RELATOS DE TERROR BAHIA 1 HORA DE TERROR

Olá pessoal do canal antes de mais nada vou me apresentar sem muitos detalhes por questões de segurança meu nome é Carlos vou mudar os nomes de todos para proteger a identidade de quem viveu isso comigo e eu sou da cidade de Itabuna no sul da Bahia a história que vou contar aconteceu comigo há mais de 10 anos e por mais que eu tenha tentado nunca consegui me livrar das lembranças até tentei várias terapias mas nada adiantou parece que quanto mais eu tento esquecer mais os detalhes voltam com força principalmente à noite Tudo Começou quando eu

tinha acabado de completar 24 anos um amigo meu o Marcelo me chamou para passar uns dias na casa dele em ilus era um fim de semana prolongado E como eu estava de férias do trabalho Achei que seria uma boa ideia e sempre me fascinou com suas praias lindas e a rica história Colonial Marcelo morava numa casa antiga na Rua Dom Pedro I bem próxima ao famoso bataclã aquele cabaré histórico a casa tinha mais de 100 anos e segundo ele já tinha sido reformada algumas vezes mas ainda mantinha muito da estrutura original cheguei lá numa sexta-feira

à tarde o tempo estava ótimo e o plano para aproveitar ao máximo as praias e os pontos turísticos Porém desde que botei os pés naquela casa senti algo estranho não Era exatamente medo mas uma sensação de desconforto a casa tinha um cheiro antigo misturado com mofo e madeira velha as paredes eram grossas e em alguns cantos parecia que a casa tinha umidade infiltrada Marcelo disse que aquilo era normal por ser uma casa tão antiga e que ele já estava acostumado a primeira noite foi tranquila conversamos tomamos algumas cervejas e rimos das histórias do passado no

dia seguinte fomos à Praia dos Milionários que é um lugar lindo e Passamos o dia lá no entanto ao voltar para a casa a sensação de desconforto voltou mais forte já era noite quando retornamos e a casa parecia estar mais escura e fria do que o normal Marcelo notou que eu estava Calado e perguntou se eu estava bem eu menti disse que era só o cansaço foi na segunda noite que as coisas começaram a sair do controle estava no quarto de hóspedes já era madrugada e eu não conseguia dormir escutava Passos leves pelo corredor como

se alguém estivesse andando descalço Mas eu sabia que Marcelo já estava dormindo a casa era grande com corredores que davam para vários cômodos e o som parecia vir de todos os lados no começo pensei que fosse só a madeira velha se ajustando mas os passos se tornaram mais nítidos como se uma pessoa estivesse andando de um lado para o outro levantei da cama decidi ir até a cozinha pegar um copo d'água quando passei pelo corredor senti um calafrio subir pela minha espinha o ar estava pesado e parecia que a casa inteira estava me observando cheguei

na cozinha peguei o copo d'água e ao virar para voltar vi uma sombra passar pela porta da sala de jantar fiquei paralisado por alguns segundos não era possível que fosse Marcelo porque ele estava no quarto dele dormindo no andar de cima acordei Marcelo imediatamente contando o que tinha visto ele veio comigo até a sala mas não encontrou nada riu dizendo que eu devia estar impressionado por causa do cansaço e da bebida eu tentei acreditar nisso mas algo dentro de mim dizia que tinha mais coisa ali mais tarde voltei ao meu quarto mas não consegui dormir

fiquei deitado olhando para o teto escutando o silêncio absoluto da casa foi nesse silêncio que de repente ouvi o som de uma mulher chorando um choro baixo quase sufocado vindo de algum lugar dentro da casa naquele momento o medo tomou conta de mim não sabia o que fazer levantei da cama novamente tentando identificar de onde vinha o som parecia estar vindo de um dos quartos vazios que ficavam no fim do Corredor cada passo que eu dava em direção à aquele quarto aumentava minha ansiedade o choro ficou mais alto Peguei à porta do quarto ele parou

de repente a porta estava entreaberta e eu a empurrei com cuidado o coração batendo forte quando entrei no quarto senti uma presença atrás de mim como se alguém estivesse me observando olhei para trás mas não vi nada tudo parecia normal exceto pela sensação constante de que algo ou alguém estava ali comigo não consegui mais ficar naquela casa na manhã seguinte inventei uma desculpa e voltei para Itabuna o mais rápido possível e agora quando olho para trás percebo que o que me aconteceu naquela casa de ilus foi apenas o começo desde aquela noite tenho pesadelos recorrentes

sempre que fecho os olhos ouço aquele choro sufocado e a sensação de ser observado nunca desapareceu completamente se você já passou por por algo assim por favor compartilhe nos comentários às vezes parece que só quem viveu sabe o quanto essas memórias são difíceis de apagar eu realmente quero entender o que aconteceu comigo naquela casa mas o medo ainda me impede de voltar lá depois de voltar para Itabuna tentei seguir com minha vida normalmente não contei para muitas pessoas o que aconteceu naquela casa em ilus a apenas para alguns amigos próximos a maioria riu dizendo que

eu estava cansado que aquilo era só coisa da minha cabeça mas eu sabia que não era tão simples assim as semanas passaram e apesar de estar longe daquele lugar o desconforto não desapareceu toda a noite quando me deitava a sensação de ser observado voltava eu dormia com a luz acesa mas isso só aliviava um pouco a angústia as lembranças daquela casa e principalmente daquele choro eram constantes por mais que eu tentasse distrair a mente assistir TV ouvir música Nada conseguia afastar os pensamentos Foi numa dessas noites de insônia que decidi procurar ajuda profissional comecei a

fazer terapia falei sobre tudo os sons a sombra que vi o choro A Terapeuta acreditava que aquilo podia ser fruto de uma experiência traumática algo que minha mente não conseguia processar direito talvez amplificado pelo ambiente antigo e sombrio da casa no início isso até fez sentido e por algum tempo pensei que estava melhorando no entanto toda vez que o assunto da terapia era a casa de ilus meu sintomas pioravam Foi então que algumas semanas depois Marcelo me ligou ele estava visivelmente nervoso no telefone me contou que também tinha começado a ouvir coisas naquela casa primeiro

