Sobre a neurose obsessiva | Christian Dunker | Falando nIsso 260

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Christian Dunker
O quadro #FalandonIsso propõe uma conversa entre os diversos inscritos do canal #ChristianDunker e o...
Video Transcript:
e aí olá bem-vindos ao nosso quando disse hoje nesse canal youtube com uma pergunta clássica de desde carneiro christian tudo bom sinto falta ainda de um vídeo que aborde somente a neurose obsessiva hoje como tema mais específico surgiram medo na neurose obsessiva um grande abraço pergunta bem pontual e fato é uma lacuna aqui nós não tínhamos um vídeo sobre essa que é uma das três grandes neuroses clássicas e ao lado da histeria da fobia a neurose obsessiva escrita então por freud e nos seus trabalhos de 1897 sobre a segunda heróis defesa e argumentavam o seguinte
que a neurose se forma a partir de uma de uma diesel de uma cipauto que separa a representação do afeto o que caracterize os tipos clínicos e a localização o destino desse afeto que se diz é de uma ideia mas teria esse existe meu corpo e o processo é chamado de conversão na fobia esse destino é o objeto e os sintomas chamado de fobia fobia de animal fobia de cor e na neurose obsessiva é o afeto é deslocado para uma ideia substitutiva isso sugere o que que assim pois teria seria uma afecção do corpo a
neurose obsessiva descrita como uma doença do pensamento e é assim que tipicamente os obsessivos se apresentam e se reconhece por uma sobre estimação do pensamento e que levou o freud inclusive a marcar que muito frequentemente nesses pacientes o próprio pensamento assume uma capacidade de ser julgado de ser avaliado de ser tramitado como um desejo então pensa do pinhal repensar que algo pode acontecer e imediatamente sentido como um desejo de que aquilo pode vir acontecer e que portanto desperta angústia de desperta como você coloca ainda a pergunta esperta medo no no sujeito a neurose obsessiva e
também associada por freud com o processos ligados ao contágio e ao contato é assim como pensamento vai adquirindo propriedades mágicas que o próprio sujeito pode dizer para sim não mas eu sei muito bem que eu tranquei a porta de casa mas eu preciso voltar lá e conferir se ela realmente está trancado e depois que a pessoa confere e ela está saindo ela disse para si mesmo assim muito bem que eu tranquei a porta mas será que eu tranquei fechei o gás e em volta para verificar é esse processo então em que você tem atos ligados
a ideias obsessivas e o freud chamou de compulsão a ideia é obsessiva né que deu um pensamento que adquiri uma uma força de fixação uma força de produção de efeitos no mundo uma força assim de desejos se realizam realizam de forma mágica e quando o recalcamento quando esse desligamento entre duas representações e entre uma representação em um afeto ameaça ser assim desfeito aparece então uma defesa secundária né essa defesa secundária correspondem a atos né atos que são chamados então de compulsivos lavar as mãos é uma compulsão verificar a porta outra compulsão fazer listas compulsão contar
azulejos compulsão estabelecer-se certas restrições de ato e pensamento do tipo preciso andar em cima da linha porque se eu não pisar na linha algo de ruim pode acontecer e tipicamente há algo de ruim é flutuante é algo assim indeterminado mas que impõe uma dor psíquica em tua põe uma angústia tamanha para o sujeito que ele começa então a ser dominado pelas suas objeções e pelas suas composições isso muitas vezes restringe a capacidade de amar trabalhar violentamente de uma pessoa vamos lembrar aqui do caso paradigmático de neurose obsessiva na obra do frade que o caso do
homem dos ratos chamado sobre o tratamento psicanalítico de uma neurose obsessiva a em que a a gente tem o é a distância que está às voltas com uma impossibilidade de decidir e ele não sabe se ele deve se casar com uma mulher ou com outra mulher isso seu evoluir para ele não sabe se ele deve ou não casar isso vou o diabo o nome prestar os com a prova final de advocacia para ter então trabalho para poder então escolher se caso na ue com quem você já se ficar mente as ideias obsessivas elas formam cadeias
