o olá pessoal sejam bem-vindos ao canal bioquímica clínica fácil eu sou professor emerson lima sou farmacêutico sou doutor em farmácia professor titular da universidade federal do amazonas leciono esta disciplina de bioquímica clínica no curso de farmácia há mais de 15 anos esse canal ele foi criado para você que é aluno de farmácia de biomedicina você que é aluno de biologia que gosta da área de análises clínicas ou você quer profissional da área que queira se atualizar que esteja estudando para o concurso nós criamos então essas aulas com conteúdos ligados a área de análises clínicas com
o conteúdo bem atualizado bem didático para que você possa então está atualizado sobre o que de moderno a na área de o óleo de análises clínicas se você gostou da ideia tem gostado das aulas não se esqueça de se inscrever no canal de deixar um like de comentar se você tem alguma dúvida se você tem uma pergunta você pode fazer comentários e a gente responde quando necessário também compartilhe com seus amigos e não se esqueça de ativar o sininho para receber notificações de outubro quando postarmos novos vídeos vamos à aula de hoje olá pessoal sejam
bem-vindos a mais uma aula do canal bioquímica clínica fácil na aula de hoje o tema vai ser diabetes é nós vamos falar sobre marcadores laboratoriais do diagnóstico do diabetes vamos discutir um pouco sobre fisiopatologia do diabetes e vamos também apresentar para vocês no final da aula alguns casos clínicos de diabetes então você que quer aprender um pouco mais sobre esse tema fique conosco até o final da aula o diabetes e é conceituado como que como um conjunto ou um grupo de doenças metabólicas que são caracterizadas por estados hiperglicêmicos oriundos do defeito na secreção ou ação
de insulina ou dos receptores de insulina ou ambos tanto na produção na secreção ou na composição desses receptores então essas doenças elas têm como principal característica o aumento da glicose no sangue então é isso que caracteriza o diabetes mellitus ou diabetes mellitus né como você quiser chamar qual a importância desta doença essa doença ela vem ganhando importância mundial é um grande problema de saúde pública né ela vem se tornando uma uma epidemia no mundo inteiro e a cada ano mais pacientes são acometidos e dessa patologia principalmente o diabetes do tipo 2 que a gente vai
falar bastante nesta aula de hoje é esse quadro mostra uma projeção dos números ou dos casos de diabetes é no ano de 2015 e para o ano de dois mil e quarenta a gente pode observar aqui que a china né por seu país mais populoso ele vai chegar até quase 170 milhões de indivíduos com diabetes o brasil pode chegar em 2.040 com 25 milhões de indivíduos com diabetes então o mundo inteiro têm se preocupado com essa doença tem se preocupado com as causas dessa doença tem que se preocupado com o tratamento dessa doença e também
com o diagnóstico dessa doença que é o tema da aula de hoje então hoje a gente vai fazer uma pequena revisão sobre alguns conceitos e básicos mas não é o objetivo principal da aula um dia a gente vai se debruçar mais sobre os marcadores laboratoriais os marcadores de diagnóstico da doença o que se tem de mais atualizado nessa área do diagnóstico então é isso que a gente vai comentar nessa aula de hoje então cada vez mais essa doença tem ganhado importância epidemiológica tem ganhado importância social os governos estão preocupados porque isso acaba inchando os sistemas
hospitalares o sistema de saúde pública no mundo então teu controle dessa doença a partir de um bom diagnóstico é tanto do ponto de vista de prevenir né as comunidades relacionadas isso é muito importante para a gente ter uma saúde pública a melhor e esses pacientes também teria uma qualidade de vida melhor e a classificação de diabetes ela vem mudando né no decorrer do tempo então hoje a gente no brasil utiliza uma classificação que classifica o diabetes em basicamente quatro tipos né o diabetes tipo 1 que ele é subdividido no tipo um a e um b
o diabetes do tipo 2 o diabetes mellitus gestacional e diabetes mellitus secundários né são outros tipos de diabetes o diabetes melli mellitus tipo 1 como eu já falei ela é dividida em dois tipos o tipo um ar e o tipo 1b o tipo um ar é aquele que se dá por uma deficiência de insulina por destruição autoimune ou seja você tem a presença de autoanticorpos contra as suas células beta que são aquelas células do pâncreas que produzem insulina tá bom então esses indivíduos do tipo ah eles são divididos que tem anticorpos capazes de destruir essas
células secretoras de insulina o tipo 1b são os indivíduos que também tem uma destruição de células beta mas que a natureza dessa destruição a causa dessa destruição é desconhecida normalmente esses indivíduos não tem os anticorpos os auto-anticorpos circulantes por isso eles são classificados do tipo 1b esses indivíduos normalmente o diabetes ocorre na primeira infância e na juventude né é é chamado de diabetes juvenil então pode acontecer já no início da adolescência ou até mesmo na infância nós vamos falar um pouco mais é de algumas características dessa desse tipo de diabetes o tipo 2 o tipo
2 é o diabetes relacionado a uma perda progressiva da secreção de insulina combinada com resistência à insulina insulínica então você tem uma dificuldade na produção de insulina e muitos e muitos casos ou às vezes não não é na produção de insulina mas é na capacidade dessa insulina de fazer o seu papel junto aos tecidos que é chamado de resistência insulínica e o diabetes melito gestacional é aquele estado hiperglicemico que ocorre exclusivamente no período gestacional então a mulher normal né não diabética quando ela engravida ela começa a desenvolver então no estado hiperglicemico que quando o bebê
nasce normalmente esse estado hiperglicemico ele certo então este caso é o caso que é diagnosticado como o diabetes gestacional tá bom que ele diabetes que ocorre exclusivamente no período da gestação e existem outros tipos de diabetes por exemplo alguns diabetes por exemplo relacionados a alterações genéticas monogênicas como diabete do tipo mody né então ele nem é diabetes tipo 2 nem é diabetes do tipo 1 são outros casos causados por alterações genéticas e tem alguns genes que leva o indivíduo a ter o estado hiperglicemico às vezes esse estado hiperglicemico e leve moderado ou grave dependendo do