foram Passos assim como os que eu tinha descrito depois o choro ele confessou que nunca tinha acreditado muito em coisas sobrenaturais mas o que estava acontecendo com ele era real demais para ser ignorado Marcelo estava apavorado e pediu para eu voltar para aud a entender o que estava acontecendo a ideia de voltar aquela casa me deixou ansioso mas ao mesmo tempo senti que precisava encarar o que quer que fosse Aquilo concordei em ir no fim de semana seguinte Mas pedi que Marcelo tentasse não ficar sozinho até lá ele concordou Mas dava o desespero na voz

dele quando de desconforto me invadiu parecia que a atmosfera estava ainda mais pesada do que da última vez as paredes pareciam mais escuras e o cheiro de mofo era mais forte Marcelo estava pálido visivelmente abalado e disse que as coisas estavam ficando piores a cada dia ele tinha ouvido o choro praticamente todas as noites e algumas vezes jurou ter visto uma figura de mulher atravessando o corredor sempre indo em direção ao mesmo quarto vazio onde eu tinha ouvido o choro pela primeira vez decidimos passar a noite em claro para tentar entender o que estava acontecendo

ficamos na sala com todas as luzes acesas bebendo café e conversando para afastar o medo porém lá pelas 3 da manhã o choro começou de novo primeiro bem distante como se estivesse vindo de fora da casa depois foi ficando mais próximo mais nítido olhei para Marcelo e ele estava pálido como um papel os olhos arregalados levantamos e fomos em direção ao corredor eu não queria ir mas algo me empurrava como se a casa estivesse me forçando a ver aquilo o choro vinha do mesmo quarto o quarto vazio no fim do Corredor quando chegamos à porta

a sensação de presença ficou insup era como se o ar estivesse pesado demais difícil de respirar Marcelo empurrou a porta lent e lá dentro não havia ninguém mas o choro continuava como se estivesse dentro das paredes foi nesse momento que algo estranho aconteceu a porta do quarto que estava completamente aberta se fechou com força como se tivesse sido puxada por alguém Marcelo gritou e saiu correndo e eu com o coração disparado fiz o mesmo corremos para fora da casa e ficamos ali na calçada tentando entender o que tinha acabado de acontecer Ninguém queria voltar lá

dentro mas nossas coisas ainda estavam lá de decidimos que iríamos buscar nossas coisas e depois sairíamos da casa para nunca mais voltar no dia seguinte Marcelo ligou para o dono da casa que morava em Salvador ele contou o que estava acontecendo mas o homem apenas riu dizendo que aquela casa tinha fama de ser assombrada a décadas segundo ele a história Era que nos anos de 1920 uma mulher havia sido assassinada naquele quarto onde sempre ouvíamos o choro seu marido um rico comerciante da região a matou por ciúmes e desde então muitos dos moradores afirmavam ouvir

os passos o choro dela durante a noite aquilo foi a gota d'água para Marcelo ele se mudou de ilus logo depois e até onde sei nunca mais voltou eu por outro lado continuei tendo pesadelos com aquele lugar por anos mesmo com todas as terapias as lembranças daquele choro e daquela casa nunca me abandonaram se você já passou por algo parecido se já sentiu aquela presença que não pode ser explicada deixe seu comentário não sei se isso vai me ajudar a superar o que vivi mas às vezes ouvir outras histórias faz com que a gente se

sinta menos [Música] sozinho Olá pessoal do canal vou contar algo que nunca tive coragem de compartilhar com ninguém além dos meus amigos mais próximos meu nome é Ricardo não é meu nome verdadeiro mas vocês vão entender o porquê disso e eu sou da de Salvador Bahia o que aconteceu comigo faz alguns anos mas até hoje eu não consigo esquecer os detalhes daquele dia nem a terapia que fiz me ajudou a superar o que Vivi e sinceramente nem sei se algum dia vou conseguir eu sempre fui um grande Admirador da cultura baiana e uma cidade que

sempre me fascinou foi Cachoeira para quem não conhece é uma cidade histórica do recôncavo baiano cheia de casarões antigos e muita história desde o período colonial decidi visitar a cidade numa quarta-feira era feriado e eu queria sair um pouco da rotina achei que um dia de turismo em Cachoeira Seria uma ótima forma de me desligar do estresse do trabalho cheguei lá por volta das 10 da manhã e fiquei encantado com o lugar arquitetura colonial as ruas de paralelepípedo o Rio Paraguaçu correndo ao lado tudo parecia tão tranquilo e acolhedor Passei o dia caminhando visitando os

pontos turísticos como a igreja da Ordem Terceira do Carmo e o Convento de Santo Antônio era como se eu estivesse viajando no tempo e isso me fascinava porém foi no final da tarde que as coisas começaram a ficar estranhas estava caminhando pela Rua Ana ner uma rua Estreita com casarões antigos quando um senhor sentado numa calçada me chamou ele parecia ter uns 70 anos usava roupas simples mas tinha um olhar intenso Ele disse que se eu estivesse procurando conhecer a verdadeira Cachoeira eu deveria visitar uma casa que ficava no fim da rua uma casa que

nem Os guias turísticos conheciam no início Achei que ele estava apenas tentando puxar com conversa mas a curiosidade foi maior agradeci e continuei andando quando cheguei ao fim da rua vi a casa de que ele falava era um Casarão antigo abandonado com janelas quebradas e a pintura descascada parecia que ninguém morava Ali há anos a casa exalava uma aura pesada mas ao mesmo tempo algo dentro de mim queria saber mais ignorei o incômodo e me aproximei da porta ela estava entreaberta e eu não resistia à tentação de espiar o interior estava escuro mas à medida

que meus olhos se ajustavam a pouca luz percebi que a casa estava cheia de objetos antigos como móveis empoeirados quadros desgastados e tapetes rasgados parecia que o tempo tinha parado ali entrei na casa devagar o coração batendo acelerado mas sem saber exatamente Porquê a medida que andava pelos cômodos sentia um frio que não fazia sentido o dia estava quente lá fora mas dentro da casa o ar era gélido enquanto explorava percebi que cada vez mais sentia como se estivesse sendo observado como se a casa estivesse viva de alguma forma me vigiando foi quando Entrei numa

