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Olá boa noite estamos aqui em mais uma sexta-feira não é na nossa disciplina ensino colaborativo pei e propostas intersetoriais grande alegria estamos aqui eh nesse momento eu vou fazer minha auto audio inscrição Eu sou uma mulher de pele branca eh cabelos castanhos e olhos castan Também meus cabelos são na alturas do pescoço cabelo curto eh eu uso óculos eh com ma marrom e hoje eu estou com uma blusa rosa Lisa no meu ambiente de trabalho domiciliar atrás eu tenho algumas fotos e uma estante com alguns livros sou a professora Suzan E hoje nós temos a
grande alegria de estarmos aqui com a professora miram professora miram que já é da casa conforme eu falei para ela com grande alegria e carinho nós recebemos você professora miram eh que é fisioterapeuta Doutora em ciências pelo programa de pós-graduação em saúde da mulher e da criança do Instituto Nacional de saúde da mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira fundação osal Cruz if Fiocruz eh Miriam possui pós-doutorado pelo programa de pós-graduação em educação contextos contemporâneos e demandas populares da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro vinculada ao grupo de pesquisa Observatório de Educação Especial
e inclusão educacional oobe pesquisadora da Fiocruz no grupo de pesquisa e estudos sócios culturais do processo de saúde doença e cuidar linha de pesquisa narrativas memórias e trajetória de cuidado do corpo tecnologia e saúde também a professora colaboradora no programa de pós--graduação estrito sensos saúde da mulher e da criança na Fiocruz pesquisadora do Observatório de educação especial e inclusão educacional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro bom de antemão eu já me desculpo porque em ambiente domiciliar um cachorro latindo não poderia deixar de acontecer mas dando continuidade venho dar boas-vindas miram miram hoje vai
tratar de um assunto de extrema importância né a intersetorialidade E aí conjugando com todo o conteúdo da disciplina que nós tivemos até o momento obrigada miram fiqu à vontade boa noite eu vou iniciar fazendo minha autodescrição eu sou uma mulher de pele branca cabelos grisalhos na altura dos ombros eu estou levemente maquiada usando uns brincos com pérolas uma blusa cor salmon e estou na minha casa atrás de mim tem um quadro e do lado tem uma estante com umas caixas eh Eu Gostaria imensamente de agradecer o convite e dizer que realmente professora suzani eu já
me sinto de casa totalmente à vontade e totalmente em casa então Eh nós vamos hoje conversar eh eu não sei se é o professor Fábio Obrigada Professor Fábio obrigada então nós hoje vamos conversar um pouquinho como a professora Suzan disse ah a respeito um pouco desse tema né que é a intersetorialidade como premissa para educação inclusiva Então quais seriam os objetivos dessa aula né conhecer a intersetorialidade como uma aliada à educação inclusiva reconhecer a escola como esse espaço de articulação entre os setores da política social né refletir sobre esse papel da escola na intenção de
favorecer a intersetorialidade para a garantia dos direitos da pessoa com deficiência como previsto na lei brasileira de inclusão e identificar ações de intersetorialidade entre a escola e demais setores da sua cidade esse último eh tópico eu gostaria muito que a gente pudesse conversar um pouquinho com ele no final sobre ele no final porque eu acho que é um exercício bastante interessante da gente refletir então eu vou tentar ser bem suscinta apesar de ser uma pessoa que gosta muito de falar mas pra gente poder chegar nesse ponto dessa conversa tá bom então quando a gente fala
de intersetorialidade afal de contas O que que a gente tá falando né então a intersetorialidade ela vai buscar eh garantir a integralidade das ações de Atendimento à criança né porque a gente tá falando de inclusão escolar não só de crianças e adolescentes mas aqui em especial a gente tá falando da criança né então a gente reconhece que a criança que acessa o serviço de saúde isso é muito importante que a gente pense né Ela é a mesma criança que acessa a educação infantil que acessa a escola as atividades esportivas do bairro os programas de assistência
social e os demais equipamentos que estão disponíveis no território e na comunidade onde ela vive então isso para nós é muito importante é a mesma criança a gente tá falando da mesma criança a gente não pode digamos assim e fracionar essa criança não é então aí eu coloquei aqui um pequeno exemplo dessa Então a gente tem a secretaria de saúde a secretaria de Desenvolvimento Social trabalho justiça e direitos humanos que a gente aciona pelo Cis não é a secretaria de educação a secretaria de cultura turismo esporte e lazer e os gabinetes de políticas sociais dos
Municípios Então essa mesma criança ela transita por todos esses ambientes tá Então esse temo intersetorialidade ele não é um termo novo pelo menos para nós da saúde né Eh desde a década de 70 após a declaração de alma ata que foi uma declaração que aconteceu e que fez a mudança da compreensão e da Concepção do que é saúde e do que é promoção de saúde nesse modelo que a gente tem hoje esse tema interset realidade começou a ser desenvolvido e a reforçado num ideário de estratégia de fortalecimento dessas ações então de promoção de saúde tá
no entanto se a gente pensar na multiplicidade e na complexidade das necessidades sociais que vão requerer essas intervenções intersetoriais Então a gente vai ter uma prioridade que é propiciar uma cultura de mudança organizacional que viabilize a ampliação desse escopo dessas ações intersetoriais a gente vai precisar que haja uma reorganização dos sistemas locais que haja uma convergência de interesses entre os profissionais de diversas áreas de diversas especialidades e expertises nessa construção de alianças porque a gente sabe que sozinho a gente não dá conta de um processo intersetorial né Eh então essa construção de alianças essa implementação
