[Música] nós tivemos esta esta oportunidade de de começar a viver de maneira um bocadinho mais respeitosa dos limites do planeta digamos assim ou mais responsável efetivamente quando nos casamos Se bem que seria muito injusto para os nossos pais nós não referirmos que efetivamente Já em casa deles havia muita coisa tanto em casa dos dos Pais do João como em casa dos meus pais que já era feita Portugal é um país particularmente vulnerável às alterações climáticas devido à situação geográfica e ao clima Mediterrâneo o futuro reserva noos menos chuva e o aumento de temperaturas em particular
no sul do país é ainda o problema das secas que vão ser mais frequentes mais prolongadas e propícias a incêndios nas últimas duas décadas Portugal perdeu quase 20% dos recursos hídricos e o cenário tende a agravar-se assim sendo os diversos setores económicos vão mesmo ter de se adaptar de modo a atenuar o impacto na atividade mas sem prejuízo da produtividade e compete-nos também a nós cidadãos a cada um de nós exercer um papel ativo no combate às alterações climáticas até porque é imperativo preservar os recursos naturais de modo a assegurar um planeta sustentável às gerações
[Música] futuras quando compramos a nossa casa tivemos cuidado com com a eficiência energética com o desperdício da água vimos todas as torneiras se havia rores de cela ou não para trocarmos também aquelas que que que não tinham a horta não é que é aqui o o o ex libris do de um mix de tecnologia e que é espetacular Porque aproveita a água da chuva e a orta tem um depósito em baixo e e nesse depósito fica acumulada a água da chuva e depois há um painelzinho Pequenino um panel solar que faz bombear a água até
acima e rega gota gota não é gota Goa acabamos por encontrar assim várias técnicas de pança de água de pança de luz é uma coisa que começou quando nos casamos e que e que se esgotou ou seja foi uma decisão que continua a ser uma decisão todos os dias porque todos os dias há uma coisa nova que descobrimos que podemos fazer e depois Há muitas outras em que falhamos e temos de viver com isso e tá tudo [Música] bem pois Catarina e João estas preocupações todas muito concretas é é possível identificar quando quando é que
elas surgem começam porquê eu acho que as preocupações começam sempre de queremos viver bem não é eh queremos viver bem queremos que os nossos filhos vivam bem queremos que os filhos deje vivam bem eh e e toda a gente com mais ou menos privilégio ten acesso à qualidade de vida que é estar na natureza e ter ter bebida ter ter comida E ter ter a sua disponibilidade não só aquilo que é preciso para sobreviver como para ter qualidade de vida e para ter futuro é isso para ter futuro porque e é muito giro falarmos da
natureza e da ligação com a natureza mas a natureza está um bocadinho a desaparecer como tal como nós AC conhecemos né nós passamos férias num sítio onde de repente as águas das barragens deixaram de existir acho que a maior parte das pessoas vivem uma vida tão acelerada que nem sequer consegue perceber que se vai chegar um dia em que vai abrir água a torneira e não vai sair nada aliás no vamos passar férias às vezes no verão às zonas em que abrimos a torneira e não há água efetivamente mas dentro dos grandes centros urbanos nós
estamos um bocadinho longe portant há este desfasamento da nossa vida em sociedade nos centos nos grandes centros urbanos que também não nos permite de alguma maneira perceber a nossa dependência deste recursos naturais e a água é um um dos mais gritantes [Música] nós estamos a viver uma situação de seca que já começou há há uns anos essa situação de seca vai mais cedo ou mais tarde terminar mas a situação de escassez vai perdurar e portanto essa que é o nosso desafio do Futuro em resultado desta escassez que estamos a viver e que tenderá a agravar-se
em função das alterações climáticas nós temos que investir muito no setor dos recursos cicos e vamos ter que encontrar para que consigamos disponibilizar a água necessária aos vários usos e não comprometer o nosso desenvolvimento [Música] [Música] económico em 1972 o meu pai teve a vontade de adquirir uma uma exploração no alente e portanto comprou esta propriedade e a partir daí começou-se a desenvolver toda a atividade agropecuária nesta exploração nós quando começamos a fazer digamos uma agricultura mais moderna que mais ao menos em 87 apostamos nas culturas de de primavera verão principalmente o milho e aconteci
que chegávamos ao fim do verão sempre sem sem sem reservas portanto esta esta barragem que estamos aqui ha ver nesta altura do ano estaria Vazia em 2012 fizemos uma conversão total para culturas de outono inverno como o trigo as forragens isso permitiu-nos ter água todos os anos portanto nós nesta altura que estamos em outubro sabemos que vamos ter água para para o ano agrícola que em que estamos a entrar [Música] o preço da água enquanto não refletir o valor que a água tem de facto pela sua escassez quando mantivermos o preço baixo não há um
