e fala pessoas tudo bem e avançando no nosso curso E hoje nós vamos falar um pouco sobre o uso de modelos animais em investigação científica nas neurociências tá sal atendi duas partes hoje eu apresento as partes conceituais tudo mais e na próxima aula a gente é ver alguns desses modelos em Ação a primeira coisa é importante a gente entendeu o que que é um modelo certo é um modelo ele vai representar uma simplificação tá uma redução de um fenômeno de uma situação de um contexto aos seus elementos essenciais A então por exemplo a não ser
ver aqui essa foto minha aqui de um se ela dez anos atrás você tem a arte desenvolvida pelos alunos no bom então eu tenho três caricaturas aqui certo cada uma num estilo diferente a só que as três elas apresentam é simplificações da Imagem e eu Tecnicamente represento só que com elementos entrar barba uma óculos na embora alguma esteja sem tal formato bizarro do nariz formato cabelo e tudo mais então os modelos eles são simplificações de forma com que o que é mais essencial que é mais representativo não seja removido ele esteja presente tá não é
uma cópia fiel tá é uma simplificação então aqui em cima a gente tem o conjunto das reações completas e do modelo ah do que a gente entende como fenômeno de fotossíntese toda bioquímica do processo tá 10 já todas as reações da chamada fase Clara e todas as reações da fase escura aqui embaixo como realmente é costuma ser representado no ensino médico A então você tem a uma simplificação do fenômeno mostrando as reações da fase Claro e as reações da fase escura com desenho Zinho mostrando o que é mais essencial a Quais são os reagentes e
quais são os produtos e aonde mais ou menos ocorre cada fenol bom então quando você fala no modelo e o modelo a eles é São coisas que na hora em que você olha você consegue identificar que aquela coisa ali ela representa aquele objeto real aquele fenômeno real então se você tem um carrinho a um carrinho de rolimã que aquele tem que ter ele tem que ter as rodas ele tem que ter o volante o direcionador e o local para você sentar então isso representa um carro você olha isso você vê tá então um cavalinho de
madeira a uma boneca Essas bonecas chiques hoje aqui são mais complexas até nação mais próximas da realidade do que da simplificação né que você consegue dar comida para ela faz cocô e tudo as fraldas são uma fortuna e por aí vai tá então um o piercing são a princípios você olha e você consegue identificar a A Essência tá quando a gente vai para pesquisa a na investigação aí entra o conflito das áreas de Formação por isso que a gente tem que ser para saber para quem que a gente está falando com quem que a gente
tá falando às vezes sujeitos entram em conflitos e debatidos E aí às vezes o debate ele não é tão interessante porque é uma questão de área de Formação certo então por exemplo quando a gente fala em modelo animal em biologia a embriologia a gente Geralmente as treinando a gente aprende que o animal que você utiliza como objeto de estudo é que é o modelo então o modelo animal em primatas o modelo animal em corredor o modelo animal em peixe-zebra em zebrafish tá então é modelo animal hidrófila e por aí vai indo tá então para quem
trabalha investigação científica em biologia em geral é um animal é o modelo certo não importa se você tá fazendo estudo de comportamento neurociência genética bioquímica biologia molecular não importa tá por outro lado na área de humanas e na psicologia a a tendência é que eles usem o termo modelo para o procedimento para a ferramenta está sendo usada para o teste tá então se o cara é estuda é comportamento tipo ansiedade então o aparato a ferramenta que ele usa é que é considerado o modelo o modelo de estudo de ansiedade o modelo de estudo de aprendizagem
o modelo é de estudo de comportamento inato tá então é preciso ter é esse cuidado algumas pessoas para facilitar a a o entendimento e reduzir esse tipo de discussão a e é uma área Outra área batendo na outra desnecessariamente o que eles fazem é usar o termo modelo como ferramenta com o pessoal da Psicologia usa e usar o animal como um organismo modelo pronto então tem uma forma de apaziguar a situação e volte quando você vai construir um modelo ah a construção do modelo ele requer quatro elementos centrais não é só eu ter uma ideia
