euer EA Hon de pod convers com o professor car no esito del queo Bito é cheio de vios poros eant conv un passin vi eic piando per de nós que foi e sobre como transformar uma cultura de violência o ódio numa cultura de p como é que nós podemos não é que nós não vamos sentir raiva é natural do ser humano ficar enraivecido por coisas que nos parecem impróprias mas o que nós fazemos com isto como que nós dialogamos como que nós somos capazes de criar condições de transformação não pelo grito alto aqui foi importante
hum neste momento foi importante para que nós pudéssemos saber o que estava acontecendo mas imagine ser nós dois tentando falar e vocês gritassem ao mesmo tempo e isso está acontecendo isso está acontecendo nas redes sociais que as pessoas não estão se ouvindo mais o diálogo está terminando Claro que não como bem ele disse nós estamos aqui hoje porque queremos dialogar queremos ouvir ouvir para entender entender para ganharmos novas ideias e ficarmos enriquecidos de pareceres não vamos ter só amigos de pessoas que concordam conosco o tempo todo que pensam Como Nós pensamos mas é importante que
tenhamos Pessoas que pensam de forma diferente que vem o mundo de um ângulo diferente que enriquece o nosso ângulo Então o que é importante nisso ser a capacidade de calar para ouvir mas também é preciso responder e que seja osta e não uma reação nervosa não uma reação sem pensar daquilo que você vai dizer então a nosso encontro mais ou menos foi isto como que nós transformamos uma cultura que está ficando muito violenta que as pessoas estão ficando muito bravas e impacientes umas com as outras que não querem deixar o outro ouvir e se manifestar
e ao mesmo tempo como é que nós podemos colocar a noss no palavra o nosso pensamento que pode se opor ao pensamento do outro respeitosamente então eu queria pedir a vocês que são tantos aqui que não falem palavrões bonitinhos é não escrevam palavrões nas suas redes sociais não insultem as pessoas dizendo você é burro louco ou ignorante porque não concorda comigo mas que vocês tenham habilidade de demonstrar o seu ponto de vista não significa que você vai concordar você pode discordar com inteligência e com palavras hábeis e se o outro não entendeu você é porque
você não soube se explicar bem explique-se melhor e outra coisa que me pediram e que em todos os lugares que eu vou eu digo as pessoas não cometam suicídio eu vou falar de novo não cometam suicídio Não há nada pelo qual Matar ou Morrer há pelo que se viver tem aumentado muito o nível de número de suicídios no Brasil no mundo nós temos que viver por aquilo que nós acreditamos e pelo que não acreditamos nós transformamos a realidade com a nossa presença com a nossa vida com o nosso pensamento com a nossa palavra com a
nossa atuação no mundo se não está bom o que você faz para que fique melhor não espere que Caia do céu no budismo nós dizemos estamos todos nas mãos de buda e meu mestre dizia seja essa mão você é a mão Sagrada no mundo como que ela se manifesta e você pode escolher você pode escolher fazer da sua vida um inverno o inferno ou o céu eu vou contar só essa história para terminar minha pequena fala havia um um samurai que estava Sentado Embaixo de uma árvore um samurai muito violento e muito forte e passa
um monge na frente dele e o Samurai diz eu não acredito nessa balela de céu e inferno e o Samurai e o monge disse Claro você é um samurai de nada um covarde um bobão claro que você não acredita e ele furioso levanta-se e começa a desembar a espada e o monge diz isso é o inferno e ele então coloca a espada de novo na bainha sorrir e diz Isto é o céu você está fazendo da sua vida vida o céu ou o inferno somos nós que criamos essa diferença em nós e eu gostaria que
vocês apreciem a sua vida e percebessem que talvez apenas os nossos pés toquem o chão da terra mas todo o resto do nosso corpo quando estamos em pé está no céu e comece a apreciar a sua vida em qualquer circunstância em qualquer momento na alegria na tristeza na dor na doenç das bã e naquilo que não é bom porque é raro que nós possamos ter essa experiência de seres humanos num planeta tão bonito como o nosso e num momento de um Brasil tão lindo como no como diz o professor carnal democrátic podemos nos manifestar mas
