ao invés de potencializar a minha percepção da dificuldade de fazer a mudança a minha mãe começou a me mostrar os pontos importantes e positivos da mudança essa questão de existe um problema eu preciso fazer uma resolução e eu preciso me manter longe do problema é aplicável para todas as áreas da nossa vida independente da circunstância eu preciso passar por este momento eu preciso passar por esta dor para que eu consiga perceber os benefícios desse esforço e aí sim eu não retorne mais ao meu estado anterior tu nunca vai te tornar bom em alguma coisa se
tu não fizer aquilo repetidas [Música] vezes Tu já percebeu que a vida é um eterno resolver de problemas Quando nós estamos independente Em que fase nós estamos a gente sempre está diante de uma resolução ou é uma resolução de decisão devida em que tu precisa decidir tua profissão ou é uma decisão de carreira ou é uma decisão sobre filho ou é uma decisão sobre tomar tento né na vida e resolver os problemas financeiros enfim independente da fase que nós estejamos sempre nós estamos resolvendo problemas é muito utópico pensar que a vida ela vai ser linear
e sempre andando para cima a gente sempre vai passar momentos em que é quase que uma montanha russa assim sobe desce sobe desce sobe desce o que a gente tem que tentar é que sempre no final das contas entre sobe e desce nós estejamos subindo né somando assim nós estejamos subindo Mas por que que eu tô dizendo isso porque muitas vezes a forma com que tu lida quando tu está diante de uma tomada de decisão quando tu está diante de um de um desafio a forma com que tu lida nesse desafio é exatamente o que
vai te permitir subir ainda mais se tu lidar com esses desafios eh de frente se tu encarar com leveza com realidade sem tornar um problema que era um problema uma grande questão se tu conseguir lidar com essa leveza e realidade com os problemas percebendo que eles são apenas a vida acontecendo e que eles vão existir nós queiramos ou não a vida acontecendo vai nos apresentar desafios a serem encarados se tu olhar para isso com uma maior naturalidade com um uma percepção de que é a vida acontecendo e eu preciso encarar isso Provavelmente tu consiga te
impulsionar ainda mais nos momentos de realmente subir essa montanha russa então o episódio de hoje ele vai ser destinado a isso a nós entendermos eh os problemas a partir dos problemas como que nós vamos construir resoluções e manter essas resoluções no final das contas nos mantermos longe do problema esse é o nosso objetivo do podcast do 56º episódio do podcast mais que Finanças o podcast em que a gente fala muito mais do que números nós falamos sobre comportamento financeiro meu nome é câmpara sou Doutora em Finanças comportamentais toda terça-feira às 19 horas estamos aqui com
um episódio novo trazendo o que há de mais novo das ciências de comportamento financeiro de uma forma simples e aplicável a nossas vidas mas hoje será diferente como eu digo sempre sem mais delongas mas de uma forma diferente por quê para abordar essas questões e também muito impulsionada por um comentário que teve num dos episódios falando Ah meu Deus olha só ela ela eh nasceu em berce ouro no final das contas deu uma discussão assim né E aí impulsionada muito por esses questionamentos eu me dei conta que talvez eu nunca tenha contado a minha vida
como um todo assim a história da minha vida e como eu cheguei até aqui e sempre que a gente acompanha uma pessoa e tem muitas pessoas que me acompanham aqui há muito tempo eh eh a gente fica aquela coisa tá mas como é que foi a história de vida dela Da onde ela veio o que que aconteceu eh e quais foram os desafios que ela enfrentou E como que ela lidou com esses desafios então eu decidi fazer esse episódio um tanto quanto diferente ele não vai ter um um embasamento científico propriamente dito óbvio que sempre
que eu perceber né que faz sentido eu vou trazer um artigo eu vou trazer uma citação para que a gente possa refletir também com base em científica mas eu vou discutir esse ponto de problema resolução do problema e se manter longe do problema contando a minha história espero que essa essa história de alguma forma te inspire e que tu saia daqui com algumas algumas reflexões importantes por quê Porque em cada momento da minha vida Eu percebo que eu tive um aprendizado e esse aprendizado ele serviu para me impulsionar para ir pro próximo degrau e esses
aprendizados é o que eu quero passar aqui hoje que são aquelas coisas que vão nos manter longe dos problemas então eu tenho problema eu faço a resolução a a resolução é ótimo né eu faço a resolução E como que eu me mantenho longe disso E aí eu percebi que ao longo da minha vida eu fui implementando coisas que em muitos casos não era consciente mas que hoje olhando para trás eu disse Nossa isso foi muito interessante a forma que eu agi eh diante dessa situação e aí talvez essas formas né Essas sugestões digamos assim que
eu vou trazer aqui também possam te ajudar então essa vai ser a construção do do episódio de hoje eu contando a minha história mas com o propósito de ao contar a minha história primeiro tu me conhece a fundo mas segundo que a partir da minha história você possa também olhar e tirar algumas reflexões e tirar algumas sugestões que eu vou trazendo acho que vou falar umas cinco seis sugestões de como lidar com esses problemas para se manter longe deles para que tu consiga manter né se manter focado na direção desse teu objetivo seja ele qual
for então e essa será a construção do episódio de hoje e um ponto importante que eu ia sempre trazendo alguns insights científicos junto né porque esta sou eu um ponto importante de um episódio que eu já falei aqui é sobre Esse aspecto de tu ter com quem tu te inspirar eles fizeram um teste com eles estavam avaliando o viés escolha intertemporal eu já fiz um episódio aqui sobre escolha intertemporal que que é escolha intertemporal né Em resumo para quem não olhou aquele Episódio é a tendência que nós seres humanos temos de sempre priorizar um prazer
imediato ind detrimento de alguma coisa muito maior no futuro Então nesse nesse experimento eles queriam avaliar se ter uma pessoa a qual pudesse se inspirar que tomasse boas decisões se isso influenciava positivamente e tornava a decisão menos impulsiva quando ele fosse escolher então era mais ou menos assim os números não é esse né só para dar exemplo Suponha que você tem eh r$ 1 para ganhar hoje ou você tem R 500 para ganhar daqui a um ano o que você prefere maior parte vai dizer que prefere r$ 1 hoje quando eh eles são solicitados a
avaliar o que aquela pessoa inspiradora decidiu aquela pessoa inspiradora decidiu os 500 daqui um ano e aí o que que acontece Eles olham né a a decisão dessa pessoa inspiradora e eles decoram as decisões dessa inspiradora ficam acompanhando as decisões porque são vários né eu falei só um exemplo são vários testes Ah isso ou aquilo isso ou aquilo ou isso aquilo são várias perguntinhas avaliam a decisão desse inspirador e vão tomar suas próprias decisões e o que que os pesquisadores conseguem entender que aquelas pessoas que olharam a decisão dessa pessoa mais inspiradora eles acabaram tomando
