Maria Rita Kehl -Violência e Conformismo

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Luzimar Stricher
STRICHER COMUNICAÇÕES APRESENTA: Maria Rita Kehl- Conformismo e Violência Associação Psicanalítica ...
Video Transcript:
[Música] o [Música] maria rita aquela época na lista recentemente ele terminou seu trabalho na comissão da verdade uns trabalhos talvez mais politicamente mais interessantes no brasil nos últimos tempos então a gente vai ter agora a satisfação de poder conversar com ela e depois então com abril as perguntas que vocês bem boa noite pra todos obrigado estaria agindo na sexta tarde união é o tema da verdade foi acertado há sim no altar você sugeriu eu devo ter mexido em alguma coisa não me lembro de todas as tratativas mas para mim foi desafiador pensar conformismo e violência
porque em geral a gente pensa que o conformismo ele é uma atitude de tentar matar ligamento você vai 5 ou se conformando com as coisas para tentar justamente não entrar em conflito não enfrentar um conflito então não seria não seria uma uma atitude vinculada à violência mas acho que tem a ver com a violência ea primeira coisa que eu gostaria de lembrar esse respeito no canto bem da psicanálise depois eu vou mais para o campo da vida social digamos assim da políticas mas a primeira coisa que é interessante lembrar é uma expressão foi diana que
não chega a ser um conceito é uma expressão que é ele sala em algum momento da covardia moral do neurótico também está se acovardando dia como é que vai redundar em violência o que seria covardia moral do neurótico que o neurótico é covarde e é claro todos nós somos mais do campo da neurose então isso não é uma acusação moral para falar de covardia não é mas a covardia que está na origem da neurose digamos assim da formação de sintomas seria o recuo do sujeito diante do conflito ao qual é ele é lançado a partir
dessa posição desejamos que ele não existe sujeito em conflito nesse sujeito em beijo e ea neurose é um pouco um produto de um recuo de repente pode conversar sim se interessar ao que seria psicólogos ea prevenção mas eu não quero entrar por aí como a neurose pelo menos nas nossas sociedades modernas é o padrão mais próximo da normalidade que quando nós falamos sujeito neurótico nós estamos falando do sujeito mais porque vai ficar mais não existe um sujeito sem estrutura então e ou com uma estrutura que não tenha absolutamente nenhuma resolução inconsciente para o conflito do
sujeito em relação ao desejo em relação a uma elaboração fantasmática da sua posição entre então a gente está falando da normalidade é a neurose mais ou menos graves mais ou menos importantes e a neurose já é produtor fred de um recuo diante de uma posição desejante que não é o desejo de algo mas depois se quiserem mas não quero fazer a conferência totalmente psicanalítica que a feira do livro tem gente de várias formações eu vou lançar alguns conceitos que são mais os canais mais à frente de bater e depois né então a questão não é
o desejo no sentido de desejo de alguma coisa não é o objeto do desejo na verdade para a psicanálise é um objecto vazio o objeto já se perdeu na verdade é uma esse objeto ele tenta recuperar uma posição que o sujeito teve diante do outro então o desejo ele não é um desejo de alguma coisa ele é um jeito de estar desejantes né que nos impulsiona para as várias conquistas vários objetos espaciais que nós conquistamos na vida mas ao mesmo tempo desejo ele tem a marca de um vazio de uma falta não é o neurótico
pode recuar tanto diante do seu desejo quanto essas duas coisas são associados diante do conflito no qual ele entraria a depender do que ele vai em busca a partir do seu desejo então o recuo do neurótico que produz sintomas em algum lugar ele tem que colocar esse investimento não é em algum lugar ele tem que obter prazer acaba obtendo do sintoma nós chamamos de gozos prazer desse recuo é que vai produzir sintomas que vai mantê lo nessa posição neurótica na estrutura dele seja ela qual for mas na neurose fred diz que aí na origem disso
há uma covardia moral a uma covardia de enfrentar o vazio de enfrentar como desejante hedge para a vida a partir desse desejo em vez de ir para a vida a partir de uma solução de compromisso de eu vou fazer o que você quer e não o que eu desejo seria mais ou menos em ficar na lei se você não está no registro desejo mas se sujeitar permanentemente a demanda do outro é confortável parece confortável mas não tanto né gera uma série de sintomas também que o desejo falar insistindo não é esse recuo é o recuo
