Boa noite para todos principalmente que nos acompanha pela interne-te para quem estar chegando hoje vamos explicar um pouquinho o esquema do estudo nos estamos estudando o capitulo 1 do livro Gênesis de moiseis todos Nós fazemos o estudo de Gênesis baseado em três vertentes de inspiração: 1- a Doutrina Espírita; 2- o Cristianismo; e, 3- o material da tradição do Velho Testamento. Nós conjugamos estes três elementos para que nós consigamos extrair o espírito da letra Mas, o mais importante neste estudo de gênesis, é que, com a leitura do texto, extraindo o espírito da letra, nós conseguimos estabelecer uma conexão espiritual com o mundo superior, para que essas vibrações superiores consigam alterar panoramas interiores, para que nós consigamos sair daqui mais confortados, mais esclarecidos, mais conectados, em comunhão com Deus para dar sequência à nossa vida, às nossas atividades, às nossas obrigações, àquilo que nos move. então É importante que nós nos abrirmos, agora, para as influências do mundo espiritual superior e que deixemos a intuição e a sensibilidade falar, porque a interpretação do texto não pode, simplesmente, passar por um caminho puramente intelectual, senão nós não captamos o texto na sua beleza, na sua consolação, no seu esclarecimento.
isso e um ponto fundamental Nós veremos que, por mais que pareçam complicadas algumas coisas de interpretação bíblica, é no fundo uma grande diversão. É muito lúdico a interpretação da tradição. nos veremos isso aqui nos vamos permitir isso É como montar (jogo): um lego você vai juntando pecinhas, e vai conseguindo ter uma visão e aquilo que parecia tão escuro se transforma em luz.
Aliás, este é o tema de hoje. Hoje iremos estudar o versículo 3 que diz _“e disse Deus_ ‘Haja luz! ’ e houve luz.
E viu Deus que a luz era boa. E fez Deus a separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou a luz, dia; e chamou as trevas, noite.
E foi a tarde e a manhã, o dia um. ” esse e o texto Primeira coisa que nós queríamos chamar a atenção aqui: Deus disse e a luz se fez. Por isso, um dos nomes de Deus na tradição judaica é “aquele que disse e o mundo se fez.
” interessante isso né Basta Ele dizer. Outra coisa que nós queremos chamar a atenção: isso e muito importante nos vamos voltar aqui na palavra não está falando nem de sol, nem de lua. Criou a luz, porque as trevas já existiam esse aqui e o versículo 4 e o 3 e disse deus haja luz (no versículo 2 já se falou das trevas: “havia trevas sobre a face do abismo e o Espírito de Deus se movia sobre as águas”).
Estava tudo em trevas, no abismo, estava tudo escuro e disse Deus: “Haja luz! ”. interessante isso E, aí, Ele separa: luz é dia e treva é noite.
Mas, não fala nem de sol, nem lua. É curioso porque se trata do primeiro dia. E, foi lá pelo versículo 14 em diante que Ele vai criar os luminares: o sol e a lua.
“Haja luminares na expansão do céu para haver separação entre o dia e a noite e sejam eles para sinais, para tempos determinados, para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus para alumiar a Terra e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia e o luminar menor para governar a noite”.
Sol e lua. É interessante isto aqui porque a luz que está se falando aqui não é uma luz física. Não pode ser uma luz física, porque sol e lua só foram criados no quarto dia.
Esta é a base! É a partir daqui que a tradição religiosa vai buscar elementos para construir a Bíblia toda. Que luz é esta?
Nós vamos começar do fim. vamos começar do começo mais depois nos vamos começar do fim "essa luz' é claro que é Jesus como disse o teólogo Roberto Carlos Veja como João escreve o Evangelho mais de 2500 anos depois. Ele começa assim: “no princípio”.
