Olá Brasil Olá você a de casa hoje venho com mais um vídeo de história do cinema e hoje a gente vai falar sobre montagem Soviética se você gosta desse tipo de vídeo se inscreve aqui no canal e compartilha com os amigos então vamos lá depois da Primeira Guerra Mundial e vocês sabem como as guerras influenciaram muito a história do cinema a Rússia estava em uma crise profunda e lidando com muitas guerras civis os revolucionários tinham tirado o xar do poder em 17 1917 e feito uma revolução e criaram uma União Soviética em 22 o Lenin
estava no poder e ele acreditava muito no cinema como uma ferramenta para fazer propaganda política na época da Revolução o Lenin tinha assistido ao filme intolerância do griffit que tem vídeo aqui no canal sobre esse diretor quando ele Assistiu ao filme ele ficou obsecado e ele viu no cinema essa oportunidade de atingir as grandes massas mas como Vocês bem sabem os maiores produtores de cinema da época e até hoje eram capitalistas e ninguém queria fazer acordo com a Rússia comunista em 1900 a esposa do Lenin que tem um nome muito louco que eu vou ter
que ler aqui na desda crups caia a esposa do lenen criou uma escola de cinema o nome era Instituto estatal Russo de cinema traduzido né E aí na sigla ficava VG k e era lá em Moscou foi a primeira escola de cinema do mundo o lev kuleshov que a gente já vai falar mais daqui a pouco foi o primeiro Professor dessa escola de cinema a ideia deles era treinar jovens cineastas para fazerem filmes a favor dos bolcheviques Mas uma coisa muito legal disso é que eles não queriam só fazer esse treinamento mas eles queriam teorizar
sobre o cinema pensar respeito Eles eram muito intelectuais na visão socialista a arte era uma forma de libertar o povo a população e não uma coisa que era só pra elite como era considerado até então né se você vê aqueles quadros chiques e tal tudo isso era uma arte muito de Elite né teatro só cinema que era aquela coisa ainda mais povão mas os russos viam no cinema essa possibilidade de transformação da arte e como sempre o cenário artístico tem muita relação com a política Apesar de que até hoje tem gente que fala assim ai
mas esse filme é muito político esse filme tem ideologia não sei o que lá sim sempre teve toda a arte sempre teve a ver com política e aqui nessa época a gente tá falando do construtivismo russo era um movimento estético político que começou em 1913 ele durou até os anos 30 sim e o construtivismo envolvia vários quesitos da arte Então tinha coisa de arquitetura tinha pintura poesia cinema teatro e eles acreditavam que a arte fazia parte do dia a dia do cotidiano não era uma coisa ai pura e Imaculada só pra elite e o mais
interessante do construtivismo é que eles acreditavam que o artista era como um engenheiro que ele ia construir uma obra ele não ia pegar e imitar uma coisa que já existe que nem a gente falou em outros tipos de arte aqui né nos vídeos de história do cinema ele não queria reproduzir algo que já existia eles queriam juntar coisas e criar uma coisa nova a partir disso então eles queriam construir experiências por isso esse movimento tá muito conectado com a indústria eles queriam expor como as coisas eram feitas e acabar com a alienação e uma coisa
que vai ter muito a ver com o cinema é que o construtivismo acreditava que juntando essas coisas né que eles estavam fazendo eles poderiam causar uma reação no espectador então eles já calculavam que tipo de reação eles queriam do espectador E isso tem tudo a ver com a montagem Soviética visualmente você deve até conhecer um pouco do construtivismo que o visual deles é sempre bem característico sempre aquela coisa de ter montagens muito uso do vermelho muitos elementos geométricos e ele é muito muito reconhecível nos cartazes de propaganda comunista da época Então vamos lá vamos passar
agora pra teoria da Montagem o que que aconteceu montagem vem do francês de Monte não sei falar francês que tem a ver com edição montar Então você pega um pedaço pega o outro puf e tá editando para criar o filme ou seja a gente escolhe as cenas que a gente quer e coloca numa ordem que a gente quer para causar o efeito que a gente quer com o tempo o papel do montador foi crescendo na indústria cinematográfica muito no comecinho era o próprio editor que fazia a montagem e aos poucos esse trabalho foi sendo terceirizado
