Introdução ao Egito Antigo (Antiguidade Oriental - aula 8)

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Juliana Bastos Marques
Vamos examinar nesta aula introdutória sobre o Egito Antigo os principais pontos que fundam o estudo...
Video Transcript:
o Olá eu sou a professora Juliana Bastos Marques professora de história antiga na Unirio Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e com esse vídeo a gente vai começar a segunda parte do nosso curso da antiguidade oriental que é sobre Egito e e vocês vão encontrar muito material sobre a história do Egito internet afora no YouTube Todo mundo sabe alguma coisa sobre o Egito todo mundo fala para mim se a Eu adoro isso do Egito a porque eu sou fascinada por Egito tal tem de de bons materiais até mesmo de divulgação né não necessariamente
só para acadêmicos profissionais e também tem aquele tipo de material que não é muito sério que é o que a gente mais encontra infelizmente é o alienígena construiu a pirâmide de a maldição do múmia não sei que Místico Luan então essa parte assim eu vou deixar para lá não vou falar muito sobre isso quando você por exemplo se eu estudar a recepção de como que as pessoas entendem o Egito a partir dessas ideias mas não explicar as pirâmides por causa dos alienígenas E se a gente não vai fazer então esse curso aqui essas aulas sobre
o Egito vão tratar de alguns aspectos específicos que eu quero falar sobre a história egípcia que eu acho um e eles tem a ver com a parte sobre Mesopotâmia que foi a primeira parte do curso Então volta lá nas aula sobre Mesopotâmia às vezes eu vou colocar alguns paralelos e eu vou tratar de algumas coisas específicas que muitas vezes eu não vejo as pessoas falando quando discutem história do Egito e especialmente da sua primeira aula eu vou falar uma introdução sobre a história egípcia eu gostaria de me concentrar em duas coisas em particular a investigá-los
um pouquinho elas tem a ver entre si a primeira delas é a clássica ideia da centralidade do Rio Nilo em relação ao Egito o Egito é o Nilo Nilo o Egito bom a história do Egito tem milhares de anos essa ideia que a gente entende continuidade no Egito porque a gente vê imagens parecidas entre si que parece que a história egípcia todo uma coisa só e não é na verdade tem uma ideia de continuidade que é importante para os próprios egípcios a gente vai ver porque e que também está relacionada a sentar o Danilo loja
existem diferenças importantes entre os períodos e aí a nossa graça vai ser examinar porque essa ideia de continuidade e onde e como aparece essas diferenças então o primeiro. O Lilo eu tenho uma imagem aqui que é uma imagem evidentemente atual não é um composto de imagens de satélite do Egito de hoje com o Nilo subindo na verdade né curso do Nilo e ele chega e ele se expande naquilo que a gente vai chamado o delta do nilo em direção ao a hora que ele deságua no Mediterrâneo e ele se divide em subir Rios ali então
você tem essa parte maior aqui em cima aqui é fértil porque é irrigada pelo Nilo que é o delta e ele vai descendo aqui África abaixo a sua imagem na verdade ela é mais comprida para baixo eu cortei aqui um pouquinho para vocês eu vou deixar o link com a imagem inteira onde mostra até a África Central o nascimento do nilo ali mas esse é o Nilo egípcio eu vou deixar aqui então de um lado aí o satélite e de outro lado a imagem da divisão política ali entre Egito estudam que vai mostrar as Cataratas
elas são divisões importantes tanto no mundo antigo até ponto no mundo de hoje sobre o Nilo que ao Rio e Gypsy o Nilo de baixo ali do Sudão dos outros países da África e a sua imagem atual outra vocês podem ver a parte de cima do nilo egípcio E aí ele vai descendo e essa parte mais embaixo que tem um lago grandinho ali Esse é o lago Nasser que é uma represa que foi preenchida a partir da construção da barragem de assuã nos anos 60 até o começo dos anos 70 no Egito e que portanto
é muito importante para o Egito hoje para abastecimento de água e para o controle das cheias do nilo Então aquela história da famosa do Egito antigo já porque achei a regular do nilo então aí não dava a região do Egito deixava acertil essa cheiro era regular era bem regular Mas às vezes não era regular então dava problemas de seca é só o certo e determinado os anos aí sim continuidade desde o Egito Antigo até o Egito no século 20 dava esse problema então a construção da Represa de assuã serve né brasileiros sabem bem sobre barragens
então serve para energia elétrica e também para o controle da água no caso especialmente da água do da cheia do Nilo e o Nilo egípcio é tradicionalmente aí sim desde o tempo antigo o Nilo até a primeira catarata tá nesse segundo mapa aqui a primeira catarata ela tá em assuã ali onde está no mapa antes do do Lago Nasser dá aí um pouco depois da divisão entre Egito Sudão você tem a segunda catarata e depois você tem da 2ª até a 6ª catarata descendo ali até em direção a Cartoon que a capital do Sudão Então
as outras da 2ª até a 6ª catarata são a Cataratas que delimitam o Nilo sudanês e que na verdade era o Nilo Danúbia na E ai dessa região na antiguidade a chamada de Núbia gente vai ver um pouco sobre como o Egito se relacionava com a Núbia é uma região muito importante para a história egípcia tão ou às vezes até mais importante do que o norte né a relação entre o Egito e a região da Mesopotâmia e Levante Oriente Médio tal como a gente presta muita atenção a Núbia também é muito importante para o Egito