que também temos que impedir que pensamentos errôneos se desenvolvam E para isso nós temos que ser aros anunciando Isto sim isto não perseguição a povos a judeus neonazismo é não racismo é não abuso sexual quer seja de homens de mulheres de crianças idosos É Não então há certas coisas que nós temos que dar Limites não é que aceitamos tudo porque somos Democráticos Mas temos que também ter respeito mesmo aqueles que pensam muito errado mesmo aqueles que cometem crimes chamados ediondos porque o crime errado mas este ser humano tem que ser respeitado cuidado trabalhado educado e
muitas vezes curado das suas doenças discriminatórias e preconceituosas que são a diferenciação e a incapacidade da compaixão da identificação com o outro então eu dou a boas-vindas a vocês e eu acho que como todos vocês Eu Também quero escutar o professor a primeira coisa que acontece quando eu estou ao lado da monja con aconteceu quando eu a convidei a dar uma palestra há 10 anos um curso Quando aconteceu no meu escritório a primeira coisa que acontece de novo aqui é ouvi-la eu tenho vontade de ser melhor ao contrário dela o meu controle sobre a minha
raiva é baixo e facilmente facilmente superado Eu perguntei a ela no meu escritório e está no livro quando eu que com frequência no meu quarto bato com violência a perna na Quina da cama sobre o edredon e desfilo naquele momento todas as palavras que podem nascer e jamais consegui pensar objetivamente houve um encontro de uma massa orgânica com uma massa inorgânica houve ruptura de vasos sanguíneos o cérebro está recebendo informações de dor mas não há nenhuma culpa de ninguém além do meu descuido eu não consigo eu Insulto a cama eu Insulto o Brasil eu Insulto
a presidência da república eu Insulto todos tenho muita raiva Até que a dor passe já deu um uma pista que está no livro sinta a raiva sinta a dor mas não manifeste ódio com a fala Malu Ela falou isso naquela mesma noite eu dei a maior topada na minha cama e eu comecei a exercer isso topei dis eu tô com dor a dor tá intensa eu estou sentindo eu tenho impulsos de dor mas é só dor a cama não tem intenção nem consciência de Air funcionou essa vez funcionou pequenos gestos não épicos não extraordinários de
saber que eu posso sentir momentos de raiva o exercício muito grande que temos ao longo da vida de buscar o equilíbrio a sabedoria que eu procuro atingir antes de encerrar essa vida a ideia que saiu de Sartre na peça entre quatro paredes quando ele imagina pessoas uma espécie de inferno claustrofóbico e uma personagem diz que o inferno são os outros nós mudamos a ideia porque tanto para alguns Ramos da filosofia quanto para a grande maioria da ideia budista o inferno começa a ser gestado como no exemplo da história da monja começa a ser gestado por
nós mesmos o inferno é uma opção de entrar em um discurso de ódio o inferno é uma opção de eu ceder a raiva o inferno é uma opção de eu transformar aquilo que Eu discordo em um movimento destrutivo de Aniquilação do outro então o primeiro ponto é naturalmente desarmar pela consciência pelo exercício pela meditação pela sabedoria essa bomba relógio que nosso eu nosso Narciso Nossa vaidade produz em nós bomba relógio que faz com que as pessoas como eu sempre lembro sejam capazes de perseguir um homem que cortou a sua frente sejam capazes de ir atrás
de um carro que cortou arriscando o carro sua família e a si próprios por causa de um gesto passageiro irrelevante mas que feriu o meu Narciso e eu entrei num círculo de diálogo com a raiva ou descuido do outro já contei uma vez em um vídeo que indo a Campinas com um colega quase entrando no pedágio um homem cortou a minha frente eu freei bruscamente e esse homem além de ter cortado a frente ele apontou o dedo médio em posição isolada para fora do vídeo e com isso meu amigo me perguntou o que que você
vai fazer e eu consegui naquela hora ter a sabedoria de brincar com is dizendo o dedo dele é fino e pequeno não me seduziu não deu vontade de ir atrás não suscitou o desejo eu vou deixar vou esperar um dedo mais mais imponente no momento que eu consigo brincar com a minha própria vaidade que é imensa Como eu disse uma entrevistadora que me perguntou a exposição pública Leandro te tornou vaidosa absurda essa ideia acho uma ideia ridícula que eu tenha ficado vaidoso com a esposa sempre fui a exposição pública apenas garantiu que as pessoas entendessem
o que eu sempre achei que eu era minha vaidade é muito mais antiga do que a mídia e é esse o problema dela e ela vai sobreviver a mídia e a tudo ou seja ter consciência que somos seres vaidosos ter consciência que o meu eu determina tudo e uma posição diante do mundo ter consciência que eu saboto muita coisa através do meu orgulho ter consciência de que as coisas dão errado porque eu não sou o centro do universo nem sou potente nem onisciente é um exercício não apenas de crescimento pessoal mas um exercício que me
