eh então boa noite para todo mundo eh eu tô muito feliz que vocês tenham se interessado pelo curso eu não sei se minha a minha voz ela tá ficando duplicada deixa eu ver se saiu isso não não tá tudo certo então tá Eh pera aí acho que eu vou ter que tirar o fone só um instantinho vocês estão me escutando Então tá Tirar o fone só vocês estão me escutando a YouTube que tá duplicando é foi isso deve tá com o YouTube aberto é então eh a minha voz estava ficando duplicada por causa do YouTube
né obrigado por vocês terem me avisado gente eh eu queria Então de novo agradecer a todo mundo que tá aqui que foi se inscreveu no curso que se interessou eh a gente vai ter quatro aulas hoje a nossa primeira aula e aí a gente vai ter outra aula na quinta aí depois a gente vai ter na semana que vem outras duas aulas [Música] e eu vou começar aqui já compartilhando a minha tela que eu fiz uns slides certo já que a gente não tá em aula síncrona então não tem como eu eu usar quadro então
eu fiz uns slides aqui então Eh na eh Hoje a gente vai ter uma uma aula NSA primeira aula desse minicurso que se chama introdução ao pensamento de re na próxima quinta a gente vai ter a nossa segunda aula e aí depois a semana que vem a gente vai ter mais outras duas aulas né Foi um minicurso pensado junto com a PUC que eh os alunos da PUC estavam tendo uma demanda para ter um um curso de introdução ao reggel E aí por conta disso eles pediram para eu ministrar esse minicurso ok e eh primeiramente
eu queria falar com vocês o seguinte eu fiquei pensando como que esse minicurso poderia funcionar porque se de um lado eu não queria que fosse uma coisa muito introdutória no sentido de só falar coisas meio desconexas sobre o Hegel ou coisas muito superficiais sobre o Hegel por outro lado também a gente tem aí um limite de tempo e um limite de dias né para fazer essas aulas então ao mesmo tempo eh fica um pouco complicado de bolar o minicurso sobre o Hegel que tem uma obra muito extensa de forma também a não privilegiar hã uma
parte da da filosofia dele em detrimento da de outras né então eu acho que a que talvez a maior dificuldade seja essa achar esse eh esse meio termo que é um meio termo difícil mesmo de pensar em alguma coisa que não seja nem muito muito introdutória a ponto de ser muito superficial mas ao mesmo tempo não fazer algo muito complexo Porque infelizmente a gente tem só quatro dias quatro encontros Ok então o que que eu pensei eh a gente vai ter essas aulas vai ter uma duração de 2 hor me porque ela oficialmente vai das
18 horas até às 21 horas E aí nas últimas meia hora os últimos 30 minutos eu abro para perguntas que aí vocês podem tanto me perguntar por aqui ou pelo chat e também a galera do YouTube tem o Jorge e o Daniel estão aqui para ajudar ajustar ente a ver talvez Se tiverem algumas perguntas ali no YouTube para eles me passarem por aqui que aí eu respondo também que tá sendo transmitido eh ao vivo né num canal que eu fiz só para isso ok então dado essa essa tentativa minha de conciliar essas duas coisas um
curso que não fosse nem muito introdutório a ponto de ser muito superficial mas ao mesmo tempo que tivesse um pouco de Realismo no sentido de saber o que que poderia ser feito em apenas quatro encontros eu pensei o seguinte nessa aula eu vou fazer uma espécie de introdução eh a ao minicurso Pensando principalmente os textos que são considerados textos de juventude do Hegel vou falar também um pouquinho sobre o cant porque eh é muito importante eh a reação ou a recepção que o Hegel teve da filosofia caniana e por último a gente fala sobre o
método dialético do Hegel que é é uma espécie de estrutura lógica que vai est presente em todas as outras áreas da da filosofia do Hegel o Hegel é considerado Talvez o filósofo mais sistemático da história da filosofia Isso significa também que ele eh tem uma obra muito extensa e que é uma obra que Versa sobre muita coisa sobre muitas áreas específicas né da filosofia Então por conta disso pensei aí nessa primeira aula então falar fazer falar sobre as obras de juventude falar sobre a recepção do cantis falar sobre a dialética na aula de quinta-feira eu
vou fazer eh uma aula voltada para fenomenologia de espírito e aquilo que se chama ciência da lógica que é o texto talvez também mais denso do regg na semana que vem a gente vai falar sobre vai ver sobre a sistema da enciclopédia dele na terça-feira e na quinta-feira a gente termina o nosso minicurso falando sobre a filosofia do direito a filosofia da história ok também justamente para saber mais ou menos ali o que que o hego tá falando sobre história e política que é uma parte da filosofia dele que tem muita gente que se interessa
principalmente pessoas que estudam Marxismo né a galera que eh pensa ali o Hegel depois de Hegel Ok então eh Hoje a gente vai fazer esse minicurso com essa introdução e eh aqui não sei se vocês estão conseguindo ver direito tá vocês estão conseguindo enxergar direito os slides aqui gente eu coloquei essas datas mais importantes o Gustavo tá com a câmera aberta ele vai ser a pessoa que vai me dar joinha assim quando tiver bom tá bom obrigada aqui gente então a gente tem algumas informações importantes sobre a a vida do re né Ele nasceu em
stutgart em 1770 então percebam que em relação à filosofia do Kant Ele nasceu um ano antes do Kant publicar A Crítica da Razão Pura e morreu em Berlim em 1831 E aí ele passou por tban que é onde ele fez seus estudos ali é onde também ele conheceu o Shelly e o hin não sei se vocês sabem disso mas o heg foi amigo dessas duas pessoas eh ao mesmo tempo durante a estadia dele em tubin Foi um momento em que ele viu Eh presenciou no sentido de estava a par né da Revolução Francesa depois disso
ele vai para bern e Frankfurt onde ele trabalha principalmente como um um tutor de casa de família né E principalmente ali a gente já vê alguns escritos que são escritos fragmentários do heg e escritos que foram depois póstumamente publicados onde ele a gente recebe Principalmente uma inspiração sobre discussões inerentes ao problema da religião a filosofia da religião depois disso ele vai para iena E aí yena ele começa a dar aulas e os seus interesses também se modificam e ele começa a dar aula principalmente sobre lógica e metafísica nem enena ele ele também mais uma vez
eh se une ao shellin e junto com o shellin eles fazem um jornal que é um um jornal crítico de filosofia onde o Hegel também vai publicar vários textos ali junto com o Shelly em parceria com shellin são textos inclusive que eh alguns Ficaram bem conhecidos e é também em Ena em 1806 que ele publica um dos seus quatro livros publicados porque o heg né na verdade não foram quatro livros publicados foram quatro obras publicadas ele não publicou muita coisa então Eh o que a gente mais eh tem de material do Hegel Na verdade são
fragmentos psos fragmentos anotações de aula principalmente pessoas que assistiram os cursos dele eh sobretudo em Berlim e essas anotações dos alunos é que se transformaram depois foram compiladas e Reunidas nas obras que vão falar sobre estética filosofia da religião filosofia da história história da filosofia etc mas ainda hiena é o momento onde o Hegel publica filmologia do espírito que é o livro mais conhecido dele depois disso ele vai para para nurenberg onde ele se torna um diretor de um ginásio depois ele vai para Heidelberg e Berlim e é justamente em Heidelberg e Berlim onde que
o Hegel começa a dar de fato aulas como professor universitário e em Berlim é onde é o momento em que o Hegel tem mais reconhecimento e onde de fato a obra dele começa a ser muito popularizada muito Lida e eh ele morre ali em Berlim depois de ter passado ali alguns anos ministrando esses cursos que vão depois ser compilados em aulas né em em textos como aulas dele ok aqui gente então eu fiz uma espécie de eh diferenciação ou categorização das obras dele então de um lado a gente tem esses textos de Juventude hoje a
gente vai falar de três deles um deles é a Constituição da Alemanha depois ele tem esse livro chamado esse texto chamado escrito da diferença onde ele tá analisando eh o sistema de filosófico do Fist e do shellin o Fist também é um filósofo ali considerado um Idealista do idealismo alemão né idealismo pós cantiano tem esse texto também chamado fé e saber os textos que Ele publicou no jornal crítico que ele tinha com shellin e os fragmentos de Ena que depois também foram compilados e publicados postumamente os livros que foram de fato publicados pelo re são
a filologia de espírito eu botei 1807 poderia ser 180 1806 1807 a ciência da lógica que é um livro gigantesco dele que é o lugar onde ele tá falando mais sobre uma filosofia falando sobre a lógica em termos de explicação do que que seria uma ontologia que a gente vai ver com mais calma na quinta-feira ele também publicou a enciclopédia das ciências filosóficas e essa enciclopédia contém três volumes o primeiro volume é mais uma vez é uma uma lógica o segundo volume é a filosofia da natureza e o terceiro filosofia do espírito e por último
como obra publicada a gente tem os princípios da filosofia do direito que também ficou muito foi muito importante mas aí ele já tinha já tava numa fase madura do pensamento dele ou seja era o momento em que o Hegel dá a a última o último projeto dele em relação principalmente à filosofia política Ok é o texto mais conhecido dele sobre filosofia política é os princípios da filosofia do direito e aqui nos como textos próximos é onde entra eh justamente os textos do Hegel sobre as aulas que ele deu sobre filosofia da história os cursos de
estéticas sobre a filosofia da religião e as lições sobre a história da filosofia e aí ele então faz ele dá um vários cursos sobre filosofia da história filosofia sobre o que é a história mas ele também faz uma d aula sobre história da filosofia são duas coisas diferentes e ele portanto dando todas essas essas essas esses cursos essas lições né ele depois depois a morte dele esses textos todos vão ser publicados as anotações dos alunos que fizeram esses cursos é que vão ser publicadas ali e que hoje vão fazer parte desse eh do Corpus ou
da obra inteira do regio Ok então hoje a gente vai falar mais sobre alguns desses textos aqui de juventude certo eh na aula que vem a gente vai falar sobre a f de espírito e a ciência da lógica Ok e ah depois na na terça a gente vai falar sobre a enciclopédia das ciências filosóficas e por último a gente vai falar sobre a parte de filosofia política e a parte sobre a história que o Hegel eh tratou principalmente nas lições sobre a filosofia da história e eh nos princípios da filosofia do direito Ok então essas
aqui são as obras do Hegel eu coloquei mais para vocês perceberem a como a obra dele é extensa e como ela é muito eh ela Versa sobre diferentes áreas então por exemplo as pessoas que vão estudar o Hegel falando sobre arte filosofia da arte vão se deter mais nos cursos de estética pessoas que vão falar mais sobre o que que o RG eu tava dizendo em relação à filosofia da história vamos falar sobre essas lições sobre a filosofia da história em compensação a galera que vai estudar muito o Hegel político vai justamente ã se debruçar
sobre os princípios da filosofia do direito mas também textos que são considerados textos não menores mas textos eh de juventude talvez que vão fazer parte ali por exemplo da Constituição da alemanha tem alguns fragmentos de Ena também onde regga tá falando sobre política Ok então Eh essa aqui é o conjunto das da obra inteira do Hegel eh dentro da enciclopédia das ciências filosóficas e a ciência da lógica o que depois vai vai surgir ou que vai se convencionar chamar de o sistema de fato do heg que é a parte que tá entre os livros publicados
dele ok e depois disso eh o que eu queria tratar também nessa parte com vocês acabou a parte da da vida e obra do heg é que eu trouxe aqui um uma espécie de uma citação de uma de uma pessoa que que estuda Hegel H há um tempo e ela fez um livro que eu achei bastante bastante interessante que tá justamente falando sobre como que o chamado idealismo pós cantiano eclodiu né e uma das coisas que se pensa aqui em relação ao a essa parte da filosofia é uma espécie de releitura ou reação ou modificação
ou herança mesmo daquilo que se entende como filosofia canana ou ainda como criticismo do cante né e eu não sei se todo mundo que tá aqui assistindo essa aula eh é de filosofia ou já viu algumas coisas de filosofia então Eh eu achei interessante a gente falar um pouquinho sobre o cant porque eh algumas coisas que foram estabelecidas ali pelo cantis vão ser determinantes para paraas as modificações que o próprio he vai fazer na obra dele então aqui olha a gente eu trouxe essa essa essa citação a A autora desse livro se chama Cell sed
que eu esqueci de colocar o nome dela na citação mas o livro que ela fez é um livro organizado que se chama esse daí Olha recepção da filosofia crítica do Kant certo e aí nessa citação a gente lê o seguinte Olha o desenvolvimento do idealismo alemão depois de Kant é em grande parte uma história das várias maneiras pelas quais os aspectos da filosofia crítica de Kant são preservados ou transformados no sistema no sistemas de Fist shelling e Hegel uma forma adequada de idealismo Fist shelling e Hegel concordam é um idealismo que fornece uma alternativa genuína
ao dualismo Pera aí Ah Ah pera aí ao dualismo sujeito objeto de fato é para desafiar o dualismo de acordo com esses pensadores que filosofia começa a a existir antes de qualquer coisa a tarefa central da filosofia ou do idealismo em particular é alcançar uma Harmonia ou reconciliação substituir a dicotomia com identidade e aí primeiramente a gente já vê umas coisas bastante importantes aqui que é justamente a ideia de o que que seria eh uma identidade e o que que seria um dualismo porque isso vai ser determinante para entender De que modo o o o
Kant eh per faz ali uma filosofia crítica e o Hegel vai fazer ali e uma modificação radical ou até mesmo tentar eh propor alguma coisa completamente diferente do cantis assim bastante diferente do cantis justamente de modo a reconciliar aquilo que a filosofia trouxe de dualismo de modo a substituir Então esse dualismo por aqui aquilo que se entende como identidade Ok eh e depois continuando em graus variados cada um desses idealistas posteriores acredita que embora a filosofia de Kant permita a coação de dualismo ela também contém recursos para superá-lo essa autora Então ela tá basicamente dizendo
a c cedrick que eh embora o Kant tenha instaurado uma filosofia crítica baseado ali num dualismo e a gente vai ver qu mais calma o que que isso significa o que que significa fica um dualismo entre sujeito e objeto o idealismo pós cantiano e isso entra também o Fist e o Shelly vão e o Hegel Claro vão propor projetos diferentes mas que tem ali um uma espécie de denominador comum o denominador comum é tentar fazer uma reconciliação entre esse dualismo que tinha sido ali inaugurado pela filosofia crítica do Kant Ok E aí com continuando só
um instantinho que eu acho que aqui eh aqui então a gente entra numa distinção que tá presente no próprio projeto da revolução copernicana do cante que eu não sei exatamente quantas pessoas aqui são de Filosofia e se essas pessoas viram essa distinção o que que se instaura ali com a chamada filosofia crítica canana daquilo que se entende como revolução copernicana Ok E aí como eu não sabia eu achei melhor então introduzir esse problema para vocês que é o seguinte que que acontece ali na chamada revolução copernicana do Kant Por que que o Kant ele é
tão importante pra história da filosofia o que que ele fez de tão relevante a ponto da dessa dessa filosofia dele ser inaugurada através do termo revolução copernicana uma das coisas que aconteceram ali eh e que vão funcionar como uma espécie de pontapé inicial do quantis smo tem a ver com a ideia de que antes do cant você tinha ali um estilo um modo de conhecimento ou uma teoria de conhecimento uma epistemologia que se pautava muito entre um conhecimento de um sujeito que simplesmente conhecia as coisas de uma forma imediata de uma forma unilateral sem muita
problematização é aquilo que o Kant vai entender como dogmatismo esse dogmatismo ele tinha essa pretensão de conhecimento e ele tinha sido tradicionalmente muito eh eh levado a cabo por uma tradição principalmente aristotélico tomista e esse dogmatismo ele tinha essa pretensão de conhecimento era sempre a uma um modo de reivindicar um conhecimento que H Como eu disse ele era imediato e unilateral mas ao mesmo tempo ele tinha uma pretensão metafísica muito consolidada é tradicionalmente uma filosofia metafísica no sentido de que não só se podia conhecer as coisas como também eh você podia conhecer objetos entendidos sobre
ponto de vista metafísico e o que que isso quer dizer conhecimento de coisas como por exemplo a alma Deus e mundo então existia a possibilidade de principalmente por meio lógicos Se provar eh fazer provas por exemplo da existência de Deus eh conhecer eh entes metafísicos como por exemplo a alma o universo inteiro coisas desse tipo e o Kant ele eh foi formado dentro dessa dessa tradição filosófica né E aí de repente ele entra em contato com a o empirismo do rilmo e quando ele entra em contato com o empirismo do hilme que era outro filósofo
né lá eh um filósofo escocês que faz parte desse movimento filosófico chamado empirismo quando ele entra em contato então com o empirismo do rme ele diz que sai daquilo que ele chama de sono dogmático e o que que isso quer dizer o que acontece aqui é uma espécie de inversão dessa relação de conhecimento porque enquanto você tem uma relação de conhecimento dogmática que tá presente ali dentro dessa tradição aristotélico tomista mas que também foi continuada por exemplo como uma figura por exemplo do descart quando o heg o heg desculpa quando o Kant entra em contato
com a o empirismo do ril ele percebe que toda aquela pretensão de conhecimento dogmático tradicional que era um conhecimento principalmente metafísico perde o sentido pelo simples motivo de que esse dogmatismo estava tentando eh dar conhecimento das coisas ou então propondo um conhecimento das coisas que não eram possíveis de ser conhecidas pelo simples motivo de que nós não podemos ter nenhum tipo de evidência empírica ou seja nenhum tipo de experiência desses objetos e por que que isso acontece Então porque se a gente for olhar o que que a gente tem essa pretensão metafísicas da filosofia tradicional