tipo de diabetes o diabetes neonatal que ocorre em recém-nascidos o diabetes que pode ser secundário a uma doença hormonal a uma doença do pâncreas exócrino uma inflamação por exemplo no pâncreas algumas infecções ao uso de medicamentos na então são diabetes secundários que ocorre não por um defeito na secreção de insulina mais de vida por exemplo ao uso de uma droga de um medicamento então isso também é caracterizado então esses são os tipos principais lembrando que os dois tipos principais e os mais conhecidos são o diabetes tipo 1 e o diabético tipo 2 né tipo um
dividido em tipo um a e um bebê então esse tipo um ele resulta primariamente a destruição das células betas pancreáticas esses indivíduos eles têm tendência a uma cetoacidose o que que é isso acho que a gente lembra o lado a bioquímica básica né essa esteatosis essas cetonas elas são produzidas no sangue a partir da não utilização da glicose como fonte de energia então esses indivíduos quando como eles não conseguem utilizar glicose como fonte de energia eles acabam utilizando o que os lipídios e o produto da utilização dos lipídios como fonte de energia são os corpos
cetônicos esses corpos cetônicos tem caráter ácido e causa então esse fenômeno chamado de teto acidose diabética do caso do indivíduo ser diabético então o indivíduo tipo um como ele não consegue produzir insulina ele tem crises né hiperglicemicas as vagas por essa ausência de insulina e esses indivíduos então podem levar um estado de acidose diabética chamado de cetoacidose diabética uma outra característica desses indivíduos é a presença de auto-anticorpos né naquela classificação tipo um lá que é devido à presença desses alto de copos que destroem as células quando em torno de noventa porcento dessas células são destruídas
o indivíduo ele então é começa a sentir sintomas lembrando que em geral a criança ela não nasci diabética né ela vai desenvolver isso no decorrer da vida dela então ela pode ter normalmente se sabe que existe um gatilho né em algum momento da vida dessa criança ela pode desenvolver um resfriado ou pode desenvolver algum gatinho o que leva à destruição das células beta o início do diabetes um ele é rápido é insidioso em questões de semana a criança pode desenvolver sintomas e isso é caracterizado então como diabetes tipo 1 dá o diabético tipo 2 ele
já é o diabético que ocorre numa idade mais avançada né ele tem o início mais lento ele leva décadas às vezes para se transformar exatamente no no diabético como passei de indivíduos e diagnosticado com diabetes em geral ele passa por uma fase que é chamada pré-diabetes né o que que leva essa então esse diabético do tipo 2 né ele é causado por uma fenômeno chamado de resistência insulínica que é com deficiência dificuldade da insulina de fazer a internalização da glicose de novo um relembrar um pouquinho lá da bioquímica básica onde a gente sabe que o
papel da insulina é fazer o que é proporcionar a internalização da glicose na célula né e a insulina é uma proteína ela se liga a um receptor que tá na superfície celular quando é ou ela não se liga direito nesse receptor né por esse você porque está com defeito ou a própria insulina também está defeituosa né ela não consegue se ligar nesse receptor a glicose não consegue entrar na célula não conseguindo entrar na célula ela fica onde fica na circulação então você tem uma hiperglicemia então essa resistência é da dos tecidos a glicose né a
internalização da glicose é chamada de a resistência insulínica então é isso que é desenvolvida nesses pacientes tipo 2 é só que isso não ocorre de uma hora para outra e se normalmente levam anos 10 esse processo de resistência insulínica leva muito tempo para se desenvolver totalmente então esse esse início ele é bem lento e progressivo e esses indivíduos diabetes tipo 2 em geral eles não têm certo acidose como tipo um né eles têm um outro fenômeno que a gente vai falar um pouco mais à frente né que ele é parecido com a cetoacidose mas não
é uma certa acidose propriamente dita tá bom a gente vai falar um pouco mais à frente sobre esse fenômeno é então apesar de poder existir caso de cetoacidose da indivíduo de diabetes tipo 2 avançados eles às vezes até precisão de insulina né antigamente esse esse diabetes é chamado de não insulino independente mas esse tema ele não existe mais né os compenentes mais modernos não não não se referem a esse diabetes dessa forma por que alguns pacientes diabetes tipo 2 eles precisam de insulina é no avançado a doença eles acabam precisando fazer reposição isso e aí
e o diabetes melito gestacional como eu já falei antes ele é um diabetes que ocorre exclusivamente no período gestacional então é uma mãe é uma mulher não diabética que ao engravidar ela começa a desenvolver resistência insulínica então a etiologia do diabetes mellitus gestacional ela não é ainda totalmente explicada e totalmente conhecida mas sabe-se que a mulher ela desenvolve graus variáveis de resistência insulínica e isso faz com que os tecidos também fique menos sensíveis à insulina e ela acaba acaba desenvolvendo hiperglicemia o problema do diabetes mellitus gestacional é exatamente para o feto né então a mãe
ela tem que fazer o monitoramento muito constante muito fino para que ela é 20 ter hiperglicemia no oi gente passional porque isso vai afetar o feto né em que sentido o feto em geral ele não é diabético ok ele não é diabético não assim já existem relatos assim de casos raríssimos né de sistema dispensa insulina no feto mais o que se sabe de uma forma geral é que esse esperto ele não desenvolve resistência insulínica então se a mãe ela tem altos divas de glicose durante a gestação o bebê ele vai o feto né ele vai
gerar altos dívidas de insulina para compensar esses altos níveis de glicose da mãe para que ele mantém os seus níveis de glicose dentro do dívidas normais é isso acaba levando a algumas anormalidade desse feto como por exemplo macrossomia é hipocalcemia e e ao nascimento caso essa mãe não seja tratada aí que ocorre o grande perigo dessa questão da hiperglicemia porque quando o bebê nasce que o médico corta o cordão umbilical é esse bebê ele vai ter uma alto nível de insulina e ele vai parar de receber a carga glicêmica da mãe com isso ele pode
