é louvado seja o nosso senhor jesus cristo vamos dar início a mais uma aula de cristología hoje nós vamos começar a falar da idade média porém precisamos um produzir um capítulo no nosso discurso cristológico e sobre o concílio de nicéia segundo no final do oitavo século aonde vai ser apresentada de modo claro a doutrina católica sobre as imagens e esse é um tema que tem muita afinidade com a cristologia por isso vamos tratar lá em nome do pai do filho do espírito santo amém entregamos tudo a virgem maria te rogamos que tu nos ajudes a
permanecer na humildade na caridade de quem busca conhecer as verdades reveladas para melhor vivê-las e anunciá-los ó maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a vós oi meu nome do pai do filho do espírito santo a pois bem hoje tava o século a igreja vai enfrentar uma turbulência momento delicado principalmente em torno do oriente em torno de constantinopla da síria em tempos difíceis que dizem respeito a uma prática já consolidada na vida eclesial que a prática da do uso de imagens no culto e nós sabemos que a arqueologia nos ajuda e a reconhecer
que desde o início do terceiro século e em alguns casos muito provavelmente nos na segunda metade do segundo século e é existem é provas de que os cristãos usavam imagens em lugares de culto ou em catacumbas e cemitérios é pensarmos de modo mais profundo ainda fomos mais a raiz da coisa na verdade é desde do início do segundo século nós temos ali em torno de jerusalém é os usuários por assim dizer se sepulcros aonde nós vemos sinais o que nós chamamos palio cristãos que tem algo de semelhante aos usuários judeus da época mas tem algumas
novidades eu não vou entrar nesse detalhe mas é quem estuda um pouco mais arqueologia da terra santa pode pesquisar sobre isso e vai encontrar que existia uma simbologia dos judeus cristãos só esses cristãos que ainda não estão 100 porcento distintos dos judeus no final do primeiro século no início do segundo século e os usuários desses isso e é cristãos trazem por um lado estão em continuidade com os usuários judaicos mas também trazem algumas novidades que são vistas como uma primeira manifestação artística da fé cristã é em matéria de vida após morte nesses os usuários nesses
locais de sepultamento vai bem a partir do terceiro século nós temos imagens atestados imagens de do bom pastor imagens da virgem orante imagens da visita dos reis magos a nossa senhora e ao menino jesus que estão espalhados em vamos ver em sepulcros e e catacumbas ali em roma ou em locais locais próximos e como na catacumba de priscila por exemplo a i i e com o o quarto século com a o édito de milão a liberdade religiosa e mais tarde o catolicismo apresentado como religião do estado oficial é natural que surjam os edifícios que as
basílicas os edifícios públicos de culto que vão substituir pouco a pouco as domus ecclesia nas casas que eram usadas como local de reunião no local de culto cristão como local caristico adaptadas muitas vezes com estruturas de batistério com estruturas para acelerar as celebrações e etc mas o fato é que vão surgir as grandes igrejas né vão ser como vão começar a ser celebrados os concílios depois do ano 313 nós vamos te o cão a liberdade religiosa primeiro concílio de 325 de nicéia e etc e com a construção dessas grandes igrejas públicas vai surgir uma arte
cristã que vai embelezar esses edifícios que vai manifestar a fé cristã ea especificidade daqueles edifícios que servem para o culto do deus de jesus cristo o servem para uma liturgia diferente daquela pagã a liturgia cristã e arte cristã então vai se difundir vai se desenvolver de um modo um amplo faz vai vai criar maravilhas já que eu cito apenas os grandes mosaicos quero uma tradição que já existia mas que vai ser usada na sua beleza talvez no máximo da sua beleza no período dos bizantinos ali em torno do sexto século nós temos edifícios maravilhosos na
itália pensemos em ravena mas existem restos e mosaicos do sexto século também roma bom e nós sabemos como essa técnica dos mosaicos vai continuar com o império romano oriental e dando vida a igrejas apps e diz é maravilhosas a iconografia é vai se desenvolver que o modo muito bonito tanto no oriente quanto suas características próprias quanto no ocidente o fato é que no oitavo século essa questão do uso da imagem entra é balançado balançada por pela pelo movimento de econoplast cu se você já cristão nós vamos ver melhor um pouco como chegam é isso e
começa a se posicionar contra o culto de margens não só se posicionam contra mas vamos começar destruir o ícone mosaicos tudo aquilo que representa deus que representa cristo que representa a virgem maria que representa vamos dizer o santos também tudo aquilo que é representação cultural e nesse contexto vai ser muito importante as vão ser muito importante essas obras de são joão damasceno eu vou citar ao longo do nosso da nossa aula alguns textos que estão nesse livro aqui encarnação imagem de uma professora portuguesa especializada nos padres da igreja de coimbra que vai justamente retomar com