de ações ela tem o objetivo de responder de maneira mais eficaz às demandas dessa população no nosso caso aqui a gente está falando de crianças e adolescentes Então as ações intersetoriais Elas têm sido utilizadas como eu disse na saúde Ah já desde a década de 70 como uma estratégia para superar a fragmentação que existe dentro dos setores seja do setor administrativo seja do setor disciplinar E aí envolve as políticas sociais e todas as que propiciam o enfrentamento desses problemas sociais que são vividos diariamente por essas pessoas e por essas famílias dessas crianças com as quais
a gente convive diariamente né E para esse enamento ele ser efetivo e integral a gente precisa ter um pensamento que seja ampliado que seja sistêmico mas que traduza uma interdependência das que vão envolver o cuidado a essa criança ou a esse adolescente e eu tô falando isso porque a professora Márcia plet sempre me fala cuidado quando você usa o termo cuidado na educação mas para nós da Saúde o termo cuidado ele é um termo amplo que envolve muito mais do que as atividades do dia a dia ou as tarefas de cuidar propriamente dita tá a
gente tá falando falando de cuidado em uma perspectiva ampliada e integral então Eh apesar disso tudo que a gente tem falado e que desde a década de 70 A Gente Tem trabalhado trabalhar nesse foco da intersetorialidade é sempre um desafio seja para quem está na gestão seja para os profissionais da saúde e da educação que são aqui as interfaces com as quais a gente tá conversando e muitas vezes o que a gente tem são problemas multifatoriais né que são capazes de reproduzir práticas hierárquicas setoriais e que limitam essa necessidade de uma ruptura desse modelo então
assim para que possamos trabalhar efetivamente de maneira intersetorial a gente precisa romper o modelo tradicional de cuidado em saúde de educação porque a gente eh Desculpem a expressão um tanto quanto vulgar a gente precisa sair do nosso quadrado e a gente precisa olhar para os outros colegas e começar a interagir de maneira mais efetiva nessa construção de uma rede e de relações então assim o primeira grande eh desafio de trabalhar intersetorialmente é o desafio de romper com os modelos tradicionais até mesmo Nos quais nós muitas vezes fomos formado onde a saúde trabalha apenas com a
saúde a educação trabalha apenas com a educação Assistência Social trabalha apenas com a assistência social e não há então interrelações né que é disso que a gente tá falando de interrelações Então existe um um trabalho um paper de 2014 que esse autor ele aponta que a finalidade o propósito das ações intersetoriais elas vão alcançar resultados cooperativos comuns entre os diferentes setores num planejamento que é compartilhado e eu gosto muito de falar disso porque vocês acabaram de ter uma aula de pe não é e a gente na saúde tem uma um protocolo muito semelhante que é
o PTS o projeto terapêutico singular então eu costumo dizer que a gente precisa fazer um p PTS quando a gente tá pensando em relações intersetoriais visando a inclusão de uma criança ou de um adolescente seja com deficiência com condição múltipla com deficiência múltipla com condição crônica complexa de saúde não né então a gente precisa ter um entendimento mútuo sobre a necessidade desse indivíduo e priorizar uma questão específica vou usar um exemplo bem simples uma criança que tem paralisia cerebral e que ela não se comunica dessa forma habitual com as quais a gente usa no dia
a dia que é a linguagem verbal formal ela tem outras formas de comunicação Pode ser que quando essa criança entre no ambiente escolar a prioridade da articulação intersetorial seja desenvolver habilidades e competências comunicacionais para que essa criança possa de fato estar incluída no processo educacional da sala de aula tá então não não é só a educação que vai se preocupar com isso não é só a saúde mas todos esses campos envolvidos né então a gente sempre pensa que o propósito das ações intersetoriais é uma associação cooperativa comum visando a o atendimento da necessidade de uma
eh questão específica de um sujeito tá isso é muito importante a gente não fala de intersetorialidade a de uma maneira genérica né a gente tá sempre pensando em aspectos que são aspectos específicos Mas a gente não pode esquecer também que quando a gente fala de ações intersetoriais a gente fala da necessidade de implementar políticas sociais de saúde de Educação de assistência social no âmbito nacional que vão incorporar as diretrizes existem diretrizes da educação existem diretrizes da Saúde existem diretrizes do campo da assistência social com o propósito de atender então aos direitos e as questões sociais
dessa população vou retomar um exemplo de novo esse menino que é cadeirante e que ele vai pra escola ele foi matriculado numa classe regular do Ensino Fundamental e ele mora longe da escola não dá para ir eh assim se deslocar eh no chão né seja a mãe empurrando a cadeira seja ele tocando a cadeira não importa ele tem que pegar um transporte público Tem que haver toda uma articulação intersetorial para que esse essa demanda que é acionar a secretaria municipal de transporte para que esse aluno tenha acesso a um transporte que permita que ele vá
pra escola seja por um ônibus escolar do município como alguns municípios têm que seja adaptado de uma cadeira de rodas seja pelo transporte público regular do município Gente desculpa eu vou ter que ligar minha bateria só um minuto me perdoes tá eu esqueci de conectar o carro pronto obrigada então isso é muito importante tá a gente o nosso foco na intersetorialidade é atender aos direitos e as questões sociais dessa população da qual nós estamos tratando E aí a formulação de políticas multisetoriais nessa perspectiva grada ela pode sim reduzir essas disparidades então de novo Nenhum de
