PED - Aula 03 - Intemperismo

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André Santos
Video Transcript:
o Olá pessoal tudo bem essa é a terceira aula de pedologia e nesse momento a gente vai discutir o intemperismo que é um conjunto de processos geológicos que são fundamentais para decomposição das rochas para a fragmentação das rochas e que vai ser fundamental para a formação posterior dos solos a E lembrando que o intemperismo ele não é o processo que produz o solo processo pedogenético que faz isso só que é intemperismo ele auxilia a pedogênese como ele vai ver o intemperismo ele pode ser definido dessa maneira que está aqui a gente pode pensar como uma
alteração então Arrocha ela está sendo alterada e essa alteração ela pode acontecer de diferentes maneiras né de você tem alteração que é do tipo físico ou mecânico quando ocorre a desagregação tocando o material rochoso ele é fragmentado quando ele se parte em peças menores a gente está falando de intemperismo chamado de mecânico E aí existem vários processos que levam a isso não existe um conjunto de processos que são agrupados o intemperismo mecânico o intemperismo químico já é um pouco diferente porque ele envolve a decomposição das partículas minerais as rochas tá então muito empirismo químico você
tem a transformação de um tipo de Mineral em outro lembrando né para definir o mineral a gente tem uma fórmula química específica cada mineral terá sua fórmula quando acontece o intemperismo químico é justamente essa fórmula que muda daquela substância que tinha uma determinada fórmula vai transformar a outra substância que vai tomar outra composição é isso que acontece no interior químico a gente vai ver os dois agora aqui na sequência é aqui tão mencionados alguns tipos de processos de intemperismo mecânico tá não são todos que estão aqui mas aqui já dá para ter uma boa ideia
né de como eles funcionam de uma maneira geral é esse primeiro processo que tá cima da minha cabeça aqui é o seu processo de intemperismo por termoplastia tá essas palavras que têm Class tia nome Class é isso tá significando pedaço fragmento tá então o nome Class tia já sugere que tá acontecendo a fragmentação de alguma coisa é esse prefixo tá dizendo qual é o a gente tá então termoclastia gente já tá pensando que o a gente tem a ver com temperatura Então são oscilações de temperatura em geral é produzidos pela insolação então pela forte pelo
forte aumento da temperatura devido à insolação durante o dia e uma grande redução durante a noite isso predominantemente em climas secos a gente pode ter uma ruptura da Rocha Então essas grandes diferenças de temperatura delas podem a princípio gerar grandes tensões dentro da Rocha Então os minerais dessas substâncias que estão nessas rochas os constituintes desta Rocha eles podem com o passar do dia dilatar-se o comprime-se e essa dilatação e compressão e ciclos de dilatação e compressão acabam gerando tensões dentro da Rocha ela pode se fragmentar e decorrência disso é inclusive o que se acredita é
que da realidade esse processo de expansão e contração dos minerais auxilia ainda mais o intemperismo químico porque isso gera vias de acesso para que a água entre na rocha e tem a maior superfície de contato com ela então talvez isso não Gere sozinho a quebra da Rocha isso é deve agir com junto nesses processos não estão separados no ambiente da esfaqueado em conjunto com a água e mesmo que não ambiente área do tempo pouca água que ela pouca água que existe Ela já tem uma capacidade de promover intemperismo químico suficiente com a gente vai estudar
depois Ah tá então processo que já foi bastante testado em laboratório Inclusive tem uma experiência muito interessante que já foi feita lá no passado nos anos 30 1930 ela aqui há pouco chegado os anos 30 desse novo século aí como que o tempo passa nos anos 30 foram fez experiências com granitos que foram em laboratório submetidos A altíssimas e baixíssimas temperaturas em vários ciclos e o Curioso é que nada aconteceu com esse grande momento em que acrescentaram a água colocaram água fizer essa experiência novamente o grande começou a ser decomposto por conta desse processo por
isso que a gente fala aí que que é importante considerar o atuação conjunta dos dois tipos de processo de intemperismo físico ele na verdade não foi nem tão intenso nesse essa experiência te fiz um químico lado a decomposição acabou sendo mais importante tá isso para citar um primeiro exemplo tá é tem um segundo exemplo que é um pouco mais fácil direto para a gente compreender que é o da crioclastia tá o frio TV com gelo é plastia esse rompimento e função do Gelo é a crioplastia acontece em regiões perigosas reais próximas às regiões glaciais onde
