sua mente, e você não relaciona que lá depois, quando você chora porque a calça jeans não fecha, foi esse prazer momentâneo que contribuiu para isso. Você não relaciona. Então, você precisa treinar sua mente para que o foco seja a consequência, seja o que a escolha momentânea vai te trazer no futuro, porque é a consequência que fica. A
gente deve sim, e não tem problema nenhum querer buscar prazer e fugir da dor, mas aquele prazer que realmente vai ser completo e não momentâneo. Eu digo por experiência própria, amores: a consequência boa é muito mais prazerosa, é muito mais gratificante. A consequência de você estar feliz, saudável, disposta, com corpo funcional, na sua melhor versão, sem dores, sem vergonha, né? Sem doenças que podem ser desencadeadas pelo sobrepeso, esse prazer é muito maior do que um prazer momentâneo. Olha só, me responda uma coisa: nas escolhas de vocês, na maior parte do tempo, vocês baseiam essas escolhas
no prazer ou na consequência? Quando comem alguma coisa, o que geralmente vem? O impulso que vem... Ai, o que é mais gostoso, o prazer que eu vou ter comendo? Ou vocês estão sempre pensando na consequência do que comer naquele momento vai trazer? Na maior parte do tempo, então, você baseia suas escolhas no prazer ou na consequência? Ó, no prazer! Antes no prazer. Tá aprendendo, né, Deb maravilhosa? Algumas já estão entendendo que ultimamente é no prazer. Prazer, Alessandra! No prazer, Elen! No prazer, Miriam! No prazer, Maria! Maria Dores, no prazer! Então tá. Agora me responda uma
coisa: essas escolhas em relação à comida, tá? Que você percebe, você viu que tá baseando essas escolhas no prazer. Como que elas influenciaram na pessoa que você se tornou hoje? Como que essas escolhas contribuíram para a mulher que você se tornou hoje? Foi positivo ou foi negativo? Olha só, você fez escolhas baseadas no prazer, coisa boa. Essas escolhas influenciaram na mulher que você se tornou hoje? Influenciaram! Será que elas tiveram influência no que você vive hoje? Se sim, essa influência foi positiva ou foi negativa na mulher que você se tornou? Conta aqui pra mim. Ó,
"ixi, negativa," já totalmente negativa. Ó, negativo, negativo, desastrosa! A amo. Colocou e quem falava que era antes no prazer agora na consequência. Foram impactos positivos, né? Então, olha só, mas será mesmo? Será mesmo? Mas pensa bonitinho: será que em relação à sua saúde? Será que em relação ao seu peso? Será que em relação ao seu corpo? Será que essas escolhas não te trouxeram satisfação? Tem certeza? Tem certeza? Mas você não sentia tão bem quando você comia? Mas você não sentiu tanto prazer, tanto prazer na hora de comer? Não era tão bom? Não era tudo aquilo
que você merecia? Você não estava, naquele momento, sendo feliz comendo? Será que não? Valeu a pena mesmo, aí, Amora. Pensa bem, eu acho que no fim vale a pena. Você não acha? Por que que eu tô falando? O que que eu estou fazendo? Confrontando! Olha o que eu acabei de fazer: eu confrontei. Por quê? Porque todas as escolhas foram baseadas no prazer. E prazer é bom, mas um prazer que te trouxe dor... um prazer que Amora falou que tem 1,50 m e pesa 95 kg, e eu estou falando: não! Não, não, não, não foi bom!
