o olá gente é o texto do doce e do dela aqui no ar só importante porque eles mapeiam para gente como que se deu alice eles vão bem ali cosmic numa crônica factual desses debates que configuram a história do tempo presente na frança a partir do ehtp e o delator na página 44 this e a história do teu presente teve uma sequência desenvolvimentos importantes em outros países como na espanha a partir dos anos 1990 ou na américa na américa latina mais ou menos no mesmo período e com designações diversas história do tempo presente aqui no
brasil história do passado recente história atual história viva história do passado vivo história do presente em outros países esses desenvolvimentos devem ser relacionados é o que rico e russo oi jaque machucou como uma mundialização da memória o ea multiplicação das demandas memoriais e sociais de reconhecimento de verdade sobre os passados que não querem passar da ideia do passado que não quer passar muito evocada pelo russo no seu dos poços de delimitação teórico e metodológico da história do tempo presente passado que invade que se represente fica o tempo todo que é o tempo inteiro o tempo
todo represente ficado é é um foi assim que desde os anos 70 comissões de verdade e reconciliação com diferentes designações foram instituídas em cerca de 30 países na áfrica na américa latina e no canadá comissão de verdade justiça histórica reconciliação histórica reparação histórica né o que mostra que o passado não passa que ao contrário do que do que pregava a cartilha historicismo não há nada que garanta que o passado esteja classificado na contemporaneidade potencialmente todo todo todo passado e é passível de ser represente ficado se reificado esse aí o objeto de disputas e formulações memory
a lista de editar áreas na contemporaneidade essa ela é a matéria-prima da história do tempo presente entendi não é um tempo presente como o momento rigidamente recortado na linha do tempo lembro quem é professor de ensino básico tu já usou a linha do tempo como recurso didático para ensinar história eu sei que os comentários aqui a linha do tempo é o melhor recurso didático para ensinar a história sempre e uso até hoje pelo dólar na na graduação e na pós também é a linha do tempo ela representa bem essa chronotopia moderna estou insista é de
matriz iluminista a história é uma um processo linear linear e orientado para o futuro com aquela setinha lembra que a gente coloca aquela setinha ali é nessa forma dessa cultura histórica desse regime de historicidade nesta chronotopia é o presente é apenas o momento um momento muito fugio ele se esgota rápido logo lógico como o processo está em constante movimentação o presente se esgota rápido né é portanto não teria muito sentido e fazer uma história do tempo presente porque o presente morre assim que nasce opa falei aquilo que eu falei já não é presente é passado
e o que eu estou falando agora é o presente que já não ia mas também que já virou passado é a é uma chronotopia estou insista modernista de matriz iluminista bom dia muito estreita no século 20 é a história do tempo presente se configura como campo possível na historiografia uma uma chronotopia alternativa é essa e onde as coisas não estão tão claras onde as coisas não estão no seu devido lugar onde o passado não está pacificado onde o passado invadir o presente onde passado se recusa a passar tanto na imagem do fantasma que vem assombrar
muito caro na literatura do trauma do cisc bernardo kucinski examinado o produdo turismo no artigo que você tem a pouco como na figura institucional de comissões de verdade e reconciliação e por aí vai quem é e ainda o de lacraia e as concepções do tempo histórico é que eu tô entre as pernas 71 e 72 tá juntos e as concepções do tempo histórico unilateralmente linear continuo homogêneo e orientado pela noção de progresso faziam do presente o resultado da sucessão dos eventos anteriores que o determinam é inversamente em uma perspectiva segundo a qual o tempo histórico
é heterogêneo e discutindo o presente é então pensado para retomar a fórmula de walter benjamin comum entre lagos de tempo diferentes uma pluralidade de tempos co-presidentes a identificou presente bem juliana é fundamental para entender esse projeto metodológico de uma história do tempo presente e de tempos com o presente feito de surgimentos de retrô criações de retomadas do passado depois golpes e ressoa passados que não passa passados não resolvidos possíveis do passado não realizado a noção de não contemporaneidade do contemporâneo pretende dar conta dessa implicação no mesmo presente de séries temporais diferentes nem todos são presentes
no mesmo tempo presente palavras de ernest bloch como escreve françois dosse ver o presente como da alçada da contemporaneidade do não contemporâneo cujas raízes mergulham na espessura temporal e indefinida da experiência humana ou seja todo presente do passado permite sair dos impasses das delimitações o mais independente da claro o que tem isso aqui espero crio acho que tá caro aquilo que está em jogo é uma outra pessoa que são de tempo e do tempo pode stories isto pode historicismo e é e aqui a gente pode pensar agora avançar um pouco desse nosso debate a discutir