Nós é capaz de solucionar essa questão de maneira individual Então a gente tem que ter estratégias para atuar de maneira intersetorial E aí eu queria fazer uma pequena diferença porque às vezes há uma certa confusão de conceito o que a gente chama de intersetorialidade é a integração de diversos setores que pode ser os governamentais como as secretarias municipais as secretarias estaduais os órgãos eh eh e da Assistência Social não é mas muitas vezes envolve eh A Setor não governamental como por exemplo ONGs grupos de pesquisa não é grupos de trabalho então assim sempre que a
gente falar de intersetorialidade a gente tá falando de integração de diferentes setores e qual é a principal característica para eu afirmar que aquele trabalho é intersetorial é a multidimensionalidade dimensionalidade desculpe então por exemplo só a educação não é uma atuação intersetorial ela é multidimensional porque eu posso ter o ae eu posso ter o professor da sala regular eu posso ter o o colega que é o coordenador do de todo o apoio suporte pedagógico diretor da escola enfim mas eu tô falando de um único campo do conhecimento que é a educação então quando eu falo de
intersetorialidade eu tô falando de diferentes dimensões do conhecimento em diferentes perspectivas e para trabalhar multi intersetorialmente desculpe eu vou repetir o que eu já falei eu preciso primeiro reconhecer o problema eu tenho que reconhecer nesse grupo coletivo que tá trando o problema eu tenho que visualizar oportunidades que sejam comuns a esses setores pensando no mais frequente saúde educação Assistência Social Quais são as oportunidades comuns eu tenho que convergir esforços então de novo é um trabalho de grupos de pessoas de diferentes eh expertises e eu tenho que pensar em recursos para que eu possa planejar executar
e após isso avaliar se essas ações que foram propostas elas atenderam a demanda Então isso é uma característica de um trabalho intersetorial fazendo a diferença o que a gente chama de multisetorial Então ela é compreendida como uma articulação sim entre setor programas e políticas porém o o foco da multisetorial didade é uma intervenção coordenada em ações voltadas apenas para eh efeitos sinérgicos em situações complexas muito complexas não nas nossas necessidades do dia dia ou n Na necessidade de acesso a direito da população com a qual a gente tá cuidando Então acho que é bem importante
nesse momento a gente deixar essa esse esclarecimento agora pensando do ponto de vista mais resolutivo quais seriam os agentes que facilitariam e quais seriam as barreiras paraa gente implementar essas duas ações intersetoriais e multissetoriais né o primeiro vamos falar dos facilitadores preciso ter um sistema de comunicação ativo e operante isso é fundamental né Eh os jovens talvez não conheço essa expressão mas nós tínhamos o comunicador brasileiro que dizia que quem não se comunica se trumbica e é isso né a comunicação ela é a melhor ferramenta que a gente pode ter Então a gente tem que
ter realmente uma comunicação que seja ativa e que seja operante né Não adianta eu ficar falando aqui sozinha o vocês da educação ficarem falando sozinho e enfim outra coisa super importante que facilita a ação intersetorial é quando a gente tem uma liderança política operante e ativa e aí de novo usar como exemplo o Observatório a gente tem dentro da da das ações que a professora Márcia pletes implementa um fórum com os gestores municipais dos municípios que compõem a baixada Fluminense e alguns municípios do Sul Fluminense isso faz toda a diferença por quê é o gestor
que tem acento nesse fórum não é a Maria nem a Joana nem o Paulo nem o Sérgio então o gestor ele pode mudar a pessoa mas o assento ele está colocado lá Isso facilita nãoé muito uma ação intersetorial outra coisa que é uma Talvez o maior facilitador é quando a gente tem uma visão que é compartilhada de verdade né então assim não é a minha posição que é preponderante sobre a sua nem vice-versa a gente compartilha visões até porque muitas vezes as nossas visões elas são diferentes isso é bom isso não é ruim a maneira
como eu olho né eu tô vendo a professora Sheila na sala e eu sempre gosto de citar porque eu sou a fã 001 da Sheila eu sei que ela deve ter fãs fam mas eu tô falando do mundo da prática profissional Quando eu olho o menino que a professora Sheila faz atendimento em sala de aula em casa e ele é o mesmo menino que eu cuido eu fico pensando gente que criança é essa porque é uma outra criança sim certamente é uma outra criança gente é claro que é a mesma criança mas a perspectiva e
a visão que ela tem dessa criança é outra e a visão dela acrescenta a minha visão então assim isso é muito importante que a gente compartilhe os nossos olhares e é muito importante que os nossos olhares sejam diferentes porque isso que vai realmente permitir que a gente faça um trabalho intersetorial uma coisa que também facilita muito é quando as equipes que estão envolvidas elas estão em processo de capacitação permanente sempre né a gente tá sempre aprendendo a gente está sempre desenvolvendo habilidades e competências novas então assim e isso Essas são as principais eh os principais
agentes que facilitam uma ação intersetorial agora pensando nas Barreiras quais seriam os agentes ou as ações que limitariam então uma construção intersetorial bom o óbvio né é a falta dessa visão compartilhada se nós não somos capazes de compartilhar nossas visões e trocarmos pressões e opiniões e respeitarmos e ouvirmos né o que eu chamo de uma escuta sensível e afetuosa ouvirmos o nosso colega e respeitarmos a posição dele então realmente vai ficar muito difícil trabalhar não é muitas vezes o que falta é a gente tem a melhor melhor boa vontade nós temos uma ótima comunicação entre
nós profissionais mas não temos uma liderança que é engajada aí fica muito difícil né porque aí nós vamos voltar para aquela história de que cada um fica no seu quadrado e uma coisa muito importante que a gente tem que pensar quando a gente fala de ações intersetoriais é que a gente às vezes não tem indicadores ou dados que sejam suficientes ou disponíveis Eu tenho um amigo da fuz e quando eu falo qualquer coisa com ele diz assim para mim eh a sua criança está no meu orçamento a sua criança está no meu relatório os seus
