Sinalização e comunicação celular [Ensino Superior]

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Profa. Nayane Peixoto
Tenha acesso aos slides dessa aula: https://chk.eduzz.com/7WX58YOY0A Conheça o projeto Anatomia co...
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você algum dia já parou para pensar Como as células decidem se dividir crescer se multiplicar se diferenciar ou até mesmo migrar ali durante a formação embrionária ou no nosso sistema imunológico Você já parou para pensar por que alguns hormônios geram alguns efeitos em determinados tecidos e outros completamente diferentes em outros tecidos o nosso corpo ele tem essa capacidade de se comunicar e gerar uma sinalização celular de diferentes modos e é essa sinalização celular que regula tudo o nosso corpo é esse Cosmo extremamente organizado que tem a capacidade de se autorregular a cada nova Intempérie do
ambiente a cada novo estímulo a cada nova função eu sou a professora Naiane Peixoto e tô te convidando agora pra gente estudar sobre sinalização e comunicação celular vamos paraa nossa aula as nossas células podem se comunicar de diferentes modos Observe então nessa célula que nós temos diferentes moléculas representadas por esses símbolos e cores que vão se conectar ali a diferentes receptores a diferentes células Então dessa maneira nós temos uma grande diversidade de moléculas que podem gerar esses sinais de outro modo também células que estão ligadas entre si são capazes de mandar uma mensagem de seu
próprio citoplasma para o citoplasma de outras células a célula produtora do sinal é chamada de célula sinalizadora então ela vai emitir um sinal químico e esse sinal vai chegar a uma outra célula a célula que recebe o sinal é chamada de célula alvo e a célula alvo que vai ter de alguma maneira sua modificação sendo expressa essa modificação ela pode ser crescer Então ela pode receber um sinal e crescer ou ela pode se dividir ali num contexto de multiplicação de células no tecido ela pode se diferenciar mudar o seu formato passar a expressar proteínas diferentes
para que ela tenha ali agora uma nova função e passa a fazer parte daquele tecido ou ela pode simplesmente morrer por apoptose então a apoptose que é uma morte celular altamente regulada ela responde a diferentes sinais químicos ou até mesmo ausências de sinais então tudo que uma célula faz seja uma migração seja a modificação de da expressão gênica modificação ali de substâncias que ela está produzindo dentro da célula vai ser ali uma das formas dessa célula responder a essa sinalização química então existem dois componentes essenciais à comunicação celular o primeiro deles você já deve ter
compreendido que é a molécula sinalizadora essa molécula ela pode ser de diferentes características químicas ela pode ser um lipídio ela pode ser um peptídeo pode ser até mesmo um gás Então essa molécula que foi produzida lá na célula sinalizadora é um dos componentes da sinalização mas ela não é o único componente nós vamos ter também um receptor e esse receptor geralmente ele é uma proteína e ele pode estar na superfície da membrana ali aderido à sua membrana celular ele pode estar no citoplasma da célula ou mesmo ele pode estar dentro do núcleo e ser ali
uma proteína que vai desligar a expressão de um gene ou ativar a expressão de um gene e esse receptor e essa molécula sinalizadora eles possuem afinidades entre si então uma molécula ela pode ter diferentes respostas em diferentes tecidos simplesmente porque ela ativa diferentes receptores então a importância da molécula sinalizadora é muito grande mas do receptor também existem moléculas que elas ativam vias em uma célula porque o receptor ele é ativador mas a mesma molécula pode inibir ali funções específicas de outros tecido então tanto receptor quanto molécula sinal eles são extremamente importantes são dois componentes essenciais
a comunicação celular então uma vez que a molécula sinal ela se liga ao receptor esse receptor ele pode abrir um canal iônico e dessa maneira gerar ali um potencial elétrico ou inibir a produção de novos potenciais elétricos ou ele pode interagir com diferentes proteínas citoplasmáticas que vão gerar Cascatas sinalizadoras e as cascatas sinalizadoras são as mais diversas se você for estudar ali cascatas de sinalização relacionadas à divisão celular relacionadas ali a morte celular existem diferentes vias das quais essas Cascatas geram o mesmo efeito seja ali proliferação ou seja morte ou modificação do metabolismo mas são