melhores decisões então em quando tu consegue olhar a vida de uma outra pessoa e tirar insights pra tua própria vida isso pode fazer com que tu tome melhores decisões é esse o objetivo que eu tenho aqui que com essa construção de olhar problema resolução e se manter longe do problema e contar no meio disso a minha história e dar as sugestões das estratégias que eu implementei possa servir de inspiração para que você aplique também na sua vida então enfim Agora sim sem mais delongas vamos começar começar onde que Jéssica nasceu Da onde veio né Eu
brinco sempre quando eu vou fazer entrevista de emprego que a gente tá sempre com processo seletivo na Plano A né quando eu vou fazer processo seletivo eu brinco sempre assim que a minha preocupação não é saber e Tecnicamente num primeiro momento quanto aquela pessoa é capaz porque isso a gente pode desenvolver agora a minha preocupação é entender realmente Qual é a essência daquela pessoa até por isso eu acho que como eu tenho essa preocupação no escritório at por isso eu disse assim nossa preciso gravar um episódio Nesse sentido porque eu gostaria de escutar Espero que
tu goste também enfim eh e aí nas entrevistas eu pergunto bom para isso para que eu possa te conhecer para que eu possa entender né quem tu é Da onde tu veio me conta e aí eu brinco assim né me conta eh Da onde tu veio o que tu come como tu dorme Quem são os pais quem são as mães porque isso faz com que a gente consiga entender a essência da pessoa então eu vou quase que responder a minha própria pergunta que eu faço na entrevista de emprego aqui hoje para que vocês entendam a
minha história então eu sou de Santa Maria Rio Grande do Sul é uma cidade no meio do Rio Grande do Sul ela é considerada o coração do Rio Grande é uma cidade extremamente Universitária então tem muitos eh muitas universidades muitas faculdades é uma cidade bem voltada para os estudos eu sou da de lá nasci lá minha mãe é de lá meu pai é deágua é uma outra cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul Aí sim interior porque embora Santa Maria seja no interior e no centro do Rio Grande ela é uma cidade mais ou
menos grande assim ela tem em torno de 300.000 habitantes meu pai nasceu numa cidade que tem em torno de 20 30.000 habitantes não sei exato mas mora em São Vicente que é uma cidade de 8.000 habitantes que inclusive é a cidade do Gui olha só eu conheci o Gui lá em São Vicente bom Voltando à história né nasci em Santa Maria eh eu eu e a minha mãe e o meu irmão moravamos em Santa Maria meu pai morava em São Vicente quando eu tinha 6 anos a gente e aí começa eu vou vou pontuando assim
os momentos Chaves em que houveram desafios e e como que eu resolvi aquele desafio e a partir da resolução daquele desafio como que eu me mantive longe dele que é exatamente a introdução que eu fiz né então quando eu tinha 6 anos a minha mãe decidiu que ela queria voltar que ela queria ir para São 100 porque ela e o meu pai moravam cada um numa cidade né E ela queria ir para São lucente e eu lembro até hoje assim eh eu eu estava indo pro colégio meu colégio eram umas duas quadras do da da
do apartamento em que nós morávamos lá em Santa Maria e aí a minha tia disse não chega aqui em casa antes alguma coisa nesse contexto assim e me colocou sentadinha na cama do quarto das minhas primas eu lembro como se fosse hoje assim eu sentadinha na cama do quarto das minhas primas a minha tia meio ansiosa assim eu não tava entendendo direito como assim eu preciso ir pro colégio né não tô entendendo essa esse drama todo aqui e a minha tia me disse que eh nós estaríamos indo para Santa para São Vicente que nós íamos
nos mudar aquilo para uma criança de se anos foi meu Deus como assim eu vou perder meus amigos eu vou perder meu colégio eu vou ir para uma cidade que eu não conheço ninguém super pequena eh deu aquele Sabe aquele desconforto Eu lembro até hoje assim aquele desconforto Inicial que eu tive com aquela informação aí eu não queria de jeito nenhum fui super resistente né desafio problema eu criando um mega problema em cima daquilo ali Eu até já fiz um um episódio aqui em que eu falei que o tamanho do problema ele vai depender da
atenção que nós vamos dar a ele Então nesse momento eu dei uma mega atenção para esse problema porque nossa meus amiguinhos sabe aquela coisa assim tô perdendo meus amiguinhos enfim fui para São lucente e qual a estratégia que foi adotada para que eu conseguisse me sentir mais acolhida naquela cidade e menos resistente a minha mãe começou a fazer assim ó como a cidade de Santa Maria era uma cidade maior s s uma cidade bem menor minha mãe começou assim minha filha olha que legal aqui tu pode sair sozinha porque Santa Maria eu não saía sozinha
tinha 6 anos eu não saía na rua sozinha só que em São gente 8000 habitantes há 20 4 anos atrás Isso foi em 99 É acho que foi 99 não tinha risco nenhum sabe era uma cidade realmente muito segura e aí a minha mãe começou a fazer o que a gente chama dentro das estratégias de TCC inclusive terapia cognitiva comportamental que é o deslocamento da atenção ao invés de potencializar a minha percepção da dificuldade de fazer a mudança a minha mãe começou a me mostrar os pontos importantes e positivos da mudança que no caso foram
eh essa Esse aspecto de eu poder sair um dos aspectos né de eu poder sair sozinha na rua e aí eu nossa me sentia um máximo né uma criança de seis anos andando na rua sozinha eu saía de um apartamento e ia pro trabalho da mãe eu acho que devia ter umas quatro quadras eu ia a pé eu ia pro colégio a pé e aí aquilo Começou assim eu achei muito divertido aquilo e comecei a me enturmar mais e tal enfim comecei a viver aquela vida e diminuir um pouco a barreira do desafio e esse
foi um primeiro momento chave na minha vida em que houve um desafio eh inconscientemente não sei nem se nunca nem perguntei assim pra minha mãe como que se ela pensou né estrategicamente em como que ela ia fazer isso mas ela foi muito assertiva na condução e e essa estratégia de deslocamento atencional fez com que eu fosse me adaptando mais rapidamente e aí eu realmente não voltei pro sofrimento que nesse caso eu não voltaria pra Santa Maria obviamente tinha 6 anos mas eu não não mantive o sofrimento porque às vezes o fato não é tu não
voltar pro problema mas é tu conseguir viver bem nesta nova realidade porque naquele caso eu não voltaria pro problema porque eu não moraria sozinha mas eu teria que viver bem né eu tinha o desafio eu tinha resolução e eu tinha que me manter vivendo bem então esse deslocamento atencional ele eh foi muito interessante adotado nesse momento e eu já falei várias vezes aqui sobre usar essa estratégia em outros momentos por exemplo tu tá tu tem uma tendência de compras compulsivas ou nem é compra compulsiva no sentido de Tu realmente comprar mais do que tu poderia
mas tu acaba gastando eh quando não pode e isso isso tem gerado um problema financeiro para ti uma das estratégias que tu pode adotar é justamente esse deslocamento atencional é tô tá me dando aquele aquela fissura para pensar em comprar alguma coisa desloca tua atenção vai fazer um passeio eh né caminhar na rua fazer um exercício físico vai ler alguma coisa é deslocar a tua atenção para algo que realmente capture essa tua atenção e aquele desejo ele vá sendo reduzido Então essa é uma estratégia bem interessante que a gente pode adotar em várias áreas na