alguns ganhos heurísticos da história do tempo presente que é uma coisa que eu disse não coisa que às vezes as pessoas torcem o nariz do almoço assim como é possível escrever sobre o tenho presente e aí o para-sol adoce entre as páginas 14 e 15 mostra pra gente uma boa possibilidade né mas os ganhos eu sticos além de produzir uma história do tempo presente feijão saco diz o nosso entre as páginas 14 e 15 entre as realizações da história do tempo presente devemos mencionar em primeiro lugar que os historiadores que trabalham com o presidente tem
a necessidade para realizar com maior êxito suas pesquisas de trabalhar com os cientistas políticos jornalistas e sociólogos geógrafos psicanalistas antropólogos e críticos literários isso resulta em uma abertura da prática histórica sobre outras práticas que permite novos esclarecimentos graças a esses intercâmbios frutuosos entre diferente desse cliente é o primeiro a vantagem heurística a primeira virtude holística da história do tempo presente segundo françois dosse seria um tipo de abordagem vocacionada vocacionado o tipo de abordagem a interdisciplinaridade primeira abertura e estética e além disso os historiadores do tempo presente são confrontados mais do que outros com a necessidade
de uma prática consciente de si próprio o que impede qualquer ingenuidade frente a operação historiográfica que sabemos ser complexo ou seja como a matéria-prima do historiador o tempo presente está viva e pode questionar pode bater na sua porta eu vou mandar um e-mail ou um recadinho pouco educado no inbox do facebook irrisório você tá com besteira você não entendeu nada esta máquina ótima né que é típica de um debate público ainda vivo você não sei que tá escrevendo você não entendeu nada o meu que não é bom então isso para o doce seria mais uma
mistura que isquêmica da história do tempo presente né que faz a gente ir está o tempo faz o historiador você presente ter confrontado o tempo inteiro é o que faz com que ele tenha obrigatoriamente que se precaver epistemologicamente desenvolvendo com seu próprio fiz uma relação menos ingênua ou seja a outra outra outra virtude eu continuo a história do tempo presente na medida em que ela é confrontada com a opacidade total de futuro desconhecido é uma bela escola de desfaz atualização isso é muito interessante que encontra a indeterminação do presente e que reflete sobre a abordagem
do passado ou seja como o presente deslizando o ainda com o presente conte continuado o historiador então recebe uma nova tarefa que a gente encontrar a indeterminação do presente das sociedades passadas essa nova ambição leva a uma reavaliação da contingência da pluralidade das possibilidades da diversidade das escolhas possíveis dos atores ou seja era e vamos estudar por exemplo aqui a revolução francesa na aula sobre esse ainda uma turma de 7º ano você colega professor do ensino básico e você vai começar a ensinar está está francesa pelo pelo manual e pelo catodo de julho de 1789
pela tomada da bastilha pela queda da bastilha é e aí aquela coisa né você vai você já começa a tratando esse processo e na posição confortável de saber qual é o seu de xexo ou seja a revolução francesa fundaria em frança e mais tarde no mundo ocidental uma cultura política moderna democrática anti-absolutista só que isso um bloco não era certeza óbvio que não pobre que a criatura que tava lá jogando a sua pedra na bastilha não sabia o que aconteceria não tinha o privilégio da pirata em perspectiva que nós hoje temos esse privilégio não está
dado para o historiador do teu presente o que o tempo inteiro preciso lidar com os processos e conclusos e o desfecho de indeterminados o que o leva a ficar atento a isso a ficar atento que durante o processo nada é definitivo que durante o processo havia inúmeras possibilidades aos atores envolvidos ali e que o encaminhamento processual para uma possibilidade ao invés da de outra não é resultado de um fatalismo histórico ou de uma predeterminação ontológica do processo histórico é o resultado de escolhas individuais e coletivas conjunturais e então será todo tem um presente por exemplo
alguém que tá eu todo estou tentando fazer isso historiar a crise democrática brasileira o tempo que saber não tinha como saber em 2012 o começo de 2018 que função rastrear direito que lula não iria concorrer não tem como saber hoje o que vai acontecer se bolsonaro cai ou não então você produz a história para usar que as palavras do e transformou-se numa experiência de indeterminação do palco presente então esse deste fato alisaria análise o que segundo nossa é mais uma virtude que térmica da história do tempo presente olá continuam negócio assim essa história é uma
história sobre vigilância anti testemunhas que podem contestar os registros históricos nos quais não se reconhecem o que torna ainda mais necessária uma estreita articulação entre história e memória outra grande conquista que a história do tempo presente contribuiu com a superação da oposição radical estabelecida pelo sociólogo durkheimiano morri se roubar nos anos 1920 1930 entre história crítica e memória vivida a distinção necessária entre duas entre essas duas dimensões deve ser a roubar porém o referido autor a absolut zhou demais fazendo um corte intransponível a ponto de só existir história a partir do momento em que o