as mais diversas vias nessas Cascatas elas podem ter ali proteínas que vão ativar outras proteínas ou proteínas que vão inibir outras proteínas e como é que isso acontece nós vamos ter a adição de grupos químicos ou a remoção de grupos químicos de proteínas ali AJ usante nessa Cascata que vão fazer ela ser ativada ou inibida então dois tipos de enzimas muito importantes que nós vamos ter são as quinases e as fosfatases as enzimas quinases Elas têm a capacidade de aderir um grupo fosfato e uma proteína e ao aderir esse grupo fosfato quando você adiciona grupos
químicos em uma molécula você muda por completo ou você muda ali pelo menos uma parte dessa molécula e isso mudando a sua conformação porque mudou a interação química ela pode agora ser ativada ou ela ser inibida então Imagine que uma proteína sem o fosfato ela esteja Ativada a kinase adiciona o fosfato e agora ela passa a ser inibida e o oposto também pode acontecer nós temos uma proteína que ela está inativa sem o grupo fosfato a kinase ao adicionar o fosfato ela passa agora a ser ativa o mesmo ocorre com as fosfatases só que as
fosfatases elas retiram o fosfato da molécula então Imagine que essa molécula vai ser ativada ou inibida ao se retirar ali um fosfato e dessa maneira muitas outras proteínas são ativadas estão inibidas e nós temos diferentes vias relacionadas às quinases e às fosfatases em cada processo fisiológico que você for estudar ao longo do seu curso ao longo ali do que você né do seu objetivo aí você vai perceber que existem diferentes kinases diferentes fosfatases e diferentes moléculas que estão nessas vias ali de transdução do sinal Então essas moléculas de sinalização interna respondem a esse receptor que
foi ativado ou inibido ali por essa molécula sinal e todas estas essas vias todas essas moléculas elas vão interagir ali com aquela ponta digamos assim da reação química que está gerando a função Então ela pode se ligar a uma enzima metabólica e alterar esse metabolismo ela pode se ligar a uma proteína de citoesqueleto e gerar o movimento celular ou a modificação da forma dessa célula ali numa diferenciação celular ou ela pode pegar por exemplo e se ligar ali ou ativar ou inibir um regulador da transcrição gênica e dessa maneira alterar a expressão gênica seja ativando
a expressão de uma proteína ou inibindo a expressão dessa proteína uma célula ela possui uma infinidade ali de receptores esses receptores vão modulando os sinais químicos que elas recebem a combinação de todos esses receptores faz com que nós tenhamos uma grande variedade de respostas em resposta é uma quantidade menor de sinalizadores químicos então Observe aqui nesse esquema que a célula ela vai responder ao sinal a b e c né naqueles receptores que ela contém e esse sinal pode gerar a sobrevivência celular mas imagine que em resposta a esses três sinais e dois adicionais aqui ela
já vai gerar ali um outro tipo de resposta que seria por exemplo crescer ou se dividir quando você troca esses dois sinais adicionais ela pode por exemplo se diferenciar e observe que os três primeiros sinais estão presentes ali desde o início e algumas células ao não receber nenhum um desses sinais ela pode vir a ter uma apoptose ou uma morte celular então Imagine que essa célula em condições ambientais adequadas que seriam os estímulos A B e C ela pode ali responder ao estímulo d e e ao estímulo f e g e dessa maneira gerar essas
múltiplas respostas mas na ausência do sinal a dos sinais né A B e C que seriam sinais de sobrevivência Então ela passa agora a responder com a morte celular por quê Porque esses sinais mostram para ela que o ambiente não é favorável e que morrer uma célula ou duas três células é melhor do que gerar uma catástrofe num tecido inteiro que vai gerar ali um impacto até mesmo de Sobrevivência para o organismo então compreenda que o conjunto de receptores geram ali respostas diferenciadas porque há ali a capacidade de se combinar diferentes sinais para gerar diferentes