análise muito bonita os grandes discursos em defesa do uso das imagens sagradas de são joão damasceno são três grandes discursos e vai fazer uma bela apresentação e tchau de como as imagens eram usadas no culto cristão tá certo então antes de mais nada eu gostaria de sol de recordar que no antigo testamento é por um lado existe uma o mandamento né para que a gente não adore outros deuses ídolos e dentro do judaísmo se desenvolve então essa visão muito clara né que o deus de israel por eles serem visível ele não pode ser representado os
deuses pagãos eles têm uma representação que faz com que o culto a eles seja mais fácil pense no bezerro de ouro mas pense nos nos túmulos que representavam baal no entanto os outros deuses que misturavam aspectos humanos e aspectos animais de animais e existe uma condenação muito dura contra idolatria israel contra as imagens por causa disso as imagens são quase que sinônimo de idolatria por que não se fazem imagens do deus de israel as imagens são todas dos falsos deuses dos dos deuses dos pagãos por isso um israelita não pode ter uma imagem em casa
já que ele deve culto ao único deus vivo e verdadeiro que eu deus de israel bom então as imagens ficam associadas a ideia da idolatria porque deus o deus de israel é invisível ninguém pode vê-lo isso é importante para o nosso raciocínio a seguir o porém no antigo testamento mesmo existem atestações de que e arca da aliança por exemplo templo de jerusalém e como outro exemplo são dois pontos importantes o que os judeus eles ornamentavam sim esses lugares de culto o esses instrumentos de culto como a arca da aliança é sobre a tampa dessa arca
da aliança vitor kapporeth em hebraico existe um dois anjos e não é difícil você procurar uma uma representação da arca da aliança no google procure você vai ver que tem sempre é uma arca de madeira de acácia revestidas com lâminas de ouro com a técnica egípcia que mostra que realmente e os judeus aprenderam nisso do egito e depois é toda ornamentada com tinha umas argolas para que colocasse + hastes e elas poderia ela pudesse ser transportada dentro dela ficava de cá logo né as duas tábuas da lei e sobre essa tampa falei que era visto
um pouco como trono de deus eu que a sentava alí para estar com seu povo para julgar o seu povo para falar com seu povo para perdoar o seu povo é esses 12 anjos quero um como os apoios de uma cadeira você tem uma cadeira você tem aquele apoio de um lado de outro é como se fosse o apoio para que deus sentar-se ali são os dois anjos que ficam o outro então o que a gente fazia imagens mas não imagens para serem adorados imagens que apontam para o deus invisível on é da mesma forma
no templo de jerusalém também existem relatos bíblicos e extrabíblicos em que existiam dentro do templo pilastras e com representações evangélicas ou seja com essa ideia dos anjos e isso servia para que aquela atmosfera do templo ou se vista como a antessala do céu o tempo era visto como um pedaço do céu aqui na terra ou como esse lugar de ligação entre a terra e o céu e por isso os anjos se viam como esses indicativos ou esses que indicam a grandeza do deus que nós não vemos mas que está presente ali certo então isso tipo
os judeus usavam imagens e nos âmbitos culturais mas eles não adoravam essas imagens tá certo então que fique bem claro esposa e havia imagens mas eles não adoravam porque nem toda a imagem significa que eu realmente adoro e essa discussão muito pertinente e você já deve estar incluindo isso porque nós enfrentamos dentro do nosso catolicismo no brasil é uma forte oposição de grupos pentecostais e neopentecostais que de um modo muito superficial e muito pouco inteligente nos acusam de adorar imagens e querem quebrar até imagens católicas de nossa senhora porque dizem que são idolátricos né nós
idolatramos maria idolatramos santos e isso não é verdade né mas essa teologia tem por de trás da imagem ela vai se formar ju e nesse período de iconoclasta econô plástico né aí aonde é diante de muitos ficarem quebrar as imagens como os protestantes destruir os mosaicos retomar entre aspas um culto que seria mais puro hoje é são joão damasceno e outro se se levantam como voz da ortodoxia para recordar que isso faz parte da nossa tradição cristã e por que que nós ajudamos essa forma e o concílio o segundo concílio de nicéia vai então é
confirmar essa doutrina vejam 462 anos depois do primeiro consigo de mim sério um segundo concílio para tratar de uma questão que pode parecer menos importante mas é uma questão que está muito ligada a pessoa de cristo se você pensar bem por exemplo é quem é cristo cristo é deus que se fez homem em cristo nós temos o deus invisível de israel que assumir uma natureza visível e assumir um rosto humano o olhar humano ele fala como homem ele vive a nossa vida e não existe o homem e o deus como usar antioquenos e os nestorianos