dados estão presentes porque se eles não estão presentes a sua criança não existe para mim é Pode parecer um pouco cruel mas é um dado de realidade não é então assim são coisas que a gente tem que pensar Ok e esse é o exercício importante que lá no final no último slide a gente vai pensar nessas relações no nosso espaço e trabalho então e aí a gente tem alguns artigos que foram publicados né por lá por mim pela professora Márcia pelos cole atório eh nesses nos estudos que foram feitos a gente tem apontado que esse
trabalho colaborativo né conforme Vocês já estão estudando nessa disciplina entre diferentes profissionais com as famílias das crianças e dos adolescentes com deficiência no sentido de compartilhar informação e um conhecimento para além da Fronteira disciplinar então eu saio da minha Fronteira de disciplina de fisioterapia de fisioterapeuta da saúde e vou para além eu sou capaz de promover programas de intervenção que são eh efetivos no desenvolvimento integral desse menino dessa menina desse jovem desse adolescente tá e uma coisa que a gente defende arduamente é a escola como esse potencial espaço de mobilização dessas ações porque gente olha
só vamos pensar do ponto de vista prático o menino ele faz fisioterapia duas vezes por semana ele vai à consulta de segmento de três em três meses às vezes de seis em se meses não é eh qu é quem é que ele está cinco dias da semana é na escola é com professor então assim esse é o espaço ideal Eu costumo dizer que esse é o Locus ideal para eh eh mobilizar essas ações intersetoriais por exemplo a gente viu isso em alguns municípios da Baixada quando a gente estava fazendo o o projeto do pró-inclusão alguns
municípios eles desenvolveram eh por eh necessidade eh opções eu diria assim saídas estratégicas para resolver essa questão e que nem sempre é o que a literatura diz que é o ideal mas que funcionou muito bem para eles sinal de que eles conseguiram eh trabalhar de maneira adequada então assim a partir do encaminhamento da escola da educação os as outras áreas foram sendo acionadas e essa construção intersetorial se foi se fez tá então sobre a ótica da lei brasileira de inclusão a gente sabe bem disso educação inclusiva está além da escola né não é só ir
à escola estar matriculado essa perspectiva que vocês conhecem muito mais do que eu ela defende que todos os estudantes E aí sem deficiência com deficiência eles têm a oportunidade de participar plenamente das atividades escolares e que eles possam desenvolver integralmente os seus potenciais e isso vale para as crianças com deficiên isso vale paraas crianças com condições crônico complexas de saúde que muitas vezes não tem uma deficiência cognitiva sensorial mas que tem uma deficiência física ou eu não gosto desse termo ela tem uma limitação funcional né Eu prefiro dizer assim então associado a isso o Ministério
da Saúde também tem um documento é isso que eu falei de que existem diretrizes em todos eles que é a rede de cuidar da pessoa com eficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde e o que que essa rede ela pretende ela pretende ampliar qualificar E diversificar essas estratégias de atenção a essas pessoas com deficiência então a gente compreende que as ações colaborativas entre famílias escolas e as áreas intersetoriais da Saúde da da educação e da Assistência Social Elas quando se integram aí de fato a gente tem uma educação inclusiva né Por qu porque na
Perspectiva da inclusão familiar esse menino de fato está incluído e existem estudos existem trabalhos feitos pelos alunos da da professora Márcia né que apontam para essa perspectiva também nessa perspectiva sociocultural porque ele só está incluído quando ele é capaz de fazer parte de verdade desse grupo E participar né E isso favorece o desenvolvimento dessa pessoa e aí a gente tem que destacar que essas ações colaborativas mútuas e intersetoriais que fazem parte as famílias os profissionais de educação os profissionais de diversas áreas do conhecimento não Só Saúde engenharia se a gente for pensar em engenharia de
trânsito em urbanização e arquitetura se a gente for pensar no ambiente da comunidade onde esse sujeito se desloca não é em diversas áreas elas vão contribuir paraa aprendizagem dessa pessoa com deficiência e vão contribuir pro desenvolvimento desta pessoa enquanto sujeito de direito que tem uma necessidade de um equipamento de uma te tecnologia de algum tipo de suporte à saúde não importa né mas para que a gente consiga de fato essas ações colaborativas a gente precisa ter práticas que vão deflagrar ou que vão culminar em estratégias de propostas de novo eu vou bater na mesma tecla
em ações específicas não ninguém faz intersetorialidade no âmbito das ideias né o âmbito das ideias ele pode ser muito bom como uma planta baixa do que a gente quer Eh refletir mas na prática as ações intersetoriais Elas têm que ser efetivas e voltadas a um fim específico tá por isso que eu digo que fazer um pei PTS é o ideal porque a gente vai juntar todas essas demandas e necessidades E aí eu queria falar de um programa que é muito importante como ferramenta para essas ações intersetoriais que é o programa saúde na escola o programa
saúde na escola ele foi criado para essa atuação intersetorial entre saúde e educação tá lá em 2007 há muito tempo atrás né Ele é uma iniciativa do departamento de promoção de saúde e da secretaria de atenção primária do Ministério da Saúde e apoiada pela Organização das Nações Unidas e para educação ciência e cultura que é UNESCO então assim é realmente uma junção de dois grandes programas internacionais e qual é a proposta do programa saúde na escola disseminar o conhecimento sobre a implementação gestão intersetorial e as ações do PS promoção de saúde e quando eu tô