uma filosofia realista que é em termos filosóficos que ela é chamada eh a gente tá então propondo um conhecimento de coisas que são coisas metafísicas como Deus é imundo mas esses objetos a gente não consegue ter nenhum tipo de prova empírica a gente não consegue ter nenhum tipo de dado da experiência que nos possa provar a existência desses mesmos objetos porque de novo assim eh na medida em que tá se pensando em Provas empíricas a ideia aqui é como que se pode falar de coisas como Deus alma imundo sendo que a gente não consegue ter
nenhum tipo de experiência de Deus almo imundo a gente não consegue ver Deus alm imundo a gente não consegue sentir Deus alm mundo escutar Deus alm imundo a gente não consegue ter nemum tipo de prova Cabal e empírica pela experiência mesmo de que esses objetos eles existem e É nesse momento quando ele lê R quando o Kant lê o rilme que ele percebe então que essa tradição filosófica de um dogmatismo Realismo né estava equivocada na medida em que alargava ou se pretendia estender as relações de conhecimento de modo ilegítimo tentando conhecer esses objetos que a
gente em compensação não tinha a menor capacidade de provar se eles de fato existem ou não então de certo modo quando o Kant fala que ele sai desse sono dogmático o que ele tá dizendo é que com o empirismo ele consegue colocar em questão ou fazer uma crítica desse dessa vertente filosófica tradicional que era o dogmatismo certo e nessa medida se muda então faz uma espécie de inversão ou se muda a própria perspectiva de como o conhecimento se dá porque ao invés agora a gente tá pensando em uma relação de conhecimento em que o eu
simplesmente conhece as coisas de uma forma unidirecional que tem a ver com esse primeiro quadrado aqui né eu que se direciona para as coisas por outro lado ao invés então de pensar as relações de conhecimento dessa forma e o que que aconteceria se a gente invertesse essa relação e na verdade pensasse em coisas e objetos que por sua vez vão se adequar ou vão ser eh pensadas a partir da subjetividade ou a partir do eu então o que acontece aqui é basicamente a ideia de que ao invés de você ter um eu que se direciona
para as coisas na verdade você tem as coisas se adequando certo à própria subjetividade ao eu de conhecimento essa diferença então do direcionamento que tá presente nessas setinhas que eu coloquei no slide anologia as paradas que eu já fiz gente eu acho que tem alguém que tá com o microfone aberto desculpa não tudo bem então nessa medida se a gente tá pensando então nessa filosofia crítica Kantiana a essa portanto essa inversão da da relação de conhecimento de modo que o Kant vai durante esse o livro talvez principal dele mas pelo menos o que tá falando
sobre essa ideia de conhecimento sobre epist propor então na Crítica da Razão Pura que é o texto que tá falando sobre esse problema vai propor então a filosofia crítica que se que pensa naquilo que ele chama de análise das condições de possibilidade para o nosso conhecimento através da determinação prévia de como nosso intelecto pode compreender o objeto e o que que isso significa significa que são os objetos que vão portanto se conformar ao nosso intelecto que vão se conformar as nossas próprias faculdades de conhecimento e aí depois o Kant durante toda a Crítica da Razão
Pura vai falar sobre eh todas essas as funções que esses essas faculdades intelectuais desempenham nessa relação epistemológica ok porém a coisa mais importante que tá sendo colocada aqui principalmente dentro dessa mudança e inauguração que o Kant faz sobre a filosofia crítica é que ao mesmo tempo ele propõe uma divisão que é uma divisão bastante importante que vai ser uma divisão entre um as coisas tais como elas nos aparecem e por outro lado a coisa em si mesmo para quem não sabe o que que significa essa divisão a ideia basicamente a seguinte se a gente tá
pensando numa filosofia crítica em que os objetos se conformam ao eu isso significa que vão ter que ser objetos que aparecem para esse eu vão ser os objetos que são representados pelo eu objetos que o eu consegue ter intuição sensível deles nessa medida eu só posso conhecer nós enquanto sujeitos né Nós só podemos conhecer aqueles objetos que aparecem pra gente através da nossa sensibilidade ou seja aqueles objetos que a gente pode ter experiência empírica deles Ok por outro lado vão ter objetos que normalmente tradicionalmente são os objetos da metafísica que por que nós não podemos
ter nenhum tipo de experiência empírica eles vão se colocar como uma objetividade ou como coisas que nós não podemos conhecer coisas que nosso conhecimento nossas pretensões epistemológicas ficam restritas ou limitadas essas coisas que a gente não pode conhecer porque a gente não tem intuição sensível delas vai ser chamado pelo C de coisa em si e nessa medida se instaura o primeiro dualismo que é de um lado você tem o fenômeno ou seja os objetos tais como eles nos aparecem como a gente pode reconhecer os mesmos enquanto objetos ou representá-los e a ao mesmo tempo a
gente tem essa outro tipo de objetividade que é a coisa em si que contudo a gente não pode ter pretensões de conhecimento ok essa filosofia crítica Então essa eh diferenciação aqui que começa entre um fenômeno em contraposição a uma coisa em si vai ser o primeiro dualismo instaurado ali pelo cante e ele vai est justamente ali já no prefácio da Crítica da Razão Pura esse dualismo a gente vai ver ele vai ser revertido ele vai ser de certo modo reconciliado pelo próprio heg mas aqui a gente já tem instaurado a ideia de uma separação entre
um sujeito e um objeto mas ao mesmo tempo um fenômeno e uma coisa em si porque enquanto você tem um sujeito que conhece ele vai ser separado da coisa conhecida e ao mesmo tempo é essa própria coisa conhecida também vai se diferenciar entre fenômeno e coisa em si Ok E aí continuando gente portanto Ahã pera aí aqui então eu trouxe essa parte para falar justamente sobre ã aqui a gente eu trouxe uma uma uma citação do cant que eu acho bastante emblemática ela basicamente sintetiza todo o projeto que ele discute Crítica da Razão Pura que
é a ideia de admitir que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento ao invés de ser a gente que regula que se regula pelos objetos Ok e isso vai propor uma mudança de método na maneira de pensar a saber que só conhecemos a Priore das coisas o que nós mesmos nelas pomos Ou seja a gente só vai conhecer as coisas a partir do modo como a nossa subjetividade recebe essas coisas e também como o nosso subjetividade constrói representativamente essas coisas ok então Eh existe um papel de uma subjetividade que vai ser chamada pelo cant
de sujeito transcendental onde a gente percebe claramente que essa subjetividade ela tem papel ativo na própria formação do objeto porque essa subjetividade ela vai não só conformar o objeto que ela conhece através daquilo que ela tem experiência empírica mas também o objeto ele vai ser muito mais entendido através do quanto que a subjetividade interfere naquilo quanto que a subjetividade é ativamente conflui para aquele objeto acontecer para ele ser conformado enquanto objeto ou seja ser colocado no próprio estatuto de objetividade então ao mesmo tempo a gente percebe que esse sujeito cantiano principalmente sobre ponto de vista
da teoria do conhecimento tem um papel muito ativo na construção do que que seria uma objetiv Ok E aí então a partir dessa diferença o que a gente percebe é aquilo que se entende como um dualismo cantiano entre de um lado um sujeito e objeto também entre entendimento e razão que são duas faculdades Racionais para o cant e entre finito e infinito o primeiro dualismo a gente já viu que é entre sujeito e objeto enquanto a gente tem um sujeito que conhece a gente tem o objeto qu fenômeno que é conhecido por outro lado o
segundo dualismo ele também é bastante importante porque enquanto o Kant estabelecia essa divisão entre fenômeno e coisa em si ele também entendia que enquanto o fenômeno poderia ser conhecido por nós Porque nós temos experiência empírica portanto a faculdade cognitiva digamos assim que vai ser utilizada para o conhecimento desse fenômeno né conhecimento fenômeno vai ser o entendimento o entendimento conhece de forma conceitual os fenômenos as representações que o sujeito formula em compensação tudo aquilo que tá restrito na ideia de coisa em si tudo aquilo que tá restrito à ideia daquela daqueles objetos que a gente não
pode conhecer eles vão não vão ser conhecidos porque a gente não pode ter conceito dos mesmos e a gente não pode ter conceito dos mesmos porque a gente não tem experiência empírica deles Mais em compensação a gente vai poder pelo menos pensar nessas nesses objetos metafísicos como alma Deus e mundo quando a gente só pensa nesses objetos metafísicos a faculdade intelectual que é utilizada para Esse empreendimento para o cant vai ser a razão Ok então enquanto o entendimento ele predomina na relação de de conhecimento a partir do conhecimento dos fenômenos das representa a razão ela
vai ser uma faculdade do sujeito transcendental que pensa certos objetos Tem certas ideias de objetos metafísicos que Contudo não vão poder ser conhecidos dentro Então dessa diferença entre entendimento razão ao mesmo tempo a gente percebe que o dualismo que o Kant tá instaurando aqui também tem a ver com a ideia de número um eh um sujeito que tem uma faculdade para uma coisa e outra faculdade para outra coisa uma capacidade de eh um um certo tipo de de eh modo de conhecer ou de pensar que tá referente a um tipo de objetividade enquanto você vai
ter outra faculdade mental que tem outra a ver com outra coisa o Kant faz uma espécie de eh ele compatibiliza bem todas essas chamadas de faculdades cognitivas do sujeito transcendental Então se de um lado você tem um entendimento partido ali em que o entendimento fica a cargo do fenômeno por outro lado você tem uma outra faculdade mental separada com outro tipo de função e com outro tipo de escopo que é a razão com objetos metafísicos então percebam que tem também ali uma espécie de dualismo porque a capacidade mental do próprio sujeito transcendental ela tem uma
espécie de ela tem compartimentos diferenciados para Dependendo de qual função ela vai ser utilizada né então de um lado você tem entend do outro você tem a razão a gente vai ver que esse dualismo ele também vai ser reconciliado pelo Reggio na medida em que para o Hegel eh você tem até entendimento o entendimento tem um jeito diferente de de operar em relação à razão mas em compensação a razão vem depois do entendimento de modo a reunir justamente dualismos e reconciliar as coisas O que significa que essas duas faculdades cognitivas essas duas faculdades do sujeito
elas não são tão divorciadas como o Kant gostaria que fosse ok a gente vai ver com mais calma depois o que que significa a tentativa de reconciliação dessas duas faculdades E aí por por último eu coloquei aqui também um terceiro dualismo que também tem muita relevância aqui que é a ideia de finito e infinito a gente também hoje já vai ver o que que isso significa e por eh isso aqui se coloca coloca como um dualismo para o cant porque se de um lado a gente tem coisas finitas como coisas que a gente empiricamente consegue
ter conhecimento ter experiência seja entes finitos ou coisas finitas do outro lado a gente vai ter a ideia de infinitude contraposta a ideia de finito que Contudo não tá na mesma não é a mesma coisa que a finitude o infinito vai aparecer como uma espécie de mundo Infinito ou então totalidade infinita que por a gente também não conseguir ter experiência empírica para o caso do cant ali ela não vai poder ser conhecida Ok eh só um instantinho tô vendo aqui o chat aí gente aqui olha que que eu fiz então Eu também tentei trazer portanto
uma discussão mesmo que não tão demorada como eu gostaria de alguns dos textos do próprio Hegel que vão ali trazer uma espécie de reconciliação daqueles dualismos que eu coloquei aqui entre sujeito e objeto entre entendimento razão e entre finito e infinito Ok então hã aqui olha dentro daqueles textos de juventude como eu tinha feito naquela naela eh tabela onde eu coloquei três categorias das obras do He de um lado a gente tem os textos chamados de juventude no meio a gente tem os textos que são publicados que foram publicados pelo próprio heg escritos e publicados
pelo próprio heg e em terceiro lugar a gente tem os chamados que essa parte aqui olha são e essa tabela aqui são os textos póstumos que são textos que o Hegel ele mesmo não publicou Ok então eu gostaria de ver com vocês principalmente essa parte dos textos de juventude a saber três textos específicos um o primeiro deles é a Constituição da Alemanha o segundo é o escrito da diferença e o terceiro é o fé e saber eu selecionei esses três textos justamente porque neles a gente dá para perceber o impulso do reggel de tentar reconciliar
aquilo que o Kant tinha partido aquilo que o Kant tinha eh eh de certo modo separado fazendo aqueles dualismos que a gente acabou de apontar Então esse primeiro texto que eu que eu trouxe para vocês seria a Constituição da Alemanha a Constituição da Alemanha é o Hegel Na verdade ele tá falando sobre a Constituição da Alemanha a possibilidade de uma constituição da Alemanha mas ao mesmo tempo se perguntando sobre sobre como que a gente poderia pensar um conceito de estado e como esse estado poderia ser efetivado dentro ali da Alemanha e aí para quem não
sabe a Alemanha Ela só foi unificada ela era ela era toda fragmentada na medida em que ela ela era toda eh separada em vários principados e ducados diferentes Então ela tinha ali territorialmente uma fragmentação intrínseca ela ela não é não era o país que a gente entende hoje com aquela unidade territorial cultural etc e dentro daquela fragmentação da Alemanha existia a possibilidade de fazer uma uma constituição única Ok e a Alemanha ela era toda fragmentada ela foi também muito fragmentada através daquilo que se convencionou chamar de guerra dos 30 anos que era uma série de
guerras que aconteceram série de conflitos que tinham como plano de fundo principalmente motivos religiosos principalmente eh Reges diferentes embora elas fossem todas cristãs elas eram eram Vertentes religiosas diferentes como era o caso por exemplo de um lado de um protestantismo e do outro de um catolicismo então o território que hoje se convenciona a chamar de alemã ele era todo fragmentado e esses conflitos entendidos como conflitos dessas guerras principalmente agrupadas sobre o nome de guerra dos 30 anos eram conflitos que tinham um uma raiz de religiosidade muito forte E era uma raiz de religiosidade na medida
em que nem todo mundo tinha ali uma religião única convencional e oficial e nessa medida por causa portanto dessa fragmentação da Alemanha e essa fragmentação que esse desacordo todo referente a essa série de conflitos o que a gente percebe era principalmente pelo menos aos olhos do Hegel uma noção de vários principados com interesse privados Então você tinha principados aí você tinha os príncipes de cada Principado e todos eles tinham ali diferentes diferentes interesses privados ou seja eles queriam coisas diferentes eles tinham religiões diferenciadas isso causava um nível de fragmentação que fazia como ser praticamente impossível
a ideia de um estado único e uma constituição que fosse uma constituição efetiva porque esse problema também para o hego uma coisa você tem uma constituição beleza a Constituição de uma de uma de um estado único mas essa constituição ela é uma constituição formal ou ela é uma constituição efetiva isso era uma questão que o Hegel se colocava e na medida em que ele se colocava eh esse problema ele justamente tentava pensar como eh deixar de ter essa fragmentação essa fragmentação ali da Alemanha entre principados diferentes com religiões diferentes e interesses privados diferentes e nessa
medida ele pensa portanto como é que poderia se pensar numa constituição que fosse efetiva e ao mesmo tempo num estado que não fosse apenas um estado formal mas que fosse de fato um estado que funcionasse enquanto unidade política uma organização política unitária uma das coisas que o heg também vai colocar nessa nesse texto é possibilidade mesmo de pensar eh como que o estado ele não deveria ter uma religião única oficial na medida em que se você tem conflitos de tipo religiosos se impede essa unidade do Estado Ok Isso também vai ser muito interessante a gente
pensar no próx no nos próprios textos do Hegel sobre política principalmente os princípios da filosofia do direito porque nesse texto específico que já faz parte ali da da obra madura do Hegel e uma obra madura que eh tá ali trazendo um problema político muito importante eh vê como desde aqui desse problema do da que tá aqui presente na Constituição da Alemanha a gente já percebe problemas envolvendo uma noção de um conceito de estado e ao mesmo tempo a tentativa de ter um estado que não fosse um um estado abstrato mas ao mesmo mesmo tempo que
fosse um estado que Se colocasse de fato na realidade e se confirmasse como sendo efetivo ok e por que que eu acho importante trazer eh essa questão aqui desse texto que é um texto muito eh de muito quando hego escreveu ele tava ele era muito jovem e tal é um texto bem menor do que as obras né as obras publicadas dele porque aqui a gente já percebe então que ele é contra o sentido de fragmentação porque já aqui ele já tá falando sobre a ideia de reconciliação e Unidade reconciliação unidade identidade certo algo que ressoa
justamente naquela citação que eu trouxe da Cell sedrick onde ela tá dizendo que o próprio projeto do idealismo e que inclusive vai ser um denominador comum entre o fister o shellin e o Hegel é a tentativa de reconciliar o que tinha sido partido ou seja eh eh separado e colocado dentro de um dualismo pela filosofia do cant então aqui a gente já tem a ideia de uma reconciliação em termos que estão envolvendo ali um problema político que na época era atual o re certo o segundo texto já é esse texto aqui chamado escrito da diferença
