boa noite gente bem-vindos estamos aqui agora iniciando mais um sbmfc cina eh eu tô tendo muito prazer em estar aqui hoje né digo isso assim coração aberto porque é um tema eh importantíssimo para nós MFC e vai ser com uma pessoa assim super capacitada para est falando né sobre esse tema conosco que é a Jéssica Leão que topou tá aqui na sbmfc ensina se disponibilizou e tá aqui conosco hoje então Eh Espero que seja muito produtivo esse momento antes de eu apresentar a Jéssica e chamá-la aqui para compartilhar esse momento eu queria lembrá-los né de
gente por favor curtir né o vídeo assinar o canal né deixar o n nome de vocês aí né na listinha de presença na aula porque né são são informações importantes são questões importantes que a gente vai computar depois né eu queria também eh aproveitar esse momento né gente eh e falar para vocês verem se possível lá no nosso Instagram no Instagram da sbmfc uma postagem lá do dia 8 de Maio em que né o toda a galera aqui né fez um levantamento eh de informações úteis né que pode ser pra gente tentar colaborar de alguma
forma com a questão que tá acontecendo no sul do nosso país né das enchentes a gente fez um levantamento né Eh de de informações úteis mesmo de formas de ajuda que seriam viáveis e confiáveis né Eh pra gente tá podendo fazer um pouquinho né em vista de tanta coisa que eles estão passando nesse momento tá então é uma postagem lá do dia 8 de Maio em que tem uma sequência de de de informações que foram Reunidas né Tem como a gente também se cadastrar como médico voluntário e tudo então eu queria eh aproveitar essa oportunidade
né que a gente tá conectado aqui em todo o país para fazer essa essa mobilização né então o o post é um post da sbmfc do dia 8 de maio é só ir lá na nossa página né E vocês vão encontrar as informações direitinho lá bom voltando agora para né mais uma sbmf semens eu tenho aqui a honra de compartilhar esse momento com a Jéssica Leão ela que é médica de família e comunidade e é especialista em comunicação Clínica né ela vai aqui eh falar um pouco pra gente né sobre esse tema tão importante de
habilidade de comunicação Clínica Jéssica muito bem-vinda é um prazer estar aqui com você hoje eu realmente eh me sinto privilegiada de poder est compartilhando esse momento contigo e assistir tá a sua apresentação muito obrigada Amanda muito obrigada a todo mundo da sbmfc pelo convite o Ricardo né que conversou comigo muito obrigada a todo mundo tô muito feliz por est aqui principalmente para poder falar sobre esse tema que é uma das minhas coisas preferidas na vida né E poder falar de comunicação Clínica já é uma coisa extremamente importante poder falar de comunicação clínica para pessoas que
estão interessadas né eu sei que muitos residentes assistem a usbm FC ensina muitos médicos generalistas que estão com muito interesse em prestar o título de de especialista em medicina de família e comunidade também assistem fora todos nós que assistimos para aprender sempre cada vez mais né Então aqui tem um monte de gente interessado então eu tô muito feliz de est aqui e de compartilhar nem que seja um pouquinho né porque comunicação Clínica é o universo todo então eu vou compartilhar um pouquinho com vocês e aí eu já posso compartilhar minha tela am ô ô Jéssica
eh sim eu só queria só falar com a galera uma coisinha antes que eh me passou aqui é que hoje né a gente teria a companhia da inêz Padula né Eh a nossa querida Inês aqui membro também aqui da sbmfc eh mas ela teve imprevisto tá pessoal por isso que ela não vai estar aqui eh E então Eh por isso que estamos eu e a Jéssica nesse momento tá ela pediu né Eh para eu falar com a Jéssica que ficou muito sentida de não poder estar aqui hoje mas ela vai depois até assistir porque é
uma um tema muito importante pra gente viu Pronto Jéssica Obrigada pode aí projetar sua tela com você tá bem fico muito feliz eu acho muito bom inclusive que isso tudo fica salvo né fica gravado eu valorizo muito essas coisas que ficam salvas para a gente poder assistir depois né em qualquer outro momento porque a gente sabe bem como a nossa vida é muito corrida né eu inclusive vou falar um pouquinho disso aqui hoje na aula porque isso tem tudo a ver com comunicação também né então a gente poder fazer isso depois assistir depois ter acesso
a isso em outro momento também comunica muita coisa comunica o quê por exemplo né comunica que a gente tá disponível para poder oferecer acesso de várias formas né e a gente precisa pensar nisso tudo é comunicação minha gente absolutamente tudo é comunicação Então deixa eu só diminuir aqui essa telinha do lado e a gente já vai começar como Amanda disse eu sou médica de família e comunidade eu sou líder de grupos balent né Já há muito tempo participante líder de grupos balent há muito tempo atualmente eu sou a Presidente da Associação Brasileira de bal então
em algum momento vocês já enviaram e-mails para ab Muito provavelmente fui eu que respondi eh eu sou eh membro da IBF né que é a Federação Internacional de balent também sou da Task Force de liderança né então todas as lideranças de grupos balent do mundo passam pela task force então eu tô aí com esse desafio além de tá na eash né que é a associação internacional de comunicação Clínica e na a que é associação americana de comunicação Clínica né eu faço parte como membro e como equipe cífica das duas Além disso Sou professora né sou
médica do SUS sou médica do privado né e eu sou completamente apaixonado por comunicação Clínica e principalmente apaixonada por ensinar comunicação Clínica né então hoje aqui a gente vai conversar um pouquinho sobre isso vou já deixar meu contato no começo mas eu tô deixando no final também simplesmente por eu quero muito que vocês se compartilharem alguma coisa me marquem porque eu quero ver E aí o que acaba acontecendo é que eu nunca vejo quando as pessoas me marcam porque elas às vezes não me seguem não sabem qual que é o Instagram que marca né Então
tá aqui vamos lá me segue me marca eu sempre coloco um monte de coisas eh o Instagram da comunicação Clínica ele é exclusivamente para poder falar sobre comunicação clínica então lá a gente tem muitas dicas muitas coisas bacanas e no a Jessica Leão você vai me encontrar lá do meu jeito em todas as minhas Faces aqui como eu comentei com vocês né tanto na face Mica na face paciente na face professora na facee comunicadora e é isso aí OK então vamos lá todo mundo preparado primeira coisa a gente precisa falar de semântica semântica é uma
coisa extremamente importante dentro da comunicação Clínica como eu já falei para vocês já no começo tudo é comunicação tá o jeito que eu me visto é comunicação o jeito que eu falo é comunicação o jeito que eu olho é comunicação as palavras que eu escolho são comunicação tudo está comunicando algo vocês podem perceber que eu gesticulo bastante Quem já assistiu alguma aula minha sabe que eu já eu sempre dou esse exemplo eu gesticulo muito e isso pode passar uma impressão para uma pessoa uma impressão para outra pessoa porque isso está comunicando o tipo de pessoa
que eu sou vocês podem olhar que minha sala atrás tem coisas atrás são coisas que eu escolho para estarem atrás de mim não é à toa não é por coincidência que temos esse quadro não é por coincidência que temos uma comigo ninguém pode não é por coincidência que essas coisas acontecem é porque eu quero comunicar algo para vocês né então se eu quero comunicar algo eu deixo aqui atrás parecendo que eu quero comunicar algo então a gente precisa ter muita atenção à semântica e a primeira semântica de todas que a gente vai falar é o
