Sim, sim, sim. Tá começando mais um Marketmer. Seja bem-vindo ao episódio ao vivo. Sou Thiago Salomão, um dos fundadores dessa empresa, junto com o meu parceiro, sócio, fundador e analista de ações market makers, Mateus Soares. Salomá. Tô aqui agora. Acho que eu vou me tornar mais frequente aqui, viu? Quando a bolsa começa a bater máximo, a gente começa aparecer com frequente. Eu adoro episódio ao vivo porque pega nossa nosso sentimento. E aqui é o semblante não esconde, né, Cariboves? batendo a máxima histórica hoje, terça-feira, 13 de maio. Espero que esse vídeo não envelheça mal, mas
hoje a gente vai falar desse momento eh incrível da bolsa. Nunca critiquei, né? Ibovespa subiu bastante, small caps também, nossa carteira também, muitos fundos tendo uma performance muito boa nesse primeiro, eh, quase, né, chegando perto aí do do primeiro semestre do ano, né, a gente tá chegando e em 4 meses e meio do ano e a bolsa entregando o que ninguém esperava, né? Quem lembra dos primeiros episódios do Marketmers nesse ano de 2025, né? Era gestor vendido na bolsa ou não fazia o menor sentido, tá no Brasil. E enfim, e o mercado acabou mudando bastante.
A gente vai contar um pouco desse filme e o que esperar daqui pra frente. Vamos falar de algumas teses, né, Mati? Ouvi falar que era até um shot mais óbvio, né, do mercado. Era era era ol quando falam algo, não sei o que, óbvio, eu já começo a suspeitar que pode estar crowdeado, né? tá, já tá com muita gente do lado, do lado óbvio, né? Talvez pese pro outro lado, simetria começa a jogar a favor do outro lado. Eu acho até que em alguns momentos o nosso chat é o bom previsor do que pode acontecer
também, porque eu lembro no final do ano passado, quando a gente começou a fazer que tá acontecendo com a bolsa, né? Dezembro foi um mês terrível, né? Meu Deus, eu ainda peguei influenza. Foi que foi? Foi terrível aquele mês e todo mundo não porque como investi em ações, só maluco investe em ações quando você olhava o chat não tinha um elogio. Geralmente quando não tem ninguém nessa ponta acaba sendo momento para É um bom indicador. É um bom indicador. Verdade. Bom, pessoal entrando aí na live. Eh, quem tá chegando aí no Marketm, se inscreve no
canal. Se você já é inscrito, clica lá em seja membro. Por menos de R$ 8 por mês, você tem vários benefícios, como assistir todos os vídeos do Marketmers sem propaganda. eh poder mandar pergunta aqui na na live. Em algum momento a gente vai fechar o chat aqui só para quem é membro, eh além de, claro, dar aquele selo de qualidade no nosso trabalho, mostrar que você apoia muito o nosso conteúdo, que já fala com mais de 5 milhões de pessoas todos os meses. Bom, nosso convidado tem algumas primaveras de mercado. Hoje ele é CEO da
TENAX. a gente já falou com ele em outras ocasiões, em outras eh encarnações e agora ele tá aqui com a gente, um grande amigo nosso, Alexandre Silvério, um cara que eh sabe muito de mercado, muito bom de papo e vem num momento bom para falar. Então, pô, a gente tava até se divertindo aqui no pré-papo. Sempre bom ter você aqui com a gente, Silvério. Só para antes da gente falar aqui de mercado, quantas primaveras de mercado, quanto tempo de TENAX e o que que a TENAX faz, né? É uma gestora que tem muitos produtos, né?
Sem dúvida. Bom, Salomão, obrigadíssimo pelo convite, Mateus. É um prazer, uma honra, como sempre. Me sinto em casa aqui mesmo. Vamos falar de um momento mágico de mercado, né? Máxima histórica. Eh, e as primaveras, tem que falar mesmo, são muitas primaveras mesmo de mercado. Eh, 30. Então, entrei no mercado em final de 94. Eh, você sempre pergunta, né, quem é você no condado, né? Ainda tem essa pergunta, né? É, já tá, já é essa. E agora o se vira nos 30. Eh, eu brinco que eu sou filho de professores, que o maior legado e a
maior herança que eles me deram foi educação, foi antes de tudo também a curiosidade. E eu acho que isso é muito necessário para quem eh trabalha no mercado. 30 primaveras, então nem se fala. É isso que eu tento passar paraos meus filhos. Eu sou pai de três filhos, casado há 25 anos e fiz a minha carreira toda em gestão de fundos de rena variável, o que explica muito o que que é a TENAX, né? assim, TENAX nada mais é do que tenacidade em latim. Então, assim, tem que ter muita resiliência, muita tenacidade para ser um
investidor de longo prazo no Brasil. E por isso que é tão bom vir aqui, né, comemorar juntos. Mas antes de tudo também tentar entender, explicar e falar um pouco sobre o que que eu e o que que a gente aqui espera, né, para todo mundo que tá assistindo a gente olhando pra frente. É isso, exatamente. Porque não adianta comemorar o que já foi, quer dizer, para quem tá comprado, ótimo, mas muita gente que não tava posicionado deve estar pensando: "E agora? Perdi esse bonde, ainda dá para aproveitar?" Enfim, é o que a gente pode extrair
aqui. E sobre curiosidade, não sei se você vai lembrar o último, sua última vinda aqui, o livro que você recomendou. Eu comprei esse livro, meu Ainda não comecei a ler. Gigantesco o livro do Rondon. Go é. E eu ainda não comecei. Eu terminei. Putz, cara. Mas quando você contou sobre a história desse livro, a história do que ele representa sobre o Brasil, cara, tinha como não comprar esse livro? Tá lá ali, em algum momento eu vou parar para ler. É grande, é pesadão. Tem unas páginas. Problema. A gente tem feito uns episódios com pessoas que
já tm livro publicado, então já tá na correria, né? A gente já gravou com Meirelles, leu o livro dele. Essa semana vamos gravar com o Cloves de Barros. Vamos terminando de ler o livro dele, depois eu tenho a surpresa para você sobre o livro não de mercado também. Vamos lá. A gente vai chegar lá. Boa. Bom, vamos lá então eh começar o papo primeiro. Eh, como é que eu eu gosto sempre de medir a temperatura, né, o o otimismo através da posição que o fundo tá comprado, eh, e o quanto tá de caixa ou até
pensando no longas, o quanto tá de exposição comprada. Eu acho que isso ajuda a explicar. Mas eu queria também entender o pano de fundo, então, como é que você se comportou nesse momento atual e em termos de posicionamento e como você tá posicionado agora, é, nesse dia que a gente grava aqui com a bolsa na máxima histórica, você perguntou um pouco da TENAX, vou falar super rápido. Tenax surgiu em fevereiro de 2022, fruto da junção de vários profissionais que já tinham trabalhado juntos em outros lugares, outras gestoras, outros bancos. A gente tem três estratégias. Hoje
estamos com 850 milhões sob gestão, eh, bem dividido entre 350 milhões em ações, 300 milhões em renda fixa macro e quase 200 milhões em crédito. Acho que é uma gestora multiestratégia e por isso que a gente gosta de combinar na nossa, tanto na filosofia quanto o nosso processo de investimento, o macro com micro. Então, eh, esse plano de fundo que você tá falando, eu sempre começo pelo plano de fundo macro, né? E depois a gente esmiuça ao máximo, assim como eu sei que vocês, Mateus, principalmente é muito dedicado a isso. Vai lá no detalhe da
empresa, vai lá e tem uma equipe grande para fazer isso, né? Eh, olhar pra máxima, eu acho que é simplificar um pouco o que que aconteceu nos últimos meses, né? A gente tava falando um pouco antes de começar. Se a gente for olhar o que aconteceu do final do ano e vocês já citaram, né, aquele dezembro terrível e tudo mais, eu acho que o que o que tá acontecendo hoje no Brasil, principalmente na bolsa, começando pela bolsa, nada mais é do que um ajuste depois de um momento muito duro, muito difícil, que mais ou menos
coincide com aquele anúncio do que seria o corte de gastos feito pelo governo. Me lembro exatamente do dia 27 de novembro, não à toa, aniversário das minhas gêmeas, em que eu tava lá curtindo um japonês e tudo em casa. E aí fui assistir o pronunciamento em rádio e televisão do nosso ministro da fazenda e fiquei preocupado pro dia seguinte. A partir dali, a gente teve uma deterioração grande dos ativos brasileiros até o início do ano. Você viu o dólar a 6:30, você viu a bolsa voltando lá para perto de 120.000 pontos. É, deu pânico geral,
né? Assim, você viu a NTNB, que é para mim é um grande termômetro, a gente vai falar bastante sobre ela aqui, eh, quase berando os oito. E você viu o pré batendo 16,5. Então, assim, parecia que o mundo ia acabar ali mesmo e o Brasil se enrolou sozinho naquele momento. Então, eu acho que tem uma recuperação grande de preço desde então, mas mais importante do que isso na bolsa é identificar se isso tem fundamento. Uhum. E a gente tá no meio de uma semana muito interessante, na minha visão, porque a temporada de resultados do primeiro
trimestre das empresas brasileiras, ainda dá para dizer que tá no meio, mas já tem uma boa base de ideia assim de como é que tá indo alguns setores. E eu acho que eu não sei se é pelo viés de curto prazo de algumas análises de alguns analistas ou se é não somente pelo viés, mas também eu acho que tô mais pela segunda tese, eh as empresas estão com resultados melhores do que as estimativas. E eu acho mais importante do que isso, qualquer poder um, qualquer um poderia esperar num cenário de Selicando 15, OK, a economia
tá crescendo, mas você tem uma série de fatores que ainda estão impactando, né, o macro no Brasil. A gente tá tem uma dinâmica fiscal complicada e tudo mais. Então, eh, eu acho que é uma máxima histórica. Eh, a gente vai responder mais paraa frente se ainda tem mais pernas, né, esse rally, mas a minha sensação é que a gente tá ajustando um pouco e os ativos brasileiros em geral. E aí, fazendo uma, andando lá do final do ano para abril, a gente não pode esquecer que abril foi um mês muito turbulento pros ativos globais, né?
Foi quando efetivamente, né, ficou claro qual era o plano do Trump eh em termos das tarifas. eh, dia 2 de abril, né, aquele anúncio famoso, acho que vai entrar pra história, né, o Liberation Day, com aquele quadro, né, assim, meio bizarro, né, vamos dizer dessa maneira. E e dali paraa frente uma tese que permeou os últimos anos, né, eu diria décadas, talvez, né, mas muito forte nos últimos anos e que vários gestores passaram por aqui e eu mesmo cheguei a cunhar esse termo para alguns clientes que é o excepcionalismo americano. Eu acho que naquele momento
eh houve uma certa eh eh um certo questionamento. Sim. Eh, e eu acho que esse questionamento era não se encerrou por uma série de motivos, mas aquilo na minha cabeça deu um clique nas pessoas em que todo o dinheiro que fluiu paraos Estados Unidos nos últimos anos eh poderia voltar de certa maneira para alguns emerging markets, para alguns até países desenvolvidos. Isso acabou acontecendo. Uhum. De lá para cá, obviamente que a gente já tá com S&P de volta nos preços até acima dos preços do dia dois, porque marketing o Trump mal ou bem e e
eu acho que ele é a equipe, né, que que acompanha ele, tanto a parte econômica também como a parte de relações comerciais, eh sentiram a pressão, né, do que é eh o próprio Estados Unidos causar um dano aos preços dos seus ativos, tanto do ponto de vista de bolsa quanto do ponto de vista de renda fixa, né? E aí tem um termo que foi cunhado na década de 90, que são os vigilantes da renda fixa, né, os bond vigilantes, né? Toda vez que você passa de determinados níveis de taxa de juros, é, você passa a
se questionar se vai ter comprador, ou seja, se vai ter condição de você financiar a dívida eh nos Estados Unidos. Eu acho que a gente tá longe desse tema. Claro, tem uma preocupação fiscal em curso nos Estados Unidos, mas quando o juro americano explodiu e a bolsa já tava caindo antes, eu acho que foi ali que começou um certo retrocesso daquele primeiro choque, né? Então teve o dia 9 em que ele suspendeu por 90 dias e na última semana teve dois acordos que foram anunciados com a Inglaterra, né, o Reino Unido, na verdade, e a
China. Então assim, eh, eu acho que ainda tem muita incerteza, o nome do jogo ainda é incerteza, de certa forma, mas essa marquinha que ficou lá de que, pô, não dá para ter tudo nos Estados Unidos, eu acho que vai ficar, né? A gente na Tenax tem uma visão de de dólar mais fraco. Depois podemos falar um pouco sobre isso, detalhar um pouco mais. Eh, isso beneficia em Emerging Markets, beneficia Brasil. Eh, e acho que isso explica, combinado com aquela questão do fundamento das empresas com resultados melhores. Eu acho que então juntou o macro com
micro aqui e por isso que a gente tá aqui comemorando dia 13 de maio. Deixa eu trazer meu meus dois centavos aí pra discussão sobre isso. É que assim, eu eu acho que a gente pode falar muita coisa sobre isso, mas eu vou pegar duas frases aqui do Mark Hoan, que é CEO da Apollo, uma das principais gestoras aí do mundo, e o Matt Mendelson, que é o CIO do Endowment de Sim. E o o Mark Han falou: "Eu não acho que as estratégias que empregamos nos últimos 40 anos vão funcionar daqui pra frente". E
o Mats do Dale falou uma coisa é certa, que o sucesso que a gente viu nas últimas, o que foi sucesso nas últimas quatro décadas, vai ser diferente do sucesso que a gente vai ver nas próximas quatro décadas. Eu eu trago isso aqui porque acho que o grande ponto do que a gente tá vendo no mercado hoje é que você falou do excepcionalismo americano, é que parece que tudo que era certeza que deu certo nos últimos 40 anos, por conta dessa desse crescimento dos Estados Unidos que vem desde o, né, o o Segunda Guerra, o
pós Segunda Guerra e toda a todo o protagonismo que os Estados Unidos teve depois com o fim da Guerra Fria e tudo aquilo que os Estados Unidos conseguiu Eh, não só em termos econômicos, né, mas até políticos e sociais no mundo todo. Eh, a gente viveu muito tempo de juro baixo aí se pegar do subprime para cá. Então, é, a gente teve muito tempo aí que ajudou real o juro real negativo ajudando o mercado de mercado de ações principalmente, né? Então, a gente viveu uma época ali que não tinha como questionar os Estados Unidos. Agora,
é muito louco como a narrativa ela às vezes se sobrepõe ao fundamento. É porque se você pensar eh friamente, pô, onde é que vai tá o onde a gente pode tirar as grandes ideias capitalistas, né, da das empresas? Pô, ainda é nos Estados Unidos, é é o berço de toda essa tecnologia, mas como a narrativa ela perdeu o peso, né, aquela coisa que, né, final do ano, quem não tinha uma conta, o brasileiro que não tinha uma conta internacional ou não tinha, não tava mandando dólar para fora, era um alienado, né? Era um ermitão o
cara. E a gente percebe como isso se enfraqueceu. Mas eu acho que a conclusão final não é nem de um super enfraquecimento do dólar, mas é simplesmente um, pô, não vou deixar 100% meu dinheiro em dólar, vou deixar 98 e aí vou pingar um pouquinho ali no na Europa, um pouquinho no Brasil. E mas o fato de ter ido tanto dinheiro pros Estados Unidos, tanto dinheiro, tanto dinheiro, né? E você vê tanto pelo tempo que teve esse fluxo, quanto pelo market cap das empresas, é muito dinheiro que foi para lá. Então é o é o
zero nada que sai de lá e vem para cá, acaba tendo um efeito enorme. Por isso que a minha contribuição é respondendo a pergunta do Eora para comprar, cara, eu acho que a bolsa subiu vazia ainda. Eu acho que em pouco investidor não teve aquela migração do vou tô colocando todos meus ativos na bolsa, tô vindo para cá. A gente até o Mate semana passada conversando com algum assinante ali, falou: "Pô, será que a bolsa não tá ficando muito cara nesse momento?" Não. Aí o Macho falou: "Cara, tirando esse chat aqui dos assinantes do M3