incentivo que normalmente há em relação à escassez e ao valor de um produto para poupar nesse produto ou seja se se o valor É alto o ess também devia ser alto de forma a criar mecanismos de poupança e de maior eficiência no uso desse recurso ora então cá Estamos aqui na magnífica propriedade Então temos aqui 800 haar não Isto é uma coisa incrível em relação à gestão do solo e qual foi a grande mudança a grande mudança foi o sistema de agricultura de conservação e o que é a agricultura de conservação é a não mobilização
do Sol portanto cementeira direta a rotação de culturas e a manutenção dos resíduos portanto este sistema ao não mobilizarmos reduz todos os problemas degradação do Sol e simultaneamente há uma melhoria da estrutura do Sol das condições do Sol aumenta à sua fertilidade sequestramos CO2 da atmosfera e portanto não só é uma vantagem em termos económicos como em termos ambientais é uma forma de a agricultura que é uma atividade com impacto ter um contributo líquido positivo no sequestro de carbono é fundamental e o foco de toda esta atividade ser a gestão do solo na sua melhoria
e na sua preservação é isso o que o que permite que seja também mais rentável Claro [Música] Exatamente é muito importante pensar na melhoria da estrutura do solo como uma das formas de armazenar água no ecossistema solo não deve ser mobilizado ou seja não devem entrar tratores com grades de discos que são que vão mobilizar o sol que se utiliza muitíssimo há uma há uma prática tradicional de o fazer para limpar os solos e pós preparar para no caso dos cereais para preparar para a sementeira do ano seguinte mas a mobilização do sol vai destruir
a própria estrutura do Sol a agricultura representou em 2021 1,7 pugs assume uma relev exem indiscutível novimento SUV dos territórios rurais contu para gão da paisag para manuten daid e para as Eis de toda sociedade plen alentejo apost no mod AGV jun agura floresta e crição de gado e de que o montado é um exemplo emblemático [Música] a nossa atividade é desenvolvida em cerca de 800 hectares dos quais 460 haar São montado 300 haar São dedicados às culturas onde 220 São de regadi 80 são de sequeiro e Cerca de 80 haar São ocupados pelas barragens
portanto que fornecem a água à nossa área de regad em relação aos sistemas agrosilva past turisto foi um sistema que foi sempre foi pensado desde a sua origem como um sistema onde se aproveita da melhor forma e de uma forma complementar os vários recursos que são escassos e portanto seria muito importante termos políticas também que focassem na Regeneração deste sistema na plantação de mais arves porque ele é também um sistema que consegue travar o progresso da da da desertificação que vem do [Música] Sul muitas vezes perguntam se estas estratégias são de longo prazo de médio
longo prazo temos que ter estratégias de médio e longo prazo para a sustentabilidade económica e ambiental mas o retorno tem que ser imediato porque nós temos que pagar contas todos os meses temos a nossa vida temos as nossas famílias e portanto não podemos e estar à espera que isto seja de outra forma [Música] o turismo é um setor chave representou 85% do valor acrescentado bruto da economia Nacional em 2019 e se a sustentabilidade é uma meta para todas as atividades económicas obviamente o turismo não é exceção por isso a gestão da água e a promoção
da eficiência energética são questões centrais para o crescimento de vários negócios procurados aliás por um público cada vez mais Consciente e exigente do ponto de vista ambiental muitos Empreendimentos têm essa noção e já se foram adaptando ao longo dos últimos anos o setor do Turismo eh não deixa de ser um dos grandes setores eh que é polidor nós por forma a reduzir a nossa Pegada Ecológica temos que ter bem conscientes e presentes que temos cada vez mais enquanto grandes eh poluidores tentarmos repor repor tudo o que tiramos à natureza sem que possamos descorar obviamente o
conforto e o bem-estar do h o setor do Turismo é um dos grandes consumidores de água a começar por tudo que é tohad seja num restaurante seja NS quartos toalhas nas piscinas tudo tudo tudo carece de uma lavagem o hotel tenta e faz com a sua equipa é cargas máximas nas máquinas assim como redução de cal obviamente nas torneiras e nos [Música] ora viva André Bom dia André cada vez se eu falar mais em dessalinizar num país como o nosso numa região como o Algar por maioria de razões isso aqui já acontece há mais de
10 anos é verdade estamos estamos nesta década deste extraordinário investimento que de facto é é o presente e é o futuro é literalmente desde 20111 ir buscar água do mar para para que possamos ter a capacidade de regar em 23 60% da nossa propriedade e grande parte da propiedade é verde precisa de né verade É verdade mas por exemplo os lagos As Piscinas todos os lagos As Piscinas é tudo tudo canalizado para para este este recurso que é essencial e tem uma ideia da ordem de poupança que isso representa em porcentagem Sim estamos a falar