falando de promoção de saúde eu tô falando de qualidade de vida eu estou falando de bem-estar social não é e isso envolve participação na comunidade isso envolve participação nas atividades isso envolve o o sentimento de pertença de pertencimento àquele grupo onde eu estou inserido no nosso caso aqui a gente tá falando da escola né Eh E no entanto o que que a gente vive eu vi Vivi bem isso nos municípios da Baixada a gente tem municípios que tem programas que funcionam com ajustes e tem municípios que o programa ele é pr forma sendo bem educada
então o que que a gente quando a gente pensa no PSE O que que a gente vê de desafios hoje porque o PSE é um progr programa que ele tem entraves e muitas vezes ele não atua dessa maneira intersetorial como ele deveria atuar junto com a educação primeiro que a gente tem desafios estruturais do processo de trabalho às vezes a gente tem poucas pessoas contratadas a equipe é reduzida né então a pessoa tem um excesso de trabalho um excesso de burocratização do trabalho muitas vezes não temos profissionais eu vi e em alguns municípios da Baixada
isso e quando temos profissionais a sensação deles é de desamparo Face A impossibilidades Materiais eles efetivamente não conseguem exercer aquelas atribuições para as quais Eles foram convocados Então isso é um grande desafio como que a gente mexe nessa estrutura de trabalho para que esse profissional ele seja motivado mas ele tenha condições de fazer esse essa atuação e vou dizer para vocês que alguns municípios tiveram uma criatividade maravilhosa e conseguiram resolver esse problema então assim não é Um Desafio insolúvel tá tem que ter Boa Vontade tem que ter desejo político não basta ter Boa Vontade tem
que ter desejo político outra questão que eu acho que é fundamental aqui é a formação do profissional então agora vou falar da minha área o profissional de saúde para ele trabalhar no PSE ele tem que compreender qual é o papel do PSE dentro da educação não basta ele ser um profissional de saúde que chegou lá e que vai desculpe a aparente grosseria dar aulinhas sobre escovação escovação é muito importante tá gente meu marido é dentista eu tenho que defender escovação infantil mas assim não é isso ele sabe fazer translação do conhecimento porque não adianta por
exemplo eu ficar falando paraa população fisioterapeutes né quem é o temos aqui um intérprete de libras né quem é que vai fazer a translação do conhecimento desse conhecimento que eu tenho Então esse profissional ele tem que compreender que a expertise dele Ela tem que sofrer uma translação para essa ulação senão não vai funcionar então a formação profissional é um porque às vezes a pessoa é contratada para trabalhar no PSE mas eu tem a menor ideia do que é o PSE de qual é o papel do PSE de qual é o papel que ela vai desempenhar
dentro do PSE e um outro Grande Desafio que a gente vive Hoje é a dificuldade da articulação desses diferentes setores no Cuidado da criança vou voltar lá no meu primeiro slide a mesma criança que está na saúde está na escola está na atividade do do poliesportiva da comunidade está na atividade cultural e de lazer é a mesma criança então a gente tem que começar a fazer essa articulação aquelas conversas compartilhadas Elas têm que começar a acontecer né E aí eh a gente já tá chegando no final então o o que a gente conclui Nesse artigo
de 2001 é que parece que a intersetorialidade pode po ser esse caminho para tocar um conjunto tocar esse conjunto de desigualdades estruturantes que a gente vê todo dia na condição de vida das crianças e dos adolescentes e suas famílias Além disso tudo a gente acredita fortemente no potencial Republicano da escola pública assim como eu sou árdua defensora do SUS não venha falar mal do SUS comigo você vai se aborrecer porque eu já me aborreci só de você fala mal dele então assim nós somos ardos Defensores da educação pública mas a gente precisa ter condições de
que ela funcione então a escola é esse espaço que se a gente tiver competência se a gente tiver expertiz e habilidade a gente pode garantir a Equidade a promoção da Saúde então a gente reconhece essa esse potencial da escola como esse espaço mobilizador dessas ações Inter setoriais e a gente tem visto isso em diversos lugares do mundo né quem é do Observatório há mais tempo lembra da minha colega terapeuta ocupacional a professora Nádia que deu uma aula para vocês sobre comunicação alternativa ela trabalha no Canadá dentro de uma escola isso fazendo o quê ação intersetorial
para a inclusão daquele aluno que tem uma dificuldade que tem uma deficiência que tem uma necessidade especial tá e a gente também sabe hoje especialmente que a escola é um grande espaço de enfrentamento da vulnerabilidade social que a nossa população vive muitas das nossas crianças e eu acho que eu não tô falando nenhuma barbaridade vão à escola para comer vão à escola porque a escola é o único lugar que a leva a um espaço de lazer a leva ao teatro não é a leva a participar de atividades como unitárias então assim a escola ela é
esse espaço de enfrentamento dessa vulnerabilidade social então agora chegamos finalmente naquilo que eu queria que vocês fizessem um pouco de exercício pensando nisso tudo que eu falei eu gostaria que cada um identificasse e descrevesse mentalmente ações de intersetorialidade que você é capaz de perceber entre a sua escola e os demais setores da sua cidade com esse foco tá gente educação inclusiva de crianças e adolescentes com deficiência Ok então eu acho que agora eh professora suzani a gente pode começar a conversar lá nos comentários acho que a professora suzani pode me ajudar sendo a moderadora do
chat Cico tá E aí eu queria então que vocês apontassem assim Quais são as experiências que vocês percebem que vocês apreendem desse espaço que é o espaço da sua escola da sua secretaria do seu departamento não sei de onde você está na educação e como você percebe essas ações você percebe primeira pergunta você percebe ações intersetoriais voltadas paraa inclusão escolar na PR educação nessa perspectiva inclusiva Ok sim ou não se você percebe você pode relatar brevemente gente não é para fazer um Tratado de medicina interna um relato breve E aí a gente pode ir então