paciente quem é paciente essa palavra pensando em linguística mesmo ela quer dizer alguém passivo só que a gente não gosta disso né Nós médicos de família e comunidade a gente não gosta de perguntar que o paciente é um ser passivo a gente não gosta de pensar que ele que que vai ter alguém ativo né isso traz o pressuposto que tem alguém ativo que vai informar né que vai trazer alguma coisa e que essa pessoa passivamente vai receber mas a gente precisa pensar que na maioria dos textos artigos eh evidências científicas a gente a gente ainda
tem esse termo paciente então aqui eu vou trazer para vocês um grande convite durante toda a aula eu vou falar sobre isso sobre vários termos que eu vou trazer essas informações eh que a gente tente usar mais os termos que são mais corretos né então não paciente vamos falar pessoa não vamos falar de consulta vamos falar de encontro Clínico não vamos falar de anamnese vamos falar de entrevista Clínica por quê Porque porque dessa forma usando mais vezes as palavras corretas é mais fácil de a gente conseguir fazer com que isso seja mais difundido e não
que a gente pense num paciente como uma pessoa passiva que irá consultar alguém que sabe mais e não numa pessoa que é especialista em si mesma mas que está buscando um especialista em medicina por conta de alguma coisa que está acontecendo Tá bem então parte de semântica né e a aqui eu trago uma outra questão que é muito importante que é a questão de como nós somos ensinados né em qualquer lugar que seja na faculdade na residência numa pós não independe a gente é ensinado de forma passiva também por alguém que está ofertando esse conhecimento
pra gente né para quem já tá mais ambientado aí com balint né para quem não tiver não tem problema em algum outro momento a gente fala sobre isso mas o balint ele falava muito sobre a função Apostólica né sobre alguém que detém todo o conhecimento e que transmite esse conhecimento e essa não é uma a forma mais adequada né que a gente tem a gente precisa de compartilhar conhecimento não é mesmo seja enquanto Professor seja enquanto médico seja enquanto profissional de enfermagem seja enquanto qualquer coisa só que o nosso ensino ele não é pautado desse
jeito nosso ensino ele é um ensino que ele foi muito eh especializado ele se tornou muito técnico científico e esse cara da foto ele é o flexner flexner foi uma das pessoas que estudou como se deveria ensinar medicina etc etc só que para dentro dos dos estudos dele que é o que pauta ainda hoje as nossas faculdades e o nosso jeito de de ensinar e de aprender é o conhecimento técnico científico é o paciente como um ator ou até como um objeto ou até como enfim algo que só tá lá passivamente né E isso gera
muitos problemas porque a gente para de ver o paciente como pessoa e a gente começa a ver ele como doença a gente começa a ver ele como órgão isso gera má aderência ao tratamento porque o paciente não consegue compreender o que a gente tá falando porque o paciente não gostou da gente então ele não vincula então ele não segue o que a gente propôs como plano terapêutico isso gera insatisfação tanto por conta do paciente quanto por conta do médico a gente fica insatisfeito também quando o paciente tá insatisfeito né o que gera muitos sinais de
esgotamento sinais de ansiedade sintomas de depressão várias outras questões isso tudo aconteceu muito por conta desse cara aqui ó que é o René Descartes René Descartes ele lá em 100 600 e alguma coisa Ele pensou na medicina centrada na doença ele foi fazendo todo esse picadinho que a gente tem de pessoas né e isso é muito importante pra medicina como um todo Porque foi assim que a gente conseguiu ver as especialidades focais ali o nefron dentro do nefron uma coisinha menor que dava para ver mas a gente perdeu quem era a pessoa ele separou mente
de corpo e a gente perdeu a pessoa como um todo que é mente que é corpo que é coração mas que também é fígado que também é dedão do pé que é tudo e nós na medicina de família a gente gosta de olhar a pessoa como um todo mas pra gente olhar a pessoa como um todo a gente precisa saber olhar essa pessoa como um todo e isso tudo faz muita diferença no que a gente vai falar de comunicação Clínica paraas nossas habilidades de comunicação Clínica justamente porque a gente não aprende essas coisas e aí
chega o método Clínico centrado na pessoa a medicina centrada na pessoa né nesse termo que foi tão bem cunhado por calent lá em 1950 e poucos em que a gente vai tentar entender essa pessoa como um todo a gente vai observar a influência dos fatores subjetivos no sucesso do tratamento a gente vai explorar não só a doença mas a saúde e a experiência da doença dessa pessoa a gente vai elaborar um plano terapêutico conjunto em que a gente vai compartilhar as decisões os planos e todas as questões Inclusive a gente vai compartilhar o poder dessa
relação a gente vai respeitar a autonomia das pessoas Por mais difícil que isso seja a gente vai entender que a gente compartilha o máximo possível de informações e que essa pessoa agora tem informação suficiente para ser autônoma das próprias ideias né e compreender que cada pessoa é especialista de si mesmo mas isso aqui eu nem vou demorar muito porque eu já sei que vocês aí sabem até mais do que eu sobre método Clínico centrado na pessoa mas é importante que a gente compreenda o mccp que a gente compreenda a medicina centrada na pessoa até para
além de um método para conseguir pensar como que eu vou me comunicar então com essa pessoa que eu tô olhando como um todo porque é às vezes a gente tem mais ferramenta para conseguir compartilhar com aquela pessoa que eu só tô olhando a doença porque aí eu sei que eu só vou escrever a receita e vou mandar ela embora por exemplo né olhar a pessoa como um todo exige muito mais técnica exige muito mais habilidade E como eu sempre digo comunicação não é dom não adianta você esperar que a comunicação vai ser um dom e
que só quem já é mais extrovertido ou qualquer coisa do tipo vai conseguir se comunicar bem de forma nenhuma comunicação é técnica tá então comunicação não é dom comunicação é técnica são técnicas que vão ser aprendidas comunicação é uma competência cognitiva que a gente pode aprender e que a gente pode ensinar e é isso que a gente tá fazendo aqui agora William Osler ele já dizia né que o bom médico trata a doença mas o grande médico vai tratar a pessoa com a doença e todos nós somos essas pessoas que queremos tratar a pessoa com
a doença e não somente a doença E para isso pra gente tratar essa pessoa como que aonde que a gente vai encontrar ela dentro do encontro Clínico mas a gente precisa entender que o encontro Clínico né a ex consulta né é um momento de encontro então todo encontro a gente vai deixar um pouco da gente no outro e vai pegar um pouco do outro paraa gente a gente não pode se esquecer que isso acontece que o encontro é o momento de se encontrar né E aí a gente tem aqui até deixei isso melhor aqui no
outro slide ó um encontro A cada 15 minutos veja só a maioria de nós acaba tendo que trabalhar desse jeito se a gente atender um paciente A cada 15 minutos durante o nosso dia de trabalho a gente vai acabar atendendo 32 pacientes por dia eu sei que isso não é verdade porque a gente acaba atendendo mais do que isso se forem os 32 por dia a gente tem 640 por mês 7040 por ano é muito encontro né E aí desse tanto de encontro Será que a gente é especialista a gente é especialista em medicina de