Percebe? Vocês só fizeram essas escolhas porque deram ouvidos a um sabotador do autoengano, que te convenceu que era muito bom, que era tudo que você merecia. E outra, ainda te convenceu que se você tivesse dito não para aquela comida, ia ser um sofrimento muito grande. Pobrezinha de mim, todo mundo comendo... menos eu. Ai, que sofrimento! É isso que ele te convence. Mas pensa: se todas as suas escolhas tivessem sido baseadas na consequência e você tivesse dito não mesmo para aquela comida, mesmo que todo mundo estivesse comendo. Mas quem queria emagrecer era você. E hoje você,
na sua melhor versão... imagina qual é a sua melhor versão. Como que é o seu corpo na sua melhor versão? Quais são as roupas que você vai sentir vestir na sua melhor versão? As fotos da sua melhor versão, a disposição e a alegria... Será que nesse momento você tá falando assim: "Ai, não, mas eu tô arrasada porque eu não comi lá atrás! Eu devia ter comido"? Não! Tu percebe que esse autoengano te convence que um sofrimento momentâneo é o fim da vida, só que vai te trazer uma alegria tão grande, tão prazerosa, que você vai
olhar para trás e vai falar: "Não foi sofrimento; eu tenho orgulho de cada não que eu disse". Percebe? Então, a gente precisa confrontar esse sabotador, que tá dentro da sua cabecinha todo santo dia. Então você percebe que essas historinhas que você conta para fazer aquilo que você sabe que não deveria fazer estão te tornando uma mulher que você não queria ter se tornado. Olha só: as historinhas estão fazendo com que você tenha algo que você não quer ter. Ou alguém aqui queria ter sobrepeso? Ou alguém aqui queria ter obesidade? Ou alguém aqui queria ter uma
culpa constante? Ou alguém aqui queria ter desenvolvido doenças, que você... ou do médico, que foram consequência do sobrepeso ou da obesidade? É claro que você não queria ter. E eu não tô afirmando nada, eu perguntei: as escolhas foram baseadas no prazer ou na consequência? Prazer! Quem teve escolhas baseadas no prazer influenciou na mulher que você se tornou hoje, sim, positiva ou negativamente. Negativamente! Então, percebe que a historinha que você se contou até hoje te influenciou na mulher que você se tornou e que você não tá feliz? Então, para para pensar agora: o que você está
buscando na comida? Ah, é gostoso? Não é um sabor, não! É um sabor emocional. O que você está buscando na comida? Qual o sentimento que você está buscando na comida? Alegria, prazer, conforto, fuga, paz, recompensa? Você precisa saber, porque isso é o que mais o sabotador te convence, porque ele quer te entregar aquilo no momento. Ele quer te entregar e ele te convence que vai te entregar isso com a comida. Só que, depois que a calça não serve por conta do excesso da comida... é alegria, prazer, conforto, paz, recompensa que você sente? Ou é justamente
o contrário? Então, você precisa aprender sobre o processo de decisão: ou as suas escolhas estão baseadas sempre no prazer, ou você para para pensar nas consequências em tudo na sua vida. Em tudo, minha linda! E outra: quem às vezes pensa "Ai, mas não é tão simples assim"? Você faz isso em outras áreas da sua vida. Ou quando você acorda naquele dia que você dormiu mal, ou porque foi dormir tarde, ou porque você tem criança pequena, ou porque, né, acordou cansada, abriu o olho, seu despertador... né, porque tinha que pegar o ônibus para ir trabalhar? Você
não quer ir! O prazer é ficar dormindo. Cansada! Por que que você levanta e vai? Porque essa decisão de levantar e ir trabalhar é baseada na consequência. Isso já tá assim, ó, automático na sua mente. Já está automático. E você queria ficar dormindo, e ficar dormindo naquele momento seria prazeroso. Mas pensa: depois você receber uma cartinha do RH: "Você está demitida por justa causa porque faltou ao trabalho". Tô exagerando, né? Não seria uma vez, mas pode ser, sei lá! Mas essa consequência seria prazerosa? Não! E você já sabe, então você vai mesmo assim. Então, tem
várias coisas na sua vida que estão baseadas na consequência, e já tá automático! E é o que é! Então, se você consegue ter várias decisões ao longo da sua vida, mesmo querendo um prazer, mas decidindo pela consequência, você também vai treinar sua mente para isso na comida. Então, como que você começa esse treino? Você precisa lembrar de tudo que tudo de ruim que a comida em excesso já te trouxe. Tudo que vocês vão perder se vocês continuarem se comportando da mesma forma. São essas consequências que você tem que lembrar para confrontar essa voz desse sabotador
que só te engana no momento da tomada de decisão. Que no momento da tomada de decisão, ele tá te conversando uma coisa boa! Então, você tem que relacionar tudo aquilo de ruim que já aconteceu e tudo de pior que pode acontecer. Ai, já é pior! Não quero nem pensar! Tem que pensar! Quantas vezes, ao longo do seu processo de emagrecimento, que lá no início era só 10 quilinhos e que você não imaginaria que hoje teria chegado nos 40 kg a mais? Você imaginava que aquilo já era o auge do seu... Sobrepeso é ou não é?