conversando bom pode ser professora su Claro miram eh interessante Que Nós não combinamos eh mas essa é a atividade da semana pros cursistas Exatamente olha que que linda coincidência exatamente nós temos um fórum lá na na nossa plataforma eh onde a proposta é que eles Tragam façam uma pesquisa no município que estão E aí já tô dando aí a a dica para todos os cursistas né que a partir de hoje já tá liberada a a atividade que é para fazer essa pesquisa de ações intersetoriais que favoreçam a educação inclusiva e está compartilhando conosco lá né
então já podem começar o exercício por aqui junto conosco né Para aqueles que já sabem já tá colocando aí no no chat né A Cris Ávila não sei se tem alguma antes eh Miriam mas a Cris Ávila eh colocou que conheceu o Rio de Janeiro e aprendeu muita coisa sobre gen e beleza dentro da escola que estudou que é a mesma que ela trabalha né então não sei se se caracterizaria né Aí como é é muito muito essa questão da da talvez da atuação do programa saúde na escola né Eh a gente tem assim experiências
muito bonitas do PSE em situações muito de muita vulnerabilidade então assim eu eu tenho uma tendência muito grande a ser uma Poliana eu sempre acho que vai dar certo eu sempre acho que vai dar bom eu nunca acho que vai ser uma coisa horrível Eu sempre quero acreditar que vai ser possível e que é possível e eu acho que isso é muito importante que a gente tenha essa perspectiva porque senão fica muito desanimador trabalhar né sim é verdade eh miram eh uma uma grande questão que você trouxe também é a gente está nós estarmos acreditando
porque se deixarmos acreditar que estamos na área quem vai fazer esse movimento né Então precisamos estar aí dessa forma eh a em AM ela botou que em São Bernardo está sendo implementado parquinhos adaptados em diversas praças públicas bem legal então né agora essa rede vai ter que se constituir né como é que como é que talvez a escola possa levar os alunos né numa atividade de socialização eh para eles irem para esse parquinho e aí a criança que que é deficiente de fato se sinta parte porque às vezes o que a gente vê é que
leva-se a criança com deficiência para atividade de lazer mas ela fica sentadinha na cadeira olhando os outros brincando né sim é E aí é a a questão né que a inclusão ela tem que tá em todos os espaços né miram isso eh temos uma outra outras dois comentários aqui que se complementam e a Patrícia Cunha falou percebo Sou professor e vejo a Clínica da Família muito presente ao CEP em que trabalho e a Núbia também traz aí uma que tem uma comunicação direta da escola com a Clínica da Família para os alunos que percebemos que
precisam de ajuda nos trâmites do laudo isso muito importante gente olha só vou contar a experiência de um município da Baixada um município que não é o município mais rico da Baixada ele é um município que tem o IDH muito baixo eu não vou falar o nome do município tá esse município quando eu cheguei que na secretaria que eu estava interessada em saber como é que o PSE funcionava esse tipo de coisa e eu fui lá perguntar e eu queria conversar com a equipe do PSE E aí eu descobri que a equipe do PSE eram
duas pessoas E aí eu perguntei para eles como é que vocês fazem para resolver essa questão da demanda né de toda essa demanda da do trabalho da promoção da Saúde da inclusão escolar etc etc etc e eles fizeram uma coisa muito parecida com isso que essas duas colegas acabaram de citar Eles foram nos territórios e gente já tô dando uma dica do trabalho da semana hein ó já tô dando um spoiler aqui eles foram nos territórios então por exemplo o território a onde tinha a escola Z Quais são os equipamentos públicos que esse território tem
Ah ele tem Cis ele tem Clínica da Família ele tem Policlínica de saúde não sei o que que ele tem né ele tem uma uma uma Subprefeitura enfim um equipamento público então o que que elas começaram a fazer as unidades de estratégia de saúde da família daqueles territórios elas começaram a ser a ter as escolas do seu território a descritas a elas então toda vez que a escola tinha uma dificuldade qualquer que fosse ela acionava a equipe de saúde responsável por pelo pela pela aquela descrição que tinha sido estabelecida isso funcionou muito bem para várias
coisas tá por exemplo eh às vezes se detectava na escola uma situação de violência doméstica contra a criança com deficiência E aí eles eles acionavam a o cis junto com a unidade de saúde da família de estratégia de saúde da família e eles trabalhavam juntos numa tentativa de de resolução da questão então assim foi uma ideia muito interessante que é isso que vocês estão falando a equipe da estratégia de saúde da família ela tem que ser próxima da escola no território a qual ela está adscrita né a a a territorialização do Sistema Único de Saúde
ela tem Exatamente esse objetivo Inclusive a equipe da estratégia de saúde da família um dos papéis dela é mapear as demandas do território e dentro do território tem um grande equipamento que são as escolas então assim é importante lembra que eu falei do do Diálogo da conversa compartilhada da troca de opiniões é isso a estratégia a equipe de estratégia de saúde da família ela pode ser uma grande aliada nessa construção intersetorial nesse foco da educação inclusiva de crianças com deficiência inclusive vindo ao encontro do que você táa falando eh Miriam ah ail disse que o
cis ajuda muito no Colégio Estadual né no no colégio qual ela tua né então já tem aí também indícios né agora tivemos uma pergunta anterior que eu vou aproveitar a sua fala para lhe fazer miram que foi da Núbia ela pergunta se o Conselho Tutelar faz parte dos órgãos que integram a intersetorialidade deveria fazer se né ele deveria fazer por ele é um órgão assim como a secretaria a subsecretaria de saúde a secretaria de educação ou os conselhinho né os a gente fala conselhinho os munícipes têm vários conselhos ele deveria fazer parte porque por exemplo