respostas Por isso as respostas elas estão tão variadas diante de um número ali de moléculas sinalizadoras que não é tão grande quanto o número de respostas Outro fator importante é a velocidade da comunicação celular então a célula ela pode responder de uma maneira mais rápida a determinados sinais ou de uma maneira bem lenta a outros sinais então Imagine que existem respostas que duram milisegundos como por exemplo quando o neurônio libera cetil Colina ali na junção neuromuscular em quetão de milisegundos o músculo responde com a contração Isso vai acontecer porque já existem proteínas já existem ions
já existem toda uma maquinária celular só esperando o sinal quando o sinal acontece tudo aquilo ali é disparado agora outras vias elas podem ser mais lentas porque elas vão depender ali de uma expressão gênica a produção de proteínas que vão desencadear outras vias e dessa maneira a resposta pode levar ali horas ou até mesmo dias então imagine ali quando nós temos um hormônio que vai fazer com que as células se proliferem para um crescimento do tecido isso vai demorar dias por quê precisa ali gerar ativação da produção de proteínas essas proteínas precisam desencadear diferentes cascatas
de resposta e agora as células passam então a se proliferar pode ser horas Ou pode ser dias para que haja a resposta adequada aqu aquele sinais então sempre o tempo ele vai ser característico de cada via de sinalização celular então quais são os passos para que haja uma comunicação celular Observe aqui na imagem a primeira coisa que deve acontecer é a produção dessa molécula sinalizadora então a célula sinalizadora produz essa substância e libera para o meio extracelular Ou coloca ali na face da sua membrana essa molécula sinalizadora Então essa molécula ela precisa agora sair né
do seu sítio de produção após essa saída ela vai ter o seu transporte seja o transporte da própria molécula a curtas distâncias ou a longas distâncias até chegar na célula alvo ou seja o transporte da própria célula quando ela contém a molécula sinalizadora aderida na sua membrana então após o transporte a célula Alva agora precisa detectar o sinal enviado pela célula sinalizadora então é quando a molécula vai se ligar ao receptor ou a própria célula se liga ali com a sua molécula a outra célula após a detecção do sinal agora esse receptor precisa desencadear toda
a Cascata bioquímica que vai gerar então a resposta celular a comunicação celular ela pode ser Class ada de diferentes maneiras e uma delas muito importante que você precisa saber é o tipo de comunicação celular considerando a distância ali entre célula sinalizadora e célula alvo Ou seja a distância que aquele ligante precisa percorrer desde a sua produção a sua liberação na célula sinalizadora até a célula ala então o primeiro tipo que nós vamos discutir aqui é a comunicação parácrina lembra que parácrino parece paralelo e é isso mesmo na comunicação parácrina a célula áv ela está próxima
à célula sinalizadora então a a liberação dessa substância ela vai acontecer num uma curta distância no espaço ali muito pequeno então a célula sinalizadora libera logo essa substância já está em contato aqui com a célula áv e gera esse tipo de resposta um dos subtipos de comunicação parácrina é a comunicação dos neurônios que nós temos a comunicação sináptica perceba que na sinalização química dos neurônios na ou seja na sinapse química nós temos o neurônio e uma penda entre esse neurônio e a célula pós-sináptica aqui representada por uma fibra muscular mas poderia ser uma glândula ou
poderia ser outro neurônio e dessa maneira ele libera a substância ali nessa fenda sináptica e logo na Fenda sináptica nós já temos um espaço muito curto entre esse neurônio pré-sináptico e a célula pós-sináptica uma outra forma de comunicação é a comunicação autócrina veja bem essa célula produz a sua substância ao liberar essa substância encontra um receptor que está na superfície da própria célula isso aqui pode ser por exemplo uma sinalização interna de morte celular ele vai expressar ali proteínas que vão ativar receptores na própria célula e desencadear ali a apoptose né então ela se comunica
ali de alguma maneira com os próprios receptores depois nós temos a comunicação endócrina e a comunicação endócrina ela vai envolver um sinalizador químico que se chama hormônio então sempre na sinalização endócrina existe um hormônio e o hormônio ele é produto de uma glândula ou mesmo uma célula que seja a célula ou a glândula endócrina e essa glândula ela vai produzir o hormônio e vai liberar no seu interstício que está todo repleto ali de vascularização Então logo esse hormônio ele ganha circulação sanguínea e vai circular por todo o corpo então em cerca de 8 minutos todo