Club, quem quem que você conversa que tá investindo na bolsa?" Vou te dar alguns exemplos sobre isso, né? Se eu puder só citar algumas coisas, acho que tem um componente que a gente não pode esquecer. Primeiro deles, eh, tem alguns componentes. Primeiro deles é que o Brasil não tá sozinho nessa. Tem diversos países que tem tem visto as bolsas avançarem muito. Se a gente pegar bolsas europeias, estão subindo 25, 26% em dólar. O Ibovespa sobe 27% em dólar. Então existe assim, a gente não tá sozinho, né? Tem mais o o Chile mesmo, acho que tá
tá tá subindo para caramba. E tem um um segundo componente que é a a bolsa. As bolsas são cíclicas, né? A gente se acostumou a ver os Estados Unidos indo muito bem. A gente que estão bem há uma mais de uma década estão indo muito bem. Mas nem sempre foi assim, né? Se a gente olha o histórico, a gente teve momentos terríveis para bolsa americana. A gente fala disso algumas vezes no no chat do M3, a revista lá nos Estados Unidos, a Business Week, né? 1970. Assim, não foi sempre bom, sempre foi composta por ciclos
e quem manda nos ciclos é o fluxo. Tudo é o fluxo. A gente pode falar que se bolsa tá barato, se tá barato, mas assim, que vai dizer se a bolsa tá vai, se vai ficar caro em algum momento é o fluxo. E como você disse, o dinheiro não veio recentemente, a gente viu alguns dados até março, talvez início de abril, que o dinheiro que veio pro Brasil foi dinheiro de emerging markets mesmo, não é? gringo que mirou na gente e falou assim: "Agora vai dar bom, vai entrar um, sei lá, vai entrar um governo
X, vai ter privatização". Ainda não rolou isso aqui. Tá rolando um negócio que nenhum, acho que nem a gente no final acreditava que a gente ia ter um primeiro semestre tão bom, embora a gente acreditasse que os o fundamento tava lá, mas ninguém esperava isso. A gente esperava assim: "Ah, o segundo semestre talvez seja bom, porque vão começar a falar das eleições, a gente vai est vivendo um cenário talvez um pouco diferente, mas o que a gente tinha até então na cabeça é: bom, a gente tá no momento em que ascompras estão na máxima". É
isso. Isso precede bons momentos. Tipo, se a gente pegar ali 20, 21, era o contrário. As empresas não estavam recomprando ações, estavam fazendo ofertas. Então assim, a bolsa tá na máxima, é hora de comprar é tarde demais. Certamente não é tarde demais. Eu acho que vai ser tarde demais quando a gente começar a ver eh diminuição nas recompras, quando a gente vê que ofertas rolando, a gente não tá tendo IPO há três, 4 anos, é é o é um dos maiores ciclos sem IPO da bolsa, né? Anos. Então assim, e aí adicionando a isso, vamos
olhar as métricas, vai tanto se fonaram dos gringos e eu concordo totalmente, o peso de Brasil no MSI emergórica. Se você olha pra nossaima, né, que compila os dados de todos os fundos do Brasil, é o menor nível, em torno de 8%, né, quando você soma os fundos de ações, mais a parcela em ações dos fundos multimercados. E quando você olha paraas pros caras de mais longo prazo que tem, que são os fundos de pensão, também eles estão na mínima histórica, né? É um pouco distorcido esse número, mas tá na faixa de 10. Se você
excluir as grandes previ e vai para perto de 5%. E a gente gastou um tempo lá na Tenax, até porque a gente atende esse público, olhando as políticas de investimento dos fundos de pensão e a grande maioria reduziram a exposição em bolsa. Uhum. ou pelo menos planejavam reduzir a posição em bolsa em 2025. Isso tudo corrobora, isso tudo que a gente tá falando, né? Acho que teve uma matéria no valor no final do ano passado que acho que era bem preocupante nisso aí do É, teve uma questão também de marcação a mercado das NTNBs, então
assim que acabou fazendo com que a gente olha o tamanho de resgate da indústria de Fias esse ano a gente tá acima de 35 B. é muita coisa até pro tamanho da própria indústria. Eh, agora, fazendo um retrospecto daquele ponto que você trouxe do dos Estados Unidos, né? Eh, é óbvio que eu acho que é cíclico, como o Mate falou, eh, e eu acho que é difícil você sempre contra algumas tendências, mas o momento que a gente tá vivendo é é diferente, né? É um momento único, né? Eu acho que dessas 30 anos que eu
tô no mercado, pô, eu vi coisa para caramba, né? Assim, eu vi, entrei logo depois do plano real, aí teve crises consecutivas, né? Acho que o termos de crises econômicas, os governos do presidente Fernando Henrique foram uma sequência, né? Assim, México, Rússia, Brasil, eh, estouro da bolha do da internet, asiáticos, tudo, né? Aí a gente vai passando o tempo, né? a gente vai meio que esquecendo essas coisas, mas na prática, eh, os Estados Unidos foi o grande destaque e essa história recente agora do do Trump falar, não, make America great again e tudo mais, que
é uma questão muito mais eh política, né, do que propriamente econômica, eh isso é muito antigo. Na prática, você teve a campanha do Reagan na década de 80 que usava esse slogan. Eh, e antes, isso começou, quando você citou aí a Guerra Fria, na década de 50 tinha um sentimento exatamente de America first, é como a gente chama esse momento, na verdade lá na Atenax, né? A nossa equipe de estratégia lá cunha esse esse esse termo, né? Eles querem colocar América em primeiro lugar, mas é hoje eles têm um competidor e eu acho que a
gente não viu isso nesses 40 anos, né? Então essa é a grande dúvida que paira no ar. Hoje depois do da debacle, né, da União Soviética, a China desponta com uma capacidade de se contrapor aos Estados Unidos. Isso é nítido em vários momentos, não em termos capitalistas, mas em termos, por exemplo, de tecnologia, em termos de produtividade. Eh, e eu acho que é esse combate, essa guerra fria, entre aspas, que a gente vai ter que se acostumar, sim, a navegar ao longo dos próximos anos. Eh, e quem ficar olhando só para pro headline de que
daqui a 90 dias vai mudar tarifa, não vai ter tarifa, vai perder esse big picture. E nesse big picture, na minha opinião, o que o Salomão falou é a mais pura realidade. O mercado tava empapuçado de Estados Unidos, compradaço Estados Unidos. Eu não tô aqui defendendo a tese de que eu acabou o excepcionalismo americano. Eu só acho que aquele momento em que, como você disse, todo mundo só tinha dinheiro nos Estados Unidos, assim, praticamente a o oceano de investimentos possíveis estava quase todo concentrado lá, isso, na minha opinião, mudou de uma maneira inequívoca. Eh, e
isso vai trazer, obviamente, eh, já tá acontecendo na prática para todo o resto do do mundo, né, algum benefício. Eh, quando a gente fala assim, ah, o coloquei aqui, a gente acha que o dólar tá mais fraco, né? Mas se você for olhar o real contra outras moedas, né, assim, quase não mudou nada. O preço do real contra o euro de hoje é ali muito próximo ao que era em 31 de dezembro. Então, eh, o euro se valorizou frente ao dólar, o IEN se valorizou frente ao dólar. E aí de novo, né? Eh, quando a
gente discute, quer ver o maior exemplo de como o dólar tá fraco, não é R$ 1 se tá forte. Olha o ouro, né? Teve uma volta agora recentemente com essa, essa melhora aí depois desse distensionamento, né, sobre as tarifas, mas o ouro talvez seja o a a o melhor exemplo do que que é o contraponto ao dólar forte, né? E ele tá muito forte o ouro, né? Eh, isso sem citar criptos aí já é um um um universo que eu domino bastante menos, mas na minha cabeça, eh, a gente vai ter que se acostumar com
um mundo muito diferente e não é por causa essencialmente só do Trump. Acho que tem coisas muito mais complexas do ponto de vista de decisões estratégicas nos Estados Unidos para se contrapor a uma potência que hoje, até mesmo na parte, talvez seja a grande transformação que a gente tá vivendo, né, que a inteligência artificial, eh, compete, eu diria, no mínimo, de igual para igual. O sobre isso, acho que uma das leituras, eu tava até puxando aqui para ver qual foi a data, 22 de outubro de 2024. Acho que apesar de distante ainda é muito atual.
Foi um relatório que o Lisvent Gave, né, da Gav escreveu. O título era Prejudina, né, o preconceito e a China. Uhum. Cara, na época quando eu li, eu falei: "Caramba, isso aqui é tem realmente muito valor". E a gente percebe hoje isso, né? que basicamente ele conta, ele começa com um exemplo meio anedótico de falar, pô, como é que todos aqueles executivos super bem pagos, as montadoras europeias e americanas não perceberam que tem um carro do outro lado do mundo que vai acabar com eles. E assim, eles eram para ser eles e eram para ser
eles os caras mais bem pagos, justamente por identificarem as tendências antes de todo mundo. E ele meio que consegue explicar de uma maneira muito clara e cronológica porque o Ocidente teve esse preconceito com a China, né? Que até hoje a gente fala, n produto chinês, é, mas isso já perdeu, essa foi, isso já foi. Hoje você não anda mais um carro chinês, você anda no BID, você anda no carro, ninguém mais tem essa essa ressalva. Ah, não, mas é chinês, será que dá para confiar? E a gente tá falando de, sabe, não é um não
videogamezinho, é um carro mesmo, né? Então isso já mostra um pouco dessa aceitação, as próprias as próprias ferramentas de inteligência artificial, né? Acho que eh isso, o deep se parece que já foi há muito tempo, né? Mas a gente, cara, foi esse ano, gente, no início do ano surgiu um negócio que foi o primeiro questionamento sobre a questão de tecnologia. Será que o NASDAQ, poxa, não tá fora do lugar? Porque surgiu do nada um negócio que é um décimo do preço, né? As Mike Sven fazendo capex est Exato. E então assim, não dá para desprezar
isso, né? E eu digo até mais, eh, eu acho que esse acordo rápido com a China demonstra também, eh, que existe uma interdependência entre Estados Unidos e China, né? Porque, eh, hoje é praticamente impossível a cadeia produtiva americana viver sem componentes chineses. Isso serve pra Europa, serve pros Estados Unidos também. Eh, e a China depende, obviamente deles como mercado consumidores, não eh de todos os produtos, mas de uma boa parte de componentes que fazem, mesmo que você traga a produção paraos Estados Unidos, os Estados Unidos não têm capacidade hoje, como eles, o Trump fala, e
eu acho que de novo tem muita de retórica, ele é muito bom nisso, né? Eh, ainda que ele perdeu, acho que um pouco a mão em algumas coisas, eh, de produzir as coisas nos Estados Unidos hoje, não vai ter componente, gente, para fazer tudo lá. Então tem uma um mutualismo ali, tem uma interdependência gigantesca, eh, mas tem uma tensão muito muito grande que eu acho que vai marcar as próximas décadas facilmente aí e a gente vai ter que navegar eh muito nisso. Acho que o Brasil pode ser beneficiado, assim, acho que eh a gente tem
eh tudo eh a gente tem distanciamento, né? A gente não tá ali perto das zonas de influência até territoriais. a gente tem o que os dois precisam, né, do ponto de vista de commodities, a gente tem um mercado super fechado sob a ótica, a dependência nossa eh de transações correntes, né, pro nosso PIB é muito baixo. A gente é muito mais parecido com um componente de PIB americano de consumo do que necessidade de exportação. Então, basta a gente fazer um pouquinho o dever de casa, mas aí já é outra história. a gente também pode gastar
tempo, é, gastar um pouquinho de tempo para assim cuidar dos gastos, cuidar da nossa própria casa. Aí a gente ia voar, porque eu realmente acho que assim, a gente tá num posicionamento excelente, mas tem que fazer o dever de casa. É o antes, desculpa de cortar, não vai lá. Eh, eu escutei que todo bull market começa com as pessoas desconfiadas. Eu, particularmente, não vivi um bull market, não considero ali 16, 17, 18, 19 e 20 um bull market. é muito mais, acho que ele é muito mais marcante. É que é que assim, é, é que
foi um bom market estranho, porque a gente teve uns episódios muito traumáticos. O Joesley Day foi muito traumático, a greve dos caminhoneiros foi muito traumática. A pandemia, né? Talvez não exista um bull market também que não seja com altos e baixos também, não sei. É, talvez, acho que não é que para 2008 era uma coisa farra do IPO, né? Tudo. Foi isso mesmo. Mas eu diria que assim, eu não sei como que você tá, a gente até pode falar das carteiras, tá bom? Néom, mas a gente, né, até respondendo a pergunta, será que a gente
tá tarde demais, tal? Eu sinto que aí as pessoas ainda estão meio desconfiadas. Será que é um? Pô, pera aí, vamos ser tático, né? Pô, subi um pouquinho, poda um pouquinho aqui, né? Não, não é, não vai de peito aberto ainda. Pode ser que não dê tanto certo, pode ser que temos eleições. Aí ano que vem, a gente não sabe o que vai acontecer. Mas a verdade é que um bumar nunca é óbvio. As pessoas ficam desconfiadas, não sabem se agora é o momento, se não é. Então queria saber se ainda tá desconfiado. Só só
trazer uma estatística. Eu antes de vir para cá tava olhando o Ibovespa. Eh, são nove ações que estão subindo mais de 50% no ano e são mais de 30 ações que estão subindo mais de 30% no ano. Então você fala, não é nem que é uma ou outra ali, né? Então são 30 ações. Hoje Boves tá com quê? Umas quase 100. Quase 100 ações. Então mas vamos lembrar dezembro as ações ca no tem ações que cai no 50. A base era muito baixa. Comentei a base era baixa. Mas assim a gente já tem e tem
uma questão, né? Assim o grande peso do Ibovespa ainda é empresas de commodities, né? Quase 40% do índice tá nisso. Se a gente olhar para desempenho em 2025 de Petro, de Vale, de Guerdal, de Minas, CSN, Suzano, tão todas caindo entre vai entre 10 e 20%. Vou fazer aqui um um range largo, mas é isso. Eh, na média deve estar caindo 15, em torno de 15%. Isso significa muita coisa, porque o é isso que você tá falando, o Bovespa parece que tá tá na máxima e parece que tá subindo muito, mas tem muita coisa que
tá subindo muito mais do que o Ibovespa e muito em cima de uma descompressão, né, do final do ano passado. Mas vou contar um filme de como é que a gente navegou, que acho que é legal até pr para todo mundo entender como a gente faz as coisas no Atenax, como é que tá a cabeça do nosso grupo lá, o nosso time eh de investimentos eh como a gente viu e a gente não panicou em dezembro. Essa é uma boa notícia para quem investe na TENAX, né? A gente tem uma métrica quando a gente olha
a nossa carteira de ações, eh, que serve de base para nossos fundos de renda variável, que são um longly, que é o Tenax ações, um longas, que é o total return e um long short, que é o act. Mas a carteira longa, obviamente tem uma grande, né, semelhança, até porque são as melhores ideias da casa do ponto de vista eh do pano de fundo macro, mas traduzido num conhecimento sobre as empresas. A gente roda um desde o início do fundo, praticamente 6 meses depois que o fundo foi criado, ou seja, meio de 22, eh a