tende a dizer mas existe o deus que se fez homem então deus se fez visível deus se fez se colocou ao alcance dos nossos olhos deus quis ser visto ouvido deus quis participar da nossa vida e para redimi-la assumir toda a nossa existência para rede mila e se nós tivéssemos me perdoe a que a ideia mas só comigo como para fazer vocês pensaram um pouco se nós tivéssemos uma máquina fotográfica ou um bom artista ele poderia pintar a imagem de jesus ele poderia desenhar na areia os traços do rosto de jesus porque jesus tinha o
rosto jesus tinha o nariz tinha uma orelha tinha olhos que podiam ser retratados e podiam ser desenhados que ficavam na memória como imagem daqueles homens e mulheres que estavam em torno dele daí que no cristianismo desde cedo se cultivou apesar de na bíblia não tem uma descrição do rosto de jesus ah ah ah o culto ao ao ícone a imagem santa e dentre elas o santo sudário e nós vimos assistimos um documentário muito interessante sobre o santo sudário recorda vocês isso e tomem isso se for preciso mas vejo que na tradição cristã da ainda mais
se além se fala daquele pano da verônica teria enxugado o rosto de jesus deixado o rosto de jesus impresso nesse pano ou seja pensem aquela jesus tinha um rosto concreto que ficou guardado na memória dos apóstolos e que poderia ter sido retratado que poderia ter sido desenhado fotografado a concretude da encarnação e isso é muito importante você já tem uma mudança agora no novo testamento radical deus invisível não é mais apenas o deus invisível esse deus que continua espiritual invisível enquanto o espírito ele se fez homem agora ele é visível ele se fez homem agora
ele está ao alcance dos nossos olhos ele pode ser memorizado por nós ele quis assumir uma imagem para nós oi e essa é a base encarnação do verbo é a base de toda a doutrina do uso das imagens deus se fez homem deus se encarnou e deus assumiu um corpo humano uma uma natureza humana completa e por isso ele pode ser visto ouvido por isso ele pode ser mesmo a sua imagem pode ser memorizado ele pode ser retratado ele pode ser descrito por que não ele não era um fantasma como dos estímulo dizia mas o
homem concreto ah tá então aqui tem uma ruptura com o passado agora tenho algo de totalmente diferente deus pompeu aquele paradigma do joão deus invisível escondido deus se revelou de um novo modo e essa revelação assumir a nossa natureza humana e se torna acessível aos nossos sentidos ah e por isso são paulo quando ele vai falar de cristo na carta aos colossenses 1 15 e na segunda carta aos coríntios 44 ele vai dizer que jesus é ei com pincel e é imagem de deus novamente você acrescenta eterno ele é imagem do deus eterno do deus
invisível e usa a imagem akon a imagem vejam os padres da igreja quando comentam o livro do gênesis onde se diz que o homem foi feito à imagem de deus eles o homem não é a imagem o homem foi feito à imagem segundo a imagem de deus o irineu e outros vissem segundo a imagem de deus o homem foi feito segundo o modelo daquele que é imagem de deus e quem é a imagem de deus são paulo jeans jesus é o rei com tudo céu jesus é a imagem de deus jesus torna o deus invisível
e acessível a nós ele assume a nossa natureza humana e agora nós temos uma imagem de deus e essa imagem de deus é jesus isso é uma revolução e pensem bem de jesus no evangelho de são joão respondendo a um dos apóstolos na última ceia ele ele é usa a pergunta mostra-nos o pai e isso nos basta que jesus disse isso não precisa não entenderam como mostra-me o pai quem me viu viu o pai eu sou a imagem do deus pai eu só imagem do deus invisível eu assumir essa natureza humana para que vocês possam
ver como deus ama como deus age eu sou uma imagem viva para vocês de deus bom então encarnação do verbo ela acaba ultrapassando aquelas proibições antieconômicas do antigo testamento por isso é que os cristãos têm o segundo século vão simbolizar sua fé nos sepulcros nos vários engrossar olhos nos olhos e o terceiro século essa arte vai se desenvolver ainda mais e vai chegar às catacumbas vai chegar a sepulcros feitos de mármore e assim por diante né então vai se desenvolver uma uma arte cristã é é um se representa maria cenas do antigo testamento o profeta
jonas cenas do novo testamento o bom pastor e aí e a virgem orante cep no início com uma certa influência evidente da arte romano da arte da da época da depois com sempre mais com uma originalidade própria né então é nesse contexto que a gente deve entender essa questão e nós estamos falando quando a gente falar dos padres então da igreja eu dizia para vocês e os padres eles vão distinguir e eles vão ter com clareza que jesus é a imagem do pai a luz dos escritos de são paulo e enquanto adão e eva foram
criados a com crase a imagem de deus à imagem e semelhança de deus esse segundo a imagem seria assim que se deveria entender e essa imagem de deus é visto como é vista como o próprio cristo ou seja o homem ea mulher foram criados no fundo nessa sobre o modelo inspirado no grande modelo que é o verbo encarnado eu sei que o verbo encarnado vem depois de adão e eva é claro cronologicamente mas o ponto de vista de deus que vê tudo como se fosse um grande momento presente porque deus é eterno não tem antes