né foi passando por outras pessoas e quando a gente fala de cinema autoral muitas vezes o montador vai ser o próprio diretor porque ele quer ter controle sobre a obra dele inteira por exemplo o kulechov ele era super contra essa especial realização das funções do cinema porque ele acreditava que todos os elementos os signos do filme eram importantes para criar o significado então ele achava que se dividisse muito isso ia se perdendo então ele também defendia que o roteiro também fosse escrito pelo diretor e apesar da França ter sido muito Pioneira em muitos aspectos do
cinema quando a gente fala de edição de montagem quem foram os especialistas foram os russos e uma coisa muito legal é que cada um desses caras que a gente vai falar aqui acreditava em uma co e isso é muito legal pra gente ver que não tem sempre uma interpretação não tem sempre uma coisa que é a certa né no próprio movimento que era um movimento só tinham vários caras que pensavam bem diferente sobre algumas coisas então vamos começar com o lev kulov que foi um dos fundadores e professor da primeira escola de cinema do mundo
Todos os cineastas até então já tinham feito a montagem de seus filmes Super instintivamente só que o kov foi o primeiro cara a teorizar a pensar sobre isso para começar ele dizia que C é corte se não tiver corte é teatro coisa que por exemplo o Chaplin não concordava e vocês podem ver os vídeos sobre o Chaplin aqui na descrição para ele a sequência de imagens é o que determina o significado do filme e significado é um dos principais objetos de estudo dessa teoria da Montagem porque o significado né O que que você quer dizer
com aquele filme pode ser contado de várias formas né pode ser pela edição pode ser pelos meios narrativos pode ser pelos atores pelos personagens enfim mas o grande lance é que o kosov percebeu que ele poderia alterar a recepção do espectador o que que o espectador ia sentir com a montagem do filme e foi a primeira vez que alguém estudou a percepção psicológica que um filme poderia causar no espectador e a teoria dele é que ele queria causar sentimentos e significados pro espectador pela montagem pelo ritmo de cortes pela velocidade da montagem e não pelo
envolvimento pessoal do personagem com a pessoa ele não acreditava nisso o mais interessante é que o kulechov foi o primeiro cara a ver o cinema como uma linguagem que ele poderia manipular intencionalmente e causar o que ele quisesse no espectador com essa ideia em mente ele começou a fazer vários experimentos cinematográficos e ele chegou num dos maiores experimentos do cinema que a gente conhece até hoje que se chama efeito kulechov então de novo o efeito kulechov propõe que a sequência de imagens que você coloca é o que vai causar a percepção da cena então o
que que ele fez ele filmou um cara sem expressão no rosto um cara parado assim olhando E aí ele pegou e filmou várias outras cenas e na montagem Ele juntou a cara deste homem com outras cenas E cada vez que ele juntava com uma coisa diferente causava uma sensação diferente então quando a gente põe a cara desse homem sem expressão e em seguida a gente põe um prato de sopa você pensa ele tá com fome se a gente põe a cara desse homem e depois põe um caixão com uma pessoa morta ele tá triste ele
tá de luto se a gente põe a cara do homem e depois põe uma mulher sensualizando ele tá com o tesão ele tá animadinho que que com o leov aprendeu e queria passar com isso que o significado da cena não era por causa da cena a ou por causa da cena b e sim pela união de a com B outra coisa muito legal que kov teorizou foi a geografia verossímil ou geografia criativa que é uma coisa que a gente usa até hoje para sempre e eu acho que a gente nunca vai parar de usar que
é o lance de você filmar por exemplo filma eu aqui dentro da minha casa e depois filma uma cena de uma casa qualquer e quando você junta as duas você pensa Essa é a casa que a Carol tá tava dentro por exemplo a gente faz muito isso hoje de filmar cenas internas em estúdio e depois a gente vai filma cena externa né numa casa num lugar na chuva Sei lá onde e junta tudo e você pensa pô quando ele saiu daqui ele tava lá naquela casa mas muitas vezes não tava ou seja pela montagem o
