Fernando Miguel: Nutrição, Sobrepeso e Neurociências [Ep. 039]

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Eslen Podcast
Se você tem interesse em obter conhecimento acadêmico útil para seu dia a dia em diversas áreas, con...
Video Transcript:
salve salve pessoal sejam todos muito bem-vindos a Weslen podcast estamos para aqui para mais um episódio E mais uma vez vamos falar sobre nutrição agora por uma perspectiva um pouco diferente aqui na mesa comigo tenho o Fernando Miguel que é nutricionista e tem certificação em ciências da obesidade entre outras coisas que a gente não fala aqui porque senão todo mundo Sai do vídeo foi inventar de ler o primeiro Episódio o currículo do meu convidado e a galera vazou do vazou obrigado pela presença aí cara que é isso cara eu que te agradeço pelo convite igual
tava te falando aqui no off aqui noos bastidores É muita gente boa já que veio aqui é muita gente que já é deixou um substrato de informação legal aí pra galera que tá assistindo legal e acredito que na medida em que o conhecimento ele vai sendo construído o poder de tomada de decisão de quem tá assistindo também vai melhorando perfeito o intuito é esse cara do podcast assim eu acho que não tem no Brasil um podcast mais nichado como esse né não Gal provavelmente não cara is e isso coloca uma responsabilidade em que tá desse
lado aqui não mas eu convido a galera já passou por um filtro legal aí aliás para quem não sabe o Fernando é nutricionista na clínica beh Health professor no viver de psicologia e também no final deste ano agora finalzinho de Dezembro ele será um dos professores da masterclass que a gente vai lançar do reservatório de dopamina se você tiver interesse em saber mais sobre essa masterclass visite o Instagram do reservatório de dopamina @ resesi dopamina e a gente vai deixar aqui também linkado aqui embaixo e lá a gente vai mostrar um pouco mais é uma
Master são várias masterclass na verdade que a gente vai unir diversos professores tem a Marcela que veio aqui no podcast já que vai dar uma masterclass sobre carreira e negócios para você começar 2024 já vislumbrando aí organizar a sua vida eh profissional né para você melhorar se você não sabe qual que é a sua vida profissional vai ter inclusive lá um roadmap para para você conseguir descobrir qual que é a sua vocação ou teru um melhor uma melhor chance de saber qual que é a sua vocação e um outro professor que a gente vai ter
também é o Fernando aqui falando sobre comportamento e nutrição para que 2024 a gente consiga ter uma relação melhor com a nossa eh dieta né e com a nossa alimentação cara me diz uma coisa eh a gente tem umas figuras aqui para mostrar depois mas deixa eu te perguntar uma coisa antes eh quando eu comecei a fazer dieta com o Lincoln né que você conhece sim e a primeira coisa que como eu percebo muito sou psicólogo eu gosto de perceber muito Os experimentos que eu faço comigo mesmo com com certeza absoluta assim a a coisa
mais e complexa que eu precisei mexer para fazer a dieta para conseguir aderir a dieta conseguir fazer a dieta foi logística e foi comp foi meu comportamento eu tive que mudar meu comportamento eu não ia tanto ao supermercado eu pedia mais eu comia mais marmita pron pronta e quando você tem que cozinhar você tem que rever um pouco as suas prioridades e ter motivos para ir aquele lugar tinha que ir ao supermercado pilhas de louça então envolve um componente motivacional não motivação no sentido leigo que é alegria motivação mesmo é um motivo para fazer aquilo
né como é que você vê isso dentro da nutrição assim cara a parte de comportamento versus prescrição de dieta como é que tá isso você que mais essa parte da União do comportamento e dieta Tá existe ainda ainda existe uma prevalência no tratamento convencional que é a prescrição dietética do plano alimentado quanto a pessoa vai consumir de quantidade de calorias então em algum grau Existe alguma restrição Isso é uma uma informação importante porque muita gente ainda atribui restrição a comer menos não necessariamente você pode fazer uma restrição com uma dieta hipercalórica tipo pouca fruta ou
então você vai restringir sei lá fruta a gente sempre tenta que seja mais principalmente uma dieta hipercalórica Mas você vai restringir o consumo de alimentos que sejam ricos em gordura trans você fez uma restrição ainda assim a dieta ela é hipercalórica então em algum grau a restrição ela existe e o plano alimentar prescrição de uma dieta calculada baseada nas necessidades que a pessoa tem tem a sua função n tem a sua função e ela é importante muitas vezes principalmente quando a gente fala a gente vai conversar sobre paciente que tem sobrepeso tem obesidade acho que
a conversa ela vai passar por isso aham São pessoas que TM uma dificuldade em estimar a quantidade de comida adequada à suas necessidades e muitas vezes tem até subnotificação calórica que seria que seria a incapacidade do seu hipotálamo reconhecer o quanto de energia de fato está entrando Entendi então na medida em que a gente for conversando eu vou conseguir destrinchar algumas coisas aqui em imagens mas basicamente pro pessoal que tá assistindo o hipotálamo é a região do cérebro que meio que detecta o quanto a gente ingere e o quanto a gente gasta ele o sensor
que diz cara você vai aumentar a fome se você tá comendo menos você vai reduzir a fome se você tá comendo mais do que você gasta então assim a gente consegue regular o nosso peso corporal pessoas que TM sobrepeso obesidade muitas vezes T subnotificação calórica uhum o hipotálamo não consegue operar de maneira a reconhecer o quanto eles estão consumindo a a dieta Tem uma função nesse nesse cenário educativo para elucidar pra pessoa ter uma uma um manejo um pouco mais assertivo em relação a quanto ela come ela consome isso é importante agora o que a
gente vê cara é que a maioria dos estudos mostram isso muito claramente somente a dieta ela não modifica comportamento e no médio e longo prazo tende a não sustentar o que configura e resulta em reganho de peso Principalmente quando a gente fala de uma dieta para emagrecimento que a dieta pode ser como a gente conversou aqui no início com outro objetivo Mas eu acredito que muito da nossa conversa vai pro lado aqui um pouquinho do tá preciso emagrecer sim é o lincol a gente conversou muito sobre esporte então vamos nessa nessa parte legal então a
gente vê que só a dieta no médio longo prazo as pessoas não conseguem sustentar né então parece parece isso fica cada vez mais claro que a nossa função ela vai muito além de uma prescrição de de uma dieta calculada baseada nas necessidades que a pessoa tem na sua experiência Clínica eu não sei se tem algum artigo mostrando isso mas na sua experiência Clínica Quanto tempo mais ou menos em média a população segura fazer uma dieta que foi pensada de forma negligente acerca do comportamento tipo chegou o cara chegou a mulher e toma essa dieta aí
é isso aí a dieta da internet isso cara tem estudo né um dos caras que mais estuda sobre metabolismo no processo de emagrecimento é o Kevin Hall e o Kevin Hall em 2018 Ele publicou um estudo que talvez seja um dos mais citados na área tem mais de 600 700 citações e através de modelos matemáticos também a gente consegue ter uma certa tá predição tá isso aqui é o que provavelmente vai acontecer T tal o desfecho vai ser esse o que ele viu é que normalmente a partir do sexto oitavo mês as pessoas começam a
chegar no suposto efeito platô aderindo a dieta ela elas param de emagrecer aí que entra a questão a pessoa acredita que está aderindo à dieta Ah ela acha que está aderindo a dieta porque mecanismos compens atrios começam a acontecer que é o quê aumento da Fome do apetite e redução do gasto energético mas daí tipo aquele chocolatinho começa virar dois pedaços três é isso isso aí E a pessoa não percebe entendi cara vai abrindo um pouquinho ah agora aquelas 200 g de mamão pera aí deixa eu comer mais uma fatiazinha que virou 250 260 vai
ser só aqui para eu conseguir reduzir um pouco da minha percepção do subjetiva de fome só que isso vai se acumulando aí no fim do dia resulta em igualou E aí soma mês e mês e mês né E muitas vezes a pessoa vai se desmotivar com esse processo também porque ela atrela e isso é uma coisa que eu vou bater aqui na tecla com com o pessoal que tá assistindo o simples fato de você manter o peso perdido já é sucesso no processo de emagrecimento né só que a gente atrela como um motivador importante continuar
perdendo peso então se eu não continuo perdendo peso para que que eu tô fazendo isso daqui tem uma tendência ali a me desmotivar com o processo além do custo de esforço porque você tá sentindo fome e tal tal que é o risco de você fazer a dieta da internet porque a dieta da internet quando a gente fala da da internet é a dieta que não foi feita para a pessoa não foi calculada baseada nas suas necessidades o seu repertório do que que você gosta né e tal do que ela gosta do que ela tem mais
ou menos dificuldade em relação à praticidade rotina igual você falou planejamento de repente uma pessoa que vai fazer mais refeições menos refeições ela vai se adaptar melhor tá o custo de esforço aumenta muito e se o custo de esforço aumenta eu não estou tendo a minha operação motivadora porque eu parei de perder peso Uhum eu tô olhando s para perda de peso eu não vejo os outros benefícios não consigo atrelar benefícios a outras consequências que de fato já estão existindo não vê tipo o intestino funcionando melhor não tem mais azia não vê não percebe isso
né que melhorou o sono outras coisas que eventualmente possam ter acontecido Essa é a função do do nutricionista legal cara é chamar atenção pera aí você chegou no sexto oitavo mês a gente tá com efeito platô tá Quais são os benefícios Olha só como você melhorou isso aqui reforçar cara você melhorou isso chamar atenção Para ela você melhorou isso você melhorou isso certo digito isso o que a gente sabe hoje cara é que se a pessoa de fato estivesse mantendo a dieta 100% Ela tá no laboratório fechada ela tá mantendo 100% da dieta ela entraria
num efeito platô ali com 2 3 anos talvez caramba velho Olha só cara mas ela começou a aumentar as porções e ela não percebe E aí às vezes com com se meses de dieta a pessoa já nem pesa mais porque já sabe mais ou menos quanto é 100 g isso aí vai um pouquinho mais aí coloca um pouquinho mais eu falo assim cara é chato pesar a comida todo mundo vai ter essa paciência para fazer isso e tem outros componentes aqui de estilo de vida que vão dificultar ainda mais são Barreiras Às vezes a pessoa
vai falar não tem tempo não tem essa disponibilidade que são coisas que a gente tem que observar Ah mas a balança no início ela tem um papel educativo também de tá ter uma noção de quantidade que é importante somente assim ela vai conseguir melhorar não depende muito quem que é essa pessoa onde que ela tá Qual é o estágio em que ela tá como é que é a rotina alimentar dela como que eram os hábitos dela né então às vezes mudar a qualidade da dieta sem você fazer necessariamente uma prescrição de quantidade já resulta numa
melhora só de mudar a qualidade da dieta então dito isso dito isso normalmente nesse processo quando o custo de esforço aumentou você continuar pesando a comida é mais um esforço uhum porque normalmente a gente não gosta de fazer isso ficar pesando a comida Tô na correria não tenho tempo de fazer isso se adiciona mais um custo de esforço O que que a pessoa faz para de pesar para reduzir um pouco do custo de esforço Perfeito ao fazer isso certo ela tá conseguindo manter a perda de peso insisto se tá conseguindo isso é algo legal cara
isso é algo que precisa ser reforçado contudo precisa continuar perdendo peso é importante ao menos ter a informação de que em algum ponto ela está aumentando as porções sem perceber é aí que muitas vezes o psicólogo inclusive por isso que o trabalho interdisciplinar é importante o nutricionista faz isso mas o psicólogo também pode ter essa essa ferramenta de suporte é de uhum começar a anotar uhum o quanto eu estou consumindo Ah tem um aplicativo você consegue colocar no aplicativo ou lá vou anotar exatamente quanto que eu tô consumindo E aí você começa a ver e
você compara como é que tava o peso no primeiro dia no último dia você vê no dia dois no dia trê no dia 4ro o que que você consumiu Será que ah teve um pão de queijo a mais uhum no outro dia teve mais isso monitoramento é E aí depois esse Ah mas é só um pão de queijo mas cara depois de um mês um pão de queijo é mais por dia começa a virar um uma coisa grande né sim é o que a gente sabe hoje assim é que normalmente o ganho de peso uma
pessoa para desenvolver sobrepeso obesidade ela não ganha peso do dia paraa noite muito rápido assim o excedente calórico ele é normalmente de 50 100 calorias por dia isso já é o suficiente para resultar em alguém na vida adulta que vai ter sobrepeso vai ter obesidade 50 calorias a mais é pouquinho né cara é bem pouco mas um superav de 50 calorias a mais sustentado ao longo do tempo é é resulta e talvez e talvez você comece a migrar para alimentos eh de de baixa de baixa capacidade nutricional que aumenta a sensibilidade resistência insulina aí essas
50 calorias imagina começa a ter um dano até maior às vezes né sim é uma bola de neve Bola de Neve você começou com 50 100 de superav calórico mas a gente vai ver que entre uma das e uma das várias causas pro ganho de peso é o déficit de funções executivas e quando você tem um superavit calórico sustentado ao longo do temp Você tem alguma imagem disso ou não tem a gente tem a gente tem se tiver alguma imagem Coloca aí tem tem tem imagem da função executiva das funções executivas tem das funções executivas
e vai para baixo aí acho que depois a gente volta nessa imagem que é importante pode descer pode descer mas pode essa daqui bota na tela aí pra galera quando a gente fala então desse super Hit calórico isso é importante cara que assim ah eu vou falando as coisas aqui Você viu que eu já pulei para uma outra coisa Vai lá tranquilo vamos indo você me traz de volta aqui pro planeta terra que a gente fala de novo de de um outro assunto vai construindo mas é importante ver o seguinte Na verdade essa daqui seria
a terceira imagem que eu ia mostrar eu vou voltar lá depois eu vou passar aqui mas já que a gente vai falar sobre isso quando a gente fala de funções executivas a gente tende a falar muito sobre as regiões do cortes prefrontal uhum aquelas regiões ali isso e a gente vai subdividir em Orbit frontal dorsolateral ventrom Medial cingulado anterior só que a gente precisa saber disso as funções executivas elas não operam sozinhas isoladas das outras regiões do cérebro e o hipotlamo ele fica em regiões subcorticais quando a gente Então observa que um paciente ou a
pessoa ela começa a entrar em superávit calórico crônico ao longo do tempo ao ponto de chegar a desenvolver sobrepeso obesidade existe uma neuroinflamação existe uma neuroinflamação que começa a afetar a forma como algumas vias se comunicam uhum e uma das mais importantes aqui né pro nosso pro nosso objetivo o nosso bate-papo principalmente ali tá não sei se vai dar para entender a discriminar as cores mas relacionada a controle inibitório que seria a região dorso lateral as vermelhinhas né isso essas vermelhinhas a região dorul lateral a região dorso lateral que é extremamente importante para controle inibitório
seja eu vejo um doce eu vejo um chocolate eu falo não eu não vou comer isso porque eu tenho um objetivo de longo prazo que é emagrecer só pra galera entender a a região dorso lateral do córtex prefrontal é a área mais racional do cérebro é a mais acional se você tem uma lesão nessa região você meio que perde a capacidade de de ter razão num determinado tipo de contexto é racionalizar isso planejamento olhar futuro isso é é calcular as consequências de um comp consequências do comportamento e aí que a gente vai entrar porque porque
que é um é uma bola de neve porque o a a pessoa quando ela começa a ter o paciente com sobrepeso obesidade que entra em neuroinflamação ele começa a prejudicar a funcionalidade das regiões principalmente do dorso lateral Ele tem dificuldade em ver as consequências do seu comportamento então vai lá come um seis pedaços de pizza tem dificuldade de ver as consequências tanto as positivas aquilo que vai reforçar para um lado quanto pro outro por quê Porque existe uma outra região aqui que é Orbit frontal que contrariamente ela aumenta sua atividade principalmente a região orbitofrontal é
claro que a gente não não é importante corar mas ela também se subdivide em várias regiões lateral Medial Central principalmente a porção central ela que atribui valor ao estímulo que tem no ambiente uhum repito a região do córtex Orbit frontal atribui valor ao estímulo Quem que é o estímulo um chocolate comida ela seria meio que a porção do córtex prefrontal mais emocional digamos assim motivação se conecta com quem com estriado ventral nle cumes Por que que essa conversa toda aqui que a gente vai voltar lá no início depois para fazer um racional que acredito que
vai fechar melhor essa ideia porque que eu eu entrei nisso em relação a funções executivas e ganho de peso porque esse ganho de peso que vai acontecendo ao longo do tempo pode prejudicar a atividade das regiões frontais do cérebro ao passo que se eu dificulto o meu controle inibitório que que acontece com me comportamento alimentar eu modifico o meu comportamento alimentar e se eu passo a continuar ingerindo mais eu pioro ainda mais as minhas funções executivas controle inibitório a gente vai falar de memória de trabalho então a minha tomada de decisão ela vai se prejudicando
olhando para objetivos de longo prazo é um feedback positivo né vai vai escalando E aí é por isso que é por isso que a gente não pode olhar e pelo menos assim a o meu objetivo sempre é esse de falar que pessoa que tem sobrepeso que tem obesidade ela não tem uma necessariamente falhas no comportamento dela a gente tende a patologizar muit os comportamentos e a trelar tudo a um vício alguma coisa nesse sentido muitas vezes a pessoa ela já cursa com défice nas funções executivas e a gente volta lá na primeira imagem porque S