de cerca de 40% de água que não estamos a consumir e da rede pública da rede pública 40% 40% e então é aqui que acontece O processo todo correto temos num primeiro tanque a água salgada passa por um sistema de filtragem em que depois temos a água apta para que possa ser injetada em todo o sistema de rega lagos e piscinas a grande magia neste projeto é que estes 40% de água que não estamos a ir buscar à rede pública estamos a disponibilizá-la para todos os habitantes e para todos os que visitam principalmente em Picos
de sazonalidade e é bastante significativo é [Música] verdade nós temos que ganhar consciência que a água é um fator crucial ao desenvolvimento do país e que portanto a água tem que estar no centro das nossas discussões sobre as opções de política pública vamos ter que encontrar e estratégias para reduzir a procura melhorar a eficiência hídrica encontrar novas origens de água e promovê-las de forma diversa e é aqui que entra a dealiza e a reutilização de águas residuais que até há uns anos atrás eram consideradas muito onerosas muito dispendiosas e que hoje em dia essas soluções
de de desação e de reutilização de água começam a ser viáveis cada vez mais adotamos a palavra economia circular porque é assim que nós trabalhamos diariamente efetivamente o Vil Vita pauta-se por estar numa localização geográfica Premium e por estarmos Premium temos fornecedores de elevada riqueza e gastronómica porque estão imediatamente aqui ao lado e porque nos trazem os produtos mais frescos e mais respeitadores da sua sazonalidade Muito obrigado está com aspeto ótimo consumir localmente significa reduzir a nossa pegada carbónica porque se trata de encar o percurso dos alimentos desde a produção passando pela Distribuição e até
ao consumo que é agora [Música] vale a pena sublinhar que o desperdício alimentar também é uma questão ambiental Já que é responsável por 88% das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera e sempre que deitamos ao lixo alimentos em bom estado de conservação estamos a desperdiçar também os recursos que foram utilizados para os produzir e alternativas muito simples que todos podemos adotar no dia a dia cascas para nós não são lixo n é há cascas que se podem comer a maior parte das cascas podem-se comer até as cascas de banana se podem
comer porque uma casca é comida uma casca de batata no forno fica maravilhosa são umas batatinhas de casca fica Espetacular são os chips né os chips de batata doce chips sim examente os nossos pais faziam empadão de restos obviamente e comia esse restos em casa tanto uns como do outros Mas nós vamos escar um BO assinho seguir porque dá para aproveitar tudo e repensar um bocadinho de porque é que nós não consideramos a raiz do alho francês comida se ela é combustível e est a fazer uma espécie de batata frita palha com com a raiz
não é se eu tiver a cozer brócolis não vou deitar aquela água fora a seguir a menos tenha posto de sal pode ir para plantas tiver posto sal que já já não dá mas uma água on teve a cozer um legume é ótima para fazer só para até mais saborosa e tudo até repensar aqui um bocadinho O que é que nós andamos a chamar comida O que é que andamos a chamar lixo [Música] a floresta é um dos principais recursos do país fundamental para a retenção de carbono da atmosfera e para A Conservação da biodiversidade
este património natural tem alimentado também um setor de grande valor económico é que além de gerar emprego e de promover a coesão do território o setor Florestal é responsável exportações significativas de madeira cortiça pasta e papel temos que distinguir entre a floresta de conservação que são áreas protegidas h e aquilo que é uma floresta de produção e estas florestas de produção têm que ser bem geridas evidentemente para que a sua produtividade seja aquela que se espera em Portugal nós temos uma espécie de eucalipto que quando é bem gerida produz uma pasta de papel de alta
qualidade essas florestas de eucalipt são florestas de produção e representam um valor económico Muito considerável para o nosso país é uma área relativamente pequena embora depois haja muitas áreas de eucalipto mas que não estão digamos com uma gestão [Música] otimizada e temos que este tipo de Floresta é impactante no vosso negócio e no todo da economia do país sem dúvida a floresta do eucalipto que Aliás está na base do negócio da Navigator tem sido o motor um pilar importantíssimo na na floresta nacional e está na base de uma fileira com uma forte vocação exportadora portanto
corresponde a 43.5 por das exportações de todo o setor Florestal Nacional portanto quase metade quase metade e e e a a forma de gerir este tipo de Floresta impacta de que forma as alterações climáticas fala-se muito disso mas concretamente traduz-se em quê eh traduz-se na capacidade de tornar os solos produtivos um modelo de gestão Florestal responsável sabe conciliar uma elevada produtividade com uma capacidade também de de gerar equilíbrio de conservar a biodiversidade e portanto as florestas de produção em crescimento estão a contribuir efetivamente para serem um Sumidouro de eh de CO2 Portanto fixando o CO2