também diante do conflito porque a vida é conflito a vida é conflito consigo mesmo com o outro social com a sua posição com aquilo que você quer alcançar e não pode enfim a vida conflito ea covardia moral neurótico ela se refere à sua inscrição foi a diana a tentativa de em vez de enfrentar os conflitos que são próprias da vida e que são próprios da demanda de sangue inclusive enriquecedores a depender de como nós os enfrentamos não é que artimanhas que as difíceis que habilidades nós desenvolvemos para enfrentar conflitos no recuo certa forma nos nos
encolhe êxito enfrentar alguma coisa que está ao seu alcance claro né ninguém vai ver enfrentar um um perigo uma conjugação de forças muito maiores do que as nossas não é não se trata de uma convocação ao suicídio é um martírio depois a gente vai falar um pouco da comissão da verdade de quem enfrentou que dá coragem de certas pessoas mas enfim essa esse recuo diante do conflito é o que se pode chamar de covardia moral e é da solução de compromisso que o sujeito faz pra ceder diante do seu desejo mas ele não consegue calar
o desejo não é tão desejo tem que ter pelo menos o impulso da pulsão que move o desejo tem que ter algum jeito de se satisfazer se queria aquilo que a gente chama de uma solução de compromisso que no caso da neurose e seus novos sintomas maiores ou menores mais graves ou menos graves são os sintomas ao mesmo tempo o sujeito tá mesmo tempo que ele tem algum tipo de prazer no sintoma e todo mundo tem algum sintoma muito repetitivo sabe como é de se desfazer dele que ele também é um pouco de descarga de
pulsão ele é um pouco prazeroso é difícil de saber disso e ao mesmo tempo sujeito no sintoma ele não se implica que o sintoma é sempre algo do qual ele é tomado ele para não sei por que eu faço isso não sei que repito isso não sei que me acontece esse não saber é que sustenta sintoma ea psicanálise desafio sujeito a saber que a análise ela é um convite a enfrentar essa covardia que é própria do mano medo covarde tradição próprias humanas né mas nos desafia a buscar saber se não é e na verdade a
vida em sociedade ela é isso também não é assim como a vida do sujeito atravessado pelo social não existe um sujeito moeda não atravessado pelo social é conflito entre ele e algo do social que também está internalizado quem chama de grande outro disse que a análise é do campo do social e do simbólico a vida em sociedade também é conflito é um conflito que nos pede uma dose de conformismo ou seja então quando vou falar de conformismo e violência não é uma espécie de desafio de que as pessoas enfrentem sempre todas os obstáculos que ela
tem pelas pela frente a vida seria extremamente sofrida extremamente dolorosas e mente é insuportável se nós não pudéssemos contornar alguns conflitos contornar alguns obstáculos não é a vida também é feita disso ea pulsão de vida também nesse vôo contornar esse porque estou interessado em algo tem mais adiante eu estou dizendo essas coisas não parecer que é uma condenação moral não é ao conformismo é o conformismo mais parte dos recursos físicos que nós temos né agora algumas coisas nós podemos pensar por exemplo parece que o conformismo em sociedade é condição da paz parece que se nós
nos conformarmos com desigualdades e injustiças arbítrios abuso de poder e de certo é deixa quieto porque treino para não gerar briga para não gerar revolta para não gerar em última instância pelos sonhos retira voltas confrontos armados e nós tentamos nos acomodar com isso né no entanto além do conflito da de recuo desse conformismo para o sujeito gerar sintomas gera sintomas sociais também e por paradoxal que pareça o recuo diante do conflito e daqui a pouco vou entrar então no caso brasileiro é o sintoma mais paradoxal e ao mesmo tempo mais freqüente que a sociedade brasileira
vive até hoje como é consequência das vezes que se recuou diante de conflitos o sintoma social ea violência o sintoma social do conformismo não é a paz não é a harmonia eu vou ceder para que tudo se harmonize o brasil é uma sociedade extremamente violento em sabe disso a classe média e sofre um pouco menos dessa violência mas sem notícias dela todo dia quando tem uma volta do cipó de aroeira no nome de quem mandou da gente sabe também que fica com medo mas mas a gente sabe quem diga numa sociedade violenta e injusta no
entanto a pessoa que fez a melhor análise da nossa violência social cotidiana não da violência não se de um de um grande ato de bandidos de um assalto roso essa violência social cotidiana a pessoa que fez o melhor análise diz que foi sérgio buarque de holanda no rio do brasil ele é disse que o nosso sintoma ele vai chamar de cordialidade no brasileiro ele citou um poeta chamado ribeiro couto um ensaísta português vende-la a cordialidade ele vai dizer que a cordialidade que está na origem do sintoma social brasileira violência brasileira o que seria cordialidade parece
