quando me casei com Eduardo sabia que sua mãe Dona Helena não gostava muito de mim desde o início do nosso relacionamento ela sempre fez questão de deixar claro em pequenas alfinetadas e comentários ácidos que achava que eu não era boa o suficiente para o filho dela no começo achei que fosse apenas um ciúme natural de mãe mas com o tempo percebi que era algo muito mais profundo ela me via como uma ameaça uma Intrusa que havia roubado seu fil filho mas por amor a Eduardo tentei relevar Afinal imaginei que Com o tempo ela acabaria me
aceitando eu era gentil educada sempre fazia o possível para criar uma boa relação com ela mas para Dona Helena nada era suficiente ainda assim nunca imaginei que um dia seria humilhada ao ponto de ser tratada como uma empregada dentro da própria casa dela tudo começou quando nossa casa entrou em forma o plano Inicial era ficarmos em um hotel até que tudo estivesse pronto mas Eduardo insistiu que ficássemos na casa da mãe alegando que seria temporário e que seria mais confortável para nós dois vai ser melhor amor a casa dela tem espaço de sobra e a
gente economiza com Hotel São só alguns dias mesmo hesitante aceitei mas no momento em que chegamos percebi que essa seria uma péssima decisão Dona hel nos recebeu com um sorriso falso e um olhar calculista abraçou Eduardo calorosamente acariciando seu rosto como se ele ainda fosse um menino para mim apenas um aceno frio que bom que vocês chegaram sua voz carregava um tom de condescendência que me incomodou entramos com as malas e logo de cara percebi que ela já tinha tudo planejado Eduardo carregava nossas coisas e eu esperava que ele perguntasse onde ficaríamos mas antes que
ele pudesse abrir a boca Dona Helena foi direta o Eduardo pode ficar no quarto dele eu já organizei tudo pesquei confusa e eu ela deu um sorriso sarcástico Ah claro arrumei um cantinho para você na sala minha respiração travou olhei para Eduardo esperando que ele protestasse mas ele apenas suspirou claramente desconfortado mãe por que ela não pode ficar comigo no quarto porque esse quarto foi feito para um filho não para qualquer uma Ela cruzou os braços Além disso casais não devem dormir juntos na casa da família é uma questão de respeito respeito a mulher que
estava me tratando como uma estranha falava de respeito Dona Elena eu sou esposa do seu filho estamos casados não faz sentido nos separarmos ela riu Como se eu tivesse contado uma piada querida no papel sim mas nesta casa as coisas funcionam do meu jeito se quiser dormir aqui Aceite se não quiser a porta está aberta engoli em seco sentindo meu sangue ferver olhei para Eduardo mais uma vez esperando que ele me defendesse Mas ele não fez nada apenas abaixou a cabeça amor não vamos criar confusão São só alguns dias um nó se formou na minha
garganta o que eu poderia fazer se o meu próprio marido não via problema naquilo eu não tinha escolha Depois do jantar outra humilhação Dona Helena serviu Eduardo ieo colocando um prato farto na frente dele depois pegou um prato para mim mas ao invés de encher como fez com ele serviu metade da quantidade e colocou na minha frente com sorriso debochado Ó querida achei que estivesse de dieta Mulheres sempre estão não é meus olhos se arregalaram com afronta eu podia sentir meu sangue ferver Eduardo no entanto permaneceu em silêncio apenas comeu como se nada estivesse acontecendo
Eu queria levantar da mesa e ir embora mas para onde eu iria Nossa casa está estava em reforma um hotel seria caro respirei fundo e comi em silêncio tentando manter a calma quando terminei de comer e fui até a sala me deparei com minha cama um colchão fino jogado no chão sem travesseiro sem cobertor Sem Nada o frio da noite entrava pela janela da sala e eu sabia que dormir ali seria um martírio olhei para o corredor esperando que Eduardo aparecesse para ao menos conversar comigo mas ele não veio ele estava confortável no quarto da