genéticas né então ela já ao se expor em um ambiente que mudou da década de 60 70 uhum com oferta de estímulos no ambiente que sequestram o que a atenção dela via órbita frontal é muito mais difícil para ela regular o seu comportamento essas 50 100 calorias a mais ao longo do tempo principalmente de alimentos ricos em gordura e açúcar essa combinação piora mais esse desfecho Então como a gente vai passar uma dieta acred ditando que uma simples dieta vai conseguir reconfigurar todo esse processo examente é não tem sentido nenhum né cara como é que
você vai pegar a não ser que existisse um alimento específico que atua no córtex prefrontal igual um medicamento então não tem como seria muita ingenuidade Na minha opinião Considerando o que a gente estuda e sabe sobre comportamento e Cérebro você acreditar que uma simples prescrição dietética vai resolver o problema alimentar da pessoa né vai resolver a interação com o alimento daquela pessoa não tem como por isso que a gente sempre Analisa sempre Analisa antes de fazer a prescrição dietética né a nossa função né Eu sempre falo que a nossa função é ajudar o paciente a
descrever discriminar de alguma forma descrever Quais são os estímulos que tem no ambiente dela porque o comportamento dela escolher um alimento ele sempre opera dentro de um contexto ele nunca é isolado do contexto a gente tende a se olhar como se como se a gente estivesse aqui e o ambiente fosse uma coisa separada a gente exerce influência segundo a nossa vontade não funciona bem assim porque a gente faz parte do ambiente uhum o que que é o ambiente e essa foi uma contribuição muito positiva cara que eu acho que você fez de martelar em cima
da cabeça das pessoas cara olha pro teu ambiente olha pro teu contexto olha pro teu ambiente Vamos colocar uma lupa nessa questão de olha pro ambiente pro contexto ambiente é o teu intestino aham exatamente ambiente é a tua frequência cardíaca Aham isso mesmo ambiente é o quanto de testosterona você tem aham uma pessoa com sobrepeso obesidade nível de cortisol tem hipogonadismo ambiente quanto de cortisol né ambiente também é o teu estado fisiológico no momento inclusive cara antes de você contribuir aproveitando essa imagem tem um neurocientista bem famoso chamado Antônio Damázio que Ele estudou bastante córtex
prefrontal acho que é um dos neurocientistas que mais estudou ctex prefrontal ele pegou até o Phineas gage lá o o crânio do phas gage que a barra atravessou o olho dele e arrancou Cortex prontal fora em 1800 e pouco e ele ele é conhecido por um livro chamado erro de Descartes que ele critica a ideia do dualismo de mente e corpo do decartes mas ele é um cara que estudou muito Cortex prefrontal e uma das contribuições massa do do do Damásio foi que ele estudou muita gente com lesão porque é uma das melhores maneiras da
gente estudar cérebro né a pessoa lesiona a área a gente vê o que que muda no comportamento portanto a gente consegue mais ou menos inferir o que aquela área fazia quando você pega uma pessoa com lesão no córtex eh orbitofrontal principalmente na região ventromedial dele que é aquela região roxinha ali bota na tela aí Gabi aquela região roxinha ali de baixo da ponta lá eh ele percebeu que as pessoas ficavam hiper Hiper Racionais porque só ficava operando o dorso lateral Então as pessoas perdiam um pouco a capacidade empática perdiam a capacidade de atribuir valores a
uma situação elas não sabiam mais se almoçar com a família era legal elas falavam que eh por exemplo você você ela falava uma uma coisa que deixava você magoado ela sabia que deixou você magoado mas ela não sentia que deixou você magoado Então ela era muito racional e o inverso é verdadeiro se lesion no dorso lateral a pessoa fica muito emocional e não consegue racionalizar não consegue apostar não consegue em jog de aposta em em laboratório ela tem dificuldade de fazer uma uma determinada tipo de ação racional tipo aposta num aposta ela dá o Win
em mão que não deveria e o o o Damásio Ele explica cara você tá falando do ambiente interno né Ele criou uma ideia chamada de marcadores somáticos que ele falava o quê o seu cérebro tá lendo o seu corpo e quando você identifica que tem um batimento cardíaco identifica que as suas vísceras estão aquela aquela borboleta no est aquele Nó na Garganta essas coisas tudo é lida pelo seu cérebro é E conforme ele interpreta essas situações essas informações acendem ao teu cérebro e vão influenciar na sua tomada de decisão total é isso que você tá
dizendo né cara é sensacional e a galera às vezes não manja isso tá ligado o seu sono ele bagunça esse ambiente se você dorme mal já é mais difícil fazer dieta é isso você fica mais vulnerável H um contexto onde você tem vários estímulos no ambiente exatamente cara quando você dorme mal quando você não maneja estresse esse experimento do do Damasio né que conhecido como tarefa de aoa né Na época ele tava lá em aoa nos Estados Unidos fazendo Esse estudo dos marcadores somáticos eh e é interessante porque Quando colocaram as pessoas para para escolher
os baralhos e conseguir agora discriminar 100% do estudo faz tempo que eu vi mas elas já sabiam por marcadores fisiológicos de batimento cardíaco regiões do cérebro que se ativava mais na décima Virada do baralho elas já sabiam né qual seria a melhor escolha relacionada a no caso uma recompensa que estava atribuída a escolher o melhor baralho possível só que elas só verbalizava isso no na isso 80 depois que virou 80 vezes o baralho isso isso seja demorou demorou demorou para entender porque a gente não né não consegui interpretar as informações que estavam acontecendo né a
nível interno e cara isso daí é uma dificuldade que eu vejo que a gente tem e vai ter por um bom tempo e aí entra o trabalho psicoeducacional de que muitas vezes a gente não consegue discriminar o que tá sentindo né e num ambiente onde você tem uma oferta fácil de alimentos que são mais calóricos e palatáveis E aí você tá falando do ambiente externo né que também amb ambiente externo que se mescla com o interno eu reconfigure meu ambiente interno aqui eu tô um pouco mais Estressado mais ansioso e eu aprendi E aí a
gente pode falar por que a gente come o que come né eu aprendo na minha infância em algum contexto pela experiência me expus eu comi algo mais calórico aham inclusive abrindo parênteses não f não é uma dica tá mas antes de vacinação de bebês quando você dá açúcar ele sente menos dor Olha só cara quando ele vai se vacinar porque o açúcar ele vai atuar em alguns receptores opiáceos principalmente liberando endorfina encefalina então tem uma redução da dor literalmente física sem falar da Cultura né cara aí a cultura você tá numa cultura que te oferece
te oferta comida não te pune por você comer um chocolate quando tá ansioso e na verdade tá te dizendo Car você não pode ficar assim você não pode sentir ansiedade você não pode se sentir mal você não pode sentir ansiedade Pior que é mesmo bizarro is se você tá sentindo isso tem algum problema e aí vou lá com 5 se anos e começo a aprender que com comida eu faço exatamente aquilo né Vocês estão me dizendo que eu não posso fazer porque eu tô sendo punido por sentir isso que que eu vou que eu começo
a criar um repertório muito seletivo frente ao qual o meu órbito frontal aprendeu por operações ali motivad que sempre que eu me senti assim o valor daquele estímulo no caso a comida mais calórica aumenta perfeito não é a pessoa que tá tomando a decisão de fazer isso é órbito frontal dela tomar decisão muito antes Ah então esse estudo do Damásio fechando esse parênteses ele abre uma uma janela assim de cara a gente Às vezes precisa só parar um pouco escutar observar e entender as funções e entender as funções do nosso ambiente interno por que que
eu tô me sentindo assim isso daqui é um estímulo importante que tá me levando a uhum criar um ambiente favorável para executar um comportamento que eu não quero executar n pensando em objetivos de longo prazo então ok então a gente precisa ir discriminando anoto quando eu durmo mal eu vejo que eu fico muito mais tendencioso a buscar um alimento que seja mais calórico ou é muito mais difícil não comer né É muito mais difícil não comer deixa eu te perguntar uma coisa cara nesse sentido Então imagina um cérebro desses com uma com as funções executivas
prejudicadas eh ou ou enfim problemas ali nas funções executivas E aí você tem essa pessoa Vivendo em um contexto onde ela aprendeu a ela atribuiu valores na sua história de de acesso a contingências ele atribuiu valores a comidas hipercalóricas etc etc e ela vive num lugar com alta disponibilidade de comida hipercalórica atualmente que a sociedade toda praticamente é ocidental é assim né todo lugar tem muita comida hipercalórica barata né pô a a probabilidade dessa pessoa desenvolver sobrepeso é enorme né cara muito grande Principalmente quando ela faz parte de um grupo de risco isso bota na
primeira imagem lá Gabis deixa te perguntar enquanto ele bota lá e aí cara como é que é tipo assim antes da gente entrar na na verdade é a segunda imagem né é essa é a gente pode ir navegando por ordem dessa primeira até a terceira ter Então beleza bota na primeira mas antes Deixa eu te perguntar uma coisa então beleza A pessoa tem o histórico de conviv de de interação dela com os alimentos ela pode ter ali uma predisposição genética Mas vamos tirar até a predisposição genética para que a galera que tá em casa eventualmente
Tente se identificar tirou a predisposição genética ela tem um histórico de interação com alimento ela aprendeu ali as contingências que levam alimentos hipercalóricos como uma recompensa ela tem essa disponibilidade ela tem dificuldade de eh ter uma uma regulação do Meio interno dela do ambiente interno dela de neurotransmissor de de hormônio e tudo mais aí a pergunta que eu faço é assim para você mexer nesse padrão alimentar nesse comportamento alimentar pelo que eu entendo de mudança de comportamento vai demandar em em jaules mesmo cara um trabalho gigantesco M tipo não só de investimento de atenção mas
pô ela vai ter que meio que e esta vai ter que ser uma prioridade assim por um tempo na vida dela para ela reformular o padrão alimentar dela né E aí que eu aí que eu penso uma dieta não só a dieta não vai ser capaz de fazer isso né cara o nutricionista vai ter que ter ali uma expertise em comportamento para conseguir porque só a dieta não tem olha o tamanho do pepino muito grande é é é hormônio é neurotransmissor é via é circuito é neuroplasticidade é história de vida como é que um cardápio
impossível impossível a gente tá vendendo uma ilusão PR as pessoas as pessoas estão comprando Essa ilusão acaba sendo uma relação conveniente até certo ponto que se perpetua no tempo quando a gente não entende essas variáveis que a gente tá conversando aqui que a gente vai conversar e quando a gente não tem treinamento também para que os profissionais consigam divulgar esse tipo de informação pro seu paciente e a gente começa a colocar uma luz aqui ó vamos colocar vamos começar a enxergar um outro processo que vai muito além da própria perda de peso Às vezes a
pessoa ela tá num contexto no qual o resultado o desfecho positivo para ela não é perder peso é começar a praticar um exercício físico para além da perda de peso uhum existem mudanças de comportamentos e hábitos que estão independentemente Associados à melhora de Saúde Com ou sem perda de peso e que socialmente muitas vezes a gente acaba até aprendendo de forma distinta atribui uma certa relação de condicionamento eu vou fazer exercício Só se eu estiver fazendo dia isso é muito clássico cara na clínica de psicologia vem essa demanda a pessoa ela não comeu um bombom
a mais no almoço ela não treina à tarde é porque na fia deetra não vale a pena para quê E aí quando o profissional da Saúde Tá então vamos colocar uma informação vamos plantar pelo menos a informação a informação sozinha muda comportamento não muda a gente já viu isso tem um estudo eu não lembro o ano mas e foi do Michael Kelly e da Mary Barker são da Universidade de birmingham e sth Hampton o Reino Unido tem provavelmente um dos sistemas de saúde pública mais bem organizados que a gente conhece e eles colocam o o
o artigo chama Por que que é tão difícil mudar um comportamento em relação à saúde é Adoro esses artigos com esses títulos assim cara é é bem assim tá cada vez surgindo mais né Muito legal cara provocativo assim sur bastante cara bastante e eles colocam seis seis Pilares mas aqui para nosso bate-papo lembro de dois que é um deles eles falam que normalmente a gente comunica PR as pessoas até a nível público né que elas precisam apenas fazer o Óbvio e ter bom senso então simplesmente ah você tem que ter bom senso para fazer isso
é óbvio que você tem que fazer isso e a informação a gente passar informação para as pessoas atribuindo que a simples fato dela obter uma informação vai mudar o comportamento dela a gente sabe que a informação é um componente do processo Mas se eu não consigo interpretar essa informação né e colocar e adequar minha realidade com uma história de reforço eu dificilmente vou conseguir mudar o meu comport par de fumar cara ti parar de fumar 80% da Carteira de cigarro é informação sobre os maus do cigarro não funciona álcool bebida alcoólica é mes é o
mesmo processo aí agora tá então se eu entendo que a dieta o plano a prescrição é informação você tá passando informação pro paciente o saber de conhecimento declarativo agora vamos pro conhecimento processual o como ele operando de fato em distintos contextos conseguindo sustentar esses comportamentos aí já é um outro processo que demanda aprendizado e para aprender precisa de duas coisas importantes que um paciente com sobrepeso obesidade tem comprometida atenção e memória se você não tem Atenção se você não tem memória operando de maneira ótima o aprendizado se torna mais difícil Uhum Então exige muito foco
exige muito tu cara isso daqui vai ser uma prioridade exige continuar apesar de não ter as consequências que eu espero não estou perdendo peso Mas estou melhorando outros parâmetros né E aí vem novamente a nossa responsabilidade ter conhecimento para conseguir passar e dar feedback pro paciente você tá melhorando isso e isso vamos continuar com isso você tá melhorando Esse aspecto para além da perda de peso então mudanças de comportamentos que ao longo do tempo vão se somando elas vão tornando a pessoa mais pronta para como ter ter como resultado o perdi peso né emagreci etc
e assim cara vou te dar um exemplo meu assim depois que eu comecei a fazer eu nunca comi mal salvo a época da graduação e tal depois eu nunca comi tão mal assim mas quando eu comecei a dieta mesmo com lincol e tal eu percebi que eu comia menos eu comia menos a caloria era igual mas eu comia menos olha que louco depois que ele botou dieta Teve uma época que eu tava focado em musculação que chegou a quase 4.000 limpa cara é quase para mim era era deu duas semanas eu não conseguia comer cara
muita comida comida limpa realmente o cara pode empurrar que é que vai né diferente de comer sujo sim e mas hoje velho uma das coisas que mais me motiva a fazer dieta não é a estética cara é o funcionamento do meu organismo meu fazer o número dois bonitinho é não ter azia não lembro a última vez que eu tive azia eu vivia com azia é não ir dormir com aquele sono agitado sabe que tu tá um monte de sonho e pesadelo e acorda sem fome eu acordo todo dia com fome apetite cara ter apetite querer
comer aquela vontade de comer gostar de uma comida aquela vontade de comer uma comida saudável Então essas coisas hoje é o que mais me motiva a fazer dieta velho não é Mais Parte estética é o que mais me motiva é o bom funcionamento do organismo que na pessoa que tá iniciando fazendo dieta é o inverso né a pessoa que é mais a parte estética e às vezes não vê o valor de tá fazendo número dois certinho de não ter mais azia ela não consegue identificar isso é aí é a nossa função aí o Nutri vai
lá e pontua quanto tempo faz você não tem azia quanto tempo faz que você como é que tá o número dois devia é isso que a gente deveria vamos começar a discriminar então Quais são quais são os estímulos primeiro que estão permitindo que você Mantenha o que a gente combinou Quais são os estímulos que estão permitindo isso quais são os estímulos que estão atrapalhando estão dificultando Quais são as barreiras então é um ponto tem que listar Quais são as minhas vulnerabilidades o Bruce mev que dentro da área de estresse se estuda muito vulnerabilidade Esse cara
é sensacional né ele coloca foi ele basicamente ali o pioneiro que introdu os os conceitos de alostase sobrecarga alostática né é muito maneiro e e ele traz essa luz da vulnerabilidade que a gente pode pode extrapolar para outras áreas da nossa vida de cara entender que eu sou vulnerável isso não é uma questão de escolha somos vulneráveis em distintos contextos a questão é eu aceito onde eu sou vulnerável enquanto trabalho para reduzir essa vulnerabilidade em algum ponto certo eu sei que quando eu durmo mal quando eu me estresso mais aqui quando eu não faço isso
eu fico mais vulnerável a buscar alimento mais calórico eu sei que à noite quando eu chego em casa à noite depois de um dia intenso de trabalho mais cansado se eu não tenho comida pronta eu sou mais vulnerável a pedir uma comida mais calórica então eu começo a discriminar Quais são os elementos que me motivam a não continuar a não fazer a dieta e busco possíveis soluções para cada um deles então a maioria das intervenções você pega hoje por exemplo a mais Talvez seja uma das mais robustas que é o lucad e comparou o tratamento