escrito da diferença na verdade gente é como se convencionou chamar o esse texto do Hegel porque ele tem um um um título de fato imenso E aí para tentar facilitar a vida da gente se convencionou chamar de escrito da diferença mas na verdade o título oficial é diferença entre os sistemas filosóficos de Fist e shelling e nesse lugar aqui a gente tá pensando o Hegel tá pensando fazendo uma espécie de comparação justamente entre a filosofia que tava sendo colocada ali como sistema do Fist em contraposição ao s do ok e o que que o Hegel
tá falando então nesse texto no texto sobre onde ele compara o sistema do Fist e o sistema do Shell ah gente para quem não sabe o Fist no caso ele é um filósofo ali que tava no mesmo na mesma época escrevendo depois principalmente a partir da filosofia canana e ele também faz parte daquilo que a gente chama de idealismo pós cantiano ou idealismo mão ok E aí nesse texto portanto do do do do heg onde que é chamado de de escrito da diferença o que que o Hegel tá propondo ali número um ele tá tentando
trazer o que que seria uma definição de um sistema filosófico e a pergunta Inicial é o que é um sistema filosófico o que que faz um sistema ser um sistema filosófico e aí depois a gente já tem uma outra questão que é bastante interessante que vai estar presente na filosofia do reo como um todo que é a ideia de absoluto Ok para quem já leu aí a a fenologia do Espírito Ou pelo menos sabe um pouquinho de Hegel sabe como esse termo ele é bastante importante paraa filosofia inteira do Hegel a ideia de absoluta Ok
eh então por exemplo na fenomenologia do Espírito o último capítulo da fenomenologia se chama saber absoluto Ok o absoluto vai est eh a ideia de espírito absoluto vai est tanto na F espírito mas também vai est no sistema da enciclopédia na ideia de espírito na filosofia do Espírito dele ok e o que que então significa esse absoluto aqui eu vou ter precisar fazer uma espécie de desvio porque é um termo filosófico que tem ali uma uma importância relativa e que de fato vai marcar muito a filosofia do heger mas também a filosofia do idealismo pós
cantiano de modo geral eh o que que seria esse absoluto de onde vem esse conceito bem já ali no século X quando a gente tá tendo Principalmente uma filosofia mais mais um renascimento né a posterior ali uma filosofia medieval eh teve um filósofo chamado Nicolau de cuza onde ele pensou Essa Ideia de um absoluto mas não com esse termo né não com essa palavra esse conceito terminológico absoluto mas a ideia de absoluto sendo relacionada a ao algo que é infinitamente grande e aí a gente tem claramente aí uma questão quantitativa A ideia é algo que
seja eh o maior possível então pensem por exemplo no universo Ok Isso seria algo infinitamente grande e aí nessa medida a gente já vê o Nicolau de cuza pensando não no termo absoluto no conceito de absoluto mas em algo similar na medida em que ele tá falando sobre a possibilidade de algo absolutamente grande depois disso a gente já tem também no caso o Jordan Bruno falando sobre a possibilidade de já ligando essa ideia de algo eh absolutamente grande ou seja o maior possível com a ideia de totalidade e isso aqui que vai ser muito importante
pra gente entender o que que significa o absoluto do reg porque a ideia de totalidade ela vai ganhar uma ensão número um ontológica porque tem a ver justamente com o universo inteiro o mundo inteiro a realidade inteira pensem Principalmente nesse absoluto como eh eh algo que diga respeito a o mundo inteiro em todas as suas eh de uma forma absolutamente grande mas também pensando nesse mundo enquanto uma totalidade metafísica ou uma totalidade ontológica espinosas são ótimos para entender esse sentido de absoluto porque Inclusive tem vários autores comentadores de Hegel que pensam esse absoluto como algo
similar a a a substância Espinosa mas a ideia aqui basicamente é pensar numa ideia de totalidade do mundo inteiro da realidade inteira da efetividade inteira e ao mesmo tempo esse sentido de absoluto como uma totalidade monista monista por quê Porque é uma unidade esse absoluto enquanto totalidade ele também perfaz ali uma unidade Ok então nessa medida o que que o Hegel tá falando sobre dentro desse escrito da diferença ele tá falando sobre sistema filosófico Mas ele também tá falando pela primeira vez sobre essa noção de absoluto que depois desses primeiros filósofos que estavam ali dentro
do Renascimento e que eu acabei de falar que é o Nicolau dec e o Jordano Bruno vai haver também um cara chamado yacob que vai falar justamente sobre essa noção de absoluto principalmente sobre um viés Espinosa e aí a gente também Verê a como houve também uma influência do Espinosa muito grande nessa época mas a ideia aqui é basicamente pensar nesse absoluto Enquanto essa totalidade e é uma totalidade gente que vai fazer muito sentido qu a gente a gente pensar em sistema porque o que que é um sistema senão uma totalidade encadeada ok que tem
ali uma espécie de unidade interna e uma aut subsistência digamos assim aqui o Hegel já tá falando sobre a ideia de um sistema filosófico e de um pensamento do que que seria esse absoluto certo e esse absoluto ele vai justamente se colocar como uma unidade ou uma total ade metafísica ontológica que justamente une uma finitude em relação ao infinito o absoluto seria o infinito no caso e aí você teria também dentro desse absoluto coisas finitas ou também a ideia de diferença e identidade por que diferença e identidade porque enquanto dentro desse absoluto A partir dessa
noção desse monismo né dessa totalidade Você tem algo que é sempre único e idêntico a si mesmo a gente precisa pensar na possibilidade de como essa totalidade que seria a totalidade da realidade por exemplo se diferencia porque a gente vê coisas diferentes a gente vê coisas finitas no mundo Então como que tem um mundo único uma realidade única quefaz uma identidade ou uma unidade mas ao mesmo tempo a gente tem diferenciação interna a gente tem coisas finitas diferentes umas das outras certo objetos que são diferentes e singulares então aqui a gente já tá pensando num
problema que vai permanecer ali sempre no horizonte da filosofia do Hegel que tem Justamente a ver com essa ideia de uma totalidade Mas é uma totalidade que precisa se diferenciar porque senão seria uma coisa única fixa e eh uma espécie de coisa misturada onde você não tem diferenciação e você não tem justamente entes finitos Ok E aí depois disso ele ainda vai falar sobre como Cada um ou seja o fista vai propor uma ideia de absoluto o shellin vai propor outra ideia de absoluto e como os dois estão fazendo um sistema filosófico A partir dessa
noção de absoluto E além disso ele então vai falar que a a a filosofia tem como tarefa a própria tentativa de Reconstruir ou fazer uma reconstrução da estrutura interna do absoluto pelo próprio pensamento Então imagina que a gente tá aqui dentro de um mundo onde a gente tá dentro pensando através dess dessa chave de uma total uma totalidade metafísica ontológica e a gente tenta conhecer isso conhecer o absoluto e conhecer o absoluto através das coisas finitas ou através também da possibilidade de conhecer o infinito que é o próprio absoluto e tal como é que a
gente vai fazer isso a gente vai pelo pensamento tentar reconstruir ou tentar dar uma explicação lógica para essa noção de absoluto entendeu então nessa medida o que a gente tem é a própria ideia de um sistema filosófico como sendo essa reconstrução essa reconstrução do que que acontece nessa realidade Total pelo próprio pensamento OK aí de novo mais uma vez enquanto a Constituição da Alemanha que era o primeiro texto que eu falei para vocês tinha a ver com a ideia de uma fragmentação da Alemanha e a tentativa do Hegel de falar que o ideal em termos
polí seria a a Alemanha se reconciliar dentro de um estado único por outro lado a gente tem aqui no escrito da diferença o heg tentando justamente pensar em relações que não sejam relações dualistas mas inclusive pense na ideia de totalidade absoluto unidade ou seja identidade e nessa medida o absoluto se torna aqui já aparece nos termos aqui do algo que vai permanecer no resto da filosofia dele e eu achei importante trazer eh discutir um pouco sobre o que que seria esse absoluto justamente para vocês terem uma dimensão da própria história da filosofia de como Ah
esses termos esse termo surgiu e como ele ele se consolidou ali principalmente na filosofia do reino Ok o último texto eh que eu queria discutir com vocês é justamente o texto que se chama fé e saber Ok esse texto fé e saber ele é bastante conhecido até mas dentro desse texto O que a gente tá vendo é mais uma vez o Hegel criticando a filosofia de outras pessoas ou seja falando ou comentando sobre a filosofia de outras pessoas e no fé e saber ele tá justamente tentando ali fazer uma análise do que que tá colocado
na filosofia do Kant do yob e do f e nessa filosofia do Kant do yob do Fist ele vai pegar principalmente esses dois primeiros autores que é o cant e o yob e ele vai fazer uma distinção entre os dois é como se os dois se colocassem como dois antípodas por quê Porque se de um lado o Kant como a gente viu tá propondo ali uma razão esclarecida tá propondo Uma Razão Pura uma Razão Pura que obedece seus limites epistemológicos ou seja os limites do que que ele pode conhecer do que que ele não pode
conhecer pode conhecer o fenômeno mas não pode conhecer a coisa em si por outro lado o yob ele não está fazendo essa distinção ele na verdade está pensando eh num sentido ali de uma atividade subjetiva que tem muito mais a ver com uma fé com uma Revelação com uma intuição e nessa medida o regg tá tão fazendo uma distinção entre fé e saber a partir dessa dessa dessa distinção essencial entre dois movimentos se de um lado a gente tem uma razão esclarecida se de um lado a gente tem Todas aquelas faculdades intelectuais sendo pensadas através
do entendimento da razão a diferença entre entendimento e razão no caso do Kant a ideia de que a gente conhece apenas os fenômenos e não as coisas em si mesmas e a gente só conhece aquilo que a gente pode ter representação em compensação aquilo que a gente pode ter representação a gente conhece integralmente do outro lado a gente vai ter a ideia de uma fé religiosa que não faz distinção entre fenômeno e coisa em si que não pensa que toda a capacidade filosófica tá refém tanto da ideia de uma reflexão ou de uma especulação ou
seja de coisas teóricas que a gente pensa que na verdade existe a possibilidade da gente conhecer o eterno da gente conhecer o infinito o próprio absoluto digamos assim pela uma por por uma viés que não é um viés meramente intelectual e esse viés que não é meramente intelectual justamente tá pensando ã numa possibilidade de conhecimento que não respeita limites entre fenômeno e coisa em si e por isso que eu coloquei aqui dentro do fé e saber a ideia de uma reflexão teórica versus intuição E aí o o Hegel nesse texto ele tá fazendo uma espécie
de Diagnóstico na verdade em todos esses três textos ele tá fazendo uma espécie de Diagnóstico mas nesse último ele tá falando sobre a ideia de que se por um lado o cantis fez com que a gente perdesse a nossa capacidade de falar sobre mundo universo Deus alma ou seja Justamente esse absoluto esse infinito ao mesmo tempo propôs uma filosofia puramente subjetivista onde você tem um sujeito ali transcendental que ordena todo mundo fenomênico então se de um lado você tem um sujeito que consegue conhecer só fenômenos e não coisas em si mesmas in compensação já que
ele tá conhecendo fenômeno tudo que tem a ver com o fenômeno ele consegue conceber a natureza inteira vira apenas o encadeamento de fenômenos de representações a filosofia se torna todo esse essa esse movimento subjetivista comandado pel um sujeito transcendental e se perde a nossa capacidade especulativa de falar sobre o mundo de falar sobre as coisas e nelas mesmas de ter um conhecimento ali especulativo teórico que eh abandone essa essa limitação que o Kant colocou pra gente e aí do outro lado a gente tem o yacob pensando na na outra via que é a ideia de
uma intuição de uma revelação da retomada de uma fé religiosa que não obedeça a limitação Kantiana de não poder falar sobre Deus não poder falar sobre alma de ter uma uma religião privada que era uma coisa que o cant pensava demais né a a religião é um problema do sujeito e ela não necessariamente precisa eh ser colocada como um objeto de consenso ou ao mesmo tempo com a religião sendo um assunto que não deveria eh ser ser entendido eh como eh interferindo no estado interferindo eh na na na vida pública das pessoas e nessa medida
a gente tem portanto a diferença entre uma reflexão teórica e uma intuição e pro Hegel e essa que é a parte interessante desse texto o que el tá dizendo é não se trata de então ver os limites dessa reflexão teórica que ficou ali do lado do cante que ficou ali do lado dessa capacidade de conhecer só fenômenos ou a capacidade ativa do sujeito de ter conhecimento fenomênico e nem se trata também de só ter intuição fé religiosa eh eh uma revelação ali sobre o que que seria essas esses mesmos objetos metafísicos que o cant proibiu
a gente de conhecer o que o Hegel tá querendo é a conciliação dessas duas coisas porque pro Hegel essas duas coisas elas não estão separadas então aqui de novo a gente tem mais uma vez o Hegel tentando conciliar e ele concilia através da figura do fister porque esse texto que a fé e saber ele tá falando como eu disse da fazendo uma crítica a a filosofia do Kant do yacob e do Fist pro Hegel o Fist faz uma esp de conciliação entre essas duas coisas mesmo que ele no final das contas Esteja também propondo uma
espécie de filosofia mais subjetiva contudo ele consegue conciliar E aí pro Hegel o ideal ali é pensar nessa conciliação que nem fique de um lado só de uma reflexão teórica cantiano mas que também não fique só de um lado de uma intuição de uma fé religiosa sobre o ponto de vista do ok então nesse TR texos gente a gente já vê como o Kant tá tentando ali fazer uma espécie de conciliação das coisas e também reverter os dualismos que o próprio Kant submeteu então nessa medida a gente consegue ver como o no final das contas
O Re é um grande conciliador da galera assim aí depois disso então desses três textos que eu acabei de de falar de tratar de uma forma muito breve eu sei porque eles são muito interessantes inclusive se vocês tiverem eh vontade né de de conhecer essa parte da da da da filosofia do heg que é chamada uma Filosofia de juventude eu acho que é super válido Ok eh principalmente o escrito da diferença ele é bastante interessante porque ele tá justamente falando sobre essa relação entre finito e infinito diferença e identidade que é bastante interessante certo e
aqui portanto a gente pode ver olha Deixa eu voltar aqui no slide aqui que o que o Hegel tá propondo justamente aquela reconciliação dos Eta dos dualismos canos que eu falei e aí o que que ele vai então tentar fazer nessas reconciliações um primeira reconciliação entendimento e razão não são duas faculdades intelectuais separadas assim não tem assim o entendimento vai ficar só conhecendo o fenômeno e a razão completamente separada uma não pode entrar no escopo da outra uma tem que respeitar o domínio da outra uma tem que respeitar o campo da outra não para o
Reia o entendimento existe ele de F Tem uma função específica que é trazer eh fazer representações né a razão tem outra função maior ali mas as duas coisas elas não estão separadas o sujeito ele não tem uma parte que é entendimento uma parte que é razão na verdade que você tem é entendimento mas ao mesmo tempo você também tem razão e aí o o Hegel vai trazer dier dois tipos de razão que são muito interessantes que é uma razão dialética ou uma razão negativa e uma razão especulativa então é como se aquilo que o entendimento
separa que faz então representações estanques e fixas e diferenciadas vem a razão e junta de volta a razão portanto retoma toda a sua capacidade especulativa ela não tem nada disso de só conhecer de não conhecer nada só ter ideias das coisas em si mesmas e não ter pretensão teórica de conhecimento nenhuma nada disso ela conhece conhece mais inclusive o entendimento e o entendimento enquanto separa as coisas em representações diferenciadas e todas fragmentadas a razão vem e junta tudo a gente vai ver isso com mais calma principalmente na quinta-feira mas a ideia aqui é justamente não
pensar o entendimento como tendo ali uma prerrogativa e a razão tendo outra completamente diferente as duas cois nunca podendo dialogar pelo contrário o entendimento ele vai ter conhecimento das coisas através da ideia de representação mas as representações elas eh T relações umas com as outras e essas representações elas vão ser unificadas através da razão a razão é que é importante na relação de conhecimento pro Hegel não é como Kant que falava que a razão não pode conhecer nada pro re razão pode tudo ela pode não apenas ser dialética ela principalmente Pode ser especulativa Ou seja
ter aquela função que o cant tinha proibido Ok E aí depois a gente também tem uma outra reconciliação que talvez seja a mais conhecida e a mais falada que inclusive tava naquela citação que eu trouxe para vocês do da Cell sedrick que era a reconciliação do dualismo entre sujeito e objeto Ok E aí por quê que vai ter essa reconciliação a gente vai ver principalmente ali no caso da fenomenologia do espírito que ã a própria próprio projeto da fenomenologia é pensar como o sujeito ele ao invés de estar apartado do objeto na verdade ele tá
numa numa relação de identidade com esse objeto e essa relação de identidade entre sujeito e objeto vai aparecer na fenomenologia através da figura do espírito E no caso da Ciência da lógica através da própria lógica a gente vai ver na quinta-feira o que que isso significa mas já adiantando para vocês isso tem a ver com a ideia de que o sujeito entra numa relação no caso da forma do Espírito eh o sujeito entra numa relação primeiramente epistemológica com o objeto ele conhece esse objeto Ok eh mas ao mesmo tempo ele eh ele consegue se mediar
por esse objeto então o sujeito eh se depara com o objeto conhece o objeto mas ao mesmo tempo ele percebe que o conhecimento que ele tem dessa objetividade ele é meio falho ou então ele não é suficiente ele é insuficiente E aí nessa medida ele precisa modificar a relação que ele tem com esse objeto e ele modifica a ponto de depois no final da fologia de espírito se dar conta de que na verdade o sujeito não tá de um lado e o objeto do outro na verdade sujeito e objeto estão juntos através da noção de