desenvolver um estado grave de hipoglicemia que pode inclusive levá-lo à morte se não for tratado rapidamente esse bebê de uma mãe diabética não tratada pode ir a óbito daí o cuidado que que essa mãe tem que ter a no monitoramento desses desses desse diabetes em toda a mãe no pré-natal faz a cada três meses testes né tanto de glicemia de jejum de teste de tolerância oral para rastr a presença de diabetes mellitus gestacional e vamos falar um pouquinho então rapidamente de algumas diferenças básicas entre o diabetes mellitus tipo 1 e diabetes melito tipo 2 já
repetindo um pouco do que eu já falei o início né no diabetes mellitus tipo 1 esse mito é agudo e sintomático né a criança ela tá bem de um momento para outro de uma semana para outra ela começa a ter dor de cabeça ela começa a ter desconforto às vezes vômitos e náuseas é esse indivíduo em geral ele pode ter uma perda de peso rápida e isso pode ser um sinal importante de diabetes estão a mãe leva a criança ao médico faz o exame de glicose e essa glicemia tá super é levado tão e rápido
rádio de uma semana para outra de um mês para outro isso pode evoluir para esse quadro agudo de hiperglicemia e no diabetes tipo 2 não há normalmente o paciente ele tem uma glicemia normal do outro ano essa glicemia começa alterar no ano seguinte ela vai alterando ainda mais tão período de cinco a dez anos ele leva para se tornar de certa forma um diabetes né não todos os casos visão um pouco mais rápido mas normalmente esse período é bem mais lento do que o diabético tipo 1 então é um aumento é uma um início lento
progressivo e outra coisa que é o grande problema geralmente assintomático né paciente com diabetes tipo 2 as vezes ele tá com a glicemia de 300 350 e não tem muitos sintomas e ele vive às vezes bastante tempo com isso aí que tá grande o grande problema desse desse diabetes porque essa glicemia elevada e vai é causando como unidades ela vai causando complicações em outros órgãos como por exemplo rigado né sistema circulatório e isso pode com certeza é trazer grandes a complicações para a saúde desses pacientes cetose né a gente já viu que esse paciente tipo
um ele desenvolve é crises da presença de cetonas tanto no sangue quanto na urina enquanto que o paciente tipo 2 ele geralmente não desenvolve esse quadro de cetose o paciente tipo um ele tem a presença de alta de corpos que podem né caracterizar esse tipo de diabetes principalmente aqueles indivíduos tecnicamente não há são aqueles indivíduos diagnosticados com o tipo ah e quanto que do paciente tipo 2 não há a presença é preciso anticorpos o pepti descer né o que que é inscrito de ser a insulina quando ela é produzida no pâncreas ela é produzido na
forma de pré-pró-insulina então ela é produzida ligada a um peptídeo chamado de peptídeo conectante que é o peptídeo ser então esse peptídeo ele vai ser um marcador da síntese endógena de insulina então toda vez que eu tivesse síntese de insulina eu tenho que pedir descer quando eu não tiver síntese de insulina eu não tenho peptídeo-c então no tipo um quando como eu não tenho síntese de insulina o peptídeo c está negativo ou está baixo e não tipo 2 ele está normal ou ligeiramente aumentado e o tratamento desses pacientes em geral o tipo um ele é
a partir da utilização de insulina tá normalmente a daí tem vários tipos de insulina a gente não vai entrar nessa questão dos tratamentos nessa aula mas insulina de liberação rápida de liberação lenta de liberação progressiva né tem vários tipos enquanto que no tipo 2 o início do tratamento pelo menos é feito com hipoglicemiantes orais então o indivíduo começa metiformina depois ele vai para outras classes de hipoglicemiantes até chegar o momento quando ele não tem mais controle da desse sendo que pode chegar a utilização de insulina um e vamos falar um pouquinho sobre a fisiopatologia do
diabetes né então esse indivíduo diabético aí tanto tipo um quanto tipo 2 ele vai ter algumas manifestações né por exemplo ele pode ter náuseas ele pode ter vômito ele pode ter desidratação ele pode ter poliúria né aumentar a frequência urinária aumentar a sede né ele pode ter sede a frequência da ingestão de líquido descia ele pode inclusive chegar ao coma por quê que isso acontece né tudo isso está ligado o que falta de insulina essa falta de insulina leva ao aumento da lipólise a incapacidade periférica da utilização de glicose e o aumento da gliconeogênese isso
eleva no sangue o que aumento de corpos cetônicos chamado de cetonemia aumento de corpos cetónicos na urina chamada de setor a perda renal de sódio e potássio que leva uma diurese osmótica e a hiperglicemia como fator principal levando também um aumento da concentração de glicose na urina chamada de glicosúria então está essa diurese osmótica né ela pode levar a esses sintomas nessas manifestações desidratação poliúria polidipsia e até mesmo chegar ao coma diabético causado principalmente pela cetoacidose né naqueles casos mais graves e o diabetes é assim o grande problema do diabetes não é a hiperglicemia em
si mas é exatamente as complicações que essa hiperglicemia pode causar então o indivíduo normalmente ele não morre em decorrência da hiperglicemia mais das falências de alguns órgãos que são principalmente rim né que estão causados por esse estado hiperglicemico né e essas complicações podem ser por exemplo relacionados à hipertensão a doença arterial coronariana a doença vascular periférica doença cérebro vascular hiperlipidemia neuropatia neuropatia é muito importante do paciente diabético você tem uma degradação de nervos né tanto periférico como centrais você tem um problema muito sério que é lesões nas extremidades dos membros inferiores inferiores em pés bom
dia irmãos né isso se dá por problemas na circulação e no processo de cicatrização tudo isso causado pela hiperglicemia então esse paciente tem uma neuropatia um problema circulatório e um problemas de cicatrização qualquer ferida que ele tem por exemplo no dedo no dedo do pé ele não consegue cicatrizar ele não sente dor e às vezes ele não trata isso leva um processo de gangrena né que às vezes esse órgão esse dedo às vezes o pé mesmo precisa ser um putado porque não tem ali uma circulação local levando a uma deteriorização desses tecidos e isso é