que vão se estendendo que vão a se prolongando limitando muito a vida então como a gente tá vendo de uma pessoa o franja associava também a neurose obsessiva com uma expressão muito feliz que é assim a pessoa parece criar uma religião particular ou seja ela tem um sistema de crenças que é só dela e que se ela viola algo nesse sistema de crenças entrou lá será punida e então ela precisa sim fazer certas coisas para que essa punição não aconteça e ela precisa então ritualizar a sua vida e ela precisa regrar a sua vida e
isso torna então a sua vida um inferno um verdadeiro inferno obsessivo a crítica importante é da neurose obsessiva e agora vamos vamos passar assim sair da neurose obsessiva clássica para como é segundo outra pergunta neurose obsessiva hoje muitas cenas ofensivas estão ligadas ao que freud chamava de caráter ah não né pessoas esses finalmentes populosas pessoas excessivamente controladoras por quê porque se eu tenho é sistema que não pode ser assim flexibilizado é que eu não posso por exemplo tomar aquele refrigerante e não outro por quê porque existe uma lei disse que aquele impede né e eu
vou me tornar alguém que vai ter exigências muito detalhadas principalmente eu tenho meios para isso sobre a realidade onde ouvir mas tipicamente a gente vai ter processos ligados à higiene a limpeza ao tem muito e ser contaminado ou temor que disso deriva para ir nos o públicos misturar-se com outras pessoas e que vai então criando uma espécie de assim distanciamento em que tudo precisa estar limpo tudo precisa estar sob controle nenhum risco é tolerado então vamos olhar para nossa civilização já descrita como a civilização do risco durante risco e vamos ver e ela é uma
civilização que caminha na direção da neurose obsessiva e da escrupulosidade ah não quando ela propaga e vende para gente sim a ideia do que você pode controlar perfeitamente tudo que vai se passar na sua vida você pode planejar tudo que vai se passar na sua vida em isto é uma vida amor pois isto é uma vida boa para neuróticos obsessivos uma outra característica importante e que se transformou da época de freud para nossa e que para o freud havia uma espécie sim de casalvasco casal mais frequente em que o homem e você é casada com
uma mulher histérica é que tinha um filho fábio essa funcionamento em casal estava baseado na ideia de que a neurose obsessiva é uma doença da culpa é uma doença é que não só assim entende a culpa mas parece criar si para si os pretextos e os motivos para viver no estado de culto e aí a gente teria uma aproximação né é da neurose obsessiva com uma certa relação ética com o desejo né obsessivo teme muito o desejo obsessivo ele tem medo do desejo uma das faces do desejo é justamente o risco por isso essa sintoma
que a gente já mencionou antes que procurar seu sintoma fundamental daí neurose obsessiva que era a dúvida colocar sem dúvida procurar situações em que a gente vai assim em que saber humano é indeterminado que portanto a gente vai a frutificar e levar adiante esse estado de dúvida isso é típico do processo obsessivo para sim defender-se e ao mesmo tempo criar se mais e mais estados de culpa culpa gerado então por uma certa covarde uma certo recuo o certo temor de empenhar-se no seu desejo talvez um pouco assim contrário da experiência que imputa o outro o
desejo que é bom lá está sendo causado então esse casal flangeando do homem da culpa ea mulher que estaria vamos desse acusando levando ele para para o estado de impotência insuficiência mais ou menos permanente isso se alterou substancialmente hoje a neurose obsessiva passa a ser um quadro muito frequente o muito mais frequente em mulheres mulheres que então vão ter uma relação mais ou menos típica com a maternidade não estão ligadas assim a a experiência de ter um filho como o representante paterno mas de encontrar uma certa alça do fechamento né é desse na própria relação