eh n folhas nas nas raízes nos troncos das árvores e portanto assim contribuem para uma economia de Baixo Carbono de base biológica importantíssima para fazer Face aos efeitos das alterações climáticas [Música] [Música] a floresta tem sido tradicionalmente considerada neutra em termos de emissões de carbono ou emissões de CO2 uma vez que aquilo que é emitido hoje é reabsorvido no futuro o problema surge no caso dos incêndios se nós temos um regime de fogo em que área ardida vai aumentando ao longo do tempo ou não aumentando área ardida são fogos mais severos portanto consomem mais biomassa
e emitem mais gases com efeito de estufa aquilo que se perde hoje já não vai ser recuperado amanhã é esse o grande problema ou o grande risco em termos de alterações climáticas associada às florestas a plantação Florestal organizada convive em Portugal com um outro tipo de Floresta de certo modo abandonada com mais matéria combustível isto favorece a propagação de incêndios e como consequência diminui a capacidade de reter dióxido de carbono a área ardida em Portugal só no ano 2021 foi superior a 28.000 ha de mato e floresta é o equivalente a uns 30.000 campos de
futebol é mesmo urgente uma gestão sustentável em maior escala que desincentivo o abandono destes terrenos só assim o país pode conservar a biodiversidade e aumentar a capacidade económica a partir da floresta as florestas em Portugal que mais ardem proporcionalmente à área que existe são o Castanheiro e o Carvalho logo a seguir é que vem o Pinheiro e depois vem o Eucalipto e portanto a espécie em si e não é um indicador se uma determinada área Florestal vai ser vai ter uma probabilidade maior ou menor de arder nós na Navigator já há muitos anos há mais
de 20 anos que fazemos a zonagem da afoc climática que é uma coisa muito simples é um mapa de solo e clima que nos permite identificar em cada uma das propriedades as condições locais específicas que têm peso para a decisão que vamos tomar de investimento para a seleção dos dos Clones dos materiais genéticos das plantas que vamos lá pôr para a definição da preparação de terreno para a definição Qual o adubo que vamos colocar Qual a quantidade de adubo em que momento que o vamos fazer e definindo todas essas especificidades procuramos fazer a avaliação daquilo
que existe neste momento e aquilo que nós queremos alterar para o futuro para tornar essa floresta mais resiliente mais [Música] produtiva são objetivos cruciais tornar a floresta mais resiliente mais tolerante à escassez de água e menos vulner aag E é isso que persegu os investigadores do Raiz o Instituto de investigação da floresta e do Papel neste local desenvolvem-se tecnologias inovadoras que incentivam a bioeconomia circular ou seja o aproveitamento de recursos renováveis da floresta para chegar a produtos mais verdes e sustentáveis reduzindo o desperdício são a ciência e a investigação aplicadas à floresta raís é um
instituto de investigação e desenvolvimento e transferência de tecnologia que se dedica ao setor da pasta e papel e bioprodutos derivados da floresta e eh da floresta que alimenta este este setor eh focamo-nos eh no desenvolvimento de plantas melhoradas geneticamente melhoradas por seleção natural eh na proteção da floresta e por luta biológica contra pragas e doenças e E também o desenvolvimento de boas práticas e transferência de boas práticas de silvicultura que possam criar valor na floresta ora viva Carlos Obrigado tudo bem tudo bem cá estou finalmente Carlos O que é que acontece aqui que é substancialmente
diferente do que acontecia há 20 anos por exemplo Olhe o Raí é atualmente um instituto de investigação dedicado à bioeconomia de base forestal entrada na floresta do plantada de eucalipto O que é que nós fazemos aqui desenvolvemos investigação nadamente novos bioprodutos para além daquilo que é que são os produtos tradicionais e esse é o O Grande Desafio para a investigação e desenvolvimento aqui é o grande desafio porque de facto com os com os desafios que temos com a sociedade atual nomeadamente alterações climáticas escassez de recursos olhamos para a madeira e para a árvore para a
floresta como um todo não apenas na Perspectiva da utilização das fibras celulósicas para produzir tradicionalmente pasta e papel mas olhamos para a madeira como digamos o crude de uma biorrefinaria em que esse crude é a madeira e a biomassa de origem Florestal e podemos obter para além das fibras celulósicas podemos obter biocombustíveis bioplásticos e biocomposites que são utilizados ou são produzidos Hoje em dia a partir do do do petróleo podem ser obtidos a partir da da madeira e da biomassa e dos resíduos florestais que são chamados bioplásticos podem alimentar por exemplo a indústria da injeção
de plásticos ou filamentos podemos dizer que aqui o futuro apenas começou de facto o futuro começa aqui e a floresta vai ter certamente um papel fundamental no desenho desse futuro e de cá voltar para confirmar Carlos um gosto obrigado [Música] a bacia do Mediterrâneo está entre as regiões onde a mudança climática mais acelerou para haver uma economia resiliente capaz de enfrentar essa transição há duas palavras chave que os diversos setores de atividade devem ter presentes adaptação e mitigação e pequenos gestos como os da Catarina e do João se multiplicados por milhões de pessoas podem ter