espectador dedus né que a gente tá falando de um lugar só outro experimento que ele fez que é muito legal Ele criou uma mulher cinematográfica que ele fez ele filmou o olho de uma pessoa aí ele filmou a mão de outra pessoa filmou o P de outra atriz e foi filmando vários pedaços do corpo de pessoas diferentes e na montagem Ele criou uma mulher cinematográfica uma mulher que não existe na vida real Mas pela Montagem ela existe no cinema e um dos alunos do colov foi o Sergei eisenstein também um dos Pioneiros do cinema e
teórico de montagem o eisenstein acreditava que ele tinha que chegar num conceito pelo choque de estímulos ou o que ele chamava de cine punho então ele já nem concordava com o próprio Professor dele ele não acreditava que a montagem eu juntava a com b e dava C ele acreditava que o choque entre a e b que dava um resultado no espectador o eisenstein estudou profundamente vários métodos de montagem e ele criou alguns tipos de montagem que a gente usa até hoje a primeira é a montagem métrica que é a mais comum e mais simples é
o corte que usa o tempo da cena a extensão dela para determinar a que horas eu vou cortar ou seja os cortes podem ser Independentes do que tá acontecendo na cena e sim só por causa do tempinho da deles já a montagem rítmica é uma montagem que depende da ação né da continuidade do que que a gente tá vendo na tela essa montagem já quer criar uma sequência narrativa Então depende muito do que tá sendo informado na cena o movimento dentro do quadro que impulsiona a hora de cortar [Música] [Música] já a montagem tonal é
a montagem com base na emoção no sentimento daquela cena então a montagem não significa que ela tem que ser num tempo verossímil ou real a montagem tem que passar emoção Então tem muito a ver também com a narrativa com a estética com a luz com a sombra por exemplo quando a gente pega e Estica uma cena para ficar dramático né você vai criando um drama Isso é montagem tonal [Música] já a montagem atonal ou over tonal é o contrário disso ela não quer passar emoção ela quer montar uma emoção em cima da outra e misturar
vários temas e emoções e várias coisas ela é como se fosse uma combinação dessas três anteriores é uma montagem que pode ter emoção que pode ter ritmo que pode ter métrica às vezes ela pode ter essa coisa do choque para criar um efeito mais abstrato [Música] [Aplausos] né e o cinema intelectual e a montagem intelectual é você saber fazer o uso da montagem para criar o significado então eisenstein acreditava que o cinema intelectual era um cinema que pudesse fazer uso de tudo isso para formar conceitos na mente do espectador agora vamos falar um pouquinho dos
filmes que o eisenstein fez para colocar isso em prática em 1925 foi lançado a greve que é o primeiro longa do eisenstein e aqui ele não não quer reencenar uma greve real que aconteceu ele queria criar uma encenação meio que uma coisa mais teatral e queria impactar o espectador com o tal do Cine punho então ele usa muito estereótipos objetos específicos e muitas metáforas uma montagem que brinca com a metáfora por exemplo ele coloca o massacre final dos Operários né eles estão sendo massacrados e tal e ele vai alternando isso na montagem com um touro
em um matadouro ou seja o que que ele quis dizer com isso que assim como o touro estava sendo morto ali como o touro era só um objeto era o que os operários estavam sendo também então ele faz essa coisa de querer passar uma mensagem com a montagem com uma metáfora depois ele fez o encouraçado poten King que eu recomendo muito que vocês assistam eu vou deixar um link pro YouTube que tem com legenda em português para vocês verem que assim O filme é muito emocionante e é um dos poucos filmes dessa época aí dos
anos 20 que dá para você sentar e assistir inteiro e se emocionar eu chorei assistindo de novo é um filme muito bonito e passa uma mensagem bem legal nesse caso Ele conta a história de um episódio específico e ele usa esse episódio como uma metáfora para algo maior o filme conta a história de marinheiros Rebeldes que por causa das condições de trabalho horríveis em que eles viviam eles decidem se rebelar eles fazem um motim que acaba virando uma revolução na cidade que acaba virando uma revolução contra o governo aqui já é um filme mais realista