os egípcios se expandem mais para frente na sua história para cima para região do levante em alguns determinados momentos e para baixo também para Núbia então tem aquela Vira e Mexe tem uma disputa de território ali Geralmente os egípcios ficam até a primeira catarata e os núbios para baixo e às vezes egípcios dessem um pouquinho eu tenho uma imagem aqui que na verdade é um cartão postal que eu achei de 1.900 uma foto da primeira catarata e aí tem um homem aqui no meio eu achei muito interessante essa foto porque assim depois da construção da
barragem de assuã e do Lago Nasser essas Cataratas deixaram de ter essa mesma Car e assim antiguidade especialmente a primeira então quando você for lá hoje no lugar onde era a primeira catarata ele tá tranquilo né porque o rio se estabilizou ali mas o que que significa as Cataratas do nilo a nessa foto dá para ver muito bem nós exatamente o tipo de ideia que a gente tem de catarata naquela descida grande na água mas sim uma parte em que o rio se que tem uma mudança de nível né E que o Rio vai se
dividindo em diferentes pedaços esses pedaços vão acelerando de forma que fica muito mais difícil você navegar naquela região E aí o homem na foto no meio mostra exatamente que a calha do rio ali é bem pequenininha e um barco ali poderia ter um problema sério por isso também que acatar a primeira catarata do nilo é um grande de besouro um grande divisor de águas entre o Egito EA parte sul e aí uma coisa interessante que a gente pode pensar e que mostra muita diferença do casamento egípcio do pensamento que até a gente está acostumado Oi
Lilo nasce ao sul no meio da África e ele deságua ao Norte no Mediterrâneo então pra cima no Egito é próxima do Rio que quando você for lá no mapa Na verdade eu sul está pensando de ir para cima o norte e para baixo é o sul não mas do contrário para cima do Rio é o sul e para baixo do Rio é o norte então quando a gente fala de Alto Egito e baixo Egito o alto Egito é o sul eo baixo Egito é o note O que é pela onde corre o Nilo eu
tenho uma segunda foto que mostra exatamente o lago Nasser lá perto de Abu simbel ali da região pouquinho mais abaixo de assuã essa imagem mostra bem o que aconteceu durante a construção do da Represa de ações do Lago nasce aliás uma história fascinante sobre como que arqueologia conseguiu resgatar alguns tempos que iam estar a ser afundados nessa dá para baixo da Ah e eles recortaram as pedras e colaram exatamente pedras imensas colaram exatamente reconstruíram os tempos em um pedaço que não ia ser alagado na foto nossa muito bem ser uma foto grande dá para mostrar
em detalhes se você for procurar o Templo de Ramsés 2º e Abu simbel você vai encontrar Geralmente só a foto né do da da Grande estátua do ramo César sua esposa de setra mas aí que na semana imagem dá para ver direitinho que tá bem no meio ali o tempo o grande tempo o pequeno templo tá ali do lado do lado direito na semana com um pouquinho mais claro né eles recortaram da parte que for submersa e colocaram ali nem tudo nesse cortaram algumas coisas foram submersas assim esse aí era mais importante recortar e deixaram
lá Buriti Esse é o mapa político de hoje evidentemente mostrando lá embaixo Lago Vitória O Lago Vitória é o nascimento do nilo Branco tá vendo ele Sobe aqui o Ganda aí o Sudão na verdade esse mapa antigo no tempo e do Sul ali o Nilo branco e na Etiópia tem o Nilo azul que surge vai andando encontro Nilo branco e forma o Nilo até lá em cima o mediterrâneo por quê que Nilo branco por causa dos sedimentos que descem do nilo aquela região do Lago Vitória é uma região montanhosa inclusive o famoso monte Kilimanjaro a
maior montanha da África aquela que tem as Neves do Kilimanjaro é a mais ou menos na Tanzânia pouquinho para baixo ali do Lago Vitória então na região montanhosa Nilo desce da Ali carregando os sedimentos esbranquiçar os que tornam o rio daí Nilo Branco outro Nilo azul é a cor do nilo azul gordo do rio azul e os dois se encontram ali no Meio do Sudão e forma o resto do nilo esse mapa eu quis mostrar para vocês porque ele mostra uma questão que é atual sobre a história do Egito que a gente sabe muito pouco
sobre essa região a gente tem no Brasil poucas notícias sobre essa região da África em geral e no ano de 2020 que foi a hora que você tem várias coisas né que aconteceram 2020 mais uma delas lá na Etiópia da Etiópia Sudão e Egito Há até agora em dezembro 2020 tô mais ou menos quase em Pé de Guerra ali porque a Etiópia que resolveu construir uma outra represa uma outra barragem no Nilo azul no seu próprio território para poder abastecer da população de energia cantor de a água etc só que fazendo isso ela controla o
fluxo do nilo Azul até encontrar o livro branco portanto diminui potencialmente diminui o fluxo do nilo Azul até chegar no Nilo egípcio a questão ela só como interessante a gente que saber um pouco sobre a história da colonização europeia na África e que tipo de estrago eles fizeram no começo do século 20 no Egito que deixa de ser uma Possessão britânica faz um acordo com os britânicos e que é Renovo Ah pois lá para o final dos anos 50 em que o Egito se torna o único país até direito a controlar o fluxo do nilo