e eu simplificar a a pegar o que eu considero que é essencial para o estudo do meu fenômeno a e mandar ver a o desenvolvimento dos modelos ele envolve algumas condições a primeira coisa Depende do que a gente chama de zeitgeist certo que a Raquel é o que a gente chama de espírito da época tá seria a O que é o conhecimento daquela época ali o que que é é como se grosseiramente é o que é que tá em evidência naquele momento naquela condição histórica o mundo então a um exemplo tá a visão de um
mundo segundo a Newton considerava e a mecânica e enquanto que dois séculos depois quase a gente tem a visão da relatividade a a influência dos Campos gravitacionais e a velocidade da luz elas são um pouco diferente do que Newton projetável Então você tem que em cada momento Principalmente quando você fala em ciência você tem é uma visão de mundo diferente e isso permite com que você faça leituras diferentes tá então por exemplo Ai eu não posso é o tempo eu posso Ah mas eu não teria muito sucesso em desenvolver uma máquina para viajar no tempo
no século 21 certo a por quê Porque hoje a gente o conhecimento que a gente tem hoje torna inviável isso acontecer certa forma com que a gente enxerga o mundo e isso em viabiliza a gente entender que isso é possível existem modelos teóricos mas é não existem ferramentas práticas que permitam com que isso aconteça a então por exemplo em neurociências do Século 21 o que se estuda muito atualmente é alguns dos transtornos o que a gente vai discutir no final um pouquinho dessa aula e na próxima a então situações como depressão ansiedade a stress pós-traumático
Então nesse momento são mais facilmente estudados do que há 30 anos atrás digamos assim o espírito da época agora é outro mesmo porque a gente tem que tecnologia que permita isso acontecer a gente tem conhecimento teórico que permite a gente conhecer a tal é existem fenômenos que só podem ser estudados que vão ser mais facilmente estudados segundo momento histórico tá e o segundo elemento importante para o desenvolvimento do modelo é o estado da arte da ciência é é o que que se conhece na no campo teórico prático da investigação científica sobre aquilo que você quer
estudar certo então é por exemplo é da nos últimos 20 anos principalmente na no campo das neurociências surgiram muitas novas classificações sobre doenças e novas variações certo É principalmente nível de escala é doenças em que são classificadas como níveis mais leves brandos intermediários a e mais graves para algumas doenças a isso é um grande avanço no conhecimento porque quem sabe hoje por exemplo que existem níveis diferentes de autismo a autismo ele é um espectro hoje não é mais o sujeito autista e não autista certo no autista não é aquele sujeito que não interage socialmente que
é extremamente genial só o autismo ele não precisa ser um sujeito extremamente inteligente abriu de uma determinada tarefa hoje a gente sabe isso tá então o nível de conhecimento ele é importante para você saber a se é viável o que você propõe para estudar um fenômeno é o terceiro elemento importante no modelo é um a pontualidade lembra o modelo ele é a simplificação da essência então é se você deixar informações demais e isso vai fazer com que você tenha conflito de interpretação conflito de análise a o seu modelo é de que é um modelo de
agressividade tá então eu tenho aqui dois sujeitos lutando numa competição aqui de arte marcial provavelmente judô e aqui em cima aqui eu tenho peixinho de briga lá que é o betta splendens ao peixe de briga do Sião certo então e aqui eu posso a estudar fenômeno de agressividade eu posso manipular o ambiente do animal interagindo ou não interagindo com outros coespecíficos a é alterando o ambiente em que ele está inserido e ver o quanto que isso impacta na agressividade dele ou não Ou seja um estudo de agressividade tá aqui eu tenho a caixa do Prazer
aqui um ratinho ele tem o eletrodo na cabeça aqui tá E aí quanto mais ele bate na tecla lá mas ele sofre descarga elétrica a E aí dependendo da posição em que a dica o eletrodo está inserido na cabeça dele ele vai sentir dor ou vai sentir prazer certo depende da inserção E aí a gente vai ver o comportamento dele lá a de teclar mais ou não teclar mais tá então eu posso ter o modelo de estudo a para drogas com meu caso aqui certo a ambiente de aprendizagem então todas essas essas situações elas são