convencional com o intervenção e estilo de vida terapia cognitiva comportamental exercício físico e dieta o tratamento convencional seria recomendações orientações informações passando PR as pessoas né E eles mostraram de maneira clara que no primeiro ano o objetivo era perder peso aqueles que conseguiram perder pelo menos 10% do seu peso máximo pessoa tinha 100 kg foi para 90 kg no primeiro ano ela era um bom preditor para no oitavo ano porque o estudo continu eles continuaram acompanhando as pessoas no oavo ano elas Conseguiram manter a perda de peso aqueles que conseguiram perder 10% seu peso perdido
no grupo tratamento estilo de vida no grupo tratamento estilo de vida enquanto no outro grupo foi 0.7 a perda de peso né Por que que eu tô falando disso é importante porque no segundo ano o que que eles fizeram cara o nosso objetivo agora vai ser o quê ensinar essas pessoas a trabalhar com resolução de problemas enfrentar as possíveis Barreiras as suas vulnerabilidades se eu tenho essa dificuldade Quais são as possíveis soluções escrever uhum uhum minhas possíveis soluções são essas são essas são essas são essas ah quando eu durmo mal eu vejo que eu fico
assim quando isso acontece vejo que fico assim quando estou num ambiente que tem muito alimento calórico eu vejo que eu fico com muito mais vontade e tem uma tendência a não consegir manter Então qual seria uma possível solução para esse processo quando vocês pergunta isso para as pessoas e na clínica a gente consegue fazer isso a gente V na prática as pessoas elas já dão as possíveis soluções e é importante ela verbalizar essa possível solução ela saber que é dela né cara não é você que tá tomando a decisão por ela ela faz parte que
a gente chama de medicina centrada na pessoa o hck e o Miller trabalharam muito isso na entrevista motivacional também iniciou ali para tratamentos de pessoas que tinham problema com tabagismo foi migrando para outros comportamentos de saúde e a gente vê quando pessa verbaliza escreve e tem um plano de ação ao se sentir parte do processo ela também tá fazendo o quê com regiões do do cérebro dela ela tá ativando principalmente dor su lateral porque ela tá fazendo o quê planejamento perfeito visualizando futuro é quase Como se você tivesse fazendo uma musculação do dorso lateral né
e o dorso lateral faz mais o que mais que o dorso lateral faz que é importante regulação emocional e a gente vai olhar aqui que os dois as duas eh Talvez os dois elementos mais importantes por trás dos pacientes tanto dos que TM sobrepeso obesidade quanto de alguns Episódios que possam acontecer de eh compulsão alimentar é o déficit no controle inibitório e desregulação emocional esses dois andando juntos então é importante que a gente consiga eh e que o paciente consiga perceber na prática ele fazendo isso que quando ele faz planejamento resolução de problema a ansiedade
dele faz o quê uhum regula porque Ah agora eu tenho um plano de ação e autoeficácia sobe né a eficácia sobe ó consegui fazer mas você percebeu que não teve um elemento aqui atrelado a perder peso então a intervenção em estilo de vida se baseou não em fazer a pessoa perder peso não vamos ajudar no primeiro ano conseguir fazer a partir do segundo ano a nossa intervenção é focada na manutenção do Peso perdido uhum e até o oitavo ano A maioria conseguiu ter sucesso agora curiosamente interessante né mesmo com acompanhamento cara terapia cognitiva comportamental recorrente
exercício físico dieta Esse estudo foi feito em pessoas que tinham sobrepeso obesidade com diabetes a perda de peso total média no fim né de 8 anos com acompanhamento foi de 88% Com acompanhamento 88% significa que o cara tinha 100 Manteve 92 kg 93 91 Ah E aí hoje a gente recebe uma pessoa no consultório muitas vezes 20 rápido tanto ela quer mas por que que ela tá querendo também porque tem alguns estímulos Inclusive tem um estudo que saiu recentemente agora em abril eu não li ele totalmente Mas qual é o impacto que as mídias sociais
TM né como um estímulo motivador para para você precisa continuar perdendo peso continuar E aí eu vou num vou numa consulta com o profissional e ele no lugar de observar Olha isso aqui é importante você tá mantendo peso O que que a gente faz logo de cara não por que que não tá perdendo mais vamos continuar a gente continua tentando motivar a pessoa com a melhor das intenções eu acredito sempre nisso que a melhor das intenções com todo novamente intenções não muda um comportamento uhum às vezes pode até botar um Car um fardo gigantesco ali
né preciso reforçar o que você fez já faz parte de uma estatística de sucesso uhum já faz parte de uma estatística muito boa de sucesso né então entendam que mesmo com esse acompanhamento a gente tá falando de 88% imagina agora só com uma dieta eu vou numa consulta uma única vez Nunca mais eu volto e eu pretendo perder 20 kg com essa dieta Uhum é o tópico a gente pensar assim Uhum E outra coisa que é importante cara aproveitar esse dado de 8% geralmente intervenções em saúdes não tem um tamanho de efeito tão grande medicamento
pega aí cara psicofarmaco psicofármacos agora com a com ozen pque e tal que consegue alcançar um tamanho de efeito maior mas geralmente não é um bagulho assim de 50% 70% 80% vão vai dar é é pequeno cara então quando você tá na internet aí vê alguém prometendo um bagulho gigantesco cara est tudo aqui acompanhamento psicoterapia dieta não sei o que exercício não é tão simples assim né cara não é não é e é legal que mesmo assim com uma perda de peso que parece não tão expressiva isso já tem desfecho de melhora de saúde exato
não isso também é importante né se você for mensurar risco para evento cardiovascular e tal esses 88% reduz PR caramba né carao Muito Ruz liido fertilidade ex motivação é E aí se eu melhoro esses aspectos eu crio uma janela uma uma oportunidade não significa que mas eu crio uma oportunidade para modificar o meu ambiente interno de maneira a facilitar minha mudança de comportamento a posterior eu continue Ok num processo que eu continue aprendendo mais alguma outra habilidade aqui a gente vê hoje que normalmente num ambiente obesogênico a gente poderia chamar assim de excesso de oferta
calórica as pessoas que que conseguiram sustentar o peso perdido Elas têm muitas habilidades de autorregulação né E a gente vai observar que se você pega aqui nessa imagem bota aí na imagem gab essa mes na tela Isso daí se se você pegar essas imagens aqui você vai ver essa imagem aqui o que que ela vai o que que ela tentou o que que ela tá tentando a gente tá tentando mostrar aqui que existem influências e determinantes que levam a pessoa a escolher comer determinado tipo de alimento uhum se a gente divide aqui você vai ver
que que a gente tem macr grupos individual interpessoal ambiental político dentro de cada grupo individual você tem biológicos questões genéticas questões psicológicas de contexto de vida da pessoa é diferente você morando em Florianópolis você morando num outro lugar que não tem acesso a nada C então interpessoal relações sociais culturais se você se relaciona com pessoas que T bons hábitos que não tem então tem uma série aqui agora olha só que interessante você abre e é como se colocasse uma lupa beleza dentro do biológico dentro do demográfico do psicológico de contexto cada um desses elementos aqui
que estão num quadrado funções cerebrais função oral antropometria ou seja se eu tenho uma circunferência de cintura abdômen x maior ou menor cada um desses influenciam a minha escolha alimentar uhum características de sono lá todos aí agora Gabi vai pro próximo próxima imagem você coloca mais uma lupa vamos simplesmente colocar uma lupa nas funções psicológicas e a gente coloca uma lupa em especificamente em autorregulação você abriu você expandiu uhum dentro da autorregulação existem questões relacionadas a percepção de objetivos de longo prazo espaço futuro tempo você tem aqui habilidades de autorregulação você tem funções executivas qu
pesso é mais menos impulsiva regulação emocional se elá se regula mais ou menos você percebe que tem vários várias influências que vão se abrindo vão abrindo e vão abrindo e vão abrindo Quando você vê tem um leque absurdo de determinantes que influenciam o comportamento alimentar tem vários aqui a gente vai centrar muita conversa a nível individual uhum uhum do indivído escolhendo alimento saindo um pouco da esfera que também é importante que é a política uhum quanto me facilitam a minha escolh uhum a nível individual a pessoa tá lá assistindo em casa o que que eu
posso fazer cara você tem todos esses determinantes se mesclando exercendo mais ou menos influência são possíveis causas pra pessoa e ter como resultado ganho de peso ou conseguir perder peso né Qual é o nosso papel e a Eline valk que mostrou Isso numa das imagens que a gente vai ver aqui em 2000 19 se eu não me engano ela publicou na obici de review estudo extremamente importante 2019 2020 mas muito importante cara porque ela meio que Cutucou a galera ela falou a gente tá errando no diagnóstico a gente não tá olhando para as causas da
pessoa pra história de vida da pessoa qual é a história de vida da pessoa Quais são os determinantes aqui o que que tem influenciando mais ela por quê Porque fazer isso dá trabalho uhum Imagina você tenta identificar Quais são as causas primárias que já é muito difícil e secundárias para o ganho de peso da história de vida de alguém extremamente complicado hoje mais fácil fazer o quê cara é prescrever né Isso é sem falar que você pode jar atender três vezes mais pessoas no dia né É então aí você você tem isso você tem profission
que a gente precisa de mais preparo mais treinamento né para que a gente consiga abordar essa questão de maneira interdisciplinar porque aqui a gente falou de questões psicológicas importante o psicólogo ter repertório para conseguir lidar com isso a gente vai falar na próxima imagem de repente Gabi se quiser passar a gente fala de questões endócrinas possíveis causas endócrinas então a a a o paciente a pessoa já tem por algum motivo por ex por exemplo aqui pcos é o quê síndrome de ovário policístico pessoa que tem síndrome de ovário policístico ela é um fator de risco
para desenvolver sobrepeso obesidade que ela vai ter uma maior resistência insulina resistência anabólica o hipogonadismo é menopausa a própria menopausa que leva uma mudança no ambiente interno fisiológico por mudanças hormonais se mesclando com uso de medicações eventualmente a pessoa utiliza algum medicamento que que um estudo desse ano viu cara interessante 2023 foi publicado na Nature que parece que existe uma relação entre alguns antidepressivos e e o ganho de peso que já tá bem estabelecido e via a diminuição da atividade do tecido a esposo marrom que é importante para fazer o quê gerar energia Olha só
cara é isso que a gente quer fazer quando a pessoa começa a treinar a fazer exercício físico ela tem mais espo do tipo branco que a gente chama ela vai fazendo uma transição por mais do tipo marrom que é importante para funcionamento mitocondrial parece que existe algum tipo de efeito do antidepressivo na característica do tecido adiposo marrom algum receptor ali alguma coisa aqui que é pequena mas que somada ao longo do tempo pode ser significativa é e o uso é crônico né geralmente uso é crônico curiosamente com calina a gente não não vê tanto isso
mas com outros antidepressivos a gente vê a MIT triptilina e tal esse esse slide é muito legal velho porque quando você pega ali ó aqueles itens eh eh coloridos ali você tem potenciais eh exemplos ali de de fatores de risco para obesidade lá no início né genético genético Então você tem ali Sei lá uma deficiência no hormônio Ed leptina que é o hormônio envolvido por da da saciedade né você vê alguns genes ali você vê a a parte hipotalâmica que tu falou uhum a pessoa fez uma sei lá uma cirurgia uma mal formação do hipotálamo
um tumor Eh aí tem os endócrinos as medicação e tem o transtorno mental né cara transtornos mentais Você tem uma depressão Você tem algum algum bulimia e o lifestyle estilo de vida então você tem menos exercício abuso de álcool eh Sei aquele ali comer de noite isso comer noturno comer noturno Qual que é a parada do comer noturno tá muito relacionado tamb M ti acordar madrugada e assaltar é é é é um fator de risco para desenvolver transtorno de compulsão alimentar é caramba cara e e o que que é a pessoa tá déficit calórico durante
o dia e às vezes vem de privação pode ser um dos motivos a privação né porque quando você se priva de um alimento e a gente precisa entender isso né Por que que a gente come o que a gente come sempre gosto de de perguntar isso mas o alimento ele é um reforçador primário precisa de comida aham bu coma sempre vai ter o reforço quando você se priva que que acontece com o valor do alimento naturalmente aumenta aumenta aquele um reforçador primário aumenta inevitavelmente inevitavelmente se eu faço uma restrição muito drástica eu aumento ainda mais
o valor percebido do alimento provavelmente e quando faço isso atribuído a regras de Se eu comer isso daqui eu sou culpado eu sinto vergonha por ter feito isso e eu me puno por ter feito isso para além de outras características neurobiológicas que cursam com déficit de controle inibitório desregulação emocional aí eu abro um quadro né que normalmente tem como desfecho algumas condições que podem passar podem passar pelo comer noturno né se uma pessoa que tem apneia obstrutiva do sono que é um fator de risco também pessoa que tem sobrepeso obesidade normalmente tem aumento de circunferência
do pescoço Isso dificulta as vias respiratórias ela prejudica o sono então se ela acorda no meio da noite já é um fator de risco que ela não consegue voltar a dormir fica mais ansiosa ainda mas que eu não tô dormindo que amanhã vai ser um dia ruim então tem uma série de características Tá mas o mais interessante que tudo isso daqui se mescla não é com certeza tudo se mescla pessoa com depressão abuso de álcool e aí toma antidepressivo Então pega no mental desordens a pessoa com depressão toma antidepressivo é decool aí vai ter um
problema de endcrino é né é se mescla e um leva o outro leva o outro e que levo outro Vou levando outro a nossa função é conseguir descrever isso quais são os os que estão operando de alguma forma ali no estilo de vida da pessoa você tenta identificar ali Digamos que e só só mais uma pergunta nesse slide cara que que é aquele último ali no lifestyle repeated very low calor diets with yoo effect isso seria o efeito é aí é o efeito sanfona são as pessoas que fazem dieta da lua dieta da maçã isso
dietas muito restritivas muito baixa em calorias que elas TM a sua função a nível eh a nível Clínico quando existe uma supervisão elas t a sua função uma dieta muito baixa em caloria é meu pai fez ele tem tava com diabetes tipo do descompensada o lincol jogou lá embaixo cara meu muito pouca caloria mas ele tava com Peg engrenado né clo tem sua função prava cicatrizar e tal e teve a supervisão do linco e depois voltou agora tá comendo bem já aí vai voltando né a gente vê que na na clínica se recomenda de 12
a 16 semanas é ele ficou umas oit o 10 ficou bem ficou abaixo e aí mas sempre com qu com atenção ao consumo de proteína para essa pessoa não perder muita massa muscular Então tem um X de proteína eventualmente fazer uma suplementação de vitaminas de minerais para atingir 100% da Necessidade seria quase sempre em condições clínicas de Patologia mesmo isso normalmente associado a pacientes que tem o IMC acima de 30% ou que existe uma comorbidade igual você tá me relatando aqui do teu pai e sempre nessa condição com algumas com algumas observações paciente que tem
histórico de cálculo renal paciente que tem histórico de eh cálculo bilhar paciente que tem histórico de eventualmente não conseguir sustentar esse tipo de dieta né e cursar com desregulação emocional e acabar comendo mais ah paciente idoso acima de 65 anos que perde muita massa magra muito fácil são grupos que a gente observa que talvez não seja a melhor opção inicialmente fazer uma dieta assim mas ali ele se refere justamente ao grupo de pessoas que normalmente pega uma internet pega ali a dieta que tá na internet a dieta de tinha até da Bela Adormecida essa dieta
é que é basicamente você dormir para não comer [ __ ] velho toma medicamento dorme para não comer [ __ ] jogava un zpid na pessoa lá um Rivotril é cara velho isso daí deveria ser crime meu porque Esses medicamentos são altamente viciantes complexo aí como que você vai sustentar isso então você você cria uma relação com a comida com a alimentação né que ela que ela é totalmente e desadaptativa e quando você junta com alguém que já tem uma genética para sobrepeso obesidade culmina culmina obviamente numa uma curva de crescimento de ganho de peso
que vai se vai prejudicando ainda mais todo esse contexto né ali quando ela coloca mono né genética a a a a obesidade por por causas monogênicas ela é mais rara vai ficar ali talvez próximo de 2 3% né é mais provável que seja poligênica ou seja são vários genes e é na ordem aí de 40 a 70% mais ou menos que a gente tem de 40 70% 80% dos genes estão no cérebro 80% dos genes estão no cérebro né então quando a gente vê alguém que tem sobrepeso obesidade se quiser passar pra próxima imagem aqui
Gabi é o seguinte o que que é interessante a gente notar basicamente o sobrepeso n o ganho de peso ele é multifatorial a gente já viu que é complexo e tem como resultado o quê o consumo de calorias Acima das nossas cidades energéticas basicamente então o que que a gente sempre falou Basta fazer uma dieta a gente começou a conversar e praticar exercício resolver o problema é o problema que é o basta aí é não é simples né Basta fazer uma dieta e praticar mais exercício resolver o problema não não resolveu o problema porque até
2030 a gente tem uma estatística bem desfavorável em 2017 se eu não me engano eram a conta era de 605 milhões de pessoas com obesidade no mundo cara Dá uns três quatro três Brasil muita gente três Brasil cheio no Brasil em 2017 era 18% as pessoas que tinham obesidade e excesso de peso mais de 50% é ou seja uma ou duas em cada quatro pessoas que estão assistindo aqui uma em cada duas pessoas tem excesso SUS peso é que que seria só pra galera rapidamente assim a classificação dess S rapidamente assim cara só PR galera