muitas notificações elas vão dessa equipe intersetorial para o o o o conselho e ele ele vai intervir mas Baseado Em Quê baseado nesse consenso nessa posição que é coletiva que não é a posição da escola que não é da professora da diretora é de uma equipe que está naquele território por isso que eu L gente eu sou encantada com essa questão da territorialização porque é isso eu tenho que conhecer meu território eu tenho que fazer o diagnóstico do território onde eu estou e isso vale pra educação PR saúde pra assistência social Pra justiça todo mundo
eu se eu não reconheço o território se eu não reconheço as demandas do meu território eu não posso trabalhar intersetorialmente então assim com certeza o conselho se ele não faz parte ele precisa ser acionado e ser trazido para junto B né sim e uma outra pergunta também que surgiu Miriam aqui foi se o pedagogo ele deveria ter atuação no programa de saúde na escola e na verdade o programa de saúde da escola ele é um programa da Saúde mas de novo ele não funciona se não tiver articulação Então na verdade o Os Profissionais de Saúde
do PSE eles se articulam com os profissionais da educação nessa construção do que eu chamo de um pay PTS Eu sei que vocês não fazem pay para todo mundo a gente também não faz PTS para todo mundo mas a maioria das crianças com deficiência pelo menos aquelas com as quais eu lido elas precisam de um pei e elas precisam de um PTS não é então assim eu sei que a demanda do pei e do PTS também é assim a gente não faz PTS para todo mundo mas nessa população muitas vezes esse é o instrumento que
a gente tem para aproximar essas conversas então assim na verdade ele não faz parte da equipe porque é um programa de saúde na escola são Profissionais de Saúde mas volta a dizer eu não vou para lá ficar dando aul de escovação ou aulinha de sexualidade e aulinha assim tô sendo bem pejorativa mesmo tá gente porque não é isso não adianta eu chegar lá com a minha verborragia ficar falando todo meu lá e virar as costas e sair entrou por aqui saiu por aqui se é que entrou né Uhum Então assim a gente tem que aprender
isso é uma coisa que eu tenho falado muito a fazer a translação do conhecimento especialmente a saúde eu tô fazendo aqui o me culpa a a saúde tem esse medique esse fisioterapeutas né e e eu sabem com quem eu aprendi isso com uma mãe Uma vez eu tava fazendo um grupo focal de pesquisa lá no IF E era uma assim a maioria das Mães com as quais a gente lida no no IF porque ele é um hospital do Sistema Único de Saúde São mães que TM a maioria delas são eu diria analfabetas funcionais tá apesar
de terem frequentar da escola mal sabem assinar o nome não sabem ler tem muita dificuldade e eu não tô sendo preconceituosa é o dado de realidade e essa mã quando ela comeou a falar ela erao empoderada ela tinha uma articulação na F E eu falei com ela assim nossa tô impressionada com você porque eu sabia eu a conhecia e sabe o que ela me disse assim dam se eu não falar a sua linguagem você não me escuta e aquilo para mim foi assim Sabe aquela facada bem no seu peito gente que eu pensei o que
que eu estou fazendo que que eu tô fazendo se ela precisa usar a minha linguagem técnica para eu abrir minha escuta para ela tem alguma coisa muito séria acontecendo Então assim a partir dessa fala eu fui mudando eu fui mudando eu fui trabalhando toda essa coisa da translação do conhecimento eu fui mudando a minha maneira de falar e gente não é não tem nenhum juízo de valor que eu tenho que usar uma linguagem chula não é isso eu fui saindo desse meu tecnique e fui levando esse meu conhecimento que é super técnico né que é
experts simo mas pra realidade da sociedade civil que não é obrigado a entender o que eu tô falando né sim é bem bem interessante de fato Miria E aí aa eh encontra né ao encontro da sua da sua resposta eh a gente consegue contemplar as ações colaborativas nessa sua fala né quando você responde sobre a atuação do pedagogo nesse espaço né que é da Clínica da Família por exemplo né Então nesse eh programa né do no programa de saúde na na escola então a gente consegue contemplar uma das propostas da disciplina que é o ensino
colaborativo e eu até anotei a sua fala aqui de ações colaborativas abrangentes porque é exatamente isso né não é só pensar no no ensino de dentro da escola mas como todos os outros setores precisam estar em colaboração em prol da inclusão dessa criança né porque se a gente pensa numa criança com uma deficiência múltipla ou mesmo uma deficiência sensorial né E que dependa de de aportes de aportes e de tecnologia e gente quando eu falo de tecnologia eu não tô falando de tecnologia dura não tô falando de equipamento isso que tá aqui na nossa cabeça
é uma grande tecnologia né o senhor Merry o professor Merry ele chama isso de tecnologia leve e é uma tecnologia Ela tá aqui né então assim eh não eu não dou conta gente a gente não dá conta desse menino sozinho não dá conta sejamos honestos né a gente precisa trabalhar junto porque a minha perspectiva do ponto de vista da Saúde compartilhada por exemplo com a educação pode ajudar na construção de um projeto pedagógico mais adequado para essa criança não é que eu esteja eu não estou ensinando ninguém a ser professora até porque eu não tenho
essa expertise né Eh eu sou professora de adultos e adultos do estrito Censo é outra realidade totalmente diferente mas assim o meu conhecimento Clínico ele pode ajudar nessa construção de um plano pedagógico de um projeto pedagógico que seja mais factível para aquele aluno que tem deficiência múltipla aprender de Fato né ser de fato incluído no processo de aprendizado da escola e na inclusão desse sujeito na sociedade porque é isso que eu falei a escola aí o cenário da escola ele é um pedaço da inclusão educacional né E vocês vão ter a próxima aula aula que