a água ela está no estado líquido durante um período do ano durante o verão Primavera e no estado sólido durante o inverno então no estado líquido a água ela vai penetrando nas rochas chega com o inverno chegou outono-inverno a gente tem um resfriamento considerável e essa água congela dentro da Rocha isso vai gerar também um campo de tensões dentro da Rocha essa água vai vai implicar o a pressão muito grande dentro dessas rochas e isso faz com que a rocha se parta também ao longo de linhas de fraqueza que ela já possuía né que foram
justamente aquelas que permitiram a entrada da água então Arrocha ela vai se fragmentando com o passar do tempo nesse ambiente sem função e do processo de crê o passe lá de crio gastroplastia tá que tem a ver com congelamento e degelo um terceiro processo que a gente menciona que de intemperismo mecânico ou físico é o de alívio de pressão isso pode acontecer por exemplo em batólitos de granito como a gente tem essa imagem aqui um batólito de granito ele é produzido normalmente a grandes profundidades 10 quilômetros 5 km das vezes 15km né a sua parte
mais superficial e esse batólito ele aparece no ambiente e quando tem muita erosão e essa erosão vai removendo as camadas que estavam Originalmente acima desse católico é esse material uma vez posto na superfície ele agora não está mais comprimido ele está numa situação de descompressão isso pode fazer com que ele se espanda né então ele vai crescer porque ele estava comprimido no primeiro momento agora ele não está mais comprimido ele está o comprimido e nessa situação de descompressão a gente pode ter a formação de juntas ao longo da sua superfície paralelas a sua superfície na
realidade e são chamadas juntas de alívio tá E essas juntas de alívio elas estão possibilitando que a rocha se fragmente é tão Arrocha ela vai se fragmentar longo dessa juntas e essa fragmentação vai para o que será posteriormente que que haja erosão que haja uma intensificação equilibrismo químico com aumento da superfície de contato enfim entre outros processos que que vão ser posteriores a esse é um terceiro quer um quarto tipo de intemperismo mecânico que a gente pode misturar é desrespeito atividade biológica da atividade biológica não foi classificada é a parte como um terceiro tipo de
temperismo tá pelo menos nos sistemas de classificação mais comuns que a gente encontra né a gente tem que é preso físico e químico não tem o intemperismo biológico tá é só que atividade biológica é essencial para fragmentar as rochas também então quando a gente tem por exemplo ação das raízes das plantas tá ação de animais tá que escavam o solo essas ações elas podem propiciar que haja também o intemperismo que haja uma ruptura mecânica das rochas tá então a gente pode incluir também como o intemperismo mecânico enfim as atividades biológicas elas podem estar tanto de
temperos mecânico quanto no químico é por isso que não se criou uma é de processo de intemperismo agora a gente vai para o intemperismo químico tá aqui ocorre no nível microscópico são em geral processos bem lentos na terra tá o intemperismo químico a gente dificilmente vai testemunhar na nossa vida acontecer mesmo nos materiais considerados mais solúveis da terra tá eles não são tão solúveis assim comparado com outros que a química normalmente Estuda tá vão dizer que os mais solúveis que a gente tem são esses aqui que ele está mencionando né O cloreto de sódio que
vai formar na superfície da terra cristais do mineral alita com h tá então esse tipo de mineral ele tem uma alta solubilidade e ele se decompõe na água e se decompõe completamente na água o processo que a gente vai chamar de dissolução tá o processo de dissolução ele acontece é por conta dessa polaridade da molécula da água tá então você pode ver nessa imagem a gente tem aqui logo no alto esse H ou h a s h ou H é a molécula de água e essa molécula ela tem um formato que faz com que um
lado tenha uma carga mais negativa no lado do oxigênio tá os elétrons ficam mais tempo lá do lado do oxigênio o oxigênio ele é bastante eletronegativo enquanto que do outro lado a gente vai ter uma menor presença desses elétrons que ao lado em que está o hidrogênio tá então você vai ter uma molécula que vai se comportar de maneira polar foi ter um polo positivo o polo negativo quando essa molécula que tem um polo positivo e um o ativo encontra uma substância que possui ligações iônicas como o cloreto de sódio que tem também os seus