basicamente pelo IMC você consegue fazer isso né então você pega lá o o peso dividido pela altura quadrado exemplo vou te dar um exemplo eu tem 1,80 m e eu se eu tivesse tipo 90 kg e não fosse obviamente massa magra eu seria teria sobrepeso mais ou menos já é se ficar se ficar entre entre 25 e 30 o resultado da divisão você vai dividir lá o teu peso dividido pela altura quadrada 1,80 1,80 vai dar um número você vai dividir o peso 90 dividido por esse número que deu entendi Se der entre 25 e
30 tá com sobrepeso se deu entre 30 35 n 34.9 ali rendar 35 obesidade grau 1 35 40 obesidade grau 2 acima de 40 obesidade grau 3 que é importante essa questão né a gente vê ainda muito de obesidade mórbida e se pleiteia que a gente consiga a gente conversou disso no início aqui no off se pleiteia que a gente consiga modificar um pouco da nossa linguagem não falar obesidade mórbida aham obesidade grave obesidade de grau três perfeito paciente com obesidade não um paciente obeso acaba estigmatizando ainda mais o paciente Eu sempre deixo claro aqui
cara a luta não é contra obeso é contra a obesidade contra obesidade dearo isso não deveria existir é uma causa incapacidade causa problemas não deveria existir porque e ela é resultado de um ambiente que se modificou sem perguntar pra pessoa antes a pessoa é uma vítima né cara totalmente a gente é uma vítima e muita gente infelizmente Olha a pessoa como como se ela fosse a culpada você tem culpa da obesidade que você tem é olha as vias Olha tudo que tá olha os fatores de risco que ele mostrou ali né cara não não não
é ela tem responsabilidade é isso é importante tem responsabilidade Todos nós temos a nossa Responsabilidade agora ela tá num ambiente frente ao qual a sua genética não deu tempo de se adaptar uhum tanto é que você vai notar do ponto de vista evolutivo a a gente tá indo para mais de 50% da população mundial com sobrepeso obesidade isso revela que geneticamente em maioria evoluímos em ambientes de escassez Uhum Então não fazia muito sentido você gastar muita energia uhum nem tinha como ingerir muita energia não fazia sentido você ingerir muita energia o que pode ter acontecido
é isso daí quem viu foi o James New na década de 60 caracterizou o fenótipo gastador seria aquela pessoa que você fala cara mas ela come muito parece que não engorda Uhum E aí o paciente que tá com esse suspenso Olha isso ele se sente injustiçado mas por que que ela consegue eu não consigo fazer eu vou voltar lá naquela conversa considera tua genética e a tua vulnerabilidade genética como alg um preditor importante para você manejar contexto estilo de vida geneticamente eu posso ter né um fator de risco para x e uma outra pessoa não
tem uhum com sobrepeso obesidade igual uma outra pessoa não tem então o James n o que que ele viu que algumas pessoas aparentemente existiram contextos nos processos evolutivo de abundância Mas eles foram muito limitados Aham no espaço de tempo comparado com os processos que a gente passou de escassez E aí seriam essas pessoas que hoje não CONSEG comam selecionados ali de maneira aleatória não pera aí essa pessoa aqui vai se sentir saciada mais rápido Ela come pizza mas ela fica saciada com duas fatias ou então não ela comeu cinco fatias só que ao longo do
dia ela não come maisum e aí a gente tá vendo no momento em que ela tá comendo mas não tá vendo o resto do dia ex Às vezes a pessoa tem um gasto energético absurdo também né caminha para caramba gasto aumenta tá proporcionar até o que ela come Uhum que é o efeito térmico do alimento então quando a gente ingere calorias a gente também tem um processo de gasto para conseguir metabolizar aquela caloria aqueles alimentos proteína gordura e tal então existe o James New mostrou isso que existe ali um fenótipo que é gastador que não
é a maioria não é a maioria Quando a gente olha então que o resultado desse ganho de peso num ambiente que se modificou principalmente da década de 60 70 a gente viu essa viradinha de um explodiu a gente deixou de falar de desnutrição baixo peso a gente começou a falar sobrepeso a gente vê então que o resultado disso foi um consumo calórico acima do nosso gasto né E aí surgiu a a famosa indicação de Basta fazer uma dieta e praticar exercício físico bom que que a gente tem que considerar de início como é que acontece
então a regulação do Peso corporal da nossa saciedade que a saciedade O que é o Freio né então precisa continuar comendo um ponto ali a gente observa que a regulação da fome da saciedade Ela opera nível central e a nível periférico aham Então os órgãos pâncreas estômago intestino enviam informação sinais que chegam principalmente no tronco cerebral e do tronco cerebral essa informação vai para onde pro núcleo arqueado onde você tem o hipotálamo aham lá no hipotálamo pode passar a próxima imagem aqui G lá no hipotálamo é isso daqui que acontece então a gente colocou uma
lupa É isso aqui que acontece que que acontece você tem duas vias de sinalização basicamente ou você vai pelo caminho de aumentar a fome ou você vai pelo caminho de reduzir a fome quem é que faz essa chavezinha que liga isso e dá essa informação a a leptina principalmente então o tecido iposo ele se comunica ele envia uma informação via leptina quando a leptina se liga no receptor existem neurônios como a próprio melanocortina que projeta neurotransmissores que se ligam a receptores como a melanocortina carart que é o transcrito regulado por chama assim cocaína e anfetamina
é lá que o venvance Age é uns nome tem vários assim que o v ag quando isso daí acontece estimula a produção de quem bdnf então um fator neotrópico derivado do cérebro e que lá no núcle arqueado na verdade no no paraventricular Então essa informação sai do nucle arqueado para o paraventricular acontece a regulação endócrina de saciedade legal só que quando a leptina não consegue se ligar no receptor os neurônios que a gente fala de proteína derivada agute a grp projetam neurotransmissor principalmente aqui via npy que lá no núcleo arqueado finalmente resultam em uma informação
de continuar buscando comida porque a gente não ingeriu ainda o suficiente qual é o grande problema pessoa que tem sobrepeso obesidade normalmente tem uma resistência a leptina e é muito louco né cara porque volta na imagem anterior aí Gabi a leptina se vocês forem observar lá no cantinho lá ó da imagem tem leptin lá ó ela é produzida justamente pelas nosas células de gordura né então a leptina é uma tentativa do nosso organismo pensa pessoal a leptina é produzida pela nossa célula de gordura Olha que conveniente é isso a sua gordura aumenta você sintetiza mais
leptina que é o hormônio envolvido por dar saciedade portanto se você tem mais gordura você teria hipoteticamente mais saciedade isto aparentemente acontecia num contexto onde a gente não tem uma disponibilidade calórica tão grande porque é muito louco cara 50% da população em sobrepeso obesidade É muita gente velho a gente chama isso de incompatibilidade evolutiva o nosso sistema não evoluiu para ter Nesse contexto cheio de caloria né E por por que que que rola ali cara a pessoa pode ter uma deficiência em em sinalização de leptina geneticamente induzida mas é o fato de comer muito que
pode gerar isso como é que é é essa essa deficiência normalmente monogênica de leptina ela é muito rara e pode voltar pra imagem de baixo ali ela vai cursar ali com uns 2% 3% de população esses casos de obesidade muito mais grave que vocês veem esses programas que tem de de TV Ah no laboratório tem um tem um animal que a gente consegue deletar o receptor de leptina ele fica é o mais obob ele fica enorme cara mas muito grande muito muito mais que um que você alimenta com dieta hipercalórica É É aí aí você
vai ter as variantes fto que foram normalmente as primeiras foram foram vistas em roedores década de 90 você começou a ter muito estudo assim e aí se tentou fazer a terapia com leptina só que se verificou que não funciona é fazia todo sentido né fazia sentido para essa galera faz sentido agora pro cara que não tem a deficiência da leptina não faz nenhum sentido não vai funcionar óo Que não vai funcionar então o qual é a grande questão aqui da leptina de fato igual você falou E aí a gente vai vai pensar assim tá mas
então o nosso sistema de regulação de fome e saciedade ele não funciona muito bem mas ele funciona bem a questão é que ele não é perfeito Então você vai tendo o quê um superavit calórico de 30 calorias 40 calorias ele tá funcionando muito B ele não tá tão calibrad ali ele tá super funcionando mas ele não é perfeito e aí Vai somando e Vai somando e Vai somando e você vai levando um quadro de resistência leptina que naturalmente é o que vai acontecer que naturalmente é o que vai acontecer porque o nosso cérebro ele tem
uma capacidade de aprender e se adaptar com as novas condições que ele entende que agora o teu peso normal é 100 kg isso exato o que essa é louco porque essa capacidade de aprender é ótima né cara faz a gente aprender só que num contexto desse desses aí acaba sendo negativo num contexto onde você tem tem um ambiente que é mais ou menos estável isso funciona muito bem agora qu você vai para um contexto onde o ambiente muda muito toda hora principalmente o ambiente alimentar uma hora é uma coisa uma outra hora é outra tal
o ser humano tem essa particularidade é o único animal que busca comida para além das suas necessidades calóricas é o cachorro come lá e deixa a ração ali o restinho né mas depois Ele termina ser humano é o único que busca por outros motivos a gente viu que tem vários determinantes né então o nosso sistema de regulação de fome e saciedade ele opera bem a questão é que ele não é perfeito e aí tem como resultado com o tempo uma resistência perifa aqui com a com a leptina que é importante Importante frisar o que que
o que que piora ainda mais a resistência à leptina também qual outro comportamento de estilo de vida sono o sono piora a resistência leptina e aí você tem um um círculo vicioso que vai se retroalimentando eu durmo mal tenho excesso de peso curso com apneia obstrutiva do sono que prejudica ainda mais a qualidade do Sono paciente pode até dormir 7 8 horas por dia mas a qualidade de quem tem uma pineia obstrutiva é diferente eu pioro ainda mais a minha sensibilidade é leptina fico com uma resistência maior então venho para cá eu já consumi o
que eu precisava de calorias mas eu venho cá então quando a gente pensa eh na na escolha do alimento nos determinantes a gente tem que considerar e a gente vai paraa outra imagem que vai ser o seguinte que existem variáveis que estão relacionadas ao alimento em si que determinam também o que eu vou comer ou não que é o que a palatabilidade se ele é mais ou menos gostoso n o cheiro o sabor então o sistema de regulação de fome e saciedade do nosso comportamento alimentar ele vai passar por três sistemas para ficar mais didática
que conversa regulação Central periférica então tem vários sinais ali acontecendo do intestino do pâncreas sistema de Recompensa é o próximo agora que a gente vai ver e depois a gente e a gente já falou sobre isso né mas a gente volta e fecha é o o lobo frontal então a gente falou de regulação periférica e Central Nossa fome sa cedade agora existe um outro sistema operando aqui o sistema de recompensa Agora imagina tem lá um hambúrguer um hambúrguer vamos imaginar que esse hambúrguer tem 800 calorias e você a gente poderia comparar com alguém fazendo uma
refeição normal com carne arroz vegetais uma porção de fruta que tenha 800 calorias também vamos comparar essas duas pessoas que que acontece hoje a gente consegue fazer isso graças a neurociência que sei lá década de 2000 para cá avançou muito você faz um exame de neuroimagem e agora você consegue ver o que que tá acontecendo no cérebro dessa pessoa afinal de contas 80% dos genes estão no cérebro Uhum Então eu tenho que entender o que tá acontecendo no cérebro tá beleza então a gente vai fazer isso é isso que a gente vai fazer um raio
X que que acontece no nosso cérebro independentemente de ter sobrepeso obesidade que que acontece no nosso cérebro quando a gente consome 800 calorias de um alimento mais palatável e quando a gente consome 800 calorias de uma refeição de um alimento que seja mais nutritivo aí informação a gente tem que entender pessoal ela vai chegar basicamente no tronco cerebral primeiro sempre vai chegar do intestino alimento então passou estômago vai ser absorvido no intestino e lá há uma conexão o sistema que a gente chama de nevo que a gente chama de nevo vago nevo vago vem daqui
se conecta com o nosso tronco cerebral inform fora existem neurônios ali informando Ó você tá comendo x quando você come um alimento que é mais saudável uma refeição saudável da 800 calorias a informação vai do tronco cerebral para o hipotálamo pro verdinho tá vendo Rosinha do Rosinha vai pro verdinho lá no hipotálamo as projeções acontecem do nucleado para o paraventricular Via prelar cortina que falam cara você comeu o que você precisava Para de comer existem mecanos receptores no estômago e no intestino que também entendem o volume do que você tá comendo a distensão ali né
tem extensão tá então existem vários sinais que viajam para o trunco cerebral e vão direto para o hipotálamo e lá para de comer agora vamos fazer isso com um hambúrguer quando você come hambúrguer processo absortivo e digestivo Ele é igual esófago do esófago estômago do estômago pro intestino só que agora a informação ela viaja para o tronco cerebral Ela vai para o sistema de recompensa e do sistema de recompensa aqui em Lar anjinha vai para o hipotálamo sinalizando e falando o quê continua comendo porque o sabor disso daqui é muito bom exatamente então o reforço
não tá mais na regulação homeostática não tá mais em você se Man mais porque eu estabeleci oses calóricos que eu precisava a regulação não homeostática que a gente chama se sobrepõe a regulação homeostática e cara tem um outro adendo aí que eu faço quando a gente estuda neurociência uma das primeiras coisas que a gente aprende na pós-graduação é que o neurotransmissor ele é como se fosse um carro de Fórmula 1 o hormônio é como se fosse uma carreta o hormônio demora para agir velho ele ele ele vai assim até acelerar depois ele Ah é difícil
parar também inclusive quem estudou isso na época não se sabia de hormônio neurotransmissor Mas quem começou com T Isso tudo foi um cara chamado William James que que ele falava Cara às vezes você pode não deu esse exemplo vou dar para ser mais mais mais lúdico ele falou pá Às vezes você brigou com a sua namorada Você tá com uma ebulição de hormônios ali dentro cara cortisol adrenalin neurotransmissor adrenalina no caso mas você pode cognitivamente perdoar mas às vezes depois de um tempo você ainda pode soltar mais uma Largadinha assim porque você ainda tá com
seus marcadores somáticos ativos então o neurotransmissor do núcleo acum vai agir muito rápido cara neurotransmissor pega aí pessoal quem quem gosta de química pega os iis necessários pra fabricação de um neurotransmissor é tudo coisa barata é ter resto de proteína o próprio neurotransmissor às vezes se quebra e reutiliza uma parte dele mesmo como o caso da acetilcolina que pega a colina de volta e então o neurotransmissor além de ter indisponibilidade à vontade no cérebro ele é feito muito rápido de forma muito Econômica afinal de contas no processo evolutivo não é interessante você precisar de dopamina
para fugir de um animal e não ter porque você não comeu alguma coisa para fazer a dopamina então a evolução nos deixou aptos a produzir neurotransmissor muito rápido e ele age muito rápido cara Já leptina meu já é um negócio mais lento o cortisol no estresse ele age depois da adrenalina então é é sacanagem né cara o hambúrguer além dele sinalizar o reforço o neurotransmissor é muito mais rápido que a saciedade ali né a indústria de alimento s com isso H muito tempo né 60 70 caramba e aí o que que acontece quando isso quando
esse fenômeno aqui se manifesta você come um hambúrguer 800 calorias Mas você quer a porção de batata frita também você come a porção de batata frita Mas você ainda quer uma sobremesa o querer é muito forte ou seja o acumens de novo é importante frisar quando o sistema de recompensa se ativa ele recebe o quê muita dopamina dopamina e você bateu muito nessa tecla aí o eu acredito que pelo menos 50% entende que sabe é mais relacionado à expectativa do que necessariamente ao prazer então se eu tô com uma expectativa tô com uma expectativa de
que a próxima mordida vai ser melhor eu tô recebendo dopamina informação que tá chegando é isso aqui é muito gostoso isso aqui é muito saboroso essa ideia da dieta flexível de você pode simp ente encaixar os macros comendo pizza hambúrguer sorvete que se você comer ingerir menos do que você gasta você emagrece sim ou problema seu aprendizado né Car você não consegue fazer isso por isso você não consegue fazer isso primeiro que você gera um um um um cenário um ambiente a nível neural de inflamação de neuroinflamação é e e pô repertório né cara tudo
tudo você não vai aprender a comer fruta você não vai aprender a comer verdura seu Paladar vai ficar zoada asso você Pior tudo a nível termodinâmico você conseguiria perder peso a pessoa perde peso quando pizza perde perde porém a questão é o que vem antes de você conseguir fazer isso você não vai conseguir fazer isso n porque o teu querer muitas vezes vai se sobrepor a tua motivação que é o teu objetivo de longo prazo de perder peso o teu querer a próxima mordida se sobrepõe isso que é importante quando a gente fala de objetivos
de longo prazo a gente tá falando sobre a atenção mas é importante salientar que a motivação ela passa por componentes que são involuntários não somente os componentes voluntários tem componentes involuntários então quando há estímulos de ambiente seja Porque a gente já está consumindo ou estão no nosso nosso ambiente imediato fácil acessível esses estímulos se através direciona a nossa atenção o orbito frontal tá lá direcionando a atenção tá atribuindo valor e se você aprendeu algum momento que é aquele alimento te regula emocionalmente el atribui mais valor ainda dependendo do contexto do do de como é que