importantes é importante a gente entender que na hora que você quer estudar um fenômeno principalmente a um fenômeno biológico ou uma psicopatologia se você não reduzir ele a um ponto essencial você vai ter tanta coisa para analisar que vai ficar difícil você ter um controle do laboratório do fenômeno que está sendo analisado tá E para isso a gente entra no último elemento que a redutibilidade tá Quais são os elementos que são essenciais e primordiais que tem que estar presente a no teu ensaio que são representativos para estudo daquele Phenom E aí é a então aqui
a gente tem lá o ratinho dentro de uma caixa que é um campo aberto tá o que que a gente vê aqui na representação do mapa de deslocamento dele tá então que ele passa muito tempo ó na borda e um pouquinho ele dá umas passadas pelo centro do aparato no centro Centro mesmo bem pouquinho né em relação zero como que que a gente tem aqui tá gente tem um ambiente simples tá você coloca um animal ali a primeira vez dele no ambiente coloca ele no centro e ele vai é e se deslocar livremente a entendendo
o animal ele tem a tendência explorar só que no ambiente novo para ele a tendência é um desconforto é um risco potencial Ele não conhece o ambiente então o que que ele vai fazer ele vai para as bordas nas bordas ele tá menos exposto do que no centro nas bordas as paredes representam a não vem nada de trás aqui de mim Ah então é só eu ficar dentro então você tem uma condição aí e claramente o animal tende a representar o que a gente chama de comportamento de tiro na democracia que fica mais na borda
e nesse sentido aí bonitinho ele é está manifestando sinais ansioso tá comportamento que seria semelhante a sociedade pensa você lá no teu primeiro dia de aula na graduação na hora que você entrou naquele ambiente novo desconhecido para você tá é em geral a gente não tá muito seguro totalmente na hora que a gente entra na sala a gente tende a procurar cadeiras na periferia certo ou no fundo ou nas bordas nas laterais certo a dificilmente a se houverem cadeiras mais no canto você vai sentar no centro A não ser que seja uma pessoa muito seguro
de si ou que tem algum problema mental certo a ver todos e além daqueles elementos é preciso entender dentro do fenômeno que você tá usando se é o que se conhece para o uso de animais nos estúdios a por quê Porque em geral Você vai precisar conhecer a biologia A Ecologia daquele contra animal edital fama para compreender-se o fenômeno que você quer estudar também é conhecido ou parcialmente conhecido naquela espécie que você vai usar lembrando que quando você tá trabalhando com animais principalmente se você tivesse trabalhando com animais vertebrados é condição que é esse trabalho
essa investigação ela seja aprovada no uma comissão de ética para os animais previamente né A então se a aprovação ética e você pode executar o que foi planejado nisso ah bom é isso só para vertebrados tá animais que não são classificados como vertebrados assim não é necessário mas não esqueça o que indiferentes o animal vertebrado ou invertebrado você tá usando ele para pesquisa então você precisa gerar condições que sejam associadas ao bem-estar do animal Ah não esqueça disso ao avançado Esse é um elemento que é importante para a gente estudar são as analogias e as
homologias tá quando você estuda lá evolução aqui tá uma forma simplificada para mais que é o suficiente para entender lembra que analogias a São aquelas a aqueles fenômenos aqueles elementos aquelas estruturas que tem a mesma função no ecossistema o animal mas que tem origem embrionária origem biológica diferente certo tá então quando você pensa vou usar logo o exemplo do meio aqui quando você tem essa aqui numa Libélula voando e quando você pensa numa área que voando ambas têm asas para que que a asa a asa é para locomoção para o deslocamento aéreo certo é a
mesma função só que tem finalizar tem origens perdão diferente Ah tá enquanto que nos insetos A projeção da asa é uma projeção do dorso do animal a na Av é uma modificação dos membros superiores certo então perceba tem origem evolutiva diferente o que indica que esses animais eles são de certa forma um pouco distantes evolutivamente Mas eles passaram ou de alguma forma usa essa stragen por mecanismos de seleção semelhante tá então é você tem como a a usar isso como elemento análogo a e por outro lado as homologias Elas têm um aspecto diferente quando você