Mas pode piorar. E se você não tomar uma decisão agora — e a decisão não é do radicalismo — a decisão de "chega, agora eu vou buscar o caminho certo". E estando aqui, nas minhas lives de segunda, quarta e às 7:30 da manhã, se você não tomar essa decisão, pode piorar. Deus me livre! Tem que pensar nisso, porque senão o sabotador vai te convencer: "mas é só um pedacinho, não faz mal". Não faz mal? Aquilo que era só 10 kg e hoje são 40. Mas "só um pedacinho" fez mal, sim! Porque se fosse só um
pedacinho num dia, beleza. Mas é "só um pedacinho" todos os dias, a todo momento. Ó, verdade! Eu achava que estava no auge do meu sobrepeso, mas está cada vez piorando mais. Esse processo de emagrecimento vai muito além do "não pode comer". Se você só fica: "eu não posso, eu não posso, eu não posso" com suas próprias forças, sem mudar a sua mente, sem mudar essa relação de amor com a comida, vai chegar uma hora que você joga tudo para o alto e come como se não houvesse amanhã. Porque a sua mente quer te entregar prazer.
Lembra que o treino dela é buscar prazer e se afastar da dor? Então você fica reforçando: "Ai, tadinha de mim! Ai, eu não posso! Ai, que doloroso isso, ai, dizer não". Você reforça a dor, e chega uma hora que a sua mente fala: "chega! Você não aguenta mais isso, come!" E aí, aquilo vai tudo ladeira abaixo. Porque se você está construindo seu emagrecimento baseado num sofrimento, você abandona, porque a sua mente quer fugir da dor. Então, é claro que você vai abandonar essa loucura que está te trazendo dor. Porque você pensa: "o que que eu
tô sofrendo com a dieta? Eu tô sofrendo é com a dieta, então eu vou abandonar a dieta". Entende? Mas quando você muda sua mente, você começa a ter prazer em fazer escolhas certas. Por primeiro, você vai esquecer qualquer tipo de loucuras. Só que a cada escolha, lembra que eu perguntei: as suas escolhas são baseadas no prazer ou na consequência? Se você começar a treinar sua mente a basear cada escolha na consequência, você começa a focar no prazer que você vai ter na consequência. Nossa, eu não tô com fome agora! Alguém me ofereceu um bolo só
porque eu vi que tá bonito. Nossa, cheiroso! Mas eu não tô com fome, eu não quero. Não, obrigada! Porque eu estou baseando essa decisão na consequência. Porque a consequência é eu emagrecer um pouquinho mais. A consequência é eu chegar ao final desse ano melhor do que estou hoje. A consequência é eu chegar na minha melhor versão. A consequência é eu não ter mais vergonha. A consequência é eu ter prazer de me olhar no espelho e amar o que eu vejo, me enxergar de novo, me reconhecer. Quantas de vocês falam assim: "já não reconheço essa mulher
que eu vejo no espelho". Então, será que o prazer de ver suas roupas servindo é maior do que um prazer na comida que acaba em 10 minutos? Será que o prazer de você ir ao médico e você ser parabenizada por ele, e você ouvir assim: "nossa, a gente vai poder começar a diminuir os seus remédios?" Porque isso é o que eu mais recebo de relato das minhas alunas. Será que esse prazer não é maior do que o prazer de 10 minutos numa comida? Então, você percebe que precisa mudar esse foco. A escolha saudável deve ser
prazerosa! Negar a comida em excesso, a comida que você sabe que engorda, negar aquele momento que você sabe que não é fome, sim, vontade de comer por emoção... nega isso tudo! Pode ser prazeroso. Eu sei que parece impossível, né? "Ai, je, pô, não tem como, não tem como!" Ah, eu entendo que eu tenho que ter força de vontade para dizer não, mas ser prazeroso... força de vontade tem um estoque. Chega uma hora que ela acaba. Sabe como pode ser prazeroso? Quando você entende, quando você acredita verdadeiramente que a consequência vale a pena. Quando cai essa