um uma palavra um substantivo de designar uma coisa tão quando nós falamos não souberam muito cordial no sentido nervo lugar que nós tomamos a palavra está ligado a gentileza e educação de generosidade que não não bater de frente com os outros não é uma certa cordialidade e talvez seja fundamental para a vida social no entanto o que ribeiro couto chamava de qualidade de homem cordial e sérgio buarque de hollanda radicalizou a análise o cordial é aquele que cede diante do que cede diante do dominador então e também é um modo de dominação empregado pela elite
brasileira para explorar sem gerar revolta do lado de lá explorar suavemente o melhor exemplo de cordialidade que que já que eu já me deparei não na história e na história do brasil sérgio buarque no resto do brasil vai dizer o que era o modo cordial de dominação do grande fazendeiro em relação aos empregados que explorava isso já depois da escravidão em relação à as provas conflito com vizinhos e sets mas o melhor exemplo de qualidade que eu já encontrei foi no carnaval em salvador só para mostrar perfeitamente acho que é melhor do que isso é
impossível a gente ia sempre a um restaurante no pelourinho muito bom tinha ótima comida 24 horas por dia chegar lá pra pra comer de 24 horas não mais a partir das 11 da manhã e até acabar o último bloco seria como ela tá bom só que na segunda terceira vez que eu fui eu comecei a conversar ligações à lei mas você não estava aqui ontem no almoço gera duas da manhã mas tira folga essa conversa a gente tem né os os patrões com a consciência que dias e tira folga não é só tiro só uma
vez somente uma vez por mês e aqui e aí no caminho no corredor do banheiro de um banco de madeira e um cara dormindo no banco de maneira uniforme ligação que eu falei aquele seu colega ele a gente reza pra dormir aqui pra não ter que fechar para e aí eu ganhar hora extra primeira pelo menos isso né no mínimo e ganhar essas não não mas se acontece o patrão é tão bom ele quando a mulher foi tecido e levando o carro dele para a maternidade ele nos dá presente de natal para as crianças isso
é assim uma caricatura que era que não era caricatura que era real do modo cordial de dominação que encobre a violência social brasileira que veio para explorar até o osso ele dormia lá para no e totalmente não só no carnaval não ganhar hora extra mas o papel era bom é assim decidir o brasil é um país pacífico não tem é grandes revoltas de classe não é quando tem também é o andar de cima desce mas enfim a cordialidade desde a escravidão inclusive que mesmo na escravidão havia o mito do bom senhor de escravos do trabalho
escravo mas ele não foi no pelourinho então ele era um bom filho de escravos né desde a escravidão essa essa forma cordial de dominação produz conformismo e dos próprios explorados o que é o que torna muito difícil você pensar numa mudança mais pela raiz mesmo em seus tratos estourados de alguma forma não num produto alienação não é esse tipo de impacto no inconsciente com um padrão bom né o brest tem uma uma peça genial chamada senhor puntila que a companhia do latão que é uma companhia paulista ótima é encenou chamado com o nome do patrão
cordial que é exatamente o padrão historiador violenta e no caso da piscina uma figura um beberrão que vai ser vendo algumas pequenas cortesias algumas pequenas gentilezas alguns pequenos privilégios entre todas as pessoas que ele massacra na verdade mas aqui né e vale a pena procurar ou quem tenha sobra do brejo e procurar na internet o senhor puntila há uma série de pontos de inflexão na nossa história revelam que os conflitos sociais no brasil não foram enfrentados pelas raízes e todos nós conflitos sociais foram resolvidos por considerações conformista e não por digamos algum tipo de enfrentamento
em que uma parte derrotou a outra a não ser nas ditaduras a é muito claro quem derrotou ken mas quando houve algum tipo de empoderamento alguma tentativa de classes populares de levantar a cabeça e lutar contra a opressão as soluções quando não foram violentas foram conformista bom a começar eu acho que eu vou falar aqui de fatos conhecidos mas particular esse tema eu não sou historiador então não tem nada muito novo para trazer mas a começar pelo fato que nós tivemos 300 anos de escravidão não sei se vocês sabem que o brasil foi o último
país livre não africano dentro da área tinha escravidão mas o único país livro o último país livre do acidente a água de escravidão o único país que veio que a bolha depois do brasil foi o haiti que era uma colônia então dos países livres o único último que aboliu a escravidão antes houve revoltas de escravos no brasil onde a revolta o quilombo dos palmares que não foi bem uma revolta foi uma tentativa de de fugir não é instaurar uma sociedade e um refúgio para os escravos na em alagoas houve uma revolta dos malês é uma