você tá sentindo naquele momento então entendam que quem é que faz quem é que vai falar Beleza você comeu o hambúrguer Você ainda quer continuar comendo Mas você vai parar de comer porque já é o suficiente para você quem é que faz isso córtex prefrontal dorso lateral que aí seria a próxima imagem principalmente aí você tem o Vent Medial mas a gente vai centrar conversa no dorso lateral só que qual é o problema a pessoa que tem sobrepeso obesidade normalmente cursa com déficit no controle inibitório Ou seja no freio dela no freio dela e ela
vai piorando ainda mais essa condição então por isso que o círculo vicioso ele vai se formando n quem é que quando a gente fala de estilo de vida torna ainda mais esse cenário de difícil manejo estresse sono por exemplo que praticamente quase todo mundo tem né problema de sono e estresse privação de na clínica por exemplo a gente fez um levantamento não científico tá só para deixar claro foi um levantamento interno que a gente fez mesmo 2% das pessoas que procuram e lembrando tá pessoal tem uma clínica beh Health a gente tem atendimento psiquiatria nutrição
inclusive o anda nutricionista lá e psicoterapêutico o link tá aqui embaixo inclusive se você tiver interesse em conhecer nosso trabalho eh 2% das pessoas chegam lá relatando que tem problema de sono dois só mas quando a gente vai investigar de perto é mais de 90 Então as pessoas nem sabem que tem problema de sono é 2% relatam ter problema mas quando você vai investigar de perto e ver como é que é o padrão de sono mais de 90% Então as pessoas nem sabem que dorme mal cara é e é uma informação que que que é
muito relevante cara imagina o estresse também a pessoas às vezes não sabe né tá num estresse crônico Não minha vida tá super bem aí toma whisky terça e quinta uma breja quarta e só come pizza não não tô estressado tô super bem minha vida às vezes a pessoa até pode verbalizar isso porque o cérebro dela ficou muito bom em fazer isso né aprendeu a viver estressado é é verdade aprendeu É verdade então então é é real quando a gente observa que o Nosso repertório e e as tomadas de decisões pelas quais a gente passa necessariamente
e precisa ser dividido em e e precisa passar por esse processo otimização de criar hábitos eu começo a entender de maneira mais reflexiva que a flexibilidade comportamental flexibilidade comportamental é um dos elementos mais importantes quando a gente fala de mudança de comportamento alimentar que é basicamente o quão né o nome Ele É bem intuitivo né quão flexível o teu comportamento é para se ajustar e se adaptar distintas situações quando eu cedo ao meu desejo constantemente o que eu quero a minha vontade o que eu quero fazer eu estou criando uma rigidez comportamental e para mudança
de comportamento alimentar frente a um cenário onde eu não vou ter controle 100% do que que a pessoa tá levando no trabalho e tá deixando em cima da mesa é importante flexibilidade comportamental que faz parte das funções executivas uhum né então entender isso é importante por quê Porque já é um primeiro sinal que Ok eu tenho vontade de fazer isso eu estou querendo comer isto é é muito comum a pessoa que se culpa por querer algo Aham eu não deveria estar querendo isso quando eu entendo que existiram estímulos que me motivaram a querer que eu
estou querendo e eu começo a discriminar e descrever Quais são esses estímulos já é um passo importante então por que que eu estou querendo isso Qual é a informação que eu tenho de por que eu estou querendo isso ao passo que muitas vezes a gente consegue exercitar nossa ade comportamental sem necessariamente modificar o comportamento de maneira absoluta no sentido de cara se você começou a ficar ansioso estressado tá querendo comer algo Qual é o tempo que você leva para de fato executar esse comportamento aham 10 minutos 15 minutos agora da próxima ve a gente vai
tentar 30 minutos e vai comer e aproxima 40 minutos e aproxima 50 minutos e aproxima 1 hora a gente vai expandindo a tolerância perfeito a esse desconforto na a quando ver já chega na próxima refeição é chega mais fácil aí tipo tá em TRS horas segurar já é a próxima refeição come refi PR e come Então são algumas técnicas que a gente pode utilizar e que a gente precisa avaliar primeiro se a pessoa vai conseguir fazer e sei lá se ela se dispõe a fazer mas o tô tentando deixar algo mais tangível para que a
pessoa que tá em casa assistindo não fique só com a informação Ah eu entendi já que meu cortes prefrontal defic nas funções executivas e tal que eu posso fazer isso com isso é só pra galera entender que a gente entende além do substrato a gente também entende que existem existem ferramentas né para trabalhar em cima dessas dessas deficiências técnicas Eu imagino quase como se fosse assim o cara entrou na academia e o treinador olha assim vê que tem um joelho para dentro o quadril tá torto você entende aquilo ali e você tem técn técnicas para
arrumar né É mais ou menos isso que vocês fazem você tem técnica e que não necessariamente é o você não vai comer is às vezes tá cumprindo a sua função isso é importante né o o comer aquele alimento naquela situação tá cumprindo a sua função a gente tem que entender qual é a função que ele tá cumprindo Mas ele tem uma função aquele comportamento naquele momento então agora existem vários micro micro decisões que a gente vai tomando ali quando a gente faz um faz raio X que o profissional muitas vezes vai conseguir enxergar isso de
maneira muito mais clara que a própria pessoa ela não consegue ver por quê Porque ela não consegue nem associar e relacionar o próprio sono aham perfeito o estresse coisas que são mais mais amplas agora questões que são um pouco mais Eh você tem que colocar uma lupa para tentar enxergar o profissional tem muito mais manejo para conseguir fazer isso aí vai conseguir ajudar ela tá então do ponto de vista do querer a questão mais importante é é essa daqui e o cara que mais estudou isso foi o Ken berridge na verdade ele estuda ainda bastante
ele é Pioneiro nesse estudo da Universidade de Michigan Ele é professor de psicologia e neurociência an nor volco se juntou nesse processo ao longo do tempo mas ela vai mais para ah vícios né vícios drogas e tal o Ken já tem estudado bastante questão do comportamento alimentar se bem que a nora volco teve um estudo agora recente o grupo da li não é ela fez parte mas ela não foi a principal de agora 2023 que fez um resumão sobre a neurobiologia do sobrepeso obesidade mas o Ken berridge ele foi Pioneiro em estudar a relação entre
o querer e o gostar e dividiu de forma bem simples didática paraas pessoas entender que não necessariamente o que eu quero eu vou gostar se bem que muitas vezes se sobre os dois interagem eu quero o que eu gosto mas não nem sempre uhum às vezes eu quero algo que eu não gosto Uhum eu estou querendo algo que não necessariamente eu gosto ou pelo menos que eu não gosto tanto quanto eu estou querendo é um exemplo por exemplo é a pessoa que usa droga né Às vezes a pessoa quer mas ela não gosta de usar
porque ferra a família dela dinheiro a galera se afasta dela então tipo não é que ela não é que ela gosta da droga sim mas ela precisa ela quer o cérebro ela quer né a pessoa que tem sobrepeso que tem uma genética para obesidade ou não nem tem né ela quer muitas vezes o alimento ela quer o alimento ela vai querer A grande questão é não necessariamente ela tá gostando mais desse alimento isso é uma coisa importante porque eh faz parte de um preconceito que existe acho que as pessoas que têm sobrepeso obesidade estão gostando
mais que estão comendoo examente isso exatamente estão querendo maiso o querer é muito forte principalmente quando tem privação de sono não tem um bom manejo de estresse aí entra o suporte social não pratica exercício físico o querer é muito forte e esse querer gera sofrimento uhum meio contraintuitivo Como assim querer me gerar sofrimento Justamente por isso porque eu estou querendo algo que eu sei que pode me trazer uma consequência negativa no mdio e longo prazo Uhum E o fato de eu estar querendo isso pensando nisso e pensando pensando pensando pensando até de maneira obsessiva fico
pensando em comida fico pensando em comida isso me gera muito desconforto me gera muito sofrimento que que normalmente essa pessoa vai fazer come regulou regulou a emoção dela regulou a emoção E aí quando ela fez isso regulou a emoção dela reforçou que esse comportamento que ela tem continuar emitindo então é muito difícil falar para alguém quando você quiser você não vai comer tá e o que que você colocou para substituir isso aham Qual foi o comportamento que você colocou para regular o teu estado emocional a pessoa não tem nada no repertório dela Uhum é E
aí complica né cara vai ficar um vácuo ali tem tem como né Então faz parte do que a gente faz faz parte do que a gente faz ajudar a pessoa a descobrir também o que que ela pode colocar nesse repertório vamos lá de novo anotar uhum Quais são as coisas que eu gosto de fazer Quais são as coisas que me relaxam que me faz bem eu gostava de fazer não faço mais acessível gost fazer um hobby não faz mais por causa da correria E aí quando ela começa a colocar em prática e ela vê que
aquele comportamento teve a função de regular ela eventualmente passou aquele querer do alimento ali o cérebro consegue aprender de maneira um pouco mais tangível via um forço de que aquele comportamento fez sentido de voltar a acontecer é por isso que normalmente vai falhar qualquer tentativa de força de vontade e de a pessoa se automedicar força de vontade quando ela diz tá D PR mas eu não vou fazer isso eu vou resistir ela não colocou nada é é tipo ela não tem nenhuma ferramenta nova né para tentar resistir né cara é difícil não tem o que
fazer é como é que ela vai que que ela vai botar no lugar ali aí a terapia comportamental dialética trabalha bastante isso o grupo da Debora sfer Sara adle e Philip Mason eh vem criando projetos para conseguir munir a pessoa com treinamentos onde ela consiga aumentar a sua tolerância ao desconforto emocional a vivência a experiência do que ela tá passando aí com essa exposição gradativa eh regular o seu estado emocional que é importante que ela aprenda como expandindo o seu repertório colocando outros comportamentos e um terceiro e não menos importante entendendo Quais foram os estímulos
no ambiente que levaram ela a esse cenário eu dormi mal meu intestino tá preso H três dias modifica meu humor uhum se o intestino não tá funcionando modificou meu humor eu discuti com alguém eu fiz Quais foram os estímulos Então os episódios normalmente de compulsão ho de um comerem exagero que não é uma compulsão acho que isso tem que ficar claro Qual é a diferença de compulsão comer exagero mas os episódios de compulsão normalmente Eles cursam com isso Eles cursam com desregulação emocional défice no controle inibitório e a pessoa não tem repertório para conseguir lidar
com essa situação e sempre tem um contexto sempre tem um contexto ela não se desregulou emocionalmente do nada né passou um vento e do nada aconteceu isso sempre tem um contexto Quanto mais a pessoa tem clareza do contexto do que levou a que é algo difícil de se fazer que a gente precisa se fazer muitos porquês por isso por por porque a gente vai regredindo quando vê foi uma coisa que aconteceu semana passada e é difícil fazer isso mas em ciência a gente tenta fazer ir lá atrás fazer uma inferência regressiva quanto mais clareza ela
tem é como se ela chegasse aqui nesse estúdio ela ligou uma luz agora consegue discriminar O que que tem aqui no ambiente Isso é se você sabe o que a probabilidade que fez o teu comportamento acontecer no passado é mais fácil de controlar ele no futuro né É isso que a pessoa tem que saber fazer é ela sempre tá sobre estímulo o comportamento dela tá sendo controlado por algum estímulo ela só não sabe quais são é exato se ela identificar quais são n aí aí a OK são esses daqui Então quais são os outros estímulos
que a gente pode ter aqui que a gente pode ir mudando mudar o intestino quando tá com o intestino melhor como é que você percebe Ah então vamos fazer vamos monitorar quando o meu intestino tá funcionando como é a minha adesão com a dieta quando eu dormi bem como foi a minha adesão com a dieta de 0 a 10 an nota e provavelmente vai ter um padrão bem claro né cara você consegue ver um registro Nossa eu por exemplo quando eu durmo bem assim tipo super eu não durmo mal não mas quando durmo muito bem
meu dia é outro e eu percebo isso eu já fiz esses monitoramentos percebo claramente assim cara meu dia é outro totalmente tem pessoas que são aí novamente você talvez é mais eu também também cara eu quando não durmo bem eu eu só quero que passe um caminhão por cima e só quero acordar no dia seguinte dia mas tem pessoas que por variantes genéticas por exemplo no receptor adrenérgico elas tem uma resistência maior talvez a a aos efeitos negativos a dormir menos e ainda assim acordar e verbalizar que tá tudo ok se pressupõe hipóteses de que
são pessoas também que tem uma maior resistência a outros agentes estressores do dia a diaum mas essa variante genética ela é minoria n a maioria das pessoas era uma minoria né então se a gente sabe que a gente fica vulnerável numa situação assim é mais provável que se você entende o que que piora isso que piora aqui tem valor para mim a minha tomada de decisão começa a melhorar só que quando a pessoa acredita es que o que fez ela dormir melhor foi o chá de camomila que tomou antes de dormir e não que foi
o exercício físico que foi ter melhorado o intestino que foi uma série de comportamentos como é que ela vai olhar e observar com clareza que foram esses hábitos que ajudaram ela a dormir melhor e não o chá de camomil antes de dormir é difícil pra pessoa conseguir ter clareza enxergar o que que me ajudou a é que as outras coisas são distais né cara tão longe do comportamento de dormir É isso aí a pessoa comeu tem uns três dias bem agora o chá de camomila ela tomou e foi dormir ela acho que foi o chá
de camomila foi o chá de camomila foi causal foi o chá de camomila é esse modelo un causal que a gente tem que a gente aprende é isso que a gente precisa aos pouquinhos ir é quebrando isso quebrando tá em Ciências Médicas para que as pessoas consigam ter mais repertório de entender as coisas não pera aí Quais foram os estímulos que me levaram a uhum né E aí como eu posso fazer para balizar meu comportamento com colocando novos estímulos aqui que me permitam eu conseguir operar da forma que eu considero que é mais adequada à
frente aos meus objetivos n então é é é importante notar isso porque de fato cara quando a gente observa os os vários fatores de estilo de vida como eles se relacionam tá o exercício físico é um estilo de vida vida que contribui para um hábito x uhum o sono que contribui para isso o manejo de estresse que contribui para isso vai se formando vai se formatando um ambiente ideal é você vai se blindando né de todo lado ambiente ideal para que você consiga manter sustentar aquele comportamento que que você tem mais de imagem aí Fernando
qual a próxima imagem que tem ali eu não lembro Ah que que eu tinha colocado sobre o O querer e o gostar Ah legal cara essa essa imagem aqui do querer e gostar muito legal hein é importante porque aqui mostra né como o teu querer ele pode aumentar não necessariamente o gostar o verdinho lá sobe o verdinho sobe o gostar ele se manter no tempo pode até reduzir um pouco que legal e isso é importante diferenciar aqui uma questão em relação aos vícios que quando a gente fala de vício em substância A gente fala muito
de dar um regulation de receptor principalmente D2 no estriado ventral né com comida a gente não não vê isso com estío muito fraco né com comida a gente não vê isso agora o que que é interessante Eh que que é interessante isso foi isso foi em 2000 2006 né entre 2006 e 2010 que se estudou muito food cravings que se viu algumas pessoas algumas pessoas que passam por restrição calórica por muito tempo elas podem ter uma neuro adaptação que cursa com Down regulation de receptor D2 no estado ventral Olha só cara o que significa que
muitas vezes uma pessoa com anorexia ela tem prazer em não comer Olha só velho faz todo sentido por isso que é tão difícil ser tratado por isso que acaba ficando nocivo para ela comer né é nesses casos a gente pode ter uma neuro adaptação mas com comida com excesso de comida normalmente a gente não tem essa neuro adaptação né O que vai acontecer é que o querer aumenta e o querer é muito controlado Aqui tá o FC orbito frontal uhum o orbito frontal que atribui valor ao estímulo que tem no ambiente né então o cara
que que que viu isso foi o o o vannick em 2006 ele pegou 40 secretários E durante um tempo algumas semanas ele colocou um pote transparente com doces dentro perto um pote trans translúcido Assim na verdade não é transparente meio opaco não dava para ver tanto que tinha e um totalmente fechado três postes diferentes colocou perto num grupo e colocou a 2 m no outro grupo no fim o que que ele viu que as pessoas que tinham o pote perto próximo a mão estavam vendo o que tinha dentro consumiram duas vezes mais do que as
pessoas que tinham que se levantar para ir lá buscar o pote colocou um desafio a mais e reduziu é ou seja o acesso aumenta muito o querer uhum o custo também é menor porque você não tem que levantar Claro e eu e assim sim dá fazer um paralelo com um aplicativo de telefone né de pedido pedir comida né Se tivesse que ligar pro bagulho e buscar o negócio talvez você não ia pedir 50% das vezes e se você tiver com pouca fome o teu querer vai ser menor ainda é exato porque a fome é um
reforçador primário aham que reforça ainda mais o querer então você ter o reforçador primário fome cheguei à noite em casa cansado estressado e tô com fome já não fiz um lanche da tarde porque eu não levei cheguei a em casa com fome tô estressado mais um reforço querer aprendido porque o orbito frontal Em algum momento aprendeu cara quando você come quando tá estressado você se regula emocionalmente você colocou empilhou querer o teu querer vai ser muito forte Aham só que o teu gostar na hora que você for fazer isso ele vai ser praticamente o mesmo