um impacto muito forte na redução da nossa pegada carbónica quanto a esse objetivo estamos ainda a meio caminho para atingir a neutralidade pretendida até 2050 é preciso abandonar os combustíveis fósseis e completar essa transição para uma economia verde assente nas energias renováveis eu lembro-me de de ser pequena e a e e ouvir falar não de crise climática não de sustentabilidade mas simplesmente de não gastar água não gastar luz então em casa dos meus pais era sempre o desligar as luzes ou um dia vais pagar a tua conta da luz e vais ver o que é
que é bom e e havia sempre estes pequenos gestos mas nunca se falava em crise climática nunca se falava assim num numa era só sermos sensatos e responsáveis não é eu acho que nós vamos ouvimos as nossas mães dizer nosso gasta papel papel vende as árvores é é sensatez é perceber que nós estamos ligados à natureza não é a natureza versus nós não nós fazemos parte da natureza combater as alterações climáticas implica abandonar o atual modelo económico baseado nos combustíveis fó e acelerar uma transição energética Justa e Portugal Tem definida uma estratégia para o clima
e para a energia em linha com os acordos internacionais assumir para cumprir o acordo de Paris é necessário reduzir em 55% a emissão de gases com efeito estufa até 2030 isto por comparação com 1990 e também atingir a chamada neutralidade carbónica até 2050 para a economia portuguesa este caminho representa uma oportunidade de novos negócios baseados naão de recursos naturais e será decisivo seguramente o contributo do sistema científico e tecnológico e de empresas inovadoras capazes de desenvolver produtos e serviços que possam competir no mercado [Música] internacional João gostei desta ideia da Catarina não somos nós e
a natureza somos nós natureza se nós fazemos parte de TR nós somos apenas mais um animal que vive neste ecosistema que um ecosistema feito num desequilíbrio perfeito mas é um ecossistema que nós fazemos parte dele e com uma particularidade nós somos seres Racionais e podemos agir conforme a nossa racionalidade e acho que já há muito tempo que estamos a agir de forma errada perante a natureza e Catarina há aqui também uma oportunidade de negócio e vocês têm um exemplo concreto de transformar esta convicção nessa nessa oportunidade que ideia foi essa a economia circular é um
dos grandes temas que nós temos hoje precisamente Porque existe uma oportunidade de negócio ócio no não desperdício quando nós podemos vender um produto duas vezes por estar ser recondicionado nós estamos a gerar dinheiro para a economia e estamos a a melhorar aquilo que que não deixamos e nós somos exemplo para criamos uma loja online ou seja eh é um é um negócio alinhado com estes princípios segundo os quais vivemos com distribuidores fornecedores que também estão muito alinhados com estas questões de não exeder os limites do planeta de tentar reaproveitar tudo ao máximo eh de reciclar
tudo é Contrariar esta tendência de descarte que existe na economia linear e se eu pensar do ponto de vista de negócio se eu vender o produto o recondicionar e voltar a vender Eu vendi o mesmo produto duas vezes portanto conseguimos viver melhor respeitando os limites do planeta sem descurar estabilidade económica é uma bela mensagem que fica foi um gosto obrigada [Música] obrigado o acordo de Paris Ah tem por objetivo que a temperatura não ultrapasse a 1,5º c ou quando muito 2º C eh relativamente ao período pré-industrial e isso significa que temos um determinado orçamento de
carbono eh no que respeito às emissões e esse orçamento de carbono está evidentemente sempre a diminuir à medida que vamos emitindo para a atmosfera Sobretudo com a o uso dos combustíveis fósseis e também com a desflorestação se continuarmos a emitir ao ritmo que estamos a fazer todos os anos temos apenas 12 anos para conseguir esgotar esse orçamento é realmente urgente fazer a transição energética Ou seja a descon continuarmos o uso dos combustíveis fósseis e passarmos a utilizar mais as energias renováveis e outras energias descarbonizada é uma boa visão de de longo prazo nós acabarmos com
a utilização das energias fósseis pondo de parte a a nossa utilização da energia de carvão como pusemos em Portugal em 2021 temos agora em mãos ainda de energia fóssil a parte do gás natural eh e a parte dos produtos petrolíferos portanto do do que vem do petróleo para os transportes que são duas e dois pedaços que é difícil [Música] lidar na linha da descarbonização de Portugal até 2050 temos um objetivo definido pelo plano nacional de energia e clima para 2030 que é ter 47% da energia final consumida de origem renovável sendo que neste momento estamos
nos 34 portanto ainda falta aqui um bocadinho que é preciso fazer um esforço principalmente da utilização de energia em todo caso uma visão não deixa de ser uma linha que devemos seguir e que devemos ter para o futuro [Música] este projeto é o maior projeto flutuante na Europa em barragens que é um projeto de 5 MW com panéis fotovoltaicos flutuantes hibridizado com a central hidroelétrica Ou seja a sua energia a energia que é exportada é ligada diretamente à Central hidroelétrica tem 4 hear que representa 0,01% da área total da barragem do alqueva temos uma central