muito frequente acontecer nesses pacientes diabéticos não tratados né de pacientes onde a glicemia não é controlada existe uma outra situação que a gente deve falar numa aula mais à frente que é a síndrome de cá né quando você esses indivíduos de resistência insulínica que tem resistência insulínica eles acabam desenvolvendo a obesidade abdominal eles acabam desenvolvendo ip uricosúria eles hiperlipidemia dislipidemia e isso é que caracteriza a hipertensão né isso caracteriza a síndrome metabólica mas isso vai ser tema de uma aula no futuro e é como eu já expliquei para vocês no diabético tipo 1 uma das
principais complicações é a certo acidose diabética né é o estado de hiperglicemia acidose e cetonúria tão presença de cetonas na urina presença de cetonas no sangue e uma grande quantidade de glicose circulante isso leva-a a um quadro de acidose diabética metabólica né e esse indivíduo então pode ir ao coma por causa dessa acidose isso nos diabéticos tipo 1 no diabético tipo 2 ele desenvolve um outro processo chamado de uma hiperosmolar hiperglicemico não cetônico esse indivíduo às vezes na maioria das vezes ele não tem grandes quantidades de cetona é essa essa esse com oi feroz molar
é simplesmente pelo aumento da quantidade de glicose na circulação por isso a hiperosmolaridade né do plaza que ela é exatamente medida a partir da concentração de glicose circulante tão no diabetes tipo 2 uma das principais complicações é exatamente esse coma hiperosmolar não cetótico devido à presença de glicose em grande concentração esses indivíduos podem desenvolver acidose lática ea hipoglicemia no paciente diabético ela pode estar relacionada ao uso de hipoglicemiantes então se você tá numa fase onde você tá dizendo lado onde você trocou e pouco e semelhante pode você tem momentos ali que a sua glicemia cai
muito e você inclusive pode ter quadros até de desmaios né relacionado a esse quadro e por e é grandes complicações do diabetes aí que levam a grandes comunidades é a retina com a tia né o diabetes é uma das principais causas de cegueira é um indivíduo que não é tratado ele pode ficar cego nem decorrência do da hiperglicemia e a nefropatia né o rim ele é um órgão vital nosso então ele ele faz a filtração né do sangue e com o aumento dessa glicose circulante é como se você tivesse sobrecarregando esse sistema renault e ele
com o tempo ele começa a ter falência uma vez que se rir gere é leve essa falência esses indivíduos podem por exemplo é ter necessidade de diálise né de receber diálise e em geral quando esse rim entra em falência vou e segue mais recuperar o indivíduo vai só degenerar e ele pode inclusive morrer por falência renal existe um teste que a gente vai comentar um pouquinho mais à frente que consegue monitorar esta esse dano renal precoce que é o teste da microalbuminúria tá bom a gente mais à frente vai falar um pouquinho sobre esse teste
mas o à falência renal é uma complicação muito importante no diabetes que deve inclusive ser monitorada no controle do paciente diabético em outras consequências metabólicas do diabetes né então a gente tem a hiperglicemia né que é lógico vai ser o indivíduo vai ter um alto a concentração de glicose circulante ele tem um distúrbio no metabolismo proteico uma perda proteica e um aumento da gliconeogênese ele pode ter um estimula a lipólise ou seja quebra de lipídios porque ele não consegue utilizar glicose como fonte de energia então ele vai ter um aumento da lipólise e uma liberação
de ácidos graxos livres isso pode ter relação com alguns outros fatores que a gente vai falar numa aula específica sobre sino metabólica por exemplo a gente vai falar um pouco depois esse indivído ele tem normalmente uma hiperpotassemia a hiperpotassemia pode estar relacionado a fabricação a criação a síntese de corpos cetônicos dentro da célula uma vez que esse e esses corpos cetônicos eles têm característica ácida esse h mais que é produzido dentro das ela expulsa o potássio para fora da célula e esse dívida então tem um aumento do potássio circulante ele tem uma hiperfosfatemia e pode
estar relacionado também a troca no sistema renal que a gente vai falar também uma aula posterior sobre equilíbrio hidroeletrolítico ele tem distúrbio no metabolismo ácido-básico já comentei um pouco dá certo acidose diabética e também perda né de sódio na urina e consequentemente no plaza levando o indivíduo a hiponatremia eu tô nós vamos chegar aqui no que a gente se propõe a aula de hoje que são os ensaios para o diagnóstico do diabetes é o que que a gente tem hoje de testes utilizado na rotina laboratorial para o diagnóstico do diabetes basicamente nós temos quatro testes
né o teste de glicemia de jejum o teste de tolerância oral a glicose uma glicemia medida ao acaso e a hemoglobina glicada ou hemoglobina glicosilada que que esse teste de glicemia de jejum no teste de glicemia de jejum o paciente então ele é orientado a fazer um jejum ou seja a não ingestão de qualquer alimento ou bebida que contém a calorias por no mínimo 8 horas e no máximo por 12 horas é importante que ele obedecesse período e após isso ele vai laboratório e ele vai coletar uma amostra de sangue venoso normalmente a gente é
essa amostra é coletada no tubo contendo cloreto ou tubinho da toxina a gente já falou sobre isso numa aula anterior né esse tubo é centrifugado e analisado por reação enzimática em geral por espectrofotometria dependendo do laboratório pode ser em meio líquido em meios e quase certo né e é dosado então os níveis de glicose e e hoje os níveis considerados normais para esse teste é uma glicemia menor que 99 miligramas por decilitro tão indivíduos com glicemia menor ou igual a 99 miligramas por decilitro são considerados normais né indivíduos com glicose entre 100 e 125 eles
estão numa categoria chamada de pré-diabetes em indivíduos com glicemia maior ou igual a 126 são indivíduos diabéticos diagnosticados com diabetes em geral quando você faz e esse resultado ele é dado a pela primeira vez o médico por segurança ele pede para você repetir esse teste depois de um mês depois de dois meses ou as algumas semanas para garantir esse diagnóstico ok mas esse é um dos testes mais utilizados tô doido para o diagnóstico quanto para o acompanhamento do paciente diabético vocês me perguntam mas não tem o teste da glicemia capilar né aquele que ele teste