ali com a criança que muitas vezes pode ser tomada como então um objeto de manipulação objeto de controle o objeto para a dobras obsessivos outra outro fato muito contemporâneo e que tem que ver com a neurose obsessiva em mulheres são os sintomas hipocondríacos os sentimentos e que você não tem certeza que vocês aqui está doente eu acho que sim certa sensações corporais angústia ansiedade e a teresa automática que é diferente da cidade histérica relativa a uma conversão é mas é aquela angústia quase que permanente aquela angústia expectante alguma coisa vai acontecer eu preciso me pra
ah ah não sei aquilo saiu do meu controle será que essa coisa pode me levar a pior enfim caracteriza a neurose obsessiva aí no nosso no nosso momento né o outro traço marcante da neurose obsessiva ea forma como o fred descrevi ia relações ambivalentes relações em que um amor assim excessivamente idealizado o amor e subalternizado a pessoa um amor em que o sujeito se sente assim indigno ela se sente assim o miserável ele se sente um desonesto diante da sua grande dama mara importante ele jamais consegue se apresentar a ela jamais consegue se declarar acha
que quer todas as aproximações no fundo podem ser assim ignora eles podem ser agressivas podem ser injustas isso provoca então o desamparo cê e dificuldades mesmo do do sujeito obsessivo a articular a dimensão do desejo com a dimensão da demanda né então esse amor superestimado frequentemente se inverte em ódio frequentemente se inverte em uma transformação no seu contrário né levando a uma uma alteração de humor uma alteração nas relações a cortes abruptos assim perdidos inexplicáveis e que tem que ver com o sentimento muito típico da neurose obsessiva contemporânea que é o sentimento assim de não
consigo viver sem você mas também não consigo me separar de você na medida que que o outro vai indo e ele é registrado no campo da perda e a pena é muito difícil para o neurótico obsessivo andando né se e investe-se se liga naquela pessoa matar a menina que ele vai se ligando vai enfraquecendo essa ligação o desejo e demanda e de tal maneira que ela começa a viver então é fantasias esse separação que são relatos as fantasias de asfixia o nosso medo ascendente o medo digital ascendente neve se ele stalkeado de invadir de se
aproximar demais do outro de contaminar e ser contaminar é um medo que se alastra em estrutura obsessiva pelas nossos laços sociais justamente o medo que vai se apoiando no quênia uma promessa de controlabilidade muito grande que o mundo digital oferece para gente outra característica importante da neurose obsessiva são as formações reativas formações reativas são assim pessoas que por exemplo são muito puritanos discursivamente né quer dizer não nós precisamos disso a vida precisa ser dessa maneira e não de outra são muito críticos né mas que o duzentão e fazem desse excesso né na verdade uma formação
reativa o excesso feito para negar encobrir uma falta no fundo aquela pessoa se acha miserável aquela pessoa se acha alguém que é justamente aquele que a pessoa está criticando né então tive que a mente a a formação reativa ela ela faz o contrário do que o sujeito pensa que ela está fazendo então é o sensor ou aquele que é maníaco por limpeza mas que não foram trabalhar ali tem uma coisa muito suja na vida dele e que ele nem consegue perceber né então essas pessoas que que vivem num estado de neurose obsessiva a aguda né
que eu ordem é o acumulação né as pessoas que colocam coisas e mais nas suas casas e que vivem assim e caixotes e para elas aquilo tudo está em ordem né z um exemplo de como almas peça siri a variedade de contradição nesse sintoma secundário da neurose obsessiva que são as formações reativas finalmente um ponto muito muito interessante na nossa época e convergente com a neurose obsessiva é um processo um mecanismo de defesa se vocês quiserem chamado isolamento então para a neurose obsessiva as coisas estão resolvidas quando elas estão isoladas isso tem que ver o