ficha, você desperta para isso e você passa, sim, a ter prazer em cada escolha. Olha só um exemplo que não tem nada a ver com emagrecimento, mas que vai fazer muito sentido para você. Vamos supor que você tem um filho de 12 anos. Vai, olha Rute, o médico já tirou um remédio de pressão! Uh, parabéns, minha amora! Isso é bom demais! Vamos supor que você tem um filho — ó, médicos tiraram os remédios da minha filha, agora espero ser a minha vez! — com certeza, vai, Paula, e parabéns para sua filha! Você tem um filho
que tá naquela época de passeio da escola, sabe? Vai ter um passeio muito legal no parque aquático, incrível! Ele tá assim, ó, há meses esperando por esse passeio. Tá empolgado, tá animado... ele tá só esperando esse dia chegar. E aí, vamos supor que tá no meio da semana, um dia que deu um dia atípico, meio frio assim, e começou a chover. E o teu filho ama brincar na chuva! Ama, ama, ama! É uma das coisas que vocês até fazem em família quando o dia tá bom. Ele tem muito prazer em brincar na chuva, ele acha
o máximo! Ele quer ir brincar na chuva naquele momento. Só que tá frio, tá super frio, não é dia de brincar na chuva. Você fala assim: "Ó, filho, eu sei que você ama brincar na chuva, eu sei que você quer muito brincar na chuva, mas só te digo uma coisa: se você brincar na chuva, se você ficar gripado, se você ficar com dor de garganta e você não estiver bem no passeio, você não vai". Você não vai ao passeio. Doente, e eu passeio no sábado. Já aí ele vai falar: "Não, não, não, mãe, eu nem
queria mesmo." Ah, até me lembrei do passeio agora! Eu tinha até esquecido nesse momento, mas acabei de lembrar do passeio. Fiquei feliz de novo. Eu nem queria tomar banho de chuva mesmo; deixa quieto, faz sentido. Faz sentido ele vai dizer "não" por uma coisa que ele queria muito, porque ele pensou na consequência e o lembrar do porquê ele não vai tomar banho de chuva naquela hora é tão prazeroso, porque ele lembrou de novo do seio e ele já ficou feliz de novo e ele falou: "Tá bom, não quero, não quero mais." Faz sentido. Só que
a diferença é que o teu filho, nesse exemplo, tinha certeza que o passeio ia acontecer, que ele ia estar bem, que ele ia no passeio, que ia ser incrível. Era um fato que iria acontecer e ele não tem um pingo de dúvida nisso. E agora, você consegue se imaginar no seu peso ideal, na sua melhor versão, e não voltar a engordar? Isso é uma realidade na sua cabeça que isso vai acontecer como um passeio marcado. Não, Jé, eu não acredito em mim, eu acho que eu nunca vou conseguir emagrecer. Então percebe que você não consegue
nem se apegar nesse prazer da melhor versão, porque esse autoengano te convence que você não é capaz, que com você não vai dar certo, que você não vai emagrecer. Quem disse que não? Por que não? Claro que vai! Porque é matemática: se você engordou, é porque você conseguiu e foi capaz de comer mais do que você precisa para viver. E o seu corpo metaboliza isso tudo bonitinho, porque ele agiu correto. Se comeu a mais, ele pega tudo aquilo e ooca como gordura. O seu corpo tá funcionando perfeitamente bem; você deu tudo aquilo que precisava para
