Eu e você que tá assistindo esse vídeo lutamos secretamente contra algo que acaba com a nossa vontade de ter relacionamentos, sejam eles profissionais, com amigos ou até nos reprimem de chegar naquela Minagata que você vê todo santo dia na escola ou no buzão. Eu estou falando de se sentir chato. A verdade é que na maioria das vezes isso não se trata da sua personalidade, são suas habilidades de conversação.
Esse vídeo é para você prestar mais atenção no áudio, por isso não vai ter uma edição muito pesada. Foque na mensagem do vídeo e faça isso no seu próprio ritmo. Você já saiu de uma conversa se sentindo invisível?
Como se as palavras que você dissesse simplesmente flutuassem no ar e desaparecessem? Você não foi mal educado, muito menos pareceu estranho, mas de alguma forma você sentiu como se não importasse. As pessoas simplesmente te cortam na metade ou fica aquele silêncio constrangedor quando você resolve falar como se você fosse a pessoa mais estranha desse mundo.
Você é esquecível. Mesmo tentando ser confiante, no fundo do seu coração, você pensa: "Será que eu sou simplesmente chato? " Vamos pausar aqui porque essa pergunta silenciosa e assustadora se replica para milhares de pessoas, inclusive para mim, que por muito tempo imaginei isso.
Parecia que dentre os meus amigos eu era o mais chato de todos. Quando eu falava ficava aquele clima de velório e essa questão sempre vinha à tona de novo e de novo. Parecia algo sem saída.
Normalmente isso acontece em pessoas como você, que pensam profundamente, se importam bastante com as coisas e sentem tudo, mas não conseguem traduzir isso em conexões. Antes de prosseguirmos, vamos deixar uma coisa bem clara. Você não é chato, é apenas inexperiente, não na vida, nos pensamentos ou ideias, mas em uma habilidade específica e poderosa, a conversa.
Eu sei, a palavra conversa não parece ter nada de especial, muito menos ser poderosa. Mas se mudarmos o contexto e vermos isso de uma outra ótica, vamos ver que uma conversa chata, na verdade, é uma capacidade subdesenvolvida de contar histórias, de manter as pessoas presas, de construir pontes com as palavras. E tudo isso é uma habilidade, certo?
Não é um traço da sua personalidade, mas a mentira é persistente, né? Em algum momento da vida, você acreditou que se as pessoas te ignoram ou não respondem do jeito ideal, o problema era você. Você se convenceu que ser tirado de lado era a prova de que você não era interessante, simpático ou carismático suficiente.
Você internalizou o silêncio como vergonha. Então você parou de tentar, parou de tomar iniciativa, parou de contribuir, começou a se encolher e lentamente se escondeu entre os figurantes da sua própria vida. Vamos fazer um remake dessa história.
Vamos fazer a pergunta real. Quem te ensinou a se conectar? Não apenas conversar, mas se conectar.
Porque a maioria de nós não foi ensinada a fazer isso. Apenas disseram para falar quando nos dirigissem à palavra, para não interromper os outros, para sermos simpáticos e educado. Mas ninguém mostrou como se envolver, como fazer perguntas profundas, como ouvir com intenção de realmente entender, não só de responder, como nos compartilhar de maneira autêntica, não performática.
Ninguém aqui recebeu ferramentas, recebeu silêncio. E isso faz as pessoas, como nós, que sentimos bastante, que pensamos profundamente, nos sentir culpados quando não sabíamos o que fazer com ele. Nunca nos deram o script.
Por isso, eu repito: você não é chato. Mas agora que tá aqui, a responsabilidade pode ser sua, porque conversação não é mágica, é, na verdade, um músculo. Você deve construí-la, deve melhorá-la.
Tudo isso através da prática. Com o tempo e com a orientação certa, você aprende que conversar não é sobre deslumbrar as pessoas e sim estar presente com elas. Então, se você tá se sentindo preso, vamos analisar umas verdades juntos.
Não para julgar, não para difamar, só para entender melhor mesmo. Mas antes disso, eu queria mostrar como as habilidades podem nos tornar pessoas melhores. Conversação é uma, mas temos outras que podem se tornar até a sua profissão.
Por isso, apresento a a jornada full steack da hashtag, um evento de qu dias, onde ao longo de quatro aulas vamos desenvolver um projeto de ponta a ponta, literalmente uma réplica do Spotify, usando as tecnologias mais valorizadas do mundo da programação, como JavaScript, React, HTML, CSS, Node, Vit, banco de dados e muito mais. Isso tudo independente do seu conhecimento atual, porque vai ser tudo bem passo a passo, linha a linha de código. Então, mesmo que você nunca tenha programado na vida, você vai conseguir acompanhar e criar o projeto completo para dominar essas tecnologias do desenvolvimento web e poder entrar em vagas de programação ou se destacar como desenvolvedor na empresa onde você já trabalha.