justamente né separar afetos e representações separar pensamentos e sentimentos e essas duas coisas são alteradas assim não registro de extrema independence na neurose obsessiva por exemplo é aquela pessoa que pode numa determinada situação agir de forma muito fria e forma com as a dica de forma assim um diferente ao outro de maneira assim a desrespeitar qualquer laço de empatia de reciprocidade simplesmente por olá seguindo regras porque está seguindo o regulamento que está seguindo o que é certo que está seguindo aquilo que deveria ser a forma como todos se comportam isso é o que isolamento de
afetos isso vai girando ao longo do tempo um efeito que é de vazamento dessa estratégia porque a pessoa não consegue isolar em todos os em todos os campos da sua vida e ao momento em que essas duas coisas começa então se aproximar a pessoa sente angústia sempre ansiedade e daí ela produz mais estratégias de isolamento o isolamento contemporâneo muito interessante muito ou muito frequente é aquele em que a pessoa imagina que ela vai resolver assim os conflitos da sua vida mudando de paisagem eu vou mudar de emprego eles vão mudar de país eu preciso mudar
de namorado e eu preciso fazer uma alteração na realidade que vai justificar o que isolamento de afetos né como se eu pudesse por acima a pele em cima anu o e aquilo não existe mais só que aquilo continua existindo dentro da gente então pensa em aí em como muitos muitas relações que se encerram sem luto que se encerram assim por um solo aquelas pessoas que que você recebe um perdido relação ao justificadas por uma lógica de anulação né assim gostava muito de você até ontem à tarde agora não gosto mais então eu não tenho essa
transição de afetos que a gente costuma encontrar em outras formas e funcionamento subjetivo tá feito aí um quadro geral pouco a sistemático né é sobre a neurose obsessiva e um quadro ascendente que é um quadro associado historicamente com homem associado como então pensamento a discriminação associado então comum uma certa maneira de por exemplo separado desejo e amor né muitos homens dizem diziam é uma coisa outra coisa é outra coisa ou então dizia assim lavou está limpa olha o complexo de limpeza lavou tá limpo não há essa processo de mistura não é esse processo processo de
transição e que tão importante para nossa subjetividade né o fred dizia que neurose obsessiva é um idioleto da histeria então é um suco caso da experiência eu é o campo mais geral das neuroses ea neurose obsessiva eu é um é um subgrupo mais difícil de tratar tratamento mais longo muito frequentemente o sujeito começa a racionalizar as suas próprias processos né como se isso fosse ajudar aquela se transformar por quê porque ele está outros esse visando a sua própria análise muito frequentemente pacientes obsessivos fazem isso e daí começa então é controlar se a partir daqui o
analista disse a partir do que leram a partir do que entenderam sobre se isso bom é o esperado tratamento da montagem da transferência mas nem sempre para o negócio obsessivos isso é é um caminho para a saída é o caminho para a cura desse sintoma tão sofrida então presente às vezes associado né com o toque né transtorno obsessivo-compulsivo é de fato a neurose obsessiva ela inclui quadros de angústia inclui quadros por exemplo como a bulimia é que não estão assim tão associados historicamente com a neurose obsessiva quem quiser se aprofundar nos recantos obsessivos a já
mencionei aqui ou caso de neurose obsessiva em 1109 atos obsessivos e práticas religiosas do froid e também hoje e se compreende o laboratório manoel tosta berlinck sobre a neurose obsessiva que tem textos clássicos muito bons sobre essa quadro e e do chaves meu mano neurose obsessiva no divã de lacan e um seminário de 87 88 86 muito detalhado onde se diz coisas interessantes como por exemplo antes do cristianismo não se conhecia neurose obsessiva será que isso tem que ver como complexos de purificação sadismo masoquismo sofrimento é pensamentos mágicos nem o livro e confirma hipótese obsessiva
os controladores visionários aqueles que estão cultivando a religião do pensamento mágico compulsiva e compulsoria clique aqui na carol tomou vivo para receber mais fragmentos de racionalização isolamento e formação reativa por hoje é só e é bem pouquinho é isso aí
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