mãe enquanto eu era tratada como uma qualquer deitei no colchão desconfortável e me cobre com a única coisa que tinha o casaco que trouxe comigo Fechei os olhos tentando não chorar mas por dentro algo em mim se quebrou se Eduardo achava que eu iria suportar tudo aquilo calada ele estava muito enganado e naquela noite enquanto encarava o teto uma coisa ficou Clara para mim essa a situação não ficaria assim eu só não sabia que a mudança viria mais rápido do que eu imaginava a madrugada avançava E o frio penetrava meus ossos encolhida no colchão fino
da sala sentia cada músculo do meu corpo reclamar do desconforto o silêncio da casa era absoluto exceto pelo tique-taque do relógio na parede e o som ocasional do vento Z unindo lá fora o cansaço pesava sobre mim mas o sono simplesmente não vinha como eu poderia dormir depois de tudo Eduardo o homem que prometeu me amar e me proteger permitiu que sua mãe me tratasse como uma estranha dentro da própria casa não pior como alguém sem valor meus pensamentos eram uma mistura de revolta tristeza e exaustão Tentei encontrar algum conforto no fino cobertor que me
deram mas o chão duro fazia minhas costas doerem de repente o telefone da casa tocou rompendo se da noite dei um pulo assustada quem ligaria a essa hora os toques ecoavam pela casa longos e insistentes esperei que alguém atendesse mas ninguém se moveu levantei-me devagar e caminhei até o aparelho meus dedos hesitaram antes de atender alô do outro lado da linha uma voz aflita respondeu Dona Helena Aqui é do Hospital Santa Luzia seu marido deu entrada na UTI com um infarto ele precisa de um acompanhante imediatamente meu coração disparou o pai de Eduardo no hospital
antes que eu pudesse responder Passos apressados soaram atrás de mim virei-me e vi minha sogra parada no corredor com a camisola ainda amarrotada e os olhos arregalados de pavor O que você está fazendo no telefone sua voz estava trêmula quase um sussurro desesperado engoli em seco e estendi o telefone para ela é do hospital seu marido Ela arrancou o aparelho da minha mão alô como assim um infarto como ele está o silêncio tomou conta da sala enquanto ela ouvia a resposta do outro lado a mão que segurava o telefone tremia Estou indo agora disse Por
fim desligando ela ficou ali parada respirando pesadamente tentando processar a informação Então como se lembrasse da minha presença seus olhos encontraram os meus e pela primeira vez desde que nos conhecemos vi algo diferente nela medo o orgulho de Helena sempre fora sua armadura mas naquele momento ela estava em defesa pela primeira vez parecia uma mulher frágil e não a senhora altiva que sempre me olhava com desdém Mas isso não durou muito Eduardo ela gritou correndo pelo corredor as portas do quarto se abriram num estrondo e ouvi o barulho apressado dos Passos do meu marido o
que houve ele perguntou ainda sonolento Seu pai está na UTI precisamos ir Eduardo não hesitou pegou a carteira Vestiu um casaco E em menos de 5 minutos estavam saindo porta fora e então eu fiquei sozinha naquela casa o o silêncio voltou mas dessa vez era diferente eu não me sentia mais sufocada nem humilhada senti algo novo Liberdade minha mente estava mil eu tinha uma escolha a fazer permanecer ali e esperar que Helena voltasse para continuar me tratando como lixo ou finalmente tomar uma decisão e recuperar minha dignidade levantei-me e fui até o quarto de Eduardo
pela primeira vez desde que chegamos entrei ali sem medo o cheiro dele ainda estava nas roupas penduradas mas nada ali me dava sensação de lar abri o armário e comecei a pegar minhas coisas cada peça de roupa que dobrava era um lembrete de que eu não precisava mais suportar aquilo minha mala estava no canto ainda fechada desde o dia em que chegamos eu nunca deveria ter vindo peguei meu celular e Procurei um hotel dessa vez eu não esperaria Eduardo decidir por mim e foi então que a tela do celular acendeu com uma nova mensagem era
da minha melhor amiga Clara você está acordada preciso te contar algo urgente meu coração acelerou talvez só talvez essa mensagem mudasse tudo senti um calafrio percorrer minha espinha ao ler a mensagem de Clara era tarde da noite e ela sabia que eu só responderia essa hora se fosse algo realmente importante com as mãos um pouco trêmulas digitei rapidamente estou acordada O que houve quase no mesmo instante Ela respondeu Lucas acabou de me contar algo sobre o Eduardo você precisa saber posso te ligar Lucas era um amigo em comum alguém sempre bem informado mas que nunca