das etnias negras trazidas do brasil na áfrica é na bahia foi muito importantes mas foram revoltas facilmente invocados que os escravos tinham armas não é tão foram reprimidos com muita violência em 1888 o fim da escravidão no brasil se deu como no poema do ego não com um estrondo mas com suspiro porque foi porque já não valia mais a pena para os fazendeiros foi porque não dá mais para sustentar tantos escravos e foi mudando um pouco a economia agrícola no brasil e o fim da escravidão aqui foi terrível por falar em violência e e conformismo
não é porque é quando não foi foi por lei mas foi votada mas foi porque interessava também aos fazendeiros mudar o modo de produção não houve nenhuma exigência do estado para com os senhores de terra de reparação então o que acontece de repente o fazendeiro que tinha digamos mil escravos que ele só tinha que alimentar mal e mal e que não pagava nada não vale a pena ele ter mil trabalhadores pagos na internet ficava com 300 e dispensava 700 isso se você pensar no contexto do país inteiro então o que aconteceu essa história muito pouco
contada é muito pouco contato e depois da escravidão multidões de afro descendentes vieram das periferias das cidades passando fome não conseguia trabalho não é porque a escravidão evidentemente reforçou um preconceito de de raça racial de cor de pele não é que já existia entre a elite portuguesa etc reforçou de uma maneira qat é querer empregar negros recém vindos da escravidão robert tem um filme único filme que ele dirigiu recomendo pegar que se chama cafundó que na verdade o filme inteiro é a história de um líder espiritual que surgiu no interior de são paulo um negro
de espiritual e o cafundó eu não sabia que cafundó que a gente fala uma coisa lá no cafundó significa um lugar muito longe que é para onde esses escravos libertos das fazendas da região de sorocaba no interior de são paulo conseguiram se assentar numa terra que não era de ninguém onde o vento faz a curva como se diz na e começar a plantar mas o filme começa é muito tocante e nunca disse tratado no cinema com multidões de negros invadindo invadir não chegando na cidade não é invadindo já a visão do durban no é que
estão fazendo aqui procurar trabalho famintos expulsos das fazendas chegando na cidade de ancona trabalho e ninguém nos dava trabalho ninguém como disse 11 dos escritores a respeito da abolição ninguém se dispunha a pagar um trabalho que até então era feito era explorado gratuitamente então esse é um primeiro exemplo de como o modo cordial da sociedade brasileira resolver os seus problemas né o nabucco não sei se vocês leram vale muito a pena lê refletivo do nabucco que ele escreveu com gentes 22 anos o abolicionismo que brilhante é uma análise brilhante do brasil escravocratas colonial e ele
diz à escravidão vai terceirizar brasileira na prática prolongada da escravidão vai perder te já perverte a elite brasileira e nós temos conseqüências disso até hoje uma elite que evidentemente mais escravocratas que muitas vezes haja ainda com prerrogativas e privilégios de um senhor de escravos nem sempre os escravos mas digo o modo como conseguem o seu lugar no país não é enfim uma elite que não abre mão do privilégio que não foi nem ao menos conquistados foram simplesmente abocanhados e e esse é é única pessoa uma curiosidade aqui é dessa multidão de e escravos libertos uma
parte do estado do rio de janeiro que foi ocupar algumas terras que não tinham dono no bairro da penha que não era um bairro na zona rural do rio não é e depois quando essas terras começaram a ser ocupadas foram uma região que era demande que era o estácio que depois foi também nomeado etc estão na origem do samba o samba brasileiro vem das práticas samba era uma uma um gesto da capoeira de angola que era um ligado ela continha uma roda ele estava fazendo um ritmo desafio não era capoeira e cooperante era roda de
desafio em que um vai puxando o outro carro para dançar faz um verso o outro tem que fazer um verso e o samba para chamar o outro para a roda ou negro que estava no meio da roda da mão ligada no outro essa palavra emblema de samba veio o samba enfim na origem da do samba estão alguns sintomas da cordialidade brasileira e do conformismo enfim porque esses também egressos de muitos anos de escravidão também não se revoltaram também reivindicaram ficaram olímpico - expediente às malandragens exploração de mancini foi assim muita doença evidentemente a primeira geração