íons positivos e íons negativos agregados por essa atração elétrica é pode acontecer dessas moléculas de água exercerem uma atração sobre decisivo tá então o pólo positivo da molécula de água ele vai atrair o ion negativo vai tirar o ion negativo dessa estrutura pode superar a atração esse O negativo tinha com os seus vizinhos a mesma coisa acontece com os seus positivos que estão aqui dentro da estrutura tá então o lado negativo da molécula de água vai atrair esse iam positivo desse mineral E vai retirar o dessa estrutura daí você vai ver do lado aqui esse
íon positivo esse cátion de sódio rodeado de moléculas de água e você vai ver que é o lado do oxigênio que está voltado para eles ou seja lado negativo da molécula da água está sendo atraído por esse youm positivo e vice-versa na atração ela é multa e do outro lado aqui embaixo a gente vê o cloreto o ion cloreto que é negativo ou seja tem mais elétrons do que prótons esse rio e ele acaba sendo atraído também pela molécula da água do seu lado positivo tá E essa Atração que vai entre a molécula de água
e os rios que estavam nessa estrutura que vai fazer com que estrutura se destrua se disfarça E com isso o sal vai se dissolvendo dentro da água e aí dentro da água você vai ter esse seus aqui na forma de solutos eles vão permanecer na água eles não vão desaparecer não é que o salto a sendo absolvido na hora que uma rocha já está sendo absolvido ela não desaparecem simplesmente os seus constituintes vão aparecer na água dissolvidos e podem um dia voltar a formar um sólido tá se eu tiver uma concentração muito grande desses n
a mais esse ali me menos né dos cátions positivos dos ânions que são negativos certa concentração fica muito alta eles podem novamente sair da água tá eles podem sofrer um processo de precipitação química e é um processo que faz com que se formem sólidos a partir de solutos E aí e tem um outro tipo de processo de intemperismo químico que não dissolve completamente os minerais Você tem uma substância sólida remanescente na salada de solução o sal e pode ser inteiramente dissolvido tá Se tiver água suficiente para isso né porque a água até uma capacidade máxima
de dissolver vai depender da quantidade de irmãos que tem dentro dela daquela substância tá é em outros casos não acontece essa dissolução completa Você pode ter uma perda de alguns Rios está alguns erros vão ficar em solução na água e outros ficam Esse é o que acontece por exemplo no processo de Hidrólise no qual íons que se formam naturalmente pela quebra da água o h + e o apagar menos eles acabam reagindo com os rios do mineral tá é isso normalmente é o que o h mais faz tá esse próton esse h mais nada mais
é do que um próton da é um hidrogênio que está desprovido de um elétron tá o hidrogênio quando ele não tá na forma iônica ele tem um próton e o elétron nessa forma aqui na forma de um cátion o elétron foi embora só sobrou próton que tem uma carga positiva por isso que ele é pagar mais né por isso que é um mais só são dois mais em três mais é o mais o tênis tá então é esse próton e fica disponível no o que pode reagir com as demais substâncias com os minerais que estão
lá por exemplo e essa reação química vai produzir a decomposição desses minerais é o que ocorre nesse exemplo aqui do ortoclásio que é um tipo de feldspato mineral muito comum em Granito por exemplo né aquela parte Clara é às vezes pode ser um pouco avermelhada Rosa né do granito opaca é o que a gente chama de ortoclásio tá é o feldspato potássico os seus Patos que possui potássio na sua composição é a gente pode ver nessa reação química aqui que uma substância que Originalmente é composta dessa proporção aqui de potássio alumínio silício e oxigênio vai
dar origem a uma outra substância e não tem mais potássio e que não tem mais a mesma proporção dos demais ele bom e que ganha o hidrogênio inclusive aquele hidrogênio que reagiu Dote pode dizer grosso modo que nessa reação específica que a gente está mencionando esse hidrogênio que saiu da água né pela decomposição da água ele acabou sendo incorporado por um mineral tão mineral ganhou esse hidrogênio só que ele também perdeu perdeu o potássio tá então houve uma troca entre o mineral EA água né então a água cedeu esse hidrogênio mineral ganhou e ficou em
solução nessa água esse youm potássio tão e um potássio acabou sendo eliminado desse mineral e consequentemente um outro mineral se forma como a gente mencionou na aula de minerais quando a gente tem uma mudança da fórmula química de uma substância A gente tem uma mudança também da espécie mineral então agora se trata de um outro mineral agora a gente tem partículas de olivina Ah tá desculpa partículas de caulinita não sei da onde vem a palavra olivinha e nada a ver com isso aqui então partículas de caulinita se formaram nesse processo tá E essas partículas de