ele engordar. Então, pode ter certeza que se você parar de comer em excesso, se você respeitar o seu corpo e não comer mais em excesso, o seu corpo vai bonitinho funcionar muito bem. Você vai emagrecer. Isso vai acontecer e eu quero te ensinar como conseguir parar de comer em excesso sem sofrer. Mas olha só, você precisa entender que isso vai ser uma realidade na sua vida. Porque se você conseguisse agora entrar numa máquina do tempo, uma máquina do tempo que te projetasse pro dia que você vai chegar na sua melhor versão, tá? Imagina! E você
vive esse dia inteiro lindo, perfeito. Você acordando, botando a roupa que não servia há anos e você vestindo ela, sabe? Aquela roupa velha-nova que tava lá 10 anos guardada no guarda-roupa. Aí você ganha uma roupa nova, mas já era uma roupa sua, e você coloca essa roupa. Era uma roupa que você amava de paixão, e aí você desfila, porque você tá se achando maravilhosa, linda e com uma disposição que você não tinha. Você acorda, coloca o pé no chão e não dói mais a planta do pé, não dói. Todas as articulações você não tá toda
inflamada; você não tá com retenção de líquido. Você tá disposta, você tá bem. Você bate foto, você aparece nas fotos, você entra numa roupa e tem o seu número. E você vive esse dia, e bem, sabe essa sensação de alegria, de orgulho, de disposição. E aí você vive esse dia e volta pro dia de hoje. Era uma máquina do tempo, lembra? Aí você volta pro dia de hoje e você tem a certeza que esse dia vai chegar e que isso vai acontecer. A certeza, tá? Não seria prazeroso você dizer "não"? Porque cada vez que alguém...
você não tá com fome, você tá trabalhando, chega alguém no teu trabalho e olha só, trouxe um pedaço de bolo. Você tá com vontade de comer, gostoso. E aí, nesse momento, você lembra o passeio, igual o exemplo do filho, aquele dia que vai chegar. E vai chegar! Se eu disser "não" para esse bolo, e naqu... você não pode comer o bolo, minha amora. Você não tá com fome, só porque alguém te ofereceu. Olha o autoengano, tudo aquilo que te oferece, tudo aquilo que eu apeço você tem que tacar pra dentro. Não, não tem! E aí
você pensa nesse dia, você até revive esse dia na sua cabeça e fala: "Não, quero, obrigada." Você percebe que a cada escolha, a cada decisão que você lembra da consequência, isso vai te fortalecendo. E aquilo que a gente conversou no início da live: quando passa, todo mundo já comeu o bolo e o bolo acabou. Você não sente frustração por não ter comido bolo, você não se arrepende por não ter comido bolo. Você só lembra: "Hoje eu vivi mais um dia, eu dei mais um passo para estar mais perto da minha melhor versão, que vai acontecer."
Olha só, eu sei que talvez hoje você não consiga se imaginar no seu peso dos sonhos. Parece algo tão distante, mas acredita em mim: é totalmente possível! Cada escolha conta, cada escolha conta. É o "não" da bala de hoje, da balinha que alguém te ofereceu, que você deu mais um passinho perto desse dia. Entende? E, amores, o tempo vai passar de qualquer jeito! Daqui a seis meses, como que você quer estar? Daqui a um ano, como que você quer estar? Daqui a cinco anos, imagina o prazer de você falar: "Estou há cinco anos na minha
melhor versão." Só de falar isso, não é tão prazeroso? Não é? Não é uma coisa que você merece. Fala pra você: "Eu mereço estar na minha melhor versão e nunca mais voltar a engordar. Eu mereço." Por que você tem que falar isso? Porque o autoengano, uma das maiores discursos dele, é "eu mereço comer." Aí, quando você coloca um merecimento de verdade, que é o que... Você merece e compara a um merecimento de colocar um negócio na boca, mastigar, engolir, acabar o gosto. O que você merece de verdade? Não diminua o seu merecimento, não aceite migalhas.