taxa interna de retorno do da nossa carteira de ações base, tá? Como é que a gente calcula isso, né? A gente olha para 3 anos de fluxo de caixa das companhias. Eh, eu nessas 30 primaveras, como você falou, assim, eh, aprendi que talvez a maneira mais elegante de você chegar a um a um valor justo da companhia é ainda na não inventaram nada melhor na minha na minha cabeça do que o fluxo de caixa descontado. Mas ao longo dessas 30 primaveras, eu fui também identificando eh que dá para mexer muito ali em poucas variáveis e
pegar, destransformar aquilo em um número bastante, eu diria, num range enorme. Então a gente foi aprimorando, né, e a equipe mesmo na já na Atenax foi aprimorando a maneira da gente olhar. É, e uma das métricas, principalmente, que um dos nossos cogestores, que é o Adriano Thiago, que é um cara ultra fundamentalista do nosso time, eh, trouxe, foi olhar exatamente pro pra taxa interna de retorno de cada uma das companhias que a gente investe num horizonte de 3 anos, partindo de um pressuposto de um múltiplo justo, né? uma métrica bastante similar a que private equits
fazem e a gente acompanha isso desde o início do fundo. Pois bem, quando chegou em dezembro de 24, a gente bateu a máxima histórica da TIR do portfólio, 36%. Foi naquele momento em que o pré de 3 anos, que é mais ou menos o que a gente considera para olhar a mesma métrica, para ver se as coisas estão se comunicando. E a gente considera isso no nosso gráfico como se fosse uma espécie de um equity risk premium da carteira, entre aspas, colocando aqui, ou seja, a taxa interna de retorno da carteira do TENAX Ações, que
é a carteira long, menos o pré de 3 anos, isso bateu 20%. A gente tinha muita confiança que naquele momento era para est com zero de caixa, era para est totalmente investida em bolsa, porque tava todo mundo pessimista, tava todo mundo achando que o mundo ia acabar e o Valation tava gritando na nossa visão, ou seja, tinha uma margem de segurança para investir em bolsa ali em dezembro gigantesco. E a gente exerceu esse mandato. Que que a gente fez? zero de caixa, topo do range ali no nosso fundo longas, levemente comprado. A gente tem um
direcional muito baixo no no nosso equity head, mas levemente comprado e com uma carteira muito diferente do que a gente tinha até ali o início de dezembro, porque a gente foi aproveitando essas barganhas que foram surgindo e fomos rotacionando a carteira. A gente faz um estudo lá mês a mês, olhando várias janelas de como a carteira efetiva do fundo se comportou em relação à carteira de 6 meses, de 4 meses, de três, 2 meses atrás. Como a gente é um crente da indústria de gestão ativa, a gente gosta de se medir contra como se a
gente tivesse tirado férias. Eu brinco, né? Vamos imaginar que, pô, a gente deu férias pra equipe e ficamos seis meses fora do escritório. Quem que teria ido melhor? O fundo com as mudanças que a gente fez. ou a carteira de seis meses atrás. E é muito constante. Eu chamo do alfa sobre o alfa isso, né? Como a gente foi capaz de ao longo do tempo, isso quer dizer que poxa, galera, estamos trabalhando direitinho lá, né? Palmas pro nosso time. A gente foi gerando o alfa, né? Na carteira lá de trás. Então, as mudanças que nós
implementamos ali entre dezembro e janeiro foram positivas eh ao longo dos meses seguintes, mas a gente estava muito confiante. Eh, que aconteceu de lá para cá, bolsa subiu bastante, nossa carteira performou muito, né? Nossas tenxações, esse ano tá batendo Bobespa por quase nove pontos. Eh, acho que fruto é daquela decisão, inclusive lá do início do ano, principalmente final, início do ano. Eh, e hoje, Silvo, como é que tá a visão então de vocês nesse momento do pico, né? Essa taxa interna, ah, é importante lembrar, o múltiplo justo, quando a gente olha, ele vai mudando ao
longo do tempo, seja por questões da própria companhia, né? Eu acho que a gente falou um pouco sobre isso no episódio que eu tive aqui anterior. É uma empresa de varejo, por exemplo, que conseguiu já penetrar muito, eh, é o caso das lojas Renner, né, vamos citar aqui, eh, ela tinha um múltiplo muito alto há 10 anos atrás, há 15 anos atrás, porque ela tinha crescimento, ela tinha uma vantagem competitiva muito grande em relação aos seus competidores. Isso diminuiu ao longo do tempo. A própria concorrência talvez tenha melhorou, né? Então assim, ela hoje requer um
múltiplo justo menor do que ela já teve. Então a gente vai ajustando isso ao longo do tempo. Mas o múltiplo justo sempre é é composto por três variáveis, né? Duas endógenas a companhia que é retorno e crescimento, e um que é a taxa de desconto, né? O KE, taxa costal equity, né? Que a gente eh atribui aquela companhia. Isso depende da taxa de juros real da economia. Quando a B subiu, a gente ajustou para cima o nosso CAI, ou seja, a gente passou a descontar aquele fluxo da companhia a uma taxa mais alta. Eh, isso
fez com que a taxa de retorno do portfólio caísse toda vez que a gente mexe nisso. A boa notícia é que a gente ainda não mexeu, mas hoje a gente teve uma compressão, lembra que eu falei de 36%, hoje a nossa taxa interna ou menos 22%. Ainda é muito bom. muito ainda é muita coisa. Isso é nominal, tá gente? 22% nominal ao ano para os próximos 3 anos é muito bom, mas obviamente teve uma compressão significativa. O pré também, né? E hoje aquela medida que já chegou a ser 20%, né? Da diferença entre a tira
esperada da carteira do TENAX ações e o pré de 3 anos, hoje tá numa faixa de 10 pontos, tá? eh, um pouco acima disso, mas eu volto a dizer, ainda é bastante coisa. É por isso que eu tô na linha de que eh tá longe de ter, já tá super esticado. Agora a gente é bastante disciplinado no que a gente faz. a gente vai rotacionando, né, a carteira paraas teses que t a melhor relação tanto de risco, mas principalmente que tem uma maior eh tire esperada no portfólio e vai compondo o portfólio com uma faixa
de 20 a 25 nomes. Depois a gente pode falar alguns aqui, trocar ideia. Eh, e a gente pode fazer eventualmente caixa, como eu falei que eu acho que o grande nome desse jogo agora vai ser uma queda de taxa de juros real para fazer com que a gente tenha uma reprficação ainda maior dos múltiplos. Eh, como é que a gente tá? E hoje a gente tem uma faixa de 10% de caixa. Então a taxa de interna de retorno caiu, a gente tá 90% alocado. Eh, é um é um percentual alto, mas assim é um percentual
que me deixa confortável se tiver alguma realização dessa máxima histórica para poder entrar aproveitando as barganhas que a gente achar naquele determinado momento. No nosso longe, a gente tá abaixo do ponto neutro e a gente trocou a posição de bolsa por uma posição, porque o mandato permite em NTNB. Na convicção de que um rerating da bolsa, ou seja, uma nova pernada de alta que faça com que a bolsa apeça barata de novo, ela passa por um fechamento de taxa de juros real. Uhum. E a gente acha que a gente vai pegar isso tanto comprado em
bolsa quanto também comprado em NTNB. Mas é a preferência pela NTNB, é porque ela sente mais na pele quando há um fechamento de juro. É tão simples quanto isso. Tão simples quanto isso. E ela é mais protegida de alguma maneira, né? Eu acho que assim, ela tem a proteção da própria inflação, mas passa também, vou voltar pro macro aqui, passa um pouco, a gente sai um pouco do micro. Uhum. Né? E vai um pouco pro macro aqui, né? Eu tô tirando um pouco das teses, né? que tem uma um grande peso eh do micro da
empresa para um cenário macro. E aí a gente vai entrar de novo na discussão de até quando a gente vai esticar a códia do fiscal, até quando a gente pode tá, e eu acho que o mercado começa assim, como já foi mencionado aqui, a flertar com uma possibilidade de mudança, de direção de política econômica/ra política mesmo no Brasil a partir da eleição do ano que vem, apesar de eu achar que é cedo ainda de tirar uma conclusão sobre a eleição, mas há alguns sinais, né? É, e o mercado financeiro costuma antecipar algumas coisas. Então, mas
eu tenho a convicção de que a gente pode ver tranquilamente a bolsa seguir esse caminho aqui, claro, com possíveis sobressaltos e tudo, mas esse caminho de alta eh por duas coisas. Eu acho que as empresas estão melhores. A gente falou aqui de temporada de resultados, os lucros estão vindo acima do esperado em várias das nossas empresas, inclusive da carteira. E eu acredito num fechamento de taxa de juros real, sim, nos próximos meses. Eu acho que é muito forte esse o o se vier um fechamento de juros, é fato, a gente vai ter uma alta da
bolsa. Mas eu tem um que a gente já falou em um episódio passado e eu acredito que isso vai fazer efeito na bolsa, que parece até uma coisa meio eh Jorge Soros, né, de reflexividade, mas eu eu acho que o investidor brasileiro, ele só viria pra bolsa quando a bolsa de fato começar a subir. Parece até meio besta, né? Mas quando que o cara vai perceber que a bolsa é uma oportunidade? Infelizmente ele não vai perceber quando a bolsa tá com a carteira tá com a tir, ele vai perceber quando ele fala: "Caramba, tá na
máxima histórica, subiu 20%, vai virar pro assessor dele, vai virar para locador. Por que que a gente não tem não? Por que que a gente não tem bolsa? Verdade. Por que não tem?". Então, nesse momento, eu acho que a galera mais conservadora, os grandes alocadores, fundos de pensão, enfim, todo mundo que não tem nada de bolsa, tá tá coçando aqui o queixo, coçando a cabeça, pensando, pô, e agora? Será que é hora de ter bolsa? Então esse momento é o momento que as pessoas vão começar a pensar em entrar na bolsa. Então se vier é
um pouco do procurar a ocasião para entrar. Se vier um fechamento de juros com essa galera aí na fila de entrada, aí a gente pode ter um fluxo pra bolsa. Queria complementar aqui que a gente tá falando bolsa, bolsa, bolsa, mas é, a gente não tem opinião para todas as empresas da bolsa, né? Se a gente, igual como o Silvério falou, a bolsa a bolsa tem Suzano, tem Pobras, tem Vale, tem BRF, mas também tem, sei lá, educ. A que estão subindo 100, 150%. Então assim, a gente não sabe muito bem para onde a bolsa
vai, né? Eu acho que tem que também ser seletivo em escolher as empresas, porque nesse nessa alta que a gente teve aqui, tem empresa que talvez tenha esteja caro, tem empresa ali que você olha, fala assim: "Pô, essa empresa não tá boa para comprar". Uhum. Então, acho que esse é o primeiro ponto. E falando sobre carteira, sobre o que a gente fez também, assim, a gente gosta muito de são três pilares quando a gente olha investimento, você falou da da TIR, né, que você olha tudo. Uhum. Mas e aí você tem três décadas de mercado,
acho que você também tem o seu modelo mental de, pô, o que que faz uma ação andar, né, nessa nesses 30 anos de mercado. Aqui, olhando pra nossa carteira, a gente percebeu, principalmente, a gente percebeu três atributos. O primeiro deles é revisão de lucro para cima. Eu acho que acho que parte do que tá acontecendo com a bolsa aqui, resultados indo bem, é revisão de lucro, né? Então, quando a gente pega lavalid, quando a gente pede, pega Prinner, que assim a bolsa veio muito mal nesses anos, mas essas ações estão batendo máximas, apesar, né, de
de a gente ter passado por um momento ruim. O que que foi? Revisão de lucro. Empresa valia quatro vezes um lucro que é caixa. Na verdade, ela gerava mais caixa do que o lucro lá, porque tinha vários, aconteceu vários, eh, tinha passou por vários momentos na companhia. revisão de lucro. O segundo atributo que a gente gosta de olhar numa empresa é desalavancagem. Então, empresas que têm essa inflexão de resultados, revisão de lucro e tão desalavancando, sei lá, tem uma alavancagem medida geração de caixa de fato. [ __ ] a empresa tinha uma alavancagem de três
vezes dívida líquida e agora tá indo para um, tá indo para meio. E aí a empresa vai lá e fala assim: "Não, agora a gente vai começar a distribuir capital passonista, seja via recompra de ações, seja via pagamento de dividendos." Quando junta essas três coisas aqui, a gente gosta muito. Então é revisão de lucro. É revisão de lucro, que é isso que a gente vem falando, né? Não é de desalavancagem, desalavancagem e distribuição de dividendos. Ah, tá. Pensei que era inflexão do resultado. É, a gente não falou aqui de eh expansão de múltiplo, né? Porque
aí a expansão de múltiplo vai vir quando realmente a NTNB cair, né? tiver uma queda expressiva. Então, sei lá, Vucabas, cara, Vucabras tá há 4 anos, ela deve subir, saiu de R$ 5 para 20. Uhum. Mas ela tá negociando no mesmo múltiplo. Ela não teve expansão de múltiplo porque o lucro expandiu, né? Então esse essas são algumas das características. Tem alguns cases desse, inclusive, tem alguns cases desses. Tem empresas hoje que tão com seus preços acima do que elas estavam há 12 meses atrás e estão mais baratos. Mais baratos. Tem algumas, tá? Perfeito. É. Então,
a gente começa o ano de 25 muito concentrado. Na verdade, a gente não foi, a gente não diversificou a carteira porque tava tudo barato. Na verdade, a gente concentrou naquelas que a gente via que era uma oportunidade extrema. Então, a gente começa o ano com eh oito empresas na carteira, né, com as principais convicções sendo posições relevantes na carteira, as cinco principais posições, 60%. E agora o que que a gente aproveitou nesse momento de ir? A gente tem uma carteira de ativos menos líquidos, né? Não é que são tão ilíquidos, né? A gente tá falando
de Vucabas, MS, Pri, não é que são ininvestíveis, pelo contrário, tem tem uma certa liquidez. É, não é nem tanta liquidez, é o market cap delas que é pequeno e nem todos os investidores podem montar a posição dos grandes gestores. Exato. O que a gente fez agora é a gente podou um pouco das posições porque elas estão indo muito bem e aproveitou para comprar o que não foi muito bem, mas continua, mas que o Wield aumentou por conta do cenário, sei lá, Suzano, pô, Suzano táava, tava tá caindo 18% no ano, tudo, mas, pô, a
empresa piorou. Mas não piorou. Pelo contrário, eu acho que agora ela vai a gente tem também na carteira. É, pelo contrário, agora acho que ela vai começar. Umaão relevante. Inclusive a gente não tinha Susan, a gente não tinha exportadoras agora. A gente aumentou exportadoras. A gente começou aí também para algumas para algumas empresas essas sim bem pouco acompanhadas que ainda não andaram esse ano, sabe? E ficaram mais baratas. Quando a gente compara, a gente fala barata, é, ela tá gerando mais lucro do que ela gerava no passado, valendo a mesma coisa, né? Sim. Então a
gente fez essa mudança, né? E caixa da carteira a gente tem 6 e5 de caixa. Então a gente tá um pouquinho um pouquinho menos aí que você é bem é bem bem pró. É. E hoje a gente já tá com mais ações na carteira, né? Estamos com mais ações na carteira. Agora tô com 12. Aí adicionamos empresas, uma empresa de energia de de utility na carteira, né? Uma distribuidora. Adicionamos duas do setor de papéis celulos e uma delas é a Suzana, outra é Irani. Tem um componente de consumo também. Então a gente tem tá bastante
em local. E uma bem fora do radar. Essa é só pros assinantes, né? Bom nem falar muito porque essa aí a gente ainda tá é porque tem mais de 600 pessoas aqui na live. Se ficar daqui se meses, não é? Quem quiser olhar lá na CVM abre isso aí. Deixar pro para quem é membro do M3. É, eh, eu queria entrar na sese, mas antes, pô, pergunta direta e reta, porque acho que não tem como dar uma resposta científica e técnica sobre isso. Quanto você acha que a eleição em 2026 entrou no preço dos ativos?
