Este era o Império da Macedônia quando Alexandre, o Grande, morreu. Um reino absolutamente gigantesco que ia desde a Grécia até o noroeste da Índia e que, agora, se via sem um líder para governar. Isso porque, Alexandre não deixou herdeiros, nem mesmo nomeou alguém para assumir o trono.
E quando foi perguntado quem deveria se tornar o novo imperador, ele apenas respondeu que “o mais forte”. Isso tudo causou uma enorme intriga entre seus generais, que estavam loucos para pegar uma fatia desse grandioso bolo. E assim o Império da Macedônia foi dividido entre os comandantes mais importantes.
Esta parte da Ásia Central ficou com Seleuco. A região da Macedônia e da Grécia ficou com Cassandro. A Trácia e a Ásia Menor ficaram sob o controle de Lisímaco.
E o Egito ficou sob comando de Ptolomeu I. Este conseguiu se estabelecer e começou a expandir seus territórios e a influência egípcia, criando uma dinastia que durou séculos! Mas a história do Egito muda para sempre quando Cleópatra chega ao poder.
Este é um dos nomes mais conhecidos do Mundo Antigo. Mas por quê? O que Cleópatra fez de tão impressionante?
E se eu te falar que ela sozinha foi capaz de influenciar dois dos homens mais poderosos de seu tempo? Como Cleópatra chegou ao poder e como ela transformou o Egito para sempre? Hoje, no Biografando.
Oi, eu sou o Tinôco e Cleópatra foi, sem sombra de dúvidas, uma das maiores estrategistas da história. Não é à toa que seu nome em grego significa “Glória de sua raça”, já que foi sob o reinado dela que o Egito atingiu sua maior extensão territorial da história. Você já pode ter visto ela em diversas representações do cinema ou da literatura.
Cleópatra foi o tema central de diversos filmes de Hollywood e, inclusive, dá nome a uma das mais conhecidas obras de Shakespeare: Cleópatra e Antônio. Mas o que você também não sabe é que ela foi uma das maiores mentes quando o assunto é estratégias políticas e militares. Então, eu tenho certeza que ela adoraria poder jogar World of Warships - quando você viu o capitão gancho das publis já passou, vem comigo, vamos ver - esse jogo é totalmente gratuito e fala justamente sobre batalhas navais.
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Enfim, Cleópatra era filha de Ptolomeu XII, que é descendente direto de Ptolomeu I, o general de Alexandre, o Grande, que herdou o Reino do Egito. O pai de Cleópatra teve cinco filhos, dois homens chamados de Ptolomeu XIII e XIV e três mulheres, Arsínoe IV, Berenice IV e, é claro, Cleópatra. Esse grande número de pretendentes ao trono proporcionou à família um ambiente conturbado, isso porque, naquela época, era comum que os filhos dos faraós casassem entre si com o objetivo de manter o poder da família entre os próprios membros.
O problema é que, além disso ser muito estranho, essa tradição sempre causou muita rivalidade entre os irmãos, que fariam de tudo para ter o poder apenas para si. E foi nesse contexto que Cleópatra cresceu em Alexandria, a capital do reino em 69 a. C.
Só para você ter noção como o Egito é antigo, a Cleópatra está mais próxima da criação do Iphone do que da construção das Pirâmides de Gizé! Vendo que teria muitos concorrentes pelo trono, desde muito cedo Cleópatra se dedicou rigorosamente à educação e acabou se destacando nesse quesito. Segundo Plutarco, um historiador grego do século I, Cleópatra falava um total de sete línguas, sendo elas o etíope, o hebraico, árabe, a língua síria, mediana, parta e possivelmente o latim, mas o seu maior objeto de estudo foi a diplomacia.
Isso porque, ela teria que aprender a ter relação com as outras civilizações ao redor do Egito, principalmente com uma do outro lado do Mediterrâneo, que começava a conquistar a sua hegemonia: os romanos. Nesse momento, Roma era uma República e pela proximidade, eles acabavam tendo relações comerciais com o Egito, exercendo, assim, uma enorme influência na região devido ao seu grande poderio militar. O problema é que Ptolomeu acabou se afundando em uma grande dependência romana.