de 5 MW que produz energia equivalente a 30% do consumo doméstico de Portel e Moura então Bruno quanto é que estamos a produzir ora estamos neste momento com 2 mw5 a gente quando chegou Estava à volta de 800 800 kW pronto estava um pouco mais novelado neste momento o tempo está a começar a descobrir e já aumentou a potência no entanto ainda estamos abaixo da potência sol conseguimos introduzir nesta plataforma estores azuis que são aqui nessa parte periférica são de plástico reciclado de alta densidade reciclado tem uma pegada muito baixa com cortiça misturada E com
isso conseguimos baixar já neste projeto 30% na pegada de carbono 16% nas emissões de CO2 destes flores [Música] Miguel é exagero dizer que com este potencial da da natureza e com uma tecnologia testada estamos a viver uma revolução eu acho que sim Este é um bom exemplo desta capacidade que temos em Portugal e em particular de inovação e de juntar aqui uma tecnologia que parece óbvia e já é conhecida que é o fotovoltaico no meio nada óbvio que é a água e e temos aqui a conjugação deste desta fonte de energia solar eólica E também
como fonte de baterias no que chamamos h femos aqui foi juntar toda esta tecnologia no mesmo ponto de ligação não fazend novas linhas portant não tendo um impacto ambiental que as linhas TM sem esses custos e obviamente o prazo queal o que temos com este pequeno exemplo demonstração que podemos escalar para todas as alas em Portugal no mundo fora se voltos aqui daqui a an ou é outra é outra história aquias em Portugal [Música] o que nós exportamos foi a ideia da hibridização em centrais hidroelétricas que foi pela primeira vez feita pela EDP e portanto
a nível Mundial uma série de empresas que vieram Tomar Portugal como um exemplo de penetração de renováveis e todo o no de engenharia que está por trás desta conceção e também maneira de estar né uma maneira de estar e olhar para os e para o pocial que as renováveis [Música] têm estamos em plena crise do preço dos combustíveis fósseis causada pela atual guerra na Europa Neste contexto as energias renováveis são uma arma indispensável na luta contra as alterações climáticas Portugal é em fontes renováveis sendo esta vantagem competitiva decisiva no novo mercado verde sol água e
vento são fatores de inovação sustentabilidade crescimento e emprego no entant nesse camin para uma economia Maisa não basta tirar Partido dos recursos naturais é preciso aproveitar também o conheciment as infraestruturas e a tecnologia de que o país já dispõe no setor energético [Música] Apesar de nós termos acesso a todas estas energias primárias e como seja o sol o vento a água o que é certo é que o acesso ao recurso não é por si só garantia de uma de um crescimento económico o que nós queremos é ter energia renovável não imediatamente para exportar mas para
suprir as nossas importações que somos das fósseis totalmente dependentes e portanto suprindo essas importações e e baixando os custos de produção nós teremos uma vantagem porque de facto em termos das das tecnologias utilizadas para produzir eletricidade de origem renovável temos aqui alguma capacidade para o fazer conseguimos ter uma vantagem competitiva dupla não é de exportar a própria tecnologia ao invés de exportar a energia em si [Música] os oceanos constituem o maior hit do planeta e ajudam a regular o clima global trata-se de um recurso que é imprescindível proteger não só porque tem um potencial imenso
ainda por explorar como se torna fundamental para a transição energética os oceanos possibilitam a produção de energia elétrica queer a partir de eólicas ofshore ou seja com recurso ao vento no mar como através da energia das próprias onas [Música] or viva Bernardo Carlos então cá nos encontramos na praia da agad quem diria Obrigado vamos a isto e se calhar vale a pena começar por dizer que estamos a caminhar sobre Dunas mas também sobre um cabo submarino que vai até uns quilmetros É verdade o cabo tem 5 km de extensão liga a subestação na praia da
goç aos dispositivos de produção de energia das ondas que se encontra neste momento no mar portanto Isto é o Projeto um projeto e já se produz energia aqui a partir das ondas do mar isso já acontece Sim já acontece estamos a testar não só tecnologia de produção de energia das ondas mas estamos a perceber também como essa tecnologia se comporta em Águas atlânticas que é algo de inovador e ou seja passa-se o laboratório para o contexto real aqui exatamente e o contexto real depois permite-nos ter acesso a dados reais nos permite aprimorar e algoritmos a
perceber como é que que que é o comportamento dessa dessa produção perceber como é que estes dispositivos se comportam por exemplo durante uma tempestade o projeto SC prevê também no futuro ter interligação de várias Fontes não só a energia das ondas mas também eó offshore para no fundo aproveitarmos a grande área Costeira que nós temos no nosso país no fundo conjar renováveis para ter uma resposta mais eficaz Exatamente exatamente nós temos um territo terrestre mas temos um território marítimo que é um dos maiores do mundo sabendo que a União Europeia tem um plano para chegar