fala e homologia você tá levando em consideração indivíduos que estão mais próximos evolutivamente certo que tem uma relação de parentesco na do desenho na análise filogenética estão mais próximos certo mas que as estruturas os fenômenos analisados eles têm finalidades diferentes porque em geral Esses animais eles podem ter sofrido um mecanismo de pressão seletiva ou posição em ecossistemas diferentes tá bom quando você pensa é na variação do aparelho bucal em insetos você vai ter que anatomicamente as peças elas são diferentes mas elas têm a mesma origem evolutiva certo só que como mecanismos de e há dois
grupos de forma diferente você vai ter aparelhos bucais que são para generalista para São aparelhos vocais é picador-sugador para sangue a lambedor para pólen e néctar é carnívoros para trituração E por aí você vai ainda tá então É nesse sentido é importante você entender que existem as necessidades em que para você utilizar mais adequadamente um animal você precisa saber se o seu dentro do seu fenômeno a qual a se o seu animal ali ele tem essa característica seja ela de origem homóloga ou de origem análoga à que te permita fazer uma análise de semelhança certo
a Então na hora em que você vai estudar um fenômeno humano comportamento humano por exemplo que manda as coisas que eu faço a você é precisa conhecer bem a ecologia do bicho tá então um exemplo aqui ó ah ah é duas coisas que são importantes é ter cuidado tá na hora em que você vê um cachorro a e o cachorro sorri o cachorro fica triste a o cachorro ele abana o rabo tá você não pode dizer que o cachorro tá feliz que o cachorro tá triste a por quê Porque é a alegria tristeza ansiedade medo
Eles são termos que foram e em cunhados para nós humanos explicam a os nossos comportamentos a para ele teria que ter um outro termo certo para não usar um outro termo em geral a gente aplica o termo comportamento semelhante ar certo A então e na hora que você tem aqui ó é os olhos a expressão da criança a em cima você tem as pressão do cachorro certo então você vale aqui a imagem de linha de bar de linha de base tá que aí você apresenta uma condição vantajosa para criança algum alimento alguma coisa para essa
E aí você tem a expressão de felicidade é notório certo só olhando os olhos não precisa nem dos restos a no cachorro a mesma coisa certo na hora que você apresenta uma condição negativa a que vai fazer a criança chorar alguma coisa o que vai ameaçar agredir o cachorro ou uma coisa decidido a a expressão é a mesma coisa então é é e o que você tem é que perceba que a manifestação visual a e eu não aguento nosso entendimento a nossa interpretação do que seria "feliz e triste a gente consegue visualizar isso em humanos
e em cachorros a realidade existem estudos bem recente que mostram que alguns cachorros que têm modificação na musculatura ao redor dos olhos e conseguem" aí né é manifestar expressões mais próximas dos humanos são aqueles que tendem a ser mais adorados por humanos certo o mal Isso é o que é o mecânico foi um mecanismo de seleção de raças ao longo das Gerações então ao invés de você dizer que o cachorro tá com medo que o cachorro tá triste a é muito comum a gente colocar a semelhante semelhante já porque aí é visa evita a antropomorfização
certo em que você dá a um animal uma característica humana certo isso assim como a gente tem a chamada animalização que é quando você dá um ano uma característica animal Quando você diz que um sujeito a com a mulher lá olha uma gatinha Ela não é uma gatinha que tem uma gatinha a gatinha um gato um gato pequeno certo isso se você tá adjetivando aquilo a é uma animalização de beleza ou do que for a um e existem as vantagens de você utilizar a modelos animais elas permitem chegar a determinadas conclusões tá seja nas analogias
e nós vamos hoje as raposas A então por exemplo esse trabalho aqui ele não trabalho muito interessante a que ele mostra que indivíduos humanos a e peixes os golpes a eles apresentam evidências de dois sistemas numéricos de discriminação numérica certo então basicamente o que o cara fez a foi estudar grupos de estudantes universitários na Itália e a e os Peixinhos dele a e ele conseguiu identificar que as as crianças os universitários de os peixes eles é discriminavam numericamente na uma quantidade de indivíduos ou quantidade de objetos de maneira equivalente tão Obviamente você não vai passar