sala no fundo da casa que tudo mudou a sala era pequena mal iluminada com uma janela quebrada que deixava entrar um pouco de luz do entardecer no centro da sala havia uma mesa com algo que me chamou atenção um livro antigo Grosso coberto de poeira não sei porqu mas me senti compelido a abri-lo ao tocar no livro senti uma pontada de dor na cabeça como se algo estivesse Tentando invadir meus pensamentos a sensação foi tão intensa que por um segundo pensei em e ir embora mas não consegui abri o livro e as páginas estavam cheias

de desenhos estranhos símbolos que eu nunca tinha visto antes e o que parecia ser uma escrita antiga talvez latim mas não consegui identificar enquanto fola o livro ouvi Passos vindos do andar de cima não er Passos pesados como os de alguém vivo suaves arrastando olhei para a escada que levava ao segundo andar e vi uma sombra se mover lá em cima meu corpo congelou eu sabia que não devia estar ali aquele lugar aquela casa não era um lugar para visitantes fechei o livro com força e dei um passo para trás tentando controlar o medo que

crescia dentro de mim os passos continuaram e a sombra Desceu a escada lentamente conseguia ver quem ou o que era mas sabia que não estava sozinho decidi correr saí daquela casa o mais rápido que pude o coração batendo tão forte que parecia que ia explodir no peito a sensação de algo me perseguindo aumentava a cada segundo como se aquela sombra estivesse prestes a me alcançar quando saí para a Rua o senhor que havia me indicado a casa já não estava mais lá a rua estava com completamente deserta e o sol começava a se pôr uma

estranha neblina cobria as calçadas e o silêncio era absoluto como se o tempo tivesse parado corri até o carro e entrei o mais rápido possível trancando todas as portas minhas mãos tremiam enquanto tentava ligar o carro só quando ouvi o motor roncar comecei a respirar com mais calma dirigi de volta para Salvador sem parar com o coração ainda acelerado e a mente revivendo o que acabara de acontecer naquela noite me convenci de que nunca mais pisaria naquela cidade tentei esquecer o que aconteceu tentei não pensar mais naquela casa mas os pesadelos começaram logo depois toda

noite eu sonhava com aquele lugar era sempre a mesma coisa eu subi escadas da casa e a chegar noo andar sombra me esperava estava imóvel Mas a sensação de pavor que ela transmitia era insuportável o pior era o que vinha depois nos meus sonhos eu abria o livro novamente e de suas páginas surgiam símbolos que se retorcido estava me observando no escuro mesmo de olhos abertos ainda podia ver o contorno da sombra no canto do quarto como se estivesse esperando que eu voltasse a dormir para continuar o pesadelo minhas noites se tornaram um tormento e

o cansaço Começou a tomar conta de mim eu não sabia mais o que era real e o que era fruto da minha imaginação comecei a me isolar meus amigos mas eu queria assustá-los com essas hisas quem acreditaria em mim busquei ajuda na terapia mas nada parecia ajudar o terapeuta dizia que eu estava apenas revivendo um trauma que minha mente estava tentando processar o medo mas eu sabia que era mais do que isso a sombra aquela presença pare mais a cada dia e não era apen uma do que vivi naquela casa em Cachoeira era algo que

eu havia trazido comigo algo que não pertencia a este mundo até hoje não consigo entender o que aconteceu naquela casa em Cachoeira nunca voltei lá e evito passar perto da Rua an ner Só de pensar nisso já sinto um calafrio Às vezes tenho a impressão de que mesmo após tanto tempo algo ainda me segue como se a sombra estivesse a esperando o momento certo para se mostrar novamente se você já teve uma experiência parecida ou conhece alguma história sobre aquele lugar por favor me conte Talvez isso me ajude a entender melhor o que Vivi Ou

pelo menos me ajude a não me sentir tão sozinho nessa experiência cada relato Cada história compartilhada pode lançar um pouco mais de luz sobre esse mistrio sa deuma for possa me dar alguma paz em um desses dias ao voltar do trabalho senti um arrepio inesperado era final de tarde o céu nublado deixava a cidade mergulhada em uma penumbra estranha ao entrar em casa percebi algo fora do lugar o espelho da sala que sempre ficava no canto estava inclinado quase caindo eu o ajeitei sem pensar muito mas ao olhar o reflexo vi uma imagem torcida de

mim mesmo como se não estivesse sozinho no reflexo meu coração disparou olhei para trás mas o quarto estava vazio o episódio me deixou tão abalado que comecei a evitar minha própria casa passei a dormir na casa de amigos temendo o que eu pudesse ver quando estivesse sozinho o medo havia se tornado parte da minha vida e agora até os lugares mais familiares se tornavam ameaçadores a sombra a presença que senti na casa em Cachoeira Parecia ter cruzado uma barreira tornando-se parte de minha realidade não apenas uma lembrança sombria de um passado que eu não conseguia

esquecer sinto que chegou a hora de compartilhar algo que aconteceu comigo há alguns anos aqui na Bahia por favor entendam que mesmo depois de muito tempo essa experiência ainda me atormenta Já tentei de tudo para esquecer o que Vivi naquela noite fiz várias sessões de terapia conversei com amigos mas nada parece tirar essas lembranças da minha cabeça por isso resolvi contar essa história para vocês vou me chamar de João Porque prefiro não expor meu nome verdadeiro Eu Sou natural de Feira de Santana mas o evento que mudou a minha vida aconteceu em Santo Amaro uma

cidade pequena mas cheia de história e cultura Eu costumava ir para lá quase todo fim de semana para visitar alguns amigos naquela época gostávamos de ir às festas da cidade em uma dessas ocasiões era o mês de agosto e estava acontecendo a famosa festa de São Roque na praça do Rosário A festa estava cheia e a praça iluminada pelas luzes parecia até mais acolhedora porém ao mesmo tempo algo me incomodava talvez fosse o ar de mistério que rondava os casarões antigos ao redor ou simplesmente minha imaginação depois de algumas horas curtindo a festa com meus