Ou se entrou, eu acho que já entrou. Eh, ainda é um percentual baixo, não é um percentual grande, não. Vai entrar de uma maneira mais é forte a partir vai do segundo tri do ano que vem, né, como sempre, abril, maio. Essa é uma eleição diferente. Eu tava fazendo essa conta a semana passada que eu tava num evento político. A gente, essa vai ser a nona eleição no Brasil desde redemocratização, desde 89. essas nove eleições, essa vai ser tudo indica a sexta eleição que o Lula vai participar. Eh, das oito anteriores, né? Eh, ele só
não participou de duas, uma porque ele tava inelegível, que foi em 2018, na verdade de três, né? É certo, foram nove e ele participou de seis e as duas, uma que ele não duas que ele não que ele não podia participar inelegível em 2018 e não podia concorrer em 2010. em 2014, eu acho que ele gostaria de ter concorrido, mas a presidente Dilma resolveu concorrer à reeleição, então ele ficou fora. Então, muita gente pergunta se eh o o Lula, presidente Lula, vai estar ou não, né, pela questão da idade, pela questão do desse mandato. E
eu diria que meu cenário base é assim, acho que ele vai concorrer. Eh, e fica a grande dúvida de se até abril, maio a gente vai ter uma visibilidade maior de como a oposição vai se organizar para eh o pleito de outubro. Eh, eu diria que a luz do que o mercado tá olhando hoje, do que as pesquisas indicam, é uma eleição muito apertada, na minha visão. Eh, o incumbente leva sempre uma grande vantagem. Eh, faço uma ressalva aqui. Eu citei as nove eleições, não foi à toa. Esse é um incumbente muito conhecido. Então, eh,
se você fizer uma pesquisa meramente quantitativa, ele vai sempre colocar quem tá concorrendo à reeleição com mais chance do que quem não está concorrendo. Mas o presidente Lula tá longe de ser uma um candidato normal e muito menos assim, há um certo desgaste natural do tempo, né? eu acho, eh, num mandato que não está sendo o que ele pelo menos talvez tenha imaginado ou prometido na eleição anterior, eh, em vários aspectos. Então, eu acho que é uma eleição muito dura de prever. Mercado começa assim, na minha opinião, dada as pesquisas, principalmente de popularidade do presidente
Lula estarem indicando o nível mais baixo da história para ele, eh, e pela própria pequena margem que ele venceu, eh, em 2022, eh, colocar que esse o que a gente chama de police change, né, essa possibilidade de haver uma troca, eh, mais no preço, mas na minha opinião ainda é pouco. se acontecer de um candidato, quem quer que ele seja, eh vir com um discurso de maior responsabilidade fiscal, eh de maior comprometimento com eficiência, né? seja do tamanho do estado, seja de melhora de produtividade, eu acho que ele dever vai sair vencedor. Acho tem uma
mudança na sociedade eh que tá que quer isso. Eh, e é muito provável que a gente tenha um rally, como disseram por aí outro dia, a mãe de todos os rallyis, né? Então, porque o Brasil não consegue ficar com uma taxa de juros alta nesse nível. O Brasil não consegue, a, o empreendedorismo no Brasil é amassado por um regime tributário o tempo inteiro muito difícil. Eh, e mesmo assim a gente consegue achar bons negócios, né? Realmente o Brasil é um case a ser estudado. Imagina os Estados Unidos que já viveu taxa de juros real negativa,
conviver com taxa de juros real, como a gente teve ao longo do tempo. Eh, mas eh a minha resposta honesta é: entrou ainda é pouco. E eu acho que quando entrar, dependendo das condições da da corrida eleitoral, pode ser um um uma bazuca assim positiva pro preço dos ativos do Brasil. É só sobre política. Eu deixo aqui a dica. Foi, acho que foi semana passada a live com o Richard BC. Foi semana passada. Você, não sei se você chegou a ver, Sil Velho, foi um dos melhores episódios de política que a gente já fez aqui,
porque é, o Richard é um craque, né? O Richard é um cara muito bom, construiu ali junto com eh a turma da XP esse mercado de análise política dentro da Faria Lima, saiu para ir trabalhar no governo e saiu do governo. Então assim, o cara quando tá sem crachar, às vezes fica até mais fácil de falar. Sim. E de o papo inteiro foi muito bom, mas acho que o ponto mais importante que ele falou foi, ele ressaltou, né, a maneira como a Farel política é bem diferente da maneira de Brasília, muito. E ele deixou bem
claro na opinião dele, ó, essa coisa de a direita tá ganhando força ou ah pode vir um candidato, isso não existe em Brasília. Em Brasília, que eu falei que é mais apertado do que as pessoas imaginam. E não é coincidência que eu morei em Brasília, não, tá? Morei bastante tempo lá, você sabe. Eh, mas eu já saí de lá para fazer faculdade, então é brincadeira isso. Mas eu gosto do tema. Eh, acho que a gente na lá na Atenax tem consultores políticos. Eu sempre tento separar um pouco o tempo inteiro, tá? a gente tá lá
para fazer uma análise que vai se transformar em resultado para os nossos stakeholders, principalmente pros nossos cotistas, né, como um todo. Tento separar essa opinião do política pessoal, mas para mim é claro que tem uma torcida, entre aspas, para da do que você tá chamando de Faria Lima, né? Por isso. E que eu acho que esse viés é um viés perigoso. Uhum. A gente na função de gestor tem que separar um pouco vieses, opiniões pessoais e fazer uma análise mais fria. É por e eu acho que tá cedo, tá muito cedo, tem muita água para
rolar debaixo dessa ponte. Eh, vai ser apertado. Eh, quem quer que ganhe vai ser país ainda é um país muito polarizado. 49, 51, né? É, vai ser perto disso, ou 52, 48. Mas assim, eh, até seria bom pro Brasil se se surgisse, né, uma liderança que fosse capaz de mobilizar a sociedade sem tanta polaridade, sem tanta tanta confusão, né? Mas acho que o nosso papel é tentar fazer a nossa parte e tentar melhorar o debate. Acho que isso é que a conclusão que ia chegar é que no final vale mais a pena você olhar pro
mercado de uma maneira que, pô, eu vou comprar boas empresas. Não, não se vier um novo totalmente é assimedade, né, do eu lembro muito da eleição de 2014, tá? E vamos entrar depois aqui na nas teses, mas assim, eu tô com esse call, tá? Eu não sei se é meio pretencioso, mas a eleição de 2014 me marcou muito, porque foi uma eleição e que eu não sei quem é que lembra, né, quando teve um determinado momento da apuração. Apuração já era ur eletrônica, obviamente era rápida, mas era até um pouquinho mais lenta do que atualmente.
Teve um momento da apuração em que houve era o Aécio candidato pelo PSDB e a presidente Dilma tentando a reeleição pelo PT. Teve um momento da apuração que houve uma comemoração na residência em que o candidato Aécio N estava presente, que pela conta da assessoria dele, eh, eles teriam ganho. Foi foi menos apertado do que Luli Bolsonaro, mas foi uma eleição em que você tinha características um pouco similares com o que a gente vai viver no ano que vem. A gente vinha em um governo que foi o primeiro mandato da presidente Dilma em que você
já tinha uma questão fiscal rolando, né? Não foi a toa que ela tentou colocar o Joaquim Levi como ministro logo no segundo mandato, não deu certo. Eh, tinha uma tensão ali do ponto de vista do mercado financeiro em relação às políticas econômicas que estavam sendo implementadas. Eh, e uma esperança de uma mudança, né? E aqui não tô para julgar o candidato em si, mas tinha uma esperança de mudança. Eh, e deu no que deu, né? E acabou que a presidente Dima foi reeleita. Isso é para mostrar. E a gente já tava numa deterioração econômica ali,
a gente já tava contratando uma recessão que apareceu depois, né, trs anos seguidos de de eh de recessão. Já tinha todos os sinais de deterioração econômica que não tem dessa vez. Se a gente for analisar, o Brasil sai crescendo. Brasil por quê? Porque a gente tá gastando mais. O fiscal tá empurrando essa economia paraa frente e no final do dia isso impacta a eleição de uma maneira muito direta. Então, eh, eu acho que tem esse viés, tem um pouco de antecipação demais, de ansiedade demais. Eh, eu acho que vamos olhar pros pro pros fundamentos primeiro,
né, com detalhe que eu acho que a gente vai ganhar mais. E tem um mundo complicado também ainda para atrapalhar um pouco isso, né? Então assim, 2014 acho que tem dois momentos emblemáticos, né? Em alguma algum podcast que eu fiz com o Luiz Sterger, ele falou que naquela eleição ele torceu para Dilma ganhar, embora tenha votado no A, ele falou: "Torci muito para Dilma ganhar porque a bomba já estava contratada e se explodisse no colo do AS o PT ia voltar e a gente ia ter mais 20 anos de PT. E teve muita gente, isso
até a gente retratou em um dos episódios que a gente fez aqui com o Rodrigo Pulga, que é, ele já teve várias empresas no mercado financeiro, sempre foi trader. E uma das vezes que ele quebrou, e aí acho que mistura um pouco dessa da torcida com a análise, ele quebrou na eleição porque ele tava muito posicionado numa vitória do AS, então ele tava entupido de opções de Petrobras, que aquele dia foi tão louco, a volatilidade foi tão alta, foi que até as putes de Petrobras caíram. Foi isso mesmo. Na segunda-feira que a Petrobras caiu 8,
10%, mesmo assim a [ __ ] caiu porque a era tão alta despencou. É exato. Então assim, foi uma foi um dia que ninguém ganhou mesmo ali. Foi foi bem complexo. É isso. Vamos pras teses. Mais de 600 pessoas aqui acompanhando ao vivo, gente. Deixa o like aí. Vota aí na enquete. Tem 220 votos e Bovespa na máxima. É hora de comprar ou já é tarde demais? 58% falaram é hora de comprar. 42% já é tarde demais. Tá bom. Até dividido. É, tá até dividido. Bom, eh, eu acho que essa galera é a turma do
que não é hora de comprar, é a galera que tá comprada em Debent incentivada aí, PCA mais 8,5 isento. Não julgo, eu não julgo também. É, esse é o meu ponto, né? Assim, eu eu consigo compreender eh e pegando um pouco desse ganho antes da gente entrar aqui, mas eh as pessoas eu acho que tem uma distorção no Brasil gigantesca que as pessoas não conseguem perceber que é a diferença entre o valuation das ações das companhias e o valuation do crédito das companhias. Isso aqui você podia fazer um episódio só sobre isso. Pô, que legal,
porque seria muito bom. Segunda-feira vem dois gestores de crédito aqui. Então, mas assim, seria bom ter um cara de equits também para esse debate ficar mais acalorado, porque claramente eu acho que tem uma distorção gigantesca entre o quão descontado as o equity das empresas está e o quão apertado o spread de crédito, ou seja, o quão caro para ser mais preciso aqui. Quase não tem gordura mais, né? CDI é o crédito está. E isso é por causa de uma distorção tributária que tá causando, entendeu? Então assim, eu não julgo quem não tem bolsa, quem tá
tranquilo, entre aspas, na minha opinião, porque tá sendo muito pouco remunerado pelo risco de crédito de algumas companhias. A gente tem fundos de crédito na TENAX, a gente tem mais de 50 grupos econômicos na nossa carteira e a gente é muito rigoroso em emprestar dinheiro do nosso cotista para as empresas. Mas assim, eu não vejo no investidor médio brasileiro muito essa preocupação e essa distorção para mim é gigantesca, gente. É porque não tá piscando na tela ali todo dia o o assim a marcação a mercado. Pô, ano passado era tão óbvio ter o quando falou
IPCA mais 6, IPCA mais o AB, mas pô, chegou B, tava tanto quanto ações, só que o pessoal só olha, olha, tá aumentando agora PCA mais 7, vou comprar mais, né? Na ação você não olha a tir, você olha só o preço de face, né? Então é a distorção é maior ali, né? A distração é maior. Exato. Pode ser distração boa. Vamos pra tese. Bom, vocês falaram, podemos começar com o Suzano porque você falou que é uma posição relevante e a gente comprou. Eh, Mat, quer explicar um pouquinho aí de Suzano? Você fez um estudo
super legal aí e a gente vai ter um papo com a empresa em breve, enfim. Aí depois a gente joga pro Silvério falar de tamanho de posição, tá? Primeiro a gente gosta de empresas resilientes, né? Acho que esse é o primeiro, quando a gente olha pra qualidade de uma empresa, ser resiliente é muito importante. Então essa é uma característica presente em várias das ações que a gente tem. E a história da Susana é uma dessas histórias de resiliência, né, de uma empresa que era muito pequena e hoje se tornou a maior empresa de de produtor
de celulos do mundo que tem o menor custo marginal de produção, né? Essa é a Suzana. A gente foi abenço, ela é abençoada por ter sido criada aqui no Brasil. o hemisfério sul tem uma vantagem competitiva versus o o hemisfério norte, né? A o a celulose que a célula que a Susano produz vem do da fibra de eucalipto e ela ela é mais produtiva do que a fibra de pinos que é produzida no hemisfério norte. Então, sei lá, é eucalipto lá fora, estamos falando de 20 anos o ciclo de produção. Em alguns casos chega até
a ser mais do que isso. No caso da Suzano, a cada 7 anos, eh, ela consegue ter esse ciclo completo. Então, ela tem uma uma vantagem competitiva versus várias empresas. Isso se traduz em você não precisa ter uma floresta tão grande, você tem uma floresta menor. Você tem um raio, um raio médio entre a floresta e a fábrica que é ele é pequeno, ele não é tão grande, isso beneficia, porque a celul ela viaja mal, né? Ela vai, a logística é fascinante. Logística e a Suzano ela vem de um ciclo muito forte de investimentos, né?