família e comunidade os grande especialistas Na medicina o paciente tá buscando a gente porque a gente é especialista a gente não pode esquecer que a pessoa é especialista de meso porque muitas vezes quando a gente passa por tudo isso por todos esses encontros a gente vai se atropelando e a vida vai atropelando a gente de tantas formas que a gente acaba esquecendo que a pessoa é especialista de si mesma porque o que que o sistema comunica pra gente que o que a gente faz às vezes é insuficiente não precisa tudo que a gente tá fazendo
é frustrado e a gente se esquece que a pessoa especialista de si mesmo e vai só seguindo né atuada que não é tão saudável S E aí a gente precisa pensar que esse encontro ele começou muito antes da pessoa entrar dentro do nosso consultório começou antes tanto pra gente quanto pra própria pessoa bom Como assim Jéssica te explico na a gente por exemplo a gente teve nossos nossa vida prévia a gente teve que escolher qual que era a graduação que a gente ia fazer a gente teve que fazer cursinho ou teve que estudar num colégio
teve que se mudar de cidade teve que fazer toda a faculdade passar por todos os processos dentro da faculdade aí a gente teve que escolher qual que seria especialidade que a gente ia fazer quando a gente escolheu a gente teve que passar pela nossa especialização a gente fez a nossa residência ou a gente trabalhou Esperou o nosso tempo do do título de especialista em médico medicina de família ou a gente teve que fazer uma uma pós-graduação E aí isso tudo traz a gente para momento de vida atual Qual que é o momento de vida que
eu tô vivendo agora será que eu tô na residência Será que eu não tô Será que eu já tô formada Será que eu tô feliz Será que eu não tô feliz Será que eu tô sobrecarregada Será que eu tô esgotada O que será que tá acontecendo na minha vida O que será que tá acontecendo com a minha família Será que a minha família tá bem tá todo mundo com saúde as minhas relações estão boas e os momentos imediatamente antes desse encontro como será que foram Será que eu tô super atrasada no meu dia Ou será
que não tá tudo certo tá tudo fluindo muito bem será que o paciente que acabou de sair do consultório Gritou comigo ou será que não foi tudo tranquilo Será que a última consulta foi super pesado de um assunto muito complexo ou será que não tudo isso vai interferir na pessoa que eu sou naquele momento concorda tudo isso tudo isso vai comunicar alguma coisa ali dentro desse encontro se por exemplo eu tiver com alguém doente às vezes eu tô querendo que o encontro ande logo para eu olhar meu celular e ver se tem alguma notícia se
aconteceu alguma coisa se eu tô esperando uma ligação não é verdade se a pessoa Gritou comigo antes eu tô já chateada não tô querendo est ali naquele lugar e eu tenho que atender porque eu tenho que terminar meu dia porque eu tenho as minhas responsabilidades Então são várias questões ali que mexem com a gente enquanto Profissionais de Saúde que vamos fazer esse atendimento e a pessoa ela também ela tem toda uma história prévia ela tem a vida dela inteira ela tem a coisa que ela gosta de assistir na televisão a música que ela gosta de
ouvir o lugar de trabalho Ela tem os problemas no trabalho ela tem a vizinha que enche o saco ela tem a vizinha que é amiga ela tem mil coisas um contexto biopsicossocial imenso que compõe quem é aquela pessoa e além disso ela tem a decisão do momento dela de buscar o auxílio quando foi será que ela escolheu que ela ia buscar esse auxílio será que ela já tinha cadastro na ubf Será que ela não tinha cadastro na OBS Será que ela tá te procurando como médico de família no privado Por que será que ela te
escolheu como será que ela te escolheu e como que tá a recepção da unidade de saúde Será que tem um monte de coisas acontecendo vendo tá lotado um monte de gente falando ao mesmo tempo alguém saindo de remoção uma ambulância Será que ela foi bem tratada pelas pessoas que a recepcionaram ali ou será que não será que a sala de espera tá calma tranquila ou tá muito movimentada quanto tempo será que essa pessoa tá esperando para poder passar nesse atendimento tanto no tempo que ela tá esperando ali na sala de espera quanto no tempo que
ela precisou esperar antes para poder ser agendada talvez E aí o que que isso tá comunicando para ela porque tudo isso vai fazer com que ela entre no consultório de um jeito ou de outro Vocês conseguem compreender que nós estamos o tempo todo comunicando coisas que vem de Fora as coisas vêm de fora e a gente acaba comunicando isso pro outro a gente não pode se esquecer disso porque se a gente se esquece disso aí se o paciente entra no consultório e é meio Rude por exemplo acaba falando alguma coisa assim mas você só vai
me passar uma de pirona alguma coisa desse jeito a gente já pensa Ah que pessoa sem noção Olha só esse paciente sem noção e a gente já joga a culpa para cima do paciente sem pensar Nossa o que será que foi que ele passou para poder chegar até aqui será que aconteceu alguma coisa lá fora por que será que ele tá irritado assim e se a gente consegue refletir sobre essas coisas a gente consegue readequar o nosso encontro e aí a gente consegue melhorar a nossa relação com com paciente uma relação que de repente já
poderia estar fadada ao fracasso Ah ele falou que eu só passei a de pirona e eu fico brava também com ele e pronto e aí pronto já não existe mais relação ou simplesmente de eu virar e falar assim eu sinto que essa essa minha prescrição te deixou frustrado por qu que o senhor tá frustrado o que que o senhor esperava que a gente pudesse fazer ponto a o encontro ele já ganha um outro destino ele já ganha um outro rumo E aí a gente já consegue falar um pouco melhor sobre isso trabalhar um pouco melhor
essas situações então comunicação Clínica é fundamental para quem quer ter uma relação adequada com o paciente comunicação Clínica é fundamental para quem quer ter tempo de adequado né tempo efetivo com o paciente comunicação Clínica é fundamental para quem para quem quer ter um plano terapêutico efetivo com o paciente e aí a entrevista Clínica bom essa essa segunda frase aqui eu imagino que a grande maioria de vocês já ouviu mais de uma vez que ela é responsável isoladamente pela elucidação de 80% de todos os diagnósticos e essa frase é uma frase Espetacular porque realmente se a
gente começa nosso encontro Clínico deixa o paciente falar faz uma escuta faz perguntas certas na hora certa né perguntas abertas na hora de perguntas abertas perguntas fechadas na hora de perguntas fechadas a gente permite que esse paciente traga as informações que ele tem para trazer a gente consegue garantir 80% dos diagnósticos até sem fazer exame físico que Dirá exame complementar né então um sucesso para prevenção quaternária por exemplo E a entrevista ela existe pra gente conseguir estabelecer uma relação interpessoal com esse objetivo de estabelecer diagnóstico e propor plano terapêutico a entrevista Clínica Ela tem a
mesma função para mim profissional de saúde e pro paciente que é Ester Qual que é o diagnóstico o que que tá acontecendo e o que que a gente vai fazer para Pod resolver isso né então a gente tem o mesmo objetivo isso acaba quando a gente entende isso a gente acab tendo um pouquinho mais de tranquilidade pod falar OK então não é uma perda de tempo eu escutar o paciente falar por um minuto sem interromper ele entende e a gente vai falar um pouquinho mais sobre essa coisa da interrupção Os Profissionais de Saúde eles precisam