amigos resolvi ir embora mais cedo meus amigos insistiram para que eu ficasse mas eu estava cansado e queria voltar para casa Peguei o caminho que sempre fazia passando pela estrada velha que liga Santo Amaro à Cachoeira é um atalho que eu conhecia bem mas muitas pessoas evitam passar por ali à noite a estrada tem fama de ser mal assombrada dizem que coisas estranhas acontecem por lá mas sinceramente eu nunca levei essas histórias a sério já passava da meia-noite quando comecei a dirigir pela estrada o lugar estava completamente deserto e a única coisa que iluminava o

caminho era o farol do meu carro sabe quando o silêncio É Tão Profundo que você começa a ouvir o som da sua própria respiração era assim que eu me sentia até que de repente algo quebrou essa calmaria na altura do Entroncamento com a Rua do Imperador vi uma figura parada à beira da estrada era um homem vestindo roupas escuras completamente imóvel como se estivesse esperando por alguém fiquei confuso porque aquele trecho da estrada é muito isolado e era tarde demais para alguém estar ali quando me aproximei o homem levantou a cabeça e olhou diretamente para

mim naquele momento senti um arrepio gelado percorrer meu corpo não era só pelo fato de vê-lo ali mas pelo jeito como ele me observava parecia que ele já sabia que eu ia passar por ali como se estivesse me esperando fiquei nervoso mas seguia frente tentando ignorar o medo que começava a tomar conta de mim passei por ele e ao olhar pelo retrovisor para meu espanto ele não estava mais lá meu coração começou a bater mais rápido aquilo não fazia sentido como ele simplesmente desapareceu o acostamento estava vazio a estrada Deserta não havia Nada Além da

Escuridão tentei me convencer de que era apenas cansaço que minha mente estava dentro de mim sabia que não era apenas ISO continuei dirigindo mas o medo não saía da minha cabeça poucos minutos depois a situação piorou mais à frente no meio da estrada lá estava ele novamente o mesmo homem parado agora diretamente no meu caminho senti meu corpo gel deessa ve aensa eror e eu podia ver seu rosto com mais clareza o que vi foi algo que nunca vou conseguir esquecer seu rosto era estranho deformado como se estivesse desfigurado por alguma força maligna seus olhos

aqueles olhos brilhavam de uma forma que não era natural eles me encaravam como se estivessem Me penetrando olhando dentro da minha alma eu tentei acelerar o carro mas meus músculos não reagiam o medo era tão paralisante que eu simplesmente não conseguia me mover ele deu alguns passos lentos em minha direção cada movimento parecia calculado como se soubesse o efeito que estava causando em mim minha mente gritava para eu fugir sair dali o mais rápido possível mas meu corpo não obedecia eu estava preso naquele momento de puro terror O o barulho dos meus batimentos cardíacos era

a única coisa que conseguia ouvir se você já passou por algo parecido ou conhece alguém que tenha vivido algo estranho nessa estrada por favor me diga nos comentários eu preciso entender o que foi aquilo que vi Será que eu estava sendo vítima de alguma ilusão ou era algo além da nossa compreensão mesmo depois de todo esse tempo ainda me pergunto o que poderia ter acontecido se ele tivesse chegado mais perto depois daquele momento em que fiquei paralisado de medo consegui finalmente reagir com todas as forças que eu tinha pisei fundo no acelerador tentando me distanciar

o máximo possível daquele homem o carro guinchou os pneus derraparam na estrada de terra e o motor rugiu enquanto eu lutava para escapar Meu Coração batia tão forte que eu mal conseguia respirar o suor escorria pelo meu rosto e minhas mãos tremiam quase perdendo o controle do volante enquanto avançava na estrada Olhei novamente pelo retrovisor esperando vê-lo desaparecer como antes mas dessa vez ele ainda estava lá parado no meio da estrada observando enquanto eu fugia seus olhos brilhavam com aquele brilho estranho quase como se ele estivesse rindo da minha tentativa de fuga meu corpo inteiro

estava em choque era como se algo invisível me perseguisse mesmo que não houvesse mais ninguém à minha frente eu não sei como consegui dirigir até a minha casa mas quando cheguei me tranquei no quarto e tentei me acalmar Passei a noite inteira acordado revivendo aquele encontro aterrorizante em minha mente Será que aquilo realmente aconteceu ou estava ficando louco durante a noite eu ouvia sons estranhos do lado de fora da janela como se algo estivesse rondando a casa mas com o medo que eu sentia não tive coragem de olhar o silêncio que antes me incomodava parecia

agora um alívio Pois cada pequeno ruído me fazia acreditar que ele estava ali a espreita me observando no dia seguinte para um amigo próximo o que havia acontecido ele morava em Santo Amaro conhecia bem a estrada e as lendas que circulavam por lá quando terminei de contar ele ficou em silêncio por alguns segundos como se estivesse processando a informação Você viu o homem da estrada ele finalmente disse com uma expressão grave no rosto perguntei o que ele queria dizer com isso e foi então que ele começou a explicar essa história sobre o homem da estrada

era antiga passada de geração em geração na região diziam que há muitos anos um homem foi encontrado morto naquele mesmo trecho próximo à Rua do Imperador ele havia sido vítima de um acidente horrível e muitos acreditavam que sua alma nunca Descansou em paz algumas pessoas afirmam ter visto a figura desse homem nas noites mais escuras sempre na beira da estrada observando os motoristas que passavam Mas o pior é que segundo a lenda quem o vê de perto não consegue mais se livrar da sua presença isso me arrepiou até os ossos Será que eu estava condenado

a reviver aquele momento de terror meu amigo tentou me acalmar dizendo que eram apenas histórias mas no fundo eu sabia que havia algo mais a sensação de estar sendo vigiado não passou no trabalho eu sentia que alguém Estava sempre às minhas costas em casa à noite ouvia Passos leves como se alguém estivesse andando pelos corredores e o mais assustador era que toda vez que pegava o carro e passava por aquela Estrada novamente eu via a silhueta de alguém no mesmo lugar em uma das noites Depois de meses de tormento algo aconteceu que me fez tomar