pelo menos a 2030 com mais 60 GW de energia eó offshore e até 2050 340 GW que significa que vai ha uma oportunidade à escala Industrial enorme para um país como Portugal estamos no laboratório de robótica marinha Luís não há o passo seguinte o que vimos junto ao mar sem aquilo que acontece aqui exatamente e o que é que é essencial Aqui é onde nós desenvolvemos os protótipos e testamos antes de ir para o ambiente representa um grande ganho poder testar naquela circunstância é absolutamente essencial o que nós estamos a procurar é que estas este
aproveitamento das energias Marinhas reduza bastante o seu custo e para reduzir o seu custo nós temos que garantir que os materiais e as soluções que lá estão e resistem o mais possível àquele ambiente adverso temos aqui est estes veículos que e no fundo já já funcionam já estão testados e e a dar resultados funci já fizeram outras missões esta versão por exemplo que está aqui deste Lander é a versão mais recente no fundo este em particular e é capaz de funcionar como eh eh chefe de orquestra dos outros veículos queam lá em baixo porque lhes
dá o posicion referen para várias é referência do posicionamento para os outros que depois andam nas infraestruturas a tirar as suas medidas podem ter câmaras podem ter outro tipo de sensores para nós percebermos como é que aquela infraestrutura se está a comportar naquele ambiente salino agressivo com as ondas e afins portanto isto no fundo recolhe toda a informação que estes andam a fazer e nós depois conseguimos pegar nesses dados e dizer ao fabricante olha isto aqui não está bem precisa de ser melhorado precisa de fazer assim Precisa fazer pare muito B [Música] o Turtle e
a Eva são tecnologias portuguesas e refletem inovação com base em conhecimento científico e neste Campo São muitas as possibilidades que Portugal pode explorar tudo está literalmente em [Música] aberto esta equipa explora a natureza multidisciplinar que nós temos no Ines portanto nós temos competências em diversas áreas Aqui estamos a envolver equipas eh muito ligadas à parte de energia muito ligadas à parte da robótica e muito ligadas à parte da gestão Industrial há aqui todo um conjunto de oportunidades que o teste em em território português abre para que depois as empresas portuguesas possam efetivamente juntar-se a este
processo porque vai ser preciso a parte de construção e vai ser precisa a parte dos materiais portanto a própria gestão e manutenção desses ativos portanto há aqui todo um potencial e de crescimento para a indústria portuguesa neste caminho mar é o principal sistema de suporte de vida no planeta é o maior sistema do planeta verdadeiramente com 233 da superfície do planeta mais de 70% do planeta é mar nós vamos ter obviamente aqui uma oportunidade se conseguirmos fazer a ição entre desenvolvimento económico no mar e de alguma maneira degradação [Música] ambiental a bioeconomia azul é a
utilização de biotas de organismos vivos marinhos que podem depois produzir e enormes benefícios na Indústria Farmacêutica através da produção de novos medicamentos que já estão hoje em dia a acontecer nutraceutica obviamente que hoje em dia são os suplementos alimentares é toda uma indústria onde o mar pode ter através desta bioeconomia uma uma carta muito importante produzir testes a partir de algas isso será fundamental no futuro para podermos reduzir a utilização de recursos que são altamente eh penalizador para o planeta como o algodão que consome muita água que viaja de muito longe e e portanto produzir
fibras testas a partir de algas vai ser uma realidade no futuro que irá revolucionar completamente a sustentabilidade de toda a indústria téxtil O que é curioso é que a origem desta matéria prima é o mar e é neste sentido que nós dizemos que é uma biotecnologia Azul mas as suas aplicações são completamente transversais a toda a economia que existe a todos os setores da economia e é neste sentido que ela vai ser verdadeiramente um contributo fundamental para a sustentabilidade e para a economia verde do século XX [Música] a transição energética assenta energias limpas exige a
reorganização de vários setores estratégicos de atividade um deles é o dos transportes são essenciais para o desenvolvimento económico para coesão social mas são também dos maiores consumidores de energia fóssil só eles libertam para a atmosfera 1/4 das emissões totais de dióxido de carbono do país os tempos pedem medidas para descarbonizar a mobilidade e repensar o espaço urbano com diminuição do uso de carro próprio é busca de uma mobilidade sustentável com maior utilização do transporte público da bicicleta Mas também de andar a pé se olharmos para o riro da neutralidade carbónica português vemos que será necessário