Além de que você vai sair do evento com projeto completo no seu portfólio, o melhor é que isso tudo ainda é com material para praticar e vai ter certificado de participação. Se você quer dominar um dos conhecimentos mais valorizados do mercado, comece agindo participando da jornada full stack da hashtag, que vai acontecer entre os dias 5 a 8 de maio. Qualquer pessoa pode participar, você, seu amigo, sua mãe, porque não precisa de nenhum conhecimento prévio.
Você precisa garantir uma vaga no site oficial acessando o link na descrição ou escaneando o QR code que está agora na sua tela. Verdade. Número um, você provavelmente está se esforçando demais para parecer interessante, ao invés de realmente estar interessado.
Pense nisso. Quando você fica pensando no que vai dizer em seguida, como se fizesse um roteiro da conversa antes mesmo dela acontecer, você não está ali com a outra pessoa, você está com o seu medo. A mágica acontece quando você muda o seu foco de tentar impressionar para ser curioso.
Faça perguntas mais profundas. Reflita de verdade sobre o que a pessoa está dizendo. Deixe essa pessoa se sentir notada.
Como eu disse, a conexão nunca será construída pela performance e sim pela autenticidade. Verdade número dois, talvez você esteja se remodelando demais em tempo real. Você pensa em algo, então você se questiona imediatamente: "Será que isso é muito idiota?
Eles vão se importar com o que eu digo? Vão me julgar? É o momento certo de dizer isso?
Então você não diz nada e o silêncio aumenta. " Mas aí é que tá. A maioria das pessoas não lembram exatamente o que você disse.
Elas lembram como você os fez se sentir. Se sua energia diz: "Eu acredito em mim", eles confiarão em você também. Que seja imperfeito, que seja confuso, mas que seja real.
Verdade número três, você não precisa ser engraçado ou brilhante para causar impacto. Você só precisa ser humano. Compartilhe alguma história, por mais simples que seja.
Fale sobre algo que te emocionou, te fez rir ou te fez pensar. Você não precisa ser o melhor contador de piadas do mundo. Precisa de presença e de coragem para mostrar um pedacinho do seu mundo.
Mas aqui está a questão central que a maioria das pessoas não percebem. Você atribuiu algum valor às suas palavras? Então, se alguém não responde do jeito que você imaginou antes, isso soa como um veredito, uma rejeição, uma confirmação silenciosa do seu medo.
E você tá deixando esse medo escrever a sua identidade. Você começa a se achar uma pessoa quieta, chata, desinteressante. Mas isso não é verdade.
É apenas o seu medo moldando a sua identidade. Porém, deixa eu te fazer uma perguntinha. E se a conexão valer esse risco?
E se um momento corajoso, estranho e autêntico fosse tudo que fosse necessário para abrir uma porta para você? Nem toda a conversa vai fluir, nem todos vão te entender. Mas isso não significa que você não tenha valor, significa que você ainda está aprendendo a compartilhar.
Então, o que você pode fazer? Eu vou te dar um norte. Comece com micropráticas.
Pergunte a um estranho como foi o dia dele. Elogie, mas ao invés da aparência, elogie a energia de alguém. Envie uma mensagem aleatória para algum amigo.
Isso não é para ser perfeito, apenas real. Seja um pouquinho mais corajoso do que seu medo quer que você seja. Pratique storytelling.
Escolha pequenos momentos da sua vida. Aprenda a contá-los com sentimento, ritmo e com coração. Não para entreter, mas para convidar.
Deixe as pessoas entrarem e por fim desenvolva seus músculos de escuta. A maioria das pessoas não querem respostas perfeitas ou práticas. Elas apenas precisam se sentir ouvidas.
Repito o que elas dizem: "Valide suas emoções, faça perguntas complementares. Faça conversa ser sobre nós, não apenas sobre você". Bom, o que aconteceria se você parasse de tentar ser interessante e se tornasse realmente interessado?
Não interessado em performar bem, mas sim em se conectar, não em fazer perfeito, mas apenas em estar presente. Isso mudaria a maneira como você se vê? Se isso refletiu em você de alguma forma, comente, compartilha sua história nos comentários, faça desses comentários um espaço onde sua voz tenha lugar, porque e se sua voz esteja apenas esperando, você não é chato, está apenas começando.
Senhor Martins aqui até a próxima.