nossa vida inclusive financeira e que nesse momento da minha vida foi adotado também e se a gente pensar do ponto de vista financeiro essa questão de existe um problema eu preciso fazer uma resolução e eu preciso me manter longe do problema eh é aplicável para todas as áreas da nossa vida independente da circunstância pega essa mesma pessoa que tem dificuldade com dinheiro e compra mais Digamos que essa pessoa esteja completamente bagunçada não sabe quanto ganha não sabe quanto gasta tem dificuldade de lidar de se manter eh realmente na direção dos objetivos as quais ele ela
se propôs então Digamos que ela realmente esteja passando por essas dificuldades essa pessoa tem um problema quais são as resoluções que ela vai ter que empregar Que mudanças comportamentais ela vai ter que colocar na vida para que ela consiga mudar esse contexto E como que essas mudanças elas vão se solidificar de modo que ela não retornem pro problema porque é muito natural que padrões comportamentais hábitos vícios eles voltem a gente tem uma tendência muito grande a voltar ao status quo a voltar ao padrão a a voltar o que é conhecido Porque mesmo que esse conhecido
não seja bom como financeira é onde tu consegue identificar que nossa isso aqui é o meu lugar conhecido né então por isso essa preocupação de não voltar porque voltar é o natural a gente tem uma tendência de querer voltar para o lugar que a gente conhece quando a gente começa a se sentir pressionada num novo desafio E aí Nesse quesito de construção existe o problema dificuldade financeira eu tenho que aplicar resoluções e eu tenho que começar a ver eh os resultados dessa resolução para que eu consiga usufruir disso perceber o benefício e ver que meu
esforço tá valendo a pena para que eu não retorne pro problema com isso eu vou dar o segundo exemplo de um segundo momento muito relevante na minha vida que foi para para exemplificar Esse aspecto de não voltar pro pro problema passado e da maneira que a gente pode usar de estratégias para não voltar pro passado no caso que eu tô dando um exemplo de Finanças no sentido de voltar pro problema mas também a gente pensar num geral então pensando num geral eu vou contar a o meu segundo Point da vida assim sabe eu fui eu
fui tendo vários momentos na vida que foram momentos de grandes mudanças e o meu segundo momento de grande mudança foi voltar para santa maria eu estudava então em São Vicente eh muito faceira ali colegas eu livre na cidade fazia o que eu queria né Bem bem natural assim uma cidades pequenas a gente tem muita liberdade então eu era muito solta digamos assim né fazia realmente o que eu queria uma cidade segura mas o nível Educacional era muito baixo é só olhar paraas cidades do interior o nível dos colégios realmente eram muito baixos e eu estudava
pouco proporcionalmente com o que os meus pais achavam que eu deveria estudar só que eu sempre tirava 10 tanto é que eu chegava em casa e mostrava minhas provas pro pai e diz assim ó meu pai tirei 10 e ele me olhava e disse assim tu não faz mais que eu tu obrigação isso Eu escutei várias vezes e muitas pessoas podem escutar isso e dizer assim nossa muito forte isso né Eh não se faz isso mas eu hoje olhando pro que eu me tornei como pessoa eu sou muito grata a esse tipo de fala que
por vezes pode ser percebido como meio Rude ou né dependendo da abordagem que se adota vamos dizer que não é adequado do ponto de vista de estímulo mas naquele momento e para construir a pessoa Eu particularmente acho que foi importante esse tipo de fala porque eu me adaptei a buscar excelência eu me adaptei a dar sempre o meu melhor eu me adaptei a nunca aceitar O Medíocre nunca aceitar estar entre a média porque eu sempre fui estimulado a ser melhor não no sentido de meu Deus preciso ser melhor em absolutamente tudo embora eu seja muito
competitiva mas realmente me entregar PR as coisas que eu tô fazendo e fazer com excelência e essa fala dele tinha muito isso só que ele percebia que eu estudava proporcionalmente pouco para tirar aquelas notas Eu também sempre gostei de estudar e aí quando eu estava entrando na sexta série eu comecei a perceber que existia um afastamento muito grande do conhecimento que as minhas primas tinham e de uma prima em específico que tinha a mesma idade do que eu que estava na mesma fase porque eu tava aprendendo eu ia olhar o caderno dela a gente ia
ver e ela tinha coisas ali que eu nunca nem tinha visto aí eu aquilo começou a me gerar um certo tá mas espera aí eu preciso passar na faculdade né E E se eu seguir com esse nível de educação aqui eu não vou passar na faculdade cheguei pro meu meus pais e disse que eu gostaria de ir embora para Santa Maria para estudar cheguei para meus pais disse que eu queria me mudar para Santa Maria para estudar num primeiro momento minha mãe levou um mega choque disse né meu Deus ela tem 12 anos hoje gente
dia eu olho para uma menina de 12 anos e eu vejo que é bem Criança mesmo né eu não Na real eu não tinha essa percepção de que era bem criança na época eu me sentia bem preparada tanto é que a minha mãe is mesmo de eu ir embora eu perguntava para ela ah mãe posso fazer tal coisa a minha mãe dizia assim olha minha filha eu já te ensinei tudo que tu podia que eu podia né agora a decisão de fazer uma coisa ou outra é tua então tu tem que saber o que é
bom para ti então ela também me dava muito essa alta responsabilidade eu não me sentia uma criança saindo de casa eu me sentia realmente assim eu preciso eu tenho um objetivo que é passar na faculdade e se eu me mantiver aqui eu não vou conseguir então eu eu quero esse desafio eu quero ir e eu quero estudar lá em resumo fui para Santa Maria no ano de 2006 se eu não me engano fazer a sexta série chegando lá ah aí como que foi essa mudança eu não ia morar sozinha com 12 anos a minha mãe
tinha um pouco de receio né Eu entendo e aí eu fui morar com a minha tia e minha tia meu tio e minhas duas primas eles tinham moravam num apartamento e nesse apartamento tinha um cômodo de dependência de Empregada aí onde era o banheiro a gente fez o meu guarda-roupa e cabia a minha cama e ali era meu quarto fui paraa Santa Maria comecei a estudar aquele Mega desafio porque meus colegas tinham um nível que não era o meu nível eu sério assim é muito impressionante isso é uma coisa importante da gente perceber né O
quão é discrepante o nível de ensino e era naquela época não sei como está hoje mas eu imagino que esteja ainda pior pelas pela repercussão que eu vejo no processo de aprendizagem das pessoas que o nível é muito diferente assim quando tu pega um uma escola particular quando tu pega um um um ensino público ainda mais no interior do Estado é muito diferente só para para voltar um pouquinho na história quando eu fui para São Vicente eu já sabia ler eu já sabia escrever eu já tinha aula de inglês quando eu cheguei lá eles estavam
aprendendo alfabeto na metade da primeira série e quando eu voltei para Santa Maria eu estava completamente defasada Nem sei quantos anos eu estava defasada mas assim eu não tinha visto nem metade do conteúdo que eles tinham visto então realmente assim a defasagem no estudo no no no ensino em colégios públicos é muito grande o que é um grande problema conjuntural né não é uma não é um problema que se resolve de forma fácil mas é um problema muito sério do ponto de vista de construção de pessoas pessas é aquela frase que eu digo sempre o