um teste de um igual ao outro você vai fazer uma analogia né Então na hora que você tem lá os universitários você coloca eles para olhar objetos olhar peças e fazer uma noção rápida é de observar ontem tem mais objetos aqui ali de tal forma que não deu para o sujeito por exemplo comprar e na hora que você faz a mesma coisa com os Peixinhos nada na espécie que ele usou em grupos diferentes você ver para onde um animal desloca mais nessa espécie você tem que é é uma espécie social Então ela é tende a
viver mais em bando do que sozinho a Então até um certo ponto que você ficar com gente demais pegue o golpe demais já era ruim então você coloca grupinhos de cinco sujeitos no outro grupinho de 10 ele vai ter uma preferência para ficar um grupo de 10 então ele tende a se deslocar para onde tem mais e aí na tarefa e com os humanos você faz na Embora esteja fazendo parecer simples aqui a você é claro que para gente contar tem uma lógica a tua animal a gente não pode dizer que ele tá contando certo
que contagem é seria uma antropomorfização tô animal Tá mas isso permite a a gente entender que compreender tamanhos de populações pode ser uma vantagem é para esses animais de tal forma com que a vida social ela tende a ser menos perigosa do que a vida em pequenos grupinhos ou isolados ao isso dá uma ideia de que a essa habilidade ela é uma habilidade de certa forma conservado evolutivamente bom são importante a gente entender hoje a que a no século 21 principalmente com as grandes contribuições da genética e da biologia molecular é a gente entender e
os genomas dos animais e as comparações de permitem a gente fazer os desenhos genéticos e filogenéticos permitem a gente vê que a gente não está tão distante evolutivamente de determinadas espécies tá até o século 18 principalmente né meados do século 19 os animais que eram preferencialmente utilizados em pesquisa eram cães gatos porcos e cavalos certo tá bom só que esses animais Esses animais eles são animais domesticáveis né são animais no nosso convívio bom e foi daí que surgiram as sociedades protetoras dos animais mesmo porque a gente viu em algumas aulas como é que funcionava a
pesquisa né é era a aplicação de anestesia era Rara ou ausente os animais eles sofriam tá havia muito maus-tratos para a gente ter o conhecimento que a gente tinha na era a E aí na criação foram criadas sociedades protetoras dos animais regras e condições outro mais e aí os caras tu deslocaram o estudo desses animais que você tem mais domesticados para estudar rápido certo porque rápido porque rato ninguém criava certo foi literalmente foi isso certo deixa o meu cachorro meu gatinho e vai para o rato que ninguém liga tá é a realidade é uma simplificação
assim né mas o que que os caras observarão de ratos também são mamíferos então conserva um determinado as características e eles poderiam manipular a parte tudo em anatomia e fisiologia e por aí vai indo a obviamente É principalmente no século passado no século atual as questões que envolvem a ética em pesquisa Elas têm desenvolvido bastante e não é assim de maneira tão simples a e o avanço na área molecular permite um que a gente perceba que a gente tem aprendido que alguns fenômenos eles são conservados de maneira análoga ao Olga e que existem mais semelhanças
nossas entre as ou entre os ratos e as outras espécies do que a a gente imaginava então a e de maneira geral a o uso de outros animais contribuíram e contribui para a investigação científica de maneira tão significativa quanto o uso só de ratos tá então por exemplo hahaha quando você compara ao genoma humano com determinados primatas isso vai dar uma homologia de mais de noventa porcento tá a do rato aproximadamente 85 porcento em determinadas espécies de peixe lá como um dos zebrafish por exemplo estudado setenta por cento certo a na hora que você tem
essa homologia e se você vai estudar um determinado fenômeno o e daquele fenômeno você aprende você sabe que os genes que são genes de interesse para você são genes que essa espécie aqui manifesta também então você pode utilizar aquela espécie como ferramenta para entender aquele fenômeno certo A então por exemplo a gente trabalha com é peixe no laboratório porque a gente entende que a a os fenômenos que nos interessam eles são fenômenos de certa forma é bem esclarecidos é o mínimo necessário nas questões que envolvem a ao conhecimento científico a pontualidade a redutibilidade tão bem