o líquido do seu corpo ele é misturado porque a circulação chega em todas as áreas praticamente do seu corpo então o hormônio ele vai passar por todas as células que você tem mas ele vai ativar apenas as células que tem receptores para aquele hormônio tá vendo que essa célula que não tem receptor ela também está em contato com o sinalizador químico mas ela não vai responder apenas a células que contém receptores eu gosto muito do exemplo do rádio Imagine que as ondas do rádio estão passando por aqui todo mundo tá recebendo as ondas do rádio
aqui né próximo do seu aparelho auditivo só que nós não temos a capacidade de captar as ondas do rádio com o nosso ouvido para que a gente consiga ouvir o rádio nós precisamos de um receptor que é o aparelho de rádio seja ali dentro do carro ou um aparelho antigamente que existia que chamava rádio eh muita gente nem deve conhecer porque é bastante jovem para conhecer isso então nós temos esse aparelho e esse aparelho ele precisa estar sintonizado na frequência daquela rádio e dessa dessa maneira ele consegue então emitir agora a resposta que é codificar
ali o que que os Radialistas as pessoas que estão lá dentro da Rádio estão falando estão emitindo de onda e é basicamente assim a comunicação endócrina a glândula libera esse sinalizador o sinalizador ganha a circulação passa por todas as células do corpo mas apenas quem tem o rádio ligado e sintonizado ou seja o receptor vai responder a esse estímulo uma outra forma que também encontramos no nosso corpo é a comunicação dependente de contato perceba que a célula sinalizadora produziu um ligante e esse ligante Ele está na própria membrana da célula ele faz parte da membrana
celular já o receptor ele vai estar aderido na outra célula que é a célula alvo e ao encontrar as duas células eles vão ter afinidade entre si e eles vão se ligar então isso aqui acontece durante a morfogênese ali é muito comum mas também vai acontecer quando o nosso sistema imunológico conhece ali os anticorpos que estão aderidos naquelas células ali que precisam ser destruídas ou em microorganismos O ligante que é o anticorpo vai est ligado naquela célula que precisa ser destruída e o receptor tá presente ali nas nossas células nos nossos linfócitos que vão reconhecer
esse ligante a característica química das moléculas sinalizadoras influenciam de uma maneira muito importante Onde vai ser a ativação do receptor dessa célula Então imagina o seguinte nós temos uma moléculas de diferentes características químicas mas podemos agrupar em moléculas que são hidrofílicas ou seja aquelas que se combinam bem com a água ou muito grandes moléculas que T um peso molecular alto e as moléculas que são hidrofóbicas ou que T um baixo peso molecular que que isso vai influenciar vai influenciar no transporte que ela vai ter ali eh de acordo com a célula alvo Então imagina o
seguinte uma molécula que seja hidrofílica ela não atravessa a bicamada lipídica da célula que é a sua própria membrana ou se ela for muito grande também ela fica retida do lado de fora dessa maneira os teus receptores que estão ali evolutivamente adaptados com essa molécula eles vão ser receptores de superfície celular receptores que ficam ali grudados na própria membrana e que vão ser ativados por essas moléculas dessa característica química agora pense que as moléculas hidrofóbicas porque são apolares elas são de características lipídicas digamos assim Elas têm boa idade química pela bicamada lipídica Então ela consegue
atravessar livremente essa membrana plasmática e dessa maneira o receptor dela vai estar ou no citoplasma ou dentro do próprio núcleo já que ela também consegue atravessar ali a membrana que vai ser o envoltório nuclear então moléculas que são hidrofóbicas fazem isso mas aquelas também que tem um baixo peso molecular vão encontrar esses esses receptores lá dentro um exemplo que nós podemos verificar aqui são aqueles receptores nucleares que vão se ligar a proteínas que estão ali eh inibindo digamos assim a síntese de proteica ou até mesmo estão ativando a síntese proteica Então pense no caso dos
