Então, menina! Eu tava no clube de críquete com a Telminha e com a Louise, aí a Telminha falou: "Ah, porque a Genoveva tá se prostituindo". E aí, isso me pegou muito de sobressalto, eu falei: "E você que tá trabalhando de contadora até as 23, fazendo hora extra?
" Bom, como você já deve ter visto, em algum local desta tela, o tema do vídeo de hoje é "Mercadoria, valor e trabalho". E, moçadinha, tô preparando esse vídeo, já vou dizer isso, logo de cara, porque se eu pegar um arrom**dinho, uma arrom**dinha, nos comentários, falando "Ai, Dona Rita, o áudio, não sei que lá". .
. Gente! Toma vergonha na cara de vocês!
Eu tô fazendo isso de graça, pessoa ainda vem me reclamar. . não, tô brincando, gente.
Hoje, tivemos um problema no microfone e aí a gente tá gravando aqui da coisa mesmo do celular e do outro celular do Caíque (que tá, aqui, escondido no livro da Simone de Beauvoir. Então, se o áudio ficar ruim, paciência. Vai assistir a Lorelay Fox.
Inclusive, amo! Um beijo, miga! Então, menina, eu começo o vídeo de hoje fazendo, cá, uma piada que não é bem uma piada, né?
Pra entender ela, de fato, você tem que ter uma referência ou já ter pensado sobre o assunto. Tô deixando, aqui, indicação dum filme maravilhoso chamado "Never on Sunday" ("Nunca aos domingos"), um dos filmes, da Grécia, mais famosos do mundo que é um debate muuuito antigo que a gente faz que é o seguinte: Sob regime capitalista, todos e todas e todes e todos e tudis estamos vendidos, somos vendidas, né? Quando você fala "ai, tal pessoa é uma vendida", a gente tem que falar "Mas, anjos!
Anjos! E vós, que soidevos? ".
Tudo que a gente tem na vida (já falei tantas vezes no ca. . .
) tudo que a gente tem, na vida, é a nossa força de trabalho pra vender Então, todas, todos e todes somos prostituídes, né? A gente vende a nossa capacidade de usar o corpo pra fazer alguma coisa. E isso é o que nos coloca em pé de igualdade como classe trabalhadora.
Então, prostituídos e prostituídas somo todos nós. A diferença, a distinção é o recorte moral no que poderia ser uma prostituição aceitável ou não. Então, se você entendeu esse primeiro pedaço, você já tá começaaando a entrar mesmo na coisa, aqui, do "O Capital", né?
Hoje, a gente vai falar sobre o capítulo 1 do " O Capital", quando o Seu Carlinho, né. . .
Vamos lá. Rápida biografia abreviada. Se você quiser uma biografia maravilhosa, você leia o Zé Paulo Netto que escreveu esse leviatã da teoria marxista.
Uma breve biografia abreviada. O Marx nasce na Alemanha, na Renânia, blá blá blá, vai estudar filosofia, família de judeu, não sei que lá, o pai era jurista, blá blá blá (classe média média). Aí ele casa com a menina mais bem de grana, acompanha toda a luta de classe na Alemanha, tem um jornal (" A Nova Gazeta Renana"), né?
(A Expressão Popular me mandou) O jornal é fechado. Briga, luta, nananã, a burguesia local expulsa. Vai pra França.
Aí, na França, acompanha luta de classe, documenta, tananã, todo mundo odeia ele. É expulso. Bélgica.
Aí, na Bélgica, arruma um monte de inimigo, tararã, tararã. Inglaterra. Aí, na Inglaterra, arruma perdão pra ficar lá.
É muito amigado com a coisa mesmo do Engels. Eu não boto a mão no fogo por ninguém, tá? Que eu acho que o Seu Carlinho e o Seu Englinho.
. . enfim.
. . Isso fica pra quando eu for escrever a biografia.
E aí eles são amigos, tararã, tururu, Marx vai viver toda vida lá, morre na coisa mesmo da Londres, né? O túmulo dele bonitão lá, todo mundo visita. Nesse período que ele tá na coisa mesmo do Londres, ele tem a oportunidade de ler, no original, três autores que estão escrevendo uma economia política.