claramente descrito então a gente pode manipular as condições para estudar a variação de fenômenos a e ao mesmo tempo estudar com peixe para gente ocupa menos espaço e sai mais barato a porque você precisa de um ambiente menor e você pode é só animais que ocupam menos espaço e por aí vai indo então dá para você estudar qualquer coisa não certo mas determinados fenômenos objetos situações podem ser estudados e eu boto e para gente chegar perto do final dessa primeira aula nesse conta outro tá quando a gente estuda por exemplo peguei o exemplo para a
gente estudar psicopatologia a Quando você estuda psicopatologia a algumas pessoas elas consideram que acham que as psicopatologias são as doenças típicas comuns do sistema nervoso a não é a acho psicopatologias elas representam elementos mais complexos tá você tem uma amplitude maior quando você fala em psicopatologia você tá falando no estudo de fenômenos e a anormais a estados mentais patológicos no cérebro do indivíduo a você tá levando em consideração uma anormalidade que tende a ser arrastada tá porque porque como você tá falando de um elemento que é considerado anormal a a tendência é que aquilo Impact
a circuitaria E como você sabe que existem comunicações ensinar ficas e redes de integração entre as áreas isso Impact o cérebro do indivíduo e de certa forma prolifere para o resto do corpo em parte aí fenômenos em áreas específicas certo então a gente já sabe que estudar o sistema nervoso ele é um pouco complicado pô e o cérebro de um indivíduo não é igual ao cérebro de outro indivíduo por causa do componente genético por causa das experiências da árvore de aprendizagem dos períodos críticos tá então na hora em que você vai estudar psicopatologia a mesma
coisa precisa ter em mente entender que você tem alterações patológicas e que lembra alterações em Estados mentais eles representam modificações é que podem ser associadas a percepção certo então alterações visuais alterações auditivas a alterações de reconhecimento e é a então por exemplo se você vai estudar psicopatologia Qual que você vai estudar tá você precisa entender que toda psicopatologia ela possui É ela tem que possuir dentro lá daquele os elementos que eu falei lá no início um conhecimento mínimo necessário para você saber o que que tá acontecendo existem fenômenos atuais a que eles estão começando a
ser descritos e que você não sabe qual é qual é a base histopatológica do negócio Aonde que tá o problema tá há alguns anos uma aluna veio apresentar uma proposta de trabalho em que ela queria trabalhar com uma queria que a gente organizasse um fenômeno do chamado síndrome do coração partido tá bom Esse é um fenômeno que ele é é interessante de ser estudado só que ele tem baixa descrição tem pouca aderência nessa área de estudo então a gente não tem certeza do fenômeno em si e de que maneira isso a impacta o cérebro do
Caru é um fica difícil nesse momento que a gente está com o nível do conhecimento sobre o fenômeno desenvolver algo a a gente vai ficar no campo da especulação Então na hora em que você vai trabalhar a a a escolher uma psicopatologia de interesse você precisa compreender a histopatologia envolvida tá você tem que ter algum tipo de alteração neuronal certo tá então por exemplo na doença de alzheimer a você sabe que você tem a formação das placas beta-amiloides a que é uma consequência da alteração da estrutura da proteína tau então a proteína lá altera estrutura
e essa alteração da estrutura permite com que a ao desenvolvimento dos microtúbulos sofra desintegração e essa desintegração vai provocando a morte neuronal Oi filha essa morte neuronal vai lá e permitindo a evolução dos sintomas daquela doença A então aqui tá bem descrito você começa com uma alteração molecular e essa alteração molecular ela evolui e para impactar células em cima e isso vai impactar o tecido daquela região Então nesse sentido você já tem longe não dá pessoal para achar que a doença Vem do nada não existe doença sobrenatural e Ciência sem origem a ela tem que
ter uma origem tá o fato de você não conhecer a origem não quer dizer que ela não exista a gente ainda só não tem o conhecimento daquilo precisa de mais a investigação vão você precisa entender a origem eu estou patológica daquilo é o anormalidade associado conhecer Quais são as síndromes associadas Então quais são sintomas que vão ser desenvolvidos a partir daquela alteração histopatológica e por último é compreender o decurso temporal na conseguir prever ou seja saber como que a doença ela vai evoluir para você entender Quais são os estágios Oi e saber dentro do seu