uma decisão drástica estava voltando de uma viagem e como sempre Peguei aquele atalho o medo já era Parte de Mim naquela Estrada mas eu tentava me convencer de que nada mais aconteceria Porém quando passei pelo local onde tinha visto o homem pela primeira vez os faróis do carro iluminaram uma figura conhecida ele estava lá de novo parado exatamente como antes só que desta vez ele não estava sozinho ao lado dele havia outra figura mais baixa mas igualmente assustadora ela estava coberta por um manto escuro e eu não conseguia ver seu rosto meu corpo reagiu instantaneamente

e acelerei o máximo que pude o carro quase saindo da pista o desespero me dominou e eu sabia que não podia mais ignorar aquilo eu precisava sair daquela cidade mudei de endereço fui para longe tentando fugir da sensação de ser perseguido mesmo assim até hoje ainda sinto que ele está me observando onde quer que eu vá sei que o que estou contando Pode parecer exagero para quem está de fora mas eu vivi isso aquela estrada e o homem que habita nela me marcaram de uma maneira que nunca vou conseguir apagar sinto que ele continua a

espreita esperando o momento certo para me encontrar de novo se você assim como eu já passou por algo assim por favor comente abaixo eu realmente preciso saber se estou sozinho nessa ou se mais alguém já viu o que eu vi Será que essa lenda é mesmo real ou tudo não passa de uma maldição psicológica que ainda me atormenta eu só queria respostas Mas até hoje só encontrei o silêncio e o medo Resolvi compartilhar algo que tem tirado meu sono há anos sabe aquelas histórias que você ouve quando criança e acha que nunca vai acontecer com

você pois bem algo assim me aconteceu e até hoje não consigo esquecer mesmo com diversas sessões de terapia o medo e a angústia ainda me perseguem vou tentar contar essa história de uma forma que faça sentido mas acreditem nem eu consigo Total o que aconteceu naquela noite sou de Itabuna interior da Bahia mas o que vou contar aconteceu em ilus na Antiga Estrada do Chocolate uma rota que liga as duas cidades a estrada passa por várias fazendas de cacau e é cercada por uma floresta densa antigamente antes de ser asfaltada ela era conhecida por ser

perigosa não apenas por causa dos buracos e das curvas sinuosas mas também pelas histórias que as pessoas contavam sobre a região Na época eu estava ajudando um amigo com a reforma de uma casa que ele havia comprado numa dessas fazendas antigas a casa ficava isolada a quilômetros de qualquer outro sinal de civilização A ideia era passar um fim de semana lá para cuidar dos reparos mas o que deveria ser um trabalho tranquilo se transformou em um verdadeiro pesadelo chegamos numa sexta-feira à tarde o lugar era bonito mas logo senti um clima estranho a casa era

velha com paredes de madeira desgastadas e um telhado que parecia prestes a desabar mesmo assim meu amigo estava animado enquanto ele falava sobre os planos para reformar eu não conseguia me livrar da sensação de estar sendo observado a floresta ao redor era e o silêncio só era quebrado pelo som do vento entre as árvores na primeira noite tudo estava relativamente calmo arrumamos nossos sacos de dormir no chão da sala e Jantamos a luz de lanternas já que a casa não tinha eletricidade mas foi quando nos preparamos para dormir que as coisas começaram a ficar estranhas

por volta da meia-noite Acordei com um barulho vindo do andar de cima eram passos lentos e arrastados a princípio pensei que fosse meu amigo mas quando olhei para o lado ele estava deitado respirando profundamente completamente adormecido o som dos Passos continuava cada vez mais nítido como se alguém estivesse andando pelo corredor do segundo andar da casa levantei-me lentamente tentando não fazer barulho e fui até a escada estava escuro exceto pelo feixe fraco de luz da minha lanterna a cada passo que eu dava os barulhos pareciam mais próximos como se estivessem se aproximando de mim quando

cheguei ao topo da escada os sons cessaram de repente fiquei parado congelado ouvindo meu coração martelar no peito Foi então que vi algo no final do Corredor uma porta estava entreaberta a luz da lua entrava pela janela iluminando parcialmente o que parecia ser uma figura escura parada no canto do quarto meu corpo inteiro se arrepiou a figura não se movia mas eu sabia que ela estava me observando tentei dar um passo para trás mas meu corpo estava paralisado pelo medo se você já sentiu esse tipo de terror onde seu corpo simplesmente não responde sabe do

que estou falando o ar ficou pesado e eu senti como se estivesse sendo sugado por aquela presença fechei os olhos por um segundo tentando controlar a respiração e quando os abri a figura havia desaparecido desci as escadas o mais rápido que pude E voltei para o lado do meu amigo passei o resto da noite acordado ouvindo cada pequeno ruído e rezando para que o amanhecer chegasse logo quando o dia finalmente Clareou contei a ele o que aconteceu mas ele riu e disse que eu devia ter sonhado no entanto o que eu vi foi real demais

para ser apenas um sonho mesmo com a luz do dia a sensação de estar sendo observado continuou terminamos os reparos na casa com pressa e nunca mais voltei lá algum tempo depois descobri que a fazenda tinha um histórico Sombrio diziam que a antiga dona uma mulher chamada Dona Eulália havia morrido na casa de forma misteriosa e que desde então ninguém mais conseguia viver ali por muito tempo sempre que me lembro daquela noite sinto o mesmo arrepio na espinha aquela casa na estrada do Chocolate guarda segredos que nunca deveriam ser descobertos mesmo após várias tentativas de

esquecer aquela figura sombria ainda aparece nos meus pesadelos me observando do final do Corredor se alguém aí já passou por algo parecido por favor me digam nos comentários eu preciso saber que não estou sozinho nessa que o que eu vi não foi fruto da minha imaginação Será que a alma de Dona Eulália ainda Ronda aquela casa ou será que existe algo mais naquela Estrada algo que habita as sombras e se alimenta nos Med Meu nome é Marcos e quero contar algo que aconteceu comigo há muitos anos mesmo depois de várias sessões de terapia e inúmeras