estar presentes no encontro e para estar presente a gente vai se utilizar de linguagem verbal e de linguagem não verbal Nem tudo é a fala tá gente Às vezes a gente pensa que ai a linguagem verbal a mais importante de todas hum hum inclusive os pacientes eles em estudos recentes eles demonstram que percebem mais a empatia do professor ial de saúde através da linguagem não verbal do que a da linguagem verbal Mas como que a gente vai estabelecer isso de est presente na consulta sentar mais próximo do paciente de preferência sem uma mesa e um
computador né frente a frente ali a gente vai olhar nos olhos do paciente aqui eu não sei quem tá me assistindo eu não sei quem são vocês que estão aí mas eu tô fazendo questão de olhar direto pra câmera porque eu sinto que assim eu tô olhando dentro do olhinho de cada um de vocês viu tanto que essa comunicação importante inclusive em telemedicina a gente precisa olhar pra câmera a gente precisa olhar nos olhos da pessoa eu vou dar atenção Total pro meu paciente então eu não vou pegar meu celular eu não vou ficar olhando
no relógio eu não vou ficar olhando para fora eu vou dar atenção Total eu vou tentar garantir que a minha sala seja interrompida o mínimo possível falar que não há interrupção para quem trabalha em unidade básica de saúde é um absurdo né então eu nem vou dizer isso mas o mínimo possível de interrupção é o que deve acontecer assim o paciente entende que eu tô dando atenção total para ele eu vou demonstrar que esse é o meu tempo com ele não tem nada mais importante no mundo do que estar aqui com ele nesse momento e
eu vou dar espaço para esse paciente Como assim eu vou dar espaço eu vou Vou permitir silêncios eu vou esperar que essa pessoa entenda absorva o que tá acontecendo Então eu dou espaço para ela dar espaço de compreensão também faz parte da comunicação comunicar a gente aprendeu isso lá no prézinho que quando é quando um fala e o outro entende E para isso a gente precisa evitar os ruídos né alguns de vocês devem estar até lembrando de uma de um desenhozinho alguma coisa que tinha o ruído né e tal então o que que a gente
precisa fazer evitar os ruídos ter um computador na minha frente com paciente é um ruído ter gente interrompendo a F durante o encontro é um ruído a gente precisa garantir que haja o mínimo de ruídos possíveis para garantir que o paciente entenda o que eu tô falando na medicina a gente é responsável pelo que a gente fala e a gente é muito responsável pelo que o paciente entende não vou dar spoiler vou falar sobre isso Agorinha a agenda como sim a agenda o que o paciente quer é elucidado na abertura do encontro em 77% das
vezes isso quer dizer que em 23% das vezes que o paciente passa na consulta com a gente ele não diz exatamente o que ele quer ali logo de começo ele diz só depois então o que que a gente precisa pensar a gente precisa pensar que se a gente deixa simplesmente o paciente eh e falar tudo que ele tiver para falar naquele começo vai ser uma maravilha porque a gente vai conseguir garantir que esse paciente tá trazendo o máximo de informação possível se a gente interrompe o paciente como costuma acontecer e aqui a gente tem esse
estudo que mostra que o médico de família interrompe o paciente em média de 19 segundos 19 segundos desde que o paciente começou a falar a gente a gente garante basicamente que o nosso encontro seja inefetivo a gente garante que esse paciente não traga todas as informações que ele tem para trazer porque a gente assumiu que essa essa coisa que ele falou de primeira já era a coisa oficial mesmo já era a agenda que esse paciente tinha e a gente simplesmente ignora os outros 23% então vejam só que loucura né o paciente às vezes ele vai
trazer uma coisa primeiro para ver se ele confia para ver se ele concorda para ver se tá tudo bem de ele trazer a outra informação que vai ser a principal E aí eu já digo para você você já teve aquele atendimento que você vira pro paciente e ele chega assim fala ah eu tô com uma unha encravada Doutor e você olha assim falar legal Tá bom então vamos falar que do S encravado há quanto tempo não sei o quê Pronto Você já mandou ali um monte de perguntas sim ou não para ele né um monte
de pergunta fechada para ele e pronto Terminou então toma aqui essa receita vai embora na hora que ele Encosta a mão na maçaneta ele fala eu tive uma relação com uma pessoa sem preservativo e essa pessoa tinha g e agora eu tô com medo e aí você volta para tudo que você tinha que fazer por porque você não perguntou mais cois e a você garantiu um sinal da maça n de ele interrompe as pessoas em 67% das vezes 67% das vezes a gente interrompe e a gente precisa garantir gente que o paciente fale isso existe
tem um nome Golden minut o minuto de ouro é deixar o paciente falar ininterruptamente sem você interromper esse paciente tá normalmente o paciente fala menos de um minuto e é isso Às vezes a gente tem a sensação que o paciente vai falar eternamente ele não vai ele não vai tem os os últimos estudos que tiveram que foram lançados até no final do ano passado eh falando sobre isso sobre essa interrupção pegaram especialistas eh em dor é um estudo Sueco até se não me engano pegaram especialistas em dor para atender um ambulatório de Dores eh que
eram que e e pessoas que tinham sintomas inexplicáveis então assim vocês já conseguem pensar que tem um ambulatório de pessoas que falariam muito né porque são pessoas têm dores crônicas com sintomas inexplicáveis e a pessoa que falou mais falou por 6 minutos então assim a pessoa não vai falar eternamente tá em cerca de 50% das consultas 50% o médico e o paciente não chegam à mesma conclusão sobre qual que é o objetivo dessa consulta gente metade das vezes o médico acha que o paciente foi pelo motivo x e o paciente acha que foi pelo motivo
isso é um encontro efetivo Não não é o médico acha que o paciente Foi por causa da diabetes e o paciente acha que foi por causa do atestado pro clube isso é muito inefetivo porque se a gente for parar para poder pensar nisso eh em prescrições por exemplo quer dizer que a pessoa vai olhar e vai falar assim ah essa prescrição aqui para diabetes Ah não é nada não deixa para lá porque ela acha que a consulta Foi por causa do clube e ela ignora o resto ela não entendeu a gravidade da outra da outra
situação então a gente precisa garantir que os pacientes falem tudo que eles tiverem para falar a gente precisa garantir a nossa escuta se a gente garante isso a gente garante maior aderência ao tratamento e a gente garante menor quantidade de referências se tem menor quantidade de referências quer dizer que menos gente pode mexer nesse paciente quer dizer que a gente tá evitando por exemplo longas filas n mas também a gente tá evitando iatrogenias a gente tá evitando eh necessidade de medicações desnecessárias exames desnecessários eh e até iatrogenias de relação mesmo né de um paciente que
vai e passa com um especialista focal que age de uma forma que não era melhor possível ali com paciente então a gente consegue garantir um melhor cuidado para essa pessoa e como que a gente vai então Jéssica tá você falou que eu preciso ouvir o paciente como que eu garantir que essa pessoa vai falar tudo o que ela tem para falar perguntando na verdade tudo da comunicação você garante e você resolve perguntando ou falando sobre o problema então assim aqui nesse momento como que eu garanto que a pessoa Fale tudo o que eu posso fazer
por você hoje o que te traz aqui qual a sua preocupação hoje Qual o motivo da sua visita da sua busca aqui nessa nesse encontro Clínico eh como eu posso tentar te ajudar né eu tenho uma amiga que fala assim eu gosto muito disso Como que eu posso tentar te ajudar nesse momento e como que eu consigo garantir que não vai ter esse sinal da maçaneta Como que eu consigo garantir que o paciente falou tudo perguntando algo mais o que mais Como que eu posso te ajudar tem mais alguma coisa que eu posso fazer por