fenômeno do seu objeto de estudo aonde que você quer manipular no início da doença no estado intermediário lá atrás lá na frente e e por exemplo a esquizofrenia a a a a gente sabe que para estudo de esquizofrenia existiram e Existem várias hipóteses que antes eram até classificadas como teoria a teoria serotoninérgica a teoria glutamatérgica a teoria do desenvolvimento a neural e porventura a algumas dessas teorias elas já Se mostraram falhas tão tirar o hipótese e outras ainda estão em análise a mas o que que a gente sabe hoje com relação a esquizofrenia a gente
sabe que determinados medicamentos eles tem eficácia no tratamento então por exemplo uso de antagonistas do receptor dopaminérgicos D2 A enquanto que Outras Drogas elas podem induzir a ocorrência de fenômenos esquizofrênicos a Copa então a gente já sabe que aquilo ali altera o o pagamento do tecido tá E aí a gente sabe também que é esquizofrenia ela é um fenômeno que ela tende a se manifestar a hora a versão precoce dela que ela tende a se manifestar por volta ali dos 18 20 anos 22 anos do sujeito certo a a gente sabe também que é esquizofrenia
ela pode ser desenvolvida através do abuso de determinadas drogas certo em qualquer momento da vida Sério E aí você consegue entender também como que a doença ela avança certo quais são os sintomas Quais são as modificações no cérebro do sujeito e como que isso permite você entender como que cada área tá sendo impactada e consequentemente como que cada fenômeno passando fenômeno biológico tal tá sofrendo Associação é isso e na depressão nosso último exemplo a mesma coisa tá então a a gente é sabe a que a tendência a história do fenômeno permite a gente entender que
em depressão Você tem uma redução drástica da atividade neuronal ao sistema nervoso ele tem uma redução no padrão de atividade a e embora existam conflitos com relação a base molecular e tomar a doença a doença perdão a psicopatologia em jejum pode chamar de doença porque é um transtorno É um distúrbio é uma situação mais complexa doença é algo mais simples e pontual certo Por isso que a gente não chama de doença depressão doença ansiedade a doença fobia a gente chama de síndrome transtorno tá distúrbio que porque você tem um conjunto de sintomas Associados tá então
embora a transtorno ele tem a conflitos de linhas de pesquisa diferente com relação à sua origem a algumas coisas são muito Claras Você tem uma redução Severa da atividade cerebral generalizada a isso é ocorre principalmente e no lobo frontal certo com impacto na região do Giro cingulado também a e o comportamento de interação social avaliação de risco e uma série de outras coisas um sujeito fica comprometido tá e você sabe já claramente descrito principalmente na clínica Qual é o decurso temporal previsível daquela doença como que ela avança E como que ela evolui para nossa sorte
hoje tá para depressão Você tem uma série de medicamentos de classes diferentes que são extremamente eficazes na minimização da cintura certo então os antidepressivos tricíclicos por exemplo eles são bastante eficazes e na a a minimização dos sintomas da doença certo não tem cura como as outras doenças que ao mencionei aos Rider e esquizofrenia mas tem um tratamento bastante eficaz para melhoria da qualidade de vida do sujeito a Tom esses transtornos a eles podem ser manipulados em laboratório conhecendo Quais são os genes que estão Associados você consegue gerar animais geneticamente modificados por exemplo que podem é
ser utilizados em laboratório para que você teste novas drogas teste novos medicamentos conheça mais profundamente o fenômeno tá ou você pode não precisa ser tão uma tecnologia tô cansada sim você pode utilizar drogas a que induzam a realização ao penal ocorrência de um determinado transtorno bom e depois você pode tentar reverter esse transtorno certo com tratamento social com tratamento medicamentoso naquele animal para verificar se isso ficar Ju a isso de uma certa forma é o que a gente tenta fazendo laboratório Tá bom então essa foi a nossa primeira aula com relação a esse assunto na
próxima aula aí eu vou apresentar alguns exemplos tá de uso de ferramentas de animais que permitem a gente estudar essas coisas todinha sair que Eu mencionei hoje tá bom qualquer coisa deixa nos comentários aí fique bem se cuida hein Até a próxima grande abraço