espírito que é uma espécie de totalidade que inclusive reconcilia essas duas instâncias ok no caso da lógica vai acontecer algo semelhante Mas aí tem a ver com a ideia de que a realidade tem uma espécie de estrutura lógica uma estrutura racional e essa estrutura racional ela é está presente na própria idade enquanto a gente consegue conceber Essa realidade ela tem ali uma espécie de é possível ver o real é possível ver o mundo através de um esquema lógico de uma dinâmica lógica de uma estrutura lógica assim como a gente tem portanto uma capacidade de ter
Logos ou seja de ter esse pensamento subjetivamente é possível reconhecer uma espécie de lógica na própria realidade o que de novo unificaria a Instância do sujeito e por consequente consequentemente a do objeto então aqui a gente vai ver isso com mais calma na próxima na próxima aula que é quinta-feira mas a ideia é justamente pensar que não tem de um lado um sujeito apartado do objeto mas a objetividade ela tá unificada ao sujeito ok e por último a gente tem o dualismo finito e infinito que ele se unifica de novo se reconcilia através da própria
noção de absoluto que eu acabei de falar e aí o Hegel abre espaço para um sentido de totalidade e o sentido de sistema também através de elementos como por exemplo história estado o sistema da enciclopédia isso tudo são o quê totalidades ou seja instâncias que são entendidas como infinitas ou absolutas na ideia de algo que é um todo e que inclusive perfaz ali um um sistema e essa totalidade ela vai de fato conciliar coisas finitas e um infinito as duas coisas elas não estão separadas Tá vendo porque o absoluto por exemplo no caso vamos pegar
por exemplo aqui só a a termos de exemplo a história por exemplo A ideia é você tem eventos históricos você tem fases históricas mas essas fases históricas elas são embora a gente possa entendê-las como ã momentos estanques Ou seja finitos a gente pode também pensar nessas coisas todas num sistema de progressão Ou pelo menos no num sistema de encadeamento ali que vai perfazer um todo vai perfazer uma totalidade a totalidade da história e aí é que a gente vê que então o finito não tá completamente divorciado do infinito mas a verdade tem uma relação ali
subjacente Ok então esses dualismos kantianos de novo o c o heg vai tentar fazer essa reconciliação certo e a reconciliação é basicamente através da ideia de que enquanto você tem coisas separadas finiti adas fixas ou estanques o reggel ele vai justamente tentar juntar essas coisas e juntar essas coisas em alguma Instância mais abrangente como é o caso da Razão dialética especulativa como é o caso do espírito e como é o caso dessa noção de absoluto que eu acabei de falar certo tudo bem gente deixa eu só ver aqui uma coisa Gustavo você que tá com
a câmera aberta Tá tudo bem Tá tudo certo tudo perfeito Então tá ele é a única pessoa que tá com câmera aberto gente então ele vai ser a pessoa que vai ficar falando se tá tudo certo ou não a Evely e o Fábio também estão aqui ó Então cadê pera aí pera aí gente ah tô vendo é que o slide para eu ver o slide eu preciso eh diminuir todas as as pessoas que estão aqui no na barra do zoom OK Tá tudo perfeito tá ótimo Então tá porque sei lá o começo tá sei lá
muito difícil muito eu sei que é meio difícil gente mas ass é reg então fazer o qu né vai treinando o ouvido treinando o ouvido OK tá bom então beleza reconciliação dos dualismos canos então mais uma vez Gostaria de Dizer para vocês que eu sei que pode estar difícil mas é isso gente o heg ele é difícil então ou eu simplifico a ponto de não ser mais o Hegel E aí não tá certo ou eu encaro que é difícil e tento facilitar o máximo possível então aqui a gente tem essa ideia de reconciliação E aí
gente talvez tenha ficado meio complicado para vocês entenderem aquela noção de absoluto e eu sei que eu trouxe um desenho muito tosco ele é muito Cafona Mas por que que eu trouxe esse desenho tsco porque eu precisava expor para vocês e de uma forma imagética eu sinceramente acho que fica mais fácil então ah Abstrai o fato de que eh tá parecendo sei lá aula do do ensino fundamental por um momento vamos esquecer esse momento de de que tá meio Tosco eh e pensar o que que tá sendo colocado aqui na no desenho no primeiro desenho
A gente tem uma ideia de uma física que é uma física que eh é tradicionalmente pensada como uma física daquilo que a gente entende como primeira modernidade é uma é uma física que tá muito voltada para a física newtoniana paraa filosofia cartesiana Ok para até mesmo pro empirismo se a gente for pensar no Leviatã a ideia de Corpos que se chocam um com outro ok então aqui a gente tem primeiro então uma visão de uma física que é uma física dessa primeira modernidade por primeira modernidade gente eu tô falando basicamente ali por volta do século
X ao XV Ok só lembrem tenham no horizonte aqui é as leis da física do Newton certo no desenho de baixo na verdade tem uma coisa muito mais elaborada e muito mais complexa no desenho de baixo a gente tem a ideia de um ecossistema ok O que que a gente percebe então na parte de cima a parte de cima que tá ali junto com a o desenho da física dessa primeira modernidade que eu falei a gente tem aquilo que se chama de uma visão mecanicista da natureza uma visão não mecanicista da natureza ela simplesmente estava
pensando em como a natureza poderia ser explicada através de alguns preceitos que são bastante tradicionais na física newtoniana basicamente é aquela física mais tradicional né física clássica e ali a gente tem o quê a ideia de elemento simples ou força movimento e corpo por isso a ideia também aqui olha da das leis do Newton as leis do Newton são basicamente tentativa de trazer leis que demonstram a regularidade de como você tem corpos que estão em movimento e que se se movimentam através e trazendo também uma noção de força Então vamos lembrar das nossas aulas de
física no ensino médio força centrípeta força centrífuga né Eh força a força gravitacional Ok então aqui a gente tem uma ideia de uma visão de mundo mecanicista que vai tá presente ali não só no Newton dentro da Filosofia também através com Descartes principalmente onde a gente tem a ideia de uma natureza explicada através de elementos mais simples como força movimento e corpo corpo significa justamente corpos materiais né é uma física muito pautada na ideia de matéria e movimento essa natureza ela pode ser explicada com o recurso de cálculo e matemática ok e ao mesmo tempo
o que predomina na explicação dessa natureza é a ideia de causalidade efetiva as noções de causalidade essas causalidades que eu tô trazendo aqui na verdade elas foram pela primeira vez eh formalizadas pelo Aristóteles né mas a causalidade efetiva basicamente é a ideia de causa e efeito se você pega um corpo choca esse corpo com outro corpo vai haver ali um movimento e dependendo da força que você utiliza para fazer esse choque eh vai ter um um efeito diferente Ok E aí você tem um corpo batendo no outro corpo o primeiro corpo que bate é a
causa o segundo é o efeito o tanto que esse corpo muda de lugar o tanto que esse corpo tem ganha velocidade o movimento que ele Hi perfaz né a própria trajetória que ele Hi perfaz tem a ver justamente com o efeito Ok junto com isso a gente tem uma noção de uma metáfora com máquinas lembrem por exemplo do próprio Descartes né que falava muito sobre as a gente percebe que a imagem que é utilizada nessa época principalmente ali para expressar Essa visão de mundo mecanicista da natureza é sempre pensar na natureza como máquina Ok como
detendo essa noção de causa efeito uma causalidade eficiente eu botei efetivo aqui Gente desculpa eu errei porque o heger fala muito de efetividade mas é eficiente foi mal e aqui também a ideia de uma tentativa de calcular os efeitos os fenômenos da natureza então lembrem sempre aqui do Newton mas Lembrem também do Descartes porque o decartes é tipo um filósofo que tá junto ali com Newton nesse rolê tá o o Descartes ele tá justamente falando também de movimento dos corpos né ele tá falando de matéria Então vamos lembrar por exemplo da da própria definição do
descart sobre atributo da extensão extensão é extensão material tem a ver justamente com coro um corpo que tá em relação a outro corpo que inclusive entra em relações de composição entre essas causas e efeitos e tal Ok Então essa é a visão de mundo mecanicista a visão de mundo de baixo é uma visão de mundo que começa a aparecer principalmente ali com o cant na terceira crítica do cant principalmente na terceira crítica do C essa essa noção que tá sendo elaborada aqui na terceira crítica educante e que depois todo o idealismo querendo ou não vai
Lar tem a ver com Não pensar mais a natureza através da noção de um corpo que bate outro corpo vários corpos que estão ali se movendo uns com os outros e agindo uns sobre os outros mas na verdade vamos pensar aqui num mundo ou numa natureza eu inclusive eu botei mundo porque não é só a natureza tá vendo é o mundo enquanto aquela totalidade referente ao absoluto Mas vamos pensar aqui em como os fenômenos desse mundo ou as coisas desse mundo elas não estão dissociadas em corpos separados uns dos outros mas na na verdade elas
fazem ali uma unidade elas perfazem uma ideia de todo perfazem uma ideia de totalidade E isso tem a ver com a uma diferenciação ou uma modificação na própria visão de mundo uma visão de mundo que inclusive vai ter grandes consequências para visão de mundo da natureza inclusive com consequências na própria noção de ciência mas aqui a ideia basicamente pensar sobre como a gente tá vendo o mundo agora através de um um modo monista daquela noção de unidade daquela noção de ah de holismo tá vendo e essa visão holista ou monista do mundo vai tá presente
na ideia de absoluto do Reio e também de espírito e a gente vai ver isso na nossa aula de terça-feira que vem quando a gente falar sobre o sistema da enciclopédia mas aqui Justamente a gente tá pensando em uma visão onde as coisas desse mundo elas perfazem essa totalidade que é uma totalidade interligada Ok ou através de uma noção de organismo e sistema porque o organismo o que que é você tem um organismo que tem várias partes ou vários membros mas esses membros E essas partes elas estão ali numa unidade orgânica é uma unidade que
unifica esses membros E essas partes de modo ali a ter uma consistência muito própria né uma dinâmica muito própria dessa totalidade dessa unidade do organismo mesmo e nesse nesse modo a gente vê a ideia dessa totalidade entendida como organismo e junto com isso a própria noção de sistema porque o sistema tem a ver também com o fato de você tem vários fatores mas esses fatores eles estão in ligados uns aos outros eles não são fatores isolados eles não são princípios ou premissas isoladas Na verdade são elementos que estão ali num processo de união de unidade
Ok E aí então como eu coloquei aqui no slide a gente tem uma ideia de uma visão holista monista do mundo também uma noção de processo e complexidade ou até mesmo etapas de desenvolvimento por quê Porque a gente tá vendo aqui no próprio desenho que os a a os fenômenos os eventos que acontecem no interior dessa totalidade eles não acontecem de forma estanque eles acontecem de modo a ter ali um nível de processualidade ou de complexidade ou um desenvolvimento interno uma coisa ela se transforma na outra ela não choca com outra e transmite movimento ela
muda para uma outra coisa e aí você vai ter toda uma dinâmica de processo interno onde as coisas elas nunca deixam de fazer parte desse processo inteiro e quando elas por exemplo por exemplo aqui olha evaporação condensação a mesma água isso é muito importante a mesma água que tá na evaporação tá na condensação que tá na precipitação é a mesma água então é uma água que se modifica em coisas diferentes tá vendo em fenômenos ou eventos diferentes mas Mesmo trazendo essa diferenciação nunca deixa de ser a mesma água então aqui a gente tem a ideia
dessa noção de processo de uma complexidade muito maior do que o desenho o primeiro desenho de cima deixa entrever e também uma noção de desenvolvimento interno tá vendo esses elementos todos vão est descrevendo Ou pelo menos caracterizando uma ideia de organismo e de sistema E aí outra coisa que eu também Acho interessante só pra gente ter um parâmetro contextual do que que acontece enquanto você tem ali no primeiro desenho uma física que é uma física newtoniana clássica a gente vê então a ideia de cálculo e matemática justamente tentando mensurar os movimentos que acontecem nos corpos
na natureza agora nesse segundo desenho que é um desenho que tá muito mais voltado para o que que tá acontecendo não se século final do 18 do século XV e no XIX a gente já tem a noção de processo químico biológico e processos físicos que não tem a ver com corpo movendo outro corpo como é o caso do magnetismo da eletricidade são forças invisíveis digamos assim então percebam que você tem ali também o nascimento de certas ciências e saberes que são de certo modo mais complexos do que o que tá sendo exposto no primeiro desenho
E aí você tem por exemplo a própria próprio desenvolvimento da química a próprio desenvolvimento da biologia e a física também eh vai sendo acrescentada outras coisas a essa física clássica que tá ali no primeiro desenho e aí além disso a gente vê que aquela causalidade eficiente que era a causalidade de causa e efeito que tá no primeiro desenho muda para uma causalidade de tipo final que é uma causalidade teleológica a causalidade teleológica tem a ver com uma finalidade ou um objetivo último que de certo modo ela tá presente ali na medida em que você tem
por exemplo um fenômeno que começa a acontecer e ele vai passar por todo um processo de desenvolvimento a causalidade final tem a ver justamente com uma finalidade que é colocada ali e que vai perpassar toda essa noção processual é um um objetivo último né uma um algo que tá ali presente e que vai de fato ser alcançado através do desenvolvimento processual e que vai acontecendo por não não necessariamente etapas mas pelo menos por momentos diferenciados por um processo contínuo Então essa causalidade final Que também está ali presente que na verdade também foi colocada pela primeira
vez por pelo Aristóteles eh ela substitui digamos assim uma noção de uma causalidade eficiente que era o caso ali da causalidade de causa e efeito como tá no primeiro desenho nas aula de terça-feira a gente vai ver com mais calma o que que significa isso que é teleologia mas a ideia é justamente pensar em algo que é feito com a finalidade com finalidade última que não é algo imediato que ela aparece ali como um Telos final que vai demorar para chegar e que vai envolver toda uma processualidade até que de fato Ah se efetue E
aí como o último elemento importante aqui nessa nessa mudança de uma visão de mundo eh eu gostaria de falar sobre como ao invés de você ter uma metáfora com máquinas como era o caso do primeiro desenho agora a gente tem a ideia de uma metáfora com órgãos vitais E por que que isso é importante porque de uma lado você tem máquina ou seja peças que são montadas e desmontadas e compostas de um jeito ou de outro jeito eh através da noção de eh podendo ser calculado matematizado ou montado de para para para gerar a mesma
repetição do mesmo movimento agora nessa visão olista ou do mundo a gente tem uma metáfora com órgãos vitais como se fosse organismo eh e órgãos vitais justamente Vamos pensar por exemplo no nosso coração nosso coração tem várias partes essas partes elas se unem detendo ali uma unidade uma unidade para ter uma finalidade específica qual finalidade bombear sangue e essa eh essa unidade ali que por exemplo tá presente no nosso coração ela tem justamente a ver com eh partes menores ou mais simples que se colocam um todo mais complexo que dão ali uma unidade Total Então
essa metáfora dos órgãos vitais é como se de certo modo substituísse a metáfora com máquina Ok tudo bem gente eh e aí depois disso Eu gostaria de falar uma coisa importante com vocês que é o seguinte aqui então a gente tá percebendo essa mudança de de visão de mundo de um lado você tem uma visão mecanicista da natureza e agora a gente tem uma visão holista humanista do mundo que vai ser bastante manifesta ou incorporada pela própria filosofia do Hegel Mas também de outros filósofos como é o caso do shellin principalmente do shellin som anticos
também vão fazer vão dialogar bastante com esse com esse segundo exemplo que é o exemplo aqui dessa visão totalista né do do mundo essa Vião holista ou de um monismo relacionado à realidade né que tem a ver com essa noção de organismo e sistema e aí eu gostaria de perguntar uma coisa que talvez faça sentido que é o seguinte que talvez vocês já tenham até talvez se perguntado agora que é o seguinte se a gente tá pegando esse segundo exemplo que é o exemplo do segundo desenho eh eh eu gostaria de perguntar o seguinte para
vocês Vocês estão vendo que tem assim uma árvore aí tem uma nuvem aí tem um sol e aí tem um rio a minha pergunta é como que essas coisas que estão no interior desse sistema como é que elas são coisas diferentes ou seja como que as coisas finitas que estão no interior dessa infinitude que estão no interior desse absoluto que é esse todo como que essas coisas elas se diferenciam no seu interior porque se a gente tá pensando numa visão holista do mundo é esse mundo que a gente está vivendo e a gente não vive
no mundo onde só tem uma coisa só indiferenciada existe uma diferenciação interna coisas singulares e diferentes umas das outras estão no interior desse mundo assim como o desenho aqui que eu trouxe uma árvore é diferente do Sol que é diferente do Rio como é que essas coisas diferentes ou finitas essas finitud individuais estão sendo diferenciadas no interior dessa totalidade certo primeira pergunta é essa a segunda pergunta que eu gostaria de fazer é de que modo Então essas coisas finitas elas vão ter uma relação com o infinito como que essa coisa finita vai ter uma relação