Então, é uma decisão de prestar atenção nas historinhas do autoengano. Por que tem que prestar atenção? Porque até hoje essas historinhas só apareciam, você aceitava como verdade e agia; você não questionava, você não questionava. Agora você precisa questionar e confrontar. Então, até a live de hoje, você só ouvia automaticamente, se convencendo e agindo. Mas agora vocês vão ver que, só de ter ouvido essa live, você vai perceber historinhas que antes você não percebia. Isso já, já, já te traz uma clareza tão grande. Olha só, eu estou há mais de 2 anos da calça 50 para
38! Ah, minha aluna! Minha aluna, se leve! Olha só o prazer de digitar isso, de falar isso, de declarar isso. É bom demais! Então agora vocês vão ver, vocês vão começar a perceber. E toda vez, amora, toda vez que vier um discurso na sua mente para você comer, e você sabe que não está com fome, mas deu uma vontade enorme de comer, você já vai perceber. Isso é autoengano. Aí você decide: eu quero dar ouvidos mais uma vez. Qual a consequência que isso vai me trazer? Qual o prazer? Eu quero escolher o prazer de comer
ou o prazer da consequência? O prazer que termina em 5 minutos, depois que eu engulo, ou o prazer da realização de me sentir vitoriosa, da conquista e de estar um passinho mais perto da minha melhor versão? E aí você vai escolhendo e decidindo. É totalmente diferente. Você vai falar assim: eu não quero. Não é: eu não posso; eu posso, mas eu não quero. Aí você vai enfraquecendo esse autoengano. Ele vai vendo que, cada vez mais, ele não tem mais voz. Ele vai pensar: meu Deus, não consigo convencer mais ela. Pois é! Daí ele se enfraquece
e você se fortalece. Bom dia! Da calça 44 para 36, gratidão! Fez sentido para vocês? Fez sentido, minhas amores? Qual vai ser a frase da live? Coloca aqui para mim uma frase que, para você, resumiu a live. Aí eu vou escolher uma frase; a frase escolhida... vocês esperam, 30 segundinhos, que é o tempo da gravação da live ir lá pro feed. E aí você vai lá e comenta com a frase da live e marca três amigas. Ai, amora, que delícia! Ela votou! Sua turma 17! Comecei o ano com 118 kg e agora já estou com
94. Ah, parabéns! Meu Deus, foi mais de 20 kg, né? Meu Deus do céu, que incrível! Coloca pra mim uma frase boa. Jose, tem que ser essa, né? Não aceite migalhas! Não aceite migalhas! Por que é importante? Essas frases, quando elas fazem sentido na sua cabeça, ajudam você. Você usa elas para confrontar o autoengano. Entende que quando ele vier querendo te convencer, você vai falar: eu não aceito migalhas. Isso é pouco perto do que eu mereço de verdade! Olha só como isso vai te fortalecendo! Você vai lembrando da consequência da viagem, igual ao exemplo, né?
E aí você fala: igual no exemplo, seria uma migalha tomar um banho de chuva naquele momento, perto da viagem. Não quer dizer que ele nunca mais iria tomar banho de chuva, mas naquele momento não era pra tomar, mesmo! Tá bom, então tá! Então não aceite migalhas, não aceite migalhas! Vocês vão estar lá na gravação da live e marquem três amigas. Amanhã, quarta-feira, 7:30 da manhã, tem mais, e eu espero todas vocês! Convidem suas amigas, falem de mim para pelo menos uma amiga diferente, tá? E aí vocês me ajudam a passar essa mensagem adiante. Beijo enorme,
fiquem com Deus e até amanhã! Tchau!