Eles viviam um momento de expansão e, por isso, invadiram a Ilha do Chipre que, nesse momento, era controlada pelo irmão de Ptolomeu, que também se chamava Ptolomeu… a criatividade dos pais do cara não era boa. Os romanos começaram a exigir pagamentos altíssimos que os cipriotas não podiam pagar. Assim, temendo o poderio romano, Ptolomeu do Chipre tira a própria vida.
A notícia se espalhou rapidamente e chegou tanto aos ouvidos de seu irmão no Egito quanto da população egípcia, que esperava uma reação do seu grande líder. Mas, ele não fez absolutamente nada, o que trouxe a Ptolomeu a fama de covarde, perdendo, assim, o respeito dentro de seu próprio reino. Para evitar a ira de seu povo, ele resolve fugir e vai justamente para Roma.
Com ele fora, quem ficou no poder foi Berenice IV, a irmã mais velha de Cleópatra, mas ela foi executada a mando do próprio pai que queria o seu trono de volta. Quando ele retornou, Cleópatra passou a assumir um papel de liderança feminina ao lado do rei. Com isso, ela pôde começar a mostrar as suas intenções e sua enorme capacidade de governar, fazendo os olhos de seu pai brilhar.
Isso fez ele apontar em seu testamento que, após a sua morte, Cleópatra e seu irmão Ptolomeu XIII deveriam assumir o trono lado a lado. Pouco se sabe sobre o que aconteceu nesse meio tempo, mas o que nós sabemos é que em 51 a. C.
o pai de Cleópatra falece, dando espaço para ela, que agora com seus 19 anos, assumiu a coroa do Egito junto de seu irmão. Seguindo o testamento de seu pai, os dois se casaram e, de acordo com a tradição, ela passou a representar Ísis, enquanto o seu irmão-marido representava Osíris. Depois disso, Cleópatra iniciou a sua jornada pelo Egito para criar uma relação mais íntima com o seu povo e para aprender os costumes e as tradições do local, já que, eu não sei se você sabe, mas ela tecnicamente não era egípcia, mas sim macedônia-grega.
Sua determinação e habilidade política se destacaram desde cedo, fazendo com que ela cativasse diversos súditos e aliados pelo reino. Por meio de alianças estratégicas e jogos políticos meticulosamente elaborados, ela conquistou uma grande posição de influência. Mas, com isso, seu irmão começou a se sentir ameaçado e então, ele começa um conflito que mudaria a história do Egito para sempre.
Como Ptolomeu tinha apenas 13 anos, ele vivia rodeado de conselheiros que o ajudavam nas decisões do dia a dia e o apoiaram na escolha de tomar o trono apenas para si. Assim, ele liderou um golpe contra a sua própria irmã, resultando em um exílio de Cleópatra, que foi obrigada a fugir para Tebas. Enquanto isso, em Roma, com o objetivo de derrubar o Senado, Marco Crasso, Pompeu e Júlio César formam uma aliança, nascendo assim o Primeiro Triunvirato, que é basicamente um nome chique para um governo de 3 homens… é coisa de romano.
No entanto, Crasso faleceu logo depois e a relação entre os outros dois generais se deteriorou rapidamente até uma eventual guerra civil na qual as forças de César e de Pompeu se enfrentaram. Diante da derrota, Pompeu fugiu para o Egito com o intuito de pedir ajuda e reunir as tropas para derrotar Júlio César. Porém, assim que chegou lá, ele foi simplesmente assassinado - assim que se resolve as coisas no Egito.
Isso aconteceu porque a galera ficou com um cagaço do César achar que eles estão ajudando o seu inimigo. Júlio nem tinha ideia disso e quando foi para o Egito atrás do cara, ele ficou horrorizado com a notícia da morte. Mas assim, agora o César não podia fazer mais nada, né?
! Então ele aproveitou que já tinha feito a viagem, já tinha alugado o Airbnb, mó trabalho para pegar a chave. Então ele aproveitou para exigir um pagamento enorme ao Ptolomeu de uma dívida que vinha desde a época de seu pai.