apoiado pelos britânicos só que a Etiópia a gente estamos no século 21 aqui né britânicos O que que resolve fazer lá a sua represa sua barragem para poder construir o país né enfim e aí é o Egito eu vou deixar o vídeo que conta um pouco melhor essa história de um colega nosso professor também de história que faz excelentes conteúdos Eu recomendo que você deu uma olhada no canal dele o tanto que o Nilo até hoje é importantíssimo por desenvolvimento de uma série de países de uma região imensa e afeta o Egito de várias formas
é por isso que eu quis contar essa história para vocês então quando você vai lá que eu tenho uma imagem do Google antes né Eu dei um zoom no Google anjo assim quando você Olha aquele tiozinho do nilo é tudo deserto a oeste a mais deserto a parte a leste do nilo no Egito é mas não tenho eu voltei a sou são importantes para história egípcia também e lá no meio passa o Nino Então como funciona essa imagem aqui essa parte escura toda não é o Nilo Olha com atenção o Nilo tá bem no meio
ali essa parte escura são as terras férteis do Egito que são as famosas telas e não dadas pelo Nilo toda aquela parte verdinha que a gente encontra aquilo são as terras férteis no Egito não é o menino tá bem ele no meio essa divisão entre as terras férteis e as terras enfim o deserto as terras não ofertas do Egito ainda hoje é uma divisão fundamental para entender o desenvolvimento da história egípcia Aqui tem uma foto da região de Luxor famosa região turística programas balõezinhos lá no fundo lá na frente você tem do lado direito o
complexo dos templos de Luxor e do lado esquerdo as terras férteis Então aquela famosa história de que no Egito a possível que você fique com o pé na terra fértil outro pé no deserto né até hoje é assim Tanto que não antigo e tem uma associação muito clara entre o que os egípcios antigos vão chamar de terras pretas porque pretas porque as terras irrigadas e até as terras vermelhas que são o deserto então o preto é o fértil e o vermelho é o não fértil Preto a vida o vermelho a terra da Morte voltando para
aquela imagem lá do detalhezinho do nilo no meio das terras férteis aquele pedaço de Nilo margeia porque ele o que que ele não é inteiriço fértil ao redor do nilo por causa das montanhas que tem ali durante os pedaços do nilo em que a parte fértil é pequena e você tem um relevo mais acentuado a montanha para cima e o grande problema é puxa a água para cima tá ali até hoje então é uma foto né portanto é mais recente de um pedaço do nilo em que a irrigação a taxa muito pequena e você tem
uma região montanhosa para cima Então nem sempre é fácil você sim alguns pedaços do Egito não é fácil você ter uma região de cultivo grande né então alguns pedaços do Egito só mais fácil de serem ocupados do que outros exatamente por causa disso durante o reino médio egípcio aqui a gente tem uma pintura tumular que mostra uma ferramenta que foi desenvolvida não só no Egito mas também na Mesopotâmia e no Egito se chamava shaduf nome em português dessa ferramenta ep cota onde você tem o sistema de pêndulo aqui com um peso numa ponta né e
com sua São Paulo de na outra conta em que você puxa PH água do nilo vira e coloca Saga numa região superior isso facilitou a irrigação em certas regiões um pouco acima ali daquela parte da planície diretamente mas mesmo assim não conseguiu resolver de todo evidentemente essa divisão o ambiente externo certas as terras desérticas do Egito isso vai impactar exatamente na razão de porque sabemos o que sabemos do Egito imagine o seguinte a parte do deserto extremamente quente extremamente seca é um ambiente ideal para preservação de uma série de materiais por exemplo madeira papiro corpos
A Egito momento porque a gente associa tanto essas coisas porque a maior parte de todos os objetos até fatos cultura material documentos escritos etc que a gente encontra da história do Egito foi encontrada no deserto que é o lugar que preserva os materiais O que significa portanto que o contrário a região da Terra Preta a região fértil a região da vida o material se decompor muito rapidamente a gente tem pouquíssima material em relação ao material que a gente encontra o deserto e eu tô a gente sabe muito pouco sobre a história do baixo Egito do
Delta do nilo porque aquela região na região fértil enfim que não conseguiu preservar uma série de materiais e é por isso que a gente associa tanto a ideia do Egito com a ideia de enfim a mumificação a religião tá ligado é isso né os túmulos os templos e a gente sabe muito pouco sobre as idades a vida urbana o delta Como já falei para vocês esses complexos e funerarios eles tinham os tempos Associados estão geralmente doce tem o túmulo e o templo né que fica na Costa do deserto é o mundo dos mortos no mundo
dos vivos Você tem o quê por exemplo Palácio do faraó a gente não tem aparece lá na novela da Record Palácio do Faraó mas a gente não tem a menor ideia de como eram de fato os Palácios a não ser nas pinturas etc porque era construído na parte fértil às cidades egípcias a gente tem pouquíssima evidência arqueológica de como que as e vinham de fato porque as pessoas viviam por exemplo em construções de madeira etc feitas nas cidades dentro da área fértil que não se preservou então aqui eu tenho um exemplo disso que eu tô