libera da dor de estar escravizado a mim mesmo o primeiro tirano o primeiro problema que nós encontramos é aquele tirano interno e essa é uma questão que lendo e tendo estudado várias Fontes budistas muitos filósofos Várias escolas que se aproximam do budismo ou dialogam como o estoicismo lentamente você vai percebendo que é um exercício de domesticação pessoal de uma ilusão do eu que vai se agarrar a minha consciência e eu tenho que me libertar exatamente dela e eu me liberto dela me libertando dessa vaidade me libertando da raiva me libertando de pequenas coisas que eu
procuro seguir e que a monja diz não escrever o palavrão porque ele contém uma capacidade de agressão que e atinge a pessoa e atinge a mim como eu disse citando a um monge que conheci em vuan na China quando eu atiro uma Brasa cheia de raiva em alguém talvez eu atinja a pessoa com a minha palavra que é a brasa incandescente mas em 100% dos casos eu queimo a minha mão então o problema não está apenas em ser compreensivo com os outros não por uma caridade ou uma compaixão externa mas por uma educação interna que
coloca no meu caminho como me ensinou um um religioso jainista na Índia que coloca no meu caminho pessoas difíceis para que eu queime Karma e algumas pessoas queimam Karma em terceiro grau rapidamente e com intensidade toda vez que alguém me enfrenta toda vez que alguém discorda de mim ela está sugerindo que eu saia da minha zona de conforto está sugerindo que minha vaidade não me domine está mostrando que eu sou limitado em relação ao universo está me convidando a crescer todas as vezes que alguém concorda inteiramente comigo me elogia e acha o máximo qualquer bobagem
que eu digo essa pessoa está favorecendo o meu narcisso ela está favorecendo o meu eu está impedindo que eu CREA Então qual o limite disso a monja disse eu concordo inteiramente o limite disso é a ética e a lei o limite disso é que eu posso discutir qualquer coisa mas não posso discutir com alguém que diz eu sou pedófilo eu digo tudo bem é é o seu jeito de ser a gente tem que entender não esse é o crime Essa é a ética Essa é a violência Essa é a barbárie agora Quanto ao resto sempre
e permanentemente um exercício de Educação de si às vezes eu consigo Às vezes eu não consigo tenho diante de mim uma lição permanente para encerrar tenho diante de mim uma consciência Permanente no universo o mundo é feito de diferenças o mundo é feito de pessoas heterogêneas a tal ponto que eu tenho que entender que há em todos os lugares inclusive aqui essa noite gente que gosta de coentro eu tenho que entender que H seres humanos que gostam de coentro compram aquilo colocam na comida dos próprios filhos e se acham felizes no momento que eu entender
que é um ser humano que considera essa évola Malévola uma coisa boa eu vou ter entendido que o meu não gosto pelo coentro respeito apenas a mim exclusivamente a mim e que eu não posso impor a ninguém um outro gosto uma outra postura dessas coisas pequenas as coisas grandes o que me incomoda revela sobre mim por isso que nós optamos por um título que inverta a frase de Sartre optamos por um título que aponte para primeiro lugar uma consciência de si voltando à velha psicanálise freudiana quando Pedro fala de Paulo fala mais de Pedro do
que de Paulo voltando a uma consciência que segue o caminho socrático do conhece a ti mesmo na chave de leitura que eu fizer da chamada maiêutica socrática conhecer-se conhecer ao mundo começa sempre internamente pela minha consciência Então essas são questões centrais que eu tive o privilégio de debater e traduzir em um livro que se pretendeu despretencioso de linguagem linear para não trair a vontade de par ser culto erudito ou profundo e usar essa desculpa apenas para exibir o meu Narciso ou Narciso da monge então o livro se pretende e vai do início ao fim tomado
por uma linguagem muito linear muito tranquila para expor as nossas ideias e como a segunda parte pede que eu faça uma pergunta à monja e ela logo em seguida Pergunte a mim eu vou perguntar a mon Jacó e uma pergunta talvez delicada uma pergunta complexa todos os ensinamentos budistas que eu tive acesso em todas as tradições ter avada lamaa Zen etc eles apontam para a consciência de que meu eu não é central de que eu tenho que eliminar essa consciência da minha vaidade que eu tenho que me apegar a um esvaziamento para que eu atinja