Cronologicamente, ele são o Adam Smith, o James Mill e o David Ricardo "O capital" ele começa como "O capital: crítica à economia política" porque o Marx, assim como tinha escrito a "Crítica da filosofia do direito do Hegel", agora, escreve uma crítica à economia política que tá sendo urdida por esses três autores. Então, é lá, em Londres, tendo acesso a uma baita duma biblioteca, (o Marx virava as noites lá dentro, tararã, tararã, escrevia muito, lia muito) que ele vai ler, no original, esses autores, compilar seus pensamentos, fazer críticas a eles e "O capital", ele começa, capítulo 1, com Marx tentando falar sobre a forma social mercadoria, né? Se você prestou atenção no comecinho, hoje, eu vou tentar (Tentar, gente!
Ó, suando o buço) falar sobre mercadoria, valor e trabalho que são três conceitos chaves, assim, centrais pra gente entender a crítica à economia política. Eu comecei, aqui, na da Oxford (abridgement version), inglês pra versão pra estúpidos. Então, comecei lendo ele aqui.
Aí, depois que fui tomar coragem, né, ainda tinha aquela versão do " O capital" antiga até conhecer a Boitempo e ser salva. Então, nesse capítulo 1, o Marx vai tentar falar sobre essa forma social mercadoria, não porque ela seja a mais antiga do capitalismo, mas é porque é sob o capitalismo e na forma social mercadoria que ele se alastra e chega em todos os lugares, né? Tem aquela frase famosa do Marx de que "sob o capitalismo tudo é uma enorme coleção de mercadorias".
A brincadeira do início sobre vender o seu corpo é um pouco por aí. Passamos por momentos, na história da humanidade, que galera vendia os dentes pra comer, vendia o cabelo pras crianças não morrer de frio, de fome, tararã. Então, essa história de que "ai, vender o seu corpo é horrível".
. . Não!
Não é! Chama "capitalismo", né? A gente tá fazendo isso, desde que o modelo começou.
Mas, então, deixa eu parar com as minhas digressões. Vamos focadinha, bonitinha, tananã. Marx, capítulo 1 do "O capital".
Ele vai tentar falar sobre a forma mercadoria. E ele também vai tentar distinguir, né, duas características do trabalho que o Adam Smith não conseguiu. Já vou chegar na crítica que ele faz ao Smith blá-blá-blá.
Venham comigo e pensem o seguinte: o que significa mercadoria? Tô esperando pra vocês pensarem. Vou bater as unhas perto do microfone, porque tem gente que gosta.
Tempo! Nessa tentativa de pensar, eu adoraria que você comentasse, na sua tentativa de definir mercadoria, que que vem à sua cabeça? A gente precisa pensar na palavra.
Mer-ca-do-ri-a tem a ver com "mer"? Não é o Walter Mercado, queria eu, né? Mucho mucho amor.
Tem a ver com mercado. A gente trabalha e, depois que a gente trabalha, a gente produz. .
. se você falou mercadoria! Pra eu te achar e quebrar seus dente tudo é 1, 2!
A gente trabalha e produz um PRODUTO do nosso trabalho, não é uma mercadoria. Mercadoria é uma forma social que a gente trabalha e produz PARA o mercado. Então, tudo que é produzido com a intenção de troca, tudo que é produzido com a intenção de venda, de compra é uma commodity, do inglês, né?
É uma mercadoria pra gente. E esse entendimento é fundamental porque ele é novo na história da humanidade. Sociedades pré-capitalistas tinham mercadoria?
Tinham! Lembra do período das grandes navegações? Lembra da reabertura de rota comercial?
Lembra do feudalismo que já tinha mercado? Que excedente era usado como moeda de troca? Lembra na Grécia Antiga?
Lembra em Roma? Se tinha sociedade mercantil, se tinha comércio é porque tem mercadoria. Mercadoria é qualquer coisa produzida para o mercado com a intenção de se mercantilizar, de fazer escambo, troca, biriri.
Mas essa não é a questão, meus amor. A questão é que o capitalismo tem o poder de transformar TU-DO em mercadoria. Vamos pro Seu Jorge Grespan, né?
Tô usando ele nessa série (se você não viu, assiste o último vídeo, que vai aparecer, aqui, em algum lugar). Tô, agora, no capítulo 2, quando o Grespan fala sobre mercadoria e vou ler com vocês um trechinho. "A mercadoria também é a forma pela qual o sistema se generaliza e se expande, destinando, ao mercado, todos os produtos do trabalho, uma vez que a fonte criadora desses produtos (a força de trabalho) assume, igualmente, a forma mercadoria.
" Se você já ouviu a palavra "mercado de trabalho", se deve pensar "e o que que é vendido no mercado de trabalho? ". A gente!