de sambistas no brasil com exceção do pixinguinha e de um outro que viveram até 80 todos morreram 26 anos 22 anos 25 anos de tuberculose enfim bom os restos dessa dessa resolução cordial de conflito no caso da escravidão não é uma desigualdade social que se confunde com a de igual à diferença da cor da pele não quer evitar a palavra racial mas infelizmente não existe ainda uma outra palavra raça digna sempre a outra aquela que é inferior ao dos arianos etc então o racismo velado que existe na cidade de janeiro até hoje o racismo até
inconsciente muitas vezes talvez a gente não se dê conta não quer dizer que ela se que ele se revela sempre em práticas agressivas mas eles podem vencer lá em práticas ou em reações inconscientes eu vou dar um exemplo logo depois da política de cotas eu fui participar de um debate na uerj que foi uma das primeiras universidades estaduais a adotar a política de cotas eu cheguei no oeste também o elevador sabia que estava fazendo aniversário também o elevador grande e eu dentro do elevador eu tive uma sensação estranha como se eu não estiver como se
tivesse errado de um lugar onde não tivesse naquele estranhamento de repente me dei conta que havia 12 pessoas vereadores sete eram mulatos negros estavam não é dos mineiros da universidade era estudantes claro que isso me deixou feliz soma mas a sensação de estranhamento mostra que inconscientemente a expectativa era digamos assista mesmo que eu não assuma politicamente isso mas inconscientemente eu estranhei o que é estranho esse elevador é o fato de que havia uma naquele caso naquele momento mais a sua dependência do que do que é eurodescendente que eu e mais duas pessoas que estavam ali
né bom enfim a ao racismo velado há uma desigualdade naturalizada e é claro que há reações violentas a inclusão ainda arce se não fosse crime acho que ainda haveria reações muito mais violentas há uma nova classe média com 11 grande porcentagem de afrodescendentes que começa a freqüentar cinemas freqüentar restaurantes se não fosse crime talvez não tivesse relações não só o de racismo inconsciente ou silencioso mas talvez não tivesse mais reações mesmo de discriminação é bom continuando a nossa cordialidade da república no brasil também está solto a chamada do império ele caiu também não é como
no verso do hélio com suspiro e não com estrondo quer dizer só quando a monarquia ficou completamente insustentável não tinha mais sentido e o próprio imperador estava velhinho jai substituiu-se uma forma de governo por outra sendo o governo é uma república que começa a conservadora e o primeiro grande ato da república foi uma saca de canudos não é isso é muito vergonhoso para nós também porque canudos não ameaçava ninguém nada você pode não passar pelo conselheiro era um fanático era um louco que se achava santo bomba ele decide sobre tantos nave até jesus cristo era
um deles né só que deu certo você achava filho de deus deu certo então é que haverá canudos se estabeleceu como no interior da bahia como uma república alternativa e eu não sabia recentemente eu li com mais porque no no livro de presença com isso é muito claro que ele fala em nome ele fala da posição das expedições que foram se era uma espécie de de comuna rural antônio conselheiro ele tinha também uma utopia de igualdade como as pessoas trabalhavam como trocavam coisas não tinha e não tinha exploração era uma cidade como natural e foi
massacrada de maneira vergonhosa uma maneira covarde o exército contra no fim de 17 pessoas combatendo velhos e crianças ali os últimos que sobraram se favorito foi o primeiro grande ato da nossa república não é e como ninguém se importava com o que estava acontecendo com aqueles miseráveis em canudos também não gerou nenhuma reação de acusar esse governo de pedir reparação de nada ficou assim não é bom no século 20 a desigualdade social continua o país a casa grande senzala continua nós tivemos duas ditaduras não é a ditadura de getúlio e 37 45 também teve torturas
horrorosas prisões arbitrárias se vocês lerem memórias do cárcere de graciliano a gente tem uma pequena mostra do que foi a ditadura de getúlio que eu não estudei tanto porque a comissão da verdade tinha que estudar o período entre 45 e foi quando termina a ditadura de getúlio e 88 então não pegou justamente aquela ditadura mas a ditadura militar de 64 85 foi uma ditadura que teve uma violência do estado assim maior do que a ditadura de getúlio uma violência do estado criminosa o brasil foi está ainda condenado pela corte interamericana a revelar o paradeiro dos