com o absoluto qual vai ser a relação entre finito e infinito quarta pergunta como é que a gente a gente pode então pensar nessas coisas no interior desse absoluto como eh se transformando mas ao mesmo tempo permanecendo a mesma coisa porque como eu falei a mesma água vamos olhar aqui para segundo desenho a mesma água da evaporação é a água da condensação que é a água da precipitação Então como é que uma coisa ela pode necessariamente virar outra mas sem deixar de ser a si mesma Ok E aí eu volto PR última pergunta que eu
gostaria de fazer para vocês como é que uma coisa finita no interior dessa totalidade vai se relacionar com as outras coisas finitas se tudo no final das contas tá interligado Como é que uma coisa finita vai se relacionar com outra coisa finita ou um indivíduo vai se relacionar com outro indivíduo como pano de fundo que há uma espécie de de laço ou de interligação entre essas coisas individuais São perguntas gente que são muito difíceis de serem respondidas e não necessariamente o Hegel respondeu de uma forma eh satisfatória muita gente vai criticar o Hegel em vários
esses aspectos mas a ideia aqui é basicamente a seguinte se a gente tá pensando num absoluto numa coisa Total grande holista num monismo identitário a gente precisa conceber o fato de o que que tá dentro dessa totalidade tem diferenças e ao mesmo tempo se tem coisas diferentes ali nesse interior são coisas que se diferenciam umas das outras e são coisas que se diferenciam umas das outras então ao mesmo tempo a gente tem que pensar que há uma transformação interna a pergunta é como que essas relações todas de diferenciação mas ao mesmo tempo de de permanência
numa identidade vai acontecer como que a gente vai ter diferenciação mas ao mesmo tempo identidade como que a gente vai ter coisas diferentes mas ao mesmo tempo esse absoluto Total Como que o Hegel vai conseguir explicar essas relações entre coisa finita infinitude coisa finita com uma outra finitude entre eh coisas que acontecem que se transformam mas ao mesmo tempo permanecem a mesma coisa como é que ele vai conseguir conciliar movimento e identidade mimento e permanência certo não sei se ficou muito abstrato ISO que eu acabei de falar para vocês mas é que é esse tipo
de problema que vai ser responsável pela criação daquilo que o Hegel entendeu como o método dialético porque a dialética vai ter o mérito de responder a todas essas perguntas e é isso que a gente vai falar agora sou sobre o tema mais famoso do Hegel que é a ideia de dialética Ok E aí gente voltando aqui nesse slide porque eu acho que esses desenhos eles são cafonas Mas eles ajudam a representar algumas coisas interessantes eh primeira coisa que a gente pode perceber a partir de todasas perguntas que eu coloquei para vocês parecem meio abstratas ou
quase impossíveis elas serem respondidas e a pretensão do Hegel é que elas sejam respondidas por isso que ele entende como dialética para quem não sabe dialética ela tem na verdade Ah uma origem bem remota não foi com Hegel na verdade ela começou na grcia antiga com Platão e aí De onde vem a ideia o termo dialética ascensional eh a dialética ela etimologicamente tem a ver com diálogo tem a ver com uma um ponto que se contrapõe ao outro e através dessa conversa ou desse diálogo se chega numa posição eh mais elevada Ou melhor ou mais
legítima por isso a ideia de uma dialética que tá ali presente nos diálogos platônicos né entre Sócrates e seu interlocutor a dialética depois é retomada pelo próprio Aristóteles Ah tem a ver com naquilo que o Aristóteles escreveu num livro dele que faz parte da do órgano aristotélico que é chamado tópicos e nesse livro nesse texto do Aristóteles ele tá falando sobre a dialética como um modo de conhecimento que não necessariamente é um modo do silogismo aristotélico lógico mas que tem seu valor ali e que tem Justamente a ver com opiniões que são opiniões válidas ou
corretas E aí depois de toda essa questão sobre como a dialética aparece ali no mundo da da filosofia antiga a gente chega no próprio cant que vai ter um pedaço da eh dos textos dele principalmente na Crítica da Razão Pura chamado dialética transcendental onde ele tá falando sobre ideias da razão que são ideias não conceitos Ou seja que a gente não pode conhecer mas depois disso a gente tem a ideia de uma dialética muito pautada através do daquilo que no cant se chamou de antinomias Ou seja você tem uma posição inicial uma posição contrária ou
uma contradição uma negação e a partir dessas dois elementos de um a e o contrário de a ou de algo e os o contrário desse algo a oposição ou negação desse algo é que se chega portanto a ideia de uma dialética enquanto alguma coisa sua contradição e negação e o resultado Ou pelo menos a combinação ou reconciliação dessas duas coisas separadas por que que eu tô falando isso tudo porque normalmente de uma forma equivocada se entende a dialética do reggo como se fosse tese antítese simples e não é tese antítese síntese Por que que todo
mundo chama dialética do Hegel de tese antítese síntese por é muito mais fácil é muito mais fácil você chamar de tese antítese e síntese é muito mais fácil porque número um esses termos já estavam colocados no cantis estavam também presentes ali no fista Então por que não falar tese antítese simples problema é que como toda simplificação é a que é simples demais então tese antítese e síntese não serve mais pra gente falar sobre a dialética do R Ok por que não porque a dialética do reggel ela tem um nível de complexidade que é basicamente isso
daqui todo mundo consegue ver ela tem três facetas diferentes e é isso que a gente vai falar agora eh Sá que eu tô pensando queera Talvez seja melhor vocês querem fazer alguma pergunta ou querem que eu termine de d a aula inteira e aí todo mundo pergunta e discute eu tô com medo de ninguém tá entendendo nada aqui tiver muito difícil gente vocês podem me interromper tá bom ok E aí por que que então Oi Miriam Oi fala André Oi tudo bem tudo bem eh eu queria fazer uma pergunta pode fazer vamos lá ó antes
de tudo queria falar assim eu eu não sou da filosofia h toda assim eu queria te agradecer porque tá dando para sacar muita coisa assim tá tá bem legal eh eu queria fazer uma pergunta sobre as coisas do infinito Porque para mim não fica muito Evidente assim como você falou do desse sistema né você trouxe essa eh essa imagem né do dessa dessa coisa da evaporação né da tem todo esse quadro aí né você fala do infinito e como que isso aí é infinito porque tem tem um tem um todo não é isso com todo
muito bem delimitado parece que que é isso tem uma Arvorezinha né tem a tem a nuvem tem o sol isso isso não é um todo como que isso é infinito ISS é uma pergunta que faz sentido né eu queria que você te ouvir n mas esse na verdade é uma ótima pergunta por que acontece quando a gente fala de infinito não tem a ver com necessariamente algo Claro que tem a ver com um infinitamente grande porque a gente tá falando Ah de fato é uma coisa Total E aí aparentemente seria limite mas aí que tá
porque é uma imagem né É só uma Uma figura porque a ideia é se a gente tá pensando no mundo ou no na realidade como algo que detém ali uma totalidade necessariamente vai ser uma totalidade que não tem muito limite né mas a noção também de infinito Tem uma parte que tem uma coisa que é bastante interessante que eu acho que é muito esclarecedora nesse caso que é o seguinte o termo infinito Ele tem muito mais a ver com não ser finito não ser individual não ser alguma coisa finita alguma coisa que perece e nasce
ou que tem limites específicos que tem que é algum indivíduo ou alguma individualidade singular única no sentido de de finitude mesmo o infinito principalmente aqui Ness nesses termos do idealismo pascano tem muito a ver com não ser AF finitude fez sentido isso que eu acabei de falar eh faz faz sentido mas eu eu ainda essa questão assim como o sistema não tem infinitude o sistema ele eh não assim o organismo se a gente tá pensando justamente nessa noção de absoluto de fato ele é infinito o sistema na verdade pode ser um sistema filosófico aí tem
é aí de fato ele é finito aí ele tem limitação entendeu Mas é porque eu queria deixar mais mais visível aqui nesse exemplo como o sistema ele é algo que tem muito mais a ver com várias vários elementos vários fatores que se relacionam uns com os outros do que propriamente coisas estanques e separadas Entendeu Uhum sim sim me parece que que essas coisas estão todas interligadas interdependentes né sim aí me lembra deales de Mileto em relação à água sim a ideia me lembro os históricos com a Deus e a razão né A ideia é justamente
a ideia justamente aqui é pensar em Como existe a ideia de um absoluto que não é finito mas que ao mesmo tempo tem um nível de autos subsistência não tem nada fora mas ao mesmo tempo isso não significa que ele seja finito entendeu André uhum sim sim fez mais sentido fez fez tá beleza obgado nada Eu que agradeço Professor eu eu posso tentar me atrever a dar um exemplo pode ótimo Gustavo vai dar exemplo então lá olha o risco Eh tava pensando por exemplo no sistema no corpo humano como um sistema né então é o
infinito e o finito né se a gente olhar para uma célula né e ver como ela eh como elas se relacionam entre si e formam tecidos né a histologia e consequentemente se formam órgãos e esses órgãos se relacionam entre si e e essa relação por exemplo dois órgãos né é um sistema né então o que que acontece eh tem essa ideia do absoluto Pelo que eu entendi do ciclo e do todo né que é uma simultaneidade fluida e constante né então o seguinte só que no finito eu posso por exemplo estudar eh minuciosamente as características
de uma célula né Eh e só que isso não exclui né tudo que ocorre eh né Zona mesma palavra simultaneamente no sistema do corpo humano exatamente sim é exatamente essa a ideia a ideia aqui gente é justamente pensar que eh você tem uma totalidade que é uma totalidade ela mesmo infinita onde detém ali uma unidade uma autossuficiência mas por ser uma totalidade você vai ter no seu interior coisas finitas então enquanto a totalidade é infinita porque ela é absoluta no seu interior você vai ter coisas finitas e por que finitas Porque vão ser coisas delimitadas
vão ser coisas individuais vão ser coisas que passam por um processo de individuação então elas vão as coisas finitas vão ter eh limites mas o Absoluto em si o absoluto Enquanto essa infinitude Total ele mesmo não tem eh limites estabelecidos Ok mas justamente por não ter limites estabelecidos tá tudo dentro dele e se tá tudo dentro dele a gente vai ter transformações internas ou como o Gustavo falou ciclos o regga não fala sobre ciclo tá gente mas assim não ciclos nesse sentido mas assim eh mesmo que a gente não se atenha aos conceitos e as
terminologia plenamente correta do reino eu queria que vocês tivessem uma ideia do que que ele tá falando para vocês entenderem pelo menos assim por que que o regg tá falando nesses termos e o que que ele tá querendo dizer com essa ideia de um absoluto ok que é muito difícil de entender e ele também não ajuda porque ele também escreve da forma mais difícil possível mas eu gostaria que vocês tentassem compreender a ideia dessa unidade de uma totalidade que se diferencia no seu interior não é uma totalidade fixa não é uma totalidade estanque é uma
totalidade que no seu interior tem transformação tem diferenciação Tem movimento Mas ao mesmo tempo por conta desse movimento ela é auts sente Ok Isso vai ser vai ser uma característica digamos assim desse absoluto hegeliano tá E aí eu queria só que vocês tivessem eh pelo menos assim eh uma noção do que que isso quer dizer nem que seja uma noção intuitiva digamos assim porque eh isso vai est presente nas partes da filosofia do Hegel nas várias áreas da filosofia do Hegel que a gente vai ter eh mas tem tempo para ver com mais calma mas
é porque essas noções elas estão meio que ali presentes no reg o tempo todo é por isso que eu decidi na primeira aula falar sobre isso entendeu E aí gente eu sei que eu falei que eu ia dear Para para pensar nas perguntas que vocês TM para fazer no final da aula mas é porque eu fiquei meio desesperada aqui com medo de vocês não estarem entendendo nada porque é uma situação meio complicado dar aula online e também transmitir pelo YouTube porque eh eu não sei às vezes ninguém tá entendendo nada era melhor parar enfim mas
eh já que eu acho que vocês conseguiram ter mais ou menos uma ideia o Alisson falou aqui no chat que está tudo claro então o Alisson falou tá tudo certo aí Claro nos últimos 30 minutos antes da aula terminar eu eh coloco para mais questões OK então ficou claro assim Vocês conseguem pel P menos tem uma noção básica do que que isso significa essa noção de absoluto e como esse absoluto tem a ver com Ah infinitude que contudo tem no seu interior diferenças que geram coisas finitas e a pergun as perguntas que eu tinha colocado
eram perguntas meio lógicas aqui que era já que a gente tá falando dessa noção de totalidade e já que a gente tá falando que tem uma no seu interior transformação e diferenciação pergunta número um como que acontece essa diferenciação como que as coisas elas são diferentes se diferenciam mas ao mesmo tempo elas nunca deixam de ser ela mesma porque tá todo mundo dentro ali desse absoluto do mesmo jeito tá vendo Então como que tá como que é possível haver uma diferença mas que haja ao mesmo tempo a permanência de uma identidade que é a identidade
do absoluto a outra pergunta é como que então uma coisa finita se relaciona com outra coisa finita como que é possível pensar nessa ideia dessa interligação que a gente falou aqui essa ideia de que existe uma totalidade única que faz uma espécie de laço entre essas coisas finas basicamente a pergunta é como é que é possível ter diferença referente a essa noção do finito mas ao mesmo tempo identidade que é a própria noção da totalidade do absoluto o absoluto ele é único tem uma unidade tem uma identidade mas ao mesmo tempo ele tem transformação tem
diferenciação E aí a pergunta é como que você vai conciliar isso R como que ele vai conciliar isso ele vai conciliar isso através daquilo que ele chamou de m dialético E aí a gente vai ver agora o que que significa essa dialética do regg a dialética do regg ela vai ser já adiantando para vocês ela vai ser muito relacionada com a ideia de algo e uma negatividade inerente a esse algo ou seja algo e seu outro algo e uma contradição E essas duas coisas elas vão estar sempre unidas ali porque é esse negativo essa noção
de negatividade que vai proporcionar a regg a a explicação de como você tem identidade e diferença como E aí gente agora a gente vai falar então sobre a noção de dialética do R E aí eu trouxe para vocês aqui três modos em que a gente percebe que o reg tá falando sobre dialética como eu falei não é possível mais falar sobre a dialética a partir da ela ã estrutura tripartite de tese antítese e síntese Como eu disse isso faz parte de uma tentativa de simplificação da filosofia hegeliana da dialética hegeliana tava muito presente gente em
manuais de filosofia como todo manual a tentativa ali é de simplificar O problema é que simplificou demais porque a dialética ela é muito mais eh eh complicada assim no sentido de muito mais elab do que tese antítese e síntese Ok a primeira coisa que eu coloquei aqui olha é relação de algo e seu outro esse outro é o qu que eu coloquei contradição poderia ser também negatividade E aí tem essa setinha que eu coloquei então a relação do encio para si quem já se aventurou em ler alguma coisa sobre o Hegel reconhece esses termos e
a gente vai ver com calma o que que isso significa Mas quem já tem aqui uma base sobre a filosofia do Hegel até mesmo a base sobre a filosofia do cant dá para saber o que que esses termos significam Ok o segundo ponto que vai fazer parte desse método dialético que é uma espécie de expressão desse método dialético tem a ver com a relação entre Universal particular e singular essa terminologia aqui tem muito a ver com a filosofia do Aristóteles com a lógica aristotélica mas pro Hegel que é uma coisa muito constante na na história
da filosofia como um todo é a galera utilizar os mesmos termos e os mesmos nomes para coisas diferentes ou seja conceitos diferentes Então a gente vai ver como Universal particular e singular vão ter uma concepção diferente pro regg Ok e como terceiro ponto aqui tem a ideia de movimento movimento de desenvolvimento ou processo em que alguma coisa identidade se transforma em um outro de si diferença e aqui a gente já percebe as noções de identidade e diferença que estavam colocadas no no segundo texto que a gente tratou dele que era o escrito da diferença quando
o Hegel tava lá em Ena Hum sei lá na casa dos 20 Anos Antes de escrever a filologia do Espírito ele já estava pensando na possibilidade de identidade e diferença porque a ideia aqui é pensar em algo Total mas ao mesmo tempo algo que é igual a si mas que se diferencia sem deixar de ser a si mesmo e a gente vai ver então o que que isso significa nesses três casos eu estabeleci esses três casos aqui delimitei para vocês porque esses três casos vão ser uma uma espécie de três expressões da dialética que às
vezes o Hegel usa a primeira só às vezes ele usa a segunda às vezes ele usa a terceira às vezes ele usa as três juntas de uma forma absolutamente misturada e caótica e ninguém entende nada e aí a gente vai ver por que isso acontece mas ao mesmo tempo como esses esses três fatores aqui essas três expressões como eu falei da dialética vão ã tá sempre sendo empregadas para como uma espécie de estrutura dialética uma estrutura que se repete na filosofia do Hegel toda ess isso aqui essas três coisas aqui elas vão estar presentes todas
as áreas da filosofia do reino a gente vai ler texto sobre estética filosofia da arte ele tá trazendo essas relações a gente vai ler problemas sobre filosofia da religião ele tá trazendo essas relações do mesmo modo que quando eu falei sobre aqueles textos de juventude do regg a Constituição da alemanha tem essas relações a ideia de alguma coisa que deveria ter uma unidade mais ouos mesmo tempo ela tá fragmentada você não sabe o que que faz o que que acontece tá vendo fé e saber Ok a ideia no fé e saber de uma uma razão