que você faz com aquele aparelhinho tem esse teste ele também avalia ele também pode avaliar a glicemia de jejum né quando você faz de manhã em jejum mas ele ainda não tem estabelecido critérios para ser usado no diagnóstico ok ele pode até ser usado no controle no acompanhamento na triagem de paciente mas ele não tem critério para ser utilizado no diagnóstico existe diferença entre a glicemia do aparelhinho e a glicemia coletado no sangue venoso sim pode ter diferença assim os níveis de glicose no sangue capilar são ligeiramente diferente do sangue venoso e também a metodologia
utilizada nos equipamentos pode a resultar em valores ligeiramente diferente então se você tem aquele paciente que tá se tornando diabético ou se o que está se tornando pré-diabético pode haver uma confusão aí entre essas diferenças desses dois métodos por isso até hoje esse método capilar ele não é utilizado oficialmente como diagnóstico tá bom então só para você que tem dúvidas sobre isso existe o método é muito bom que o paciente faça esse controle através da glicemia capilar né porque é mais fácil mas cômodo mas ele não é um critério oficial de diagnóstico do diabetes como
é a glicemia de jejum existe um outro teste que é o teste de tolerância oral a glicose como é que esse teste nesse teste o paciente está em jejum né é mantido e jejum ele vai o laboratório em jejum e lá no laboratório ele recebe uma solução contendo há 75 g de glicose no caso da grávida ela recebe uma dose menor pode ser de 50g né 75 gramas ou 50 g de glicose e após duas horas assim antes dele fazer essa ingestão ele tem que dosar a glicose em jejum tá bom é alguns laboratórios existem
critérios para que ele possa ser elegível para esse teste em geral por exemplo se esta glicemia de jejum já for maior que 120 maior que 125 maior que a 126 ele não faz o teste de tolerância oral porque pode ter risco para ele é isso cada laboratório montam protocolo é tão após duas horas que ele ingeriu está glicose a falar sobre glicose ele refaz novamente o teste do sangue essa glicose né o que que você quer ver aí exatamente a capacidade do organismo de retirar essa e a circulação através do que através da ação da
insulina então nesses indivíduos principalmente tipo 2 que tem resistência insulínica ele tem mais dificuldade de retirar essa glicose circulante e aí quais são a interpretação do resultado no indivíduo normal esse valor após duas horas deve ser menor que 140 mg por decilitro se ele tiver um valor entre 140 e 199 ele é considerado intolerante à glicose ou ele tá naquela categoria de pré-diabetes e se ele tiver uma lista minha maior que 200 ele é considerado já diabetes a partir desse teste de tolerância oral o que é existe também o médico ele pode solicitar a qualquer
momento a glicemia que é chamado degusta-me ou acaso né o a qualquer momento se você é sua glicemia for acima de 200 se você é diabético ok então é mesmo no indivíduo é mesmo o indivíduo se alimentando de uma carga grande de glicose indivíduo normal em geral a glicemia dele nunca ultrapassa 180 miligramas por decilitro no sangue até porque esse é o limiar renal ok então a partir desse valor de 180 miligramas por decilitro o rim ele perde a capacidade de reter essa glicose a nível de tubos de reabsorver essa glicose dividir tubliss e aí
essa glicose passa a sair na urina antecipando um pouco que a gente vai falar lá na frente o indivíduo normal que não é diabético que não tem uma doença renal e não discreta glicose na urina a urina dele não tem glicose então se e a não ser que essa concentração de glicose ultrapassa esse limite a renault quer dizer de 80 mg por decilitro ok então esta glicemia ou a casa ela também pode ser utilizada como um critério de diagnóstico é se essa glicose for maior que 200 em qualquer medida ele pode ser considerado diabético é
existe uma dúvida né muita gente tem sobre a curva glicêmica né qual a diferença da curva glicêmica um teste de tolerância oral e a curva glicêmica até hoje ela é utilizada ainda também a diferença é que o paciente ele vai ser vai receber aquela ingestão de glicose né de 75g de glicose ele vai ser dosado a glicose dele no tempo 0 30 60 e 120 porque 120 né 120 é porque é o tempo que a glicemia demora para ser metabolizada no indivíduo normal tá bom no indivíduo não diabético após duas horas toda a glicose ingerida
deve ser metabolizado então o indivíduo deveria voltar ao seu estado normal ao seu estado basal o que não acontece no indivíduo diabético né se ele tem uma intolerância à glicose se ele tem uma resistência insulínica esse nível de glicose não recorda ou seja a glicemia pós-prandial o que é a ela tá elevada que é uma característica desse dia desse indivíduo diabético então falando aqui da curva glicêmica versus o teste de tolerância oral a curva glicêmica ela me dá uma informação mais precisa porque eu consigo calcular a área sob a curva né só que ela é
mais dolorosa para o paciente ele tem que coletar quatro vezes né 0 30 60 120 por isso até por isso foi estabelecido apenas o teste de duas horas como um critério de diagnóstico mas se o médico solicitar você deve sim fazer o teste de curva glicêmica coletando nos tempos 30 e 60 além dos 120 tá ele dá uma informação um pouco melhor a respeito de como paciente ta internalizando essa glicose não existe um quarto teste aí para diagnóstico né que é o ultimamente utilizado o que é o teste da hemoglobina glicada que que é ser
hemoglobina glicada então a as proteínas elas podem sofrer dedicação espontânea se você pegar uma proteína colocar açúcar e deixar no tubinho lá separado espontaneamente vai haver uma reação e uma glicação isso acontece no sangue nós temos uma principal proteína nossa que circulante que a hemoglobina né a hemoglobina lá circula aonde na hemácia né essa é massa ela é produzida lá no pâncreas e ela tem uma meia-vida em torno de 120 dias entre ela nascer e ela ser degradada essa hemoglobina então tá circulante e ela vai então coletando os t e por isso sendo um marco
sensibilizador dos níveis de glicose toda vez os divos de glicose aumentam aumenta a fração glicada da hemoglobina e se ano logo minas se a glicemia diminui a glicação diminui no indivíduo não diabético em geral esses níveis ficam abaixo de 5,7 por cento cinco cinco e meio por cento de da fração da hemoglobina que é clicada quando esses níveis de hemoglobina aumentam aumenta a taxa de hemoglobina glicada por quê que isso é importante quando eu faço por exemplo um controle pela hemoglobina pela glicemia de jejum eu sou eu só estou vendo o que aconteceu ali nas