142 desaparecidos mas temos hoje a ditadura já acabou há 30 anos temos 140 e dois desaparecidos enquanto a índia indígenas e nem todos os camponeses estão nessa conta que na época da ditadura se sabia dos dois companheiros do cabra marcado para morrer do joão pedro ribeiro o fazendeiro e o fazendeiro negro suba que foram presos e soltos no dia 1º de abril de 64 à noite porque os presos na verdade entregaram a ele à família de um fazendeiro em conflito por terra e eles que apareceram corpos mas até hoje não sabe se eram eles e
o filho que esse é um desaparecido mesmo do campo de que criou nos anos 60 e 50 e 60 em goiás um assentamento igualitário no assentamento formoso na coisa muito bonita mas não estava querendo fazer revolução para fora tomar o brasil que eles fizeram um assentamento absolutamente gritar dia regras tinha grupos de córregos a cada dois córregos tinham uma um conselho administrar o bem comum é uma coisa linda essa república de tromba de formoso e também foi morto é que na verdade ele foi preso em brasília foi muito torturado advogado dele tempo conseguiu tirar da
prisão ele entrou no ônibus para voltar para goiás trombas e desapareceu e nunca mais tem para perder enfim isso no campo né no entanto que além dos mais ou menos 430 mortos conhecidos que foram sepultados e certa nós temos 142 desaparecidos políticos esse é o tema que eu vou falar no congresso do povo então eu não quero é estender muito na questão dos desaparecidos mas de qualquer maneira a gente pode pelo menos imaginar que é por causa desses desaparecidos sendo que 80 deles só uma no araguaia e o estado brasileiro foi condenado pela corte americana
a revelar o paradeiro dos guerrilheiros do araguaia desaparecido ignora completamente a condenação e o estado não revela o destino desses desaparecidos a comissão da verdade trabalha há dois anos e meio é uma comissão de estado é uma comissão empossada não só pela presença de público registrado brasileiro congresso votou essa condição nenhum militar revelou nada incrível compromisso é justamente quando as coisas terminam sem conflito entre opressores e oprimidos o professor ele pode até não continuar a mesma prática mas ele continua anthony então ele continua mantendo onde ele pode não é a pressão então as famílias dos
desaparecidos políticos não tem como encontrar seu paradeiro o único general que falou que inclusive revelou embora não se tenha encontrado os restos mortais mas revelou o paradeiro do rubens paiva que ele teve que pegar o corpo e levava uma praia enterrado na praia deserta o único que falou foi assassinado uma semana depois o coronel magalhães e evidentemente assassinatos como latrocínio culpado quem é o caseiro é andar de baixo asterix então como até então ninguém tinha falado só ele falou ninguém mais falou resultado a comissão da verdade trabalha há dois anos e meio e só conseguiu
encontrar um desaparecido político por causa de um colega nosso um assessor muito bacana que sei o que ele podia fazer e morava em brasília e foi no cemitério de brasília para ver se havia tumbas anônimas e achou uma tumba com outra por cima mas embaixo tinha um sinal de que tinha sido removido um corpo e não me lembro muito bem que ele fez pediu para exumar ele sabia que 11 outro militante troca de formosa tinha sido é morto em brasília chamou os familiares fez dna se encontro um desaparecido que nem estava na lista porque como
era um homem mais humilde a família não tinha incluído o nome dele na lista bem ea nossa anistia então foi igual para os dois lados como se os crimes perpetrados por agentes do estado contra presos rendidos em seu poder o desaparecimento de corpos só assim da mesma natureza que os crimes que houve alguns em troca de tiros com gente que estava resistindo a esse estado ditatorial que estava lutando contra o estado ditatorial que não houve entre os militantes contra a ditadura casos de militantes que poderão nos dois ou três embaixadores que foram sequestradas só para
ser trocados por presos assim que deus é tropas portuguesas foram soltos não houve torturas maus tratos não houve nada parecido no entanto a anistia foi bota os dois lados e até hoje o taxista que me trouxe de do consultório para o aeroporto em são paulo a gente passa de leiria por era e são paulo tardiamente 6 já durante a comissão da verdade e já na o secretário de direitos humanos dessa prefeitura petista fez um momento lindo no ibirapuera com várias placas de o cobre naquela coisa em terrugem você quer mesmo é claro que certos várias
placas de ferro com os nomes de todos os mortos e desaparecidos gravados nessas placas sempre que eu passo com um taxista que libera perguntas até o momento é esse daí eu falo que é porque ninguém sabe só quem passa a pé de quem passa de carro não sabe e eu falei é um monumento aos aparecido torturado na ditadura ele falou fizeram um outro lado também de outro lado moça o outro lado porque eles também mataram torturaram e não torturar ninguém teve três mortes em confrontos bem aquela conversa horrorosa que vem quero saber a conversa é