O que César não sabia era que, secretamente, um exército de 20 mil homens havia sido enviado para cercar a cidade e acabar com as tropas romanas em um único ataque. E assim, começou uma confusão insana e quem estava vendo tudo isso de longe era a Cleópatra. Que colocou em prática tudo aquilo que havia aprendido sobre diplomacia para tentar pegar o seu trono de volta.
Mas, como que ela iria fazer isso? Fácil. Se unindo a Júlio César contra o seu irmão, é óbvio!
É uma coisa lógica! O problema é que ela tinha que dar um jeito de se encontrar com ele e, nessa época, César era possivelmente o homem mais poderoso do mundo. Mas, ela tinha um plano que… que era… basicamente… assim, entrar no palácio que o César estava, ela iria estar escondida… dentro de um saco de couro!
O que poderia dar errado! ? Cleópatra fez tudo isso dentro de um barquinho minúsculo e conseguiu passar pelos portões do palácio.
Isso porque, naquela época, não tinha os policiais do aeroporto para ficar revistando mala e esse tipo de coisa, né? ! Aí fica fácil!
Enfim, assim, ela vai diretamente para os aposentos de César e consegue convencer ele a apoiá-la e… e além disso… eles… acabaram… é… Assim, nasce um dos casais mais inacreditáveis da história do planeta: Cleópatra e Júlio César. Pouco tempo depois, o jogo muda de uma vez por todas. Mais de 4 mil homens chegaram para reforçar os exércitos de César durante a Batalha do Nilo.
Nesse conflito, César conseguiu cercar e derrotar as forças de Ptolomeu, que morreu afogado nas águas do Nilo graças a sua armadura de ouro que o fez afundar. Dessa forma, Júlio César estabeleceu seu domínio no Egito e colocou Cleópatra no trono novamente, voltando a ser reconhecida como rainha. Para oficializar o seu reinado, a faraó tinha que se casar com seu outro irmão, mesmo ainda estando em um relacionamento com César.
Tanto que ele permaneceu no Egito durante alguns meses e, nesse meio tempo, Cleópatra ficou grávida. Nove meses depois, nasce o primeiro e único filho do casal: Cesarião, que ajudou Cleópatra a solidificar sua imagem como Ísis, a deusa mãe. Um ano depois, ela decide ir a Roma com o intuito de fazer César reconhecer a paternidade, mas isso nunca aconteceu.
Isso porque, naquela época, as pessoas não estavam acostumadas com tamanha influência de uma mulher e César temeu que isso criasse uma instabilidade. Ela foi tão influente que impactou em diversas decisões políticas, culturais e arquitetônicas de Júlio, como na criação de uma biblioteca com a estrutura similar à de Alexandria, além de introduzir suas vestimentas na elite romana. Isso durou até o ano de 44 a.
C, quando Júlio César foi esfaqueado até a morte por um grupo de opositores. No momento do assassinato, Cleópatra estava com seu filho em Roma e retornou ao Egito logo após Otávio, sobrinho-neto de César, ser reconhecido publicamente como o herdeiro da República. E como se já não bastasse a morte de seu amante, Cleópatra teve que lidar com outro problema: sua irmã mais nova, que agora queria tomar o poder.
Para conquistar o trono egípcio, Arsínoe se uniu ao marido de Cleópatra. Quando ela soube disso, simplesmente ordenou o assassinato de seu irmão-marido e assim foi feito. Enquanto isso, em Roma, Otávio passou a dividir o poder com Marco Antônio e Lépido, formando então o Segundo Triunvirato.
Cleópatra foi convocada por Marco para ir a Roma, já que ele desconfiava que ela contribuiu para o assassinato de César. No encontro, ao contrário do que o Marco estava esperando, Cleópatra propõe uma aliança, oferecendo ajuda financeira para que ele tomasse o poder de Roma. E assim, da mesma forma que aconteceu com Júlio, eles… meio que… é… tá ligado?
! Com a união entre os dois, a faraó pede ajuda para matar a sua irmã - o clima no almoço de domingo de família deve ser uma parada, assim, pesadíssima! Com isso, todos os irmãos de Cleópatra foram assassinados e agora ela se via livre para finalmente consolidar o seu poder.
Enquanto isso, Marco e Otávio começaram a brigar pelo domínio de Roma. E foi no meio dessa porradaria generalizada que Cleópatra engravidou mais uma vez! Agora, ela deu à luz a gêmeos: um menino chamado Alexandre e uma menina que também se chamava Cleópatra.