hormônios esteroides os hormônios esteroides eles são derivados do colesterol exemplo nós temos a testosterona ou os hormônios femininos estrógeno progesterona mas também aqueles hormônios que são produzidos lá na Supra Renal os mineralocorticoides e os glicocorticoides Então pensa que os glicocorticoides ou a testosterona ali o cortisol ou a testosterona ele vai atravessar todas as bicamadas lipídicas vão chegar lá no núcleo e lá no núcleo nós temos essa proteína que ela é inibidora e ela tem um sítio que é um sítio receptor ele se liga a esse sítio logo ela se desprende então agora nós vamos ter
a ativação da síntese proteica por isso que esses hormônios esteroides eles são geralmente hormônios anabólicos como o caso da testosterona que vai ali E permitir a expressão gênica de proteínas até mesmo musculares por isso que ela é utilizada com essa finalidade para que haja ali um crescimento celular uma hipertrofia celular mas no nosso corpo de uma forma endógena a gente já produz e o efeito ele é o mesmo só que de uma maneira muito mais regulada muito mais harmônica quando o indivíduo está saudável agora os receptores de membrana eles vão ser proteínas que vão atravessar
a bicamada lipídica se você já estudou a membrana plasmática você sabe que tem aquelas proteínas que são transmembranas Mas do lado de fora ela vai ter um sítio ali que pode ser até mesmo uma parte glicídica Então essas proteínas elas podem ser glicoproteínas mas pode ser a própria proteína em si que vai ter esse sítio quando ela tem essa glicoproteína aqui nós vamos ter um sítio ligante para que essa molécula venha e se ligue a esse receptor já a parte que fica voltada pra parte citoplasmática é que vai interagir com a Cascata interna e dessa
maneira gerar essas diferentes respostas veja esse outro exemplo nós temos essa molécula que é acetilcolina que se ligou a esse receptor e que desencadeou toda uma cascata bioquímica aqui que ativou a produção do óxido nítrico O óxido nítrico ele é o gás e como todo gás por ser inerte por ser pequeno ele consegue atravessar livremente a bicamada lipídica e ele atravessa tanto da célula que produziu a sinalizadora quanto da célula alvo lá dentro do citoplasma ele ele vai interagir aqui com essa enzima essa enzima que chama guanilato ciclase ela é o próprio receptor dessa maneira
ela vai estimular toda uma cascata bioquímica aqui que vai gerar por exemplo uma vasodilatação então perceba que dentro do citoplasma nós temos esse receptor e esse receptor já é a própria enzima que vai gerar essa resposta agora vamos estudar um pouco sobre esses receptores que ficam aderidos à membrana que são os receptores extracelulares então perceba todo o receptor de membrana ele vai ter basicamente três domínios um domínio que é o domínio extracelular e esse é o domínio que contém afinidade pela molécula sinalizadora um outro domínio que passa por dentro da bicamada lipídica então ele tem
uma característica hidrofóbica ou seja ele se combina bem com a bicamada que ela é Apolar então ele precisa também ser Apolar e por fim ele tem um domínio intracelular e é esse domínio que interage com a cascata bioqu que vai gerar essa resposta então perceba que eles são dos mais diferentes formatos simplesmente por quê Porque possuem ali sequências de aminoácidos diferentes quando eu falo a palavra domínio entenda que são sequências de aminoácidos e os aminoácidos eles têm características químicas também diferentes por isso eles conseguem dar essa característica química nessas proteínas Então veja bem esse domínio
ele tem apenas a ancoragem dentro da membrana mas aqui do lado de fora eles precisam interagir e do lado de dentro precisa interagir com a Cascata esse outro também ele passa pela membrana várias vezes mas um sítio dele tá do lado de fora e o outro do lado de dentro agora Observe esse aqui ele forma uma folha mas essa folha se dobra dentro da bicamada lipídica formando um canalzinho então aqui a gente tem um canal iônico por exemplo esse outro domínio é a mesma coisa ele é dimerizada assim como esse primeiro e agora esse esse
é um receptor de superfície celular que vai se ligar ali a uma outra célula então cada morfologia de digamos assim da proteína cada conformação tridimensional da proteína é que vai dar a característica de onde ele vai ser ancorado de onde ele vai se ligar ao ligante e de onde ele vai se ligar ali às outras proteínas internas que vão desencadear a cascata de resposta dos receptores de membrana nós temos três tipos e esses três tipos vão se combinar ali as diferentes moléculas e vão gerar essa grande variedade de resposta celular Quais são esses tipos nós