caulinita que são partículas bem pequenininha que se formam em função de ter presumo que pequenininhos elas vão formar os argilo-minerais toca o limite é um tipo de agir o mineral que se forma no processo de intemperismo como esse aqui os demais argilo-minerais em sua grande maioria também se formam por outros reações de Hidrólise que acontecem com outros minerais primários tá que é um mineral que está na rocha que é fruto de processos seguidos o me disse assim tá então esse ortoclásio esteve dentro de um granito granito ele sofreu intemperismo o potássio que estava nesse ortoclásio
foi embora fragmentos de o vaso se destacaram no granito original e deram origem a essa argila tão no processo de intemperismo químico Você pode ter a formação de material argiloso em cima de granito por exemplo tá é interessante notar que o granito ele é constituído não só de autoplaza ele possui outros minerais e cada mineral vai ser retrabalhados de uma determinada maneira o quartzo por exemplo que está nos granitos E ele é dificilmente atacado pelo intemperismo químico tá o ele é muito resistente aqui Facebook mico Então o que acontece geralmente é o é a saída
dos grãos de quartzo que já existiu no granito e a permanência desses grãos de quartzo no ambiente que vão formar grão de areia grãos de Cascalho eles podem depois sofrerem pelos no físico ficarem menores Tá mas em geral eles vão formar esses grãos visíveis do solo na os grãos de areia que são transparentes eles são os o resto de parto Olá tudo bem Então esse é um outro tipo de processo de intemperismo que a gente conhece que é importante na produção de materiais do solo do caso aqui minerais secundários do solo minerais que foram produzidos
por intemperismo são minerais secundários um terceiro processo que a gente menciona é o processo de oxidação tá é oxidação na Química tem o significado que envolve troca de elétrons tá na Geologia esse termo acabou ficando mais usado para reações que envolvam a formação de óxidos de uma classe de minerais que é classe dos óxidos tá que envolve oxigênio e metais Então nesse caso que eu tenho uma reação química esse quadradinho aqui deveria ser uma certa Tá mas tudo bem então entenda que esse quadradinho acerto em que a gente tem o ferro da Rocha original e
a cidade para estar cedendo seus elétrons enquanto ele está reagindo com oxigênio tá na Química a oxidação é quando o elemento que está sofrendo oxidação ele dá um elétron ele perde um elétron enquanto que o outro está ganhando Eletro ele se reduz tá tão nesse caso aqui o ferro está oxidando o oxigênio está reduzindo na existem elétrons que estão saindo do ferro e indo para o oxigênio nesta reação tá E nessa reação a gente tá tendo a formação de um óxido de ferro ofo2 f 2 ou 3 desculpem tal f 2 ou 3 É um
tipo dos vários tipos de óxido de ferro e podem também se acumular dentro dos dentro dos solos então em ambientes úmidos é comum haver a formação de muito o ferro dentro do solo solos podem ficar avermelhados inclusive em função disso é o que acontece no interior de São Paulo no interior do Paraná quando a gente tem a oxidação dos basaltos tac vão produzir as chamadas terras roxas né que não são roxas tem esse nome por conta de uma tradução equivocada do italiano Russo na bom então a gente tem as terras roxas lá na região sul
e no Sudeste também no interior de São Paulo em função basicamente dessa rocha que a gente tem lá que o Basalto o clima também acaba ajudando até intemperismo o suficiente também bom o intemperismo químico ele tem a sua intensidade tem a sua velocidade regulada por diferentes fatores tá então a gente vai destacar três fatores aqui que fazem com que o intemperismo ou seja mais rápido e algumas regiões mais lento em outras regiões isso vai impactar muito do tipo de solo que é produzido tá isso intemperismo ele é muito veloz Você pode ter manto de intemperismo
muito profundos e os solos também podem ficar mais profundos em função disso bom então vamos ver as os diferentes fatores um deles é a superfície específica tá como que a superfície específica influencia disso o o intemperismo uma processo de contato ele ocorre do contato na interface entre um meio sólido e o meio líquido ou gasoso tá basicamente isso é quando a água ou ar entre em contato com o mineral que é um meio sólido se esse mineral ele tiver bastante fragmentada né se ele tiver em peças cada vez menores a gramas cada vez menores você
pode ver aqui na imagem que o mesmo a mesma quantidade de substância ela pode ser mais superfície ela pode tomar área maior quando ela é mais fragmentada tá então tenho do lado esquerdo bloco de 2 x 2 cm que tem somando todas as suas fases 24 centímetros quadrados E se eu quebro isso aqui em noite pedacinhos eu estou gerando Faces internas da essas Faces também vão ser tomadas E aí eu vou ter uma área total de 48 cm quadrados para a mesma quantidade de material então para a mesma quantidade de rocha de mineral é quanto