Só de dizer isto, quem estava ouvindo João, acostumado a ler Gênesis – e é importante observar que todo o ano eles liam isto, porque a Torá é divida em 52 porções que são as cinquenta e duas semanas do ano (então, no sábado, quem ia na Sinagoga, ouvia isso aqui estava cansada de escutar quando ele fala no principio – todo mundo lembra do Gênesis: “no princípio, Deus criou os Céus e a Terra” e no primeiro dia, a luz. E, criou como? Com a palavra Dele.
Bastou Deus dizer e a luz se fez. á brincadeira eu digo brincadeira porque atividade interpretativa do povo hebreu é lúdica ela e divertida á criança começa é vai de uma maneira muito gostosa fazendo interpretação Qual a primeira interpretação do texto? Se Deus disse, o mundo se fez pela palavra Dele.
até ai tudo bem todo mundo acompanhou O mundo foi criado pela palavra. A luz foi criada pela palavra de Deus. Acontece que, essa palavra de Deus nos textos posteriores começa a se deslocar, a se desmisturar de Deus.
Como assim? A palavra começa a ganhar autonomia. O texto bíblico começa a dizer _e a palavra de Deus foi visitar fulano_ Palavra visitando?
Em Isaías, por exemplo: e a palavra de Deus curou o rei. Como? A palavra curou?
Nós vamos nos textos de Sabedoria, nos textos de Provérbios, a palavra começa a ser personificada, ela vira uma pessoa mesmo. A palavra conversou com Deus, Deus trocou uma ideia com ela. Quando nós vamos para os textos que estão fora da Bíblia – depois que termina o Velho Testamento (Zacarias) e começa o Novo, nós temos neste período uns 200 anos de escuridão de apagão (não tem profeta, não tem texto, não tem nada entre aspas) – nós temos uma rica atividade, uma produção literária enorme que vai inspirar todo o novo testamento.
Esta literatura é chamada de apocalíptica. Por que apocalíptica? Porque as pessoas começam a se desesperar.
Muito semelhante ao que estamos vivendo, hoje, no mundo: as pessoas começam a se perturbarem, elas começam a ficar preocupadas com a corrupção, elas começam a ficar impressionadas com a violência, elas começam a ficar impressionadas com a maldade, elas começam a ficar impressionadas com a desorganização e qual vem a sensação? De fim. Pensando em fim, surge uma esperança.
A esperança de uma solução, de uma luz, de uma renovação. Aí, começa um tanto de literatura chamada de apocalíptica. Por que apocalíptica?
Porque fala da regeneração do mundo, da criação de um novo mundo. Por que criação? Não dá para aproveitar mundo do mundo que está corrompido, perdido, deturpado.
Então, é preciso recriar. É aí que vem João Evangelista, é aí que vêm todos os autores do Novo Testamento, mas, principalmente, é aí que vem o Cristo. E, João traduz isto como?
Ele diz assim:“no princípio era a palavra”. Disse Deus = no princípio era a palavra. A palavra de Deus, a palavra que criou tudo.
Até aqui tudo bem, nenhum problema. Qualquer um leria isto sem problemas. Mas, daí, começa a complicar: “e a palavra estava com Deus, e a palavra era Deus”, no sentido de divino, porque aqui usando substantivo com caráter de adjetivo, para dizer da divindade.
“A palavra estava no princípio com Deus, todas as coisas foram feitas por ela. ” Não é isso? A luz não foi feita pela palavra?
e a luz se fez á luz foi feita pela palavra “Nela estava a vida e a vida era a luz dos homens. ” Então, este texto: “e a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam, houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João Batista. Ele veio para testemunhar, para dar um testemunho da luz para que todos cressem através dele.
Ele não era a luz, mas veio para que desse um testemunho da luz. Lá, no Cristo, estava a luz verdadeira que ilumina todo o homem que vem ao mundo. ” O que João acaba de fazer?
João fez uma coisa curiosíssima. Ele conectou a luz do primeiro dia (“e disse Deus: Haja luz! ) com a figura de Jesus Cristo.