você e a pessoa vai responder não acho que é só isso Eh não tem mais nada hoje E aí eu às vezes eu até falo se você lembrar de alguma coisa anota porque aí você traz e a gente vai vai trabalhando com isso na nossa Santa longitudinalidade de cada dia não é mesmo e a decisão compartilhada porque a decisão compartilhada é uma coisa fundamental paraa Nossa prática enquanto médicos de família né a gente precisa primeiro entender que os pacientes eles querem participar das decisões eles têm vontade de participar das decisões só que assim como nós
fomos ensinados e doutrinados a pensar na medicina como algo simplesmente técnico científico e que nós detemos todo o o somos detentores né de todo o conhecimento de todas as coisas e que o paciente é só um ser passivo que recebe ele também aprendeu desse jeito que o médico é o cara que sabe tudo e que ele é só a pessoa que vai receber essas informações Mas aí o que que a gente precisa fazer a gente precisa trazer essa decisão compartilhada pro paciente e explicar para ele que ele é especialista de si mesmo né que ele
tamb também é quem vai participar disso tudo eu inclusive gosto até de dar um exemplo quando tem aqueles pacientes que eu pergunto o que que a senhora acha né de tomar essa medicação e a paciente vir e responde assim a senhora que sabe a senhora que é médica e eu falo bom eu posso ser a médica Mas quem vai ter que tomar esse remédio todo dia é a senhora a senhora acha que dá para tomar esse remédio todo dia a senhora acha que dá para conviver com esse efeito a senhora acha que tinha alguma outra
coisa que podia ser feita e aí os pacientes entendem e se sentem bem com esse lugar de decidir há um mito muito grande que o paciente não tem condições de decidir eu inclusive escutei uma dessas essa semana que eu quis pular dessa altura que falou assim que o paciente do SUS ele não tem condição de decidir porque é um paciente mais ignorante Da onde de onde que a gente tira isso de onde que a gente tira o nosso pensamento a nossa percepção de que a pessoa não tem condição de saber sobre a própria vida Qual
qual é o tamanho do meu ego de pensar que eu sei mais da vida do outro do que ele né então todo mundo tem condições de de decidir todo mundo tem condições de compartilhar e a Adesão melhora muito quando o paciente se sente participando dessas decisões do tratamento e a gente vai É lógico avaliar Qual é a quantidade Qual é a qualidade das informações que a gente tá dando se a gente tá junto de de um outro médico Eu por exemplo tenho muitos pacientes médicos vou falar com o médico é lógico que eu vou compartilhar
a decisão com ele de uma outra forma porque eu sei que ele tá compreendendo mais o que eu tô falando do que quando eu vou falar com uma paciente que por exemplo não sabe ler como que eu vou compartilhar essa informação com ela como que eu vou compartilhar essas coisas com ela de repente de forma escrita não é a melhor forma Será que eu posso fazer solzinho e luazinha que são coisas que a gente já vê muito na prática e que é maravilhoso eu posso fazer isso ou como uma pessoa que não não enxerga Será
que eu posso fazer alguma coisa ali que é tátil e essa pessoa vai conseguir compreender e eu vou conseguir me comunicar de uma forma muito mais adequada comunicação é antes de mais nada acesso e acessibilidade a gente precisa garantir que as pessoas recebam as informações adequadas da melhor forma possível recomendações personalizadas vão melhorar a Adesão dessas pessoas né então isso é ótimo personalize a gente não aprende sobre competência cultural a gente não quer aprender sobre a cultura do outro então personalize tudo isso que você tá fazendo e a gente precisa aprender a lidar com uma
duas coisas né uma é proveniente da outra a gente precisa aprender a lidar com incerteza incerteza gera descontrole né falta de controle a gente precisa aprender a lidar com essas duas coisas a gente abraça a sua vulnerabilidade vai agora todo mundo Abraça a vulnerabilidade porque a gente precisa aprender a lidar com isso às vezes eu não vou saber e que e o melhor que eu posso fazer é compartilhar isso com o paciente Olha eu ainda não sei o que fazer vamos pensar juntos a gente vai chegar numa solução juntos tá bom tá bom Pronto né
a gente consegue Compartilhar esse tipo de situação também e Isso facilita a nossa vida porque a gente não precisa ser detentor de todas as soluções de todos os lugares de todos os processos de todas as curas a gente não é superhero a gente tá aqui para poder compartilhar conhecimento que a gente tem com outra pessoa que também tem muito conhecimento e aí o balint ele traz essa frase que eu acho ela muito importante a capacidade de escutar constitui uma nova habilidade que exige uma modificação considerável embora limitada da personalidade do médico que que ele quer
dizer que a gente não sabe ouvir e que a gente precisa aprender a ouvir a gente precisa aprender a ouvir tá E aí então eu vou falar de com efetiva como que a gente faz com que a comunicação seja efetiva Por que que é tão importante ter comunicação efetiva primeira coisa se a comunicação é efetiva o paciente vai fazer um melhor uso do sistema de saúde ele vai frequentar menos ou ele vai se atentar mais para qual é o momento que ele deve frequentar qual é o lugar que ele deve frequentar ele vai ter uma
melhor aderência aos planos terapêuticos e isso vai fazer com que ele utilize menos de medicações por conta diminui a quantidade de internação gente isso é maravilhoso diminui eh os gastos do sistema em saúde quando a gente tem uma comunicação efetiva e pro profissional é somos bichinhos que gostamos muito de acertar e que gostamos muito de ver com os pacientes estão bem então se a gente vê esse paciente utilizando serviço de saúde melhor tendo melhor aderência o tratamento ficando mais saudável a gente também fica né a gente estabelece melhores diagnósticos tem melhores resultados e isso é
inclusive prevenção de esgotamento ou famoso Burnout e aí eu Trago essa frase aqui que vem do livro comunicação Clínica né que eu espero que todos vocês tenham que é um livro muito bom pra gente ter e consultar que diz que a comunicação efetiva promove uma melhor relação entre o profissional de saúde e o paciente torna o paciente agente tomando decisões compartilhadas e fazendo parte do processo da consulta torna a relação mais harmoniosa reduz incidência de processo por erros médicos promove melhor cuidado da Saúde diminui desperdício e mau uso de medicações bem como reduz o tempo
de internação só tem coisa boa prominente da comunicação Clínica efetiva né E aí como que a gente faz tudo isso já dando uma retomada porque eu já falei de quase todos ambientação a gente vai garantir que o que a gente tem no nosso consultório seja acolhedor pro paciente que o nosso consultório seja acolhedor pro paciente que a a posição da nossa mesa do computador sejam a melhor possível pra gente estar próximo do paciente demonstrando que aquele é nosso tempo a nossa vestimenta também diz muito ah Jéssica Então quer dizer que eu preciso estar com a
roupa x com a roupa Y não quer dizer que você precisa estar adequada pro lugar onde você está inserida e adequado para quem você é Você precisa estar sendo sincero com quem você é inclusive isso é muito importante você fingir que você é outra pessoa essa relação tá sendo uma relação falsa né Então seja quem você é e essa vestimenta vai passar um tipo de comunicação pro paciente Garanta que a atmosfera seja a mais empática possível e que haja eh sinais Marcos de competência cultural na sua na sua ambientação em você no que você passa