que tu vê é tudo que há então o que que essas pessoas estão vendo o que que que elas estão aprendendo E como que elas estão levando isso pra vida eu tenho uma preocupação muito grande com educação porque realmente estudo é um dos meus valores então eu olho para isso eu digo nossa que triste né Que pena que não existe realmente um investimento e não só investimento do ponto de vista de financeiro mas também um investimento de comprometimento em fazer a coisa ser melhor enfim paralelo feito cheguei em Santa Maria tive esses primeiros desafios e
um outro Grande Desafio eu tinha 12 anos eu estava morando na casa dos meus tios e não era o meu lugar digamos assim e eu era uma aborrecente difícil de ldar eu era muito cabeça dura muito mandona eh assim difícil de lidar comigo mesmo e a minha prima tava na mesma idade que eu então nós meio que batíamos de frente e começou a ficar difícil a o a convivência eu lembro como se fosse hoje assim o quarto só cabia a cama e sobrava sei lá 40 cm um pouco mais do lado da cama né eu
lembro que eu sentava ali no chão e chorava as tarde inteira e só só pensava na minha cabeça assim eu não posso contar paraa minha mãe que eu tô passando por isso porque se eu contar ela vai querer me levar embora e eu não posso voltar porque se eu voltar eu não vou conseguir aquilo que eu vim fazer aqui que é efetivamente estudar ter bagagem para passar na universidade e esse é um ponto que eu comecei a tratar quando eu disse desse aspecto de construção de resiliência e ter manter focado sem voltar pro problema Por
quê ali eu estava passando um mega desafio para mim naquele momento né aquela Meu foco atencional estava no meu problema como na tua vida Provavelmente tu passou diversos momentos desses nesse momento que eu estava passando por aquilo ali eu pensava nisso eu preciso ficar aqui porque eu preciso me manter então que que demandava de mim eu viver aquela dor eu viver aquele desafio mesmo que aquilo doesse Esse é um ponto que fez com que ao longo da minha vida eu encarasse as coisas de forma muito realista e muito resiliente no processo por que muito resiliente
no processo Porque eu sabia que aquilo aí aquilo ali teria um tempo de Sofrimento entre aspas mas iria passar eu iria me adaptar eh nós iríamos encontrar uma outra forma que eu não precisaria retornar para São cente Mas até que as coisas se organizassem Eu precisaria passar por dias ruins e tava tudo bem passar por dias ruins era necessário claro que hoje em dia eu tenho um nível de consciência que naquela época não tinha mas esse entendimento ele muda muito a forma com que a gente olha a vida eu preciso passar por este momento eu
preciso passar por esta dor para que eu consiga perceber os benefícios desse esforço e aí sim eu não retorne mais ao meu estado anterior pega agora e coloca isso nesse outro exemplo de dificuldade financeira se existe um problema de dificuldade financeira a mudança ela exige readequar o estilo de vida eu preciso baixar o meu nível de gastos eu preciso começar a controlar quanto eu ganho eu preciso controlar Quanto eu gasto eu preciso mudar os meus hábitos então precisa existir um esforço e no início é bem difícil é bem difícil mas depois quando tu consegue perceber
os benefícios daquele esforço tu não volta mais pro passado porque tu percebe que por exemplo cuidar do dinheiro e olhar pro fluxo de caixa quanto tu ganha quanto tu gasta planejar isso no início do mês que isso na realidade não te aprisiona pelo contrário isso te liberta quando tu percebe que isso te liberta Tu vai querer fazer mais e aí tu tá protegido digamos assim tu tá blindado de voltar pro estado passado porque tu percebeu o benefício e aquilo realmente começou a fazer sentido na tua vida eu tratei aqui num outro Episódio sobre a teoria
da autorregulação e falei sobre autonomia que a autonomia é quando a gente não faz uma coisa por goela abaixo assim Ah tu precisa fazer isso porque isso aqui eh e aí a gente tem aquele senso de eu preciso fazer porque estão me mandando eu preciso fazer porque é necessário mas sempre com uma sobrecarga de peso nesse ato Quando tu começa a perceber as coisas não como um peso mas como eu quero fazer isso isso é prazeroso porque isso me traz benefícios quando tu desloca do eu preciso fazer pro eu quero fazer eu gosto de fazer
muda completamente E aí o teu risco de voltar pro problema passado é muito menor porque tu ressignificou aquilo ali porque tu eh atribuiu um novo valor àquele comportamento e aquele comportamento se torna valoroso para você e tu não quer mais abandonar aquele comportamento e foi isso mais ou menos que eu fiz nesse momento eu olhei para aquele contexto e eu entendi que Eu precisaria passar por aquilo ali se a gente fizer uma analogia com mar com surfistas que aqui em Floripa Tem muitos né a gente vai olhar e dizer assim o que que o Surfista
precisa fazer para que ele consiga pegar uma onda ele precisa passar pela arrebentação se eu querer surfar eu vou precisar passar pela arrebentação para que eu consiga usufruir de ter a possibilidade de pegar uma onda o que nunca aconteceu no caso né mas só para dar um exemplo na vida é a mesma coisa nós precisamos passar pela arrebentação E arrebentação é difícil é onda na cabeça é aquele tendel e depois que passa olha que lindo olha que maravilhoso Olha que gostoso tá ali né É mais ou menos assim foi assim comigo nesse n nesse desafio
de mudança de 12 anos e é assim com as pessoas que cuidam do dinheiro e começam a usufruir dos benefícios ontem mesmo mes eu recebi uma mensagem de uma cliente minha que tá sempre olhando o episódio provavelmente ela vai estar olhando o episódio aqui também que eu tenho maior orgulho dela assim ela era uma pessoa que ela realmente apresentava transtornos de compras compulsivas a mudança ela não acontece do dia pra noite tipo não é uma chavinha que vira é um processo gradual e ela vem nesse processo gradual há quase um ano e ela me mandou
mensagem ontem dizendo que está no terceiro mês entrando no terceiro mês sem comprar nada desne ário e que ela foi fazer um foi fazer um umas questões burocráticas lá e que inicialmente não teria custos mas quando chegou Tinha um custo e ela prontamente disse não então muito obrigada não vou fazer que esse ato foi De grande valia assim porque ela percebeu que olha agora eu realmente tenho consciência e tenho autonomia da minha decisão eu não vou pelo impulso mas eu penso e digo não esse dinheiro vai me fazer falta então obrigada não vou fazer E
aí ela começou a adotar um novo padrão de vida e agora usufruir do benefício de ter esse padrão de vida já tá fazendo o primeiro investimento e isso vai construindo essa nova vida que não é uma vida mais presa Mas é uma vida livre é uma vida em que ela tem autonomia e se sente bem com ela mesma é esse o processo precisa passar pela dor precisa passar pela arrebentação precisa passar pro desafio para que tu consiga usufruir Então se tu está numa fase seja Financeira ou qualquer outra fase da tua vida que esteja sendo
desafiadora mas que tu tenha a convicção de que esse desafio ele é necessário para mudança siga resiliente siga firme Nisso porque isso vai garantir o teu próximo caminho eh isso me garantiu o meu próximo caminho sempre essa resistência na dor porque se tu te adaptar a desistir nesses momentos tu nunca vai conseguir avançar é como se tu fosse fazer e desistisse fosse fazer e desistisse fosse fazer e desistisse E aí tu já começa a olhar e dizer assim ah nem vou começar porque eu já sei que não vai dar certo então nós não podemos nos