e depois em deus então em deus a história da humanidade o momento mais importante da história da humanidade é encarnação e do seu filho a história bom então se tem momento mais importante da história da humanidade é quando o cristo se encarnou o verbo se encarnou e por isso deus a olhar essa história como um todo ele cria o homem ea mulher olhando para o seu filho que vai se encarnar ele no fundo ele não é não é ele que tem como adão antigo como modelo mas na teologia dos padres adão tem jesus como grande
modelo adão é uma prefiguração na verdade do novo adão do verbo que se faz carne para salvar a humanidade né eu vou ler um texto aqui de santo irineu quando ele diz assim é do contra as heresias livro 5/16 dois a verdade de tudo isso apareceu quando o verbo de deus se fez homem é assim mesmo semelhante ao homem e fazendo um homem semelhante assim para que por esta semelhança com filho o homem se tornasse precioso aos olhos do pai mas quando o verbo de deus se fez carne confirmou as duas coisas fez aparecer a
imagem em toda a sua verdade tornando-se ele próprio na sua própria imagem e restabeleceu a semelhança tornando a estável e o homem perfeitamente semelhante ao pai invisível por meio do verbo visível só tem nenhum apresenta o verbo como a imagem ele é a imagem do pai e ele revela que o homem foi feito à imagem dele e por isso a parte e através dele tem esse nexo entre o homem o que deus e esse a imagem com crazy semelhança essa semelhança que é justamente nos ajudar a entender que que o homem não é como deus
ele tem que ir se tornando como deus essa semelhança tem que crescendo seu aspecto dinâmico da criação e em jesus essa semelhança de novo é possível o homem que vive unido a jesus podem se assemelhando pode crescendo pode se divinizando se santificando se tornando sempre mais semelhante a deus e esse homem que foi criado o segundo modelo da imagem que é cristo jesus então são textos muito bonitos depois eu peço licença para ler um outro texto aqui é de santo atanásio então nós já estamos ali mais adiante outro santo irineu é final do segundo século
no santo atanásio uma já estamos no quarto século no meio da crise ariana quando ele vai dizer mas ele falando de jesus ele mesmo é a sabedoria o verbo o poder próprio do pai ele mesmo a luz a verdade ajustes sabe estude e ao mesmo tempo é o reflexo e margem e a imagem e para falar brevemente é o fruto perfeito do pai é o único filho a imagem inteiramente conforme ao pai você já jesus cristo é a imagem do pai vejam como esse tema vai se firmando na patrística e como eu dizia na escola
alexandrina irineu atanásio e outros autores cirilo de alexandria eles vão deixar bem claro essa diferença né o verbo de deus ele é a imagem do pai que veio recriar é o homem que foi criado a com crase imagem o segundo a imagem e isso é um texto já tá na zuda alexandria também do tratado sobre a encarnação com efeito a graça de ser a imagem com crazy bastava para conhecer o verbo que é deus e por ele o pai se você já como o homem é criado sobre é é criado digamos segundo modelo da imagem
o homem deveria ter sido capaz de reconhecer o seu protótipo seja o seu arquétipo aquele ali eu fui criado à imagem dele e o homem tinha tudo para colher jesus infelizmente nem todos acolheram mas quando a gente acolhe jesus e vive com jesus a gente faz jus ao ser a a nossa condição de ter sido criados à imagem com crase e podemos viver esse processo de semelhança dinâmico crescente que vai nos santificando vamos nos assemelhando sempre mais a deus quem porém não é que história da igreja a gente vai ver que tem altos e baixos
porque como o cristianismo em relação esse tema né como o cristianismo onde vive vamos dizer nos seus primeiros séculos em torno de um paganismo em torno de um paga nível que muitas vezes ainda idolatra o deuses através do uso de imagens muitas vezes em certos ambientes os cristãos precisam digamos se diferenciado os pagãos tentando digamos assim mostrar que eles não precisam culto a imagens e para mostrar a superioridade do esse deus e enquanto natureza divina não é feito de barro não é feito de madeira não é feito de metais mas é espírito está acima de
tudo isso criou todas essas coisas dá certo é por isso que apesar de tudo aquilo que a gente disse do uso de imagens nessa sarcófagos nas urnas funerárias dos usuários das catacumbas depois das primeiras basílicas primeiras igrejas a partir do quarto século nas coisas s uso que já vem lá no segundo século é nós nós temos autores como eusébio de cesareia no quarto século que ele para ele não se pode não se deve representar cristo nem maria tão a uma carta que é endereçada entre o ano 313 324 a gente não sabe exatamente a idade