falando aqui eu tenho um pedaço de um sarcófago 11ª 12ª dinastia essa pintura que tem no sacófago é um calendário Estelar então a como que a gente aprende sobre astronomia no Egito antigo que você tem por exemplo o sarcófago em que foi pintado os tipos de material que sorte que a gente deu né e a gente podem interpretar Então por causa disso que sabemos coisas como por exemplo a compreensão egípcia da posição das Estrelas etc por causa desse contexto funerario que a gente sabe aleatóriamente no caso resolver a pintar isso aí tinha o sentido religioso
é esse tipo de informação Ou seja a informação sobre astronomia mas o contexto em que ela tá é essencialmente um contexto funerario e do mundo dos mortos então quando a gente associa Egito A Múmia A Pirâmide setra a gente tá pensando ah os egípcios eram particularmente interessados na religião particularmente interessados na vida após a morte bom sim eram interessados Mas isso não significa que os outros povos também não fossem bem interessados nesse tipo de assunto a diferença é que por causa dessa divisão radical entre o mundo dos vivos no mundo fértil e o mundo dos
mortos no mundo do deserto as nossas Fontes falam muito mais sobre o mundo dos mortos que é ligado à religião do que qualquer outra coisa outra coisa importante história política porque a gente vai encontrar os templos as pirâmides as múmias dos próprios faraós os túmulos de Altos oficiais em que eles vão contar a sua carreira na eles vão dar seu currículo ali para entrar no mundo dos mortos eles falam sobre a sua carreira Então fala sobre os faraós aos quais eles estão subordinados então a gente sabe muito sobre a história política é muito livro sobre
história e Gypsy você vai olho abrir o livro ele vai falar sobre a testa até fará o tal depois ou talvez na se não sei que assim assado ele falou assim que aconteceu isso aquilo tá tá história política essencialmente falando a gente sabe muito menos sobre a sociedade a economia nem sabe evidentemente mas a gente sabe menos do que por exemplo história política menos por exemplo do papel da religião em si e quando a gente sabe quando a gente tem algum material por exemplo sobre a sociedade egípcia ele tá muitas vezes subordinado a esse tipo
de contexto deixa eu colocar um exemplo aqui aqui a gente tem um modelo de Senso do gado tá vendo os escribas sentados lá no fundo anotando E aí eu o gado vai passando assim a lembrancinha parece um Playmobil assim né quando era pequena adorava esse tipo de coisa sobre o que que é isso isso é um modelo encontrado na tumba de um vizir né quietos é inté a sua primeira dinastia Então por volta de dois mil antes de Cristo e o que que você gosta tá fazendo a ele tá mostrando o tipo de atividade que
era supervisionada por esse vizir e que a ele está apresentando como parte ali do seu cartão de visitas para o que seria sua vida no pós-morte então é esse contexto religioso faz com que tenhamos alguma ideia de como que funcionava o modelo do censo do Gado nesse período especial isso não significa que o senso do gado era feita exatamente dessa forma isso é importante porque a representação de uma realidade especialmente mediado por um contexto funerario religioso não necessariamente é essa própria realidade muitas vezes é uma realidade idealizando e essas Fontes que vão falar sobre história
política é bom falar sobre religião então né inscrições tumulares inscrições em status a conservação de e as mudas bem conservadas tendem a ser as um homens as pessoas que poderiam pagar por um sistema de mumificação melhor quanto mais vasta e cheia de detalhes e a tumba mais rica e poderosa e a pessoa portanto a gente também tem um recorte da Elite egípcia é muito mais fácil a gente sabe a história do faraós do Elite egípcia do que Do resto da população porque o caso da população o pobre que morria basicamente era enrolado no pano jogado
lá no deserto porque o deserto até Segura bem ali o a decomposição do corpo mas não tinha modificação Toda Chique a maior parte do que a gente pode falar sobre a história egípcia É de fato a história da Elite egípcia isso acontece em outros lugares isso acontece por exemplo na Mesopotâmia também tem alguns focos específicos o gente pode contar a história das pessoas comuns e como por exemplo vou no período helenístico por depois da dominação dos macedônios dos gregos Você tem uma documentação muito importante preservada em papiros de medição de terras e coleção de impostos
algumas alguns documentos administrativos contratos recibos do dia a dia que foram encontrados uma maneira completamente aleatória então aquele conjunto diz muito sobre a vida cotidiana daquele grupo de pessoas daquele período o grande dilema é saber o quanto que esse conjunto de documentos vale para pensar outros grupos de pessoas em outros períodos no Egito fora daquele essas Fontes sobre Elite e são preservadas no mundo dos mortos Ou seja no deserto também vão tratar do segundo grande ponto que eu queria falar sobre a história egípcia que a ideia da continuidade entre no lugar isso realmente a ver
com Nilo novamente a regularidade das cheias do nilo entre Maio e agosto é verão ali presta atenção no Mapa Mundi o Equador passa bem na metade da África na África Central o Trópico de Câncer é hoje tu só tá outra Norte que o Trópico de Câncer aqui a gente tem o trópico de Capricórnio passa ali perto de São Paulo o Trópico de Câncer ele está mais ou menos é na divisa entre o Egito eo Sudão e Egito tá todo para cima do Trópico de Câncer sendo assim importante entre Maio e agosto nós temos o verão