Ela investiu eh massivamente no projeto cerrado, que aumenta a produção de celulose dela em 20%. em como todo em como todo grande investimento do celular los primeiro, você arca com investimento com o capex, então a empresa ela se endivida muito, né? Ela fica uma empresa mais alavancada para posteriormente esse todo esse investimento que ela fez se traduz em geração de caixa, né? Então, a gente tá exatamente nesse momento em que a gente vai ver uma conversão da dívida pro equity da Suzano. Só que a gente não pode investir em commodity sem olhar que momento do
ciclo da commodity que a gente tá, né? Então, oferta e demanda dita os preços de uma comod, né? Não é a Suzano que vai falar: "Não, vou precificar minha celulose mais cara do que que é negociado no mundo". Não, não existe. Ela quem dita a o preço da seu LOS é os as traders, o mercado e tudo mais. Só que a gente tá num ciclo positivo que é não vai ter nova expansão de capacidade de celulose no mundo. A gente veio de um ciclo muito forte que é até o projeto cerrado e não tem novos
projetos saindo até 2028. A gente tem aí empresas tanto aqui no Brasil que é a Bracel, tem no Uruguai, Argentina. Uruguai ainda é um país pequeno, não é tão grande que nem o Brasil. Então assim, a capacidade lá mesmo é limitada, né? Então a gente tá passando, olhando para comodidade, mas quando a gente a gente tá nesse momento com a capacidade de cerrado entrando no mercado e os traders não são burros, então eles falam assim: "Bom, vamos segurar a compra, vamos aproveitar esse momento para não comprar, vai ter mais eh celulosees disponível no mercado, o
preço vai cair." A gente até passou por esse momento em que, pô, guerra comercial entre China e Estados Unidos fez até a teleconferência da Suzana, eles falaram: "Pô, o nosso cliente parou de comprar, parou de comprar". Então, a gente tá passando por esse momento de ciclo mais difícil na demanda, mas o ciclo da oferta é muito positivo. Capacidade de oferta. entrando com a Susana agora, nesse momento de gerar valor pro acionista, dado que vai entrar esse esse projeto cerrado. E ela tá muito barato, né? Sabe o que que mais me chama atenção? Você tá falando
eh complementando aqui, Mat, é que quando você fala que tá barata, né, isso chama muita atenção mesmo por causa do momento do ciclo, né, que você tá falando na nossa cabeça lá, a gente tá muito perto do low do ciclo. Eu não, a gente nunca consegue c, né, não, daqui a celulose não vai baixar mais de preço, né? Tem toda essa questão do balanço de oferta demanda que é muito mais favorável para uma alta de preço. Uhum. Normalmente a companhia de commodites funciona, o múltiplo dela funciona ao contrário, né, do preço, né, da commodities. Só
que a Suzano, por uma questão até de alocação de capital que ela tentou fazer no ano passado, tá acontecendo o contrário, né? Ou seja, a gente tá no fundo do ciclo, no bottom de preço, com o menor múltiplo de muitos e muitos anos, né? Então ela tem uma distorção de percepção, na nossa visão, muito grande pro valor justo, ainda mais no momento do ciclo que a gente tá vivendo. Então, e a gente tá muito alinhado. Eh, na nossa conta, Suzano tá valendo 4 vezes e meia vê bithando pro ano que vem. na nossa cabeça, a
minha regra de bolo nesse negócio é que no low do ciclo esse negócio costuma valer, tipo, valer até mais, tá? Mas assim, entre seis, seis, seis e pouco, né? Vezes EV Bítida. E como ela tá gerando muito caixa por cierrado, como você falou, tem uma coisa que é muito rara em empresa de commodity, né, assim, com um preço baixo, que o dividen dela é gigantesco, assim, ela, sei lá, é duplo dígito, é mais de 15% se for pro ano que vem assim, esse ano eu acho que é duplo dígito, se eu não tô enganado. E
no ano que vem, car, úos 12 meses foi 15%, é, perde 20 ano que vem. Então assim, você tem uma empresa que tá aparentemente no momento em que a commoda, tá muito tá no low, o múltiplo que deveria est muito mais alto, tá muito baixo e ela tá gerando caixa para pro acionista. Então assim, é a gente tem torno de 8% do fundo nisso respondendo ao salão. Fora que é uma empresa tocada por pessoas espetaculares, né? Espetaculares, né? Tem um controlador lá que tá que olha pra companhia, tem um viés de alavancagem. né? Sempre se
alavancaram. É um setor difícil, muito capital intensivo, né? Mas ela sempre foi uma boa locadora de capital, né? E eu acho que a resposta para isso talvez tenha sido um receio do investidor quando no ano passado ela participou de um processo competitivo, né, para tentar comprar ativos da International Paper, né? Mas eu tenho uma razoável convicção de que ela não, por todo o que você falou do histórico e por causa do management, a gente também conhece bem, eh, não vai rasgar dinheiro, vou colocar dessa maneira. Então assim, eu acho que faria um bid num preço
que seria, a princípio, poderia até assustar, mas eu teria muita convicção, como eu a gente tem no nosso nosso fundo, de que ela estaria sabendo escolher, né? Você falou já, vocês falam duas vezes já sobre recompra, eu não falei sobre isso, cara. Não tem ninguém melhor do que a própria companhia comprar para entender, né, assim, qual é a melhor locação de capital, né? no Castano, eh, ela discutiu, né, e isso fez um derate da companhia que gerou uma enorme oportunidade, eu acho. É, e assim, e era uma ação que no início do ano acho que
muita gente tinha, de fato, muita gente tinha, Suzano, porque até por conta do dólar 630 existia uma dúvida do que ia ser o Brasil, tal. Então, pô, porto seguro, porque a história já era bonita em final do ano, não é verdade? Não é que a história ficou bonita agora. Quer dizer, ela ficou mais bonita agora. Por quê? Fou bonita porque a gente tá no, o dólar saiu de 630 para 6,60. 5,60. 560 e a ação caiu 18%. E não parece mais ser aquele trade, pô, que todo talvez todo mundo tenha um pouco, mas acho que
as pessoas tinham muito Suzano por conta do medo. Então acho que esse tático é bom. Bom, a bolsa subiu, mas tem coisas ali como a Suzano que caiu. Eu gosto, eu gosto de falar sempre que a gente, exatamente, é a composição do portfólio. Acho que a a Suzano é, a gente já fez um episódio, não sei se vai lembrar, na sua outra encarnação, só sobre futebol. Aham. Eu lembro. Eh, era eu. Você de Fluminense, Fábio Operovic, corintiano. O Renatão era o São Paulino, não tinha é o Renatão são paulino. Tinha o Nei e o Eduardo
Palmeirense. Eduardo palmeirense e o Duda flamenguista. O Duda tava o Duda flamenguista. Então assim, a Susana é o nosso zagueirão, né? É o zagueirão. E assim, de vez em quando ela ainda vai lá no ataque para cabecear e fazer o gol. É, eu eu acho que no futebol moderno o Suzano tá mais para um camisa oito que todo mundo tem que ter, que é o cara que pode ser volta para marcar, ataca bem, mas ela ela ela ela ela trabalha muito bem defendendo teu portfólio, né? Então assim Uhum. pode ser um o É é que
o Fluminense não tá muito bem para citar nenhum jogador deles cara grande zagueiro. E o goleiro Fábio já vai renovar para jogar até os 46 anos de idade. É novinho, mas tá pegando tudo, hein? A Suzano, ela é uma participação intermediária para pequena, né? Na nossa carteira, 6% da carteira, que na nossa carteira que é um pouco mais concentrada fica uma posição intermediária. 8% que você falou na na Tenax é já é uma posição top five, top five da carteira. É isso. Boa. É assim, para as pessoas terem ideia, em abril a gente teve 17%
VCabras. Então a gente quando é para ser mais eh quando acredita que quando acredita, quando a convicção é muito grande, já cortamos bem, Vcabas, hoje é só 11%. É, e assim não é que a gente investe em qualquer empresa, pelo contrário, não. Assim, ela tinha uma compinha vários atributos que a gente se sentia confortável. Uma delas pagamento de dividendos, paga dividendo, não está alavancada, recompra ações. Então a gente sente que tem um um piso pro papel, né, dada a qualidade que ela tem. Então não a gente não vai ser ter 10% de sear na carteira.
Isso aí é inviável, não tem como a porque o tamanho dela é seria maior dada a alavancagem que ela tem na carteira. É, você sabe que você, vou pegar esse gancho para falar de um papel que é um grande, é uma grande pancadaria a desde o início do fundo. Eh, você falou de Vulcabraz, né? E do meu lado aqui vai do no caso aqui é mais varejo, mas é consumo também, um consumo discricionário, né, que é track and field. Eh, hoje soltou o resultador foi uma, assim, pode falar isso, né? Uma porradaça, né? e 22%
semestore sales, assim, lucro crescendo uma enormidade. Eh, a gente chama ela de uma grande joia. Ela não é Vivara, a gente até tem Vivara também, mas eh temos também, mas a Trackenfield eh era um típico papel que olhando pro tamanho do nosso fundo, né, a gente tá falando de uma carteira de 350 milhões hoje, caberia mais do que a gente tem, mas aí é o Silvélio cabelos brancos, né, assim, caras alguns poucos tem aumentado recentemente, mas eh ele tem uma grande preocupação com liquidez. E a gente desde o início a gente combinou que a gente
ia montar a nossa lâmina e cada um tem o seu estilo, tá gente? Que eu tô contando a história do TENAX ações e com um fundo que tivesse 2 B de patrimônio. Por quê? Porque eu não posso chegar a 2 B e não conseguir comprar 10% de track and Field. Eu, se eu tiver montado a minha lâmina com 10% de track and field, eu vou chegar lá na frente, eu não vou conseguir explicar pro cara que eu vou conseguir manter o tipo de resultado que eu tive ao longo dos anos anteriores. Então essa é a
grande briga, porque uma parte do time queria ter muito mais track and field do que a gente tem, né? A gente tem 2,5% do fundo. Eh, e aí é aquela aquele desenquadramento passivo, né? Quando ela sobe muito, vai pro 2,80, né? Aí a galera, pô, vamos deixar mais um pouquinho aqui, a gente vai lá e devolve lá mais ou menos pro 2,5. Mas assim, cara, Trackenfield é na nossa cabeça, a gente gosta muito das teses compounders, né, assim, e o Brasil a gente consegue descobrir. O que me deixa irritado em relação quando as pessoas falam
da bolsa brasileira também é que, ah, poxa, não dá para pagar dinheiro no longo prazo no Brasil dá. Pior que dá, tem alguns nomes que são compaudas. Que que são compas? caras que vão compondo o resultado ao longo do tempo, seja de crescimento de receita, crescimento de lucro e de valorização nas suas ações. A gente acha que a Track andfield tem tudo para ser uma das próximas compounders da bolsa brasileira, tá? Eh, a característica do negócio dela, né, facilita muito, né? Ela é uma coisa monomarca, né? A gente tá tendo algum exemplo recente aí de
putz, uma confusão danada numa fusão de várias marcas e tudo mais. E assim, para tudo tem preço na vida, tá? Assim, eh, mas andou, andou muito, né? Assim, ela tem um posicionamento muito diferenciado, track and field na nossa cabeça. Sim, ela tá num num num mercado em que a competição existe, mas ela tá nadando muito, muito bem. Ela tem iniciativas como a TF Sports, né, que é como se fosse uma comunidade que ainda não gera caixa. Ela ela é consumidora de caixa. Uma das grandes coisas que foram colocado hoje pelo management da companhia no no
call é que eles vão eh até usar menos, né, o percentual debítida para Capex na TF Sports, mas é uma opcionalidade gigantesca, né, essa essa questão da comunidade em si e que isso leva fluxo paraa loja. a gente não tem como estimar eh o quanto do core do negócio já tá sendo impactado ou não por essa iniciativa, né, de TEP Sports. E é um negócio que hoje subiu 10%, verdade, né, mas valia até ontem aí perto de 1.8 BI na bolsa tá valendo um pouco mais de dois agora. É um negócio que pelas nossas contas
devia estar 10 vezes lucro, deve tá um pouquinho acima disso agora, né? eh, ainda muito descontada, então, e com um crescimento gigantesco, olhando pra frente, né, com opcionalidade, crescimento, então assim, revisão de lucro que você citou, tá, a gente também direto aqui é garantido que vai ter, cara, porque é um negócio que é um relógio, eh, e que claramente tá mal precificado pelo mercado. E ela e ela surfa numa mudança estrutural da sociedade, que também é uma empresa que a gente tem a carteira, que é Vulcabraça, que é essa questão do bem-estar, né? Tem um
vento a favor grande, né? Um vento a favor. Eh, é a preocupação, né? Acho que o pós-pandemia deixou muito claro quanto as pessoas se preocupam. Hoje até é meio para ser analista ou investidor desse tipo de empresa, você tem que acabar lendo de tudo, né? Então, uma questão de comportamento humano, questão até de, pô, as pessoas estão trocando happy hour para grupo de corrida, porque querendo ou não, o que você falou do do da comunidade ali, né, eh, o ser humano ele busca esse convívio social, né? Às vezes é na no bar, às vezes é
na academia de manhã ou nos grupos de corrida que que hoje é uma grande realidade, né? Eh, empresa de dono também, né? É engraçado como isso tem tem acontecido isso, né? A gente passou muito tempo criticando empresa de dono. Eh, eu acho que isso foi mudando ao longo do tempo, dependendo do dono. Quanto o dono é bom. É simples quanto isso, né, cara? E no caso da Track and Field, a gente tem muita tranquilidade de que e tem outros outras posições na carteira que passam por isso. Mas só sobre a Tracking Field, a questão da
liquidez e porque ela é muito concentrada ainda no nos controladores, eles precisariam vender para aumentar a liquidez. Sim, eu adoraria. Que que é que distra? É, tem muito pouco freeat, né? Eh, essa empresa negocia numa faixa de 2 milhões, dias melhores, 4 milhões por dia. Tem lá no ano passado, a gente teve alguns blocos que eh pulverizado um pouco mais, né? Eh, capital da companhia. Eh, o Fred, né, que é o que é o fundador e principal acionista, tá muito alinhado, mas a gente ainda tem eh percepção de que se você tivesse realmente um freeat
maior, eh, essa companhia podia dobrar de preço, na nossa opinião. Eh, claro, mantendo essa entrega de resultado, né? Uhum. Eu tenho comentário, não sobre, deixa eu batar aqui field, mas eu tenho, eu acho que a gente vai ter muita saudade desses múltiplos que a gente tá falando aqui, porque a gente fala de, por exemplo, falando Suzano tal quatro vezes, aí a gente fala de TKN Field, uma baita empresa 10 vezes, né? A gente fala: "Puta, mas será que tá caro?" Eu acho que vai ter um momento que a gente vai olhar para trás e falar
assim: "Puta que, né?" Opa, perdão. Aqui o francês eh tava 10 vezes dono. Você é dono da casa? tava 10 vezes, sabe? É porque a gente, pô, 10 vezes a gente acha que tá [ __ ] tá esticado, né? 10 vezes 12. [ __ ] cara, não tá, então não tá não tá esticado, não tá esticado. Eh, tava fazendo essa continha agora agora a pouco com o Salomão sobre Vucabas. Ah, a Vucabas quando a gente olhava hoje, vamos pegar hoje, né? Ela tá com 5 bi e 800 de market cap. 5 800. Esse ano ela
deve ter eh 600 milhões de lucro, mais ou menos. Pode ser mais. Tem, acho que vai ter surpresa altista aí, mas vamos assumir 600 milhões de lucro. Ela vai distribuir até o final do ano 300 milhões de dividendo. Já já distribuiu 100, vai distribuir mais 300. Então a gente tá falando que uma empresa aqui no final desse ano, se nada acontecer com o preço do papel, vai valer 5500, né? Com 600. Só que essa empresa tá crescendo receita, isso aí é inacreditável porque ninguém tinha isso na conta. Tá crescendo o duplo dígito alto de receita
líquida e ainda teve até que estabilizou margem bruta, mas margem bist um pouquinho porque tá crescendo muito o canal de e-commerce e isso pressiona um pouquinho mais bista. Mas beleza, vamos assumir que no ano que vem ela cresce lucro 10%, que eu acho que é conservador também. Uhum. Se ela não fizer nada, se ação ficar parada ano que vem. A gente tá falando de uma empresa que vai distribuir 400 milhões de dividendos. Ou seja, o 5,5 vira 5100, só que o 600 vira 660. Sim. Tá oito vezes, sete vezes. O vezes não tá é tudo
bem. Eu tô aqui esticando a análise para 2026. Não é o correto fazer isso. Vamos olhar só para 2025, porque existe um um até uma resistência do mercado que é não vou pagar mais do que 10 vezes. A gente a gente se acostumou com múltiplos baixos durante muito tempo. É igual quando a gente tá no Bull Market que você falou que não viu ainda e a gente se acostuma com certos exageros e acha normal. A gente tá um pouco com esse viés cognitivo de múltiplos baixos, né? Eh, a gente gosta muito do setor elétrico, acho
que 10 em 10 gestores gostam muito do setor elétrico, né? Eh, e a gente tem uma série de empresas do setor elétrico, né? Eh, a gente tem Equatorial, acho que é um belo exemplo de alocação de capital compound ao longo do tempo, né? Acho que ano passado foi acho que um dos pouquíssimos anos que eu me lembre, desde que abriu o capital equatorial, fazer uns 20, eh, que ela caiu a ação do aminamento. E foi muito por causa de dezembro, né? Exatamente. Mas assim, eh, quando a gente olha hoje, né, o nosso portfólio de utilities,
tá falando do número de ti real aí real, já descontada a inflação por um negócio que é bastante resiliente, né? Um negócio de seja de distribuição. A gente gosta muito também, vou citar a empresa eh que hoje tem uma maior representatividade até na nossa carteira, mas eh a Equatorial tá vai 11 11.5% de TI Real. Eh, em alguns nas contas pode tá até um pouco menor para alguns. Na nossa conta tá perto disso. Eh, isso comparado com Nintendo B alta, mas ainda é um prêmio grande lá na crise de 13, 14, 15, 16, 14, 14,
15, 16, eh, a Equatorial tinha uma TI real abaixo da NTNB. Então, isso que eu tô dizendo do como a gente vai se acostumando com determinados múltiplos descontados e acha natural, não? A a Equatorial é uma empresa que tem uma alocação de capital espetacular. Olha o quanto ela ganhou de dinheiro alocando em Sabesp recentemente, né, assim, eh, e quanto ainda de avenidas de destravamento de valor na companhia ela tem? E ela veio fazendo isso ao longo do tempo. Eh, e tá com um mega prêmio ainda para eh a NTNB. A mesma coisa de Copel, né?