acostumar com a desistência e eu não tô dizendo que não tenham coisas que nós não vamos desistir na vida que dependendo do caminho que a vida vai levando a coisas que a gente desiste mas que nós vamos quando estamos diante de coisas que a gente realmente sabe que aquilo ali é necessário que tu comece a treinar o teu cérebro para ele ser resistente e passar por esses momentos para que tu consiga passar pela arrebentação e sentir o prazer foi isso que eu fiz com 12 anos sem essa consciência toda mas hoje pensando foi como eu
agi eh não contei paraa minha mãe E aí obviamente ali tava meio compli cada relacionamento eu morando junto com eles aí vagou coisas que acontecem na vida vagou o apartamento de frente da minha tia porta com porta no mesmo prédio porta com porta e a minha mãe alugou aí em julho eu me mudei para esse apartamento morava sozinha inicialmente mas a minha tia sempre junto né e em setembro Meu irmão foi morar comigo e aí eu e o mano moramos juntos até o casar e aí facilitou muito esse processo mas para perceber que existia um
desafio existiu um uma resolução né existiu realmente um uma resolução fiquei pensando numa outra palavra que pudesse ser melhor mas um encarar né daquilo daquele daquela situação e eu me mantive e segui caminhando pra frente não voltei para São Vicente Esse foi um outro ponto Dev virado assim na minha chave da na minha vida que foi muito relevante para construir a pessoa que eu sou e ali eu comecei a estudar muito mais me dedicar muito mais para que eu conseguisse passar no vestibular que foi um terceiro ponto digamos assim de de desafio na minha vida
porque eu não tinha tinha muita dúvida do que que eu ia seguir na carreira e aí eu acho que isso é uma dúvida que todo mundo tem eh dúvidas né O que que eu vou fazer o que eu vou fazer o que eu vou fazer meu irmão me estimulou muito a fazer administração acabei indo pra administração gostei muito mas passei por esse desafio E também o desafio da prova em si eu nunca me lidei bem com provas sempre Fi principalmente essas provas objetivas eu nunca consigo ler a prova inteira enfim assim tem diversas dificuldades aí
envolvidas no meu processo de aprendizado eu já contei aqui sobre o fato de que tudo indica que eu tenho um nível de dislexia e prova objetiva é assim O Grande Desafio de pessoas como eu que tem essas dificuldades troca de palavra dificuldade de interpretação de texto embora eu estude muito o tipo de coisa que eu estudo é diferente do que interpretação de texto sabe e eu tenho muita dificuldade pega portuguê aquelas coisas reta oblíqua e não sei o que não sei o que nossa era muito difícil para mim então eu estudei muito para que eu
conseguisse passar porque era e eu passei mas passei ali ali e antes de entrar na faculdade até importante eu contar essa outra etapa eu tinha já essas dificuldades de escrita e tal e aí eu eu cheguei para uma professora de português de redação e disse olha profe Viviane o nome dela vive a gente chamava ela vive Eu percebo que eu vou muito mal nas redações que que a gente pode fazer para eu melhorar E aí ela me disse G todos os alunos fazem as provas em um fazem redação uma por mês Vamos fazer uma por
semana e aí a gente vai melhorando a tua redação e foi isso que eu fiz acho que antes de entrar no fase da da faculdade em si Esse é um ponto importante também que tem uma estratégia interessante a ser adotada uma percepção né uma reflexão de vida quando eu fiz esse movimento eu cenei e isso aconteceu no início do meu do meu início do terceiro ano eu acho mas vamos colocar que tem aí uns 15 anos disso 15 15 2024 deve ser lá tipo 2010 2009 não 2009 entrei na faculdade então antes uns 18 anos
isso eu comecei a escrever há 18 anos atrás Hoje em dia as pessoas disem ai Nossa Jéssica como tu escreve bem sim eu escrevo há 18 anos atrás 18 anos né porque quando a Vivi me pediu isso ela pegava minha redação corrigia eu lia ela pegava e corrigia eu li e aí eu fui desenvolvendo desenvolvendo e depois entrei na faculdade e aí artigo dissertação tese de doutorado Isso foi me aperfeiçoando muito em termos de escrita qual é estratégia que tem aí intrínseca nesse comportamento treino tu nunca vai te tornar bom em alguma coisa se tu
não fizer aquilo repetidas vezes tu só vai te tornar bom quando tu repete repete repete repete e aí tu olha e dis assim nossa agora eu tô bem agora eu tô bom Agora deu certo e até hoje volta e meia eu escrevo tipo eu escrevo uma News lether e Ah podia ter sido melhor sempre tem um que melhorar mas o treino me permitiu ter coesão textual que naquela época eu não tinha o que que é coesão textual um texto é ele precisa ter uma costura sabe é como se um parágrafo tivesse que est costurado no
outro parágrafo e tu tem que ler e aquela leitura tem que ser fluía então eu não conseguia fazer isso há 18 anos atrás e hoje eu consigo embora eu tenha muito erro de português por causa dessas dificuldades eh a construção a coesão textual eu desenvolvi muito pelo treno É é até interessante a gente olhar para esse ponto porque muitas vezes as pessoas olham e dizem que nem estudos né nossa como tu estuda Como tu sabe sim Eu estudo o mesmo tema há 13 anos 14 anos na realidade Então nada nós não vamos nos tornar bons
em nada na nossa vida sem treino fica aí essa terceira estratégia né Eu já falei da primeira deslocamento da atenção já falei da segunda que é a gente se manter firme eh mesmo diante dos Desafios e agora essa terceira trene para aquilo que tu acha que é importante na tua vida porque esse treino vai fazer completamente diferença na tua jornada bom entrei na faculdade eh entrei na faculdade Federal de Santa Maria eh pelo Peace que é o processo seriado que na época eram três provas uma prova no primeiro ano segundo terceiro e a dependendo da
tua nota do passado Passei passei muito apertada a minha redação era um tema muito difícil muito difícil E aí eu lembro que eu escrevi a redação liguei pra Viviane e disse assim Viviane eu respondi isso e ela disse assim dir é tu a nota vai ser em torno de quatro e eu precisava tirar tipo TR E7 para passar por causa das minhas outras notas que já tinham mais ou menos ido né E aí eu disse puts Ai meu Deus e ela disse não mas tu vai tirar o que tu precisa eu tá bom e tirei
o que eu precisei entrei na fauldade Mas foi assim um sufoc sou uma pessoa ansiosa não conte isso né Eu sou ansiosa sou naturalmente ansiosa e aí nessa época EUA com Muita ansiedade e passei graas a Deus graas à dedicação graças a treino passei na fauldade entrei na faculdade Na faculdade eu comecei num grupo de pesquisa de RH porque quando eu entrei na faculdade eu já tinha essa perspectiva minha mã era professora e o mano me entusiasmou muito para fazer administração mas a mãe era professora e eu também gostava muito daquele mundo de professor no
cursinho que eu fiz uns un semestre de cursinho para passar no vestibular durante o próprio ensino médio né Meu tio dava aula num cursinho aí a gente tinha bolsa e e assistia as aulas e eu adorava as aulas de literatura de História porque os professores de cursinho Eles são muito expressivos e eu olhava e diz assim um dia eu quero ser professora igual então eu já entrei na faculdade com esse espírito de ser professora e para ser professor eu precisava fazer mestrado e doutorado então eu já entrei com a cabeça eu preciso entrar num grupo
