Entradas e Bandeiras - Histórias do Brasil (4/10)

h jovem Gabriel Tom mal vai ver Gerónimo meu bom amigo Avisa ao Gabriel que isso não é nada demais O que houve Seu Pedro uma cobra apenas uma cobrinha de nada mataram a [ __ ] tá aqui ard quanto pior a ferida mais doloroso trat final que está dando certo agora o senhor precisa descansar pra mesinha agir um mês repouso no meio da Armação sen não Continuará a viagem Pedro um mês é exagero de Jerônimo amanhã mesmo estaria de pé já conversei com o Sr viira do Prado está decidido A armação não pode esperar são

quase 100 pessoas sedentas para encontrar o Gentio e o que eu farei meu irmão Jerônimo nosso melhor guia conduzirá você de volta para São Paulo Januário Firmino será o seu transporte Gabriel você irá abrir mão de três dos nossos melhores administrados Essa viagem não dará certo Não importa você precisa voltar para São Paulo São e salvo já tem minha proteção Gabriel proteção nunca dem maisis meu irmão confio de PED suas mã certeza de que recompensar os Ant foram B para m é minha vez de ruir Tau a gente deve se esquecer da imagem que a

gente tem de São Paulo hoje né como e a potência Econômica da da Federação né São Paulo na época é uma capitania de segunda categoria de segunda ordem na distribuição Econômica da da colônia apenas do ponto de vista demográfico né Salvador em 1700 teria por volta de 40.000 pessoas Recife 30.000 Rio de Janeiro 4.000 e a pobre cidade de São Paulo apenas 3.000 pessoas né portanto a distribuição de poder Estava bastante concentrada no nordeste no e no litoral nordestino então São Paulo mantém uma Independência muito expressiva em relação aos desígnios da coroa é sempre lembrada

nos documentos coloniais como uma população Rebelde uma população altiva uma população que não se dobra aos desígnios da coroa por conta dessas restrições né dessa posição de segunda categoria no contexto Colonial é que ocorre esse orso essa solução que se veio a chamar veio a ser chamada pela historiografia de bandeirismo ou bandeirantismo os europeus quando chegavam à à América tinham um pouco a ideia do Eldorado um pouco não tinha bastante era uma imagem mítica e os paulistas perseguiam um misto de pragmatismo e de sonho procurar o El Dourado mas simultaneamente mão de obra que depois

forneciam mão deobra indígena e as bandeiras contrariamente ao que normalmente se pensa eram constituídas por um núcleo reduzido de brancos ou mamelucos e por um núcleo fundamental de de indígenas e aliados eles começam a aventurar-se cada vez mais no interior e com objetivos precisos capturar mão de obra mas de preferências não índios bravios isolados mas capturar mão de obra que já estava aculturada pelas missões dos Jesuítas espanhóis há muito de cobiça pelas notícias que chegavam eh das possessões espanholas de encontrar ouro riquezas etc prata e há um pouco de necessidade e um pouco também de

aventureirismo de vontade de conhecer que poderia mover um ou outro sertanista um ou outro Bandeirante um dos mitos da história do Brasil é exatamente essa ideia de que as grandes Bandeiras Paulistas que aconteceram no final da década de 1620 e a foram até o início da década de 1640 foram movidos eh pela eh ideia né de que os paulistas poderiam suprir a carência da mão de obra na Bahia e em outros lugares eh que foram privados aí do tráfico negreiro durante um breve período eh porém eh as pesquisas mais recentes mostram claramente que eh a

vasta maioria senão todos os índios eh trazidos pelos Paulistas para São Paulo ficaram em São Paulo né e tiveram um papel importante numa economia subsidiária né uma economia secundária produtora de alimentos que abastecia eh diferentes partes do Brasil vamoso ah ah ah f economizar sen Pedro temos pouca água tem cheiro de fruta boa na região um sertão da Fome temos mel e bicho de taara Amã proc água e comao portugeses dos nativos se aproximou se entrelaçou de várias maneiras não é a maneira pela qual os portugueses foram se ass Senhor do território conhecendo seus mistérios

incluindo os perigos da floresta os animais etc foi tudo eh com base nos conhecimentos indígenas né sem o conhecimento dos índios n os portugueses eh teriam imensa dificuldade em em se assenhorar em se apossar da se localizar se se movimentar na na terra não é descoberta e ocupada se a gente muitas vezes pensa que a conquista no Brasil se deu a partir da superioridade dos europeus ah superioridade técnica superioridade guerreira superioridade Econômica religiosa que seja eh eh realmente é um um grande engano isso porque grande parte da ocupação passava antes né pelas alianças com as

populações indígenas sem essa aliança eh um grupo de 40 portugueses não teria tido qualquer hipótese de sucesso até porque os eh as populações indígenas tinham conhecimento dos Trilhos das técnicas dos animais dos locais de de defesa mais adequados isso foi absolutamente essencial para o sucesso dessas expedições e os protagonistas da ocupação do território brasileiro pelos pelos portugueses foram foram os mestiços de portugueses com índios foram mamelucos esses é que são n é os verdadeiros protagonistas da da ocupação do território são os que lideram as expedições ou mesmo integram como como capitães as expedições seguidos de