A luz do princípio – que não tem nada a ver com sol que foi criado no quarto dia lua essa luz é outra, é uma luz espiritual. A palavra, aqui - logos, em grego – pode ser traduzida por palavra ou por verbo. Interessante que o verbo sempre expressa ações, es tados.
Então, é um fazer. bem lembrado olha que interessante É lúdico! Se formos pensar, é algo gostoso.
Nós precisamos embarcar nisto. Vejamos em Mateus 4, 16, quando fala da chegada de Jesus, do início do trabalho de Jesus: “o povo que estava sentado nas trevas, viu uma grande luz e os que estavam sentados na região das sombras e da morte, a luz raiou. ” Tudo é treva, mas um está sentado na escuridão, é uma escuridão qualificada, é sombra de morte.
Emmanuel escreve no livro “Levantar e seguir”, o capítulo que se chama “Raiou a luz”: eu vou ler rapidinho “Referindo-se ao inicio da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte. [São dois grupos] Essa imagem fornece uma ideia geral da interpretação de planos em todos os centros da vida humana. Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância e esforçam-se os espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.
[Aqui, Emmanuel caprichou porque colocou muita informação em uma frase. Antes de Deus dizer “Haja luz! ”, o que havia?
Noite, trevas. Aqui, já está qualificando dois tipos de trevas: 1- treva da ignorância ou noite da ignorância, em que a pessoa vagueia sem rumo e permanece estacionada por vaguear sem rumo; e, 2- aquele que não está na treva da ignorância, está caído no crime, já tem consciência, mas peca contra a consciência e na presença divina (Parábola do Filho Pródigo: “Pai, pequei contra o céu e na tua presença”), contrariou aquilo que a consciência já apontava e na presença de Deus (um ato de afastamento voluntário de Deus). A questão é que para quem está na ignorância, Jesus é uma grande luz.
Para estes Espíritos que já experimentaram mais, já tropeçaram mais, já deram mais volta, esta luz aqui é a grande luz, é o sol raiando]. Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão-somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe, sem a indumentária dos homens encarnados. [Ou seja, não está só falando de desencarnados, está se falando de todos os Espíritos na Terra, que é o que João fala: “esta luz ilumina todo o homem que vem à Terra”.
] O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno. [Então, Espírito que veio visitar a Terra também está sob a orientação do Cristo. ] Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.
Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos. A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos, desde vinte séculos. [Daí, a luz se tornou conhecida, porque o verbo se fez carne.
Quer dizer, Jesus se concretizou. Jesus se tornou o mais concreto possível, Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia. [A outra peça do lego para juntarmos aqui: se raiou a luz quando foi criada a primeira criação, aqui nós temos um novo dia, então, nós temos uma nova criação que Jesus inaugura.
] Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida. ” Vamos ler uma outra mensagem, aqui, que é incrível (estamos vindo detrás para frente para ir reconstruindo o quebra cabeça). mostrando quebra cabeça pronto, nos vamos bagunçar para depois montar No livro “Caminho, verdade e vida”, no capítulo 180, uma mensagem chamada “Façamos nossa Luz”, olha que interessante Emmanuel diz assim: “Ante a glória dos mundos evolvidos [evoluídos], das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.
[Nós estamos em um cercadinho ante a glória. ] mas o Emmanuel é tão incrível ele diz assim Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar. [Porque não há problemas nenhum estar em um círculo fechado em termos de possibilidades.
] se ó problema for de espaço por que? A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade. nao é [Você pode morar em uma casa enorme e ser deprimido, triste sentindo solidão E, você pode estar em uma casinha simples, humilde, não tem sol não tem á alegria sol e alegria e você experimenta a felicidade.
Então, o problema não é de espaço. Qual é o problema? ] A angústia de nosso plano procede da sombra.
[A angústia dos encarnados, a angústia de quem está na experiência terrena não é da limitação em comparação às esferas superiores, é da sombra. ] A escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da ignorância, trevas que nascem da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.