até 2050 reduzir em praticamente 98% das emissões que decorrem do sistema de mobilidade como é que vamos resolver isso há em termos clássicos três linhas de atuação A primeira é o ser capaz de reduzir ou mesmo eliminar viagens se fizer menos viagens caus menos emissões de CO2 uma segunda dimensão é a dimensão que me permite permite transferir viagens de modos menos sustentáveis para modos mais sustentáveis falamos de transferir viagens de modos individuais para modos coletivos ou partilhados enfim o transporte público é o melhor dos exemplos que é incomparavelmente mais eficaz que o transporte individual uma
terceira linha de atuação naturalmente a mobilidade elétrica trocar veículos de combustão interna que utilizam combustíveis fósseis por veículos de motorização elétrica que UTI energia elétrica que deve ser também ela energia [Música] limpa mobilidade Ferroviária em Portugal foi objeto de um grande desinvestimento ao longo de décadas a verdade é que no passado desvestida o que o que é que fizeram viraram-se para o automóvel do dia em que eu tiver um Comboio que seja competitivo seguramente que eu vou retirar milhões de viagens das autoestradas O que significa eu vou reduzir drasticamente as minhas emissões de gases de
efeito estufa e vou melhorar digamos a qualidade de vida de quem [Música] viaja a maior parte da operação do setor de transportes Depende de combustíveis fósseis e se é verdade que no transporte rodoviário a essa transição energética é mais fácil de fazer há dois setores onde o tema é complexo que é o setor da aviação e o fector da navegação do shipping não é porquê Porque se trata de veículos no caso Barcos e aviões que percorrem grandes distâncias e para os quais as soluções elétricas a baterias representam muito peso e portanto não são de todo
convenientes Portanto o que vai acontecer é outro tipo de combustíveis sintéticos seguramente O hidrogénio é a promessa não é para que sejamos capazes também de descarbonizar esses dois setores que n alguns contextos quando juntos valem mais ou menos 30% das emissões do setor dos [Música] transportes custos da transição energética são evidentes não há transição energética sem custos nem descarbonização sem custos o que importa aqui perceber é que os custos da Alternativa são muito mais elevados portanto os custos de nos adaptarmos a alterações climáticas descontrolados serão muito mais elevados termos que suprir a produção agrícola que
pode desaparecer termos que repor infraestruturas que podem ser destruídas por inundações ou cheias ou incêndios serão custos muito mais eh elevados e ineficientes até tudo o que são investimentos numa sociedade e numa economia mais eficiente cria oportunidades cria oportunidades de produção de industrial e de comércio muito mais eficiente e portanto isto cria uma nova riqueza uma nova produtividade na nossa na nossa economia [Música] eu comecei a partilhar no Instagram para amigos não é as coisas que ia fazendo para seguirmos estes princípios mais responsáveis ou sustentáveis na nossa vida e aos poucos os amigos foram chamando
amigos que foram chamando amigos e neste momento no Instagram temos uma comunidade de mais de 90.000 pessoas como começaram a ser muitas pessoas disse ok eu vou montar uma uma espécie de uma frente de loja digital e a verdade é que o projeto cresceu muito bom dia bom dia Elinha olha fal na loja nós vendemos muitas coisas a granel desde comida seca detergentes a champos a gela de banho etc e e todo o transporte é feito através de embalagens reutilizadas nós recebemos muitas vezes fotografias de clientes nossos de repente receberam uma encomenda champô numa caixa
de bombons e e e é engraçado ou numa caixa de cereais ou ou nós enviamos inclusivamente em caixas da nossa concorrência porque não tem mal É é mesmo assim porque e achamos que eles também deveriam fazer o mesmo e muitos deles já começaram a fazer o mesmo portanto que é ótimo porque assim Acho que todos contribuímos para para para o mesmo bem comum não é nós acreditamos que Portugal Tem de se posicionar é nesta nova economia descarbonizadora que é para onde vai o século XX e aonde vão estar os mercados é compradores e É nesse
sentido que era muito importante que o nosso país que chegou tão atrasado ao século X e tão atrasado ao século XX não chegue desta vez atrasado ao século XX e faça à opções que são fundamentais para sermos um dos países da frente naquilo que vai ser o século XX e que vai ser seguramente o século da descarbonização [Música] [Música] as alterações climáticas são mesmo o maior desafio do nosso tempo mas são também uma oportunidade de crescimento uma economia sustentável só é possível se aproveitarmos bem os recursos naturais disponíveis no caso português trata--se de rentabilizar o
sol o vento e o mar através da tecnologia e da investigação que foram deles uma vantagem competitiva só assim teremos uma economia capaz de criar mais riqueza e gerar emprego mais qualificado mas isso envolve um compromisso de todos do estado que tem que garantir uma transição energética justa através de uma regulação eficaz das empresas que devem descarbonizar as cadeias de valor e dos cidadãos que devem alterar comportamentos e hábitos de consumo assim Portugal será capaz de atacar o futuro que se pretende mais verde e limpo e de garantir sustentabilidade social económica e ambiental para as
próximas gerações [Música] uh [Música]