índios né é interessantíssimo há documentos que descrevem né e inclusive nomeiam quem são os membros de uma expedição dessas para trocar alguma coisa com os índios ou para reprimir alguma alguma rebelião para capturar índios e e praticamente não há portugueses às vezes há um Capitão português os seus oficiais são todos mamelucos e vão indos flecheiros Que barulho é esse algo na mata Talvez um Jaguar ele se foi por enquanto vamos fazer um rodizio para dormir quem tiver acordado fica bem perto da sua arma C b f fria vem de lá é um rio vamos vamos

F vamos embora ah gerol gerol tá vendo que eu tô vendo tá vendo pedregulhos pretos Ouro Preto Jerônimo é Ouro Preto é ouro J Ouro Preto eram homens muito rudes sem nenhum preparo sem nenhum conhecimento e sem nenhuma intelectual é surpreendente esse todo esse movimento não deixou um livro de memória Eles simplesmente me parece que eles vão para procurar ouro para enriquecer para garantir a a sua subsistência e coisas assim não há nenhum momento de grandiosidade deles próprios essa história toda Paulistas estavam entre os os povos mais violentos né a população mais violenta da época

com relação a índio era escravizar o que fosse possível né trazê-los Acorrentados ou amarrados em cordas em fila indiana Seguindo para São Paulo centenas e milhares de pessoas amarradas em Cora em fila indiana ou dizimar os que fossem Rebeldes e fossem refratários a conquista há uma visão de que os índios vem sendo continuamente destruídos na história do Brasil e se pergunta por exemplo o litoral do Nordeste quando os portugueses iniciaram a cana de açúcar não tinha grupos indígenas morando lá onde estão esses índios né O que aconteceu com eles quem os destruiu né Eh as

regiões onde os bandeirantes não chegaram os índios também foram destruídos então ideia que na cabeça dos historiadores que se reconhece sim que os bandeirantes destruíram grandes grupos indígenas e um grande número de indígenas mas a destruição do indígena não foi exclusividade do do bandeirismo ouro encontramos ouro ouro veja é Ouro Preto o rio Tá repleto me leva até lá me leva até lá calma antes precisamos levar o jovem Pedro para São Paulo ficou louco Jerônimo você sabe tão bem quanto a gente que ele não chega vivo em São Paulo quanto isso ouro nos espera alguns

passos de distância vocês são administrados do senh Antunes vocês devem lealdade a ele sai da minha frente Jerônimo sai da frente eu mato pense bem meu velho Deixa ele aí nunca te trataram como Filho nunca te trataram como irmão velho Antunes não tem você como filho não para eles você é apenas um escravo nada mais leva até lá v v o não senhor precisa comer tem mais TR dias de caminhada o que que é pr sua vida quando chegar em São Paulo Jerônimo se Deus pudesse ele ouvir o que pediria eu tô cansado dessa vida

de navegante do Sertão queria um pedaço de terra PR ajudar a família plantar milho é oração de São Marcos o padre que escreveu para mim eu não leio mas eu tenho de cor um dia São Marcos Bateu a porta de Jesus Cristo que ele perguntou o que queria e ele respondeu vem guerrear com os teus inimigos Senhor se lhe puxarem facas estas se dobrarão se lhe puxarem espadas estas virarão batedeiras de algodão se lhe puxarem armas de fogo cairão peixes e água sairá de seu cano se lhe puxarem porretes estes viraram ostas quem fizer essa

oração terá 100 anos de perdão Amém entrega esta oração a meu pai Gerónimo o velho antônias entenderá o recado não fique com ela o senhor vai poder entregar pessoalmente não faço o que eu digo Essa oração S lhe ajudará no que quer o espaço eh eh do interior eh do Brasil eh e também que correspondia ao extremo leste dos domínios espanhóis foi uma terra de ninguém gan durante muito tempo durante séculos esse espaço do lado espanhol foi e sendo eh ocupado por missões de vário tipo e do lado português não houve uma ocupação formal oficial

mas sim expedições privadas tínhamos de facto duas iniciativas eh dos dois lados ambas privadas as missões dos religiosos do lado espanhol e as bandas do lado português as bandeiras acabaram por se sobrepor às missões espanholas se não tivessem existido as bandeiras naturalmente que o as missões teriam depois dado origem a povoações e esse território teria ficado espanhol certamente eu vejo alguns resultados nessa movimentação desses grupos de Paulistas que saíram da Vila de São Paulo e foram Sertão adentro um primeiro momento sem querer absolutamente cair na Apologia ou no ufanismo do Bandeirante mas é reconhecer Primeiro

as caminhadas Bandeirantes levaram a descoberta das minas de ouro eh e levaram a expansão territorial do Brasil né passaram né eles foram muito além não da tapana Mas além da linha de Torres Ilhas né E essa ocupação eh foi servindo de base pros outros tratados de limites eh acredito que essa esse tenha sido um legado vamos dizer positivo dos Bandeirantes e acredito também que eles foram os grandes destruidores de índios que dos do qual são acusados o Paulistano de hoje ele anda pela cidade falando Tupi o tempo todo ele vai diante em agaba Jaçanã e

depois eh enfim né todos os nomes dos lugares né E muitas das expressões aí são eh eh oriundos do Tupi eh mas eh o Paulistano não sente nenhuma afinidade nenhuma proximidade né com esse passado indígena que era que foi tão importante para a composição da sociedade da cultura daquela região C AM