ao grande objetivo ajin é há muitos anos a Face mais visível do budismo no Brasil a monji está como Deus em todo lugar em todas as mídias Eu a encontrei no avião eu encontro em todos os lugares às vezes eu fecho os olhos e a mon jaac está do meu lado a monjo tem mídia garantida monjo Tem muita gente que a procura a mon jaac é um dos motivos para esse ambiente estar lotado então fica aqui a pergunta complexa como lidar com essa essa veneração às vezes até idolátrico à sua pessoa e aos seus ensinamentos
e conciliar isso com a sua opção radical profunda e Generosa com o budismo como não ficar vaidosa com tanta gente lhe achando o máximo moncha como evitar isso por favor como você diz eu concordo com eles não eh a gente trabalha muito no Budismo e acho que é isso que o professor falou de trabalhar o não eu então tem um eu um eu que a gente estabelece desde que nasce que a gente vai criando a partir das relações com nossos pais familiares etc esse nosso eu que quer ser reconhecido aprovado amado e vocês me dando
isso me dão alegria com certeza não estão me jogando tomates nem ovos que é uma coisa bem agradável mas eu não nunca penso eu sou isto eu essa aquela menina que nasceu naquela casa naquela família Ela acabou encontrando elementos e procura que teve sobre Qual é o sentido da vida o que estamos fazendo aqui onde está o chamado Deus ele existe ou não o que é e qual o sentido que eu dou à minha vida e nesse processo passei por muitas e muitas experiências até que eu encontrei o Zem Budismo e quando eu encontrei o
Zem budismo eu comecei a perceber que toda a minha história faz parte de uma Tapeçaria na qual ela estava sendo feita e eu nem percebia que eu era um dos atores dessa Tapeçaria é como se o mundo me puxasse me empurrasse eu ia apenas fazendo as coisas e um determinado dia eu disse não mas eu posso eu posso criar essa Tapeçaria e fazer e eu encontrei nos ensinamentos de shakyamuni budha um alicerce muito grande para aquilo que vai ser o que eu vou chamar e que nós chamamos o eu verdadeiro o eu verdadeiro tá sempre
presente mesmo no eu menor mesmo nas nossas vaidades mas existe alguma uma coisa maior do que isto então eu não fico presa dizendo eu faço eu sou eu sou o máximo eu descobri que tem ensinamentos maravilhosos que durante muitos e muitos anos eu passei para grupos pequenos de pessoas o que eu falo não é invenção minha eu não criei o budismo eu sou apenas uma pessoa que representa uma tradição religiosa muito antiga de mais de 2600 anos na qual eu encontrei afinidade e eu descobri que esses ensinamentos me deram Liberdade me fizeram ser mais leve
mais alegre mais capaz de não de que não sinta raiva nem nada mas como que eu volto da raiva eu centralizou com mais rapidez as coisas me tiram do meus espaços de conforto mas eu sei voltar a um lugar que é vazio de uma identidade fixa ou permanente Então como bem o professor carnal da esse exemplos maravilhosos de de quem conhece a si mesmo não é ofendido como também não fica vaidoso porque eu sei quem eu sou e que eu não sou tudo isso que vocês estão projetando em mim Eu me conheço em grande intimidade
eu sei os meus lados obscuros eu convivo com eles eu não quero escondê-los nem abafos e uma coisa que a minha superiora me dizia no Mosteiro e que acho importante ela diz o avesso da roupa tem que ser tão bonito quanto o direito Será que o que eu faço quando eu estou sozinha e quando nenhum de vocês está na minha frente é tão bonito e coerente como quando eu estou aqui estee é o meu propósito de acessar a esse Estado então não sou um ser maravilhoso e perfeito quando eu cheguei ao Brasil quer dizer mestra
não sou mestra de ninguém eu sou apenas uma pessoa que estudou um pouquinho mais do que algumas pessoas do budismo ou que praticou por algumas tempo e descobri que esta prática é Libertadora aliás como eu venho de uma geração que veio passou pela época de um governo ditatorial militar eu achei que quando eu voltasse ao Brasil ia ser presa porque eu me tornei uma revolução viva porque o meu olhar paraa realidade mudou através de perceber que cada ser que eu encontro é um ser semelhante a mim não igual e que sou capaz de ouvir de