Nevoeiros que assaltam consciências, assaltam raciocínios e sentimentos. [A noite que toma conta dos sentimentos, toma conta dos raciocínios e das consciências e obscurece tudo. A sombra obscurece, dá angústia, etc.
] Em meio da grande noite, olha o simbolismo do Emmanuel esta voltando tudo em meio da grande noite é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. [Porque sombra no sentimento, no raciocínio e na consciência, é escravidão.
Vira um joguete de forças: acha que está escolhendo, mas, na verdade, está sob determinismo, está escravo. ] então e preciso encontrar o caminho da libertação Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, [O nevoeiro é tão grande que se nós não irradiarmos uma luz, fica difícil de enxergar. ] mensageiros divinos que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja.
[Se você não irradiar luz, você não é ajudado e nem consegue ajudar ninguém. É o texto do Evangelho:‘ um cego guiando o outro’. ] olha que interessante isso aqui É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.
organizar e iluminar É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. [Você pode caminhar com a luz do outro, orbitando o outro. ] Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda.
Os proprietários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos. Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio [Aqui, Emmanuel começa a usar uma linguagem de candeia, candeia, da época, que era argila, tinha um pavio e você colocava o azeite no pavio, acendia e iluminava. ] Ele esta usando esse vocabulário mas aplica ó pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade [O que é o azeite?
Serviço e humildade. E, o pavio é a boa vontade. ] e acende o teu archote para a jornada.
a sua propiá luz Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa! . .
. O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” [ego] ao Reino de Deus. [Nós vamos falar um pouco da questão da estreiteza, porque a escuridão também tem a ver com limitação e,estreiteza, este “eu” – entre aspas -, este ego, está ligado a isto. ] conversão substancial do ''eu " ao reino de deus Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo.
. . Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar sem luz é impossível. ” e Aqui que nós começamos: avançar sem luz. vamos la então de traz para frente, alguém quer falar alguma coisa ?
e ó emmanuel reforça aqui alta educação iluminação do santuário interior, só que aqui. é interessante porque quando nos falamos dessa iluminação do santuário anterior esta luz grandiosa é o Cristo. Ele – o Cristo – que é esta luz que irá iluminar o nosso santuário interior e vai trazer esta claridade.
Vamos ver alguns textos, aqui. Nós estamos falando de luz e fica parecendo que nós estamos forçando a barra: será que esta luz não é só física? Porque nós começamos de trás para frente, lá dos textos de Emmanuel.
Emmanuel está falando de uma luz no sentido espiritual. Mas, se nós examinarmos os textos, os próprios textos bíblicos dão um sentido metafórico para a luz Nós pegamos, por exemplo, Isaías 2: 5: “Andemos na luz do Senhor! ” Aqui, tem um texto muito curioso, de Isaías também – Isaías 49:6 -, onde está falando da comunidade de Israel, porque nos textos bíblicos, os povos são vistos como filhos de Deus e Israel é o primogênito, o mais velho, por ser o mais experiente, por ser o guardião da revelação divina, que é a primeira revelação.
Quando vai se referir à Israel, diz assim: “Israel, também te dei para a luz dos gentios. ” Ou seja, o filho mais velho deveria servir de luz para os filhos mais novos. “Para seres minha salvação até a extremidade da Terra.
” Está falando deste processo de educação que é espiritual. Quando, nós vamos para Isaías 51:4: “porque de mim sairá a lei e o meu juízo que estabelecerá como luz dos povos. ” Juízo, aqui, como discernimento.
Emmanuel vai dizer isto também. O discernimento é a luz da razão. Isto é importante porque o texto tem um trocadilho.