os militares vieram livrar o brasil virar uma cuba e aí a minha pergunta é assim mesmo em cá o que tem de ruim em cuba o fato de que foi uma ditadura né então nós tivemos uma ditadura para impedir de ser uma ditadura que quem saiu ganhando que culpa pelo menos é uma ditadura com promoção de igualdade ficou com a ditadura com a desigualdade quer dizer boa troca nós fizemos mas eles sabem como convicção impressionante não tem essa chance não existe enfim então é anistia para os dois lados e até hoje há quem acredite nessa
teoria dos dois lados e fez com que a repressão armada contra o regime quer do regime totalitário ficasse igualada a a violência de quem luta para derrubar de veneta de quem luta contra tirania não é a conseqüência dessa anistia política a gente não percebe porque nós somos chamada elite branca mas a conseqüência dessa vez ia isso é um dado de uma pesquisadora norte-americana que está no livro organizado pelo paladar antes sobre restos da ditadura já no que resta da ditadura é que as polícias no brasil continuarão militarizadas ou seja as polícias no brasil têm treinamento
de guerra para enfrentar ladrões foras da lei até assassino dentro com patriota dentro do território nacional as polícias continuam militarizado treinamento delas é de guerra de quem vai enfrentar uma guerra dentro do próprio país e elas depois da ditadura matam anualmente mais do que matar durante a ditadura e cidade completamente escandaloso só que ela não mata evidentemente o filho da gente é que estão fumando maconha numa esquina que bater o carro ou mesmo que deram tiro em ladrão disseram que foi em legítima defesa zezé mas não prendem os nossos prendem e matam os meninos da
periferia muito mais que mataram por ano durante a ditadura militar então me parece que é difícil erradicar essa violência e parece que nós estamos razoavelmente conformados com ela quer nos resultados da comissão da verdade foram modestos porque ninguém revelou nada não houve pressão popular sorte numa passeata com mais de julho de 2013 e quero passear um pouco sim com nasceram da insatisfação contra o aumento das passagens de ônibus mas não houve uma passeata fim ditadura nunca mais revelem onde estão os desaparecidos artigos nome nada ou não a cabeça fraca escrevendo com cartaz intervenção militar se
achando que a coisa melhorar a intervenção militar então é é quando o amarildo desapareceu em 2013 aquele homem que morava e se com a favela que ele morava no rio e que ele foi preso por acaso torturado até a morte dentro de um container que a polícia de usar pra isso mesmo desaparecer o corpo dele observando viana que era um ótimo articulista ele continua em ótima de polícia mas ele estava na folha de são paulo na coluna do rio de janeiro e olha como nós somos cordiais a coluna do rio de janeiro na folha de
são paulo é ocupada pelo ruy castro que escreve variedades pelo carlos heitor cony quiser mais variedades ainda e por um cara chamado a pedido e marechal esqueci o nome dele que escreve sobre música ou seja o rio de janeiro carioca e se beber destaque na platéia que não tem culpa nenhuma disso o rio de janeiro nos interessa porque tem a música é meu porque é divertido porque tem casos engraçados que tem o samba é isso que nos interessa eo luiz fernando vianna que é um ótimo jornalista ruy castro uma série de acabar de escrever um
livro em ceilândia no lugar dele e começou a mandar ver ele é mais jovem mais politizado e ele escreveu uma crônica genial dizendo se não tivesse acontecido se não tivesse sumido rubens paiva sem nenhuma consequência não teria sumido amarildo que há uma continuidade entre as práticas policiais no brasil e esse conformismo social que pouca gente da favela se manifestou em relação ao marido no caso do ruben estava era ditadura então se manifestar é muito mais arriscado mas quem é da época sabe que a partir dos 73 começaram manifestações né aí a coisa cresceu enfim então
autômato um ato político e um ato simbólico e no sentido mesmo do ato analítico ganhando é que marca uma diferença a partir da qual não é possível recuperar a posição anterior do sujeito não é para marcar com força nosso nunca mais nunca mais é uma palavra de ordem dos familiares dos familiares dos desaparecidos dos familiares dos mortos que sustentam e sobrava mesma edição número muito muito pequeno nós não criamos um dispositivo sorte para administrar conflitos na democracia né eu gosto muito dessa frase do luacano acredito nas pessoas acreditam os dispositivos não é que parece que