No entanto, como de costume, Marco não reconheceu seus filhos. Mesmo assim, Cleópatra se manteve firme e, nesse tempo, conseguiu fazer o Egito prosperar, diferentemente de Marco, que estava cada vez mais se complicando em uma guerra no atual Irã. Desesperado por uma ajuda, ele pede socorro a sua amante, que se aproveitou dessa situação para fazer uma lista de exigências.
Primeiro, ela queria que Marco Antônio reconhecesse seus filhos. Segundo, ela queria que ele também reconhecesse publicamente o filho de Júlio César. Terceiro, ela queria que Roma devolvesse alguns territórios que pertenciam à Dinastia Ptolomaica, como Creta e Chipre, por exemplo.
Ele não tinha muita escolha senão aceitar os pedidos da faraó e em contrapartida, ela o ajudou em sua guerra. O problema é que não adiantou muita coisa e mesmo com a ajuda do Egito, Roma fracassou na batalha. Com a perda de milhares de combatentes e prejuízos exorbitantes, Otávio usou dessa derrota para difamar e abalar a popularidade de seu rival.
Pelo menos, nesse meio tempo que eles passaram juntos, Marco Antônio pôde se aproximar de seus filhos e também de Cleópatra e adivinha, mais uma vez ela engravida! Dando à luz ao seu quarto filho: Ptolomeu Filadelfo. Graças a isso, a faraó não conseguiu acompanhar seu amante na batalha fracassada e, preocupada com ele, foi encontrá-lo em Antióquia, onde ele estava refugiado junto de suas tropas.
Com o objetivo de consolidar ainda mais o seu relacionamento, Marco Antônio e Cleópatra se casam em uma cerimônia pública. Nela, o general romano, reconheceu publicamente Cesarião como filho e herdeiro de César, além de transferir territórios romanos para seus filhos com Cleópatra. Ele declarou Alexandre como Rei da Armênia.
E Ptolomeu como Rei da Síria e da Cilícia, mesmo que ele tivesse apenas 2 anos na época. E assim, não é por nada não, mas pelo tamanho do mapa dá para você ver claramente quem que é o preferido. Com todos esses territórios, o Egito comandado por Cleópatra atingiu a maior extensão territorial da sua história.
Só que assim, isso pode ter sido ótimo para Cleo, mas foi péssimo para Marco Antônio. Isso porque, o general era casado com outra em Roma. O problema é que essa outra era Otávia, que era simplesmente irmã do Otávio, o seu pior inimigo.
Obviamente, ele não gostou nem um pouco de saber dessa traição do seu cunhado e começou a intensificar ainda mais a campanha para desmoralizar o seu rival. Como, por exemplo, ele começou a espalhar a ideia de que Cleópatra era uma sedutora, controladora e manipuladora, além de declarar guerra contra ela, que ficou conhecida como a Batalha de Áccio. O casal planejou a estratégia naval juntos, olha que beleza né?
! O amor está no ar. O meu sonho é ter uma namorada para planejar uma estratégia naval em casal.
No entanto, isso não agradou os generais romanos, que discordavam da interferência da rainha nas decisões militares. Assim, insatisfeitos com a liderança, muitos de seus homens desertaram e se uniram a Otávio. Ao perceber que Marco Antônio estava sendo derrotado, Cleópatra teria dado meia volta com seus navios para retornar à Alexandria em fuga.
Seu objetivo sempre foi a segurança e o desenvolvimento do Egito, e se por acaso ela perdesse as suas tropas, seu país ficaria completamente indefeso. Marco Antônio resolveu deixar o seu exército e também fugiu para Alexandria logo atrás de sua esposa. Agora, sem um líder para comandar, seus homens se renderam e Otávio saiu vitorioso.
Após essa batalha desastrosa, Cleópatra decidiu tentar negociar a sua sobrevivência e de sua nação e Otávio atendeu a seu pedido, mas sob uma condição: matar Marco Antônio. Com essa derrota humilhante, Marco Antônio desenvolveu uma grande depressão. Boa parte de suas tropas haviam sido aniquiladas e seu relacionamento com Cleópatra agora estava de cabeça para baixo.