esclarecida e ao mesmo tempo uma fé religiosa como duas coisas mas duas coisas contrárias que na verdade estão em identidade porque uma coisa não exclui a outra dá para ter os dois a ideia aqui então gente é ver como esses três pontos aqui que eu tô trazendo eles vão se repetir na filosofia do Hegel o tempo todo é por isso que eu decidi embora Talvez esse ponto seja o ponto mais difícil do minicurso inteiro Trazer isso para vocês agora porque isso aqui Vai facilitar demais o entendimento que a gente vai ter nas outras aulas Ok
então o que que isso tudo significa Vamos partir do início relação de algo e seu outro em si e para o que que isso quer dizer olha só tá todo mundo enxergando isso daqui Sim pera aí dá para ver direito beleza Tá eu não sei se essa citação ficou talvez meio pequena demais mas eu não queria quebrar ela porque senão dificultaria a leitura que que a gente tem aqui nesse slide eh eu gostaria de especificar para vocês de onde que eu tirei isso daqui sabe a felinologia do espírito que é o texto mais famoso do
reg que todo mundo Lê quer ler compra mas não lê Então tem um capítulo específico na fologia do espírito que é o capítulo 4 o capítulo 4 foi talvez o capítulo mais eh comentado lido falado de toda obra do regg Eu tenho um amigo que fala que eh o capítulo 4 foi o capítulo mais falado e discutido do reggi é o único que é que dá para entender alguma coisa mas nem é verdade dá para entender outras coisas do Hegel mas assim o que ele tá falando que é o único Capítulo da obra inteira do
Hegel que é minimamente compreensível assim inteligível mas a ideia aqui é pensar o que que tá sendo colocada nesse quarto capítulo da fenomenologia do Espírito por que que eu digo que ele é muito conhecido sido muito lido e muito comentado por esse capítulo ele vai dar margem para por exemplo as relações que as pessoas fazem entre a psicanálise do Lacan e o heg ou como você tem quando você tem eh autores principalmente né autoras feministas que de certo modo incorporam o Hegel na filosofia delas ou quando a gente tá falando sobre t talvez porque algumas
relações são feitas em rel eh no eh quando a gente tá falando sobre essa dinâmica aqui por exemplo estudos decoloniais tá falando também aqui sobre esse problema sobre esse essa traz uma visão desse problema e por último o modo como o Marxismo principalmente francês lidou com a ideia de luta de classes E por que que eu tô falando isso porque essa aqui é a passagem mais famosa do ne porque tem a ver com uma dinâmica de reconhecimento e aquilo que se comeou chamar de dialética do Senhor e do escravo alguém aqui já ouviu falar dessa
noção de dialética do Senhor escravo todo mundo já beleza agora a minha a minha dificuldade aí tá de entender para Lacan tudo beme grande outro né mas em reg eu não tô entendendo muito bem o que significa esse outro né que não é o semelhante Então beleza é agora que a gente vai falar sobre isso vamos lá pensem que existe uma consciência a consciência Eu Miriam tô aqui consciência a primeira consciência beleza eu me deparo com uma outra consciência que nada mais é do que um outro de mim mesmo porque eu sou uma consciência eu
me deparo com uma consciência B é um outro beleza eu me me deparo então com a minha negação Por que que a minha negação porque é o outro de mim é a minha alteridade é a minha contradição é o que eu não sou então você tem a consciência a que é o eu a consciência b o não eu beleza é o outro de si é A negação a contradição de si é justamente na relação entre eu entre mim desculpa entre o eu né consciência a e o meu outro consciência B que eu entro ali numa
relação de eh contraposição entre eu e não eu de modo que seja nessa relação eu tome dimensão do que eu sou porque basicamente o que tá acontecendo é eu sou a consciência a mas eu não sou a b se eu não sou a b é porque eu sou a a e o que que isso significa que a consciência a se depara com a b percebe a consciência B como o seu outro a sua contraposição a sua negação ou seja o outro de si o não eu no momento em que toma dimensão desse não eu Nega
esse não eu e pensa eu não sou o que a consciência B é se eu não sou o que ela é eu sou eu mesmo no momento em que você tem essa dimensão desse retorno para si que a seta de baixo vocês estão dando para ver entre o a e o b tem essa seta de baixo aqui não tem essa aqui ó pera aí ei meu Deus essa última seta aqui tá vendo sim então essa última seta aqui tá justamente falando sobre eh demonstrando uma espécie de retorno porque ela tá voltando pra consciência a esse
retorno tem a ver com essa Dimensão em negação do outro e essa negação do outro é justamente dizer não para um não e quando você faz isso o que que acontece Ah você retorna para si e esse retorno é justamente um retorno em que EA pera aí esse retorno é justamente O Retorno em que essa consciência H toma dimensão do que ela mesma é e isso significa para o Hegel tomar consciência de si ou ser consciência para si então pensem só em termos práticos o que que isso quer dizer você tem uma consciência a que
é o eu ela se depara com uma consciência B é o outro de si essa consciência B Demonstra o que ela não é quando quando ela faz esse movimento de ir para o seu outro e negar esse outro de certo modo dizendo eu não sou que essa consciência B eu sou o que eu sou eu sou a consciência a o que que ela faz ela reflete sobre si e se ela reflete sobre si basicamente o que acontece aqui é ela se torna para si e aí então a gente tem a ideia de uma consciência que
é em si para outro quando ela é em si ela é para outro Você tem algo que é em si e algo que é para outro quando ela reflete sobre si que é a seta de baixo ela tá virando para si porque ela toma dimensão do que ela mesma é no processo de negação da sua alteridade de negação do seu outro e é esse processo de negação do seu outro que inclusive o hego vai chamar de negação da negação ou supr Assunção do outro supr Assunção da negatividade e esse processo de supr Assunção da negatividade
vai trazer uma reflexão de algo sobre si mesmo tomando uma dimensão maior Ou pelo menos diferente do que era desde o início fez sentido para algum de vocês complicou fez não piorou não complicou não piorou não tô andando eu tá caminhando acho que tá melhor camh é tá melhor que antes mas então quer dizer que promissor bom deixa eu só deixa eu fazer uma coisa aqui rapidinho gente porque pera aí aqui só um instantinho [Música] eu tô tentando Deixa eu só voltar aqui com os slides porque eu tirei do modo de apresentação de slides aí
eu troço enfim aqui Eh aí depois disso gente miram podia fazer uma pergunta pode pode fazer pergunta Tá joia não só só entrando na questão do do do idealismo anterior assim que eu lembrei de fixe quando você deu essa explicação eu queria saber em que se diferencia esse processo da da da consciência para si do processo de de de intuição eh do eu né o eu com eu maiúsculo do do Fist por exemplo né que pro Fist tu não eu é só uma Instância ali de como que um pretexto né para que esse para que
essa intuição do eu se constitua E você tem esse princípio originário de Constituição enfim do conhecimento do sistema eu queria saber como que entra essa questão nessa diferença do eu desse idealismo inicial do Fish shelling para essa consciência de Sid do Rego E como que ele ele trabalha com esse não eu eu sei que ele vai ter uma crítica no eu do Fist também que não trabalha na natureza e tal só queria assim pontar essa essa questão se sei se foi Claro verdade foi Evely essa questão que a Evely colocou é muito importante porque justamente
tem a ver com de onde que o heg tirou essa noção de eu e outro né que no caso é eu e outro mas pode ser algo e outro não necessariamente precisa ser uma subjetividade a questão é que para o reggel começa com uma subjetividade começa com o sujeito e e isso é bastante Claro na filosofia do fista onde ele tá trazendo justamente essa estrutura que eu Fist entre o eu e o não eu e ao mesmo tempo uma relação de reflexividade que é essa Reflex referente a que eu paraci é como se o heg
pensasse nessa relação mas não fosse uma relação que tivesse só a ver com o sujeito entendeu porque o que o heg vai falar mal do Fist é a ideia de que o Fist propôs uma subjetividade uma filosofia muito subjetivista o que significa que foi basicamente a mesma coisa que o Kant fez entendeu mas a ideia que que o modelo que o Hegel pega para isso tem muita similaridade foi muito inspirado na dialética do eu e não eu do fista então é muito interessante Trazer isso porque tem tudo a ver tá fez sentido respondi sua pergunta
sim Mir obrigada então aí gente por que que eu tô falando dessa relação então entre uma consciência a e uma consciência B uma consciência a que se depara com a consciência b a consciência B é o outro dela mesmo ou a negatividade dela negação dela e essa relação de algo que nega seu outro e reflete sobre si tá presente nesses dois nessa parte específica do Capítulo 4 da fenomenologia do espírito que é basicamente a parte mais famosa da fenologia do Espírito famosa no sentido de que todo mundo leu essa parte e muita coisa foi falada
sobre essa parte Essa parte é o que tá inclusive presente naquilo que hoje a gente entende como dialética do Senhor escravo Ok mas tá presente também vai ser utilizado em todo mundo que tá falando por exemplo de problemas sobre subordinação ou dominação mas eu gostaria de trazer para vocês não a dialética do Senhor escravo em si mas eu gostaria de trazer para vocês o que tá antes um pouquinho antes de quando o Hegel aborda esse problema da géria do Senhor escravo que é o problema do reconhecimento que inclusive também gerou toda Ah uma uma eh
uma discussão filos Filó fica muito interessante sobre essa noção de reconhecimento principalmente através de problemas identitários problemas de multiculturalismo e tal e aí eu queria ler com vocês esses dois parágrafos da fenomenologia do espírito que meio que descrevem essa noção do reconhecimento que tem a ver com uma consciência que se depara com sua outra consciência com outra consciência com seu outro com a sua negatividade com a sua contradição ou seja algo que é contrário a ela mesma a essa consciência inicial é nessa relação de algo e o seu outro que portanto a consciência vai tomar
dimensão do que ela não é que ela não é consciência b e quando ela toma dimensão quando ela não é essa consciência B ela portanto toma dimensão uma dimensão reflexiva sobre ela mesma e aí gente eu gostaria então também de dar um exemplo para vocês porque eu acabei de lembrar desse exemplo porque a Evelyn falou do Fist agora que é o seguinte pensa que vocês estão olhando certo para uma parede agora pensem em vocês olhando para uma parede o que que tá acontecendo ali vocês estão trazendo uma espécie de reflexão sobre si mesmo você tá
refletindo sobre si então pensem dessa desse modo em uma consciência que se depara com alguém muito diferente dela e na medida em que tem essa diferença essa contraposição ou essa negatividade é a relação de algo e essa negatividade interposta a mediação com esse outro com esse com esse com essa negação com essa contradição que essa consciência H consegue refletir sobre ela mesma sobre o próprio papel dela sobre o próprio lugar dela sobre a própria posição dela só que no momento em que você tem esse movimento de reflexividade a consciência ah querendo ou não ela tá
numa situação diferente da situação Inicial ela tá numa posição diferente da posição Primeira porque ela refletiu sobre si ela tomou dimensão dela mesma na própria contraposição com a consciência B Ok então aqui olha que que a gente tá lendo no parágrafo 178 E aí eu peço por favor não desanimem lendo o Hegel porque agora é que o bicho vai pegar mas vamos lá 178 parágrafo 178 da F do Espírito a consciência de si ela é em si ou seja ela é algo em si e relação a um outro em si e para outro e portanto
depois disso ao refletir sobre si mesma ela se torna em si e para si porque ela refletiu sobre si quando e por é em si para si para uma outra então uma consciência de si ela só é em si e para si mesma quando ela tem essa mediação com a outra consciência quer dizer só é como algo reconhecido Ou seja a consciência ela se coloca como contrária a uma outra consciência e o que acontece ali é uma relação de reconhecimento a primeira consciência a a b como consciência e a b reconhece de volta a a
por isso que o heg tá colocando nesse nesse parágrafo 178 a ideia de uma consciência de si que se depara com a outra e é um processo de reconhecimento uma reconhece a outra como consciência e aí o conceito dessa sua unidade em sua duplicação ou da infinitude que se realiza na consciência de si é um passamento multilateral e poliênico no parágrafo 182 ele continua e falando ainda sobre essa relação e diz a primeira consciência de si Ou seja a a não tem diante de si o objeto como inicialmente é só para o desejo o que
tem é um objeto independente para se sendo Ou seja é um objeto é para si mesmo ele é um objeto independente sobre o qual portanto nada pode fazer para si se o objeto não fizer em si o mesmo que ela nele faz então enquanto uma consciência toma a outra consciência como um objeto independente a segunda que é a b vai tomar a primeira como o objeto independente do mesmo jeito é uma espécie de duplicação aqui e aí continuando o movimento é assim pura e simplesmente o duplo movimento das duas consciências de si cada uma vê
a outra fazer o que ela faz cada uma faz o que da outra exige portanto faz somente enquanto a outra faz o mesmo então a consciência a vai fazer a mesma coisa que a consciência B tá fazendo e que que a consciência B tá fazendo também está tomando a consciência a como o outro de si e refletindo sobre si por isso gente que eu coloquei nesse segundo desenho uma seta indo da a para B mas da B para a tá vendo o agir unilat geral seria inútil pois o que deve acontecer só pode efetuar-se através
de ambas as consciências Então o que a gente tem aqui é a noção desse em si e para si como um processo de reflexão Ok em que algo se depara com seu outro e aí A partir dessa relação com a sua alteridade com sua negatividade com a sua contradição reflete sobre si mesmo e aí vira para si ok que que acontece aqui quendo ou não é a própria noção de uma identidade diferença porque o algo é o idêntico a si o outro é a diferença ou seja A negação e a relação entre essas duas coisas
é que vai inclusive gerar o movimento dialético Ok ficou um pouquinho mais claro Professora posso tirar uma dúvida pode é enquanto você tá falando é porque enfim na verdade enquanto você tá falando pensei muita coisa eh o o o próprio Hegel eu eu como eu comentei com você que eu estudo a parte da história né ah e e ele quando ele tem um livro dele eh chamado razão na história que é um desses desses livros aí que eram conferências que viraram livro eh ele ele faz a diferenç a a diferenciação entre os tipos de história
né E quando ele fala da da da história primitiva que enfim ele C Heródoto e eh tu Sid tudo mais ele fala um pouco da reflexão ele fala que enfim O que diferencia ele eh eh do que diferencia a História Moderna do que essa galera faz é justment a capacidade de refletir eles não refletem sobre aquilo que aconteceu é porque eles estão totalmente imersos naquilo ali como parte daquela história e não não não enfim não transcendem aquela história ali né Eh enfim para contá-la mas eh eu eu só falei isso porque me veio isso na
cabeça quando você táa falando sobre a questão da reflexão eh eh quanto a a oi oi fala Jorge porque o Gustavo falou alguma coisa e enfim quanto a a ao que você tava falando agora eu fiquei pensando se é porque na noção de espírito que você falou e existe também uma noção de de todo né Eh e nessa coisa da da dialética eh me parece também que que que esse todo ele se enfim ele ele dá conta de se nesse nesse encontro entre o a consciência a e a e a consciência b a enfim o
eu e a contradição do eu enfim sim mas a ideia é justamente Essa é você ter uma movimentação que ao mesmo tempo conserva digamos assim uma identidade a ideia do do Espírito por exemplo vai ser a noção de que você vai ter movimentações desse tipo constantemente dentro dessa totalidade geral Universal que é o espírito entendeu Mas a questão que que fica para mim é se eh o Hegel parte de uma de uma noção de de subjetividade mesmo para poder pensar isso assim por exemplo se fossem duas coisas não conscientes né então a gente vai ver
com mais calma que sim essa noção de algo e outro e uma reflexão Por incrível que pareça vai estar em coisas que não são sujeitos é muito contraintuitivo porque todo mundo a gente sempre tem o costume de pensar em reflexão como um eu que reflete né um sujeito que tá refletindo mas a ideia que é uma reflexão tem a ver na verdade com uma estrutura entre algo que vai se colocar como negação de um outro e É nesse processo de negatividade que você tem uma afirmação de si entende e aí por exemplo quando a gente
for pra parte da lógica não tem absolutamente nada a ver com uma consciência outra consciência vai ser outra coisa você categoriza o pensamento tem outra é outra é outro escopo é outro problema mas essas relações de reflexão do emci do para si elas vão se manter por isso que eu falei que os três pontos que eu coloquei aqui olha são pontos que eles vão se repetir durante a filosofia do orgel entendeu inteira e às vezes não tá falando sobre sujeito finito não tá falando sobre eh uma consciência não tá falando sai da fenômeno anologia do
espírito que é o texto que o re mais fala sobre isso ou sobre a filosofia do espírito nas primeiras partes espírito subjetivo T falando sobre outra coisa mas essas relações elas estão presentes ainda entendeu sim entendi sim entendi sim sen faz por favor para mim sim claro vai lá no YouTube Vê se a galera tá perguntando alguma coisa tiveram duas perguntas e tá aí eu fiquei em dúvida se eu falava agora ou se eu falava deixava pro final pode falar agora e primeiro o neto perguntou se tem algum material de apoio disponível e enfim para
pras aulas aí você quer responder ou eu faço as outras perguntas tem alguns materiais de apoio que eu posso indicar sim eu posso colocar na descrição do vídeo do YouTube né Eh assim textos de comentador e tal Porque eu acho mais fácil para começar a ler heg ler mais umas coisas de comentar e depois passar pro texto porque assim eu não sei se com certeza tem alguém aqui já assistindo essa aula que sabe que já leu o reg já teve aula e tal mas a ideia é que basicamente é que assim ler ele é muito