aham não vai mudar tanto assim e é legal lá a o desenhinho dos das áreas do cérebro né você tem ali regiões do regiões ventrais e do nucle cumes envolvidas com a finalização da ínsula e do cex óbito frontal linkando com o querer e o sistema dopaminérgico mesolímbico com com quero né O o gostar o gostar Waiting seria sei lá esperando esperando expectativa Néo ISS isso o gost que o gostar tá muito relacionado E aí o o experimento do Ken berd foi o quê o Ken Berri ele fez o seguinte ele pegou são três cenários
ele pegou roedores ele colocou lá uma solução eh líquida com açúcar e aí ele viu o que acontecia é muito engraçado porque ele mostra Os experimentos no site dele e o inclusive tinha essa imagem e eu esqueci de colocar aqui eh o redor quando ele gosta do que ele Tá experimentando ele tem gestos muito parecidos com o chimpanzé E o bebê humano é muito parecido lâ é esse lâ Faz igual aí ele consegi registrar Hum quando a gente colocou solução aqui com com açúcar o roedor começou a a esboçar aqui algum tipo de gostar depois
e ele consumiu um X de solução aí agora Fez o seguinte injetou substâncias que aumentaram a produção de dopamina aumentou o querer mais dopamina quero mais estô mais motivado que que o redor começou a fazer ele começou a beber beber beber a quantidade que ele bebeu foi maior ele não tava aproveitando só que ele não fez assim é isso El ele não esboçou que gostou é a pessoa clássica que três quatro hambúrguers e nem sentiu o gosto deles né não gostou aí um terceiro cenário foi o qu não pera aí Isso aqui ok ele injetou
substâncias que aumentam a produção de endocanabinoides serotonina endorfina o roedor ingeriu menos contudo ele fez muito mais gestos de que gostou do que da primeira vez ou seja o gostar não está tão relacionado àquilo que você quer tanto age por mecanismos que são independentes você pode não querer tanto ir para o exercício paraa academia mas quando você vai e fez você fala caramba Que bom que eu vi ah perfeito você não queria tanto fazer isso perfeito que bom que eu fiz então quando a pessoa tem esse conhecimento essa informação Cara eu estou querendo eu valido
o que eu estou querendo eu quero eu não me culpo por estar querendo Afinal tem alguns estímulos aqui operando que estão me fazendo querer Uhum mas eu posso atribuir mudar o valor para os meus valores pessoais uhum Quando eu for lá treino no Exercício Quando eu fizer isso eu sei que eu vou me sentir melhor porque os mecanismos são diferentes eu entendo Ah isso que tá acontecendo no meu cérebro Cara eu tô querendo aqui mas eu sei que quando eu for fazer o que eu não tô querendo fazer Uhum eu vou me sentir melhor uhum
do que quando eu for fazer isso Uhum E aí eu trabalho a minha flexibilidade comportamental flexibilidade comportamental então só a gente consegue só manifestar ela quando eu não cedo o meu desejo uhum Se toda vez eu cedo o desejo eu tô ficando rígido no meu comportamento iso se eu flexibilizou é porque eu não fiz o que eu desejava eu fiz o contrário que eu desejava é fácil fazer isso não tô falando que é fácil fazer isso eu dizendo que quando eu tenho essa informação Ah pera aí uhum já sei o que que tá acontecendo vamos
vamos tentar Primeiro me blindar para que isso daqui não aconteça nessa magnitude Então por que que eu tô vulnerável aqui que aconteceu cheguei em casa e não nada pronto então o que que eu preciso fazer deixar pronta as coisas deixar pronta Porque eu já sei que eu sou vulnerável a essa situação ex Então me organizo para todo jantar fic pronto as outras refeições eu posso improvisar eu vou te dar um exemplo eu gostaria de fazer eu botei ali como meta minha fazer sempre a minha refeição livre no domingo embora o Lincoln libere duas por semana
eu gosto de fazer uma agora eu tô colocando um açai também por conta de reposição de glicogênio no sábado porque tá tá bem volumoso as corridas e mas eu gosto de fazer na segunda no domingo a refeição livre aí o que que eu fiz cara para não fazer a refeição livre sábado também não fazer as duas eu coloquei o meu treino de corrida principal para domingo de manhã então não posso fazer uma livre não vou comer um hambúrguer e d outro dia correr 14 km para correr 18 km 20 Km então eu sei que eu
sou vulnerável então coloquei uma coisa que exatamente e funciona super bem cara domingo à noite eu como meio Kg de macarrão lá 400 g de macarrão para repor carbo é sábado à noite e domingo eu faço minha livre muito bom é isso que eu entendi você aceitou Car eu sou vulnerável a isso primeiro ex eu não vou lá não pera aí eu vou ter força de vontade e vou resistir não eu sou vulnerável essa situação aceito tá Qual é a possível solução Vou praticar uma coisa que vai me motivar pro outro lado direta cara eu
cozinho todo final de semana vári Posto lá direta no Instagram deixo tudo meio pronto por quê Porque eu sei que vai ser muito mais fácil car vai ser mais fácil aderir é eu controlo o que me controla É isso aí e aí quando a pessoa consegue fazer isso a região do corte ventro Medial dela começa a ganhar substrato ganhar substrato porque a região que tá relacionada a controle Uhum eu tenho a sensação de que eu controlo Embora ela seja controlada por estímulos Uhum mas a sensação é de que eu tenho mais autoeficácia isso exato fica
bem Zão meu [ __ ] eu adoro eu controlo isso termino domingão como minha refeição livre Domingo de noite felizão e aí já casa com a ideia de pô corri 18 km sabe o corpo tá receptivo para uma refeição livre Total então eu fiz todo o negócio amarradinho sensível ela essa refeição livre ela vai ser mais produtiva para você do que necessariamente algo até que te atrapalha e essa e essa imagem que você trouxe para nós aí eixo hpa é eu vou só um parênteses aqui rapidinho essa questão da porque acho importante ah salientar isso
da refeição livre um ponto aqui interessante é de que muitas vezes a gente atribui uma vez eu falei refeição lixo meu Deus cara uma galera quase me cancelou eu tava chamando lixo de comida de lixo é a classe principalmente nutricionistas é se vê isso com uma forma eu não sabia sabia mas enfim Isso foi uma coisa que a gente aprendeu a eu mesmo quando antes de me formar e Nutrição já tinha contato com essa com esse termo né com esses termos a gente acaba perpetuando éra informação acontece né mas uma coisa legal pra gente pensar
é o seguinte eh é é comum o paciente atribuir a refeição lixo a recompensa por ter feito a dianta isso é uma coisa que a gente precisa trabalhar ah porque você perpetua uma relação com a comida né que talvez não seja mais adaptativa pensando no médio e longo prazo então a refeição livre o que que Eu sugiro assim poderia dar aqui como uma Talvez uma orientação recomendação não sei seria a palavra certa mas olhar pra refeição livre como mais como um reforço positivo de eu vou fazer essa refeição porque eu quero saborear esse alimento isso
eu eu entendo quase como parte da dieta assim é mais uma refeição como qualquer outra ó eu quero saborear esse alimento uma coisa que eu tenho vontade nesse momento vou deixar para esse momento aqui específico não como um prêmio por ter feito a dieta já que eu fiz a dieta agora eu vou me premiar com refeição que eu realmente gosto eu Perpetuo uma relação de reforço negativo ali com com a diet não que o reforço negativo não seja importante para manutenção de hábitos e motivação mas a relação ela ela ela não passa por uma relação
que seja mais saudável e que possa eventualmente lá na frente com inar com o contrário pessoal fala cara não não aguento mais fazer isso porque não vejo prazer não sinto uma coisa Positiva em estar me alimentando assim tal bom essa imagem daqui por que que ela é importante porque muita gente me faz essa pergunta né sobre Tá o que que a gente pode fazer a gente já entendeu que as as bases neurobiológicas e da pessoa que tem sobrepeso obesidade parênteses Eu sempre faço esse parênteses depois eu volto igual depressão a depressão você tem vários tipos
você não pode falar que uma pessoa com depressão x é igual a uma pessoa com depressão Y ela é um contínuo aqui de diferenças tem um espectro de diferença ela se manifesta de forma diferente tem fenótipos distintos a obesidade é igual então algumas regiões do cérebro de alguém vão estar mais comprometidas do que outras então uma interação distinta uma pessoa que tem um IMC de 26 sobrepeso é diferente de uma que tem de 40 de 45 um fator de risco distinto se manifesta de formas diferentes em intensidade e magnitude principalmente a força com que isso
vai acontecer bom Por que que esse parêntese é importante aqui Muita gente me pergunta o que comer o que fazer para não ter ansiedade N E se a gente entende que para algum outro tipo de de mudança no seu humor Ness estado emocional bom se a gente entende que as bases de em linhas gerais do sobrepeso obesidade passam por défice no controle inibitório funções executivas principalmente memória de trabalho e desregulação emocional parece que a gente se manter emocionalmente n com mais ah ferramentas para se manter regulado é é um é um é um alvo importante
E aí vem aquela questão Será que comer uma banana tem mais triptofano e vai virar serotonina no meu cérebro é igual eu falei serotonina é barato para fazer você não precisa da banana seu corpo já tem o suficiente de material ali então aí entra essa imagem aqui que eu queria mostrar aí porque é importante porque se fala muito disso se fala muito disso na internet tem muitos vídeos que acabam viralizando e acho que a informação ela ela tem que chegar de maneira adequada e completa para um aminoácido atravessar a barreira hematocefálica enquanto eh triptofano e
finalmente resultar em aumento de serotonina ele tem que fazer isso ele tem que atravessar a barreira hematocefálica Quando Você consome um alimento seja ele rico em triptofano ou não esse triptofano ele vai ser metabolizado em inúmeras funções fazer pele tecido de unha cabelo proteína muscular trocentas funções não necessariamente vai culminar num aumento na produção de serotonina então a gente falar de um alimento em específico que faça alguém ter menos ansiedade que regule essa serotonina a gente vai ter uma extrapolação totalmente mecanicista é E assim a serotonina tem um monte de enzima que faz ela você
teria que ter mais enzima também muita a gente teria teria que ter uma influência no transportador serotonina que então no conceito essa influência agora o que que a gente pode fazer que é o que mostra essa imagem vejam que quando a gente tem um excesso de gordura sobrepeso quando a gente tem Principalmente um excesso de gordura a nível Central abdominal região de cintura abdômen é obviamente que você vai ter uma maior quantidade de tecido adiposo só que esse tecido adiposo ele produz o quê bastante citocina pró-inflamatória todas essas citocinas pró-inflamatórias ali il1 il6 TS interina
1 interloc 6 fator eh de necrose tumoral Alfa todas elas vão fazer o quê elas têm uma atividade a nível neuronal também elas agem no nosso cérebro elas são em alguma medida dependendo de quanto se sustenta ao longo do tempo de certa forma até neurotóxicas Aham se elas influenciam e cada seta que revela isso várias partes distintas do nosso cérebro são regiões que são importantes para fazer o quê regulação então o paciente o indivíduo que tem uma maior circunferência cintura abdômen um acúmulo maior de gordura visceral não tem uma dieta balanceada obviamente vai piorando e
perpetuando isso ao longo do tempo ele vai cursar com desregulação emocional muito mais fácil do que alguém que tem uma boa alimentação Então qual é a melhor estratégia para através da alimentação a gente conseguir manifestar do ponto de vista e de sintoma enquanto o sinal Clínico muitas vezes que a gente tem um desfecho ali de menor ansiedade não ter sobrepeso obesidade ter uma alimentação mais saudável não é um alimento específico é o padrão é o padrão e o que isso leva a o que isso te permite que o excesso de gordura está relacionado com déficit
de funções executivas funções executivas têm um papel na regulação emocional então sim a pessoa que ela tem uma alimentação mais saudável ela vai ser muito mais resistente as barreiras frente aos estímulos estressores que possam levar uma ansiedade são maiores assim como a pessoa que pratica exercício físico uma pessoa x com uma pessoa Y essa pessoa X tem a mesma sensibilidade genética do que a pessoa y ao stress ansiedade só que ela pratica exercício a outra não ela tem muito mais barreira uhum de regulação do que essa outra pessoa é um fator de um fator de
proteção de proteção a dieta é igual pessoa que se alimenta bem que cuida do seu intestino que cuida que não falte nenhum tipo de mineral nenhum tipo de nutriente o cérebro consome três coisas que eu sempre falo que são importantes nutriente glicose oxigênio e informação essas três coisas não podem faltar informação glicose nutriente e oxigênio essa informação a gente atrela ao que tem no ambiente externo captar informação sensorial informação novamente é o quê uhum a comunicação que você tem com órgãos intestino existem células no intestino que enviam informação em milisegundos pro cérebro o que que
tá acontecendo alguns autores falam que é como se o intestino escrevesse uma carta e os neurônios transmitissem o conteúdo dessas cartas entre eles se comunicam lá e fala o que que tá tá acontecendo eles conseguem entender o que que tá acontecendo no intestino se há um processo inflamatório uma disbiose intestinal por exemplo qualquer outro processo inflamatório o cérebro consegue entender que isso tá acontecendo no intestino isso repercute no cérebro Uhum Então uma pessoa que tem o intestino preso tem uma correlação com ansiedade Aposto que quando ela consegue muitas vezes eh não ter esse esse esse
resultado de um intestino preso o que que vai falar quando ela tem o alívio de que foi no banheiro tô sentindo muito melhor então existe uma correlação muito importante de ter um bom funcionamento intestinal n e essa imagem mostra isso cara assim o melhor que você pode fazer né para operar em níveis ótimos você não ter um acúmulo de gordura que aumente o teu processo de neuroinflamação logo embaixo na outra imagem essa aí é sensacional essa daqui que foi um estudo da Katherine demos foi publicado na slip emel revista N 17 é é e aí
o que que eles fizeram né Eh basicamente Você tem dois eixos aqui n dois dois gráficos que mostram as pessoas que tinham um sono curto short né e as pessoas que conseguiam dormir o tempo que era necessário ela dividiu nesses dois grupos ela privou as pessoas de sono durante um tempo x E aí começou a ofertar alimentos calóricos colocou alimentos calóricos na frente de ambos os grupos colar pedaço de X tal alimento chate vamos ver o que acontece no cérebro de cada uma delas o grupo que dormiu pouco teve uma maior ativação principalmente aqui da
região da região relacionada com o sistema de recompensa que o núcleo acum traduzindo as pessoas que dormiram menos ficaram muito mais sensíveis e com mais vontade de comer aquele alimento que foi uma pista no ambiente que apareceu planejada do que as pessoas que conseguiram dormir o tempo que foi que e que era adequado então dormir pouco é um fator de risco para você ter vontade ou querer aham é tu fica mais motivado né em buscar aquele alimento ali fica as pistas no ambiente elas principalmente relacionadas com comida elas ah elas acabam direcionando muito a atenção
da pessoa enviam a atenção da pessoa e e cara a nossa atenção para comidas hiperpalatáveis hipercalóricas perdão ela já é envasada naturalmente por conta de uma herança evolutiva tem uma um estudo que saiu na cenic reports do grupo Nature que que os caras fizeram eles pegaram humanos humanos adultos e eles colocaram esses humanos adultos andar num labirinto num labirinto tamanho de humano mesmo e esse labirinto tinha em alguns cantos do labirinto umas gloch uns Pilares assim com comidas difer entes tipos de comida então num canto tinha um melão num canto tinha uma melancia no outro
tinha um chocolate no outro tinha um hambúrguer uma batata frita uma maçã uma salada uma verdura e Eles simplesmente falaram assim ó andem pelo labirinto só isso falaram para memorizar nada para provar nada só andem pelo labirinto depois eles pediram pros caras pontuar num quadro assim aonde que tava cada comida mas eles não pediram para ninguém memorizar nada a galera lembrava mais das comidas hipercalóricas E aí na discussão do artigo eles argumentam que isso muito provavelmente aconteceu porque é interessante a gente ter um cérebro que lembre onde tava a comida hipercalórica num contexto de Savana
pô lembrar onde tá um pé de de de sei lá um pé de maçã é muito da hora Onde tem um rio cheio de peixe é muito importante pra nossa sobrevivência de espécie S sim e aí E olha que louco cara intuitivamente aí você dorme mal você já aumenta um negócio que a gente já tem sim olha que sensacional cara sim é muito [ __ ] né só que aí o a questão evolutiva é a seguinte né naquele contexto não existiam alimentos Ultra processados naquele contexto era mega importante cara você lembrar pra sua tribo Onde
que fica o rio que tem um monte de peixe e muita caloria é caloria né concentração calórica você lembrar onde tem um pé de maçã um pé de de laranja mega importante você lembrar onde tem um monte de Sementinha que não tem caloria agora você joga esse sistema no mundo igual hoje velho meu Deus É isso aí aí essa informação ela tem que chegar até a pessoa para ela saber que isso existe exatamente ficar esperta né mas não é um problema não sou eu que é um problema meu não pera aí eu sou vulnerável geneticamente