ele falou em relação à sociedade de psicanálise em criar dispositivos né e é isso nós não criamos dispositivos importantes para administrar a democracia o resultado nós continuamos cordiais mas continuamos achando que pimenta nos olhos dos outros ver como nossos olhos que estão sumindo sá maridos deixa quieto e até hoje há quem peça a volta da ditadura para resolver conflito social como esse conflito não fosse a vida da sociedade vamos conflito não fosse aquilo que mantém a sociedade decente em transformação é preciso haver conflito enfrentá-los e tudo somado só pra terminar me parece que se produz
um traço na sociedade brasileira entre os insatisfeitos mas não os insatisfeitos ativos que ainda estão tentando lutar mas os insatisfeitos passivos que é o traço do ressentimento não vou me alongar muito a esse respeito a gente poder ter um tempo de debates mas o ressentimento é um afeto track' faz parte daquilo que se chamava de paixões tristes né paixões conformismo produzem algum tipo de manifestação de mudança e é como dizem por dia ele falou ressentimento o quer por dia é uma só é uma revolta massiva que o ressentido ele está furioso ele está revoltado mas
ele não quer mudar o jogo ele quer de alguma forma ganhar o jogo sem se arriscar jogar o jogo então é claro que ele quer privilégio é claro que ele quer um gol de mão ele quer passar por cima do outro para conseguir alguma coisa não é e se não consegue fica naquela reclamação alguém é culpado como esse é o limite disse ressentido diz eu sofro então alguém deve ter a culpa não vamos acusar errado comigo é alguém dizer que a culpa é um aposta da posição do sujeito que vai analisar né eu sou o
que eu fiz pra tá sofrendo assim fruto 9 mostra que o ressentimento é um sentimento de classe que está na origem da da virada da onda nazista e fascista na europa de uma classe média que não está satisfeita com a sua posição rebaixada na crise econômica de certa mas que não vai pôr uma atitude política sorte então elege um líder que resolve achar os culpados no caso ali os culpados anos de deus então é um recuo diante do conflito mas é um recurso que não apaziguou então o sujeito fica queixou-se fica procurando um culpado essa
mistura de passividade eo conformismo que é uma forma de violência covarde é uma mistura é uma violência reduz redonda numa violência covarde não é contra essa mistura de conformismo e violência o que nós temos que é claro que é algo que como atual analítico o efeito é uma aposta com o efeito nós sabemos do que retorna dessa aposta ele tem que ter evidentemente um certo uma certa inteligência não é um lance no escuro mas é uma aposta que a gente entende a aposta que fez pelo retorno do no caso da análise do paciente o ato
político também quer é um ato que evidentemente exige condições muito mais complexa do atleta analítico que é uma sociedade que tem de se organizar não é que tem que saber o que quer pelo menos apostar no que quer mas eu tenho impressão que até mesmo esses anos de bem estar com essa boa onda econômica do governo lula com também políticas sociais que traduzir alguma inclusão não é mas e se esse jeito também cordial do lula de apaziguar aqui e ali tentar arrumar coisa sem um dente sindicalista não é à toa que um bom sindicalista que
não queria fazer uma revolução proletária ele queria que houvesse entendimento entre patrões e operários né então esse jeito dele eu acho que produziu na sociedade brasileira e agora dilma que não é assim não consegue não tem força para o mato políticos eu acho que esse é sem esse descontentamento vem um pouco desse mal acostumados que nós ficamos nos dois governos estava tudo de algum jeito né ele aceitava tudo e agora nós estamos numa situação dificílima eu diria que quase nas mãos de um psicopata porque eu acho que o eduardo cunha perigosíssimo não devemos subestimar sua
luta mente do que ele é capaz [Aplausos] eu entendo as palmas não como palmas a mim mas como o apoio ao xingamento deles encontra ele é e há gente a gente está recido como esse módulo do cordial de dominação faz com que mesmo uma pessoa tão evidentemente perigosa e maléfica na sua gestão não é como vai conseguindo fazer acordos acordo acordo em devolver parece que a mesma vai virar não vira parece que a mesma vai virar não vira o psdb rompeu o tendão rompido porque está refém dele quer dizer estamos num momento muito difícil acho
que é muito bom para esse momento eu acho que eu não sei falar mais do que eu disse agora e tomara que o debate traga novas novos pontos de vista a gente continuar pensando nisso obrigado [Aplausos] raça
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