FOGO MORTO - JOSÉ LINS DO RÊGO

e salve galera tudo bem com vocês aqui é o pablo jamilk e mais um episódio da série minha biblioteca vivo toda sexta-feira em que eu trago uma recomendação de obra literária para os senhores bem o vídeo de hoje é de uma obra que é muito importante para mim um dos melhores romances que hoje aí na minha vida de longe separadamente os melhores do josé lins do rego eu sou um grande fã desse autor josé lins do rego tá e ele tá aqui a obra tô aqui ó até parar para poder fazer o freio da hora

essa obra aqui fogo morto fogo morto é uma obra que costuma aparecer em vestibulares tá vamos falar rapidamente sobre esta obra para que você entenda o porquê de eu gostar tanto dela e qual a importância dessa obra para literatura nós estamos falando de um autor que trabalha a representação da literatura do segunda cana-de-açúcar se você analisar tudo fazer literário do josé lins do rego você vai perceber que ele escreveu tudo aquilo que ocorreu no nordeste ao longo do ciclo da cana-de-açúcar que foi o episódio da história brasileira em que nós tivemos grandes latifúndios de cana-de-açúcar

grandes engenhos de cana-de-açúcar e fortunas que foram construídas por causa do processamento do açúcar nessas a nesses locais né nesses engenhos nessa cultura do engenho da cana-de-açúcar nós temos aqui uma obra que encerra o ciclo da cana-de-açúcar se você for pegar toda a formação todos os ciclos da cana-de-açúcar o josé lins do rego inicia com o menino de engenho que é uma obra quase que autobiográfica e me conta a sua infância você tem menino de engenho doidinho bang que são obras que vão passando por essa história que é a história né do segundo a cana-de-açúcar

então a estruturação do ciclo da cana-de-açúcar você tem lá depois usina né que a outra obra do josé lins do rego e aí você tem para encerrar o segundo a cana-de-açúcar o fogo morto como assim paulo espirrar o segundo a cana-de-açúcar ele vai trazer a narrativa e dentro da ficção ele vai recortar uma parte da história brasileira e vai mostrar como era a vida no brasil do engenho como é que essas fortunas se fizeram como é que o povo se organizado como economia funcionava por causa da cana-de-açúcar quando você pega fogo morto você tem uma

obra que é dividida em três partes a primeira parte do do mestre o mar a segunda parte que você tem um engenho do seu lula de holanda e aí você tem a terceira parte que é o capitão vitorino essas partes aparentemente contam histórias separados mas eu separados em relação ao protagonismo é o protagonista de cada parte é diferente mas que se unem por causa do pano de fundo o pano de fundo é o engenho certo é a região do engenho onde se passa a narrativa cada parte serve cada parte é responsável por fotografar um cenário

do final do ciclo da cana-de-açúcar então você tem aqui a primeira parte do mestre josé amaro né vamos pensar aqui na prima na uma das primeiras partes você começa lá a falando que começa lendo aliás a a primeira parte da obra aí eu vou até pegar os primeiros capítulos tá aqui ó fogo morto certo e primeira parte o mestre josé amaro daí cara eu vou ler um textinho para você só para você sentir como é que a linguagem bom dia mestre zé foi dizendo o pintor laurentino a um velho de aparência doentia de olhos amarelos

de barba crescida faz passagens laringite vão santa rosa o coronel mandou me chamar para um serviço de pintura na casa grande vai casar filha e o mestre josé amaro celeiro dos velhos tempos trabalhava na porta de casa com a fresca amanhã de maio agitando as folhas da pitombeira que som brava a sua casa de taipa de terreno sujo lá para dentro estava a família sentir seu cheiro de parar o vovô chiado do toice no brasil que enche a sala de fumaça vai trabalhar para o velho josé paulino é bom homem mas eu lhe digo essas