mais fragmentado tiver maior a superfície específica e mais eficaz vai ser o processo de intemperismo químico Há Um Outro fator importante é o clima tá o clima vai regular o fornecimento de água e as temperaturas que vão é propiciar o intemperismo químico quanto mais água tiver e quanto mais água se renovar no determinado bem se eu tiver um ambiente que a água entra e sai e ela continua entrando em continuar saindo eu vou ter condições propícias para que o processo ele continue é quando eu tenho pouca água ou quando a água está estagnada eu não
tenho essa troca acontecendo se a água está estagnada ela não tem mais tendência de receber o que a rocha tinha para fornecê-la e a rocha também não tem mais tendência de receber o que a água teria os dois estão em equilíbrio entre si para que haja intemperismo Tem que haver se constante desequilíbrio entre a água EA Rocha ou entre o área roxa É principalmente a água é uma pessoa que a água o principal agente intemperismo bom então é no caso aqui do clima você pode notar pelo mapa que existem áreas que estão destacadas em vermelho
tá são justamente aquelas em que o intemperismo é mais intenso E aí é E essas áreas têm temperos mais intenso por serem justamente as áreas mais úmidas do planeta as áreas equatoriais e também as mais quentes é tão Você tem todos os motivos para que o intemperismo seja intenso quando a gente pensa no clima e quando a gente pensa no intemperismo químico e quando a gente olha para essas regiões amarelas do mapa é que tá bastante generalizado né porque na realidade existirão mais regiões amarelas o que estão aqui a gente tem intemperismo químico muito fraco
mesmo químico ele é muito fraco porque quase não tem água nesses lugares só áreas de deserto ali tá o deserto do Saara deserto de Gobi deserto da Arábia tá então Atacama também no hemisfério sul o deserto da Namíbia aquela área né então são desertos onde praticamente não tem fornecimento de água e mesmo que as temperaturas possam ser altas como não tem a água como meio para que haja a reação química ela não acontece então a temperatura pode aumentar a vontade aqui que não vai ter água não vai ter reação química e nessas regiões lá nos
extremos próximos aos polos que estão em azul verde clarinho tá nessas regiões eu tenho também o intemperismo químico lento tá as temperaturas tão baixas demais então quanto mais fácil daquela ter mais lento intemperismo e além disso eu tenho pouca disponibilidade de água no estado líquido nessas regiões elas em grande parte do ano é as águas as águas estão estados óleo e água no estado sólido também não produz intemperismo químico tá então isso ajuda a entender muito as variações que a gente tem nos solos isso impacta também no relevo não é porque o tipo de material
que cobre uma superfície uma paisagem vai influenciar no modelado também como lá em sofrologia vocês vão estudar e esse gráfico ele sintetiza essas relações que existem entre disponibilidade de água e temperatura dentro de cada latitude dentro de cada zona climática então por exemplo na região aqui da floresta tropical Vocês estão vendo que o sol são bem mais profundos tá é existe uma evolução maior do solo do do manto de intemperismo também E isso se dá em função da grande quantidade de água que está disponível você pode ver que tem uma altíssima precipitação comparando com outras
regiões e uma evaporação baixa em relação à precipitação ou seja chove bastante e pouca água sai dessa região pela evaporação uma boa parte dela vai sair por outras maneiras ela vai infiltrar no solo ela vai formar Rios É por isso são regiões que tem Rios também é com muito volume de a descarga de vazão né E e essa água vai ficar disponível no ambiente até saída ali então ela consegue atuar com mais tempo é diferente do que acontece nos desertos você pode ver que no deserto a precipitação é baixa EA evaporação potencial é alta você
pode ver que a precipitação está abaixo da evaporação potencial é aquela evaporação que ocorrer e se tivesse água suficiente para isso nem chega até a água suficiente para evaporar tudo que é vapor aí tá então a água quando ela chega no solo nessas regiões aliás depois de uma chuva ela evapora rapidamente ela vai embora rapidamente não dá tempo de intemperizar essas rochas e aí você tem um manto de intemperismo muito Raso ou mesmo a rocha exposta tá você pode ver que tem uma faixa e de um pouco mais um dos polos né intermediária - 45