os personagens já têm uma história mais linear são mais individualizados ele ainda faz uso de metáforas Por exemplo quando um prato se quebra se significa que o motim começou a sequência mais famosa desse filme é a sequência da escadaria de Odessa que já foi homenageada no cinema diversas vezes apesar de ter umas coisas antigas meio cafonas né que hoje em dia é sei lá são expressões exageradas ou enfim a cena é muito emocionante o que acontece né as pessoas estão ali tentando fugir do massacre enquanto estão chegando os guardinhas para tentar conter a rebelião né
A Revolta que acontece é que as pessoas saem correndo desesperadas pela escada e tem duas partes bem famosas que é uma mãe com seu filho pequeno que é pisoteado pelas pessoas desesperadas e assim dá muita agonia dá muito desespero e a outra parte é um carrinho de bebê que vai caindo descontrolado pela escada gente dá muita agonia e como que o eisenstein faz essa agonia na gente pela montagem ele consegue aumentar e dilatar o tempo dessa cena que por exemplo se fosse uma coisa na vida real teria acontecido em poucos minutos né rapidinho todo mundo
ia cair pá acabou na cena ele vai dilatando isso então ele mostra o rosto da mãe aí mostra o carrinho caindo Aí o menino sendo pisoteado e daí o carrinho caindo de novo aí você fica meu Deus é meu Deus e ele vai construindo isso de uma forma que no final você tá desesperado tem vários planos de uma mãe tomando os tiros tem plano muito de pertinho do rosto das pessoas é uma montagem assim excepcional além dele conseguir mostrar o contraste entre a organização dos Soldados que vem andando em fila reta E aí corta pras
pessoas desesperadas se esbarrando pisando no menino e correndo tudo para quanto é lado então ele também faz essa coisa de montagem pelo contraste o filme tem 82 minutos e tem mais de 13346 planos ou seja cortes e isso gente os filmes dessa época tinham metade desse tanto de cortes ou seja o eisenstein queria usar a montagem para para ferrar mesmo ele queria mostrar que a montagem era importante e é por isso que eu disse que esse é um dos poucos filmes dessa época que você consegue assistir inteiros 82 minutos sentar pegar uma pipoca e assistir
justamente por causa da montagem Ele tem um ritmo rápido alguns filmes que eu agaram essa cena da escadaria de Odessa São bananas do Wood Allen Brasil do terry Gillian e Os Intocáveis Em 1927 o eisenstein fez outro filme chamado outubro mas esse foi um filme encomendado pelo governo esse filme Era para comemorar os 10 anos de revolução e nesse filme aqui ele não quer representar nenhuma greve ou situação específica e sim ele queria reconstruir a experiência da revolução ele faz uso da Montagem intelectual para provocar uma reflexão no espectador então ele concretiza muito das experiment
ações que ele tinha feito antes nesse filme e olha que louco o Stalin não curtiu o rumo que o eisenstein estava tomando então o cara não era muito querido pela galera do governo ele era criticado por desertar os temas da revolução mas no resto do mundo ele era considerado muito incrível um artista genial do cinema agora vamos falar do vsevolod pudovkin que foi colega do eisenstein e aluno do kolesov o seu filme mais famoso e mais louvado foi a mãe de 26 que ele queria passar a emoção do filme filme por meio da Montagem pro
espectador e ele acreditava que o cinema é a única arte que tem o poder de controlar o que o espectador vai sentir por meio da edição relacional e ele também teorizou sobre o cinema e ele criou cinco métodos de edição de montagem que podem criar um efeito psicológico no espectador primeiro é montagem por contraste [Música] [Aplausos] outro tipo de montagem era o paralelismo que era a conexão de cenas por aspectos visuais também além da narrativa também tem a montagem por simbolismo em que você conecta as coisas pelo significado né pelo símbolo que ela tá passando
Ou seja você causar um significado que tem a ver com metáforas outro tipo de montagem é o crosscut ou simultaneidade você pode mostrar diferentes linhas do tempo diferentes coisas acontecendo ao mesmo tempo pro espectador então simultaneamente essas duas coisas estão acontecendo lembra que no começo do cinema nos outros vídeos que eu falei tudo se passava dentro de um lugar só se saí desse lugar não voltava mais pro anterior então esse tipo de montagem realmente revolucionou a época também tem um tipo de montagem que é o motivo condutor ou do Alemão late motif é uma expressão