de iniciação científica começar a publicar artigo porque isso preciso para que eu consiga passar no mestrado aí entrei na faculdade eh entrei no grupo de pesquisa de RH ficou pouco tempo lá porque abriu uma outra vaga e não tinha bolsa então abriu uma outra vaga em organizações com bolsa a bolsa era r$ 400 me sentia muito rica com a minha bolsa de R 400 eh e aí é um um paralelo né Eu tive vários eh olhando pro contexto do Brasil como um todo eu tive uma condição de vida que me propiciou me dedicar efetivamente aos
estudos porque meu pai e minha mãe eles sempre me deram onde morar o que comer e onde estudar e qualquer luxo que eu queria eu tinha tem que trabalhar para ter então por exemplo quando ainda bem novinho uns 12 13 anos eh quando as o meu pai tinha uma secretária que tirava férias e eu dizia assim ah eu quero um tênis e ele disse tá bom quer um tênis trabalha para ter o tênis E aí eu ia lá e trabalhava cumpria as férias dela E aí eu comprava aquilo que eu queria Então tênis blusa Lembro
até hoje que eu comprei um tênis e duas blusas então um tênis na primeira vez que eu cobri as férias dela e duas blusas numa segunda vez que eu cobri as férias dela então todo todo ano eu cobria as férias dela para que eu conseguisse adquirir aquilo que eu quisesse meu pai tinha um posto de combustível na ão sente né cidade bem do interior at esses dias deu uma maior polêmica que ah ela já nasceu em berço de ouro e realmente assim eu tive vários eh várias benefícios né várias que muitas pessoas não têm Mas
isso não mudou a forma e não mudou o quanto eu me comprometo com aquelas coisas que eu faço porque muitas pessoas eu olho até para meus colegas de colégio assim porque era um colégio particular era um colégio que na teoria todos ali tinham uma uma uma condição de vida ok né e eu olho paraos meus colegas e eu vejo muitos colegas que foram PR as drogas muito colegas que não conseguiram se desenvolver e aí eu percebo que muitas vezes eh também é essa questão de cultura da da família sabe eu já falei isso aqui aí
importância da socialização familiar o que que tu aprende com os teus pais Quais são os teus valores e na minha casa os valores sempre é esforço tu quer te esforça que tu vai ter caso contrário tu não vai ter e isso eu aprendi muito cedo e o meu pai me colocava muito essa autoresponsabilidade minha mãe me colocava muito essa autoresponsabilidade então tudo que eu construí foi muito em cima do esforço esforço esforço esforço e desse desse processo até p de onde é que eu estava né mas só para dizer que quando eu queria eu eu
eu trabalhava para comprar mas aí agora vamos voltar à faculdade entrei no grupo de pesquisa eh entrei nesse grupo de pesquisa de de RH primeiro depois de organizações no terceiro semestre da faculdade isso era metade de 2010 abriu uma vaga exatamente num grupo de pesquisa de Finanças comportamentais aí brilhou muito meu olho porque eu disse assim Nossa que incrível quero participar desse grupo de pesquisa entrei e aí nunca mais soltei a área então eu entrei pra área em Julho de 2010 nós estamos em 2024 temos aí quase 14 anos de dedicação nessa área de Finanças
comportamentais o grupo de pesquisa nós estudávamos materialismo compra compulsivas endividamento tolerância ao risco eh Nossa muita coisa assim alfabetização financeira bem-estar satisfação global de vida entre outras coisas que também às vezes a gente desenvolvia algum artigo satisfação em EaD tem um artigo publicado sobre isso também e eu aprendi muito ali assim me tornei a pesquisadora que eu sou hoje com esta professora fiz mestrado ali também com a mesma professora muita dedicação eh eu tinha dedicação exclusiva como eu mais uma vez né tinha esse privilégio de não precisar arcar com os custos da casa então o
apartamento e comida meus pais me davam eu bancava o que era meu né o excesso digamos assim então passei a faculdade inteira com a bolsa de R 400 me achava muito rica com a bolsa e depois no mestrado Eu também tive bolsa de mestrado na época Acho que eram uns R 1.00 r$ 500 e era esse o dinheiro que a gente vivia e eu casei também no mestrado metade do mestrado eu casei eh Em 2014 eu e ugi casamos Nós já tínhamos 8 anos de namor E aí nós casamos E aí a partir dali a
gente não pagava aluguel mas começou a pagar os outros custos ele também tinha a renda dele eu tinha a minha renda nós vivíamos razoavelmente bem assim uma boa condição de vida do ponto de vista financeiro a gente nunca foi nunca teve disponibilidade de dinheiro livremente mas sempre uma boa qualidade de vida aí tá terminei o mestrado Tá e agora eu preciso fazer o doutorado eu já fiz graduação aqui mestrado aqui preciso fazer doutorado em algum outro lugar porque não posso ir contra o que eu estudo todos os dias que o kenem dizendo tudo que tu
vê o que tu há é o que há preciso ampliar o que eu vejo e aí a gente podia vir para Florianópolis que tinha um professor aqui de Finanças e comportamentais ou ir para São Paulo aí o Gui disse ai não amor São Paulo Não o Gui também tava numa fase em que ele tinha uma montado uma distribuidora de produtos naturais ele não gostava de fazer aquilo ele vendia muito a contra goosto porque ele não gostava de fazer aquilo e aí a gente olhou para aquilo como uma para esse momento como uma oportunidade de recomeçar
E foi exatamente o que a gente fez eh em 2016 nós recomeçamos quando nós viamos aqui para Florianópolis ali eu digo que a gente adulte CEU eu tinha 23 anos o Gui tem cinco a mais do que eu né Eh e até o momento a gente tinha aquele conforto de estar próximo dos Pais demorado num apartamento que era da minha mãe então não precisava pagar aluguel pagava só o condomínio água luz internet mas era isso né e a gente sabe que aluguel é uma coisa que compromete bastante o orçamento então quando a gente veio para
cá foi aquilo tá agora Te vira na vida né E aí a gente começou a se virar ugi veio desempregado eh arrumou um emprego a gente vem em fevereiro Ele arrumou um emprego em março e eu com a bolsa do doutorado nesse movimento eu sempre fui muito rígida com as coisas assim no sentido de organizada metódica sempre né com aquelas ânsias assim e aí essa fase foi a fase que eu mais me desenvolvi e e diante desses percalços assim e não voltar né mais uma vez é um movimento que o confortável seria voltar mas eu
precisava me manter E aí esse processo quando nós estávamos vindo para cá com tudo carregado cálculo renal eu tive uma crise de cálculo renal Lembro até hoje eu quando o Fiz alguns exames muita dor fui pro hospital depois fiz uns exames e diminuiu a dor eu fui pra universidade e entregar a versão final da minha dissertação e na volta o doutor me ligou e disse assim Jéssica eh onde tu tá disse ah tô voltando da universidade e ele disse então tu passa em casa e vem pro hospital porque nós vamos precisar fazer uma cirurgia e