graus 50 graus de latitude onde o solo fica um pouco mais profundo porque a precipitação volta aumentar Não tanto quanto na área Tropical ela volta aumentar Alice tá no cinturão de ventos convergentes por volta dos 45 graus de latitude e nessa região a evaporação ela também não é muito alta então a água ela fica um tempo ali ela consegue produzir algum intemperismo também nas rochas e isso vai definir as chamadas zonas dialetização bissialitização modos realização né são nomes bem feios bem estranhos mas na realidade o que eles estão mostrando é algo bem simples é só
nomes que mostram a relação que existe entre a quantidade de alumínio e de silício do ambiente a gente entende o seguinte quanto mais intemperismo tendo ambiente mais o silício vai embora o serviço ele é mais móvel do que o alumínio vamos dizer assim bom então se naquela região tem bastante esse lixo em relação alumínio beleza infeliz uma lista fraco se a região Perdeu muito silício tem muito alumínio em relação ao silício ali você pode dizer que o intemperismo foi mais intenso tá então bissialitização são dois cilícios para alumínio que vai formar muita argila que tem
essa característica que tem dois duas unidades de serviço para cada unidade alumínio como a gente vai ver mais para frente os componentes do solo monossialitização se já tem aí um silício para o alumínio né então o silêncio já diminuiu em relação a visualização e na área utilização ou se já foi embora é o sido silício já foi embora só sobrou alumínio mesmo então aqui você tem a formação de óxido de alumínio taxon produtos de uma decomposição mais intensa dos minerais em ambiente úmido e por fim um terceiro elemento que nos ajuda a explicar o a
velocidade de intemperismo na fator na realidade é a resistência os minerais estão alguns minerais são naturalmente mais resistente de outros aos processos de intemperismo e é interessante a gente notar aqui a relação entre duas séries bem conhecidas na Geologia uma delas é sério dybal em que está a sua direita o que a série de formação de minerais em contexto magmático do existem aqueles minerais que cristalizam antes de cristalizam em maiores temperaturas à medida que o magma vai se resfriando e existem aqueles que se estreou por último temperaturas cada vez menores esses que se resfriam primeiro
e maiores temperaturas são justamente os que têm a menor estabilidade tá então eles estão eles foram formados no ambiente que é muito mais contrastante em relação ao bem superficial do que o mineral que foi produzido em temperaturas menores Então essa temperatura de informação tem muito a ver com a sua resistência tá então toda a diferença dos minerais de origem magmática tá a questão aqui na sua direita Então pode ver que o piroxênios anfibólios se formou antes ele vai é instável em que é preciso aí você vê lá em cima que o quartzo Ele se formou
no final ele tem uma estabilidade maior no lado esquerdo a gente tem a sede de Gol diz que é série de estabilidade dos minerais ao intemperismo e aqui Tá misturando minerais diferentes origens é tem os minerais de origem ígnea como aqueles que aparecem na sua direita e tem aqueles que tem outras origens tem por exemplo a Lita e a calcita que são produzidos por precipitação química esse que são produzidos por precipitação química eles são bastante e solúveis A então eles acabam sendo os menos estáveis no ambiente alita é o que dissolve primeiro tanto que no
clima úmido É muito difícil você não acha ali tá no clima úmido não a calcinha ela vem seguida tela já tem uma dissolução um pouco mais difícil que dali Tá mas já é alto o suficiente para formar cadernos para formar uma todo mas é um morfologia específica dessas regiões E aí temos a olivina que é um mineral que se forma em altíssimas temperaturas de origem magmática e daí por diante lá em cima você vai ver hidróxidos e óxido de ferro já são justamente aqueles materiais que foram produzidos em condições de grande umidade em superfície Então
esse já estão bem adaptados às condições superficiais Eles não têm uma tendência a sofrer mais intemperismo para dificilmente eles vão sofrer as condições ficar ainda mais úmidas ainda mais quentes para que eles possam se transformar em alguma outra coisa tudo bem então são esses três fatores que influenciam a velocidade de intemperismo que nos ajuda a entender Por que que alguns solos de algumas regiões tem maior profundidade ou menor profundidade que a profundidade do solo tem muito a ver com a profundidade do manto de intemperismo é a taxa de formação do manto de intemperismo ela é
correlacionavel a taxa de formação de um solo tranquilo e esse conteúdo a gente baseou no livro de cima da Terra Tem um livro de Geologia a partir da próxima semana a gente começa a trabalhar conteúdos da pedologia propriamente dita é isso pessoal até semana que vem um abraço aí a todos
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