usada no mundo da música para descrever uma frase que é recorrente o pudovkin usa esse termo de maneira similar Ou seja quando você cria um tipo de montagem você já tá treinando o espectador para esperar alguma coisa por exemplo em Tubarão sempre que a gente vê a câmera embaixo da água com aquela musiquinha você já espera que vai aparecer o tubarão e vai causar [Música] e finalmente Chegamos no dziga vertov que também foi aluno dessa mesma escola de cinema ele coloca muito em prática esse conceito artístico Russo de que arte é o dia a dia
é o mundano né É tudo vida vida real e por isso ele acreditava no cine olho que o cinema Era como se fosse um microscópio do tempo então ele queria mostrar o que sozinho o seu olho não vê ele queria pegar um pedacinho de alguma coisa e te mostrar com detalhes e ele também acreditava no Quino prav que é o cine verdade que ele queria o cinema sem encenação ele queria um cinema real e ele confrontava muito com o is Einstein eles não concordavam em muitas coisas por exemplo quando rolou a revolução o vertov acreditava
que todo o cinema tinha que ser começado do zero esquece tudo que aconteceu antes vamos começar de novo já o eisenstein ele queria pegar as coisas de antes da Revolução e incorporar um pouco desse passado burguês na nova cultura o vertov queria mostrar um Sine verdade ele queria filmar a realidade ele é era um pouco mais documentarista e por isso que ele acreditava no cine olho já o eisenstein acreditava no Cine punho ele queria criar um significado novo por meio do Choque em 1929 o vertov fez um filme que é um dos precursores dos documentários
que é o homem da câmera o filme mostra a vida dos moradores de uma cidade Soviética em vários tipos de situações então no começo do filme A gente tem a cidade meio dormente né todo mundo começa a acordar n nã E aí o dia começa a rolar E aí a gente acompanha um dia inteiro deles O Grande Lance é que esse filme usa metalinguagem é um filme que fala sobre o filme que eles estão fazendo você vê como o vertov acreditava no Cine verdade ele queria mostrar a verdade até nisso eu estou filmando um filme
veja que eu estou filmando um filme aqui esse também é um filme que vale muito a pena assistir Vou deixar um link aqui para vocês porque é um filme que reflete muito sobre si mesmo muito meta linguagem ele reflete sobre o ato de fazer os filme então sempre aparece um homem com a câmera filmando as coisas então tem a cena do cara filmando e depois corta pra cena que ele filmou dessa câmera que tava ali que ele tava segurando tem alguns momentos do filme que aparece a própria montadora desse filme que a gente tá vendo
Então tem uma hora que começa a mostrar uns planos parados assim tipo uma foto um fotograma do menino um fotograma não sei qu E aí a gente vê que na verdade por que que ele tá parado o frame porque a editora a montadora tá cortando os filmes e juntando E aí quando ela junta os filmes ele corta pra cena editar e a gente vê como ficou olha que louco ó a ideia do cara sério em 29 Então esse filme é muito louco nos sentidos de que ele usa inversões de projeção às vezes ele usa metade
de uma cena junto com metade de outra ângulos diferentes ele congela os frames ele volta ele faz inversões de projeção enfim era um filme muito à frente do seu tempo é um filme muito dinâmico e coisas que hoje a gente dá por normal foi ele que inventou naquela época eu amo muito essa fase do cinema Russo e essas teorias de montagem porque a minha primeira profissão no cinema foi como Editora então é um tema que eu amo muito espero que vocês tenham gostado Coloca aí nos comentários qual desses filmes você gostou mais assista um homem
da câmera e encora sado poten kin que são muito legais mesmo pega uma pipoca uns amigos e vai assistir e você vai ver que vocês vão chorar com encora sado poten quin que é lindo e é isso em breve tem mais vídeos de história do cinema aqui no canal tá saindo vídeo Toda segunda quarta e sexta às 8 da noite um beijo tchau