chove na Etiópia As neves do Kilimanjaro né e toda aquela região ali do Lago Vitória vão derretendo um pouco Portanto o fluxo do início do nilo é grande Ele vai descendo com todo aquele sedimentos ali então ele vai descendo descendo né mas agosto setembro outubro chega lá no Egito hoje em dia não mais por causa da Represa de é isso vale para o Egito Antigo isso vale para o Egito até a metade do século 20 né ver se ali setembro outubro vai descer ao pico além da inundação do nilo no Egito portanto hoje tinha três
estações de Setembro a Janeiro aí não dá são nós estamos no final de outono inverno ali a Kety Janeiro a Maio portanto do inverno até o começo da primavera Desce a água a terra fica fértil a E aí época do plantio terest de Maio a setembro é a parte da colheita chamo você até maior Setembro enquanto lá na África Central A já começa a derreter lá na Etiópia chove Vai juntando do Só que demora para chegar no Egito isso é relativamente regular isso é mais regular do que o tigre eo Eufrates na Mesopotâmia Inclusive essa
ideia da estabilidade uma das cheias do nilo Vai ter muito a ver com o conceito religioso de ordem do universo que é fundamental na história egípcia o que bom universo tem uma ordem o sol nasce no leste e se põe no Oeste todo dia a lua tem as fases a cada mês não são exatamente as mesmas frases Os observação das Estrelas universo tem uma ordem Essa ordem pode ser conhecida Essa ordem essencialmente divina mas ela pode ser conhecida pelo humano essa estabilidade portanto da natureza da divindade em si mostrando através da natureza é essencialmente a
estabilidade do nilo EA estabilidade da governança dessa ordem do mundo portanto a ideia do Poder do faraó enquanto o Deus Hórus a gente fazer melhores mais para frente mas o faraó Enquanto Deus Hórus é o responsável primordial dentro do universo egípcio e por conhecer e garantir que essa estabilidade do universo se mantenha o principal ponto político dessa situação que a centralidade política do Egito ou seja o farol dominando toda essa região do nilo entre o alto eo baixo Nilo a centralidade política mais a estabilidade da Ordem do universo tem a ver com a definição do
que é história do Egito antigo O que é a unificação a centralização entre o alto eo baixo Nilo na história do Egito começa as dinastias vão começar com a centralização do Egito e os períodos em que a sua centralização diminui e fica instável etc são períodos de crise em meio ao que é a continuidade da história egípcia que nada mais é do que um aspecto da continuidade da Ordem do universo essa explicação egípcia para eles então como hoje à tarde sinal que a gente tem aqui tem umas vá E aí de datas pequenas assim como
a gente tem na Mesopotâmia também mas essas orações aqui não vão importar tanto porque eu tô querendo dizer essa cronologia que eu tô mostrando para vocês ela Inclusive tem lá a terceira coluna que é mais ou menos a quantidade de anos como começando ali no paleolítico as primeiras culturas que a gente vai chover expliquei para vocês que eu quero dizer com cultura ali o período pré-dinástico aí a unificação do Egito e o reino antigo e aí os grandes períodos de centralidade e estabilidade da história egípcia o reino antigo que durante 500 anos depois o reino
médio e aí eu vou falar para vocês que o seguinte eu sei que a maioria dos estudiosos Egito vou achar de esquisito que eu tô falando para vocês mas eu vou explicar por que que eu tô chamando de reino antigo reino médio e Novo Império vocês vão encontrar em vários lugares do reino antigo reino médio ele novo ou antigo Império médio Império Novo Império Mas por que que eu tô colocando isso falei antes nas outras aulas o que eu quero dizer com isso e no sentido de domínio de expressão Militar de novos territórios de expansão
para conseguir materiais de escravos impostos colocar uma administração nessas regiões etc esse modelo do que eu vou chamar de Império ele existe no Novo Império não é o modelo que a gente vai encontrar sensualmente no reino Antigo e no reino médio então por isso que eu particularmente tô chamando de reino antigo reino médio e Novo Império você pode chamar da maneira como você quiser por importante você definir Por que que você tá usando esse critério de nomeação O que significa portanto que entre os esses períodos estabilidade vocês vão ter aquilo que a gente chama de
períodos intermediários então o primeiro período intermediário primeiro segundo ali 150 anos aproximadamente aí eu adoro essa ideia terceiro período intermediário durar 400 as mas não teremos intermediário que dura 400 anos eu não Você consegue imaginar o quanto que ele é intermediário mas essa ideia de que você tem em dinastias faraônicas dominando diferentes pedaços do Egito e não uma coisa só o primeiro período intermediário vai ter uma lógica muito diferente do segundo período intermediário mas esse a gente vai ver com a sua frente EA outra coisa que eu queria destacar para vocês a seguinte pergunta bom