tentativas de seguir em frente a memória daquela noite ainda me atormenta às vezes me pergunto se algum dia conseguirei deixar esse pesadelo para trás quem sabe compartilhando isso com vocês consiga achar algum tipo de p tudo começou quando eu ainda morava em Cachoeira na Bahia Cachoeira é uma cidade cheia de história com suas ruas de paralelepípedo e casarões antigos cresci ouvindo histórias sobre lugares assombrados especialmente nas cidades vizinhas como São Félix o que eu não imaginava é que um desses lugares um dia cruzaria meu caminho de uma maneira tão aterrorizante naquela época eu tinha 22

anos e costumava sair com um grupo de amigos para explorar áreas abandonadas e contar histórias de terror ao redor de fogueiras nosso destino favorito era São Félix uma cidade pequena mas rica em lendas e histórias macabras um lugar em especial sempre chamou nossa atenção o cemitério da cidade diziam que o local era Assombrado que pessoas viam vultos entre os túmulos e ouviam sussurros durante a noite para mim era apenas diversão até aquela noite era uma sexta-feira e decidimos passar a madrugada no cemitério de São Félix eu meu amigo Pedro e mais dois amigos do nosso

grupo Carla e Tiago chegamos ao cemitério por volta das 11 da noite a cidade já estava praticamente Deserta com poucas luzes acesas e um silêncio que fazia o vento parecer mais alto o portão do cemitério estava enferrujado e as Cruzes antigas e lápides desgastadas criavam uma atmosfera pesada mesmo assim ríamos e brincávamos sem dar muita importância para o que estava por vir nos acomodamos perto de um mausoléu no fundo do cemitério onde acendemos uma pequena lanterna E começamos a contar histórias de terror A cada nova história a a sensação de desconforto aumentava a lua estava

cheia iluminando o local com um brilho Prateado que tornava tudo ainda mais sinistro depois de algum tempo o vento começou a soprar mais forte fazendo as árvores ao redor se mexerem de forma inquietante foi então que algo aconteceu enquanto Pedro contava uma história sobre uma noiva que supostamente havia sido enterrada viva em um dos túmulos dali ouvimos um barulho de passos no começo achamos que era nossa imaginação mas os passos continuavam lentos e pesados como se alguém estivesse caminhando pelo cemitério Pedro parou de falar e todos nós nos entreolhamos você ouviu isso zenia Carla perguntou

com a voz trêmula Tiago tentou brincar dizendo que era apenas o vento mas o som dos Passos continu eu peguei a lanterna e comecei a iluminar ao redor mas não havia ninguém só as lápides as cruzes e as sombras se movendo com o vento o silêncio voltou mas o clima havia mudado Carla sugeriu que fôssemos embora mas Pedro insistiu em ficar um pouco mais ele sempre foi o mais cético do grupo e acredito que naquele momento ele queria provar para todos que não havia motivo para se assustar porém a situação piorou poucos minutos depois enquanto

tentávamos retomar a conversa ouvimos um som que gelou nossa espinha um sussurro como se alguém estivesse murmurando muito baixo quase inaudível todos nós ficamos em silêncio prestando atenção o som parecia vir de todas as direções ecoando entre os túmulos Pedro tentando manter a disse que era Provavelmente o vento passando pelas rachaduras das lápides mas no fundo todos sabíamos que aquilo não era vento Tiago Pegou seu celular e decidiu gravar o som como se isso pudesse provar que estávamos só nos assustando à toa ele começou a filmar mas a câmera captava apenas a escuridão e o

brilho fraco da lua foi nesse momento que a lanterna que Eu segurava come a falhar piscando até se apagar completamente ficamos no escuro cercados por sombras e aquele som que agora parecia mais alto o pânico Começou a tomar conta de nós foi então que vimos entre as lápides Surgiu uma figura no início parecia apenas uma sombra mas conforme ela se aproximava poe ver que era uma mulher ela usava um vestido longo e branco sujo de terra e seus pés descalços não faziam barulho enquanto caminhava o cabelo escuro cobria seu rosto e ela andava devagar como

se estivesse em transe meu coração disparou e eu sabia que não podia ser real mas ela estava ali na nossa frente Carla gritou e Pedro tentou correr mas tropeçou numa lápide e caiu no chão eu e thgo ficamos paralisados incapazes de nos mover enquanto a figura continuava a se aproximar lentamente com passos arrastados quando ela estava a poucos metros de nós algo ainda mais aterrador aconteceu ela parou levantou a cabeça e pude ver seus olhos ou a falta deles onde deveriam estar seus olhos havia apenas escuridão aquela visão era impossível de ser esquecida os olhos

ou a ausência deles eram como dois buracos negros que pareciam Sugar toda a luz ao redor ela não disse nada não fez nenhum som apenas Ficou ali parada nos encarando com aquele olhar vazio e perturbador eu podia sentir o terror paralisando cada parte do meu corpo tentei gritar mas minha voz não saía Tiago também estava petrificado segurando o celular que já não filmava mais nada Carla que havia gritado antes agora estava em silêncio os olhos arregalados olhando para aquela mulher como se estivesse vendo a morte diante de si Pedro ainda no chão tentava se levantar

mas parecia tão chocado quanto nós foi então que a mulher deu mais um passo em nossa direção e nesse momento tudo dentro de mim gritava para correr mas meus pés pareciam presos ao chão a figura esticou o braço em direção a nós a mão esquelética e suja como se estivesse tentando nos alcançar num impulso de desespero Tiago finalmente conseguiu se mover ele agarrou meu braço e me puxou e foi isso que me fez sair do transe começamos a correr sem olhar para trás eu ouvia Pedro tropeçando e caindo novamente e Carla choramingando enquanto corria ao

nosso lado a única coisa que passava pela minha mente era sair dali o mais rápido possível corremos até o portão do cemitério mas para nossa surpresa o portão estava trancado quando entramos ele estava apenas encostado Mas agora como num pesadelo não conseguíamos mais sair Pedro começou a empurrar o portão com toda sua força enquanto Tiago e eu olhávamos para trás tentando ver se aquela coisa ainda estava nos seguindo a lua iluminava os túmulos ao longe mas não vimos mais a mulher por um breve momento pensei que estávamos Seguros que talvez tudo não passasse de uma