mais difícil que essa aula é muito mais difícil então eu acho mais válido melhor mas eh mais fácil digamos assim começar com alguns textos de comentador que eu posso indicar na descrição do vídeo tá bom show e a segunda pergunta do Mateus e ele pergunta o seguinte nas primeiras linhas da introdução da fenomenologia do Espírito o heg se refere a uma representação natural essa representação natural refere-se em especial ao cante da Crítica da Razão Pura sim de certo modo sim a ideia da representação natural tem a ver com uma consciência que representa inicialmente alguma coisa
essa representação natural é necessariamente imediata e é por isso que ela é falha é por por ser imediata que ela é falha porque o que que acontece ela não tem todo o desenvolvimento dialético E aí ela fica uma representação estanque fixa separada isolada a ideia da filologia do espírito é justamente ter essas representações mas envolvendo uma complexidade um desenvolvimento processual cada vez maior e sair então desse tipo de representação natural sim a resposta é sim é São só essas duas mesmo tá ótimo eu fiquei eu fiquei com medo de não dar atenção pra galera de
YouTube já que a gente começou já a a tirar dúvidas né comentar e tal Obrigada Jorge nada pessoal então tudo mais ou menos até aqui assim Se vocês falarem tudo mais ou menos eu já tô feliz Você tem alguma coisa assim que você o fato de vocês simplesmente simplesmente estarem eh concebendo e não sendo absolutamente absurdo eu já tô feliz para mim já tá bom beleza miram oi geov Por gentileza seria possível você enviar essas referências desses comentadores no e-mail que você vai enviar a qua poss enviar Posso enviar gza sim obrigada hein Tá bom
tem um texto que eu acho que ele é bastante interessante porque é de um comentador do Hegel e é um texto que tem em português é muito é muito eh difícil você ter alguns textos que são traduzidos né ou então livros inteiros sobre Hegel é bem complicado assim porque tem poucos assim é meio raro achar mas tem um que eu nem concordo inteiramente com a leitura desse cara sobre Hegel mas eu acho que ele é bom porque é um texto que tem em português é imenso tem todas as partes da filosofia do Hegel que é
o texto dele do Charles Taylor que se chama o livro Hegel e ele é imenso esse livro Ele é super denso mas ele é um comentário muito bom porque é justamente muito completo sabe não tem assim sei lá é não é um comentário só sobre a filologia do Espírito Nem só sobre a filosofia da arte não é todas as áreas da filosofia do Reel então por isso que eu acho interessante e tem em português o que é raridade Ok então eu já deixo essa referência aqui como como algo já dado tá posso passar paraa frente
gente sim não pode eh beleza ã Qual é a outra digamos assim expressão da dialética Qual é o outro modo em que a dialética relação dialética ou movimento dialético aparece pro rei como que ele se refere a dialético em de outro modo que não seja apenas a noção de uma relação de algo e seu outro do em si para si o reg também vai trazer essa essa relação aqui entre Universal particular e singular como eu falei para vocês Universal particular Singular São termos que estavam presentes de novo no Aristóteles no órgano aristotélico certo e tinha
muito a ver com a noção de gênero espécie singularidade o reg às vezes utiliza isso também principalmente na filosofia da natureza mas aqui a noção de Universal particular e singular vai est presente a partir Ah disso daqui olha num primeiro momento a gente tem a ideia de um Universal que é um Universal geral abstrato ou nas palavras do reg imediato Por que que é geral abstrato imediato porque por exemplo a ideia de um conceito de homem homem no sentido geral não é nenhum homem específico não é nenhum homem determinado é simplesmente homem assim geral abstrato
imediato e não tem nenhum correlato na realidade ele não é um homem efetivo é simplesmente um conceito abstrato de homem certo o que que vai acontecer pro re esse Universal que é a primeiro momento a primeira posição imediata abstrata generalista que não tem nenhum homem particular ou determinado específico esse Universal que ainda é geral e abstrato imediato ele vai precisar se tornar cada vez mais determinado ou mediado E como que isso vai acontecer através da noção de particular o particular é como se tivesse assim Universal que é aquela coisa super geral abstrata tipo homem OK
E aí o particular vai fazer o quê vai particularizar essa ideia de homem e como que ele vai fazer isso através de uma determinação que particulariza o esse Universal como através da negação do Universal E aí você tem um homem particular então perceb homem é uma coisa geral abstrata conceito de homem mas aí você pode ter um particular homem determinado que querendo ou não faz parte desse Universal Mas é uma espécie de particularização ou determinação desse sentido mais geral e trato de homem OK não é exatamente isso que o reggel tá falando mas eu vou
dar um exemplo que talvez sirva para deixar a coisa mais clara quando eu falo por exemplo Gustavo existe homem que é um conceito por exemplo abstrato ou uma noção abstrata geral imediata e existe Gustavo quando eu tô falando Gustavo eu tô falando de um homem particular beleza faz sentido agora é é um homem determinado no sentido que não é qualquer homem não é o geral homem homem de modo geral e abstrato mas é algum homem particular nessa medida que em algum homem particular O que que a gente tem uma espécie de negação do Universal ou
uma determinação você torna esse homem mais determinado e não algo generalista e abstrato imediato faz sentido sim tá galera que estudou lógica sabe isso aqui do Aristóteles sa isso aqui assim perfeitamente a partir Então dessa noção desse homem particular o r também vai falar do singular o singular vai fazer uma espécie de unidade entre o Universal e o particular porque enquanto o Universal é um abstrato imediato o singular vai vai ser o particular mas ao mesmo tempo o Universal também porque o Gustavo é diferente do homem em geral mas faz parte do homem de Geral
do conceito geral abstrato de homem percebem o singular vai unir as duas coisas é tanto Gustavo vai ser tanto o conceito de homem como esse homem particular e ao mesmo tempo ele vai se colocar na realidade se singularizar E aí nessa medida a gente tem uma unidade entre o Universal e particular ou a efetivação de fato realização do conceito de homem e um homem particular singular aqui na nossa aqui presente pra gente em entenderam então assim se por um lado você tem aqui uma construção lógica entre Universal particular e simbolar por outro se a gente
tá vendo que enquanto o re começa com alguma coisa mais abstrata geral e imediata ele tá vai trazendo uma determinação cada vez mais refinada no sentido de tornar cada vez mais determinado ou cada vez mais mediado em ao contrário de ser imediato é cada vez mais mediado mais determinado e através Então dessa relação entre Universal particular e singular é que a gente tem a segunda expressão da dialética E aí gente trouxe aqui uma citação que é meio difícil como sempre do Hegel mas ela vai est justamente est trazendo essas relações entre Universal particular e singular
eh como eu falei essas relações que de fato inicialmente são lógicas mas como toda a lógica vai ser aplicada em coisas diferentes certo eh como toda relação lógica também mais uma vez a gente vai ter aqui uma relação em que o Universal e o singular vão ã se relacionar um com o outro e nessa medida a gente vai ter aquela mediação final ou a conciliação final do singular que vai estar ali como Universal particular e singular unindo isso tudo ok então aqui olha eu coloquei no na no texto os princípios da filosofia do direito que
é a filosofia madura do Reio eh eu coloquei aqui olha uma citação onde ele tá falando sobre o conceito de vontade isso tá no parágrafo 33 certo e nesses princípios da filosofia do direito no parágrafo 33 ele tá justamente abordando o que que seria uma vontade o conceito de vontade e especificando o que que seria uma vontade Universal geral aquele sentido de vontade imediata depois uma vontade determinada como particularizada que não é mais apenas o geral abstrato imediato Mas ela já tem AL uma particularidade ela já é algo particular uma existência particular nas palavras dele
e por último uma vontade singular que nada mais é do que as duas coisas juntas o Universal e o particular e aqui olha o que que ele tá dizendo então no parágrafo 33 segundo as fases do desenvolvimento da ideia da vontade livre em si para si e aí percebam embora o Hegel esteja falando sobre a do em si para si que era a primeira relação desse ponto aqui ó tá vendo do em si para si ele também tá falando sobre Universal particular e singular porque parte da dificuldade de entender os textos do reg tem a
ver com o fato de que ele mistura as duas coisas porque Universal particular e singular querendo ou não eh perfazem a relação do em si para si a gente tá falando da dialética como se esses três pontos aqui na verdade eles CO existissem meio que fosse a mesma coisa só que de modos diferentes que o Hegel traz o Hegel aborda de forma diferente a mesma relação que é uma relação dialética então às vezes ele vai misturar a ideia de em si para si com Universal particular e singular talvez a dificuldade da gente ler o regg
seja isso a gente eh talvez não ter a dimensão prévia do que que é esse glossário do reg o vocabulário do reg quer dizer mas aqui olha então quando a gente tá lendo sobre os nos princípios da filosofia do direito Olha o que que tá sendo colocado parágrafo 33 segundo as fases do desenvolvimento da ideia da vontade livre em si para si a vontade é dois pontos então ele vai falar sobre as fases do desenvolvimento do que que é isso uma vontade livre e aí a a vontade ela é a imediata que é é o
Universal o seu conceito é portanto abstrato E aí é uma personalidade tipo é uma vontade que tem a ver com a personalidade enquanto uma vontade de alguém assim personalidade mas é algo extremamente geral abstrato e imediato E aí ele coloca e a sua existência empírica é uma coisa exterior imediata é o domínio do direito abstrato ou formal Ou seja é uma existência empírica que ainda não tem nada a ver com esse primeiro momento medato por isso que é exterior então por isso que o Hegel Coloca esse primeiro momento como o domínio de um direito e
aí é a filosofia do direito né então é o domínio de um direito que ele é abstrato ou formal e por que que ele é abstrato ou formal porque ele ainda não se determinou ele ainda não tem particularidade ele é alguma coisa abstrata formal imediata Ok o que nos leva ao b então a segunda fase do desenvolvimento da ideia da vontade livre é o B que é a vontade que dá existência exterior regressa a si é aquela determinada como individualidade subjetiva em face do Universal então percebam enquanto do a a gente tem um sentido de
vontade abstrato formal de uma personalidade meio vaga no b a gente já tem uma individualidade subjetiva que é uma individual subjetiva em face do Universal Ok então de novo usando o exemplo do Gustavo aqui você tem imediata a uma vontade imediata o conceito portanto é abstrato a personalidade aí quando a gente vem no b a gente tem uma individualidade subjetiva em Face da Universal que que isso significa que a vontade de alguém por exemplo do Gustavo por isso individualidade subjetiva ela não é mais aquele sentido de vontade abstrata enquanto a vontade conceito de vontade geral
abstrato Universal tá vendo aí continuando olha essa parte Azul Olha é a ideia dividida na sua existência particular por isso particular tá vendo os termos Universal particular o direito da vontade subjetiva em face do direito do universo e do direito da ideia que só existe que só em si existe ainda é o domínio da moralidade subjetiva então enquanto no a a gente a gente tá falando de um direito abstrato formal o b porque a gente tá falando de uma vontade particular ele tem um outro domínio que não é mais abstrato e formal é o domínio
já de uma moralidade subjetiva a moralidade sob o ponto de vista de um sujeito para sujeitos né o c portanto vai ser Justamente a unidade dessa do a e do B toda vez que a gente encontrar inclusive em algum texto regg o a b c saiba que o c é a conciliação do A e B Às vezes o regg usa 1 2 3 o três é a conciliação do um e dois e aí então no C Ele tá dizendo unidade de verdade desses dois fatores abstratos aí no azul Olha é a ideia na sua existência
Universal em si e para si Então por que que ele tá dizendo aqui que é uma existência Universal porque é uma existência efetiva ou se seja singular que tá na realidade mas que querendo ou não realiza aquele Universal botem é como se colocasse na realidade algo que no Universal era apenas geral abstrato e imediato perceba que também aqui esses espaços eh tá demonstrando uma espécie de desenvolvimento de algo que enquanto tem um aspecto de uma formalidade conceitual meio vaga de repente é posto numa realidade efetiva e isso é singularizar e querendo ou não significa que
tem um Universal geral imediato abstrato mas esse geral abstrato ele de fato se realiza na realidade Deixa de ser geral abstrato se torna singular fez algum sentido para vocês gente só dá assim não mais ou menos eu sei que essa parte aqui ela é muito complicada mas ao mesmo tempo Olha é o texto do Hegel assim é o paró de3 a filosofia do direito então eu só trouxe isso para vocês terem mais ou menos uma dimensão do que que o heg quer dizer quando ele tá trazendo essas relações entre Universal particular e singular toda vez
que vocês forem ler Quando vocês forem ler os textos do Hegel vai dar para ver quando ele está dizendo eh na ideia sempre de um algum momento Inicial que é uma posição inicial imediata geral e abstrata como que isso vai caminhando cada vez mais para um processo de determinação terminando ali numa singularidade Ok tudo bem eh E aí gente como última parte que é a parte mais fácil eh e aí gente tá acabando assim podem ficar calmas que não vai ser nada mais difícil do que isso eu trouxe como última parte eh dessa noção de
dialética e de novo aqui olha a gente viu a primeiro ponto que é uma relação de algo e seu outro justamente a noção de em si para si aí de novo essa noção do Universal particular e singular que eu acabei de mostrar para vocês no texto da filosofia do direito e o terceiro ponto que é o mais fácil que eu acho que é o movimento de um desenvolvimento em processo de transformação E aí gente o heg ele tem vários momentos na na nos textos dele na nas nos livros dele onde ele faz a seguinte metáfora
que tá bem presente no parágrafo dois da fologia do espírito que é no prefácio já é bem no inicinho e olha o que que ele tá dizendo o botão da flor desaparece no desabrochar da flor o que que isso quer dizer a flor era botão mas se tornou outra coisa se tornou flor certo e poderia dizer-se que a flor o refuta que que ele quer dizer com isso a flor o refuta quer dizer que a Flor vai ser uma espécie de negação do botão porque a flor é outra coisa que o botão o botão é
uma coisa a flor é outra a flor nega o botão da flor certo então era um primeiro momento o botão que se tornou o flor e no momento em que se tornou alguma coisa se diferenciou do botão do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser aí da planta Por que que ele tá dizendo isso porque o fruto vai fazer com que a flor seja ultrapassada a flor fesce para dar lugar ao fruto pondo-se como sua verdade em lugar da flor por no ponto de vista do fruto que é um momento
mais desenvolvido do que a flor o fruto ele se coloca como algo mais verdadeiro do que a flor porque a flor já passou e a verdade agora daquela relação tá sendo o fruto e aí o Hegel continua dizendo essas formas não só se distinguem Mas também se repelem como incompatíveis entre si Então são formas de uma mesma coisa percebam é a mesma planta só que essas formas são diferentes são diferenciações da mesma planta da mesma coisa da mesma identidade planta porém ao mesmo tempo sua natureza fluida faz de momentos da unidade orgânica lembrem-se portanto daquela
noção de organismo dos desenhos que eu trouxe na qual longe de se contradizerem todos são igualmente necessários e essa igualdade igual necessidade desculpa que constitui unicamente a vida do todo e aí é o momento que você pensa assim eu gostaria que o He fosse minimamente Claro em todos os seus livros como ele tá sendo agora isso daqui é uma Raridade Por que que é uma Raridade porque tá vendo frases curtas que a gente entende tudo bem diferente daquelas daqueles fragmentos que eu trouxe sobre a a filosofia do direito mas o mesmo hego que escreveu essa
parte aqui foi o hego que escreveu a filosofia do direito então infelizmente ele tem os momentos de maior clareza e maior obscuridade e aqui a gente percebe o quê A gente tem a planta correto as o botão ele vai desabrochar da flor o botão vai ser diferente da flor porque Vão ser momentos diferentes ou figuras diferentes dessa mesma planta e aí a gente poderia inclusive dizer que a flor refuta o botão nega o botão Porque em relação ao botão e a flor é como se o botão fosse o outro da flor fosse a contradição da
flor A negação da flor e aí do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser aí da planta porque o fruto é como se ele fosse um estágio mais desenvolvido da flor e aí de novo você tem flor e fruto um negando o outro pondo-se como sua verdade em lugar da flor por isso que essas formas não só se distinguem mas se também se repelem como incompatíveis entre si e é isso que eu gostaria que vocês percebessem vocês percebem que são coisas diferenciações momentos de diferenciações ou de diferença de uma coisa
que nunca deixou de ser ela mesmo porque no final das contas continua sendo a planta então é como se tivesse uma identidade planta Só que essa planta se diferencia se diferencia como botão se diferencia enquanto flor se diferencia enquanto fruto que são formas que não só se repelem mas são inclusive incompatíveis entre si por quê Porque a flor é o outro do do fruto que é o outro do botão são coisas diferenciadas de uma mesma de uma mesma eh de uma mesma entidade digamos assim que é a planta e isso é o que vai fazer