aí né muda tudo vai pro hospital eu tenho Pânico de hospital tenho Pânico de agulha tinha né agora diminuiu muito porque tive dessensibilização já falo sobre isso mas fui pro hospital e fiz uma cirurgia de cálc renal essa primeira cirurgia deu tudo bem assim levei quatro cin dias eu estava já ok E aí adiamos um pouco a viagem mas depois da cirurgia tá melhor viemos para Florianópolis aqui em Florianópolis como eu disse eu tinha bolsa de doutorado 2200 e o Gui tinha arrumou um emprego três meses depois num escritório de contabilidade ele ganhava 1.300 Então
esse era o nosso salário e antes a gente não pagava aluguel quando a gente chegou aqui e morar era uma coisa importante para mim eu não queria morar num lugar que eu me senti ass insegura e tal então acabou que a gente pegou um aluguel que comprometia boa parte desse dinheiro aí tinha tin aluguel Condomínio Enfim tudo e aí a gente teve que se virar naquele momento e eu agradeço muito nesse momento assim porque foi um momento que r$ 2 fazia diferença para nós muita diferença sabe e a gente contava realmente assim ah quanto que
a gente pode gastar em mercado quanto que a gente pode gastar na farmácia quanto a gente já tinha pituca quanto que a gente pode gastar com a pituca eu mantive a pituca no pet então eu abri a mão de outras coisas para ter a pituca no pet a gente também já tinha carro lá o Gu tinha o carro dele então a gente veio de carro então tinha carro tinha o custo do carro que hoje em dia pensando por que eu não vendi o carro né mas enfim naquele momento não foi o que eu fiz Nós
vivíamos realmente em que foi foi a época que a gente comprava goiabada para ter doce o mês inteiro eu sempre conto essa já contei aqui em algum episódio sobre isso mas naquele momento eu sofri muito tu sabe por quando tu e e eu já também já comentei sobre isso que em algum episódio é muito fácil a gente ter uma adaptação hedônica quando aumenta o ganho então aumenta o ganho tu te adapta rápido aquilo ali e é gostoso quando tu tem que reduzir o teu padrão de vida isso é extremamente danoso do ponto de vista de
bem-estar E foi exatamente o que a gente fez a gente tinha uma condição de vida em que quando nós viemos para cá Nós perdemos completamente essa condição de vida até porque a empresa que o Gui tinha lá começou a ir muito mal fechou a gente realmente não tinha outro recurso a não ser esses nossos e diante dos nossos custos que naquele momento eram altos proporcionalmente com o que nós poderíamos nos deixava com orçamento bem apertado e aí hoje em dia talvez eu lidasse naquele momento de uma forma diferente mas naquele momento foi assim que aconteceu
e nós passamos quase dois anos assim bem apertados foi uma uma das fases que eu mais aprendi e hoje quando as pessoas perguntam assim ah mas tu teve tudo na vida e tal eu digo Aquela fase foi a fase que eu aprendi sobre como é viver com pouco sabe porque realmente nós tínhamos limitações e antes eu não tinha vivido essas limitações porque bem ou mal eu sempre tive casa assim tive comida e não não tinha esses custos quando a gente passou por isso eu comecei a ter E aí foi um um grande momento assim um
grande divisor de águas de adultecer E mais uma vez qual teria sido confortável eu voltar para santa maria tinha apartamento lá tava tudo certo lá eh meu os negócios lá a gente tinha relacionamentos lá então seria mais fácil voltar mas mais uma vez eu me parei e disse assim eu preciso passar por isso vai passar esse momento vai passar Nós só precisamos resistir resistir ao medo resistir a dor resistir insegurança resistir por est vivendo numa cidade diferente que a gente não conhece ninguém tava só eu e o Gui e nós resistimos eh realmente resistimos porque
foi bem desafiador para mim principalmente para mim porque eu não sei viver não é que eu não sei eu aprendi né mas eh assim sem ter uma segurança financeira na época nós não tínhamos nem reserva de emergência porque também aconteceu um problema de que a empresa que o Gui tinha acabou fechando e a gente deixou ela completamente zerada assim no sentido de nenhuma dívida para trás mas isso também fez com que a gente ficasse completamente zerada Então nós não tinha nem reserva de emergência e isso me deixava muito preocupada eh sanidade mental como eu digo
sempre segurança financeira sanidade mental e naquela fase nós não tínhamos segurança financeira e isso me gerava perturbações principalmente pelos meus traços de personalidade né Eu sou neuroticista sou controladora sou extremamente rígida sou conscienciosa que é metódica organizada disciplinada Então as coisas saírem do meu controle me deixa nervosa e aí passamos por essa fase bom passando por essa fase deixa eu olhar a hora porque eu já falei horrores né já falei quase uma hora vou encurtar o assunto e se esse tipo de Podcast te interessar eu sigo contando o resto da história porque daí tem vários
desafios para tem o desafio de empreender tem o desafio de mudar de trajetória de vida em que eu decidi em 2020 deixar de ser professora para ir para o empreendedorismo o mosquitin do empreendedorismo me seguiu então isso também foi um um grande movimento na minha vida que gerou várias reflexões e vários aprendizados mas só para encurtar porque eu já falei uma hora também não quero que fique um um podcast gigantesco E aí esses outros desafios se se vocês acharem interessante se vocês gostarem desse tipo que eu nunca tinha feito assim né tão leve assim tão
livre no sentido de uma conversa mesmo se vocês gostarem eu faço um segundo round falando dessa fase que foi aqui em Floripa que foi o meu adul tercero efetivamente e a construção do zero porque quando como como eu disse né quando a gente chegou aqui a gente tava no absoluto zero zero mesmo assim porque a gente não tinha relacionamento com ninguém a gente não tinha e sabe aquela coisa assim agora só depende de ti agora tu tem que construir te virar para fazer a tua vida porque ninguém vai te estender a mão hum tu não
conhece ninguém nessa cidade vai dependeram de ti no caso de mim do Gui né e a gente abraçou esse desafio com unhas e dentes e hoje estamos aqui numa condição completamente diferente 8 anos depois eh passamos por vários outros percalços ali no meio 2018 eu tive uma nova crise renal aí eu fui para Santa Maria fazer cirurgia de novo aí eu tive uma complicação cirúrgica que eu passei quase 20 dias sem poder me mexer isso me gerou um baita aprendizado eu olho para trás digo Nossa naquele momento eu decidi parar de ser chata velha e
ranzinza naquele momento eu comecei a olhar a vida com mais leveza eu comecei a olhar a vida com mais carinho ser mais Grata pela vida porque então eu era muito chata às vezes eu ainda me acho muito chata mas eu era muito ranzinza sabe ranzinza reclamona e quando tu passa pel uma coisa dessas de passar 20 em cima da cama dependendo que as pessoas te levem no banheiro que as pessoas te D comida que tu não consegue dormir deitada porque tu sente dor então tu tem que dormir sentada quando tu passa pel um negócio desses
tu olha e diz assim nossa que bobagem eu reclamar por algumas coisas que eu reclamo na vida e ser ranzinza não faz o menor sentido a gente tem o que mais importa que é a nossa saúde que é a nossa capacidade de ir e nossa capacidade de se alimentar e tendo isso a gente consegue Qualquer coisa capacidade cognitiva Tendo isso a gente consegue Qualquer coisa agora quando tu tá limitado efetivamente fisicamente aí a gente começa a dar valor para coisas que a gente não dava e isso aconteceu comigo em 2018 foi muito importante para também