Havia trevas sobre a face do abismo, depois cria a luz e depois Ele separa a luz das trevas. Este ato de separar remete ao verbo discernir, porque discernir é conseguir separar o que é luz e o que é treva, o que é o bem e o que é o mal. Agora, este, aqui, é o mais incrível: Isaías 60:19, porque já vai falar o que nós chamamos no Espiritismo de mundo de regeneração ou da regeneração do mundo, que na linguagem bíblica vai chamar de nova criação.
que e a mesma coisa É engraçado isto: os evangélicos e os católicos falam da nova criação e nós, espíritas, falamos da nova geração, da regeneração da terra, mas não pensamos que isto envolve uma nova criação, um novo homem, um novo mundo. E como é este processo de criação? Aí, começam algumas abordagens entendendo que regeneração do mundo e nova criação é apocalipse, maremoto, tsunami, etc.
Mas, não focamos no aspecto criador, no aspecto de renovação. Neste texto de Isaías - que é um texto apocalíptico, onde está se falando dos fins, da terra renovada – diz de Jerusalém (como símbolo – não é a Jerusalém – como santuário interior e como santuário exterior, onde se adora a Deus e se serve a Deus. Ele diz assim: “nunca mais te servirá o sol para a luz do dia, nem com seu resplendor a lua te alumiará”.
Veja só: não vai ter sol, nem lua. “Mas, o Senhor será a tua luz perpétua e o teu Deus a tua glória. ” Remete, mais uma vez, à esta luz que é anterior e superior ao sol e à lua.
É uma outra luz, é uma luz espiritual. então eu peguei esses textos mais o melhor vem agora Tem um autor que se chama Thomas Mensur, um grande protestante que escreveu livros fantásticos e ele escreve algo incrível que diz assim, quando ele vai falar do Gênesis: “O fim corresponde ao início, porque o propósito de Deus que determina e conduz todo o processo é um. O fim responde ao começo, porque todas as coisas estão na mão de Deus, aquele que vê o fim a partir do início.
” maravilhoso Ou seja, Gênesis, quando Deus está criando, Ele já está vendo o fim. Então, para o Espírito que está iniciando a jornada evolutiva o Criador já vê - porque o potencial já está todo la – o que ele vai ser. O Gladston fala isto na letra da música, “anjos nas feras”.
o olhar de Jesus vê “anjos nas feras”. Ele já consegue enxergar o fim naquilo que já está em processo. Sr.
Honório gostava muito de relacionar o Apocalipse com Gênesis, o fim com o início, porque o fim concretiza o início. Daí, nós entramos em um tema curiosíssimo, aqui todo vez que formos falar de regeneração do mundo, ou de era messiânico para os judeus, ou mundo regenerado, ou Olam Habá, ou mundo vindouro ou o mundo da paz para os árabes, todos os povos sonham com um mundo regenerado, com um mundo renovado etc. Toda a vez que se vai falar deste mundo regenerado, volta para o Gênesis.
É o que vamos fazer, aqui, com um texto curiosíssimo. Só que, entre a criação e a renovação do mundo, tem um êxodo. Como assim?
Que história é esta? Agora, aqui, um pouco de paciência. Egito, em hebraico, é mitzrayim.
Mitzrayim é estreiteza, escuridão. Escravidão é sombra, noite, estreiteza, limitação, círculo estreito. Êxodo é redimir.
A palavra redimir, na origem bíblica, tem a ver com libertar. Diz-se que Deus redimiu o povo judeu da escravidão do Egito, ou seja, liberto-os da escravidão. Deus é redentor, é salvador.
Acontece que estas palavras foram desgastadas (põe-se adesivos em carros etc) e perde-se um pouco aquela profundidade do texto original. Mas, tal é o sentido de redimir, de resgatar: o êxodo como a grande libertação. O que foi o êxodo?
O evento grandioso do êxodo - o evento final depois daquela confusão toda com o faraó - é numa noite à meia-noite, quando morrem todos os primogênitos no Egito, aí não teve jeito ó faraó abaixou a guarda é ó povo foi libertado incluindo animais, com uma única exceção: as casas que tivessem o sangue do cordeiro que era um primogênito ó cordeiro tinha que ser o primogênito o sangue do cordeiro o anjo da morte na linguagem figurada né! vem um anjo ele vinha entrava na casa matava á casa que tinha o sangue do cordeiro ele pulava pular em hebraico e pesah. é Daí, a Páscoa.