O que só piorou quando soube da proposta que seu inimigo havia feito para sua esposa. Obviamente ela recusou, mas isso fez com que Otávio invadisse o território egípcio. O problema foi que ele não calculou direito a distância até chegar onde Cleópatra estava e quando chegou, seu exército já estava esgotado.
Isso favoreceu o casal, que forçou as tropas inimigas a recuarem. Feliz com a vitória inicial, Cleópatra recompensou Marco com uma armadura e um capacete dourado. E aqui, o jogo começou a ficar baixo, isso porque Marco Antônio conhecia muitos soldados do exército inimigo e começou a dar uma subornada na galera.
Além disso, confiante com sua vitória, Marco mandou um convite ao seu rival desafiando-o para um combate individual. Ele chamou o cara para um x1. Otávio, ao invés de recusar o desafio, decidiu lançar um ataque terrestre e naval simultâneo contra as forças de Antônio - o cara apelou - que foram pegas totalmente desprevenidas.
Assim, sem saída e desorientadas, as tropas de Marco acabaram se rendendo, dando a Otávio uma vitória decisiva. A essa altura, Cleópatra resolveu se esconder para não ser pega e Marco Antônio acreditava que ela o havia traído com seus inimigos. Pouco tempo depois, Marco recebe a notícia de que sua esposa havia cometido suicídio, assim, ele resolve também tirar a sua própria vida.
O que ele não sabia era que Cleópatra havia pedido a um mensageiro para avisar a ele que ela estava morta, mas isso não era verdade. Cleópatra estava viva e, agora, teve de ver o seu marido morrendo em seus braços. Pouco tempo depois, ela e seus filhos são capturados pelas tropas de Otávio.
O romano prometeu a Cleópatra que a manteria viva, mas não ofereceu nenhuma explicação sobre seus planos futuros para o Egito. A faraó conseguiu a informação de que Otávio planejava mandar ela para Roma, provavelmente para fazer um grande desfile de vitória. Assim, recusando a se submeter a isso, a rainha do Egito começou a planejar o seu verdadeiro suicídio.
No dia 10 de agosto, em 30 a. C, quando a faraó tinha os seus 39 anos, um criado apareceu na porta de Otávio com uma cesta de figos. Os guardas examinaram o conteúdo cuidadosamente e permitiram a sua entrada.
Quando o romano pegou a cesta, viu que nela tinha uma carta escrita por Cleópatra, na qual a faraó deixa como seu último desejo ser enterrada ao lado de Marco Antônio. Quando ele lê a carta, Otávio e alguns de seus guardas vão imediatamente para o quarto onde ela estava e lá, encontraram a faraó e suas duas criadas já sem vida. Até hoje, não se sabe ao certo a causa da morte da rainha do Egito, de modo que muitas vezes é especulado que ela tenha recorrido a cobras para se matar.
E é com esse final trágico que nós testemunhamos a jornada épica de Cleópatra. Uma mulher determinada não apenas a reinar, mas também a moldar o destino de seu próprio império. Descrita como “prostituta” por alguns de seus contemporâneos, o estereótipo de “rainha sedutora” acabou por esconder o fato dela ser uma estrategista nata, que conseguiu transformar o Reino do Egito em um dos mais prósperos de sua época.
Seu filho mais velho, Cesarião, acabou executado, já que Otávio temia que um descendente direto de Júlio César pudesse reivindicar seu direito ao trono de Roma. Já seus outros três filhos voltaram para Roma com Otávio e foram criados por sua irmã, Otávia, ex-esposa de Marco Antônio. Depois disso, os dois meninos desapareceram dos registros históricos enquanto a garota, com seus 15 anos, se casou com Juba de Mauritânia e juntos transformaram o país em um lugar artístico e cultural.
Assim como sua mãe, a menina foi uma grande governante que difundiu elementos culturais egípcios durante sua regência. E, dando continuidade à linhagem e tradição, nomeou seu filho de Ptolomeu. Com a morte de Cleópatra, a última faraó, o Egito se tornou uma província romana e Otávio adquiriu o título de Augusto, se tornando assim o primeiro imperador da história do Império Romano.
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Tchau!