da carta e que pede que mande para ele um prato de cristo diz que não pode fazê-lo porque o fato de que a humanidade tenha sido unida a divindade faz com que ela não pudesse ser retratada eu já tenho o argumento bem diferente daquele que vai ser usado por mais tarde por são joão damasceno e na espanha também um concílio de elvira vai proibir representação de pinturas de imagens cristãs nos edifícios sagrados ele consigo te ouvir a no início vindo do quarto século antes do édito de milão 303/304 então nessas são ainda é difícil sul
como dizer básicas são tomaz eclésia um pouco mais desenvolvidas e se pede que não se refiguring nada de cristo e nem dos santos nesses locais por causa do paganismo é bem temos que lembrar também que no século sétimo vai acontecer um algo muito importante sujo islam o islamismo que faz difundir e vai por assim dizer e colocar em crise o império bizantino que era enorme que até o egito que a tete oca e de repente todas as regiões mais distantes quem são as tomadas pelos muçulmanos e o império bizantino se vê reduzido o islam é
uma religião monoteísta completamente contrária as imagens que ver todo tipo de uso de imagens como idolátrico eu império bizantino muito reduzido se ver também sobre fluxo cultural e religioso do islã e pouco a pouco por um lado nasce dentro da própria igreja bizantina uma certa interrogação porque que a gente perdeu o islã por que que a gente foi derrotado pelo islão e tantos lugares será que nós estamos traindo a nossa verdadeira fé será que nós não devemos buscar pureza do cristianismo primitivo e era um tempo dentro do século 6º nós estamos ali estou falando do
século sétimo mais dentro do século 6º tempo de apogeu da iconografia dos mosaicos econô gráficos e no século sétimo tudo isso continua tão isso essa situação do islão o enfraquecimento do império bizantino provoca um certo uma certa interrogação na igreja bizantina será que a gente não deveria voltar a pureza de um cristianismo menos vamos dizer que de menos ostentação com os vossos raios dourados e maravilhosos com imagens por todos os lados uma coisa mais simples né bom nesse contexto no século oitavo no início do século 8º sobe ao poder novo patriarca e o perdão o
novo imperador chamado leão terceiro e ele vai ser um nome muito importante na crise da economia do da iconoclastia o imperador patriarca germano de constantinopla santo e defende o uso das imagens mais começam a surgir bispos que são contrários ao uso das imagens em lugares públicos oi e aí o imperador pouco a pouco vai ceder a esses são seios de alguns ea situação do patriarca pouco a pouco vai ser mais complicada e por volta do ano 726 então o patriarca ele escreve a favor né das imagens defendendo as mas o imperador dá uma ordem para
destruir as imagens religiosas que estão digamos é no império bizantino a gente não tem texto exato né dessa dessa ordem né mas o fato é que se tornou um problema de estado e o imperador teve que intervir nessa situação esse é o imperador que lhe dá o exemplo mandou tirar inclusive dos portões da sua casa certas imagens inclusive uma do cristo que era muito querida pela população ou por uma parte da população e são germano seu põe a a essa atitude do imperador e aí nesse contexto são joão damasceno que era monge no mosteiro de
são sabala judéia e escreve uma primeira carta ao imperador apresentando as razões pelas quais a gente deveria permitir o culto as imagens na vida cristã vamos comentar depois disso é um 730 a situação piora o imperador leva adiante essa esse propósito da iconoclastia manda de situ inclusive as imagens que estão dentro das igrejas e aí o patriarca são germano acaba abdicando do papel dele de patriarca e é eleito o outro patriarca e conoplasta que chamava chamava se anastasio e aqui a política foi se endurecendo foi sendo crescendo e paralelamente são joão damasceno vai escrevendo novas
cartas defendendo essa realidade né e o imperador pelo que parece você sentir uma espécie de reformador eu queria reformar a igreja levando a uma pureza original sempre os heréticos né tem boas intenções né o que é bom e se o contexto da igreja quando é convocado né o segundo concílio de nicéia sobre o qual a gente fala daqui a pouquinho vamos falar um pouquinho agora do primeiro discurso desse primeiro primeira carta que ele escreve por assim dizer ao imperador ele é um terceiro é um longo discurso muito bonito você pode encontrá-lo boa parte nessa obra
que nós estamos dessa pesquisadora nessa teólogo a portuguesa é mas vamos pegar alguns elementos primeiro é ele recorda aqui no antigo testamento e deixou uma proibição mas a proibição de do que não era preguiça ou simplesmente de construir imagens tanto que existiam imagens dentro do templo e na arca da aliança não era que o judeu estava proibido de construir imagens de usá-las para ornamentação de lugares sagrados mas é claro que a proibição se referia a idolatria reconhecer um pedaço de barro um pedaço de madeira no estatuto como deus o ou seja vender alguma coisa como