para esse paciente por exemplo você vai falar com um paciente que é do Pernambuco é diferente de como você vai falar com o paciente que é de São Paulo você vai falar de uma forma diferente você tá querendo orientar a alimentação para uma paciente do Pernambuco que tem diabetes você vai falar coisas diferentes porque a pessoa ela come coisas diferentes e aí é sua competência cultural que vai falar mais alto ali coisa mais bonitinha do mundo foi uma paciente minha dona Cassilda que ficou impressionada porque eu sabia o que era Jabá e eu falando para
ela do Jabá falei então a senhora vai comer Jabá no café da manhã dá na Caila assim não dá vamos tentar mudar para outra coisa vamos tentar diminuir e ela Poxa doutora a senhora sabe o que é Jabá e isso já criou um vínculo imenso pra gente né inclusive ela me leva Jabá com frequência eh a gente precisa garantir que o método Clínico centrado na pessoa esteja sendo utilizado que essa pessoa tem capacidade de fornecer as informações e para isso eu estou usando de perguntas abertas eu estou deixando essa pessoa falar e eu não Estou
interrompendo ela eu garanto o silêncio da nossa sala do ambiente em que a gente tiver inserido eu ouço silenciosamente a pergunta das pessoas eu respondo às perguntas e as angústias que essa pessoa tem e a gente discute e revisa o plano de cuidados juntos de forma compartilhar a gente não pode esquecer que no centro da Medicina vai ter sempre a relação humana entre o paciente e o médico antes de mais nada há uma relação humana né e trouxe essa frase aqui dos irmãos karamazov porque eu acho ela muito útil para esses nossos momentos atuais que
não tem nem sinal daquele médico de antigamente que tratava de todas as doenças hoje só há especialistas que fazem propagandas nos jornais a gente pode trocar isso aqui por redes sociais e é extremamente atual né uma frase de 1879 Mas o que eu quero que vocês levem daqui é que vocês vão ser esse médico de antigamente que tratam de todas as pessoas e não de todas as doenças e que escutam a partir de agora vai ser um dever de casa para todo mundo fazer escuta tia veja o que o que os seus pacientes querem falar
por quanto tempo seus pacientes estão falando o que eles estão falando para você o que eles estão comunicando né bom muito obrigada eh tô aqui à disposição agora pra gente conversar e vou interromper meu compartilhamento pronto oje Jéssica no Que viagem maravilhosa que você conseguiu fazer aí né poxa em pouco tempo a gente né abordando você abordou competência cultural você traz né o método Clínico centrado na pessoa Você fala de uma estrutura de consulta centrada na pessoa e de como isso pode beneficiar né uma consulta né que tenha um maior contato né o de do
médico com o paciente né Eh eu gostei muito né do da forma como você utilizou que é uma é um uma entrevista né na verdade né Eh não é uma consulta eh eu fiquei assim maravilhada e eu queria te agradecer aí por esse momento eh com a gente e Jéssica eu que né também atuo aqui como professora aqui da da graduação aqui do curso de medicina eh da faculdade de Santo Agostinho eu fiquei assim eh viajando aqui na sua aula e lembrando né quanto a gente tenta trazer né para o processo de formação médica essas
habilidades porque independente e eu canso de falar isso com os meninos é independente do caminho que eles sigam de especialização eh essa essas habilidades de comunicação elas são imprescindíveis para você estabelecer um bom vínculo para você estabelecer uma boa relação para você entender melhor né Jéssica o que o paciente quer trazer o que o que né aquela pessoa quer trazer pra gente que muitas vezes a gente não tá tendo essa capacidade na gente v a falta da capacidade né Eh da aquela ainda medicina antiga centrada muito no médico né e daquela anamnese ainda muito construída
em muitas perguntas que são feitas e pouca escuta e Que bom que prazer quant a gente perde nisso né quant perde nisso e esse estudo que traz a a interrupção do médico de família Amanda ele fala de outras especialidades também e eu vou te deixar muito impressionada em saber que eh o médico de família 19 segundos já é uma coisa que me impressiona muito né mas os os outros clínicos né Acho que o que cita lá é o cardiologista menos de 10 segundos ortopedista é cinco gente cinco não não dá tempo olha Oi meu nome
é Jéssica já deu cinco Entendeu Uhum é é desesperador né assim é uma coisa que a gente precisa voltar pros pros pro que é a medicina de verdade né assim a medicina é tratar a pessoa né Uhum uhum e a partir da pessoa obviamente a gente vai encontrar as doenças mas assim eh o que pensa-se muito é nisso da comunicação ser um dom então ou algo óbvio que todo mundo tem que saber e já nasce sabendo e a gente não vai aprender enquanto na verdade a comunicação ela é técnica ela é ciência do mesmo jeito
e as coisas TM Que Se somar né Isso não vai adiantar nada eu saber tratar absolutamente tudo da Hipertensão se o paciente não gostar de mim pegar minha receita jogou fora ou se eu não tivesse tido tempo necessário para explicar a construção daquela receita né Eu gosto de falar com com os meninos ali né gente uma receita não é só uma receita entregar e falar Toma esse remédio explique né explique por por dele usar para que que seria necessário se ele tem dúvidas sobre essa medicação né falta muito diálogo né entre o médico e e
o né quem ele tá atendendo eu eh Aí Eu queria né compartilhar você falou né do livro da comunicação Clínica né que é um um livro excelente né tem 10 minutos para a família tem entrevista Clínica né Nós temos um arsenal de formas aí de de preparar melhor nesses profissionais eu fico muito triste assim de ver eh quando os meninos Falam assim nossa PR porque né a gente não vê é uma consulta assim nossa é tão diferente Nossa e na verdade eu gostaria que não fosse um lugar diferente né esse né Essa essa consulta centrada
na pessoa eu gostaria que fosse um lugar comum né para eles né também eu adoraria que eu não precisasse estar fazendo nada disso que não precisasse existir um um um canal para poder falar disso né eu eu ia achar o máximo mas é os pacientes entram no Instagram da comunicação clínica que é o Instagram que não é para paciente para profissional de saúde né e falo Nossa existe um negócio desse então Quer dizer que pode ouvir eu achei que não podia e eu fico assim meu Deus não ô Jéssica eh eu gostaria de compartilhar contigo
eh se possível aqui uma dúvida da Beatriz Assis Tá certo ela lançou uma dúvida aqui para ti eh que é a seguinte eh Boa noite obrigada pela palestra Ela agradece né o momento aí da sua apresentação e ela Gostaria de tirar uma dúvida e fala minha dúvida maior é como ouvir tão bem o paciente e pegar vários dados no sistema como rastreamento no siscan por exemplo e registrar adequadamente e bem completo é não é fácil tá Beatriz eu já vou te deixar esse spoiler não é fácil de jeito nenhum é muito difícil por isso que
exige técnica realmente assim você vai ouvir aqui eu trouxe algumas né assim tem muita coisa para ser falada mas você vamos supor pelas coisas que eu falei aqui a gente faz uma pergunta aberta o paciente traz o máximo de informação possível ali a daquelas informações a gente pode fazer mais uma pergunta aberta e depois a gente pode ir afunilando né fazendo um funil para tentar chegar nas perguntas fechadas e entender melhor a situação toda e nisso na no primeiro momento em que você faz a pergunta aberta e deixa o paciente falar livremente eu não anoto