Assim, acho que a nossa história com Copel, eh, que tem um peso parecido com com equatorial na nossa carteira, e aí a gente tá falando já perto de 6% cada uma, eh, começou lá atrás, a gente, eu, eu separo em duas fases. Copel também tem um atir mais ou menos de vai 11 até já foi 14, agora tá mais para 10, vamos colocar assim. Eh, teve duas fases, né? uma que foi quando eh houve todo um ganho de eficiência vindo muito da gestão do Daniel Eslaviero, que é um dos melhores CEOs eh do setor, um
dos, tá? Não não tô dizendo que ele é o melhor, mas é um dos melhores que fez um trabalho excepcional dentro na companhia, né? E agora vai entrar numa nova fase. Isso se ajustou. A tira era 14, veio para em torno um pouco abaixo de 10. ainda é uma bela TIR, mas agora vai entrar numa nova fase que é de distribuição de dividendo. Então, eh, e aí os ciclos, né, dessas companhias são muito interessantes. é sobre a ótica de uma empresa extremamente defensiva, com baixíssimo risco, eu acho, e ainda com muito potencial de retornar pro
acionista, além do tir elevado em relação à taxa de juros real, eh, sem risco, um belo num dividendo. Então, eu acho que a gente sete vezes lucro, 10 vezes lucro para para Trackenfield, 10% de TI real, isso vai mudar. Na minha opinião, eh, depende, claro, da B, como sempre, eu sempre fico repetindo isso, mas assim, tem cair para você assumir maior. Exato. Mas assim, é gritante, na minha opinião, como se a gente foi se acostumando como investidor de bolsa a níveis baixos. É óbvio, tem um macro por trás que atrapalhou durante o tempo e continua.
Mas o micro, volto a dizer, essa temporada para mim de resultados tá sendo muito marcante. Os o micro tá indo muito bem. E eu não vou chegar a exagerar aqui, dizer que o nosso, vou até o, vou até citar aqui um colega, um cara muito gente boa, que é o Artur Vichman, que escreveu outro dia que o excepcionalismo americano não tava no macro, no micro. Achei muito interessante essa visão, o micro americano é muito forte, né? né? E assim, talvez isso explique a capacidade dos Estados Unidos de crescimento mais muito mais do que questões somente
macro. É claro que o ambiente de negócio ajuda, mas ele quis ressaltar que o que o micro também é muito forte. Eu acho que no Brasil a a discrepância entre o micro e o macro é mais gritante ainda. Esse é o meu ponto. Porque assim, trabalhar com empreendedorismo, nós gestores o tempo inteiro estamos trabalhando, seja investindo o dinheiro dos nossos clientes, seja cuidando os nossos negócios. eh, num ambiente macro tão desafiador, é porque o micro aqui é muito bom e o nosso empresariado é muito competente, porque dá os roiks, por exemplo, vamos falar de novo
da Track and Field, 30% de ROIK, cara, com uma taxa de desse tamanho, tem que tocar muito bem o negócio. Acho que o Brasil é propício também para essas empresas, né? Porque é aquela história do Brasil oligopolizado que as grandes ficam maiores e acho que é um pouco disso, né? As empresas que sobrevivem acabam crescendo até num momento difícil como esse market share. Sim. Mas até ouvindo você falar, a gente pincelou um pouquinho do fiscal e aí falando Estados Unidos, Brasil, no macro não é meu forte, é, você pode corrigir também. Eh, lá fora a
gente teve uma forte expansão de moeda lá também, né? O endividamento americano ele cresce bastante. Tudo bem que o lucro lá das empresas cresce fortemente, né? Mas parte do fiscal, parte do que é impulsionado na economia, de certa forma beneficia as empresas porque gera lucro. Aqui no Brasil, benefici que beneficias. Aqui no Brasil, talvez não é à toa que a gente tá vendo esse momento de expansão forte de resultado, porque o governo vem expandindo muito o fiscal. Só que acho que isso não era percebido pelos investidores aqui, né? Ah, não. Lá fora, pô, os Estados
Unidos vai sempre bem e o fiscal não é um problema. Aqui existe um problema. Não, pô, o Brasil tem o fiscal que é terrível, tal, mas nunca olharam um copo meio cheio de que, poxa, beleza, você vai preferir ter uma renda fixa e você acha que assim você vai estar protegido e você não vai ter ações que de empresas que vão se beneficiar da expansão fiscal do governo, porque tá rolando uma transferência de renda, né, do governo pra mão dos consumidores, dos consumidores para as empresas que estão consumindo. Tem uma empresa nossa carteira de relógios
que cresceu 25% volume de venda de relógios. Acho que não é à toa, sabe? Tá tá rolando alguma coisa, sabe? Eh, como que pode crescer volume? to de razão. Eh, o outro nosso outro cogestor de renda variável, o Rodrigo Melo, que você conhece também bem, eh, tem essa tese assim muito clara, né, de que o nosso PIB é óbvio, né, isso é é fiscal, mas isso tá beneficiando uma série de setores e claro, vai beneficiar muito menos a Petrobras, isso do que uma empresa de consumo discricionário, mas tá afetando, por exemplo, o setor alimentício, né?
É nítido isso, né? Apesar das dificuldades do setor em si, imagens apertadas e tudo mais, teve um impulso grande, né? Eh, através de transferência de renda para transformar em consumo, idealmente. Em alguns casos, infelizmente, em Bets, mas aí é uma outra história. É, em bats. Embats é porque assim, pelo menos nas empresas que a gente acompanha, várias se passando preço, várias, pô, estamos, a empresa cresce, receita e e a margem se mantém estável. Sim, sim, sim, sim. Assim, tá rolando aumento de preço, tá rolando uma, vai inflação, tá rolando uma inflação, mas essa inflação ainda
não, quando a gente olha pros dados em PA, não, acho que a gente tem o maior juro real, é, talvez o segundo maior juro real do mundo, né? Até tava um graado, totalmente não vai pretencioso isso, mas assim, é bastante explicado por um impulso fiscal e a ata do COPOM hoje mostrou isso claro, eles pegaram bem pesado a tinta ali no fiscal hoje. Uhum. É sobre isso aí do Banco Central. Eh, putz, esqueci quem foi que escreveu isso de que o Natal deve ter chego mais cedo pros bancos centrais emergentes. [ __ ] foi algum
research internacional falando que a enfraquecimento do dólar com queda de commortes essa o sonho de consumo para para qualquer banqueiro central, né? Pode espaço. É, vou vou até encontrar aqui. E comodes também é um negócio muito amplo, né? que beleza. Eh, petróleo tá pode ser que realmente porque a Arábia Saudita tá turbinando lá, tá? Eh, aí beleza, a gente olha para Culose. Celulose também tá na mínima. Minério não caiu. Minério tá meio estável, apesar dos problemas. E e por outro lado, quando olha ouro, o ouro tá na máxima das máximas, né? Que é a contrapartida
do dólar, né? Mas você tem as soft commodies, por exemplo, as comodies que a gente exporta, né? loja, eh, e outras comodes agrícolas vão muito bem obrigado, não tão sofrendo porque a demanda é bem menos elástica, né, ao ciclo econômico, né? Então, acho que a gente, por isso que eu volto a dizer, o Brasil tem tudo para ser um um vencedor nessa história se fizer o dever de casa razoável, né? Só foi a própria GC quem escreveu de novo. É que foi do Imagina um Banco Central no Brasil, África do Sul, Indonésia, que de repente
o ambiente global é tal que o dólar tá fraco, os preços de energia, né, né, petróleo e tudo tão caindo e os preços de alimentos recuam e a China estimula essa economia. Em resumo, o Natal chegou mais cedo pros bancos centrais de países emergentes. É, até tava olhando o chat aqui, Lavinho, grande Lavinho que inclusive está no M3, até falou uma frase legal, né? Cachorro mordido por cobra tem medo de salsicha. Falando da quantidade de pessoas que acha que tá tarde de comprar bolsa, né? É, mas ó, eu vou eu vou botar mais uma empresa
aqui na roda e e vou dar um número meio assustador aí. A gente gosta muito de Guatemi. Ah, boa. Tá. Eh, acho que a gente navegou muito bem o setor de real estate como um todo, tá? Eu diria que Iguatemi é uma posição relevante. Eh, a gente também navegou bem o setor de baixa renda aí nas construtoras, mas eu vou dar um número que eu tenho falado para alguns clientes, eh, que tangibiliza um pouco essa história e que, de novo, para mim chama muito atenção, né? O Atemi é tem o melhor portfólio de shoppings do
Brasil, né? disparado. Acho que dos cinco maiores shoppings em venda por metro quadrado, ela tem três. Ela tem os melhores Kipais, que são os eh indicadores de de desempenho, né, do setor. Se você olhar e same store sales, same store rental, venda por metro quadrado, ela é a melhor. É, então assim, uma empresa que tem alocado capital bem também, fez um deal grande recentemente, que fez a alavancagem dela subir, vai um pouco contrário do que estava falando, mas de novo, na confiança em que eles foram capazes ao longo do tempo de gerar valor na locação
de capital, eles adquiriram stakes relevantes, que eles já eram minoritários, né, mas passaram a ser grandes no Patópolis, no Shopping Paulista e venderam participações non core, assim para diminuir um pouco a pressão. eh, da alavancagem. E a métrica que eu gosto de olhar é se você e todo mundo sabe quanto vale mais ou menos seu apartamento, né, em termos de reais por metro quadrado, né? Ou deveria saber, ou pelo menos deveria saber, mas assim, volta e meia, aparece uma reportagem aí na Exame. Eh, exame, né? Tem que falar exame aqui. Eh, sobre o valor do
metro quadrado mais caro do Brasil, sei aonde. Pá, hoje em Guatemi vale R$ 15.000 R$ 1.000 aproximadamente o metro quadrado. O enterprise value da companhia em relação a seu total de área construída vale R$ 15.000. Sim, é difícil achar aqui em São Paulo e em algumas capitais do Brasil eh imóveis a esse valor, né? Então isso tangibiliza de uma maneira, eu acho que assim muito forte, né? O que é? E se você quiser falar assim: "Não, não, mas vamos vamos construir de novo a Iguatemi isso não tá no preço do do terreno não, tá gente?
Isso aqui é só sim o metro quadrado tá construído lá. Eh, vamos derrubar tudo e construir de novo, que é o custo de reposição, né, que todo mundo fala, né? R$ 25.000 o m² da dos melhores shoppings do Brasil. E quem mora em São Paulo conhece, acho que todo mundo do Brasil conhece, né? o Iguatemi São Paulo, JK Iguatemi. Então assim, eh não é só o price to FFO, né, que é eh a métrica mais usada no setor que tá barato, não. Tem coisas mais simples que chamam muito atenção nesse momento, né? E que eu
volto a dizer, eu entendo a turma que assim tá eh o cachorro mordido de cobra, né? E assim, é e pode até, eu tô vendo mais como oportunidade ainda, não? E e assim, né, Silvé? Pode ser que a gente esteja fazendo essa live aqui e e cai amanhã, cai a toda vez que eu venho no marketing já vou avisando, hein, cara. Se passa uns dois dias em queda aí a bolsa não, depois vamos me xingar aí, já é uma boa hora para entrar. Então, se não entrou na bolsa ainda, espera dois, três dias que o
Severo quando vem aqui a bolsa cai. É, isso não vai validar a tese, porque realmente as empresas continuam continuam baratas, entregando, gerando caixa e tudo mais. Eu acho que talvez, não sei se a nossa audiência é de fato assim, mas é menos saber eh acertar o o olho, né, da mosca do que assim eh a loca, a loca assim, você tem um portfólio saudável, tem que ter uma composição de ações. Claro, você não vai ter 50, 60, cada um sabe o risco que quer correr, mas não ter nada é errado do ponto de vista da
alocação. É, e acho que a gente foi muito pro lado de que bolsa tá barato desde que Pedro Alves Cabral chegou aqui, né? E ficou mal visto, pô, não dá para investir então, mas nem tanto ao mar, nem tanto ao terra, né? Então assim, tem uma alocação em bolsa é saudável pro portfólio. A gente trouxe aqui vários alocadores, inclusive tem. Acho que, pô, subiu muito, pô, dá uma podada, né? Não vai, pô. você tem 20%, aí foi para 30 porque subiu. Pô, dá uma volta um pouquinho. Acho que tem que ser inteligente nesse sentido, né?
O a gente gosta de alos. A gente tem na na nossa carteira belíssima empresa. É. E o Rafa Rafael Sales, o CEO da empresa, teve num evento mês passado da que a IND Capital promoveu e o Rafa foi lá e na apresentação ele botou um gráfico que a acho que foi a própria Ind quem montou que ele mostra e é um, na verdade é uma tela com dois gráficos, né? Um mostra a evolução do FFO por ação por e em reais por ação. Uhum. E a a alos voando contra os pares chilenos e americanos que
que estão para trás. Mas quando você olha o preço, as ações chilenas e americanas assim e a alos faz uma faz toda uma uma volta, ou seja, uma compressão de múltiplo bizarra. E o FF, para quem não sabe é o lucro somado com a depreciação, né, que depreciação de home costuma ser muito alta. Nem sempre o capex é equivalente à depreciação, né? Então, usa essa métrica para ter uma um algo semelhante ao PI das empresas, que é o preço sobre lucro, né? Uma dúvida só antes. Eu eu queria falar sobre que na pré-conversa você falou
de AP vida, que é uma posição que você gosta porque você tem redidor, mas antes é isso. Exato. Como é que você balanceia a posição de Guatemi com a posição em NTNB? Porque para muito investidor a shopping é uma bond proxy, né, que fala que é meio que o a ação costuma acompanhar o movimento da belonga, né, os títulos B. Tem uma correlação alta ainda que eu acho que eh seja por questões eh idiossincráticas de cada uma das teses de escola de vez em quando, né? Eh, no caso do nosso TENAX Ações, a gente não
usa B como instrumento de alocação. Então, certo? Eh, a posição de shoppings já foi uma posição na faixa de 12 13% quando tinha os dois, Guatemi e Alos. Hoje a gente só tem Guatemi, assim, acho a Alos uma belíssima empresa, mas acho que a distorção do valor na Guatemi para mim tá mais claro hoje. O trabalho que o Rafa fez de assim ajuste de portfólio foi exemplar, né? Eh, hoje a gente tem também nessa faixa de 7 6 7% eh, que é uma faixa que é o que eu chamo de alta convicção. Se fosse altíssima
seria os 15. Uhum. Tá? Então, a gente já teve algumas algumas posições de 12 a 15%, mas uma posição entre 7 e 10% é uma posição eh para um fundo com 22, 20, máximo 25 papéis. É. É. Eh, e essa concentração na nossa carteira é bem constante, eh, entre os top 5, top 10, top 20 ações. Eh, mas e no caso pro long bias, que pode ter uma NTNB, eu acho que a gente compõe mais o Net com a NTNB, não vou no nome em si do papel. Uhum. Bo, eh, vamos então falar de Reddor
e Apda. Vamos. Até porque hoje antes da live não deu tempo de ler, mas saiu a nova carta da Dinamo, né? Eles escrevem a cada três meses. A carta é sobre Red Dor. Tudo que eu falar aqui então vai ser besteira. Isso não. Vamos já vamos até depois fazer o cheque ali. Mas aí já tava ali na leitura. Eu vou eu vou então vou ficar mais vou pegar mais light. Eh, acho que Rap Vida a gente entrou recentemente, a gente tem Rede há bastante tempo. É, acho uma companhia única no setor, assim, tanto ponto de
vista e do, de novo, né, do eh do principal acionista, né, do management, eh é um cara que família mall em si, né, mas a a companhia soube alocar muito bem capital ao longo do tempo, mas acho que o call acaba derivando paraa rap vida é que a gente tá vendo uma inflexão no setor, um setor que foi muito mal ao longo dos últimos anos. principalmente por uma questão eh conjuntural. Eh, no caso da Rap Vida teve problemas da própria companhia de integração, né, quando ela fez a fusão eh da Rap Vida com a GNDI,
mas o setor em si passou por inflação, passou por dificuldade de sinistralidade. E aí, eh, sinistralidade é quando acontece, né, o o pagamento de algum prêmio, de tem um prêmio que ela recebe e tem um prêmio que ela tem que pagar, que é o sinistro. E, e isso vinha muito mal, né? você tinha, o setor tava muito amassado porque você tinha um nível altíssimo de sinistralidade, né? Uma capacidade de repassar a inflação. Eh, isso tá mudando muito rápido, na nossa visão. Já é o segundo trimestre que a gente enxerga uma redução em várias das operadoras.