se ela fosse o criador como se ela fosse deus ele escreve tu vês bem que uma só é a finalidade ou seja que não se a dori a criatura em lugar do criador certo não se a dori justamente é esse o erro que os nossos irmãos protestantes muitas vezes tem quando nos acusa de usando a imagem de adorar um pedaço de gesso um pedaço de paulo a nós somos idiotas neh me perdoe a palavra mas não somos burros mas sabemos que aqui valeu um pedaço de gestual na representação que aquilo ali não é o criador
com aquilo ali vai deus aquele ali é só uma representação da mãe de deus ou de jesus cristo ou do evento da cruz né que desperta no nosso coração desejo de imitar um desejo de rezar o desejo de agradecer um desejo de rezar bom então mais adiante ele vai dizer a imagem é uma cópia que reproduz o modelo original apresentando ao mesmo tempo também alguma diferença faça ele então existe o arquétipo é a realidade por exemplo cristo que tá no céu glorioso eu faço um cristo crucificado eu faço uma cópia um ei com um ícone
é claro que aquele ícone não é jesus cristo que tá glorioso lá à direita do pai mas aquele ícone ele é uma cópia ele representa ele aponta para jesus cristo né com efeito a imagem não é igual em tudo ao arquetípico essa imagem não é perfeita e prudentemente e assim a imagem viva natural imutável de deus invisível o filho que tras otra mente um se o pai se podemos falar de uma imagem perfeita de vai dizer é o filho o filho uma imagem perfeita do pai como exceção e ele não é o pai ele é
o filho você já ele o pai é causa desse mês meu filho não é causa de si mesmo o filho tem a sua causa no pai certo e depois ele recorda que a escritura ela mesma atribui certas imagens a deus e aos seus e ao seu operar a sagrada escritura muitas vezes atribui imagens como sol com a lua não é como os raios do sol a presença de deus a força de deus a vida que vem de deus ou a água é o mar a figura do espírito santo arca vara e o vaso como são
imagens que preparam entendimento da virgem maria que vai receber no seu seio o menino jesus um a serpente de bronze que deus pede que seja feita vai ser colocada numa arte ela vai ser uma prefiguração da cruza na imagem que aponta que prepara para cruz ele vai recordar que a sagrada escritura ela usa muitas vezes imagens para se falar de deus e ele vai dizer é que nós podemos ter nós temos dois tipos de imagens as imagens colocadas por escrito na sagrada escritura imagens representadas pictoricamente a são as pinturas ou os ícones ice os os
mosaicos são dois modos de apresentar imagens da escritura também apresenta certas imagens da nossa inteligência assim como a arte pictórica arte dos mosaicos apresentam outras imagens são dois tipos de imagens que são apresentadas a nós e que remetem como cópias remetem a deus aos seus os seus feitos ou seus amigos ou a mãe de deus e assim por diante e aí agora vamos tocar os dois pontos muito importante da doutrina de são joão damasceno essenciais que vão ser assumidos mais tarde pelo segundo concílio de nicéia e a veneração é um sinal de submissão e de
honra e aí ele vai dizer ele vai fazer uma distinção e dizendo que existem vários tipos de veneração de culto e existe o que ele chama de latria latria e adoração e ele diz o primeiro mais importante é o serviço do serviço de culto é aquilo que nós aquele que nós dirigimos a deus único ser venerável por natureza se você já existiu o culto que só se deve a deus porque só ele tem uma natureza que deve ser cultuada e ele usa a palavra a expressão latria lacraia latria ou seja adoração só podemos adorar um
é o máximo do culto adoração latria latreia só podemos adorar a deus mas ele vai dizer depois desse culto vem aquele culto que nós podemos fazer por causa de deus que se dirige aos amigos aos ministros de deus e ele vai colocar nesse ranking nesse patamar quem os anjos e vai citar personagens do antigo testamento oi e aí é verdade que a gente pode colocar o santos ea virgem maria e são aqueles e nos quais brilha o amor de deus a misericórdia de deus a graça de deus só aqueles que foram associados a deus na
história da salvação ou porque foram no caso dos anjos associados a deus no culto celestial ou porque foram associados a deus um culto terrestre que se prolonga no celeste por uma vida devotada a deus né numa eleição que foi digamos confirmada pelo sim de cada um ao longo da sua vida né são os santos do antigo testamento e santos do novo testamento e santos da igreja então ele defende que tanto ele é frente à unidade entre o antigo eo novo testamento o deus da antiga aldeia do novo então que ele tá falando para o novo
vale prontinho o que ele fala prontinho vale para o novo testamento e destaca nós não podemos entendamos não podemos adorar a matéria não podemos adorar a madeira o barro as lajotas aonde estão representados mas só podemos adorar o criador da matéria que se tornou matéria por causa nossa isso criador se tornou um homem e ele assumiu uma matéria para operar nossa salvação de assumir uma natureza humana para realizar nossa salvação né por isso quando ele fala no fundo de jesus cristo a ideia que ele tem é será que nós podemos adorar o corpo de jesus