É o saltar. Aqui, vem o lúdico: redenção -libertação da escravidão -Páscoa. Está tudo ligado!
Está tudo conectado! podemos prosseguir Veja que interessante: no livro de Êxodo, o Salvador do povo hebreu é Deus. ele e o salvador Mas, não é só Deus.
quando fala do salvador É Deus, que fez o céu e a terra. É curioso isto! Por que que quando vai se falar de Deus que libertou o povo da escravidão,tem que se falar que Ele criou os céus e a terra, enfatizar que Ele é o Deus criador?
Porque o êxodo, a libertação da escravidão, sair da noite, sair da sombra, para a luz, é vista como uma nova criação. e uma nova criação ó estado do jogo agorá para quem esta perdido aí No nosso quebra-cabeça, tem três pecinhas que estão juntas: êxodo, Páscoa e nova criação. É por isso que Paulo brinca com isto o tempo todo nas suas cartas: ele fala do novo homem, do novo Adão, da nova criatura, da nova criação, do novo êxodo e da Páscoa.
Junta tudo e quem lê, tem dor de cabeça se não acompanhou este processo. É interessante porque a criação é vista como um cosmos, uma ordem que sai do caos. O caos caos é treva.
A organização, a ordem que dá cosmos, é luz. E, aqui, tem algo muito curioso porque o livro de Gênesis, em hebraico, é dividido de um modo muito curioso: dez gerações. O livro é dividido em dez partes: primeira geração, segunda geração etc.
Adivinha qual é a primeira geração? A criação do mundo. Isto é curioso porque se você pensa em geração, em hebraico, nós estamos falando de um Pai.
Então, o Deus-Criador é Deus-Pai. Está implícito: o Deus que cria, que gera é um Pai. vamos juntar isso aí porque Agora, vem a parte mais interessante.
Em Êxodo 12:29, diz assim: “e aconteceu à meia-noite que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do faraó que se sentava em seu trono até o primogênito do cativo que se sentava no cárcere e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite. lá no 42 ” Depois que morreram os primogênitos, veio a palavra de Deus e disse “Esta noite será guardada ao Senhor, porque nela na noite Ele os tirou da terra do Egito.
Esta é a noite do Senhor. Que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações. ” Que noite é esta?
A Páscoa. Todas as gerações: é um memorial da libertação. Então, o evento é a libertação, sair das sombras, da escravidão, da estreiteza, para a luz, que é o Êxodo.
O que se comemora? A festa da Páscoa. á noite até aqui tudo bem.
ok agora olha que curioso isso aqui olha que curioso isso aqui Em Lucas 9: 31, Jesus sobe no monte Tabor - que, naquela região (Nazaré), é o monte mais alto de toda a região da Galileia não e tao alto assim nos. A Serra da piedade aqui e maior mas comenta não mas lá e o mais alto o monte tabor Jesus sobe ao monte tabor o que acontece com ele? – e transfigura-se.
Transfigurar-se é o quê? Transformar-se em luz. vira luz.
. . só luz Então, surgem dois homens: Moisés e Elias.
Por que Moisés e Elias? Porque Moisésestá ligado ao êxodo, à libertação à Páscoa. E, Elias é o profeta da regeneração do mundo.
Nos textos da tradição judaica falam que Elias é o messias batedor. O que é messias batedor? É como aquele carro da polícia que vai à frente abrindo o caminho.
O enviado que abre o caminho para o grande Messias é Elias. Onde estivar Elias, está o Cristo. Então, aqui, está conectando êxodo com regeneração da Terra.
É isto o que acontece lá no Tabor e, no centro, a figura iluminada e resplandecente do Cristo. todo mundo acompanhou ate aqui Agora, veja o que Lucas irá escrever: “E eis que dois varões conversavam com ele, os quais eram Moisés e Elias, que sendo vistos em glória, falavam sobre o êxodo dele. ” isso mesmo Moisés e Elias falavam com Jesus sobre o êxodo de Jesus.