ou por questões evolutivas Opa é isso que acontece é igual a questão do da gente falar que que existe uma diferença né quando você faz estudos de eficácia eficiência efetividade que não vem ao caso mas a a a efetividade ela mede muito o quanto um dado pode ser generalizado Uhum Então com alimentos a gente tem que ter cuidado porque exemplo do ponto de vista evolutivo dado momento ali na agricultura a gente introduziu bastante alimentos derivados do leite é algumas algumas populações que entraram em contato com esses alimentos criaram resistência via lactase e perpetuaram a lactase
ao longo do seu do seu contexto da sua história de vida outros grupos não eu tenho intolerância é por isso que algumas pessoas vão ter intolerância e outras não vão ter intolerância e a gente não pode fazer uma recomendação de Ah o leite é ruim sinequanon para todas as pessoas tem que ter cuidado agora a gente pode fazer uma recomendação que ela é geral existe uma recomendação que é geral desde os primeiros primatas a gente tem que é frutas e vegetais se você come menos frutas e vegetais você é menos saudável Essa é a única
recomendação geral que a gente pode fazer com certeza absoluta a pessoa que não come frutas e vegetais ela é menos saudável que foi algo que o estudo muito mal interpretado por sinal da purey em 2018 ouv falar L mostrou não foi o estudo que mostrou que determinado nível de carboidrato aumenta mortal isso 77% era uma curva assim né em um invertido 77% as pessoas que consumiam 77% tinham uma correlação de risco cardiovascular e de mortes por todas as causas maior do que as pessoas que tinham um consumo um pouquinho abaixo que ficava aqui entre 45
60% que é a grande questão as recomendações que a gente tem estão aqui é coincide com as recomendações só que o que a maioria das pessoas não viram E aí entraria na questão de qual dieta é melhor é que o consumo de gordura em excesso também tava associado uhum a morte por todas as causas A grande questão foi a sacada é a seguinte parênteses né de novo a questão da informação como ela a gente tem que ter cuidado porque alguns jornais publicaram que comer frutas e verduras estava associado com porma que coisa forçada né E
que era melhor comer mais gordura jornais importantes mediáticos e aí a gente tem que ir lá e falar não pera aí é o seguinte que que eles viram que principalmente quem tinha uma dieta low carb muito baixa em carboidrato e também tinha mais problemas de saúde normalmente não tinham consumo de frutas e vegetais eles retiravam todas as frutas e vegetais da sua dieta ao passo que as pessoas que tinha um maior consumo de carboidrato elas tinham um consumo calórico excessivo também mas não era porque o carboidrato em si era um problema era porque o carboidrato
é uma fonte calórica que eles provavelmente consumiam mais misturavam junto com outras fontes também então isso daí coloca uma luz na verdade era para falar que a única recomendação Universal que a gente pode ter é que não falte frutas e vegetais na dieta é isso é outra coisa que com o Lincoln velho mexeu de Eu já comi ali uma banana uma maçã mas meu hoje em dia cara assim é dois mamão por semana grande seis maçãs mirtilo morango Ki meu é assim como muita ele botou muita fruta na dieta e é bom para caramba o
intestino é uma beleza tem jeito cara Quem viu isso foi 2011 da riu mfar não sei se eu falei o nome certo como a nosso a nossa dieta e nosso estilo de vida foi mudando e como isso se correlaciona com ganho de peso e ele mostrou que normalmente o ganho de peso o o estudo foi uma corrot prospectivo de 1986 até 2006 um grupo e o e outros de 91 até 2003 é e ele viu que quem consumia mais frutas vegetais nozes E aí entrou até o iogurte tinha uma proteção contra o ganho de peso
e se mantinha com o seu peso normal pessoas que não tinham sobrepeso obesidade o outro grupo que aumentou o consumo de ultra processados batata frita bebidas açucaradas bebida alcoólica praticava menos exercício teve um ganho de peso ali na faixa de 4 kg ao longo de 3 4 anos e você Vai somando isso multiplica 4 x 5 a pessoa que tá lá com seus 20 anos tem 70 kg com 40 tá com 90 e poucos kg então tem uma relevância e ele mostrou que quem consumia no mínimo duas três porções de frutas e vegetais tinha esse
papel protetor justamente por quê você tem mais fibra você tem mais saciedade você consegue de alguma forma suprir o cérebro de nutrientes que ele precisa para operar da forma né como se espera que ele consiga operar se você vê hoje os problemas de saúde mental pega um paciente com transtorno bipolar por exemplo Qual é a base do transtorno bipolar stress oxidativo inflamação sistêmica disbiose intestinal desregulação de alguns neurotransmissores importantes como é que você Combate o estress oxidativo vitaminas que possam ser substrato para formar o quê superóxidos mutase por exemplo proteínas que sejam responsáveis por regular
o processo oxidativo antioxidantes uhum inflamação sistêmica hoje se estuda muito o qu essa possibilidade ela é interessante né a microbiota na boca oral mas principalmente no intestino como um dos tratamentos importantes para Alzheimer justamente pela neuroinflamação com a qual alz cursa então o que que a gente vê tá tentando se mostrar o qu important é a gente vai ver uma imagem tendo um intestino que seja saudável bota aí mais já como é que você faz para ter um intestino saudável Só existe uma forma de ter um intestino saudável a isso aí frutas e vegetais se
você não tem um bom consumo de fibras que é substrato que você tenha uma regulação a nível de flora intestinal bacteriana e um bom consumo de líquidos é muito difícil que você tenha uma boa saúde intestinal E aí tem um problema interessante né que muita gente não sente sede não tem sede o suficiente né como feedback não gosta do consumo de líquido de água e muitas vezes tem um consumo de muita carne vermelha Ultra processados que são fator de risco para câncer de colo retal por exemplo então isso lança uma luz o próprio estudo do
lanet que viu isso estudo foi para chegar ali no estudo do lanet que quando você retira alimentos que são ricos em fibras ricos em vitaminas e minerais Você tem uma correlação positiva de morte por todas as causas que ní seria o caso do gráfico do início do ula é lá início isso Pou quem come pouco carboidrato quem come pouco carboidrato Isso é para deixar uma questão aqui importante que o carboidrato não é o vilão isso ele não foi o responsável pela epidemia de sobrepeso obesidade ISO também não a questão da gordura hoje a gente vê
um dos comportamentos das pessoas isso quem viu foi o grahan Thomas 2014 no National weight que eu lembro em inglês National weight control register É registro de controle de peso Nacional nos Estados Unidos jornal de medicina preventiva e ele viu que cara de até 2014 ele avaliou 2800 pessoas mais ou menos e o gráfico de perda de peso foi assim as pessoas conseguiram perder ali entre 30 25 20 kg mantiveram durante 10 anos a perda de 30 20 kg durante 10 anos um dos componentes dos comportamentos mais importantes foi manter o exercício físico Todas aquelas
que mantiveram o exercício físico conseguiram manter o peso perdido então parece que o exercício físico é muito bom para manter peso perdido tá e a questão de maior consumo de frutas e de vegetais e o menor consumo de gordura Então parece que fazendo um um vídeo estudo observacional vamos ver o que que essa galera tá fazendo não significa que uma coisa leva a outra o que que tá acontecendo com essa galera que tá dando certo eles fazem café da manhã normalmente consomem menos gordura mais frutas de vegetais pratica um exercício físico e tem uma melhor
qualidade do sono então ah o que que eu posso fazer em casa hoje ter um cuidado com o consumo de gordura aumentar o consumo de frutas e vegetais melhorar a qualidade do Sono praticar exercício físico são comportamentos que a gente mudando eles vão tornando o ambiente muito mais favorável para conseguir melhorar E aí essa imagem aqui essa imagem aqui na verdade para mostrar que primeiro a microbiota intestinal ela eh eu não sou especialista em microbiota mas Considero que qualquer nutricionista tem que ter pelo menos essa informação no seu radar a microbiota intestinal ela é influenciada
por vários fatores diferenças sexuais a microbiota de uma mulher diferente do homem por questões genéticas a nossa interação social então né nosso contato com alguém já tem um uma passagem ali de de de vários microorganismos né ambiental n fatores ambientais poluição ambiental água que a gente bebe os alguns medicamentos que podem mudar também a nossa microbi intestinal e obviamente né a gestação mas específico a dieta a questão é dependendo dependendo da tua saúde intestinal você afeta regiões do cérebro que estão invol com a nossa sociabilidade a nossa saúde social a nossa capacidade de tomar decisões
a nível social a nossa interação social significa que a microbiota intestinal sozinha tem esse Impacto ou pode ter esse resultado em alguém obviamente que não a gente precisa avaliar uma série de outras condições cultura região onde a pessoa mora enfim tem toda uma interação o estresse que também afeta a saúde intestinal o que eu quero lançar luz aqui é que a saúde do nosso intestino é um ambiente que cria uma condição mais ou menos favorável para que certos comportamentos sejam emitidos e negligenciada por algumas pessoas né Muito porque você já tem um baixo consumo de
frutas e vegetais o consumo reduziu bastante nos últimos tempos ele tá muito abaixo do que é o recomendado baixo consumo de água mulher é um fator de risco importante acima dos seus 35 40 ela tem uma é um fator de risco para desenvolver diverticulite que a gente chama que é uma doença crônica do intestino justamente porque não consome o tanto de água que precisa de frutas e vegetais E aí você tem um consumo associado de proteína proteína animal da carne que é novamente um macronutriente importante né a raiz da palavra proteína vem do grego é
primordial o que vem primeiro Se você pegar qualquer estrutura Nossa celular tem proteína Uhum é receptor proteína tudo se você não come proteína você começa a ter dano cerebral ao ponto de você literalmente ter uma falência de órgãos tem que ter proteína é Contudo você pode ter proteína de origem vegetal Você pode ter vários tipos de proteína com frutas e vegetais você não tem substituto Ah vou tomar um polivitamínico não é substituto é algo que a gente pode utilizar para blindar um pouco algum tipo de situação que que que seja momentânea paciente pós-bariátrica alguma situação
x que a pessoa não tá conseguindo se alimentar hospitalizada também mas não substitui porque não tem os componentes que tem na fruta polifenois antioxidantes etc tem as fibras né e tal a própria fibra que vai ter um papel saeto importante então cara se a mensagem podesse dar uma única mensagem seria não deixe faltar frutas e vegetais E aí mamãe mamãe no processo gestacional tem um papel importante porque é um é é um assunto que daria para entrar aqui mais duas horas que é a seletividade alimentar né Ela é muito sensível nesse período gestacional quando a
gente olha do porque comemos o que comemos temos três na verdade quatro níveis basicamente que eh influenciam no que a gente come Porque que a gente come nível genético filogenético né então quími sensorialmente somos mais sensíveis a certos alimentos variantes genéticas você pega o o nome da variante é um desse tamanho maior do que o podcast ele varia duas horas para falar só as letras que tem elas tornam algumas pessoas mais sensíveis a gostar do doce uhum a gostar do amargo uhum a gostar de alimentos gordurosos com o azedo o mami o salgado A gente
não tem tanto estudo a gente precisa de mais suporte ainda a gente consegue precisa fazer mais esses estudos para entender Mas você vai ver se pegar alguém que consome bebida alcoólica uma cerveja no início ela vai te falar eu não gostava uhum uhum aí ela repete repete repete você tem um componente social cultural que fala você pode continuar repetindo com fruta a gente não tem isso você consumiu uma vez verdade não gostou tá tudo certo T experimentar grupo é que não tem um grupo que sai para comer umas frutas e aí tu come uma fruta
e paquer uma mina o álcool tem né cara tem isso aíí tem um tem um reforço para você continuar tentando comunidade verbal estabelece um reforço pro álcool quase uma operação motivadora ass Mesmo não gostando mesmo não gostando você tem o querer percebeu a gente falou Vou querer mesmo não gostando disso e o contrário pode acontecer então esse nível de seleção ele ele acontece E aí durante a gestação o que mamãe consome durante a gestação influencia diretamente no que a criança Barra na vida adulta vai gostar e vai preferir uma mãe que tem uma alimentação que
não é tão saudável uhum tá mais estressada com o contexto não tem repertório alimentar ela modifica e ela sensibiliza o ambiente intrauterino que é um ambiente também onde essa criança ao nascer ela já pode estar predisposta a preferir e selecionar grupos muito específicos de alimentos ricos em açúcar de gordura ela vai ter uma rejeição com fruta vai ter rejeição com vegetais E aí o que que vai acontecer uma vez para de ofertar quando a criança não quis eu continuo perpetuando esse comportamento Então esse nível de seleção genético ele tem que ser considerado aí vem para
um outro nível de seleção de aprendizado de história de vida do que que aprendi que que ó isso daqui nesse momento cumpriu uma função isso aqui não cumpriu vem para um outro nível cultural pega uma mulher uma menina que tem TPM que normalmente a gente associa TPM à vontade de chocolate chocolate A mulher lá 1000 anos atrás tinha um chocolate quando tava de TPM e até a questão cultural né cara por exemplo vai no Mato Grosso no Rio Grande do Sul os cara come churrasco final de semana então o cara já vai aprendendo também a
comer churrasco comer carne né PR questão cultural cultura e isso é muito interessante né a gente vê que já na Índia talvez não vão sacrificar uma vaca né que é Sagrada is É isso aí Cultura a nossa genética Ela tá aqui mas a cultura ela vai fazendo isso exato só que a gente tá aqui ainda né Então essa essa essa menina que tem uma TPM Em algum momento a cultura tornou acessível ó existe um doce um chocolate ela aprendeu que a fazer isso se regula o seu desconforto emocional se sente melhor etc etc né Isso
tudo é costurado por lá pela nossa epigenética que é onde eu queria chegar isso tudo costurado pela nossa epigenética começa onde durante a gestação então uma gestação que foi mais estressante modifica o intestino da Criança e modifica também o quê a sua as suas funções executivas principalmente o eixo HP é uma é uma criança que tende a ficar durante a sua vida com uma amígdala muito mais hiperreativa e quando a amígdala tá hiperreativa ela se comunica diretamente com quem órbita frontal dorso lateral reduz a sua atividade órbito frontal aumenta que que o órbito frontal faz
atribui valor ao estímulo no ambiente então é uma criança que num ambiente obesogênico de oferta de alimento calórico percebam que existe toda uma interação por isso isso tudo é para resumir o quê eu não posso passar um uma prescrição para alguém uma orientação se eu não sei a sua história de reforço Eu não sei por que que ela faz o que ela faz com quem onde como quando você come doce quando tá ansioso ou você come doce quando tá ansioso em casa à noite depois do trabalho existem vários elementos isso e ansioso por quê Por
causa do trabalho por causa do namorado por causa do relacionamento por causa de dinheiro nem sempre quando tá ansioso come exato às vees tá ansioso mas tá fazendo uma outra coisa não é a ansiedade que tá causando isso exat isso Exato eu preciso entender Em qual contexto né então o intestino é um ambiente e a aí a última imagem aqui que eu tinha que eu tinha colocado tinha preparado justamente para mostrar por que que é tão difícil manter a perda de peso né Você tem dois gráficos aqui basicamente e de maneira resumida o que que
eles colocam que ali próximo do primeiro ano sexto mês você vai chegando no primeiro ano você tem um processo de perda de peso que a gente vai chegando no efeito platô só que o que que justificaria esse efeito platô Você tem dois componentes aumento do apetite redução no gasto energético Aparentemente o aumento do apetite ele é muito mais relevante do que a diminuição num gasto energético para o efeito platô e Esse aumento do apetite seria o quê pelas multiplicações ali do cérebro que ocorre depois da perda de peso que o cérebro entende cara tá faltando
Tá faltando comida Então vamos lá o hipotálamo sinaliza lá que ok lá no núcleo paraventricular a gente precisa continuar buscando comida a grande questão é que a cada quilo perdido o que a gente tem hoje é que o aumento do apetite é algo próximo de 95 a 100 calorias aham a cada quilo que você perde se a gente fosse traduzir matematicamente seria 95 a 100 calorias aham a diminuição do gasto energético fica algo próximo de 20 a 30 calorias para cada Kilo perdido ou seja o impacto do aumento do apetite proporcionalmente falando ele é muito
maior do que a diminuição do gasto energético isso é importante para elucidar que normalmente não é uma redução no metabolismo que justifica o efeito platô ou a dificuldade de perder peso é o consumo é o consumo a pessoa que fala ah meu metabolismo é lento normalment pratão desse tamanho assim de macarrão e frango meu metabolismo é lento normalmente não tem tantas variações assim no gasto normalmente não tem é tem algumas variaç dependendo de peso altura mais o mais importante é o a fome e aí provavelmente entra naquela questão que você falou lá no início né
a pessoa já não pesa mais o alimento Já come um pouquinho mais porque tá com apetite ali se fosse isso é interessante Cara isso que você falou é interessante aí Quem viu isso foi o kenvin hall ele fez um estudo e o kenvin hall de novo insisto é um dos caras que mais estuda sobre isso em 2019 e ele comparou uma dieta de libid ou seja comer à vontade dois grupos um grupo ia fazer uma uma dieta com ultra processados e outro grupo ia fazer uma dieta controlada em laboratório com alimentos em Natura e falou