Alucinação coletiva mas antes que eu pudesse sentir algum alívio o som dos sussurros voltou mais forte mais intenso vindo de todos os lados as sombras a redor dos túmulos pareciam se mover se algo Estivesse se aproximando algo invisível mas mortal Pedro finalmente conseguiu abrir o portão e todos nós saímos correndo pela rua Deserta de São Félix sem olhar para trás só paramos quando chegamos ao carro estacionado a alguns metros do cemitério entramos no carro de forma desesperada e Thiago que estava dirigindo deu partida sem nem pensar duas vezes Saímos da cidade o mais no caminho

de volta à Cachoeira ninguém disse uma palavra o do vento batendo nas janelas e o barulho do motor eram tudo o que podíamos ouvir a adrenalina ainda corria pelas minhas veias mas algo dentro de mim me dizia que aquilo não tinha acabado e eu estava certo quando chegamos na minha casa desci do carro nemir dosus amigos e tentei fingir que nada daquilo tinha acontecido mas naquela noite tive o pior pesadelo da Minha Vida Sonhei com a mulher de olhos vazios caminhando lentamente em minha direção enquanto eu estava preso no cemitério incapaz de sair acordei suando

frio o coração disparado e percebi que algo estava muito errado no dia seguinte liguei para Pedro Tiago e Carla eles também tinham tido pesadelos todos com a mesma figura a mulher sem olhos sabíamos que aquilo não era apenas uma coincidência algo nos seguiu naquela noite algo que estava preso naquele cemitério e agora parecia estar conectado a nós de alguma forma tentamos esquecer o que aconteceu fingir que não era real mas os pesadelos continuaram Pedro que era o mais cético começou a perder noites de sono dizendo que sentia uma presença em sua casa Carla foi a

primeira a procurar ajuda espiritual ela foi até um terreiro em Salvador onde uma mãe de santo disse que aquilo que vimos era o espírito de uma mulher que havia sido enterrada viva no cemitério séculos atrás ela disse que a alma dela estava presa ali Cheia de ódio e que qualquer um que cruzasse seu caminho sofreria com sua maldição Depois dessa Revelação todos nós fizemos o possível para nos proteger benções consultas espirituais e até mesmo mudanças de casa mas nada parecia funcionar ainda hoje mesmo depois de tantos anos e de tantas tentativas de exorcizar aquele momento

de nossas vidas Eu ainda sinto a presença dela é como se ela estivesse sempre a espreita esperando o momento certo para aparecer novamente Sei que muita gente vai achar essa história absurda mas espero que compartilh em suas experiências talvez alguém aí tenha passado por algo parecido e possa me dizer o que fazer mesmo depois de tanto tempo a lembrança daquela noite ainda me assombra e tenho medo de que nunca mais consiga me livrar dessa presença que parece me perseguir meu nome é Daniel tenho 35 anos e durante muito tempo tentei esquecer uma experiência que mudou

minha vida para sempre eu nasci e cresci em Santo Amaro uma cidade do interior da Bahia conhecida por sua arquitetura colonial e pelos casarões antigos que contam a história do Brasil Sempre fui apaixonado por história e foi essa paixão que me levou a explorar um local que até hoje ninguém ousa pisar quando eu tinha 24 anos comecei a trabalhar como guia turístico em Santo Amaro mostrando para os visitantes os pontos históricos da cidade certa vez um grupo de turistas me perguntou sobre um Casarão específico localizado na Rua do Imperador eles tinham ouvido boatos de que

a casa estava abandonada há décadas e que era palco de de estranhos acontecimentos O Casarão de fato era conhecido na cidade Mas ninguém falava muito sobre ele as histórias que corriam envolviam uma família que havia desaparecido misteriosamente nos anos 70 e desde então o local permanecia fechado intocado como se estivesse preso no tempo a curiosidade daqueles turistas reacendeu a minha própria vontade de desvendar o mistério decidi então que naquela mesma noite eu iria até o casarão convidei meu melhor amigo Felipe para ir comigo ele sempre foi o tipo de pessoa cética que não acreditava em

nada sobrenatural e achou a ideia divertida Estávamos acostumados a explorar lugares antigos e essa seria Apenas Mais Uma de nossas aventuras Ou pelo menos foi o que pensei chegamos ao Casarão por volta das 20 2 horas a Rua do Imperador estava Deserta com suas luzes fracas e casas antigas como se o tempo não tivesse passado por ali o casarão imponente e sombrio destacava-se entre as demais construções as janelas estavam quebradas e a fachada parecia desmoronar não havia sinal de vida por ali a porta da frente estava trancada Mas conseguimos entrar por uma janela lateral que

estava aberta o interior da casa era ainda mais assustador do que eu imaginava móveis cobertos de poeira retratos antigos pendurados nas paredes e um cheiro forte de mofo no ar Felipe fazia piadas para tentar quebrar o clima tenso mas eu podia sentir que algo não estava certo a casa tinha uma atmosfera pesada sufocante como se estivéssemos sendo observados as Tábuas do chão r a cada passo que dávamos e o som ecoava pelos corredores vazios exploramos a sala de estar a cozinha e os quartos no andar de baixo nada parecia Fora do Comum exceto pelo fato

de que tudo estava congelado no tempo parecia que a família que vivia ali tinha saído de repente deixando tudo para trás mas foi no andar de cima que as coisas começaram a ficar realmente estranhas Subimos uma escada Estreita E chegamos ao corredor que dava para os quartos o ar Ali era ainda mais pesado e o silêncio era perturbador o último quarto no fim do Corredor estava com a porta entreaberta como se alguém nos convidasse a entrar eu hesitei por um momento mas Felipe sempre destemido foi o primeiro a atravessar a porta o quarto era grande

com uma cama de casal no centro e uma janela que dava para o Jardim abandonado nos fundos da casa havia algo de errado naquele lugar a cama estava intacta como se alguém tivesse dormido ali na noite anterior mas o resto do quarto estava coberto de poeira e teias de aranha foi quando vimos em cima da cama uma boneca de porcelana a boneca parecia nova contrastando com o estado de abandono do resto da casa seus olhos grandes e escuros pareciam nos seguir a cada movimento Felipe achando tudo aquilo uma grande piada pegou a boneca e começou