quando que termina a história do Egito diferentes livros vão usar diferentes critérios para isso diferentes estudiosos ou porque a moto agora eu vou até mais ou menos ali o terceiro período intermediário um pouquinho do período tardio Eu gosto muito de falar super ídolo Maicon e depois do período Romano Mas eles geralmente são estudados dentro de outra lógica didática o período ptolomáico faz parte geralmente de quando a gente todo mundo helenístico ou período Romano quando a gente estuda história romana o período Bizantino quando a gente toda assim o final do Império Romano que começo da Idade
Média a idade média e aí depois você tem a dominação muçulmana do Egito E por que que a gente estuda esses lugares Natividade o PS deles e volta lá depois que o século 20 a gente tá copiando a ênfase dos europeus Porque os europeus vou estudar o início da civilização ocidental né o Egito e Mesopotâmia para a sua lógica de história e vão pensar depois o Egito eo Oriente Médio como todo dentro da lógica colonialismo do século 19 e século 20 então a gente tá um pouco aqui puxando essa esse balizamento para nós não necessariamente
inclusive alguns europeus hoje também estão pensando isso que a gente puxa né pode pensar uma ideia de história global que não não não necessariamente depende desses recortes mas é importante mais uma vez pensar por que estamos fazendo dizer cortes o recorte é válido na medida em que a gente pensa o que que a gente estuda a tarde estudando ele dessa forma essa cronologia usado atualmente nessa divisão dos reinos etc ela tá ligada à ideia de dinastias isso é baseado essa nomenclatura de dinastias é baseada no texto que a gente não E na verdade a gente
tem em fragmentos desse texto citado por outros autores de um Historiador egípcio do período ptolomáico então a duzentos e tantos antes de Cristo O que é uma né tomar e toma nê tão em português amor e tão eu acho tão feio ele escreve um texto que é uma história do Egito baseada no modelo grego de escrita da história e aí ele é citado por exemplo no Flávio Josefo que é um autor do século dois depois de Cristo Flávio Josefo vai escrever um texto chamado contra apion a discussão é qual povo é o povo mais antigo
uso Deus eu Flávio Josefo né então eu sou judeus são mais antigos e o apoio é grego estava os gregos são mais antigos os egípcios os mais antigos o aeróbico vai falar sobre isso também quem é o povo mais antigo para argumentar em relação aos egípcios Flávio Josefo copiola o Mané tu maneton manetão é por isso que a gente tem o texto dele novo zébio por exemplo na Que diacho que vai lá citar história egípcia vai copiar um pedaço lá do moletom também a gente vai pegando essas esses fragmentos de outros textos compilando aquilo que
seria a ideia dele colocar a história egípcia em dinastias que é o que a gente usa até hoje essas dinastias ele divide a história de vinte trinta dinastias começando com Seria a primeira dinastia com o mês que seria o primeiro fará o primeiro rei aquele que foi responsável pela unificação do Egito né do Alto do baixo Egito e termina com o Alexandre o Grande Tom o conquistador grego que vai ser conhecido como Faraó mas enfim a uma dinastia e externa e esta dinastia só um pouco confuso porque geralmente a gente tem uma ideia de Dinastia
que é a família né a família tal dynasty e tal isso pode acontecer né no texto do moletom pode não acontecer às vezes ele corta uma dinastia no meio que a gente sabe que a mesma família às vezes ele é grupo diferentes famílias dentro do a mesma dinastia Às vezes a lógica Oi tia tem a ver com a centralidade de terminal da cidade o Egito tem diferentes capitais em diferentes períodos da sua história que ele tem uma ideia da sequência das dinastias como se fosse uma atrás da outra daí os números né mas a gente
sabe por outros textos que determinadas dinastias são concomitantes entre si Por que tal dinastia reinar sobre um pedaço do Egito outro sobre o outro pedaço Nos períodos intermediários né Então essa ideia de centralidade de um e essa sequência reguladas dinastias que ele coloca ela tem a ver com essa ideia que eu já Adiantei da regularidade do poder e da centralidade política baseada no domínio de todo o Nilo a peça e que gráfica mais antiga que vai ser utilizada como esse tipo de documentação é a pedra de Palermo ela chamada pedra de Palermo porque ela está
no museu na cidade de Palermo na Itália a pedra de Palermo é o principal pedaço de talvez outros pedaços olha essa imagem aqui de uma espécie de reconstituição provável do que que era a inscrição como um todo esse P no meio é a pedra de Palermo essas outras pedras são alguns pedaços que estão em outros museus ou no Cairo tem um pedacinho também em Londres e aí Alguma algumas dessas peças tem um pouco de dúvida se realmente fazem parte das inscrição ou não E é só eles que são mais antiga ela vai trazer uma lista
de Reis então tem essa o carrinho sair de cima né com o nome do rei dos pré-dinástico portanto antes da unificação do alto e do baixo Egito até a quinta dinastia aquilo que a gente vai chamar de animais que é um tipo de historiografia que assim ah no ano tal aconteceu isso isso aquilo no ano seguinte aconteceu tá tá isso é muito típico por exemplo da historiografia Romana do período Republicano em particular mas aqui no Egito o seguinte então tem o ano tal que tem o rei e tal e aí o teu o que aconteceu