compreender de respeitar mesmo aqueles como eu já disse antes que cometem crimes ediondos porque são pessoas que precisam de ajuda então eu não Odeio pessoas mas eu não considero adequados certas atitudes palavras e pensamentos Isso não me torna melhor do que ninguém e aliás A Última Tentação de buda é quando o rei dos demônios diabo como aquilo que separa e divide que é Dual chega ele e diz agora você é o máximo você é o grande ser iluminado e ele que não era tolo que não ia cair nessa armadilha põe sua mãozinha na terra terra
de humos de humildade e diz eu não sou melhor nem pior do que ninguém a Terra é minha testemunha e parece que existe um livro de alguma tradição Sagrada que fala que viemos da terra do pó e ao pó Voltaremos então nunca esqueci o que somos nós muito obrigada eu fui apresentada ao professor por um aluno depois que ele conhecia antes né mas agora que ele está bombando também na mídia na televisão o Careca careca de saber não é nós fic ficou mais conhecido e também encontro em todas as partes é a onipresença e também
tem um pouco de onisciência não é interessante isso onisciência a capaz de compreender o que está acontecendo em vários lugares ao mesmo tempo então é para mim um referencial eu acho que na vida nós precisamos de referenciais se eu estou fazendo uma decisão e não tenho certeza a certo aos autores e certas pessoas que eu leio que eu ouço e que procuro para tomar decisões eu gostaria de saber do professor carnal Quem são os seus referenciais e ele foi feito eu vou agora eu vou fazer uma provocação ele uma vez tomou vinho com um juiz
chamado moro é só uma [Aplausos] pergunta óbvias pai e mãe elas têm a ver com ambiente específico e tem a ver com uma vida em que a Sedução do conhecimento e do conhecimento de livros foi muito grande então quando eu olho para as minhas Pontes formadoras identifico inclusive P minha longa Experiência Religiosa com a Igreja Católica identifico por exemplo a Bíblia identifico O Livro de Jó o evangelho de João que eu sempre admirei o de Lucas que é tão enfático na caridade no amor sempre cresci lendo esses textos refleti muito e até hoje considero esses
textos referenciais depois descobri as grandes obras de narrativa da história humana de Heródoto fundador da área tucidides políbio e depois descobrir as grandes obras formadoras da consciência como por exemplo pré-socráticos Heráclito em particular e sua ideia de panta rei de que tudo flui e fui descobrindo Sócrates na figura ou no texto de Platão Aristóteles foi um estudioso dedicado de Agostinho Lia a sua obra com entusiasmo e descobria a filosofia moderna especialmente a contemporânea na juventude li muito Praticamente tudo de Sartre E acima de tudo a literatura desde a descoberta na escola de obras como Machado
de Assis que eu venero até já descoberta no início da vida jovem que foi Shakespeare que foi uma paixão a salad absoluta e que não cessou há pouco tempo estive na Inglaterra e fui a stratford mais uma vez para tocar de novo na pia batismal que ele foi batizado numa tentativa mágica e supersticiosa que a qualidade dele passasse a mim por algum momento em que momento eu consigo me tornar tão bobo como alguém que faz isso é o momento que eu estou diante de um gigante como Shakespeare toda a racionalidade todo o equilíbrio se desfaz
eu tenho vontade de ajoelhar de do túmulo dele e pensar que se eu pudesse já sou feliz em compreendê-lo se eu pudesse ainda ser influenciado pelo talento dele seria muito melhor Então essas são referências muito importantes e todo o resto do processo e a pergunta da monja é um processo de aprendizagem na minha cabeça jamais me passaria controlar a agenda de jantares de alguém como me escreveu uma mulher Na época eu jamais jantaria com juiz Mouro e eu disse a ela assim que ele convidar a senhora recuse é o seu direito eu jantaria como jantei
de novo com o juiz moro jantaria com todas as pessoas que eu considero importantes atuantes na história jantaria com pessoas inclusive quem não contam com a minha simpatia jantaria com pessoas que estejam no executivo no momento para não dizer o nome poder Voldemort para poder para poder aprender para poder crescer ouvir e ser testemunha da história teria jantado com prazer com Nelson Mandela teria jantado com prazer com gand se eu tivesse nascido antes de 1948 ou seja todas essas personagens que eu admiro ou não são fontes do meu conhecimento e eu me admirei muito tal
como a monja sofreu uma um ataque fral quando revelou que não era vegana quando revelou que não se alimentava só de Luz como as avencas que era o que seria esperado de uma monja levitando e esperando que o sol a penetrasse quando eu estou preocupado com o jantar alheio quando eu estou preocupado com alimentação alheia algo muito grave ocorrendo dentro de mim é claro que eu posso argumentar e é perfeitamente plausível os que me levariam a ser vegano ou simplesmente vegetariano ou só comer carne branca ou ser fascinado pela picanha eu posso dizer isso eu