traço de memória vivida houvesse desaparecido eu quero saber tô esperando que trabalha com tem um presente e é como se a história do teu presente fosse e o território onde todas as fronteiras não estão claros na fronteira da memória do afeto da crítica da pesquisa tá tudo meio esfumaçado e isso é bom ou é ruim do ponto de vista epistêmico é cada um que tira esse hoje conclusões pessoalmente intelectual mente necessita o youtube não escuto os críticos da história do tempo presente na gente eu vou tentar sistematizar algumas críticas o primeiro e o raymond aron
francês tem que estar político francês que diz que a história do teu presente faz com que o historiador trabalha aqui são palavras doaram qual a poeira dos arquivos com arquivos ainda não devidamente tratados ainda não devidamente hierarquizadas e isso colocarei o historiador do tempo presente sob o constante risco de atribuir demasiado importância e a um evento o que lourdes fecha o processo ao não será tão importante assim ou seja para o arão essa proximidade com os eventos estudados não é uma virtude a sistema que é um vício térmico o gerard morrer ele argumenta que a
história do tempo presente e ao colocar a figura do historiador em destacada visibilidade pública e corre o risco de transformar em um juiz eo juiz da mediar conflitos sociais o que na percepção do cerrado no rar no real não seria a sua função e o riquelme o riquelme crítica efetivamente e a história do tempo presente é mas esse ambiente histórico de muita presença do passado no presente e transforma a memória em um dever oi e aí o poli quer que formou um conceito dever de memória quer dizer nessa atmosfera de presença e a memória um
dever uma obrigação a memória o dever de justiça a pena o que segundo o que quer acaba transformando essa memória uma prática política lista e aí o rick é propõe uma outra forma de lidar com ele fala no trabalho de memória o que esse o que significaria um debruçar sobre si mesmo onde a sociedade desenvolveria um trabalho de luto é um exercício psicanalítico de luto semelhante ao que é feito pelos indivíduos no divã terapêutico outra crítica que o o requer faz é que são palavras dele é a crítica a desrazão identitária ou seja quando a
relação com o passado se torna é uma busca é uma jornada de construção identitária o efeito disso no tempo presente acaba sendo um efeito de encurtamento das diferenças pois busca-se apenas a interlocução e a relação do seu na sua dimensão mais ampla com aqueles que são imediatamente semelhantes linguagem pode quer também um problema intelectual ético e político então requer não critica exatamente a história do tempo presente mas os abusos da memória e na sociedade de presença e aquele cunha duas formulações com essas críticas dever de memória e desde razão identitária podemos depois aprofundar melhor no
nosso chat e para fechar aula gente eu for mudei aqui um parágrafo que meio que resumi sintetiza aquele que me parece ser o argumento da aula do começo até agora vejam só e o encaminhamento para a reflexão e a história do tempo presente não consiste em simplesmente você quer um texto meu ok meu mesmo a história do tempo presente não consiste em simplesmente recortar o tempo presente no fluxo cronológico conte no que vai do passado ao futuro como reza a cartilha da cromotropicas turista dentro da qual a historiografia disciplinar foi fundada o projeto de uma
história do tempo presente sinaliza justamente para os tratamentos dessa chronotopia historicismo ao longo do século 20 agora as fronteiras que separam passado e presente são porosas estão embaralhadas o futuro não é mais lindo como horizonte o tópico aberto o passado invadiu o presente sob a forma de os testemunhos congelados em experiências traumáticas que exigem reparação é aqui que se torna possível falar em uma história do tempo presente seria até mais adequado falarmos da história das presenças pois o próprio presente é experimentado como co-presença para utilizar uma categoria cara a walter benjamin a é na realidade
contemporânea brasileira e internacional a ideia de co-presença é custo é constitutiva do ambiente histórico e alimenta disputas políticas acho que a gente pode resumir a nossa primeira aula do curso certo gente aulas gravadas é nos encontramos agora e vejam só no chat da aula 1 e o chat da aula uma nota e aí na agenda pô anote na agenda o chat da aula um dessa aula vai acontecer no dia vinte e dois de julho 22 de julho que é uma a quarta feira certo 22 de julho quarta-feira entre 16 e 18 horas nos comentários do
primeiro vídeo da aula onde onde tá lá no no canal do youtube história do tempo presente aula um naquele os comentários nós vamos discutir esse conteúdo certo pessoal assistam os vídeos da aula tem tem folhear os textos e a gente se encontra no no chat abraço e fiquem