a cheia do nilo regular não foi teve a guerra tal isso bem ideia resumidinho teve a guerra tal impostos construções monumentais especiais às vezes por que que eu tô falando Reis e não faraós necessariamente bom o termo Faraó que significa ter a a casa grande na língua egípcia era para o seu palácio do faraó né A Casa Grande enfim para designar o próprio faraó e no final mais para o período tardio a gente usa o faraó como o do rei do Egito mas a nomenclatura oficial é rei assim como outros Reis que é verde os
egípcios tinham várias nomenclaturas para os reis inclusive muito parecido com a Mesopotâmia porque o rei ele tinha mesopotâmica a o rei de acade da suméria Babilônia de todos os cantos do mundo os quatro cantos do mundo aí você tem as inscrições reais é o tem vários epítetos isso aqui e no Egito a mesma coisa aperta de Palermo Talvez seja da quinta dinastia Talvez seja uma cópia posterior de um texto que termina na quinta dinastia mas ela é muito importante porque ela vai falar desses para roça esses Reis pré-dinástico os também vezes a gente não sabe
onde estava a pedra de palerma hoje tem uma ideia vaga essa pedra e os outros fragmentos foram encontradas nos mercados egípcios no céu e chegou um cara lá foi vender ou a pedra para o italiano que levou para Palermo eu sempre tem umas histórias assim então assim a proveniência desses tipos de peça às vezes é extremamente problemática eu pedi não sabe de onde elas vieram né simplesmente apareceu lá no mercado do Cairo no século 19 para foi para o museu em si é por isso que a pedra uma pedra de Palermo porque o único lugar
que a gente sabe da pedra em Palermo mas a gente tem outros por exemplo é só a lista real de abidos abidos é a cidade de abidos você tem o tempo de 7 primeiro o 7 primeiro aquele é o pai do Ramos é segundo portanto ali 1290 1279 antes de Cristo nessa imagem dá para ver lá no fundo aí mais alto é o sete primeiro e na frente dele tá o seu filho Ramsés II e eles estão fazendo oferendas para lista dos seus antepassados que são os reis anteriores essa lista tem 76 vez ela tem
algumas lacunas e antes ela tem lacunas do que a gente sabe das outras fontes da sétima e oitava dinastias ela o me dinastias de períodos intermediários por exemplo da 13ª 17ª Então os hicsos os estrangeiros não vai ter ou mídia alguns erros que são considerados ilegítimos posteriormente como por exemplo a raça psut o akinato o próprio Tutancâmon que foram considerados enfim sacrílegos Então essa é uma lista que dia pode chamar de lista canônica no sentido de que é uma lista que pretende colocar uma continuidade da história egípcia de todos os reis antepassados da história egípcia
como a lista correta porque a lista sancionada enfim por esse discurso que está relacionado à divindade que está Quais são os faraós legítimos os faraós que são os encarnados legítimo segundo set primeiro dentro a imagem que a gente tem aqui então é uma lista ideal Ela não é uma lista que reflete a história egípcia da maneira como a gente encontra em outras fontes vários Reis que reinaram sobre o Egito e que por uma série de razões não são considerados nessa lista outra lista mais ou menos do mesmo período de uma tumba de uma alto sacerdote
derrames é segunda é a tabuleta de sua cara aqui a gente tem uma imagem do marrecon desenho né uma reconstituição da tabuleta de sua cara a tapa na sua cara vai ter 58 Reis desde vamos és e ela pode ser confrontada com a lista real de avisos ela bate mais ou menos né só que ela começa com o sexto rei da primeira dinastia e ninguém só porque E aí a gente pode ver no desenho né ter os cartuchinhos ali com os nomes dos faraós Eu por enquanto estou falando fará o rei mais ou menos a
mesma coisa você entendeu a diferença por quê que a gente chama de faraós mas os egípcios mais antigos não chamavam os seus reis e faraós Mas agora você já entendeu a pena o cartucho que tem o nome de cada um etc dentro dessa ideia de lista canônica que na verdade não tem a ver com a lista real de quem foram de facto os reis do Egito do Egito Unificado dos períodos na unificados em cima e o gente encontra no terceiro tipo de lista E aí eu quero fazer um breve paralelo entre esse tipo de listas
reais e por exemplo a lista real suméria a lista real assíria a lista real Babilônia que a gente encontra na história da Mesopotâmia a ideia é um pouco parecida é uma legitimação Divina de uma série constante de Reis aí no caso por exemplo da lista real suméria era uma cidade depois outras cidade depois outras cidades de quem eram os reis legítimos E aí quando você estuda a lista real são ela termina lá no último rei de Easy você fala Bom você sabe que é o pessoalzinho que escreveu Ah está Então nada mais Óbvio do que
você querer ser um rei que queira ser colocado como legítimo qual era a lógica que colocou alguns desses Reis nas listas como legítimos especialmente o que não colocou outros Por que que esses outros eles foram tirados dessas listas por fim a gente tem um último documento super importante que uma lista não oficial que vai ter uma série desses Reis que não nasci seus oficiais de havidos na sua cara tem outras listas oficiais também eu só dei um exemplo dessas duas mas esse outro documento vai mostrar uma lista mais próxima da real quando eu contexto desse