últimas 12 horas no máximo nas últimas 24 horas enquanto que se eu fizer esse teste a partir da hemoglobina glicada eu estou avaliando o que aconteceu naquele em relação metabolismo glicídico daquele indivíduo e nos últimos 90 a 120 dias antes do exame isso é muito importante para o controle de sistêmico desse paciente né para avaliação do controle glicêmico desse paciente porque existem pacientes que é semanas antes de fazer o teste glicêmico ele faz todo a dieta direitinho né tomou medicamento certinho mais nos meses anteriores ele não observou nada do tratamento da dieta e ele teve
então crises hiperglicêmicas então níveis elevados de hemoglobina glicada indica o que esse paciente tem um pobre controle glicêmico e deve ser então intervisse intervir tanto na dieta ou até mesmo tratamento se ele tiver fazendo tratamento correto mas desde o marcador ele também é utilizado o o critério de diagnóstico isso é bem mais recente né e que critério é esse como eu já falei né os valores considerados normais são valores menores do que 5,7 por cento se ele tiver entre 5,7 6,4 ele é considerado o pré-diabetes pré-diabetes kuhn e acima de 6,5 ele é considerado diabético
ok hoje existem vários métodos laboratoriais já bem disponíveis até 23 anos atrás isso era mais complicado desses ensaios mas hoje eu tenho e muito ruim de metr ia a própria o próprio eletroforese hplc cromatografia de afinidade que são métodos laboratoriais que permitem fazer um controle de qualidade adequado para que eu tenha comparação entre métodos e entre laboratórios então é uma bom dia hoje bastante utilizada tanto para o diagnóstico quanto para o controle desse paciente diabético bom então a hemoglobina glicada ela indica então o controle metabólico desse paciente na de 8 a 10 semanas precedentes ao
teste né ela deve ser realizada de três de três a quatro meses em pacientes diabéticos estáveis de uma dois meses em pacientes com pobre o controle glicêmico né as grávidas diabéticas tambem deve fazer esse teste como um um sistema de monitoramento tá bom é é de onde vem esse nome né hb hb a1c significa hb a hemoglobina a hemoglobina do adulto né acho que se você já fizeram hematologia vocês sabem que existem vários tipos de hemoglobina hemoglobina a hemoglobina c mal iluminado de hemoglobina f né e a hemoglobina aí a nossa principal hemoglobina circulante que
é hemoglobina do adulto ea fração a1c é porque você tem a ligação de um resíduo de glicose na cadeia beta da hemoglobina tá e daí ver esse nome hba1c né é essa hemoglobina então aí é uma menina glicada ela vai refletir aí a glicemia dos últimos três a quatro meses ó cinquenta por cento da hemoglobina revelado no momento no dia do teste ela vem do último mês né 25 um dos últimos dois meses e outros 25 porcento do terceiro e quatro meses antes do teste então você consegue ter uma um espelho bem interessante de como
que anda o controle glicêmico desse paciente a o que é interessante dessa hemoglobina desse marcador é que ele pode ter uma relação muito importante com as complicações do diabetes né as complicações microvasculares e outras complicações ossos e assim esse esses níveis de hemoglobina ele se relacionam muito diretamente aos níveis de específicos por exemplo para uma hemoglobina de sete em geral eu tenho uma glicemia de 171 glicemia média de 170 para uma hemoglobina de 10 eu teria uma glicemia média por esse estudo aqui do dct de 275 então ela se é com esses níveis glicêmicos de
uma forma muito muito direta aqui olha esse estudo mostra uma relação entre as os níveis de hemoglobina glicada com o risco relativo de do paciente desenvolver retiro apatia nefropatia neuropatia e o aumento da microalbuminúria que é um marcador de dano renal então olha você vê aqui uma hemoglobina glicada de 10 ela vai aumentar aí ó cinco vezes o risco desse paciente ter o que nephropathy a então você tem que como paciente diabético você mundo dos principais objetivos da terapia diabética do paciente diabético é manter esses níveis de hemoglobina glicada abaixo de 7 para que você
evite o risco dessas complicações nesse outro e aí ó ele mostra por exemplo a relação da hemoglobina com infarto com amputações né com problemas microvasculares mostrando que a medida que você reduz os níveis de hemoglobina glicada você reduz o risco relativo dos indivíduos diabéticos de desenvolver essas complicações então é um fator muito importante de ser controlado essa é a hemoglobina glicada então é um dos objetivos da terapia hipoglicemiante controlar esses níveis glicêmicos né tem uma parte da dessa dessa aula né dessa fisiopatologia que estão os produtos avançados de glicação que a gente não vai entrar
aqui que estão testes mais relacionados especializados mais votado aqui trabalha com pesquisa nessa área que sabe no futuro a gente grava também uma aula e eu passo para vocês um pouco sobre esses produtos avançados de habilitação que tem relação também com essas essa hemoglobina glicosilada e essas complicações de paciente diabético né ah tem alguns problemas relacionados a dosagem dessa hemoglobina glicada por exemplo é para anemia hemolítica paciente que tem anemia né então dividir hemoglobina vão tá baixo e consequentemente a hemoglobina glicada vai tá baixa está o mágicos né grandes quantidades de vitamina c e vitamina
é pode induzir a estados facilmente diminuídos por inibir a aplicação da hemoglobina então acaba que aquela relação da hemoglobina não está totalmente de direto diretamente relacionada aos níveis glicêmicos se o indivíduo por exemplo fazer uma reposição de vitamina a e de vitaminas e isso pode levar um resultado falsamente elevado outras complicações como o aumento de triglicerídeos e bilirrubina e mia uremia né pode produzir resultados falsamente elevados paciente que tem variantes de doença da hemoglobina isso não é pouco olha nos estados unidos são mais de 700 tipos né de variantes de hemoglobina nos estados unidos 150
mil pessoas têm essa essas doenças estão nesses indivíduos esse teste não funciona tão bem se você tem uma anemia falciforme o trabalho antes que altere aí márcia ou hemoglobina então você não tem como como ter uma confiabilidade no resultado da hemoglobina glicada nesses pacientes então para recapitular né critérios de diagnóstico para o diabetes então eu tenho desde tolerância à glicose glicemia de jejum teste de tolerância oral glicemia ao acaso e hemoglobina glicada valores normais pacientes que têm glicemia menor que 100 é uma pede tolerância oral menor que 140 ea hemoglobina glicada menor que a 5,7