Sul América também tá vivendo, tá vendo isso, né? Agora faz parte da dó, mas assim, quando você vai desse né, eh, essa parte mais macrosetorial, eh, eu acho que a gente tem um tail wind, né, um vento de caudda muito muito favorável, né? A DOR tem uma vantagem em relação ao resto que ela tem uma série de hospitais que ela tá rampando nesse momento, então que ainda não estão gerando o resultado quando a gente olha o múltiplo corrente dela, mas assim como você falou de Suzano, né, vai entrar resultado olhando pra frente. Então ela que
sempre foi uma empresa muito cara, né, múltiplos altíssimos. Ela, ao contrário da varegista que eu citei, ela continua tendo growth e o múltiplo dela contra muito e na nossa opinião, exageradamente. Então, e a gente acha ela a melhor do setor. Eu acho que a Rap Vida é um trade mais tático, olhando para uma melhora setorial. Agora eu fiquei curioso com a carta ainda, né? Eu também, eu tô tava vendo aqui nossa conta rede dor tá mais ou menos 12 vezes lucro 26. Esse papel quando ele veio à bolsa era 30 e tantos, tá gente? Olha,
essa aí eu sei porque na época que fez o IPO, eu tava na XP. Hum. E eu tava na a gente tocava lá saúde e educação. Sim. eu, o Pin e o Rafa, que inclusive tá lá na XP ainda. E e a empresa tava fazendo a IPO e a gente fazia, acho que eram nove reuniões, mais 10 reuniões por dia, assim, eu não esqueço, teve um dia que o analista dos soros lá do fundo dos soros, falou com a gente 6 da tarde numa sexta-feira assim e assim, então a demanda era altíssima e nesse momento
lá nos R$ 70, eu acho que lá neg tava saindo a R$ 70, nego saiu a 30 vezes da isso. Não era nem lucro, era, era um múltiplo bizarro, né? Era bizarro. E aí voltamos pra história de que o múltiplo atual tá meio tá muito louco aí. É, Eddidor subindo no ano 37%, hoje subiu 4,5%. A Pvida tá subindo no ano menos, né? Tá subindo 19%, mas 11%. É, ela fez isso, né, Rapida, né? Ela tá ainda, é, ela veio muito mal no início do ano 11% foi só hoje. É exatamente o resultado. Alguma opinião
sobre raia drogazil, velho? Porque essa aí é uma que tá na ponta contrária. A gente tá falando de coisa boa aqui, mas é uma é a gente não tem eh acho que é um um companhia, né, espetacular, mas que tá pegando um vento contrário dessa vez ao é exatamente e o inverso, né, né, do do setor de saúde, que é uma competição muito grande, né? E eu eu tenho reparado isso até nos hábitos familiares e e até no meu mesmo, né? Assim, acho que dois componentes foram muito negativos, né, pro pro resultado da da Raia.
Eh, e a Raia é uma empresa, de novo, assim, tem uma história maravilhosa, um management bom, eh, assim, competente, uma fusão que deu certo, [ __ ] cara, uma história sensacional. Só que, cara, vamos lá, tá tendo uma mudança de hábito em que ela tá vai ter que se adaptar, né? Tudo que a gente chama de HTC, né, que é assim, tudo que é higiene, beleza, colocado dessa maneira, tá migrando muito mais rápido. E aí de novo, né, você vai de questionar, pô, mas será que eles não deviam ter visto isso antes assim para o
e-commerce, assim, hoje eu te diria que uma dos grandes competidores da Rad Brasil se chama sabe o quê? Mercado Livre. Então assim, e eu percebo isso na própria melhor coisa que você de ser o que fazer o que a gente faz, né, que você vai observando em pequenos detalhes no teu dia a dia, né, tendências, né? Então volta meia, chegou um shampoo lá diferente que foi comprado na Amé lá em casa, né, por algum dos meus filhos e tudo mais. Então assim, eles estão sob ataque nesse segmento que é um segmento importante de receita. E
cara, teve uma situação meio bizarra, né, que foi colocada até no próprio call de como houve perdas roubo, né, de estoque dentro da raia, que é um sinal inequívoco também da situação eh da sociedade, né, assim, eles, é óbvio que quando você fala assim, ah, não é possível, se tá falando que, pô, em função de roubo nas lojas, né, isso impactou o resultado. É verdade. Sim. eh a quantidade de farmácias que estão sendo assaltadas, principalmente na região Sudeste, para roubo de medicamentos de alta eh eh alto preço, né, principalmente de emagrecimento, os empictos, a vida
é gigantesco. C e a e chegou a afetar o bot online da companhia, né? Então assim, você tem uma coisa que eu acho que é bastante estrutural, que é uma competição maior num segmento em que ela ganhou muito market share, inclusive ganhou ao longo do tempo, né? Antigamente ela vendia remédio. Depois a um dos segredos, né, do grande crescimento desse negócio ao longo do tempo foi vender outras coisas dentro da farmácia, né, ligado à higiene beleza principalmente. Eh, e agora ela tá perdendo o marketing é muito forte. Uhum. Então assim, eh, não ainda nos parece
que quando eu olho pro múltiplo, quando eu olho pro eh, eh, próximos trimestres, ainda não nos tá gritando ali falar assim: "Olha, já caiu muito, é verdade, mas ainda não tá chamando atenção a ponto da gente esmiuçar a tese mais ainda, né? É, é um aluguel alto, né? Ou seja, tem muita gente apostando contra. Eu não, eu não consigo fazer isso não, mas assim, tem bastante, porque ainda é até uma empresa de, de múltiplo alto, apesar da queda, então acho que chama atenção de É, eu eu acho que não é um assunto para agora e
é difícil também falar depois que aconteceu, né? Mas eu acho que há uma certa reflexão que nós como investidores de ações que acompanhamos o mercado há muito tempo, eh, vale a pena a gente entender, porque você falou em algum momento, né, dá para ganhar dinheiro na bolsa com longo prazo, tem várias empresas vencedoras, mas eu acho que o Brasil, talvez pela amostra ser muito pequena de empresas, a gente tem tido muitos casos de empresas que deixaram de ser vencedoras. E assim, e é o ponto é isso é uma oportunidade para entrar em empresas vencedoras ou
de fato teve uma mudança? Porque a gente tá contando aqui a história da Ramento. A gente tem outros histórias, a gente tem o caso da Localiza que agora tá voltando, uma grande oportunidade, mas ano passado ela foi trazendo esse ano mesmo, até início de janeiro lá foi outras, né? Ela agora voltou muito bem, mas se você pegar raia, eh, a localiza Natura Natura alpargatas. Alpargatas, sim. Pô, quando que você ia falar mesmo, a que assim não teve uma super queda, mas a também não entrega um super retorno, né? Enfim, é, você olha o que foi
o eh sei lá, 10 anos para trás e os 10 anos anteriores, né? Tipo de de 20 para 10, de 10 para zero, né? Própria Henner. A Renner é outro nunca é a verdade que nunca é a mesma coisa. O mercado nunca é igual. 10 anos atrás, aquele recorte de 10 anos atrás não vai ser igual as quality companies de 10 anos atrás não vão ser. Sim. Eu acho que essa é uma característica interessante do mercado brasileiro que eu tenho percebido que eu não sei se no mercado brasileiro. Não. Ah, é. É. Não é as
Mike Seven. É, os Estados Unidos não é muito diferente, né? Assim são ciclos, o Mat falou sobre isso, né? Eh, é difícil ter uma empresa que assim tenha seja longeva e dominante o tempo inteiro e que consiga se reinventar. Eh, quem qual foi dos convidados, assim, eu assisto quase todos, mas que falou sobre a Coca-Cola foi o Cristiano, não foi, Souza? Será que foi o Cristiano que falou de qual? Que que da dificuldade da Coca-Cola se reinventar? Mas é uma baita empresa, mas provavelmente, mas provavelmente ela vai ter um múltiplo menor mesmo do que ela
já teve. Porque assim, qual é a nova invenção da Coca-Cola nos últimos anos? Não teve, cara. Aperte lado vai ter e não vai ter. Ela já ocupou o mercado aí. Então assim, nós como investidores, o grande, como analistas, principalmente, mais do que investidores, tem que saber analisar um pouco esses ciclos, entender o momento de cada uma das empresas. surgiram várias novas empresas dominantes também ao longo desses últimos anos no lugar dessas outras, né? é que assim, aí é talvez se colocando na posição de de um andarilho do mercado, a gente conversa com todo mundo do
mercado, então a gente sente, é, pelo menos eu, aí eu falando por mim, não colocar o mate aqui, mas eh eu sinto que pelo fato da gente ter menos empresas do que no mercado americano, sim, e talvez a gente tenha muito mais dinheiro do que deveria ter também na indústria, às vezes algumas ações elas acabam sendo infladas até pelo próprio fato do investidor, pô, eu também não tenho outra grande, não tem um um análogo à Natura, sei lá, tava num evento do Boticário, o Boticário é uma empresa tão grande quanto a Natura, mas não tá
na bolsa. Talvez seja um viés de conforto, né, de você tá numa empresa que você ganhou muito dinheiro, né, que se que foi muito bem ao longo de muitos anos, você fica confortável em ter ela. É, e o Peter Lint, né, que diz, né, se você perde dinheiro com a Microsoft, tudo bem, você tá vai perder com um monte de gente. O problema é que você vai perder com aquela empresinha pequena que só você comprou e não era Microsoft, né? Então, eh, eu acho que também tem esse, esse pênalty aí da mudança, né? A gente
vê um pouco na Vulcabraz, né? Uma empresa que você acompanha um tempão Uhum. E a, sei lá, tirando o Otávio na Guepardo, um ou outro ali, acho que nem o CEL Side acompanha tão de perto a empresa. Hoje ela tá começando a entrar mais o radar dos investidores pelos resultados que tem, né? Mas foram 18, 17, 19, 19 trimestres consecutivos de crescimento de receita, né? É isso aí. Enfim, mas acho que essa é uma reflexão interessante de desses casos. Pô, a Raia era um titã, era uma empresa que Mas olha só, de novo, vamos voltar
pra Melli, né? A gente não tem Mell na carteira, mas aí, ó, surgiu uma surgem empresas novas um setor dificílimo, né? Vamos olhar pro setor bancário, teve um uma mega eh um mega ataque, vamos dizer assim, aos incumbentes, né? Eh, pô, Itauzão, tá na na máxima histórica, mas você teve outras coisas surgindo, né? Olha onde tá ação do BTG, né? Também assim, no bank. Ah, o próprio No B, próprio Nank, né? Assim, eu ia chegar lá, então assim, vai mudando. Eu acho que assim, as coisas vão se ajustando, eh, e os ciclos são determinantes para
tomada de decisões também. Quando a gente chega na hora do livro, eu escolhi um livro a dedo aqui para falar sobre isso aí que tem a ver com o que você tá falando. E só encerrar o tópico farmácia, né? Eu estive em Belo Horizonte e e não sei se já foram para lá, ficaram, vai alguns dias para ver o Araújo, que é a rede farmacêutica lá. Famosa. É impressionante a Rede Araújo. Lá todas as raias drogas estão vazias. Sim. E as Araújos são lotadas e elas são muito diferentes da real porque é quase um supermercado,
são bonitas, são grandes e é um cara que tocou isso. Ah, o cara tá expandindo agora pro interior de de Belo Horizonte, pro interior de Minas. É fantástica a história e e uma farmácia completamente diferente e onde ela é dominante ali. Eu acho que é difícil para Rog Brasil lá conseguir ganhar market porque todo mundo fala que não, Araújo é um monopólio, só tem Araújo aqui. Isso é inclusive até uma história boa para um dia a gente trazer aqui. A história é legal. A gente o nosso episódio com o Romeu Zé, a gente também pegou
uma história legal de empreendedorismo dentro do estado de É verdade. de Minas, de Minas Gerais, né? com que ele é bem distante ali do de Belo Horizonte. Você não vê Araújo aqui, sabe? Não tem Araújo, mas lá é cada esquina. É boa. Vamos entrar em mais alguma tese ou vamos pro pingpong? Vocês querem? Ah, eu tenho uma pergunta aqui. Tava até buscando aqui a que vocês estão com um retorno muito bom aí com o Tenax ações, né? Desde o início, Fula nasceu ali em maio 22, de lá para cá tá com 39% de rentabilidade. Eh,
dá um Ibovespa mais 12. mais ou menos. Eh, qual foi o a ação que mais contribuiu pra performance nesses? Você vai me dar uma oportunidade de ouro aqui, porque a gente faz uma série de estudos, né? E o Adriano, que é o cogestor junto comigo dessa estratégia, falou para mim assim: "Não esquece de comentar que a gente não tem concentração de de resultado." Que que a gente faz? A gente separa a bolsa em cinco macrosores, né? Vamos ver se eu vou lembrar direitinho de todos, né? commodities, utilities, financials, consumo e outros, tá? E a gente
vai olhando o fundo ao longo do tempo, né? Da onde veio o retorno. Uhum. Serve para duas coisas. Primeiro para a gente se avaliar internamente, se a gente tá olhando algum setor melhor do que outro, se, por exemplo, o analista de um determinado setor tá conseguindo gerar mais alfa ou se o gestor não está conseguindo entender muito bem o que que o analista tá transmitindo para ele, no caso gestor, eu, Adriano Melo, eh, mas também se a gente não tá muito [ __ ] para um determinado setor. E a boa notícia na nossa métrica é
que esses 39% foi construído com ganhos nominais nesses cinco macrosores. Então assim, eu poderia citar algumas teses que foram contribuíram mais do que outras, né? Acho que BEPAC contribuiu bastante, eh o próprio Itaú contribuiu bastante, foi uma posição que a gente teve praticamente desde o desde o início do fundo. Eh, a Trackenfield pelo tamanho, ajustado ao tamanho, né? Eu acho que foi, teve teses mais recentes, assim, vou olhar vai os últimos 12 meses, eh, do setor de real estate que foram muito bem, eh, plano e plano que a gente não falou aqui, uma ação que
é pequena dentro do fundo, 2 e poucos por, mas que assim foi uma pancada que a gente deu. É, mas o que eu tenho mais assim e eh orgulho de da forma como a gente construiu a história dessa rentabilidade é que a gente tem um mantra lá, né, que é a consistência de resultado. E a gente olha uma estatística desde que o fundo foi criado de olhar janelas de 12 meses. Eu fazia isso desde a minha casa antiga. 12 meses pro investimento em bolsa não é muita coisa, gente. Mas eu acho que já é razoável,
né? Estamos com 3 anos e pouco de fundo eh do TENAX Ações. Eh, portanto, a gente já tem aí mais de 500 pontos em que o cara que entrou num dia, ficou um ano. Aí no dia seguinte é mais um ponto, entrou no o dia seguinte, ficou um ano. Em 75% das vezes o cara que ficou 12 meses dentro do fundo bateu Ibovespa. É muito rara essa consistência na indústria. E mais, tem uma assimetria muito favorável. o cara que foi melhor ganhoupa mais 12 em um ano e o cara que foi pior ficou combovesp alto.