documento e eu lista eu de Turim por quê que ela chama lista de trem porque ela está no museu egípcio da cidade de Turim na Itália é um papiro mais ou menos também datado do período junino segundo por ali tem algumas dúvidas sobre a sua datação esse papiro ele contém tá vendo a foto aí ele não tá no estado muito bom né ele contém por exemplo os reis fixos da décima quinta dinastia quando a gente for falar sobre o segundo treino intermediário vamos dar uma examinada mais ou menos nessa lista dos Reis fixos que não
estão com cartuchos ou seja eles são reconhecidos como Reis mas não como Reis Encarnação de Hórus e 170 inteiro esse papiro provavelmente acredita-se que deveria ter por volta de 223 Reis no estado em que ele se encontra nesses fragmentos ele tem 126 nomes e mais de 160 fragmentos é um quebra-cabeças realmente inacreditável Esse é provavelmente o documento administrativo tá e até tenha sido um rascunho de algum Escriba como é que a gente sabe os rolos de papiro você precisava o papiro para fazer o rolo ele tinha por dentro que era parte que era escrita né
você enrola a parte de dentro escrita é as firmas estavam na horizontal e a parte de fora que não era usada Geralmente as filas estavam na vertical a parte de dentro desse documento que tá na fila horizontal e ele tá escrito em demótico o que a escrita da caligrafia corrente não são os sinais hieroglíficos da escrita sacerdotal enfim né E tá escrito ali um documento administrativo que fala sobre coleção de impostos etc alguma coisa assim no verso dele e essa lista de Reis também e de mote Isso significa que não se trata de uma lista
canônica agora quem fez porque só a gente lá no sábado mas definitivamente uma lista que a gente tem que pensar em confrontar com aquela história oficial das vistas canônicas e que a história de Seu apelo eu vou contar lá rapidinho mas é uma história muito interessante sobre como os documentos no caso egípcios mas os documentos da antiguidade acabaram chegando para nós é uma maneira aleatória mas aleatoriamente destruída muitas vezes ou não Umas histórias assim inacreditáveis o cônsul geral da França no começo do século 19 lá no Egito então 1820 por aí é no italiano é
chamado Bernardino drovet e o Bernardino do Vert comprou lá de um carinha lá no Egito uma série de papiros dentre eles estava esse aí ele nem pelo encontrou lote ele nem viu exatamente quê que tinha ele comprou alguns vivos conta uma história de que ele foi lá comprou do cara o lombo do burro escopião a caixa assim e foi andando até o Cairo e de lá mandou para a Itália Mas também de que ele queria ele queria vender esses papiros para algum rei alguém que pagasse uma fortuna absurda para ele foi o que ele fez
e aí você pode imaginar mesmo que não tenha sido ele que tem andado no lombo do burro para carregar o papiro enfim você pode imaginar um papiro só enrolado andando no lombo do burro Então o negócio Começou a dizer integrar né saiu do seu ambiente anaeróbio dentro lá do da no meio do deserto e foi umidificando etc e ele for se decompondo com o balanço da viagem chegou lá em Turim já meio cá então assim e com o negócio já todo se desfazendo um pedaço já em pó ficou lá no canto até que logo quem
foi olhar a documentação que tinha ali foi o champolion aquele que esse flor a escrita hieroglífica ele deu uma olhada naquela coleção e o shampoo Leon percebeu que aquele documento e o tio valores gigantesco em relação a todos os outros que ele tava cantinho E aí ele foi tentando encaixar eu gente que conseguir encaixar melhor o resto dos fragmentos e a gente tentou hoje o mapa dos fragmentos mais ou menos bem organizados a enfim é muito conjetural do que seria essa lista então com esses exemplos a pedra de Palermo as duas listas reais canônicas não
é a vida sua cara e a Alícia real de Turim a gente tem diferentes discursos do que seria e o próprio moletom a gente tem diferentes Fontes Do que seria a cronologia egípcia EA forma de entender a história do Egito documentada pelos próprios egípcios de uma certa maneira uma história oficial cancelada enfim pelos Deuses né da maneira como todas as histórias oficiais querem ser apresentadas como a história verdadeira correta e Uma História paralela essa que não necessariamente conforma com a ideia de centralidade e hora o universo representada nessa centralidade do nilo da unificação do alto
e do baixo Egito e da figura do Rei Faraó como grande responsável por essa centralidade por essa ordem do Mundo é Nossa sinceramente isso sempre aconteceu portanto as informações que a gente tem desses períodos de transição ou de crise que desmentem um pouco essa ideia da centralidade da história egípcia mostram que na verdade a história egípcia muito mais dinâmica do que simplesmente parece aquela ideia de mobilidade do Egito que a gente está acostumado na verdade que muitas vezes a gente nem para pensar sobre ela voltamos aquelas grandes perguntas que Historiador vai sempre fazer para todo
documento quem fez para quem como circulou porque para que esse documento foi feito uma pergunta que você pode fazer para a bolsa ou também de qualquer documento em qualquer época histórica e na história do Egito a gente vai fazer também tentando entender e somente esses dois pontos sobre a ideia de centralidade Ea ideia de permanência na história egípcia na próxima aula eu vou falar sobre um pouco de sobre a pré-história do Egito sobre o período pré-dinástico e sobre o reino antigo aquele das grandes pirâmides E aí [Música]
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