com que essa natureza fluida e essas formas vão possam funcionar como momentos de uma unidade orgânica e que vai constituir a do todo fez essa parte aqui gente fez sentido para vocês finalmente minimamente inteligível aqui certo sim ok então percebam vamos voltar nessa partezinha Eta Oi estão me escutando sim Ah tá pera aí que deu deu um erro aqui aqui ã vamos voltar nessa parte aqui que é justamente você estão vendo a parte onde eu trouxe a ideia de uma dialética do método dialético que vai aparecer nessas três entradas nesses três registros diferentes nesses três
modos diferentes que o Hegel usa para falar de relações dialéticas a coisa do botão da flor nã do parágrafo dois da filologia do Espírito tem a ver com o terceiro que é justamente a ideia de movimento de desenvolvimento ou processo de alguma coisa que é Idêntica a si mesma é sempre a planta mas essa planta se transforma e se diferencia ela se torna um outro sem deixar de ser ela mesma e aí a gente entende portanto como que dentro daquela noção de absoluto a gente tem coisas finitas diferenciadas dentro da do próprio absoluto lembram disso
a ideia de coisas que se diferenciam ou coisas finitas dentro de um todo ou de uma totalidade única diferenciações internas a gente tem coisas que são individuais mas ao mesmo tempo ao mesmo tempo que elas estão dentro desse absoluto com tudo Elas têm também um nível ali de independência ou individualidade elas são em si e para si elas inclusive coisas finitas se relacionam umas com as outras e inclusive elas participam dessa ideia de um Universal algo geral que se efetiva enquanto singular esse modo que o heg utiliza de usar ele que ele usa dialética nesses
três registros nessas três expressões é justamente o modo que ele tem de responder aquelas perguntas que eu trouxe um como as coisas se diferenciam no interior da pessoa Absoluto em si para si aquela ideia de transformação da flor do botão não dois como De que modo há uma relação entre algo finito e infinito através da ideia de identidade diferença ou seja algo que é parte do absoluto mas que contudo traz ali um movimento de diferenciação desse absoluto no interior do absoluto três como algo pode se transformar e mesmo assim permanecer a mesma coisa o botão
se transforma na rosa na o botão se transforma na flor que se transforma no Fruto as três coisas são formas diferentes de ser a mesma planta certo assim como você tem um conceito Geral de Universal planta quando a gente fala aquela Rosa uma única rosa uma rosa singular a gente tá falando uma rosa Universal que se particularizou e se tornou singular ela se diferenciou sem deixar de ser mesmo quarta pergunta como algo finito se relaciona com outras coisas finitas se tudo detém um nível de interligação porque uma coisa vai est sempre relacionando com o seu
outro e aí nesse essa relação de algo com seu outro você tem inclusive A negação desse outro e retorno para si Então você tem uma relação que é ao mesmo tempo com outras coisas mas sem deixar de ser ela mesma a consciência a é uma consciência de em si que se relaciona com a consciência B mas ela ao mesmo tempo é uma consciência para si que exclui aquela relação com outro acabou gente assim eu não vou não não vai ter mais nada não tá eu sei sim acabou mesmo tá aí eh perguntas Vamos começar com
a galera ô ô Jorge tem alguma pergunta lá no YouTube tem tem sim vou fazer aqui para você e a pergunta primeira pergunta do Rafael ele tá perguntando o seguinte o que esse ser aí quer dizer na filosofia de Hegel no original é fiquei curioso Pois é um termo geralmente reputado ao Heider e não a o tem a ver com uma existência imediata que é posta inicialmente alguma coisa que aparece num primeiro momento assim aparece na primeira posição pá apareceu então é algo que é um ser aí que está sendo na efetividade por isso que
a ideia a ele tá perguntando em relação a ao parágrafo dois da fologia quando ele tá falando que o fruto é o ser Aída pera aí deixa eu lembrar aqui deixa eu pegar aqui não vou compartilhar a tela não mas só para lembrar o que queele Ahã do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser aí da planta Por que que o a flor parece um falso ser aí da planta porque a flor em relação ao fruto que o fruto sendo um lugar mais desenvolvido parece uma existência meio falseada ou seja
meio equivocada porque você tem o fruto que é o momento mais desenvolvido da planta porém eu acho que ele fez uma pergunta que tem muito mais a ver com o problema do terminologia do dasen o dasen justamente tem a ver com a existência que tá relacionado é muito presente na filosofia do heidegger Hegel tem só a ver com a ideia de alguma coisa que existe num primeiro momento que é posta na existência instanciada na existência que Portanto tem um ser aí OK a próxima pergunta é da Bruna Bruna lç ela perguntou o seguinte professora essa
citação de heg parágrafo daen é um exemplo do que ele chama de absoluto não é que é um exemplo do que ele chama absoluto mas a ideia é o seguinte pensa que a ideia da flor do fruto não sei o que todo esse desenvolvimento de uma planta É uma metáfora a planta Vamos pensar proporcionalmente Bruna é Bruna né a pessoa que fez a pergunta é isso Bruna isso tá Bruna pensa assim proporcionalmente vamos pensar que é apenas assim uma alegoria ou uma metáfora ou uma imagem Vamos pensar que é uma imagem a melhor forma de
pensar essa metáfora aqui da planta que tá no parágrafo dois da fologia é pensar isso aqui como imagem se a gente tá pensando na planta inteira então a gente tá pensando que a planta inteira é uma espécie de absoluto porque ela é o todo se a gente tá pensando Só no broto é uma forma fti de todo se a gente tá pensando na flor é mais uma forma Fiti porém mais desenvolvida do que a anterior Por que que é mais desenvolvida porque ela é mais mediada mais passou por um processo maior ela é mais mediada
menos imediata Ok nessa medida se proporcionalmente como imagem a gente toma o exemplo ou a metáfora da planta a planta vai ser uma espécie de absoluto a fruta flor bruto etc são o quê momentos finitos desse absoluto então gente não pensem nessa metáfora da planta como se fosse se Peg tivesse só falando em planta e filosofia da natureza não é isso tem também filosofia da natureza mas a ideia aqui é pensar o que que tá a dinâmica por trás desse movimento de transformação e de processualidade e usar essa noção da planta aqui é como se
fosse uma imagem não tem a alegoria da caverna do Platão não é uma imagem para representar uma coisa que não é apenas aquela imagem é uma outra coisa mas utiliza a imagem só para meios pedagógicos Pensa a ideia aqui do reggel com a coisa da planta do Semente da flor tan T tã como se fosse também uma imagem um modo figurativo de trazer aqui uma explicação que seja mais pedagógica então a Bruna Tá certo se proporcionalmente a gente pensar a planta inteira como se fosse o absoluto sim e então só para seguir o gancho da
pergunta da Bruna esse absoluto eh ele seria eu posso dizer que é o espírito ou não Uhum uhum ah sim sim então sim mas o absoluto também pode pode pensar no sentido de uma história enquanto a história mundial também em termos seria um Absolut no sentido do infinito do total entendeu sim sim mas sim você tem espírito absoluto sim eh agora a pergunta do João Pedro eh já não é sobre a matéria é é uma coisa sobre o zoom você quer que eu pergunte a da matéria e depois é do zoom ou pode perguntar pode
tá eh ele falou eh professora sobre o curso existe ainda alguma forma de participar do zoom tem me manda um e-mail sabe por quê É porque por que que eu coloquei isso porque eu não sabia quantas pessoas iam querer participar do do ah do curso e aí eu não sabia E aí ao mesmo tempo eu não queria que a Edna que era secretária lá do departamento de filosofia da pu ficasse recebendo muito e-mail entendeu E e muito e-mail assim pessoas que se inscrevem mas não participam entendeu aí para evitar isso um sobretrabalho para ela eu
achei melhor também transmitir pelo YouTube porque aí ninguém precisa também ficar na primeiro porque fica gravado e ajuda e segundo porque também ninguém precisa ficar clicando em link etc mas eh tem meu e-mail à eu vou botar meu e-mail na como é que eu vou fazer para passar meu e-mail para ele eu não sei é Pedro que você falou Jorge João Pedro Talvez João Pedro posso botar na descrição do vídeo de tá João Pedro ou eu coloco na descrição ou então você me manda uma DM no Twitter que provavelmente você ficou sabendo disso no Twitter
né E aí então você me manda uma DM no Twitter te passo meu e-mail e te coloco aqui pode ser quem quiser [Música] também agora tem a pergunta do José que ele falou que tentou entrar pelo link do zoom mas não conseguiu e pergun se alguém com esse mesmo problema a eu não sei logo emb baixo hã logo embaixo o mesmo João que tinha feito a pergunta do zoom ele agora tá fazendo uma questão sobre dialética ele fez eh ele perguntou o seguinte uma questão sobre a dialética dessa vez você poderia reexplicar a relação entre
Universal particular e singular pergunto Mirando na relação finito e infinito na lógica tá deixa eu só falar uma coisa em relação ao Zoom eu não sei porque que o link não funcionou porque não sei por eu não sei se a pessoa Será que a pessoa ficou muito tempo na sala de espera e a gente não viu não sei não sei o que aconteceu é isso aconteceu comigo também depois eu insisti e entrei é tá então é isso eh que por que que eu tava esperando o Jorge e o Daniel e também tava esperando dar o
tempo né gente aí por isso que que a gente só foi aceitando a longo eh faltando sei lá uns TRS minutos para vocês a gente foi aceitando tenta se vocês não conseguirem numa primeira vez às vezes por causa disso porque todo mundo também entra na mesma hora e aí fica meio difícil de aceitar todo mundo ao mesmo tempo tentam de novo depois entendeu porque tipo assim dá 6 horas entra um monte de gente aí às vezes demora mais tempo da pessoa F tem que ficar ali na sala de espera tá em relação à dialética em
relação ao infinito finito eh pensa o seguinte que você tem hã uma noção geral abstrata mas ao mesmo tempo ela precisa se determinar para se determinar ela tem que se particularizar então ela nega o Universal e se particulariza por sua vez ela precisa ser posta na realidade no sentido de unificar o Universal e o particular quando isso acontece Você tem o singular que foi o que eu falei sobre por exemplo um homem aí você tem um homem particular e aí você tem tem um homem efetivo singular individual aí ele é um finito entendeu ele se
finiti no sentido de que ele se torna individual ele se torna uma individualidade singularizada faz sentido Mir posso dar um exemplo bobo pode sobre essa questão da dialética Claro eh então sobre o Universal particular e singular né aí a gente falou da vontade tipo ficar rico por exemplo é um exemplo que se aplica né Eh de uma forma quer dizer não sou eu que vou dizer isso né mas assim você tá entendendo se a gente pega por exemplo singularmente falando assim Eh Gustavo quer ficar rico né ficar rico é um desejo que é universal basicamente
né e o e e o Gustavo seria o particular o sujeito né Eh ou à vontade não sei mas assim eh quando a gente tem por exemplo você estão me escutando ih sim eu caí enfim não vamos estender muito não assim é eh E é só um exemplo bom assim sabe é é o embaixo Mateus o mío é caiu Pessoal vocês ainda estão aí sim eu caí cara olha que coisa mais desagradável do nada pode continuar Oi voltei Pronto vamos a riqueza rapidinho a riqueza o Gustavo tava falando do seguinte da coisa de ficar rico
né aí o singular seria o que Gustavo perdi singular seria ou a vontade ou o sujeito e por exemplo a a riqueza é um desejo Universal eh particularmente à vontade né Eh finitamente Ou particularmente falando é uma coisa individual né só que juntando a singularidade da vontade de cada um com um desejo que é hegemônico assim eu singularmente posso falar que Gustavo quer ficar rico Então vamos pensar ao invés de pensar em Gustavo quer ficar rico Vamos pensar quer ficar rico não tá gente só um exemplo Vamos pensar a invés de ser o Gustavo quer
ficar rico Vamos pensar na ideia de ser rico ser rico ser rico tem um elemento Universal geral abato assim ser rico Ok quando ele se particulariza tem alguém rico sacou alguém alguém vai ficar rico não é mais alguma coisa geral você determinou essa riqueza atribuída a alguém Ok uhum como é que você vai ter um singular você vai ter alguma pessoa finita individual singular sendo rico Saquei Obrigado U E aí você junta tanto o elemento mais éal RIC com elemento particular alguém sendo rico singularizado em alguém de F você você gust is ficou mais claro
ficou aess fza o singular é um ser rico que junta universal eular de modo singular ent mais claro essa parte Obrigado pelo exemp Real gente me ajudou aqui certo ô ô ô Daniel ou Jorge tem alguma outra pergunta no YouTube tem várias na verdade Ai Jesus tá então vamos lá eh o Mateus perguntou o seguinte miram oi no prefácio da Crítica da Razão Pura Kant diz que a razão a ser impelida pela sua própria necessidade encontra-se com questões que a conduzem a contradições essas contradições referem-se se as antinomias aí logo embaixo ele bota eh essas
contradições justificariam Afinal o exame dos limites e da capacidade do conhecer sim eh que que acontece as antinomias na verdade elas têm a ver com coisas que tem tão relação ali com a dialética transcendental que que isso quer dizer tem a ver por exemplo na dialética transcendental Você tem uma antinomia por exemplo sei lá primeira a primeira primeira é o mundo tem início e um início no tempo no espaço e do outro lado você tem a oposição a essa antinomia essa primeira tese que é antítese que é o mundo não tem início nem eh nem
nem começo nem no espaço nem no tempo Então são duas posições contrárias tá vendo Então são tese e antítese que é onde inclusive o Hegel tira a noção de uma dialética enquanto algo e sua negatividade ele o Hegel e o fista tem a ver com a dialética transcendental através dessa estrutura antinômica porém no caso ali da do prefácio que é onde o o Kant tá só esboçando o projeto dele A ideia é pensar nas contradições ali como eh contradições enquanto como se fosse obstáculos da própria razão de levar a cabo suas PR epistemológicas no sentido
de eh como por exemplo que você pode pensar em eh Deus vamos pensar no caso ali Deus que é uma ideia metafísica como que é possível pensar num Deus que seja por exemplo onipresente ou onisciente se a gente não tem a menor capacidade de ter experiência empírica dele então a gente não pode de fato conhecer essas coisas então o pref ele tá falando de contradições no sentido de impedimentos apontando o próprio limite da pretensão da Razão de ter conhecimento de coisas metafísicas as antinomias elas são essa estrutura contraditória que a própria razão dá para si
mesma porque a gente fica assim ah o mundo tem começo ou o mundo não tem começo bem se ele não tem começo então ele tem ali uma infinitude que a gente não pode eh eh eh pensar eh ter eh eu eu não lembro exatamente qual era deixa eu lembrar aqui qual Era exatamente o argumento do cant porque a ideia é o mundo tem começo ele tenta provar Então se o mundo não tem começo se o mundo não tem começo então ele não tem séries causais ou seja ele não tem continuidade então isso leva um contrassenso
logo o mundo tem começo ele vai fazer a mesma coisa com a outro lado essas antinomias Então vão aparecer como duas posições absolutamente contrárias que com tudo são perfeitamente Racionais Isso demonstra Justamente a ideia de que a razão ela tá enredada em contradições e contradições que não podem ser solucionadas se se pensar nas coisas em si mesmas como coisas que a gente conhece a gente pode até ficar aqui especulando sobre o mundo se ele tem início se ele não tem mas a gente nunca vai poder ter a resposta real dessa dessa dessa dessas duas posições
pensando essas duas posições Enquanto o mundo como uma coisa em si mesmo Sim então assim no prefácio isso ainda não tá tão claro mas na dialética transcendental é o lugar onde tá falando com mais mais tempo né assim mais demoradamente tem alguma outra pergunta eh tem uma outra pergunta da Bruna que ela perguntou se quem tá assistindo pelo YouTube também vai ganhar certificado Pede para ela me mandar e-mail também ou sei lá tentar entrar em contato comigo aí eu dou um certificado eu falo para ela dar o certificado e e por fim eh o João
Pedro continua naquela naquela Pergunta dele primeira eh E ele fala ele pergunta o seguinte por esse raciocínio que você tá chamando a atenção o infinito não se mantém como uma espécie de Dever Ser pairando acima do finito não não dá para chegar no infinito porque seno não é Kant isso é reg se fosse cant a gente nunca chegaria mas é reg então a gente chega a gente chega no absoluto entendeu tanto é que a gente tem momentos em que você literalmente chega nosol saber absoluto espírito absoluto é possível chegar nesse lugar dessa infinitude Essa infinitude
não nos é ada como o Kant achava que era negada vocês lembram de todo o momento que eu falei sobre o Kant sendo o cara que limitou as pretensões metafísicas o r tá falando não volta com todas as pretensões metafísicas possíveis porque é possível conhecer as coisas metafisicamente e é inclusive o momento que você tem um conhecimento melhor mais abrangente mais profundo que é um conhecimento do absoluto o que não significa que ele volte para uma met física prana não necessariamente mas ele volta a legitimar uma razão especulativa que tem como vontade de conhecer objetos
que são metafísicos certo pode ser beleza Ô Jorge tem outra pergunta não acabou ah então tá pessoal muito obrigada de verdade eu sei que foi difícil reg sempre é difícil então eu espero que é nessa primeira aula o objetivo tenha sido simplesmente dar uma noção Geral das coisas sabe para ficar cada vez mais próximo e claro claro e e na na medida em que a gente também tá fazendo um minicurso que é uma introdução eh não tem como todo mundo sair daqui especialista em reg assim a ideia é introduzir introduzir as questões introduz os problemas
as referências e tal então eu agradeço de novo espero que eu tenha sido Clara Qualquer coisa a gente também na aula que vem pode começar com perguntas Gerais e tal e vocês podem também me mandar pergunta por e-mail então eu agradeço muito o interesse de novo e quinta-feira a nossa aula vai ser sobre A fenomenologia do espírito e a ciência da lógica Ok obrigado Eu que agradeço boa noite para todo mundo deixa eu parar a transmissão aqui no YouTube beijo [Música] ah