BARROCO NO BRASIL | QUER QUE DESENHE?

Olá. Sejam bem-vindos a mais um "Quer que Desenhe? ".

Todo mundo confortável na cadeira? Podemos começar? Vamos explicar uma tendência que pegou muitos séculos atrás e que segue voltando sempre que atravessamos momentos de crise, como esse que estamos vivendo no momento atual.

Estou falando de barroco. Atenta. Espera um segundo.

Você já apertou o botão de curtida? Não? Então dê um pause, curta nosso vídeo se inscreva no canal do Descomplica e não esqueça: para baixar esse mapa completo, basta acessar o link na descrição logo abaixo.

Agora foca no barroco e na sua trajetória. Esse belo movimento literário surgiu na Itália, em meados do Século XVI, durante um momento de tensão entre os ideais humanistas e religiosos devido à contrarreforma católica. No Brasil, a tendência foi trazida pelos jesuítas, e demorou a chegar, e só chegou mesmo no final do Século XVI.

E para que diabos servia o barroco? A missão do movimento era representar a exuberância do divino e celestial. O barroco foi um importante artifício da Igreja Católica para tentar conter a Reforma Protestante.

Quando chegou em solo brasileiro, servia inicialmente para catequizar os indígenas, mas depois alcançou as cidades e passou a funcionar como um lembrete ou uma espécie de vigília permanente para os cidadãos não esquecerem de enquadrar suas vidas desregradas nos mandamentos divinos. O barroco é quase um barraco, ou seja, um conflito atrás do outro. Na verdade, essa é sua natureza.

A louca dualidade conflituosa. O barroco trabalha com lados opostos. Por isso, usa muitas figuras de linguagem para estruturar esse conflito, como as antíteses, paradoxos, hipérbole e hipérbatos, por exemplo.

A linguagem do barroco é rebuscada e ornamentada, demonstrando, através da escolha de palavras, muita erudição. Tais características evidenciam o esteticismo e retórica, que é quando o modo de transmitir a ideia importa mais do que a ideia em si. Ui!

Que metido esse barroco. Os efeitos do barroco se espalharam globalmente. Ele inspirou vários âmbitos das artes.

Literatura, artes plásticas, música, arquitetura e até mesmo esse mapa mental séculos depois. O barroco foi o influenciador das mais diversas produções. O gênero não teve muita expressividade no Brasil e, por isso, temos poucos autores com características barrocas em nossa produção colonial.

Vamos falar desses autores já, já. Primeiro vamos mostrar as técnicas estilísticas e argumentativas do gênero. O barroco pode ser cultista e conceptista.

O cultismo diz respeito a textos com vocabulário muito rebuscado, repleto de inversões sintáticas e metáforas complexas, como, por exemplo, alguns textos de Gregório de Matos. Ele escreveu poesias religiosas que pretendiam representar os conflitos espirituais do homem entre pecado e santidade. Olha as antíteses aí.

O homem escreveu de tudo. Passou por poesia lírica e até poesia erótica. Safadinho.

. . Suas principais contribuições se deram no âmbito satírico, por isso ficou conhecido como "boca do inferno", que transitava entre o cultismo e o conceptismo em referência às duras críticas que fazia ao clero e à situação econômica da Bahia.

Eita! Já o conceptismo possui argumentação elaborada e uso frequente de paradoxos, como utilizados por Padre Antônio Vieira para elaborar seus sermões, algo que exigiu dele sempre uma boa argumentação e um tom persuasivo. Os traços marcantes de seus textos são a lógica e a retórica.

Achou que nunca ia entender o barroco? Sabe de nada, inocente. Gente, quem escreveu esse roteiro?

Foi o Compadre Washington? Com o Descomplica, você tem acesso a aulas maneiríssimas como essa e consegue aprender na maior moleza. Dá <i>like</i> nesse vídeo e se inscreva em todas as nossas redes sociais para não perder nenhum conteúdo.

Quer poder olhar esse mapa irado a qualquer momento? Clique no link da descrição para baixá-lo em alta resolução. Você já compartilhou o Descomplica hoje?

Que tal mandar para aquele alguém especial que você quer muito puxar conversa, mas não sabe como? Fica a dica. Abraço, galera, e até a próxima.

Bons estudos. Fui.