Qual era o êxodo de Jesus? Aqui, estava-se anunciando a crucificação dele a cruz Então, a cruz como símbolo da grande libertação humana, que é qual quando o ego (o “eu”) se curva, aceita a vontade divina, se entrega à ela e se liberta das estreitezas, do Egito, da escravidão. Este é o grande tema.
A palavra usada, aqui, é êxodo. nos vimos que isso já esta no novo testamento A ideia, aqui para eles, e de que eles não estavam não eles não estava na miséria humana que e estar na carne e compartilhar da fragilidade humana eles estavam em um estado para eles de espirito mesmos e mais do que desencarnado é mais porque e uma imortalidade qualificada interessante nos falarmos sobre isso todos nos sobrevivemos a morte mais a imortalidade vem com a redenção espiritual segundo emmanuel é curioso isso porque o kardec vai dizer assim qual e o estado do espirito imperfeito não do espirito puro que e a primeira escala porque o espirito puro ele e imortal acabo ele não vem mais aqui qual é o estado do Espírito imperfeito? Ou ele está encarnado, ou ele é errante, ou ele esta encarnado ele não e um habitante a inda ele esta transitando é espirito errante porque ele conquista o mundo espiritual a partir do estado da pureza espiritual e que não há mais necessidade da encarnação, aí, ele se torna Espírito puro, bem-aventurado e entra neste estado de glória.
é bem mais complicado mais deu nê vamos agora o que e interessante aqui Em Êxodo 12:42, fala-se fala que esta noite tem que ser guardada á noite da pascoa a noite do exodo Só que quando se vai ao Targum Targum de Êxodo 12:42, ó targum era o seguinte na época de Jesus, o povo não falava mais hebraico. Ficaram muito tempo escravizados entre os persas e os persas falavam aramaico. Então, o que se falava nas ruas era o aramaico.
O hebraico era como se fosse o latim das missas, era reservado para o culto, para os intelectuais, para as discussões hermenêuticas. O povo falava aramaico. Então, as pessoas iam nas sinagogas e tinha um tradutor.
Só que este tradutor, não só traduzia, ele explicava também. O registro destas explicações era o Targum que nós temos hoje. agora olha que lindo o targum se êxodo 12:42.
ó targum disse que não são uma noite só são quatro Existem quatro noites. A primeira noite é a noite da criação. não Era treva e Deus disse:‘ Haja luz!
’. O Targum diz: “A palavra do Senhor era a luz e iluminava. ” Olha isso pessoal, á palavra era luz E, nós vemos como João disse que Jesus é a luz do mundo.
á terra era sem forma e vazia e avia escuridão sobe a face do abismo essa e a primeira noite a primeira noite e a noite da criação eu acho curioso isto aqui, porque no texto que nós lemos (“Mentalismo”), o Espírito fala de sair das zonas obscuras para as zonas de iluminação espiritual. E, Emmanuel, quando vai falar em “A Caminho da Luz”, ele diz que o Espírito quando se desprende das faixas obscuras da irracionalidade, da animalidade, porque o estágio na animalidade é de escuridão porque não tem razão, não tem discernimento. e uma grande noite interessante isso Qual é a segunda noite?
o gostoso disso aqui. porque e um e um lego mesmo se você for no texto bíblico fala que e noite mesmo. ai eles vão juntando as noites a primeira e da criação haja luz a segunda noite É a noite de Abraão, porque ele tinha cem anos – estava na noite da existência – e a esposa noventa anos e foi prometido Isaque.
Mas, quando Abraão vai sacrificar Isaque e, aqui, é o grande evento, ele tem trinta e sete anos. É curioso isto porque em “Crônicas de além túmulo”, Emmanuel disse que Humberto de Campos retifica a data de nascimento de Jesus no calendário romano: 5 a. C.