vocês podem comer à vantagem o grupo que fez a dieta com ultra processados ao longo ali de menos de quatro semanas praticamente ganhou peso o grupo que fez a dieta inatura mesmo comendo à vontade perdeu o peso ficou uma questão que é o que a maioria dos estudos mostram com os tipos de dietas não Qual a dieta é melhor jejum intermitente cetogênica mais menos carboidrato larb o Consenso é que todas as dietas funcionam desde que você tenha adesão você consiga manter e você consiga fazer todas no fim resultam em perda de peso muito parecida quando
você regula elas no fim são hipocalóricas porque são hipocalóricas só que o que o Kevin Hall mostrou e acho que agora em 2 2022 ele começou uma fase de recrutamento para iniciar um novo estudo e chegar a uma uma nova conclusão sobre esse estudo que ele fez que é o seguinte qual é o fator em comum além da Adesão que tem nas dietas que parece que aparentemente levam a perda de peso regulam a fome a pessoa se sente é melhor fazendo essa dieta é a densidade calórica da dieta densidade calórica é um conceito importante que
é o que você sente por exemplo quando você me diz quando você verbaliza para mim que você tava tentando comer 4000 calorias de alimentos mais saudáveis e parecia que era praticamente impossível conseguir fazer não dava velho dava eu falei pro link falei cara não consigo daí depois até me grei Endurance porque eu queria não tava curtindo o rolê da da do bodybuilder se você parte por causa disso cara É difícil é pô cara era Café da manã Era quatro pão bicho quatro fatias de pão dois ovos muito aí aí tipo tempinho depois lá já era
três banan com 200 ml de leite 30 g de we aí no almoço era 400 g de arroz com 250 g de frango e 200 g de legumes aí Du 3 horas tava aqui já os pão ainda estavam aqui aí uma vez eu fui fazer Leg quase vomitei cara pão voltou aqui na garganta era o dia inteiro com a comida aqui cara dia inteiro com a comida aqui e o lincol não queria sujar e tal por conta dessas coisas acho ficar pal palatabilidade fica zoada né agora Tenta fazer isso comendo fazendo o contrário comendo algo
mais calórico ia conseguir bem mais tranquilo Putz bem mais tranquilo vocêa cons met um açaizão ali um hamburgão umas coxinha já conseguiu bem fácil e foi exatamente isso que o Ken mostrou problema era Remar naqueles 200 g de legumes cara e naqueles 400 g de arroz lá sem é [ __ ] não ia cara difícil cara porque a densidade calórica foi o que mudou que que é a densidade calórica para tá em casa eventualmente quer fazer você tem quatro classificações de densidade calórica um alimento de muito baixa densidade calórica alimento de baixa alimento de média
e de alta densidade calórica como é que você chega nesse número você vai pegar o alimento x 30 g de pasta de amendoim Quantas calorias tem 30 g de pasta de amendoin bot 180 você vai pegar as calorias 180 e divide por 30 pela grama pela quantidade Ah entendi vai te dar um número entendi se fica entre 0 e 0.7 é de muito baixa densidade calórica se fica entre 0.7 e 1.5 é de baixa densidade entre 1.5 e 4 média densidade 4 a 9 alta densidade a pasta de amendoin tem alta densidade calórica né então
não é uma boa estratégia normalmente pensando em processo de emagrecimento de forma geral embora possa ter a questão não é essa a questão é que quando você opta por alimentos de baixa densidade calórica eles têm o quê um volume maior e uma concentração de calorias menor é eu lembro que até ele para para substituir tipo banana era 70 g ou dava para substituir sei lá por 250 de melão Teoricamente era acho que era para barcar mesmo quantidade de caloria só que o melão é um b a banana é uma banana isso lembra do da imagem
que eu mostrei aqui que os mecânicos receptores que a gente tem entendem de volume e falam ex é inclusive antes da minha livre ele sempre mandava eu quero que você beba 500 ml de água antes da refeição Du horas antes da refeição livre 500 ml de água e quero que você coma 400 a 500 e gram de melão ou melancia e realmente meu eu tomava meio l de água e comia um bagulhão de melão na hora de pedir a refeição eu tava com bagulho então pedia em vez de pedir dois hambúrguer pedia um porque tava
cheio já o estômago exatamente então assim o hul mostrou isso cara que quando você dá pras pessoas como é à vontade refeições que tem baixa densidade calórica mesmo que elas não tenham objetivo de emagrecer elas emagreceram é muita comida de maneira espontânea elas não conseguiram comer tudo aí agora o que ele vai tentar mostrar é tá então vou pegar duas dietas Ultra processadas uma ultra processada com baixa densidade calórica e uma ultra processada com alta um lá vai dar MM uns bagulhinho assim vamos ver se realmente o fator aqui importante é a densidade calórica aí
a gente vai ter uma mar Car ó bateu agora o carimba aqui a gente não tem ainda como fazer isso mas a evidência de maneira plausível pelo pelo conjunto de evidência que a gente tem mostro que a direção tá sendo essa a densidade calórica importante e não lembro qual foi o estudo mas mas mas existe tá esse tipo de desenho onde colocam pras pessoas com alimentos de baixa densidade calórica logo antes de fazer uma refeição fruta vegetais uma coisa simples que a pessoa pode fazer eu vou num bifet livre vou lá pegar um prato primeiro
de vegetais lança um saladão para dentro né como primeiro os estudos mostraram que a pessoa que faz isso tende a ter um consumo energético uma gestão calórica menor na refeição inclusive o Alex o professor Alex do primeiro episódio ele falou isso ele falou cara se o restaurante que você almoça coloca salados vegetais an ele é um restaurante honesto porque a tendência é que você coma menos primeiro que você já serviu o seu prato ali e tal né Agora se a salada no final Pô é sacanagem né cara só que para você fazer isso você tem
que ter o quê memória lembrar os motivos pelo qual isso é importante e a atenção tá operando com a atenção então é é é legal de alguma forma você ter registros Anotar os motivos ó isso aqui important tente para fazer isso quando eu for no restaurante lá em resolução de problemas que é uma das intervenções quando for no restaurante eu vou ler a minha lista de motivos do por que é importante fazer isso o que que eu preciso fazer ter um direcionamento não deixar pro nosso pra nossa intuição que é algo muito falado P automático
ali né comer intuitivo mas é que se se a sua leptina tá em resistência a sua intuição já tá prejudicada velho não funciona cara se você dormiu mal e o teu córtex prefrontal e a tua o teu núcleo acum se ativa mais a um alimento hipercalórico a sua intuição já tá errada tá errada não mas tá enviesada sim essa que é a grande questão imagina o por isso como é que você vai falar para um cara que tem um núcleo acum ins ativo porque dormiu mal e porque ele tem uma resistência ação da leptina no
hipotálamo para seguir a intuição dele senão ele comer PR [ __ ] e aí ele vai comer muito né come quando você sentir fome você vai comer o dia inteiro provavelmente Então esse tipo de estratégia ela não funciona e ela não é nem plausível então você pega qualquer diretriz séria nenhuma passa por estratégias de de de de manejo do comer intuitivo acho que a pessoa meio que já come intuitivo né por isso que chegou nessa condição é exatamente né o que a gente faz é um processo a gente pode treinar essas habilidades eventualmente de autorregulação
mas quando você vê autorregulação passa por controle inibitório né passa por regulação emocional certo o mais importante aparentemente é você criar um contexto que te permita não ter que utilizar muito do teu controle liit isso que te permita não se desregular emocionalmente muito ao longo do dia não é você ter que utilizar mais isso porque senão é exaustivo né cara é não ter que utiliz cansativo o cara ficar controlando tentando controlar a nossa nossa impulsividade muito cansativo é não tem que fazer isso então compulsão alimentar por exemplo um conceito que tem que é muito falado
muito gito compulsão por doces acho importante o pessoal entender isso não existe compulsão por doce a compulsão ela não é seletiva para alimentos o estudo desse ano Abril ainda do grupo gota tipo pode ser por doce mas não é pode incluir isso exato que foi o que que foi o que o tinha pouquíssimo estudo sobre isso eh com registro vamos ver o que que as pessoas com episódios de compulsão alimentar de fato estão comendo isso foi feito pelo grupo gota do da Universidade Federal do Rio de Janeiro o professor Carlos eh que é o grupo
de Estudos em obesidade e transtornos alimentares e eles avaliaram ali algo próximo de 130 pessoas com compulsão alimentar e colocaram para fazer o registro nos Episódios de compulsão alimentar o que que elas estavam comendo o que que elas consumiram e se verificou que era de tudo cara arroz feijão Sushi hambúrguer doce incluia doce mas tem uma preferência pelo doce ele tá você vai comer o que o pessoal precisa entender é que episódios de compulsão alimentar eles não são seletivos né passa por um padrão de resposta comportamental que ele é repetitivo contudo com perda de sensação
de controle pessoa não tem a sensação de que tem controle o comer em exagero num curto período de tempo vai ter isso descrito lá no dsm todo certinho algo próximo de 2 horas uma quantidade muito maior do que ela mesm consumiria Uhum é diferente daquela pessoa que vai comendo ao longo do dia cando Ela diz que tem compulsão isso não é compulsão é um curto período de tempo não é o que você come ao longo do diaum você fez num curto período de tempo vem acompanhada de muita vergonha muito sofrimento porque tem um querer muito
forte relacionado né a o consumo do alimento normalmente é feito sozinho escondido a pessoa tem dificuldade até de falar isso para um profissional da Saúde quando se sente estigmatizado o que piora ainda mais o diagnóstico rápido Uhum E aí pode evoluir pro transtorno de compul alimentar na medida em que vai se tornando frequente magnitude intensidade quem diagnostica é um psiquiatra junto aí de toda uma equipe interdisciplinar eh Então a gente tem que separar esses conceitos que normalmente a gente tende a falar eu tenho compulsão por doces eu tenho compulsão por tal coisa compulsão alimentar não
é seletiva é que Às vezes a pessoa também acha que o doce ele é mais nocivo quando foi um arroz Não tudo bem era um arroz e aí a pessoa Às vezes não não sabe que aquele comportamento que ela teve com o arroz também pode pode ser bastante disfuncional né É totalmente porque ela vai comer uma quantidade que isso é importante no no episódio de compulsão ela continua comendo de maneira muito rápida muitas vezes apesar das consequências e do desconforto que ela tá sentindo isso exato ela tá sentindo muito desconforto enquanto tá comendo ela já
comeu muita co entidade mas ela continua comendo ela perdeu a sensação de controle né então isso não vai acontecer normalmente com um alimento específico né porque pelo doce tá acho que é uma coisa um recado aí importante falar pra galera pessoal entender essa diferença aí de conceito Ah e que existem hábitos aqui relacionados a estilo de vida cara que independentemente da perda de peso eh quando eles são modificados eles vão criando um cenário no qual se torna mais fácil tratamento seja pela dieta a pessoa tem uma adesão um pouco maior com esse consumo de frutas
e vegetais pequenas mudanças no ambiente agora eu vou deixar as frutas em cima da mesa isso em vez de deixar uma caixa de bombom ali estão em cima da mesa uma simples mudança já economiza no custo de decisão que a gente chama isso mesmo então são pequenos ajustes que Às vez marmita vou ter Não Vai resultar em perda de peso imediata no início mas na medida em que vão sendo introduzidos um conjunto de mudanças esse conjunto pode se traduzir finalmente em perda de peso e tem que passar pelo profissional conseguir identificar o que que a
pessoa consegue fazer no seu dia ela tem uma academia perto de casa de uma academia longe Uhum não tem academia não gosto de academia ela gosta né cara precisa ser musculação exer tinha um paciente uma vez que queria meio que fazer exercício mas não sabia e tal foi descobrir que gostava de de Voli de praia cara e ela aderiu aderiu ao processo aderiu ao protocolo Fernando e vamos encerrando cara Acho que a gente já consegu contemplar bastante coisa eu gostaria de agradecer sua presença eh obrigado por todo o cuidado trouxe as imagens e tal acho
que isso é bem legal Eu Gostaria de reforçar o convite pro pessoal que a gente vai ter o o Fernando como um professor nas masterclass que a gente vai lançar um conjunto de grandes aulas no reservatório de dopamina em final de dezembro e além de a gente ter a aula da Marcela que o podcast já saiu aqui sobre a sua a sua vida profissional a sua parte de negócios você melhorar Skills e soft Skills principalmente na sua pessoa física e na sua pessoa jurídica eh a gente vai ter também a aula eh do Fernando sobre
nutrição comportamental e também teremos aulas sobre Finanças e teremos enfim a a a o conjunto das aulas que a gente tá organizando para vocês eh tem o intuito de iniciar 2024 com o pé direito permitindo que seja um ano bastante produtivo e principalmente um ano leve porque o nosso slogam no reservatório de dopamina é você voar alto de forma leve então que tudo que você consiga introduzir na sua vida seja de forma o mais leve possível eh mas que permita você chegar longe porque a gente precisa ser produtivo afinal de contas isso exige eh o
ter um futuro e uma qualidade de vida boa exige um certo nível de produtividade numa sociedade capitalista que a gente vive não podemos negar esse tipo de de situação então se você quer ter uma vida com qualidade de vida para você estudar para ler o que você quiser para fazer Esporte etc você precisa ter uma renda eh mas ao mesmo tempo você tem que ter saúde mental na medida em que ISO começa a prejudicar sua saúde mental começa a perder um pouco sentido e nós observamos que muitas pessoas pregam o fato de você ter uma
intensidade como algo necessariamente benéfico quando na verdade se você trabalhar um pouco de forma mais inteligente pode ser melhor então estas masterclass que a gente vai lançar eh para 2024 Você pode ter acesso lá no Instagram do reservatório de dopamina a gente vai lançar finalzinho de Dezembro eh e a ideia é construir esse combo de aulas para que você você tem aí 2024 o mais produtivo possível cara obrigado pela presença de verdade eu quero fazer mais um podcast com você ano que vem aí o ano que vem eu quero começar a trazer de dois em
dois entrevistados aqui e aí não sei cara trazer você e o lincom trazer você tipo sentar os dois na mesa aqui comigo e a gente trocar uma ideia também sobre as coisas fica legal Às vezes tendo duas pessoas da mesma área trocando uma ideia mas por hoje Obrigadão meu realmente [ __ ] de um papo papo sensacional cara deu para ver que nutrição é muito mais que prescrever dieta né frente a tudo isso daqui o cara imaginar que prescrever uma dieta vai resolver o problema é ingenuidade para caramba né É cara eu assim eu eu
te agradeço aí de novo o convite tá provavelmente eu não seja pessoa mais talvez a que tenha mais conhecimento sobre a área e nem talvez a mais preparada né mas eh tentei ao máximo passar uma informação que seja que fosse coerente com o que a gente tem hoje de evidência científica do que funciona acho que quando a gente trabalha com evidência científica eh é basicamente você entrar num quarto que você tem luz você consegue enxergar as coisas onde elas estão você não vai tentando fazer chutes e e e e inevitavelmente incorrendo no risco de piorar
uma situação de alguém seja por falha na comunicação na orientação então se eu conseguir passar algum tipo de conhecimento em relação a isso pro pro pessoal é importante né que de fato a gente precisa avançar bastante eh assim como a psicologia ela tá num processo no qual você tá encabeçando aí de maneira eh muito ética acho que é mais importante esse podcast aqui ele e é presa pela ética pela responsabilidade profissional são valores que eu compartilho com você e que me motivam a ter preparado material que fosse acessível e também eh que fosse adequado né
pro momento então acredito que a nutrição ela também precisa passar por isso é precisa avançar com uma medicina como educação física precisa entender o ser humano como um todo de maneira integrada eh e tornar a pessoa ativa no seu processo afinal de contas ela só vai aprender se ela for ativa Uhum Ela dificilmente né Depois que ela já tá na vida adulta ela vai aprender de forma passiva não ser ali nos seus primeiros momentos de desenvolvimento que é importante neuroplasticidade ela é muito maior na vida adulta ela vai precisar passar por um processo de aprendizado
então e acredito que muita gente já mudou muita coisa só de obter informação aqui nos teus podcasts espero que isso continue aqui pra frente legal e a gente tá aí cara eu recebo muito hate da galera aí falando pô você fez um podcast que os caras falam termo aí e débito cardíaco enzima não sei o qu uns gráfico inglês falo pessoal desculpa mas o intuito do podcast é um se ser um podcast um pouco mais acadêmico se você eventualmente não gosta desse tipo de formato assiste outros acredito que 95% dos podc dos podcasts disponíveis hoje
quando a gente tá gravando esse episódio Eles não têm necessariamente este intuito que a gente tem aqui então você tem a possibilidade de encontrar inclusive algumas pessoas que vêm aqui em outros podcasts aqui a gente preza por uma parte um pouco mais acadêmica que é uma bandeira que eu levanto então não é nada Pessoal são só negócios tá essa frase é boa se inscreva no canal compartilhe esse episódio com quem você julga que pode gostar desse conteúdo que assim você reforça o nosso comportamento de vir aqui hoje é sábado 16:58 da tarde a gente tá
aqui gravando para vocês então compartilha por favor aí e dá um like que o YouTube reconhece que o episódio é relevante fechou você está no Spotify dê um like em algum lugar aí também que deve ter lugarzinho para você curtir o nosso episódio até o próximo
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