DOENÇA RENAL CRÔNICA I PARTE I: Fisiopatologia

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Prof. Aline Cordeiro
Esse video aborda a Doença Renal Crônica quanto: relevância, definição, fases da doença, mecanismo f...
Video Transcript:
oi oi pessoal aula de hoje é sobre doença renal crônica é a doença renal crônica se caracteriza por elevada morbidade e mortalidade os indivíduos geralmente necessitam de várias hospitalizações por ano e a frequência dessas hospitalizações tem de aumentar conforme a doença se agrava especialmente no último estágio da doença que os pacientes precisam de diálise a expectativa de vida reduz muito mesmo se o paciente for jovem dessa forma a detecção precoce eo tratamento adequado podem lentificar a progressão da doença para os estágios finais e como se define entram como critérios de diagnóstico da doença renal crônica
a presença de marcadores de lesão renal por 3 meses ou mais como é o caso da albuminúria anormalidade de sedimentação urinária anormalidades de eletrólitos ou ainda alterações estruturais como encontrar ren de tamanho inferior ao esperado em exame de imagem ou alterar e lógicas por exame de biópsia renal um outro critério que pode ser utilizado é a redução da tfg abaixo de 60 ml por dia também por pelo menos três meses é contudo a sociedade de internacional de nefrologia categoriza a doença em estágios inclusive a estágios prévias a redução da tfg abaixo de 60 ml por
dia como que se demonstra nessa tabela nos estágios 1 e 2 isso porque já foi observado que podem haver alterações indicativas de lesão antes mesmo que a redução da tfg apresente esse valor inferior a 60 ml por dia um exemplo disso é que estágios iniciais como estágio um pode ainda não ser observado albuminúria porém exames mais sensíveis que avaliam a quantidade de menores de alumina chamado de microalbuminúria já podem verificar alguma alteração e isso chama atenção que lesões renais podem estar em processo ou que a um risco aumentado ao desenvolvimento de doença renal crônica conforme
a doença se agrava o induzem a perda de massa renal ou seja de néfrons funcionantes e isso se reflete na intensificação da redução da tfg e a perda de néfrons é associada à redução da capacidade funcional renal isto é inerente à idade a partir dos 40 anos perde-se cerca de dez porcento dos néfrons a cada dez anos ou seja aos 80 anos a função renal pode ter diminuído cerca de quarenta por cento essa é uma perda esperada e assim deve-se ter cautela exposição de idosos a condições que a fé tem a função renal e ainda
realizar acompanhamento para monitorar a função renal visto que é reserva de unidades funcionais não é semelhante ao de uma pessoa jovem ah e também pelo fato de que boa parte dos idosos apresenta hipertensão e ou diabetes que estão entre as principais causas do desenvolvimento de doença renal crônica como falaremos adiante é uma vez que se entende a importância de acompanhar a função renal vamos olhar mais detalhadamente a relação do número de néfrons e as alterações clínicas observadas nos indivíduos com doença renal crônica nos estágios iniciais 1 e 2 pode não haver redução de taxa de
filtração glomerular ou essa taxa ainda pode apresentar uma leve redução conforme a perda de néfrons intensifica verifica-se a redução da tfg e podem aparecer alterações laboratoriais dos estágios 3 e 4 e no estágio 5 o que é considerado o estágio terminal temos a síndrome urêmica ea necessidade de diálise dos pacientes que se encontram nessa etapa vamos entender esse processo ponto a ponto o primeiro porque que no início até fg ainda não se altera bom quando um pequeno número de néfrons foi perdido o fluxo sanguíneo renal é redividido entre os néfrons remanescentes ou seja os néfrons
ainda funcionantes irão apresentar individualmente uma maior tfg grosseiramente falando cada néfron vai trabalhar mais e assim isso resulta na manutenção da tfg global em valores próximos ao normal como se todos os néfrons estivessem lá trabalhando sem problema nenhum conforme a doença se agrava mais né a função perdidos e passa se verificar a redução da tfg pois mesmo que cada néfron tente compensar intensifique a sua taxa de filtração individualmente nem sempre isso vai ser suficiente para manter até pedir global nos níveis normais é isso porque tu não tem o limite é impossível que poucas centenas de
néfron realizem a função de um milhão de néfrons que é o esperado da gente tem cada um dos rins e ah e por quê que a doença se agrava porque que uma vez instalada uma perda inicial aumenta-se o risco para que mais néfrons sejam perdidos isso é explicado pelo ciclo vicioso de progressão da doença renal crônica a perda de néfrons leva a um aumento do fluxo sanguíneo e da taxa de filtração individualmente em cada neffa isso leva a alterações estruturais como a hipertrofia da estrutura glomerular a vasodilatação das arteríolas aferentes e isso está associado a
um aumento da pressão hidrostática do capilar glomerular que gera um aumento da taxa de filtração no néfron remanescente além disso ainda pode haver associação com o aumento da pressão arterial ou por uma doença de base ou porque conforme a função renal diminui a excreção fica prejudicada e pó é um aumento da pressão arterial isso também contribui para o aumento da pressão hidrostática do capilar glomerular e também para o aumento da tfg em cada metro e contudo essa condição de sobrecarga dos néfrons remanescentes pode evoluir para a lesão e fibrose chique é chamado de esclerose glomerular
de mais alguns netos cada perda excedente aumenta o risco para novas lesões e aumento da perda de massa renal e enquanto esse processo acontece o indivíduo pode não perceber alterações porém os sintomas passam a ser notados quando a perda for superior a setenta por cento dos néfrons e nos casos que só a permanece 5 a 10 por cento de néfrons funcionando sem tratamento isso evolui rapidamente a óbito essa tabela mostra matematicamente a comparação da função individual de cada néfron e global do rim em caso que houve perda de setenta por cento do neve dos néfrons
comparado a função normal com a redução de dois milhões de néfrons para 500 mil néfrons totais a tfg reduz de 125 ml por minuto para 40 ml por minuto há porém se olharmos a filtração glomerular de um néfron individualmente ela estará aumentada passando de 62 e meio para 80 não no litros por minuto o volume global é excretado pode ainda se manter normal em torno de um e-mail ml por minuto às custas de que cada néfron produz maior quantidade de urina três nó litros por minuto em relação ao normal que é 0 75 não litros
por minuto conforme isso acontece a redução da tfg é associada a menor capacidade de eliminação de substâncias que passam a se acumular no organismo então ocorre um aumento dos níveis séricos de creatinina e ureia e esses fatores são os primeiros a se alterar em além disso quanto mais a tfg reduz os processos tubulares de reabsorção e secreção também podem ser afetados perante a exposição dos néfrons remanescentes a uma maior quantidade de filtrado capacidade de regular reabsorção e secreção das células tubulares frente a essa sobrecarga reduz então verifica se aumento da quantidade de h + e
fosfato no sangue mesmo frente é uma redução grave da tfg a concentração sérica de sódio e cloreto pode ainda se manter normal mas em alguns casos ela pode sofrer alteração dependendo da diluição dos líquidos corporais se o aporte dos alimentos e líquidos não for devidamente ajustado é um achado importante é a síndrome urêmica que corresponde ao conjunto de sinais e sintomas presentes em pacientes com doença renal crônica avançada que acontece no estágio 5 pela redução da tfg abaixo de 10 a 15 ml pormenor o tratamento nessa etapa é a diálise o sangue do paciente passa
por uma máquina na qual são retirados os excretas que estão em níveis elevados e depois volta ao paciente conforme a doença se agrava a frequência de diálise necessária precisa aumentar ao mesmo tempo o paciente deve ser preparado para esperar por um transplante e receber um novo rim
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