se metia em fofocas à toa se ele sabia de algo então era sério Pode sim respondi o celular vibrou segundos depois atendi no primeiro toque Clara o que está acontecendo Minha voz saiu baixa como se eu tivesse medo da resposta amiga me escuta com calma eu não sabia se te contava antes mas agora não posso mais esconder meu coração acelerou Fala logo Clara O que é Lucas viu Eduardo com outra mulher e não foi só uma vez o chão sumiu sob meus pés o quê ele viu os dois entrando no hotel na semana passada ele
achou que você soubesse eu não queria acreditar mas agora com tudo que você está passando eu não podia mais ficar calada Minha respiração ficou irregular as palavras de Clara giravam na minha cabeça Eduardo me traindo de repente tudo fazia sentido o desinteresse dele a forma como me tratava ultimamente e até o fato de ter permitido que sua mãe me humilhasse daquela forma ele já tinha decidido me descartar minhas mãos apertaram o celular com força Você tem certeza disso Minha voz saiu mais firme do que eu esperava Infelizmente sim Lucas tirou uma foto caso você quisesse
ver Fechei os olhos por um instante eu não precisava ver no fundo já sabia que era verdade respirei fundo e uma sensação estranha Começou a tomar conta de mim não era tristeza não era dor era alívio porque pela primeira vez eu sabia exatamente o que precisava fazer clara Preciso de um favor você pode vir me buscar é claro Onde você está passeio endereço e comecei a terminar de arrumar minhas coisas Meu Coração batia rápido mas não era medo era determinação cerca de 20 minutos depois Clara estacionou em frente à casa peguei minha mala e caminhei
até a porta com passos firmes antes de sair olhei uma última vez para aquela casa a casa onde eu nunca fui bem-vinda deixei a chave em cima da mesa da sala junto com uma única folha de papel onde escrevi espero que sua mãe cuide bem de você porque eu não cuidarei mais e então saí sem olhar para trás na manhã seguinte Eduardo me ligou desesperado Onde você está sua voz estava carregada de irritação sorri de leve antes de responder longe de você ele soltou um suspiro impaciente não é hora para isso meu pai ainda está
no hosp e eu tenho que lidar com tudo sozinho revirei os olhos mesmo agora ele só pensava em si mesmo Espero que sua mãe esteja te ajudando porque eu não vou mais ele ficou em silêncio por alguns segundos você está falando sério vai me abandonar agora Ah então agora sou eu que estou te abandonando ri sem humor você já fez isso há muito tempo eduar Só estou te dando a liberdade que você queria ele ficou mudo talvez pela primeira vez estivesse entendendo que havia perdido duas semanas depois soube que o pai de Eduardo Teve uma
recuperação lenta mas finalmente recebeu alta no entanto a vida do meu ex-marido desmoronou rapidamente a mulher com quem ele fugiu deixou assim que percebeu que ele não tinha tanto dinheiro quanto parecia Eduardo sem sem emprego fixo e agora sem esposa para ajudá-lo foi forçada a voltar para a casa da mãe e quanto a ela bem ironicamente Ela também sofreu as consequências sem alguém para bancar suas extravagâncias e sem a nora que ela tanto desprezou ela teve que aprender a se virar sozinha o mais curioso foi saber que meses depois Eduardo e a mãe estavam brigando
constantemente ele a culpava por tê-lo afastado de mim enquanto ela jogava na cara dele que ele tinha sido fraco demais para manter o casamento e eu eu estava reconstruindo minha vida feliz livre e mais forte do que nunca a história de hoje chegou ao fim não se esqueça de comentar qual lição você tirou dela também deixe um like no vídeo e se inscreva para não perder os próximos vídeos e se você quer conhecer o final da história da mulher que viu seu pai ser demitido por um motivo misterioso após trabalhar por 30 e depois de
investigar descobrir um segredo chocante clica no vídeo que está aparecendo aí na tela te vejo nessa história grande abraço