indivíduos que são pré-diabéticos ou com risco aumentado para o diabetes são aqueles pacientes que têm glicemia de jejum entre 126 um teste de tolerância oral entre 140 e duzentos e uma hemoglobina glicada entre 5,7 6,5 pacientes diabéticos de jacko diabetes estabelecido a glicemia é maior que 126 maior ou igual a 126 o tempo de tolerância oral é maior que 200 ele também tem uma lista mil a casa maior que 200 em qualquer momento né e a hemoglobina glicada dele é maior que 6,5 isso é o que se usa atualmente no brasil como com como critério
para o diagnóstico do diabetes não é o sistema adotado pela sociedade brasileira de diabetes os outros testes nós estamos chegando já no final da aula outro estresse que podem auxiliar também no controle no acompanhamento desses pacientes diabéticos um deles é a dosagem das frutosaminas o que que são isso as frutosaminas é um grupo de é uma substância química relacionada quiser que é formada pela ligação de proteína também com açúcares né as 7 lâminas onde a o grupamento das aminas reage com a glicose no plasma a gente tem uma principal proteína circulante que é albumina então
é uma albumina glicada quando que isso é utilizado é muito utilizado por exemplo por exemplo em pacientes que têm hemoglobinopatias é que eu falei anteriormente que não podem usar a hemoglobina glicada como critério de controle né neste caso eles usam a dosagem da escritores a minas só que albumina ela tem uma meia-vida de 15 dias mais ou menos então ela só vai refletir a glicemia dos últimos 15 dias tá bom eles também são sensíveis ao ácido das cobras e o aumento da proteína né tanto aumento como diminuição do paciente com desde nutrição por exemplo ele
vai ter nível de moído paciente com hemoconcentração vai ter níveis aumentados então isso vai sofrer interferência e o método é espectrofotométrico então estruturas aminas são utilizados principalmente nos pacientes com hemoglobinopatias existe uma um cálculo que é feito e você consegue estimar a glicemia média né então é feito esse cálculo é o seguinte é 28,7 vezes os níveis de hemoglobina glicada - 46,7 esses valores eles indicam então a uma glicemia média não é glicemia de jejum e onde está minha média daquele período por exemplo por uma hemoglobina glicada de 7 a sua hemoglobina estimada média 154
né ó por uma glicemia de uma hemoglobina de oito você já vai ter uma glicemia estimada média de 183 tá então é uma forma de eu também avaliar a fazer um controle desses níveis glicêmicos a partir desse nível dessa glicemia estimada média isso é feita a partir de um cálculo matemático é um outro exame que é muito utilizado no controle do paciente diabético pode ser a proteínuria né que é menos sensível para detectar uma lesão renal e o teste mais sensível é a microalbuminúria e é normalmente a gente não escreve a proteína na urina ok
ó normalmente a gente não escrita proteína detectável na urina esse eu vou explicar numa aula mais à frente esse detalhe mas nos testes convencionais este dividir proteínas dão negativo apesar da gente excretar uma certa quantidade de proteína mas na micro me núria são pequenas quantidade de albumina que a gente escrita e que pode ser detectada por esse teste então ele é um teste que avalia a lesão renal precoce ou seja antes mesmo de se rive a apresentar maiores problemas esses dias de microminerais aumentam e aí opa eu tenho que controlar que a glicemia para controlar
esse aumento de microalbuminúria ok esse teste também é recomendado para grávidas né relacionada aquele problema que eu falei a lista é minha tanto para o recém-nascido quanto para mãe tá o peptídeo c que que é já expliquei um pouquinho antes dela partir de ser é um é um metabólito é uma substância que é produzida junto o peptídeo né que é produzido junto com insulina e ele então marcador dos níveis da produção endógena de insulina então ele é usado até como fazer diagnóstico diferencial do tipo 1 tipo 2 né o tipo 1 como não tem produção
de insulina não tem repetir de ser ou de nível de pedidos e estão diminuídos no tipo 2 e aí geral e muitos pacientes eu tenho até um aumento dessa produção de insulina consequentemente os níveis de peptídeos e estão normais ou aumentar então ele pode servir também como uma forma de eu avaliar parece um bocado de transplante de pâncreas eu posso por exemplo monitorar esse caça desse transplante pelo aumento do peti descer né que indica que a insulina tá sendo produzida e os autoanticorpos é uma outra forma de eu também diferencial tipo um do tipo 2
né os mais utilizados são o ica o anti gad o ia2 a questão é autoanticorpos associados aquelas proteínas das células de langerhans do pâncreas e a presença desses autoanticorpos indica que não pode haver uma destruição dessas células né e esse indivíduo então ele é caracterizado como do tipo e a ok então isso é um é uma forma de fazer um diagnóstico diferencial entre os dois tipos de diabetes tipo 1 e tipo 2 é é é e existe também uma forma de eu avaliar resistência insulínica né que é um dos critérios para diferenciar o diabetes tipo
2 nesse caso eu alguns médicos utilizam através a do cálculo de um índice chamado de roma o roma eu tenho dois cálculos possíveis aí o roma beta que avalia a faça a função secretora da célula beta que é dado por uma fórmula né é 20 vezes a insulina e mia de jejum menos a glicemia de jejum é um o que dar de minimal por litro -3,5 na verdade a insulina minha dividido pela glicemia -3,5 e o roma é r que avalia a resistência insulínica que é dado pela insulina de jejum multiplicado pela glicemia de jejum
/ 22,5 então através desses cálculos e pelos valores de referência você pode indicar se esse roma beta e o r está diminuído normal ou elevado indicando esse indivíduo está sobre o estado de resistência insulínica tá bom então isso é uma outra forma também deu avaliar a presença ou não dessa resistência insulínica nesse paciente é impaciente por exemplo chega com uma crise diabética é uma uma suspeita de uma crise diabética no pronto-atendimento né você é o responsável ali na equipe médica quais exames ele pode ser feitas desse paciente para eu caracterizar essa crise diabética primeiro a