Então, eh, essa consistência de resultado diversificado é uma característica da nossa gestão. Eh, o que justifica o, de novo, não tem certo um fundo mais concentrado é uma característica para um determinado tipo de investidor. Eu odeio fundo de 80 ações, eu tenho medo de fundos de cinco ações. Então assim, eu gosto de consistência e gosto de não concentração num único tema. Ah, aquele cara é muito bom em utilits. E quando o utilit ruim, cara, como é que como é que ele vai gerar alfa, cara? Então assim, a gente faz uma pancada de métrica, né? E
a gente conseguiu ao longo desses mais de 36 meses gerar alfa em todos os macrosores que a gente chama, né? Então assim, isso mostra que é um trabalho de equipe antes de tudo. Não é o trabalho do Adriano, não é o trabalho do Silvério, não é o trabalho do Melo, é o trabalho dos analistas principalmente, é o trabalho do cenário macro entrando. Eh, eu falo sempre que gestão de recursos é pessoas e processos, né? Então, boas pessoas com bons processos vai gerar o terceiro P, que é performance. Acho que a gente na Tenax conseguiu isso
e o TENAX Ações é maior representação disso. Eu tenho maior orgulho, pô. A resposta ficou muito bonita. Eu confesso que eu ia preferir falar, pô, foi BTG ou foi Itaú, mas a resposta falei, eu falei, mas assim, teve algumas, mas não, o mais legal é que não teve uma pancada só, foram, foi uma construção de várias. Legal, muito bom. É, e no final do dia o que a gente fala muito aqui é isso, né? A construção de uma carteira, né? Acho que é fundamental isso. Podemos ir pro pingpong. E mat quer trazer um pontinho a
mais, gente, mais de 600 pessoas aí acompanhandos. Joinha no vídeo, se inscreve no canal. Quem não é membro do nosso Marketmakers no YouTube, ó, faz que nem o Pedro Creidel e o Fernando Andrade Júnior, que viraram membros aqui, apoiadores do Marketmers. É só clicar em Seja Membro por R,99 por mês. Você tem prioridade para mandar pergunta em lives, assiste todos os nossos episódios sem propaganda e dá aquele selo de qualidade. Como faz para ver o vídeo sem propaganda? Assim que você virar membro, vai ter lá todos os nossos vídeos, vai ter uma estrelinha verde ali
só para membros. Aí você clica lá, não vai ter as propagandas do YouTube. Beleza, pingpong, quando é ao vivo a gente nem ensai direito, então vou perguntar o que você não tiver resposta, você pode falar: "Eu pulo". Igual no show do Milhão, né? Eu pulo, Silvio. Exato. Pode pedir ajudado. Livro de mercado. Bom, não é a primeira vez que eu venho aqui, então é para essa eu me preparei, né? Eh, a gente, acho que eu já contei aqui também da outra vez que a gente tem um livro, um Clube do Livro lá na Atenax. É,
inclusive o livro que a gente tá vendo agora, que eu tô bem lento, na verdade, o pessoal vai puxar minha orelha lá, já foi citado aqui, se não me engano. Eh, puts, quem foi que citou? Acho que foi o da Hicks. Eh, foi o Financial Shenigans. Maravilhoso, cara. Esse livro assim, tá? Esse livro tem, eu tenho uma preocupação, tá? Eu tenho uma preocupação sobre esse livro, porque o analista fica meio amedrontado, mas ele fica alerta. Então assim, basicamente esse livro trata de como as empresas são capazes de toda empresa ele fala embelezar o seu balanço,
vamos colocar dessa maneira assim. E aí tem alguns truques que você consegue capturar e assim, obviamente que a experiência ajuda muito, mas ainda assim rever aqueles shinelligans, né, aqueles truquezinhos é bem legal. Mas não é esse que eu vou citar. Esse é o livro atual, um livro anterior, é um livro que nunca foi citado aqui. Eu tive o trabalho de de olhar. É um livro chamado Capital Returns. Esse livro é uma coletânea de cartas e ensaios de uma gestora chamada Marathon, Asset Management, que é uma gestora britânica e que basicamente é o que ele trata
e fala muito com o que a gente acabou de falar aqui sobre ele conversa muito com o que a gente acabou de falar aqui sobre empresas que ao longo do tempo foram perdendo competitividade e tudo mais. Por quê? Eh, ele basicamente ele fala sobre como é que uma empresa tem que olhar para locar capital. E esse é um dos maiores problemas da maioria das empresas. Eh, a ciclicalidade normalmente leva a tomada de decisões, seja de capex ou de devolução de capital ou de overcapex em alguns setores. E aí tem vários exemplos e a gente toda
vez que a gente lê o livro, a gente tenta trazer o o exemplo pra nossa realidade aqui no Brasil. Nesse livro é citado alguns exemplos, como por exemplo da Houser Bus Bev, da do setor de mineração. Então, quais são os principais lemas desse dessa gestora, né, sobre como alocar capital, né? Primeiro é uma verdadeira obsessão por ROI. Então, assim, quando você vai olhar para como a empresa tá alocando, qual é o retorno esperado daquela locação de capital e muito de oferta à demanda. Então, a gente conseguiu construir dentrox assim exemplos de como identificar esses ciclos
de mercado podem trazer ou não bons retornos de capitais para as companhias. Eh, um exemplo negativo, por exemplo, foi o setor de atacarejo no Brasil. Teve uma locação gigantesca no momento que tava entrando muita oferta e todo mundo entrou junto, achou que porque por uma série de motivos, seja ganho de renda, seja aumento de transferência de renda pelo governo, todo mundo ia migrar, fazer o downtrend, né? Sair do supermercado para ir pro atacarejo e aí teve uma ocupação de capacidade gigante, teve um overcapacity e ninguém conseguiu identificar aquilo, né? E assim, as empresas se destruíram
durante muito tempo, estão começando a sair da lama agora. Todo o setor pode ser explicado pela oferta e demanda dele, né? Então, mas o livro passa muitas informações sobre como medir isso. Acho muito legal. Da hora. Eh, tem um lado positivo também, né? Se a gente for tentar pensar, a gente usou o exemplo da Cirela na construção civil. Quando teve a pandemia, que que aconteceu nesse setor? Setor parou literalmente, né? assim, não parou de as obras continuaram, mas assim, a oferta começou a diminuir bastante, né? E as boas e várias boas empresas, por falta de
acesso ao mercado de capitais começaram a sumir e as grandes e boas alocadoras de capital foram capazes de comprar bons terrenos. É só pensar assim, até aluguel, metro quadrado, tudo explodiu depois da pandemia. Não só Sim, não só o residencial, o comercial também. Eh, então a locação de capital naquele momento era muito contrainttuitivo, mas ela teve a capacidade de fazer a leitura da oferta e demanda de qual seria o retorno marginal do ROIK, daquela daquele investimento que ela tava fazendo, se endividou e, cara, tá colhendo agora assim o fruto de uma maneira assim exemplar. Então,
constição civil também é um setor que a decisão de alocação de capital é muito importante. Então, eu acho que como era um livro que nunca tinha sido citado aqui, eu achei, pô, legal o cuidado de buscar um livro que nunca foi citado. Impressionante. Tenho carinho por vocês dois, né? Ele é stock picker até no no livro, mas achocker. Acho que é muito ruim quando indica um livro tão bom que você vai ter que comprar para ler, porque, cara, é tua meu escritório tá uma até queimou a luz lá, eu nem vou consertar porque eu nem
vejo quanto livro tá lá empilhado para ler. Eh, bom, seguindo aí o o Book Picker, agora, um livro fora do mercado. É, é, essa é boa porque vai ser exatamente esse ponto que você trouxe. Eu vi que vocês vão entrevistar um cara nessa semana que é o professor Cloves de Barros, né? E eu tá tá na minha prateleheira um livro que eu não li. Então eu vou indicar um, olha que loucura, um livro que eu ainda não comecei, eu comecei a ler, eu li o assim o primeiro capítulo, mas ele chama eh Projeto de Vida.
Eu tô eh cara, eh, eu tô num momento, né, em que eu acho que eu tenho falado isso para várias pessoas, né? Eh, o estoicismo tem me deixado um pouco bastante reflexivo, né? E muita gente hoje em dia lê sobre isso e tudo mais, mas e o professor que é um filósofo, né, que vocês vão entrevistar e eu vou tentar assistir o mais rápido possível, né? Esse não vai ser ao vivo, eu acho, né? Não, não vai vai ser gravado essa semana, se não me engano, né? Eh, assim que saiu, vouar lá, um dos primeiros
a ver. Eu acho que a filosofia por trás do que ele fala, né, de como você tem que encarar a vida, eh, de como a resiliência é importante, de como você, eh, tem que buscar dentro de si a força para enfrentar as dificuldades, né, esquecer um pouco o que tá fora do seu controle. Eh, acho que e buscar um propósito, né? Acho que tá tudo isso aí dentro do que pelo menos eh ele se propõe. Eu acho que tem muito a ver com esse momento que eu tô vivendo na minha vida profissional, na minha vida
pessoal. Então, assim, eh, põe na no na livraria aí projeto de vida. E tô acabando de ler, na verdade, não, não me dá spoiler, mas assim, cara, eu tô muito interessado, tá lá no na prateleheira também. E foi uma homenagem ao ao convidado dessa semana que acho que então já deixa uma dica, se você não passa ele na frente. Não, não. Eh, nem isso. É até uma dica gostosa pro resto da vida que porque o no Instagram do professor Cloves tem lá o link que fica na bill, você pode clicar lá e vai ter o
canal de WhatsApp dele que você entra na lista do WhatsApp dele todo dia às 6 da manhã ele vai te mandar uma reflexão matinal. Eu acordo, já tem a as leituras de mercado, mas quando chega o áudio dele, às vezes é um áudio, às vezes é um link do YouTube, aí você ouve uma reflexão matinal dele. Aí eu tava até falando da definição de amor, as três formas de amor, né, que é o amor de Platão, de Aristóteles, de Cristo, né, que é o EOS, o Filia e o ágape. E ele vai explicando as diferenças
dos putz, assim, você acorda já, você fala: "Caramba, já acordei mais inteligente hoje". Sim, cada coisa que ele traz. É, pô, é um, eu tô muito ansioso para esse papo. Vai ser, cara. Ele é incrível. Então, assim, também tô pelo episódio. O importante é seguir a risca do Charlie, seguir a risca o que o Charlie Manger falava, que é dormir mais inteligente. Acordou. Vou trazer, eu vou trazer o livro do Charlie Manger para dar pro professor Cloves, porque eu não sei se ele conhece o Charlie Manger, mas ele deveria conhecer, porque acho que é, talvez
seja do nosso ambiente do mercado. É, sem dúvida o cara mais inteligente que pode ser. Acho uma boa ideia. Uma música. E por que a música? Putz, boa. Essa outra vez eu trouxe foi que país é esse, não foi? A, eu lembro que foi um episódio, você pode, você gosta de momentos assim eh e interessantes, né? Porque foi na semana, a última vez que eu vim aqui foi numa semana em que tava tendo uma briga do do Alexandre Moraes com Elon Musk. Você lembra dessa confusão? É. E aí eu eu puxei minha minha ficha de
Brasília lá para puxar esse que país é esse? Eh, uma música, vamos lá. Eh, eu acho que não me essa não me preparei, mas vou tentar falar do Michael Jackson que ele mostrou pra gente antes. Não, pode ser. Eh, a minha turma da Tenax vai rir agora, mas assim, a gente toda vez que uma empresa nossa surpreende, né? A música do Michael Jackson é Biret, né? Ou seja, que bateu o resultado. Pode ser. Birit é uma boa, dado que a nossa Track and Field hoje teve um um belo desempenho. Vou ficar com Birit hoje. Mandou
bem. Boa. Foi boa. Eh, principalmente quando tá dando certo, quando a gente tá na máxima, né? Quando as empresas estão batendo seus resultados. Vamos de Biret. E um convidado que você gostaria de ver aqui no Marketmers? Eu acho que o professor Clov é é golaço aí. Boa. E para fechar pergunta, essa aí eu não ensiei. Eu vou Mas você é um grande amigo da casa. Eu tô curioso para ouvir. Eu encaixei agora a maior gentileza que já te fizeram na vida. Qual foi a maior gentileza que já fizeram para Alexandre Silvério? Cara, eu sou um
cara muito sortudo, tá? Assim, eh, eu diria que a gentileza é algo que tá muito presente na minha vida, principalmente através dos meus amigos, meus familiares, né, da minha família. Mas tem uma coisa que marcou muito a minha vida, né? Eh, que foi quando eu me mudei e indo e de Brasília pro Rio. Foi uma grande mudança. A minha mudança do Rio para São Paulo também foi uma grande mudança na minha vida, principalmente pelo lado profissional. Mas quando eu fui estudar no Rio de Janeiro, eh, o acolhimento que eu tive de algumas pessoas me marcaram
muito e eu podia citar vários aqui, então eu não vou nominar, mas eles sabem quem são. a gentileza de alguns grandes amigos que são meus amigos de 30 e tantos anos até hoje muito próximos a mim de me receberem. Um cara meio vindo lá do Faroeste Cabôlo, eh, bem perdido no Rio de Janeiro, indo morar sozinho com 17 anos, né? E dali derivou várias coisas, né? assim, amizades perenes até hoje, pessoas que trabalham comigo até hoje, que estão que vieram dali, eh pessoas que me apresentaram a minha mulher, ou seja, eh a gentileza desse acolhimento
em que eu tive nesse momento de mudança, é, talvez seja a maior de todas, mas eu me considero um cara privilegiado. Acho que eu tenho boas, bons exemplos de gentileza e eu acho que gentileza gera gentileza. teve tem até uma uma poesia, uma música, né, que deriva dessa poesia, eh, porque existe o poeta Gentileza, não sei quem já conhece lá no Rio de Janeiro. E eu acho que eu também sou um cara que tento ser gentil com todo mundo e eu acho que fazer o bem traz o bem. Então, assim, eu o mercado é muito
duro às vezes, né? O que a gente faz é competitivo, é extremamente eh demandador, né, de são cabeças muito brilhantes e eu tento ser gentil com todos. Eu acho que isso me ajuda muito no meu dia a dia. Excelente. Que vibe boa que terminou esse papo. A gente espera que você não tenha tido a mesma sorte dos últimos episódios. A bolsa não caia tanto nos dia seguinte. Tomara que não, senão vai todo mundo se cair é para comprar oportunity. A gente sabe caixa. A gente vai usar bem isso aí. Bom, Silvério, valeu demais. Sempre prazer
ter você aqui. Portes marketer sempre abertos para você. Obrigado, galera. Valeu. Obrigado, gente. Valeu, Mat. Valeu você que viu até o final no vídeo, se inscreve no canal. 18 horas, episódio novo do Marketmers. aquele apoio pra gente aí com todo mundo que é conhecimento de graça para todos vocês aqui nessa rede. Até a próxima e tchau.