é a do mundo do trabalho que é isso né e eu eu me permito fazer um um comentário eu Visitei uma escola no município da Baixada que tinha adultos de 30 anos no EJA adultos com deficiência Ok e a minha pergunta foi mas o que que eles estão fazendo aqui no EJA com 30 anos ninguém vai fazer a transição pro mundo do trabalho né Por que que eles não estão trabalhando e assim eu eu conversei com eles então eles eram pessoas que falavam que conversavam que tinham uma comunicação e e que tinham uma articulação e
eram pessoas que estavam há 30 anos na escola mas assim então como é que ele vai pro mundo do trabalho sem uma articulação intersetorial ele não vai a gente vê isso quantas vagas existem hoje pela lei para pessoas com deficiência no mundo trabalho essas vagas não são ocupadas porque esse indivíduo não é qualificado para aquela vaga né né quantas vagas a gente tem já tô avançando na aula vou ficar quieta mas quantas vagas a gente tem que não são ocupadas porque a pessoa com deficiência não tem qualificação será que um adulto com 30 anos tem
que est numa sala de EJA Eu sinceramente não sou professora não sou pedagoga mas eu eu me perguntei muito que que eles est fazendo ali né então chega de falar mal das coisas exatamente miram não chega né Porque Nós ficaríamos aqui ouvindo por muito mais tempo mas exatamente o que eu digo é a questão desse adulto né sendo ainda infantilizado né mas é uma discussão muito Ampla também né Eh vou pegar a fala da Sônia eh Miriam que ela diz aula maravilhosa vou ouvir de novo né tava dando olhada aqui nas questões que foram colocadas
no eh no chat Muitas delas você já contemplou miram na tua apresentação e também aí nessas eh respostas né E nesse eh nessa nesse diálogo que tivemos aqui eh convido a todos para estarem assistindo a aula novamente né porque é de extrema importância e sempre que ouvimos e que assistimos novamente nós nos apropriamos eh de mais conteúdos né muito muitas questões colocadas sobre o Cras sobre o Conselho Tutelar Conforme você já eh respondeu também essa dúvida da ação do pedagogo né na área da saúde Então eu acho que a gente tá bem contemplado miram com
Que bom com as questões que que você colocou aqui e o que que com o que foi colocado né Eh de antemão assim nós Agradecemos muito miram você já é da casa uma querida Nossa do curso de especialização né sorte de quem consegue trabalhar com você aí bem de pertinho e Agradecemos muito em nome de todo o colegiado de todos os professores eh tutores e também dos cursistas a sua bela contribuição tá só vou dar uma fala para os cursistas e vou deixar você se despedir é bem breve só lembrando da atividade que a miram
já antecipou e nos ajudou bastante aí para que vocês possam estar pensando aí na pesquisa que vão fazer no município e compartilhem lá conosco e nosso na próxima semana eh nós vamos ter uma aula síncrona com a professora en redig vai ser disponibilizada na na plataforma e com o tema transição para o mercado de trabalho e ap do plano individualizado do trabalho né então também aí colaborando com toda a nossa discussão da disciplina tá bom professora miram então eu eu só tenho agradecer né Toda vez que eu tenho a oportunidade de estar junto aos educadores
eu digo que eu tenho um encantamento pela educação e esse encantamento ele é antigo porque eu fiz mestrado em educação Jamais pensei que eu chegaria ao lugar que eu estou T hoje junto com vocês tão de perto né mas assim eu tenho um encantamento muito grande eu tenho uma alegria muito eh importante eu fico muito feliz quando eu tô junto as meninas do Obe sabem né eu me sinto absolutamente em casa eu não acho que eu sou alguém da Saúde eu até esqueço que eu sou fisioterapeuta eu fico lá no no bolo do Povo da
educação e super feliz super enganada então assim eu acho que a gente tem mesmo que construir esses espaços de conversa né de compartilhamento de experiências para que a gente consiga avançar nesse processo de inclusão acho que a gente já avançou muito do ponto de vista da legislação o Brasil ele tem uma legislação maravilhosa e a gente agora tem que fazer o processo acontecer né e assim muitas vezes a gente se paralisa que diz ah mas eu sou só uma professora eu sou só uma fisioterapeuta mas naquele lugar que a gente está a gente pode ir
plantando essa tamb tinha e acho que esse curso ele tem esse papel né disseminador desse tipo de conhecimento não só o conhecimento técnico específico mas dessa construção ampliada dessas relações então assim eu só tenho a agradecer dizer que eu sempre fico muito feliz eu venho sempre com muita alegria e dizer para todo mundo que é isso eu tô sempre à disposição podem contar comigo comigo e a professora suzani pela paciência que eu eu fico mandando WhatsApp para ela o tempo inteiro porque eu não quero incomodar muito a professora Márcia mas assim Dizer para vocês que
quem me trouxe pra educação efetivamente foram as mães das minhas crianças e eu sempre digo isso tá elas me disseram a gente precisa que você saia da sua casinha que é o if e vá pra Baixada porque eu quero que o meu filho vá pra escola e a escola precisa conhecer o meu filho ela precisa entender o que o meu filho tem e esse foi o movimento então que eu fiz então assim eu não posso esquecer que estar com os educadores é muito bom eh ter eh encontrado a professora Márcia Plete Sem dúvida nenhuma é
um divisor de águas na minha vida mas foram as mães dos meus pacientes que me levaram de volta pra educação então assim muito obrigado para todo mundo e uma boa noite sorte a nossa né e muitos elogios miram aí no chat de agradecimento de aula maravilhosa e que vão reassistir eh o encontro e nós só temos agradecer você também aos intérpretes né Vitória Daniel também todo o colegiado os professores tutores que estão por trás aí dando o suporte ao Fábio né que ficou aqui conosco também e aos nossos cursistas para todos um boa noite e
até o próximo encontro tau tal pessoal
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