eu fico olhando pro paciente e aí na hora que eu Vejo assim que já tá chegando mais ou menos no final eu falo pro paciente licença Tá eu vou anotar aqui uma coisinha tá bom para eu não esquecendo e aí eu vou anotando algumas coisas tá e eu tá bonitinho que eu tô fazendo assim mas eu anoto tudo na mão porque o meu prontuário ainda é manual como os incas fazzi e aí eh eu começo a anotar e vou anotando algumas coisas Eu como meu prontuário manual eu já tenho que anotar tudo de uma vez
se fosse eh digitado de repente eu ia fazendo uns tópicos e depois eu só ajustava tudo na hora de fechar o prontuário eletrônico tá essa é para mim a melhor forma que a gente tem de tentar manter as o maior o maior número de anotação possível tá bom é possível a gente poder fazer isso a gente deixar a pergunta aberta escutar tudo que o paciente tiver para falar porque às vezes o interesse do paciente é muito diferente do nosso né as expectativas são diferentes o paciente tá com vontade de falar ali com que ele tá
e a gente tá com vontade de saber os rast estamentos de a gente sabe por exemplo que é um paciente diabético insulin dependente e ele vem para poder falar do exame do clube e a gente tá zero interessado no exame do clube a gente quer falar da insulina do paciente que tem que mudar e tal mas aí a gente ajusta as expectativas e fala ó eu acho que é importante a gente falar sobre insulina é uma coisa que tá me deixando muito preocupada a gente pode falar sobre ela também ponto o paciente deixa E você
já vai lá pro seu subjetivo dois e vai falando anotando mais coisas entendeu Mas é muita prática tá Não vai ser fácil mas a prática ela leva a perfeição a gente vai quanto mais a gente pratica mais você vai ver que o tempo da sua consulta vai ficar muito melhor utilizado né Eh não estou dizendo jamais vou dizer isso que 15 minutos é suficiente não é mas a gente vai aprendendo a como se utilizar melhor desses 15 minutos porque às vezes é melhor uma consulta de 15 minutos que a gente utiliza muito bem o tempo
do que uma consulta de uma hora que a gente fica perdido sem saber o que que a gente tá fazendo tá espero ter respondido muito obrigada Jéssica eu acho que sim né Eh eu eu concordo muito com qu você disse acho que a experiência vai fazendo a gente também adquirir eh um uma melhor coordenação até do ô meu Deus ela caiu mas não tem problema eu tô aqui e eu concordo a gente vai fazendo uma melhor coordenação do cuidado eu vou ler a próxima pergunta que eu tô vendo aqui que é da Maria Albano Obrigada
pela aula minha dúvida é em relação ao paciente que tem dificuldade em falar responde mais pontualmente como explorar esse paciente Maria esse paciente é muito desafiador né É muito difícil mas eu vou te dar uma resposta assim muito simples Às vezes a gente pergunta pro paciente né Eh eu vejo que o senhor tá falando pouquinho assim de forma mais pontual por quê é porque o Senhor é mais é mais tímido é mais quietinho mesmo ou tem alguma outra coisa acontecendo normalmente tem alguma coisa acontecendo sabia e aí a gente consegue pegar a demanda oculta nisso
mas se for uma pessoa simplesmente que só é mais tímida mais poucas palavras mesmo eu costumo pegar e falar Tá bom então vamos lá eu pergunto como que eu posso te ajudar hoje não tô me sentindo indo bem você pode explorar um pouco mais sobre isso ah meu estômago tá ruim o que que é um estômago ruim para você e eu vou tentando explorar um pouco mais dessas situações tá eh também não é fácil né mas são coisas que a gente vai fazendo é só é sinceramente pergunta pergunta pro paciente ai mas ele não tá
trazendo a informação Tudo bem não tem problema a gente vai a gente vai tentando perguntar para ele com que ele traz normalmente traz um pouquinho nem que seja uma migalha de de informação a gente já consegue explorar um pouco mais essa informação tá bom Espero ter te respondido também se eu não tiver te respondido por favor manda aqui o que que ficou de dúvida eh a minha xará Jéssica Dantas tá perguntando e o paciente prolixo eu tava esperando essa pergunta viu que traz diversas queixas ao mesmo tempo Como você o direciona com respeito Oi Amanda
oi voltei teve um problema técnico aqui no meu computador fica tranquila eu fui lendo eu li a pergunta tá respondendo a pergunta da da minha xará Jéssica que ela tá perguntando do paciente prolixo o paciente prolixo é muito difícil mesmo né É muito difícil mas a gente tem que aprender algumas técnicas de interrupção então assim eh a maioria dos pacientes a gente vai deixar falar inclusive o prolixo eu gosto de deixar o prolixo falar pelo menos uma ou duas vezes para ver até onde ele vai né E como ele vai até para eu conhecer melhor
esse paciente tá claro que aqui tudo isso que eu tô falando gente eu tô falando pra gente utilizar em contexto de atenção primária à saúde Lógico que a gente não vai usar isso por exemplo num num plantão de pronto socorro que você tiver dando né que não não não vai ser o melhor caminho possível aí tem outras estratégias mas num contexto de atenção primária a saúde eu gosto de deixar o paciente falar mesmo prolixo assim eu entendo até por que ele é prolixo o que que tá acontecendo e Através disso eu consigo ir direcionando ele
eu vejo que ele traz uma coisa ali que tá incomodando um pouco mais e aí eu já viro e falo então e esse estômago isso que você trouxe sobre o estômago a gente pode pensar um pouquinho mais niss estômago e mas aí a pessoa já tava indo falar do dedão do pé e aí eu volto no estômago porque eu vi que era uma coisa ali que tava mais é importante né o ser prolixo também tá comunicando alguma coisa né a pessoa falar desse jeito também tá comunicando alguma coisa então eu vou direcionando com base no
que o próprio paciente traz eu já uso aquilo ali como um direcionamento e tento ir fazendo perguntas cada vez mais fechadas eu vou afunilando para também não abrir tanto que vai virar eterno né eu vou afunilando aquilo tá bom uhum acho que eu respondi é eu eu penso que eh no paciente prolixo sim eh é bom dar um um um tempo de escuta para ele né Eh para ele até poder verbalizar talvez e a gente conseguir entender o motivo real dele tá ali conosco né e depois puxar né ficar eh puxando paraa consulta sempre né
utilizar as poucas interrupções que a gente faz para centrar de novo a naquele momento né porque eles compartilham às vezes muitas histórias e tudo e isso acaba eh levando a um a um a um tempo maior às vezes né de consulta e na atenção primária Às vezes a gente tá com uma agenda um pouco cheia né então tem que usar essas técnicas mesmo de interrupção concordo também Jéssica Aí eh a thí né perguntou aqui para nós né que a gente deu a dica desses três livros né comunicação entrevista tem a comunicação Clínica entrevista Clínica 10
minutos para a família ele Pergunta assim que outras leituras vocês acham que pode né ajudar a desenvolver a comunicação Durante a entrevista Clínica você gostaria de citar mais algum Jéssica Ai tem tantos Eu também penso que tem muitos viu tem muitos mas o duro é que esses livros são os livros em português que a gente tem de mais fácil acesso eu recomendo fortemente o livro do bent que é o médico paciente a doença recomendo assim ó esse precisa é muito importante mas se vocês tiverem e eh acesso assim tanto de conhecer inglês né como de