temos aqueles receptores que são AC plados a canais iônicos Ao serem ativados vão abrir esse canal ou até mesmo fechar esse canal permitindo a passagem de o io ou inibindo a passagem desse ion um outro tipo de receptor são os receptores acoplados a proteína G Que Nós já vamos discuti-lo adiante e nós temos os receptores acoplados a enzimas que eles próprios já vão desencadear aqui essa reação bioquímica Então vamos entender agora de uma maneira um pouco mais detalhada cada um deles vamos ver então como funciona o mecanismo dos receptores acoplados a canais iônicos como eu
já disse para vocês perceba que essa proteína ela é uma folha que se dobrou e ao se dobrar ela gerou dentro dela um canal e do lado de fora sítios que permitem aqui todo o seu funcionamento um desses sítios é o sítio hidrofóbico que mantém ela ancorada na bicamada lipídica Então esse sítio ele também é hidrofóbico os outros sítios aqui são sítios que T afinidade pelos ligantes E essas afinidades é que vão fazer fazer com que ele se abra Ou ele se feche agora do lado de dentro essa proteína precisa ter afinidade Química pelo íon
por quê Porque esse íon precisa atravessar aqui então cada canal ele tem afinidade por um íon específico porque cada íon tem o seu número de cargas tem o seu peso molecular ou seja o seu tamanho e isso se encaixa perfeitamente a esse canalzinho aqui então se ele for um canal iônico de cálcio só passa cálcio não vai passar cloreto não vai passar potássio não vai passar nada agora se ele for um canal de potássio só passa potássio e assim sucessivamente então o ligante ele chega aqui a esse receptor ao se ligar ao se acoplar ele
abre esse canal e o ion ele vai atravessar para um dos lados da membrana lembrando um canal iônico ele só permite a passagem dos íons baseado ali na diferença de concentração ou na diferença ali de cargas né que é essa diferença eletroquímica Então se ela tiver mais concentrado do lado de fora necessariamente ela vai entrar e vice-versa agora vamos compreender um pouco sobre os receptores acoplados a proteína g a proteína G essa proteína que transmembrana multipasso ou seja ela atravessa a membrana plasmática de um lado pro outro só que várias vezes multipasso numa dos seus
sítios ela vai ter a parte receptora que fica do lado de fora e do outro ela vai ter a parte que ativa a proteína G então ela vai ficar aqui tranquilinha de boa esperando o ligante agora do lado de dentro bem próximo a ela aqui nós temos essa proteína que é chamada de proteína G ela chama-se proteína G porque ela é ativada por um mediador químico energético ali que é o gtp não tem um ATP que é a adenosina trifosfato nós temos também a guanosina trifosfato que é esse intermediário energético aqui que ao ser eh
fosforilado tirar do Fosfato libera energia e é essa energia que Ela utiliza para fazer a sua função então perceba que ela tem três subunidades uma subunidade Alfa que tem a afinidade aqui pelo gtp Então ela consegue hidrolizar esse gtp e as subunidades Beta e Gama então quando o ligante se liga nesse sítio aqui extracelular desse receptor a parte interna dele que é essa linguinha aqui né representada nesse desenho vai lá na proteína G no sítio Alfa vai tirar o gdp que já foi fosforilado e vai colocar um gtp a agora então ela tem uma molécula
energética que ela consegue quebrar ela vai quebrar esse gtp gerar energia suficiente para que essas duas subunidades aqui a Beta e a gama elas consigam se desligar então uma das respostas é essas duas subunidades se ligarem a um canal iônico e abrir esse canal iônico só que agora pelo lado de dentro e gerar a mesma resposta que o receptor anterior ou ela vai interagir aqui com alguma proteína proteína enzimática e essa proteína enzimática vai gerar um segundo mensageiro e esse segundo mensageiro é que vai desencadear essa cascata de sinalização intracelular Então vamos entender aqui duas