a zombar da situação ele a balançou na minha direção imitando uma voz infantil dizendo que a boneca estava nos amaldiçoando eu ri mas uma sensação estranha tomou conta de mim algo me dizia que deveríamos sair dali de repente a porta do quarto se fechou com um estrondo Eu e Felipe nos entreolhamos tentando entender o que havia acontecido ele tentou abrir a porta mas estava trancada o medo começou a se instalar mas Felipe continuava tentando manter a calma Foi então que ouvimos um sussurro baixo e abafado vindo do fundo do quarto viramos na direção do som

mas não havia ninguém ali Felipe começou a bater na porta gritando para que alguém nos ajudasse mas estávamos sozinhos o sussurro ficou mais alto e parecia se mover ao redor de nós como se algo invisível estivesse circulando pelo quarto a boneca que antes estava na cama agora estava Caída no Chão de bruços como se tivesse sido jogada meu coração disparou e tudo dentro de mim gritava para sair dali mas não havia como foi então que o susu virou um grito um grito Agudo feminino que parecia vir de todas as direções as janelas tremiam e eu

podia sentir uma pressão no ar como se algo estivesse prestes a acontecer Felipe começou a chutar a porta com todas as suas forças enquanto eu olhava ao redor desesperado Felipe chutava à porta com toda sua força mas nada parecia funcionar o grito continuava ecoando pelas paredes do quarto enquanto a pressão no ar ficava cada vez mais insuportável eu sentia como se algo invisível estivesse nos esmagando a sensação de que algo terrível estava prestes a acontecer me deixava sem ar e o desespero tomou conta de mim finalmente com um último golpe Felipe conseguiu abrir a porta

sem pensar duas vezes corremos pelo corredor e descemos as escadas mais rápido possível o som do grito parecia nos seguir mas à medida que nos afastamos ele começou a enfraquecer até desaparecer por completo quando finalmente chegamos à sala de estar corremos para a janela lateral por onde havíamos entrado e Saímos de lá como se nossas vidas dependessem disso lá fora o ar fresco da noite nos atingiu como uma lufada de alívio mas o medo ainda esta preso em nossos ossos olhei para Felipe que estava ofegante com os olhos arregalados o ceticismo que ele sempre carregava

havia sumido ele estava tão apavorado quanto eu cara o que foi aquilo ele perguntou Ainda tentando recuperar o fôlego mas eu não tinha resposta só queria sair dali o mais rápido possível Voltamos para o carro e dirigimos de volta ao centro de Santo Amaro em silêncio Nenhum de Nós teve coragem de falar sobre o que havia acontecido e o medo ainda estava presente como uma sombra que nos seguia quando finalmente chegamos à minha casa ficamos sentados no carro por alguns minutos ainda digerindo o que tínhamos acabado de vivenciar Eu nunca mais vou voltar lá disse

Felipe com a voz trêmula e eu sabia que ele estava falando sério algo naquela casa havia nos marcado algo que não entendíamos e que não podíamos explicar naquela noite tentei dormir mas toda vez que fechava os olhos via o rosto da boneca de porcelana com aqueles olhos escuros e vazios o som do grito ainda ecoava na minha mente e a sensação de que não estávamos sozinhos continuava a me assombrar nos dias seguintes tentei seguir minha vida normalmente continuei trabalhando como guia turístico Mas evitava qualquer menção ao casarão da Rua do Imperador não contei a ninguém

o que aconteceu naquela noite exceto para Felipe que assim como eu evitava o assunto a todo custo Mas as coisas não pararam por aí duas semanas Depois da nossa visita ao Casarão comecei a notar coisas estranhas acontecendo em minha casa portas que eu tinha certeza de que estavam trancada apareciam abertas objetos que eu sabia que tinha guardado em um lugar específico eram encontrados em outro no começo pensei que era minha mente pregando peças em mim o resultado do estresse daquela noite no casarão Mas então vieram os pesadelos todas as noites eu sonhava com o casarão

no sonho eu estava preso no quarto com a boneca de porcelana aos meus pés enquanto o grito ecoava ao meu redor Eu tentava correr mas as paredes pareciam se fechar sobre mim me sufocando acordava suando frio o coração disparado e por mais que tentasse não conseguia voltar a dormir um dia enquanto tentava relaxar em casa ouvi um som que gelou meu sangue o sussurro o mesmo sussurro que ouvimos naquela noite no casarão agora estava dentro da minha própria casa o pavor tomou conta de mim comecei a procurar de onde o som vinha mas não havia

nada ali nada visível pelo menos contei a Felipe sobre o que estava acontecendo e ele me confessou que estava passando pelas mesmas coisas os mesmos pesadelos os mesmos sussurros em sua casa estávamos sendo perseguidos por algo algo que trouxemos daquele Casarão algo que não estava disposto [Música] Foi então que FIP deciu que precis de ajuda Fomos até uma casa de umbanda em Santo Amaro onde uma senhora idosa conhecida na cidade como dona IV nos recebeu contamos nossa história e ela nos ouviu com atenção Sem demonstrar surpresa Vocês invadiram um lugar que não deveri a voai

antiga a família que viveu ali foi amaldiçoada por mexer com forças que não entendiam e agora essa maldição se prendeu a vocês Dona Ivon fez um ritual para nos proteger usando ervas e velas para tentar afastar a presença que nos seguia mas ela nos avisou que aquilo não seria suficiente a maldição era forte e a única maneira de quebrá-la seria enfrentando o que nos esperava no Eu e Felipe sabíamos o que isso significava teríamos que voltar ao lugar onde tudo começou ainda hoje depois de anos eu não tive coragem de retornar ao casarão da Rua

do Imperador e os sussurros eles ainda me seguem principalmente nas noites de lua cheia sei que o que vimos naquela noite não foi fruto da nossa imaginação algo muito real muito antigo ainda está preso naquela casa e um dia talvez ele venha buscar o que lhe pertence Espero que alguém aí tenha passado por algo parecido talvez possam me dizer como lidar com isso