cristo e aí ele vai dizer até que eu adoro quem eu adoro eu adoro alguém eu adoro aquele que assumiu a nossa matéria humana eu adoro o logos e se fez carne adoração e dirigida a um quem é esse quem é deus por isso eu posso adorar a humanidade de jesus por isso nós podemos adorar a eucaristia ter um corpo sangue alma e divindade de jesus e apesar da sua da sua vamos dizer da sua aparência sacramental de aparência sacramental de ou o divinho é o carestia alguns meu o léo sangue de um homem se
mais quem é este essa esse homem esse homem é o deus que se fez homem nós adoramos o quem quem é jesus esse quem é o verbo que se fez carne por isso nós podemos adorar sim digamos essa matéria que foi associada a natureza humana que foi associada o verbo pela união hipostática como nós já explicamos né e depois ele vai falar também da do culto à nossa senhora os anjos nós representamos cristo rei senhor tenho privar das suas milícias esse cristo ali ele tem um exército daqueles que o serve daqueles que são seus amigos
daqueles que estão voltados para ele esse exército são os santos por isso eu venero a imagem do cristo em que e os encarnado e a imagem da mãe de deus senhora de todos a imagem dos santos enquanto amigos de deus o seja nós tudo todos aqueles que nós veneramos não adoramos veneramos é porque eles têm uma relação com cristo por cristo com cristo e em cristo com deus é a mãe de deus são os amigos de deus são os anjos de deus nós podemos e ele vai usar outra expressão enquanto ele usar para adoração lataria
latreia ele usa a pressa a veneração proskynesis pros crimes significa lá nos inclinamos nós nos reconhecemos servos daqueles que são amigos de deus nós somos servos de deus e somos servos dos amigos de deus também por isso vai nos encontramos como um cervo um dos amigos de deus também então ela fria e proskynesis hoje na teologia católica para deixar bem carlos para vocês a gente usa latim usando esses termos é esse uso o termo latria que a adoração devida só deus e doía que vem de que vende do leu não leu quer dizer honrar venerar
naquele mesmo sentido domingo clinar para honrar inclinar para venerar me reconhecendo servo durou seria certo né então esse tu lia seria esse ato de veneração aos amigos de deus aos santos aos anjos tá bem mas aí para destacar a importância da virgem maria está num patamar acima dos santos então a gente porque porque tá foi assunto ao céu e tá gloriosa de corpo e alma já e se pa da mente foi um privilégio que ela recebeu então a gente fala do culto à nossa senhora dizendo que é dormia dormia que é veneração faz é hiper
hiper maior é a maior dormia possível é maior veneração possível interna grande mensa né então hipertonia a gente usar latrinha para deus me perdoe ia para nossa senhora e do dia para os santos enquanto são joão damasceno usava do grego latreia e proskynesis deus e os amigos de deus servos de deus a mãe de deus e assim por diante certo é ele recorda também citando são basílio magno que apesar de no novo testamento não ter grandes referências ao uso de imagens do culto ele diz olha na nossa vida católica junto com a sagrada escritura existe
as tradições não escrita e esta pensando lembra da introdução à teologia lembra da importância da sagrada tradição que é fonte de teologia tá bom que a palavra de deus segundo daí verbo então ele vai invocar base e o de cesaréia basílio magno e dizer olha ao lado da sagrada escritura tem tradições não escritas dessas tradições não escritas elas têm uma grande autoridade na vida da igreja e faz parte delas ele reconhece o culto as imagens que vem lá da antiguidade os e colocá-las se tavam muito santo epifânio são tempo infanio ter escrito algo contra as
imagens mas são joão damasceno diesel tenho impressão que esse texto dele foi falsificado pelos iconoclastas porque se vocês forem visitar no chipre a igreja dele a igreja dele tá cheio de ícones no chipre então como é que ele escreve contra as imagens é bem aqui o termino meu comentário sobre são joão damasceno e fala um pouquinho né do impossível propriamente dito né então concílio ele vai ser convocado né no ano de 777 depois de uma tentativa precedente só de um outro concílio que seria teria sido um ano antes mas não deu certo porque muitos soldados
ele colocou plásticas e se posicionaram contra o concílio que a ser em constantinopla no ano 786 e na acabou acontecendo ele foi interrompido também 787 em nicéia acontece esse esse concílio patrocinado pela imperatriz irene paz quer dizer e condução do bispo são tarásio 350 bispos se reúnem e se é se proclamam em secreto né combinando todas as posições anteriores contrárias as imagens e defendendo o culto das imagens dá certo usando de um modo muito especial o ensinamento de são joão damasceno foi um concílio cheio de tensões ouvir vamos dizer várias várias dificuldades ao longo do