acesso a encontrar os livros Skills for communicating with patients é muito bom teaching and learning communication Skills é muito bom The Inner consultation é muito bom eh tem um outro que é extraordinário eu esqueci o nome dele tô com vontade até de procurar ele aqui eu esqueci o nome dele mas eu prometo que eu compartilho ele com vocês depois eh que ele é novo e ele é muito bom ele trabalha as questões das emoções dentro do encontro clínico e isso é maravilhoso tipo como lidar com o paciente com raiva como lidar com o paciente com
eh que chora enfim várias questões assim que para mim são muito relevantes né mas taí Eu te deixo a sugestão de seguir o Instagram da comunicação clínica porque lá eu coloco tudo inclusive você acabou de me dar uma ideia boa de post né de deixar todos os livros que eu que eu recomendo lá vou fazer isso essa semana pronto obrigada Jéssica e tem mais uma pergunta do Adriano estenio ele Li em algum lugar que passa questionário com perguntas fechadas para o paciente responder enquanto ele Aguarda a consulta então ele eh entra com questionário pronto você
confirmaria as respostas e teria todo o resto do tempo para as perguntas abertas funciona essa abordagem Ele perguntou se essa abordagem seria uma abordagem bacana de dele Adrian Você acredita você é a segunda pessoa que me faz essa pergunta essa semana uma pessoa inclusive me mandou um questionário perguntando se eu achava que ele tava suficiente e eu falei eu acho que não é bom eu não não gosto desse questionário e eu vou te dizer por quê Porque assim o que que você tá comunicando pro paciente quando você faa um questionário eh de perguntas fechadas antes
assim você tá comunicando para ele o seu tempo né que de repente você não vai ter tempo suficiente que de repente você já quer chegar com as coisas feitas é diferente por exemplo de você eh estar fazendo atendimentos ali sei lá você já quer fazer uma lista de você tá fazendo atendimento de idosos e já vai passar já tá fazendo um um a parte Inicial ali de uma Amp é diferente do que você mandar um questionário fechado assim pro paciente é mil vezes melhor você utilizar melhor o tempo do seu encontro Clínico para você garantir
que você vai receber todas as respostas do que você já dá questionário para ele ir preenchendo no começo então não não funciona tão bem pronto eu também eu concordo que não não não eu acho que perde muito o vínculo né na verdade você não é você que tá com paciente é um pedaço de papel é meio complicado essa questão né Eh mas que eu acho que isso surgiu em algum lugar esses dias porque é isso quando alguma coisa aparece duas vezes na mesma semana eu já fico pensando né alguém pode de ter falado sobre isso
ter deixado isso em algum lugar e e surgiu e é realmente uma coisa muito inefetiva é bem ruim uhum uhum É eu acho que quebra Total o vínculo né enfim eh a Júlia Ramos né de Campo Silva perguntou Boa noite doutora Obrigada pela aula alguma dica para acompanhantes alguma forma de não deixar eh o acompanhante né intervir na consulta do paciente né aí para você essa é boa é acompanhante é aquela coisa que pode ser maravilhosa mas que também pode ser bem prejudicial né e eu gosto de de de ter acompanhantes porque eu acho que
normalmente na maioria das vezes eles são ótimos e eles trazem muitas informações e isso é é bom né ajuda a gente com mais informações que às vezes o paciente não quer contar mas a gente pode ter dois problemas com o paciente Um nosso mesmo nosso problema que a gente invalida o paciente e fala só com o acompanhante isso pode acontecer quando que isso acontece pacientes idosos pacientes crianças pacientes eh saúde mental pacientes que são muito crônicos muito graves essas pessoas todas a gente às vezes invalida elas ali esquece que elas estão ali não é por
querer é inconsciente e a gente vai fica conversando só com a acompanhante Então quem é o paciente nessa situação isso acontece muito em grupo B ti mandando não sei se você já participou alguma vez mas às vezes o o o paciente traz o o o a pessoa traz um um caso e aí eu tenho que perguntar mas quem é o paciente nesse caso né que falou tanto do acompanhante que é o acompanhante que é o a pessoa né o protagonista né o paciente virou só um cod juvante então a gente precisa ficar atento nisso com
relação a nós e o o segundo problema é o paciente não para de falar um minuto não deixa o paciente falar aí o que que eu falo falo pro paciente e falo para acompanhante Olha eu vejo que você tá muito preocupado com o caso vou vou até dar o nome da paciente de Júlia tá j e eu vejo que você tá muito preocupado com o caso com o quadro da Dona Júlia mas e deixa ela responder para mim porque isso para mim é importante eu preciso ouvir ela eu preciso ouvir a resposta dela se mesmo
assim a pessoa continua interferindo aí eu vou perguntar e Júlia normalmente é assim a relação de vocês porque isso também vai comunicar alguma coisa para mim né eu pergunto normalmente assim você normalmente fala muito mais né seu acompanhante e tal então porque eu eu realmente precisava falar com a Júlia então assim será que seria possível você esperar um pouquinho lá fora para eu conversar só com ela e aí a pessoa sai e aí depois eu converso só com você já aconteceu várias vezes Às vezes a gente pensa que isso é só pra criança né adolescente
tipo que o acompanhante Entra depois o acompanhante sai não isso pode ser PR qualquer um e aí depois eu converso só com você e você me passa todas as suas preocupações pode ser E aí nesse momento eu tenho um momento só com a dona Júlia pronto eu consegui resolver o problema sem precisar brigar com o acompanhante e é muito bacana né é a gente validar né o acompanhante eu acho que é uma forma ã bem bem útil de deixar esse acompanhante saber que ele é importante naquele cenário e ao mesmo tempo da gente aproveitar aquele
momento né Jésica e puxar pro nosso paciente que tá ali de fato para ser ouvido né para ter a atenção eh merecida eh Obrigada Jéssica pela por responder as perguntas o Rafael pediu para escrever algumas indicações no chat eu já escrevi ali já compartilhei tá ótimo tá bom e a Jéssica novamente né falou para fazer uma lista lá no Insta depois e Jéssica com os você para você a outra Jéssica fazer esse post aí compartilhando né esses livros que nós né até comentamos aqui um pouquinho tá certo certo não eu faço sim e acho que
vai ser vai ser bem legal inclusive uhum eh de fazer isso porque a gente tem muitos livros que a gente não conhece né Tem muita coisa que às vezes a gente não conhece então é importante que a gente tenha acesso né exatamente Jéssica muito extrapolamos um pouquinho tempo peço perdão para você tá eh peo desculpa sou eu que falo muito nada disso foi ótimo né tiveram dúvidas e foram dúvidas muito bacanas também porque pode ser dúvida de muita gente eh agradeço a parceria aí conosco tá bom foi para mim assim um privilégio estar aqui contigo
e a gente se encontra aí tá nesses encontros de MFC né no congresso ano que vem tem o congresso aí em Manaus né Espero que se você puder est lá também conosco Vai ser um prazer e agradeço você por disponibilizar seu tempo aí hoje à noite conosco tá muito obrigada muito obrigada pelo convite eu tô muito feliz se alguém tiver interesse em participar de grupo balent por favor me avisa e tem vagas de grupos balent aberto para estudantes de medicina então assim quem puder compartilhar né mandar os antes de medicina me procurarem Porque os grupos
fazem parte da minha pesquisa então Eh principalmente você que é do norte do nordeste Eu quero encher meu mapinha tá tá bom Jéssica Bom saber Muitíssimo obrigada viu Tem uma boa noite Obrigada pessoal por ter participado acho que foi super válida e vou depois até pedir Jésica para meus alunos também assistirem aqui esse vídeo tá Obrigadão Boa noite Boa noite galera m