E, Emmanuel, em “Há dois mil anos”, dá a data da crucificação no ano 33 d. C. Tem até um artigo que eu fiz para a revista “Reformador” que fala sobre esta cronologia.
Na verdade, Jesus tinha 37 para 38 anos na crucificação. Não é 33. 37 para 38 é a tradição fala que Isaque e sacrificado Qual é a história de Isaque?
Abraão leva Isaque para ser sacrificado. A hora em que ele vai sacrificar, o anjo vem e fala que o cordeiro será sacrificado no lugar. O cordeiro será imolado no lugar.
O que a tradição fala sobre isto? Nesta hora, o céu desce nà Terra, Isaque vê as perfeições do céu e as sua vistas se tornam escuras, o que lembra o relato de Paulo, fica cego. É a noite!
Este evento é muito importante, chama-se o aquedá de Isaque, a atadura de Isaque: ele foi atado poupado do sacrifício. É tipicamente um evento apontando para a figura do Cristo, para o sacrifício de Jesus. Isto é muito importante.
Qual é a terceira noite? É a noite a Páscoa. Deus se manifesta no Egito, no meio da noite, salva os primogênitos e Israel é o primogênito do Altíssimo.
Isto está em Êxodo 4: 22. Todos os povos são filhos. Israel é o filho mais velho, por isso que ele recebeu a primeira revelação e se tornou o guardião desta revelação.
E, a quarta noite? A quarta noite é a noite messiânica. “O mundo chegará ao seu fim.
” Mas, não é fim de término. É fim de finalidade. “Moisés sairá do deserto, e isso que o texto esta dizendo eu estou só lendo aqui o targum Moises sairá do deserto marchará no meio da noite e a palavra de Deus marchará entre eles.
” entre eles. ”? a palavra Marchando Curioso, não e ?
É a noite messiânica então. Tudo isto para mostrar que quando os evangelistas falam desta grande luz ou da luz do sol que resplandeceu na figura do Cristo, isto tudo está embasado em uma tradição e textos bíblicos muito conectados muito conectados Aí, nós chegamos ao fim, que são as duas mensagens que nós lemos do Emmanuel. E, eu gostaria de ler uma última, para encerrar mesmo, que está no livro “Ceifa de luz”, capítulo “Ceifa de luz”, “Ceifa de luz”, 53, que se intitula “Confiando”: “Confiando”: “Tendo fé nas descobertas e nas observações conjugadas de físicos, astrônomos e matemáticos, o homem construiu o foguete com que explora vitoriosamente o espaço cósmico; você tem fê que aquele foguete vai chegar la com base dos cálculos matemáticos etc.
. . tendo fé nas ondas eletromagnéticas, formou as bases da televisão que hoje transmite a palavra e a imagem a longas distâncias, simultaneamente, em todas as direções; tendo fé nos processos imunológicos, iniciados e desenvolvidos por ele mesmo, criou a vacina, liquidando o problema das moléstias contagiosas que, de tempos a tempos, dizimavam milhares de existências no mundo; tendo fé na escola, dividiu-a em setores múltiplos e estabeleceucursos específicos, de modo a servir às criaturas, da infância à madureza, afastando a Humanidade dos prejuízos da insipiência e do flagelo da ignorância; tendo fê no motor, inventou o automóvel em que se transporta, a vontade, de região para região, atendendo aos próprios interesses com inestimável ganho de tempo.
Assim também, confiando nos ensinamentos do Cristo e praticando-os como se faz necessário, a criatura edificará a sua própria felicidade; entretanto, qual acontece ao foguete, à televisão, à vacina, à escola e ao automóvel, que funcionam, seguindo os princípios em que se baseiam, a fim de oferecerem os frutos preciosos, no auxílio ao homem, a fé nas lições de Jesus só vale se for usada. ” #Fica a dica. A fê nas lições de Jesus só vale se for usada A luz está aí, mas se ela não for aplicada, se ela não iluminar, se a candeia não for acesa, permanece na treva, é o colocar a candeia debaixo do alqueire.