estou abandonando a carne vermelha estamos em processo de separação mas ainda há ainda há encontros secretos mas eu estou abandonando a carne vermelha e não é exatamente uma reflexão ética que pode ocorrer mas porque eu li muito sobre o custo hídrico da produção da carne vermelha o custo em água da produção da pecuária então é um lento processo Mas acima de tudo o que eu quero se eu aprofundar essa postura o que eu gostaria sempre é de não cair na mesma armadilha que Buda evitou quando se iluminou que eu não pense assim eu só como
vegetais ou como jainistas só como frutas que caiam no chão eu só como coisas que não firam à natureza e por isso eu sou melhor que você que vai a churrascaria nesse momento eu recomendaria coma um bife e seja menos duro com as outras pessoas é melhor você comer uma carne do que ser esse idiota arrogante que acha que tem direito de dizer as pessoas como elas devem ser Então essa é uma surpresa eu aprendi bastante aprendi muito com o episódio e com todos os outros episódios que de fato você mexe com as pessoas e
que as pessoas quando são mexidas respondem de acordo com o seu ponto de vista o exercício que eu faço hoje e fiz desde o início aqui é imaginar que a minha frente há milhares de pessoas é imaginar que a minha frente aá pessoas de todas as origens sociais identidades étnicas questões de gênero variadas e que eu sou absolutamente igual a qualquer pessoa tenho sono Tenho sede tenho fome Aprendi algumas coisa ignoro por completo outras tenho momentos terríveis tem momentos comecei a falar de na terceira pessoa ultimamente em que o carnal escandaliza o Leandro quando a
gente começa a falar de si na terceira pessoa diziam do Pelé você tem que prestar atenção você tem que prestar atenção há momentos que eu sou tão incoerente tão violento tão idiota tão francamente agressivo que eu tenho que parar e pensar e tentar voltar a um centro como qualquer um de vocês é aquilo que eu pergunto para encerrar e que algumas pessoas acham que é ironia quando eu estou com tempo algém Pede uma foto eu pergunto para qu quando eu não tenho tempo eu tiro a foto mas quando eu estou com tempo eu pergunto para
qu Ah porque eu gosto da sua obra então Leia leia minha obra A foto não vai aumentar essa relação com a minha obra ah professor é que o senhor é famoso então ao final da foto eu continuarei famoso e você Continuará na atual posição que podemos mudar ambos eu posso deixar de ser famoso e você pode acender o que eu queria produzir nas pessoas é consciência a consciência do porqu fazer a foto a consciência do porqu imaginar que postando uma foto ao lado de alguém tão conhecido como a monja eu vou melhorar ou vou transmitir
a espécie de fantasia de que estando ao lado de uma pessoa importante as pessoas vão dar likes e eu vou ser melhor tirem todas as fotos que quiserem tirem infinitas fotos tirem acima de tudo por afeto ou admiração a uma personagem tão importante quanto a monja coin mas não acreditem que a minha consciência possa estar em likes no Face ou no Instagram quer dizer trabalhem também a sua vaidade como eu digo a todas as pessoas o senhor está muito vaidoso eu respondo que ponto da minha vaidade feriu a sua que ponto da minha vaidade te
machucou porque se a minha vaidade machucou é que ela encontrou outra pessoa vaidosa Esse é um exercício permanente para qualquer pessoa que esteja aqui essa noite gente para mim para mja um desafio permanente de tentar entender que se eu estou aqui na frente eu poderia estar lá no fundo e eu seria a mesma pessoa ou seja ninguém absolutamente ninguém e é só quando eu descubro que eu sou ninguém com 1 milh 300.000 seguidores no Face ou sem Face só quando eu descubro que eu sou ninguém Enfim meu eu profundo enfim a identidade pode emergir é
um exercício de vida inteira eu já dei alguns passos progredi vários centímetros ao longo desses anos e gostaria pelo menos morrer tentando e aprendendo com as pessoas mas volto à questão nunca Pedirei licença para ninguém para encontrar ou jantar com qualquer pessoa jantar com quem eu quiser na hora que eu quiser e quem não gostar fugindo do budismo eu dou o conselho morra [Aplausos] morra Obrigado humor Ramon já foi retórica não desejo não [Música] desejo i