mãos que o senhor vê nunca cortaram só para ele peço a riqueza e fica com ela não sou criado de ninguém não tô comigo não vai e grita mas é bom homem mestres é eu sei a vontade dele não me enche a barriga pé nós temos aqui a história do santa fé perto a história da origem de santa fé que é o engenho que vai morrer nessa obra e aí você vai acompanhar o processo do falecimento o mestre josé amaro é um homem que representa aquela economia a eu vou vou dizer como a economia local

aquela pessoa que vive na fronteira do engenho e ele depende tudo aquilo que é movimentado né pelo engenho quando o engenho se vai ele não tem outra coisa para fazer ele é o celeiro filho de celeiro neto do celeiro ele faz calçado e parcela e bate couro e é um homem que vai representar toda a amargura da obra não é à toa que não o amaro amaro vinde amargo certo tem essa associação e ele é um homem amargo a narrativa toda da primeira parte você sentiu amargor esse amargor também representado pelo gosto de couro que

ele tem na boca quando ele tá batendo se a vida tem uma largura eu dei a filha eu mandei esposa ele da família tudo ele as pessoas ele é um misantropo certo ele culpa o iolanda pela falência do engenho perto ele disse que em outros tempos aí sim havia o porquê continuar lá agora não havia mais nessa primeira parte que você tem um retrato daquela pessoa que é uma pessoa miserenta e que reclama e seu mestre josé amaro e tem um destino terrível né ele acaba tendo tinta rio dental a obra é fantástica e essa

primeira parte você sente como você tá lindo que demora passar isso era de propósito porque é para você sentir há um dia o personagem cuja vida tá aí ó parada não vai para frente isso é a intenção do josé lins do rio quanto escreveu que você tem depois a história dirigindo seu rua né que mostra como engenho passado de pai para filho fraquejo quando pegou alguém que não conseguia olhar o negócio e acabou falindo por causa da vida da indústria da da usina do processamento da cana-de-açúcar pela modernização eu mostro alguém que parou no tempo

aliás o retrato é apenas de pessoas que pararam no tempo quando você tem a parte do capitão vitorino você tem aquele personagem caricato e como se fosse uma espécie de dom quixote às avessas as crianças tiram sarro dele não tem nada de 9.000 chamado de vitorino papa rabo como se fosse o papa rabo de animais e você tem o encerramento da obra né no terceiro capítulo são três capítulos extremamente arrastados muita muito misticismo misticismo que povoavam a região uma lhe é muito própria desse regionalismo também e nós estamos pensando aqui numa fotografia regional de um

passado histórico que foi passado brasileiro dessa época o nome da obra se explica pela expressão que se utiliza quando o engenho para de funcionar que é uma das passagens mais tristes da obra talvez seja a passagem mais eu falei para você é assim que termina a última fala do livro mas e os não se encerra aqui você precisa minha sogra eu vou lá para você agora vi um bueiro do santa fé em um galho de jitirana subia por ele flores azuis cobriu na boca suja e o santa fé quando bota passarinho isso é um capitão

conversando com o passo aí capitão não bota mais está de fogo morto ele quis dizer que engenho faliu que ele não queima mas ele não bota mas não bota fogo né e isso significa que o engenho dele um golo ele acabou basicamente e a vida de todo mundo depende de gente também acabou também estava destinada a essa largura a essa tristeza essa é uma obra fantástica você você leva um tempo para ler para processar essa linguagem mas é um livro fantástico é um dos melhores livros os melhores romances brasileiros né fogo morto não é à

toa que cai no vestibular só que o cara que tá ali né podia fazer um e consegue não consegue ainda processar tudo isso sabe então por isso que dá um pouquinho mais de trabalho mas insista a obra é fascinante cá e por eu adoro ler seus homens até gosto de ler para vocês esses trechos das obras gente vamos lá encerrado o vídeo vou pedir um favor para vocês eu preciso da ajuda de vocês eu vi mais três canais no álbum dentro do youtube um de redação é o irã o instituto de redação atualidades e vou

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minha biblioteca e que eu falo sobre uma das obras que eu tenho medo biblioteca uma das obras marcantes para minha vida o grande abraço leia porque a leitura transforma o homem a literatura humaniza o homem certo um grande abraço até a próxima força guerreiros