Novas REGRAS do MINHA CASA MINHA VIDA e os impactos no MERCADO IMOBILIÁRIO
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Vida de Corretor
A Faixa 3 do MINHA CASA MINHA VIDA passou por mudanças nas regras para IMÓVEIS usados.
Entenda os i...
Video Transcript:
no dia 6 de Agosto foram publicadas no Diário Oficial da União algumas mudanças do Minha Casa Minha Vida para imóveis usados da faixa 3 na qual se encaixam as famílias com renda de R 4. 400 até R 8. 000 é sobre essas alterações que impactam o mercado imobiliário que vou falar nesse vídeo o principal objetivo das mudanças anunciadas é frear o aumento dos contratos de financiamento de imóveis usados dentro do programa habitacional priorizando o financiamento de imóveis novos o Minha Casa Minha Vida que é bancado com cursos do FGTS pode ser considerado o principal Pilar Eleitoral do atual governo que tem a meta de contratar 2 milhões de unidades habitacionais nos 4 anos de Mandato entre imóveis usados e imóveis novos a expectativa é de que 600.
000 financiamentos com recursos do programa sejam assinados esse ano desse montante 30% devem ser para a compra de imóveis usados em 2023 esse percentual era de 25% em 2022 de 14. 3 e em 2000 21 apenas 6. 2% esses percentuais evidenciam a forte demanda existente para utilizar a linha de crédito no mercado de imóveis usados o que começou a Gerar três problemas um ligado aos recursos do FGTS outro às construtoras incorporadoras e um terceiro é claro ao governo sobre o FGTS o problema está relacionado ao orçamento já que a maior parte dos recursos do Minha Casa Minha Vida São provenientes do Fundo de Garantia que pode não suportar manter o fluxo necessário para manter o programa habitacional até o fim do ano é uma questão orçamentária e segundo o ministério das cidades as mudanças t o objetivo de garantir a disponibilidade desses recursos para imóveis na planta em construção ou recém construídos devido à importância da construção civil para economia e geração de empregos esse argumento de que imóveis usados geram menos empregos e não contribuem tanto para o setor construtivo também foi utilizado no discurso das construtoras incorporadoras para pleitear a restrição aos financiamentos de imóveis usados Além disso há alguns meses entidades do setor já vinham sinalizando a preocupação com a possível escassez dos recursos do FGTS e com o aumento da fatia de recursos direcionados aos imóveis usados para o governo a possibilidade de faltarem recursos do FGTS para irrigar o programa habitacional eleva o risco de prejuízos políticos o discurso adotado para justificar as mudanças é que elas tem o objetivo de garantir os recursos para atender a necessidade de moradia dos mais pobres afinal Essa é a essência do programa no início de 2024 quem se enquadrava na faixa 3S do programa podia financiar até 80% do valor do imóvel usado que tinha como preço máximo permitido R 350.
000 em abril claramente pressionado pelas construtoras incorporadoras o governo alterou as regras para compradores das regiões Sul e Sudeste que pretendiam adquirir um imóvel usado dependendo da renda familiar os percentuais que podiam ser financiados foram reduzidos para 75 ou 70% % agora com as recentes mudanças para as regiões Sul e Sudeste o percentual máximo financiado do imóvel usado dentro do Minha Casa Minha Vida será de 50% ou seja nessas duas localidades a entrada mínima será de 50% do valor do imóvel nas outras regiões a entrada que vinha se mantendo em 20% passará para 30% ou seja o percentual máximo a ser financiado do imóvel usado passa a ser de 70% outra mudança anunciada é a redução do valor máximo do imóvel usado enquadrado no programa que será reduzido dos atuais R 350. 000 para R 270. 000 essa alteração vale para todas as regiões do país com as mudanças até o programa PR cotista que atende pessoas que T conta vinculada ao FGTS com renda comprovada de até R 12.