concílio mas graças a deus se chegou a verdade né se chegou a verdade é e depois de vários atos conciliares em que alguns autores foram condenados algumas posições foram atacadas tens once leituras de cartas leituras de defesas pois bem foi lida uma carta do papa adriano primeiro falando sobre a questão das imagens e justamente é apresentando essa que essa questão com o vocabulário com os fundamentos teológicos oferecidos por são joão damasceno on e eu vou ler um texto aqui do conselho e prosseguindo na vida real seguindo a doutrina divinamente inspirada dos nossos santos padres ea
tradição da igreja católica com efeito reconhecemos que o espírito santo habita nela definimos com todo o rigor e cuidado que tal como a representação da cruz preciosa e vivificante as venerados e santas imagens sejam pintadas querem mosaico querem qualquer outro material adequado vejam que o texto invoca os santos padres a sagrada tradição diz que o espírito santo habita na igreja e que se pode prestar veneração como se faz a cruz lhe costumava a imagem da cruz como objeto de veneração e é mais se acrescenta também podemos representar ou através de mosaicos ou através de outros
materiais é esse santos amigos de deus vamos continuar a leitura do texto dizendo devem estar exposta nas santas igrejas essas imagens das sagradas alfaias nos parlamentos nas toalhas do altar como a gente gosta de dizer nas vestes sagradas nas paredes nas mesas nas casas dos fiéis nos caminhos públicos e quer seja a imagem do senhor nosso deus salvador jesus cristo ok ele se fez homem meus queridos como você tem na sua apostila no final do parágrafos que falam sobre o concílio de nicéia segundo deus não permaneceu escondido na sua transcendência como sublinha o islão é
mas ele se revelou inteiramente no seu filho encarnado a encarnação é um fato tão concreto que não pode ficar ausente da arte e junto com o cristo que se encarnou em cristo pode ser representado artisticamente representar também a sua mãe a sua grande amiga e mãe e serva os santos anjos os seus amigos o santos o juros e essas imagens são contempladas tanto mais os que a contemplam são elevados a lembrança a o que é o desejo dos modelos originais ao olharmos para essas imagens nós somos tomados por sentimentos religiosos desejo de imitar são francisco
desejo de viver a virtude de santa madalena desejo de viver o exemplo de dedicação à vida contemplativa de santo tomás de aquino então o santos neles brilha o cristo nos falam do nosso caminho das virtudes estimulam nosso coração para buscar viver como fomos criados à imagem com crazy os criados né segundo a imagem do cristo e devemos em cristo viver esse processo de semelhança cada vez maior com deus e santificação de divinização e aí se pode usar para essa ela para o as imagens a veneração mas a venda a casquinha esses esses esse me inclinar
e venerar e honrar e respeitar e venerar esse na verdade esse remete ao arquétipo ao arquétipo quer nossa senhora que tá no céu que são francisco que tá no céu que são esses que estão lá com o vencedor com o salvador não não não é que eu venero o pedaço de pau aqui o mosaico por mais bonito que ele seja que eu posso ficar admirado impactado mas é o venerar o mosaico ao incensao mosaico eu estou incensando na verdade o venerando aquele que está representado naquela imagem o arquétipo não way com não a imagem se
mas a imagem ela é como uma janela uma janela que me lança na eternidade que me lança no infinito alvener alá a operação sobe na direção do arquétipo sobe na direção daquele que é santo aquele que está no céu né que está voltado para o cordeiro imolado bom então isso falando de veneração ele tem que mente quando a veneração é para por um ícone de cristo a minha veneração sobe por meio daquele daquela imagem para que eu e vai ao encontro daquele que merece toda adoração mas eu não adoro o ícone de jesus eu posso
adorar jesus venerando o ícone que é feito de pedra que é feito de um material que for né espero que tenha ficado claro né o nosso discurso pra gente pode prestar veneração ao evangeliário ao altar ao ambão lugares nobres a cátedra a figura do bispo podemos venerar essas realidades né e usando até incenso com referências mas tudo isso quando polenta quando a referência o bispo da celebração eu estou referenciado na verdade quem cristo porque o chris um bispo está agindo na pessoa de cristo o bispo na no momento da celebração ele é uma imagem me
com um ícone do cristo por isso eu caiu incenso por isso que eu faço uma reverência diante dele por isso que eu trato com todo o respeito porque ele é imagem do cristo todo meu respeito meu amor passa pelo bispo e vai a cristo na verdade né então esse concílio de suma importância e é profundamente cristológico eu espero que tenha ficado claro nosso discurso e é muito útil do ponto de vista pastoral também que a virgem maria nos ajude a bem viver a nossa tradição católica a venerar as imagens e através disso prestar o culto
devido de dormia o santos de emprego do livro a virgem maria e de adoração somente ao nosso de a três vezes santo pai e filho e espírito santo amém