Cascatas possíveis ativadas pela proteína g a primeira Cascata é a Cascata da adenilato cicas essa subunidade da proteína G vai vir em uma enzima que está ligada ali na própria bicamada lipídica chamada adenilato o que que essa adenilato ciclase faz ela vai pegar uma molécula de ATP esta molécula de ATP vai ser convertida em Amp o que que seria Amp ATP não é adenosina trifosfato o Amp é adenosina monofosfato então ela retira dois fosfatos dessa molécula e ciclização esse Amp cíclico ele vai se difundir rapidamente pelo citoplasma e lá no citoplasma ele vai interagir com
diferentes quinases que vão gerar aqui várias e várias respostas né então pode gerar diferentes respostas por meio de diferentes quinases mas o segundo mensageiro importante aqui é o Amp cíclico e a resposta ela é das mais variadas e ela só vai acontecer porque veio aqui a proteína G ativada com o seu gtp e foi capaz de ativar adenilato ciclado uma outra resposta que pode ocorrer essa mesma proteína G se ligar a outra enzima chamada de fosfolipase c a fosfolipase c ela vai produzir dois segundo os mensageiros um deles chama-se Dag que é o dici glicerol
e o outro é chamado de fosfatidil inositol que a gente tem essa sigla aqui IP3 ele também pode ser chamado de trifosfato de inositol tá gente é um outro sinônimo para IP3 ou fosfatidil inositol então já perceba que ele vai ter três grupos fosfatos nessa subunidade ali essa fosfolipase C ela tem a capacidade de retirar um fosfolipídeo da bicamada lipídica e quebrá-lo nessas duas moléculas então isso aqui é um derivado do fosfolipídeo de membrana então eu gosto de brincar que ele arranca um fosfolipídeo ali Quebra esse fosfolipídeo e gera esses dois intermediários aqui o Dag
o dicil glicerol ele pode ser aqui reciclado e voltar a fazer parte de um novo fosfolipídeo de membrana Mas quem vai agir aqui como segundo mageo efetor vai ser o IP3 o fosfatidil inositol esse segundo mageo então o IP3 ele vai gerar uma resposta de que maneira ele também vai se difundir pelo citoplasma e ele vai se ligar aqui a uma proteína né um receptor acoplado a um canal iônico lá no retículo endoplasmático liso que é um grande armazenador de cálcio dentro do citoplasma das nossas células então ele vai se ligar ele vai abrir esse
canal iônico e agora o cálcio que está armazenado em baixa concentração no citoplasma ele vai sair e vai aumentar a concentração do lado de fora do retículo endoplasmático liso e o cálcio ele vai ser intermediário também de diferentes Cascatas bioquímicas seja a contração muscular até várias e várias outras reações químicas que ocorrem ali e diferentes respostas Então quais são segundoos mensageiros dessa Cascata em ter aqui são o IP3 e o próprio cálcio que é liberado para o citoplasma porque é o cá que vai desencadear a Cascata bioquímica mas é o IP3 que vai desencadear a
liberação do cálcio pro citoplasma e por fim nós temos aqueles receptores acoplados a enzimas geralmente esses receptores acoplados a enzimas eles contêm duas subunidades que ficam separadas e o ligante ele vai vir vai dimerizar essas duas subunidades ou seja ele vai ligar as duas subunidades que estavam separadas formando essa estrutura aqui e é essa estrutura agora de de mizada que vai ter a ativação enzimática interna nós vamos ter aqui uma aut fosforilação Ou seja a entrada de vários grupos fosfatos e vai fazer com que esse sítio essa parte dessa proteína aqui consiga interagir com diferentes
Cascatas bioquímicas E essas Cascatas esse segundos mensageiros vão interagir com proteínas até mesmo de membrana e gerar diferentes respostas então perceba que a enzima em si é o cítio daquela proteína que fica voltada pro citoplasma e ela já vai conseguir gerar diferentes reações gerando ali uma cascata de reposto como eu já disse para vocês tão importante quanto gerar o sinal químico é parar o sinal químico lembra lá do feedback negativo se a coisa acontecer o tempo todo o tempo todo o tempo todo nós vamos para um feedback positivo que gera um ciclo vicioso e nem
sempre esse ciclo vicioso ele é saudável pro organismo pro organismo é bom que a resposta aconteça o produto daquela resposta intive aquela via para que tudo se torne regulado e as coisas aconteçam numa constante numa Constância e isso a gente atinge homeostase e não o contrário né aquela resposta acontecendo infinitamente e essa forma de desligar a sinalização ela pode acontecer de algumas maneiras então uma delas é a eliminação do complexo receptor ligante da superfície celular como que isso vai acontecer a membrana que contém o receptor que agora está ligado com o ligante essa afinidade química