construir a pessoa que eu sou percebe que todos os momentos de desafios E aí daqui a pouco tu tá vivendo num momento de desafio e tá te sentindo perdida nervosa preocupada mas percebe que é nos momentos de desafio que a gente tem um maior aprendizado e que são nesses momentos que a gente consegue realmente fazer as mudanças que talvez a gente não conseguiria se tivesse tudo pacato eu em todas essas Fases em todas essas mudanças que houveram na minha vida todas elas me tornaram melhor mesmo que eu tenha passado por desfios emocionais desafios práticos mesmo
que eu tenha passado por todos esses desafios elas todas me tornaram melhor Então olha com carinho pra fase que tu tá passando na tua vida pros Desafios que tu tá passando na tua vida implementa algumas coisas que eu falei aqui né sobre deslocamento da tensão sobre se manter resiliente no problema sobre treinar a tua capacidade de esforço de não te acostumar a falhar sobre perceber que as fases elas passam e que tu vai ter que encarar elas de frente não dá para trás sabe olha pro problema busca a solução e te mantém longe do problema
de novo mas para isso também e dê tempo suficiente para que aquele problema te Gere a recompensa que faça tu entender que o esforço vale a pena enfim e eu acho que é interessante assim falar um pouco e para que você me conheça também e contar essa minha história para que a gente se aproxime ainda mais e que se alguma coisa que eu comentei aqui possa te servir de inspiração Que bom que possa te servir de inspiração e que tu possa melhorar tua tomada de decisão diante disso nesse nessa última fase que não deu tempo
de eu terminar mas nessa última fase que quando a gente veio aqui paraa Floripa em que realmente aconteceu uma restrição orçamentária a gente entrou num ciclo de escassez eu entrei num ciclo de escassez porque eu me preocupava muito com dinheiro quando a gente passou por isso eu aprendi e talvez é por isso que eu tenha hoje sensibilidade para lidar com pessoas que passam por isso então que bom que eu passei por isso porque hoje eu entendo quem passa e eu posso dizer que isso passa só que tu vai ter que encarar de frente no nosso
caso o que que a gente fez né passamos dois anos ali bem apertados E aí no segundo ano do doutorado eu comecei a trabalhar dava aula comecei a trabalhar numa universidade particular aqui e logo que eu entrei na faculdade Eu já entrei com uma cabeça muito proativa eu cheguei no primeiro dia abertura do semestre eu disse logo eu vou estar ali na frente fazendo a abertura do semestre em pouco tempo eu estava lá e eu tinha 25 anos quando eu comecei a dar aula com 26 eu assumi coordenação e eu coordenava pessoas que trabalhavam Ali
há 20 anos então eu sempre entrei com essa com esse espírito bom a gente tá aqui diante dessa dessa construção agora vamos resolver mas vamos ser autorresponsáveis aprendi isso lá com o meu pai e com a minha mãe desde sempre vamos ser autorresponsáveis e vamos realmente fazer o que precisa ser feito sem frescurinha de ai mas não é meu horário de trabalho ai mas não é minha responsabilidade ai mas eu não fui contratado para isso gente ninguém cresce assim sabe tira isso tu não tá trabalhando pela empresa necessariamente Tu tá trabalhando por ti e tu
quer ter melhor qualidade de vida então entrega até o máximo não fica economizando esforço quem economiza esforço nunca vai sair da zona de conforto mas também nunca vai usufruir de uma qualidade de vida então a gente sempre entrou e o Guilherme também entrou no escritório que ele trabalhava com esse espírito então ele começou a ganhar mais ao longo do tempo com esse espírito eu tô aqui para servir eu tô aqui para fazer o que precisa ser feito eu tô aqui para me destacar eu tô aqui para entregar mais do que me é solicitado e isso
fez com que a gente crescesse rápido nos lugares em que a gente trabalhava tanto o Gui no escritório quanto eu na faculdade e aí 3 anos depois que a gente estava aqui a gente veio 16 aí 18 teve a minha cirurgia eh início de 2019 a gente já estava com uma condição de vida muito melhor então deu 3 anos aí de perrengues não agora a gente já está bem de novo aí começamos a construir a reserva de emergência Porque daí a gente vai pro segundo pro pro Último Desafio que é o que eu vivo hoje
que foi tá vamos empreender isso aconteceu no final de 2019 tô encurtando aqui só para deixar o resumo completo da Ópera para para para que fique aí registrado para não fazer todo um outro Episódio sobre o mesmo assunto mas aí eu posso pegar pontos por exemplo um episódio sobre empreendedorismo e gestão e tal que se se houver interesse para falar mais dessa época e aí em 2019 a gente começou a se organizar financeiramente pro guipir demissão o Gu pede demissão no final de 2019 a gente começa a abrir a Plano A entra a pandemia em
2020 a gente muda Plano A para infoproduto para atendimento né escritório de contabilidade especializado infoproduto nos organizamos para que eu pedisse demissão final de 2020 saio da faculdade início de 2021 fevereiro de 2021 e hoje Cá estamos nós estou encurtando muito essa parte da história eh são partes bem relevantes desse processo de crescimento porque a gente não tinha nenhum contato sobre contabilidade a gente não tinha nenhuma indicação a gente não tinha absolutamente nada nada a gente saiu do absoluto zero em 4 anos a gente tem uma empresa muito sólida a gente essa semana mesmo assinamos
um contrato de uma nova sala que é grande que a gente vai conseguir colocar um time grande que a gente vai crescer que a gente vai ter salas individuais então assim realmente eu olho para trás e 8 anos foi uma coisa que mudou muito as nossas vidas nesses 8 anos e essa mudança aconteceu significativamente nesses anos em que nós Assumimos as rédias das nossas vidas sem depender de ninguém porque para encerrar acho que é importante dizer isso meu pai e minha mãe me deram tudo que eu precisava do básico para viver né e me ensinaram
a ter autoresponsabilidade dedicação e excelência mas mesmo assim enquanto eu estava perto deles eu tinha sempre aquele respaldo quando a gente veio para cá a gente teve teve que efetivamente se virar e isso foi maravilhoso isso fez com que nós crescemos crescemos porque muitas vezes os pais acham que dá um uma segurança muito grande pros filhos em eh Minimizar os desafios que os filhos passam por exemplo os meus pais poderiam ter se apertado e me mandado mais dinheiro na época que eu vim para cá e eles não o fizeram e eu sou muito grata por
eles não terem feito porque quando tu dá e facilita muito eh e limita os desafios ao invés de fazer com que essa pessoa cresça e se desenvolva na realidade tu tá tornando ela ainda mais dependente e a capacidade dela crescer e se desenvolver diminui diminui percepção de alta eficácia essa pessoa fica eh menos menos capaz de exercer esforço Isso é muito ruim então pensa sobre isso também se você tem filho não Facilite muito a vida dele e se você é filho agradeça por teu pai pela tua mãe não facilitar tua vida Enfim acho que terminamos
assim de uma forma bem interessante o episódio Espero que tu tenha gostado deixa aí os comentários que eu vou gostar de saber se esse tipo de Episódio e E se também assim essas coisas de falar de eu falar mais sobre a minha vida a minha história se vocês acham que isso é interessante Enfim meu muito obrigada e até terça-feira que vem