glicose é claro né eu vou dançar glicose do sangue na urina aí nesse caso pode até ser mesmo a glicemia capilar para eu rapidamente que eu tenho que fazer uma intervenção bem rápida né essa glicemia foi acima de 200 aí ele já com certeza tá caracterizado como uma crise diabética em muitos casos pode também ser solicitado a glicose na urina e a presença de cetonas tanto no sangue quanto na urina e esse paciente deve ser submetido a uma gasometria porque ele vai avaliar o estado ácido-básico se ele tá numa acidose né o lactato é importante
também como marca do né da não utilização de glicose como fonte de energia e o potássio sódio aos molaridade tudo isso pode ser solicitado desse paciente para caracterizar esse desequilíbrio eletrolítico até naqueles casos que eu falei da do como aí pelas boladão cetônico aos molalidade é importante é um fator importante para o caracterizar a presença desse aumento das modalidades desse desse indivíduo né exames utilizados no controle aí o paciente já é diabético e eu preciso com controlar o avaliar esse controle glicêmico eu posso solicitar a glicemia capilar que ele faça regularmente a glicemia de jejum
da o teste de glicemia após e o teste de tolerância oral a glicose ou a curva glicêmica e a própria glicosúria que é a presença de glicose na urina além disso eu devo solicitar hemoglobina glicada que é hoje um dos principais testes utilizados nesse controle frutosamina para aqueles pacientes que têm problema da hemoglobina e o cálculo da glicemia estimada média a gente já comentou e é também é importante que esse paciente monitore a presença de proteínas na urina proteinúria microalbuminúria avalia a função renal a função hepática o perfil lipídico e em alguns casos a dosagem
do peptídeo-c né que monitora a síntese de insulina resistência insulínica e a partir dos dividir insulina e glicemia eu faço aqueles ensaios de roma é tanto da resistência insulínica como da função secretora das células beta então esses são os principais exames que um paciente crónico paciente diabético crónico deve estar regularmente fazendo para avaliar esse esse controle glicêmico tá com esse a gente vai fechar aula 122 testes clínicos bem rápido né primeiro é análise os resultados da glicemia do recém nascido de uma mãe de 29 anos que ele o resultado diabetes gestacional a gestação apresentou diversas
intercorrências e o cuidado do pré dental foram mínimos devido ao fato do pai da criança está desempregado e o casal não dispor de plano de saúde ao nascer com 35 semanas a criança era nitidamente macrossomicas macrossomica de corpos e órgãos aumentados pesando 4.3 kg tá então essa criança apresentou um hematócrito de 63 e uma glicemia de 20 miligramas por decilitro que é baixa né bem baixo mesmo para recém-nascido essa glicemia baixa quais as possíveis causas e consequências da hipoglicemia isso até falei um pouco na hora de hoje o que que acontece como essa mãe ela
não tratou a hiperglicemia ela manteve os níveis de insulina esse é o nível de glicose alta durante a gestação ea criança manteve os dias de insulina alta durante a gestação para né para poder equilibrar esses de vista lembrando que o bebê e não é diabético então ele consegue manter os níveis de glicose dele normais quando nasceu como tio a hiperglicemia da mãe ele tinha uma isso ele mia ele consumiu toda aquela glicose que era do organismo dele que era pouca então a insulina alta consumiu sua glicose levou a esse estado de hipoglicemia ok se ele
não for tratado ele pode inclusive a óbito se esta glicemia não for corrigida rapidamente tá bom então isso foi devido a não tratamento da mãe durante o período gestacional caso clinico 2 né análise criticamente o se você mico de cada paciente diabético então gente já sabe aqui que os pacientes estão diabético olha só isso paciente ar né ele tem uma glicemia de jejum de 90 os corpos cetônicos negativos a hemoglobina glicada de 18,2 e a microalbuminúria de 180 que que a gente pode dizer desse paciente então esse é um paciente que tem a glicemia de
jejum dele tá normal certo aqui no esta tenta se pudesse ser um valor antigo tá o valor hoje é um valor menor que 99 é menor que 100 os corpos cetônicos negativo significa o quê que ele não tem crise diabética né não tá em crise diabética a hemoglobina glicada extremamente elevado significa o quê que ele não tem controle glicêmico ok e a micro minoria de 180 significa que ele já tem uma lesão renal precoce e instalado então estamos o diabético pobre controle glicêmico devido ao que ao fato dele ter uma hemoglobina glicada aumentada e uma
microbt aumentado paciente b é um paciente que tem uma glicemia de jejum de 200 ele é positivo para corpos cetônicos três cruzes uma hemoglobina glicada de 8 e uma micro minoria de 10 e ele tem uma hiperglicemia ele tem corpos cetônicos aumentado seu isso aqui é um indicativo que ele tá numa crise diabética mas por outro lado se a gente olhar que isso teste de controle ele não tem uma lesão renal instalado porque a microalbuminúria dele tá baixa e ele também tem um controle do isquêmico bom então ele é um paciente diabético recém-diagnosticado por exemplo
ou que está numa crise diabética que tá no estado de uma crise diabética devido principalmente a esses níveis de cetona aumentado no sangue ok então cura vocês a folha e avaliar um quadro de hiperglicemia vocês devem levar em consideração esses critérios da hemoglobina glicada micro fúria glicemia e olhar principalmente acetona tanto do sangue conta na urina se ele tiver aumentada porque ele tá numa crise instalada e essas são algumas referências consultadas existe um site bem interessante nessa nessa área que vocês podem consultar o site da sociedade brasileira de diabetes podem baixar as diretrizes da sociedade
brasileira de diabetes então são textos muito interessantes bem atualizado para você estudar em sobre esse assunto né eu agradeço você que permaneceu até aqui a aula se você gostou vá lá no like dê um like para aula compartilhe com seus amigos também divulgue o canal junto com seus contatos se você é farmacêutico se você abre o médico se você tá estudando para o concurso né eu espero que você tenha gostado da aula e obrigado pela atenção e [Música]