ela é muito intensa ele não se desliga mais ela vai agora ceder ela vai se invaginar e ela vai formar ali uma vesícula interna essa vesícula agora contendo o receptor ela pode se fundir a outras vesículas internas que vão gerar ali o desligar desse receptor com o ligante ela se ligar a um endossomo esse endossomo ele contém um PH muito baixo que vai modificar ali a estrutura química né induzindo desligamento do receptor com o seu ligante e dessa maneira você tem tanto o ligante quanto o receptor eh completamente ali intactos capazes de serem reaproveitados agora
se essa vesícula se liga a um lisossomo nós temos lá dentro as hidrolases são enzimas hidrolíticas que vão degradar tanto o receptor quanto o ligante e eles ficam completamente inutilizados e agora eles podem ser reciclados mas eles não podem ser reutilizados essa forma de eliminação inclusive é uma das formas que faz com que a célula ela crie ali uma resistência a determinados ligantes então quando a gente pensa da resistência a insulina por exemplo nós temos agora uma menor quantidade de receptores na superfície celular para esse hormônio que é a insulina dessa maneira Por mais que
você tenha uma grande quantidade de ligante você não tem agora o receptor voltando lá para aquela região da superfície de membrana gerando então uma resistência a esse hormônio e dessa maneira uma diminuição da resposta uma segunda forma de desligar ali Esse ligante é a célula inativar ali esse receptor ainda exposto lá na superfície celular então ele fica exposto vem uma enzima que vai fosforilar ou seja tirar um grupo fosfato ou grudar um grupo fosfato ou vai fazer uma metilação gruda um grupo metil né de um único carbono ali ligado aos seus hidrogênios Então vai metilar
essa esse receptor E aí ele muda a sua conformação mudando a sua conformação ele perde a afinidade pelo ligante e então ele se solta desse ligante e por fim a última forma que nós temos aqui que ela é muito comum no sistema nervoso por exemplo é a remoção da molécula sinalizadora dessa superfície celular então nós podemos ter enzimas ali que vão degradar essa molécula sinalizadora ou a própria célula vai fazer uma endocitose ali uma pinocitose uma fagocitose dessa molécula e lá dentro da célula ela passa a ser degradada outras moléculas também elas se difundem ganham
a circulação sanguínea e lá na circulação sanguínea nós vamos ter uma enzima que vai degradar esta molécula sinalizadora e dessa maneira a gente para a sinalização celular e regula esse funcionamento Então pessoal Resumindo tudo o que nós vimos nessa aula nós temos diferentes maneiras das células se comunicarem entre si mas os fatores que são componentes dessa comunicação são os ligantes e os seus receptores os ligantes eles podem ser liberados próximos a esses receptores numa sinalização parácrina eles podem ser liberados pela própria célula que vai ser ativada numa sinalização autócrina ou ele pode vir da circulação
sanguínea numa iação endócrina e o ligante ao se ligar a um receptor esse receptor ele pode estar na superfície celular dentro do citoplasma ou dentro do próprio núcleo quando essa molécula ela tem afinidade química ou não pela membrana plasmática e dessa maneira ela consegue ou ficar somente do lado de fora nos receptores que são de membrana ou difundirem-se e se ligarem nos receptores citoplasmáticos e nucleares já os receptores que são de superfície celular eles podem ser acoplados a canais iônicos acoplados a proteína g ou acoplados a uma enzima e para que a sinalização química pare
é necessário que ou o receptor junto com a molécula seja eh colocado para dentro da célula para ser digerido ou desligado ou esse receptor ele vai ser inativado por uma grupo químico que vai ser adicionado uma metilação uma fosforilação na retirada também desses grupos químicos ou simplesmente a molécula sinal vai ser degradada vai ser eliminada de alguma forma bom pessoal chegamos ao fim dessa aula que eu adorei Foi incrível e eu espero que você também tenha gostado e se você gostou continue assistindo os outros vídeos que tem nesse canal aqui vídeos de neuro vídeos de
outros temas também e eu espero conseguir te ajudar de diferentes maneiras aí ao longo dos seus estudos e do seu aprendizado um abraço e tudo de bom
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