O que é vendido no mercado de trabalho é a nossa força de trabalho, né? Que que é o LinkedIn? O LinkedIn é um mercado chique de trabalho.
A galera fica lá falando "Oi! Me compra! Me compra!
Me compra! Ó, da minha mão é mais barato! ", né?
E gente que fica falando "Ah, esse não. Ah, essa menina não. Ah, aquele ali, talvez.
", né? Então, "mercado de trabalho", onde as pessoas vendem força de trabalho. E aí, você pode me perguntar "Mas, Dona Rita, se não é a forma mais antiga do capital, por que que o Seu Carlinho vai abrir o capítulo 1 falando sobre trabalho concreto, trabalho abstrato e mercadoria?
" E aí, o Grespanzinho diz o seguinte: "A solução foi começar por uma análise da forma social da mercadoria, não porque a mercadoria seja a forma histórica mais antiga do capitalismo e, sim, porque ela é a sua forma mais simples, construída apenas por uma oposição interna, como se verá a seguir". Essa "oposição interna" é que toda mercadoria tem um valor, né? Um valor de uso e um valor de troca.
Ainda tenho mais valor, meus amor, mas aí acho que o vídeo vai ficar muito longo, né? Tenha paciência. Vá pensando nessas palavras .
Se você nunca as ouviu, o que que será que significa valor de uso e que que será que significa valor de troca? Valor de uso é pra o que a coisa será utilizada, né, o utilitarismo dessa mercadoria. E aí, se você me acompanhou de que a mercadoria (criar alguma coisa para, destinado ao mercado, é uma novidade).
. . porque, normalmente, a gente planta maçã pra comer maçã, né?
A gente planta chuchu pra comer chuchu, a gente faz cadeira pra sentar. Mas o que que acontece a partir desse momento que a gente faz para o mercado? A gente tá, aqui, através do trabalho, atribuindo VALOR às coisas.
Eu tô tentando simplificar. Logo vocês vão ver que essa é uma compreensão errônea dos fatos e que o Seu Carlinho, inclusive, vai criticar o Adam Smith por acreditar que é o trabalho que concede valor às coisas. O trabalho concede valor a elas, mas a gente precisa de um pacto social que valide essa ficção do "valor".
A gente trabalha e produz um produto. Esse produto se reveste de uma capa. Essa capa, agora, se chama mercadoria e essa capa contém, em si, um valor (um valor de uso e um valor de troca, como acabei de dizer).
E aí, a provocação é que você pense que uma sacola de feira e uma bolsa Louis Vuitton tem o mesmo valor de uso, né? Você abre, bota coisa dentro, bota no ombrinho, bem bonitona e se locomove por aí. Ela te ajuda a carregar badulaques, né?
Qual é a diferença entre uma bolsa Louis Vuitton e uma sacola de feira? Bom, tem os materiais utilizados, tem, talvez, o tempo de trabalho que foi investido nelas, tem muito fetiche da mercadoria (mas aí é outro vídeo, não dá para pôr no mesmo). .
. Mas o valor de uso delas é muito parecido, a utilidade delas é muito parecida. O que as difere é seu valor de troca.
Quem explica isso, maravilhosamente bem, é esse sociólogo alemão, Michael Heirinch (tem o vídeo dele na Boitempo, legendado, bonitão. Tô deixando, aqui, na descrição do vídeo) no qual ele faz essa explicação. O valor de troca, ele é uma espécie de "ficção", né, e a gente precisa que a sociedade compactue com ele.
A primeira pessoa falando que o trabalho concede valor às coisas, não é o Seu Carlinho, né? É o Adam Smith. Esse daí de peruca, ele falou o seguinte: "Bom, a gente sabe que o trabalho concede valor.
Como será que esse valor de troca é atribuído nas coisas? ". Ele tinha essa pergunta.
Ele é um filósofo. Aí ele vai investigar, lá no livro dele "An Inquiry and the Causes to the Wealth of Nations", blá-blá-blá. .
. nesse livro ele investiga o seguinte: água e diamante. Valor de uso.
Bom, sem água você morre, né? Diamante? Sei lá que que vou fazer com essa merda.
Agora, valor de troca. Do diamante? Altíssimo, né?
Da água qualquer 1 real ali no mocinho do picolé. Se vai dar diarreia, é com vocês. Água, de graça quase.
Diamante, nunca teremos, classe trabalhadora, oprimida que somos. E aí, o Adam Smith fala: "Hummm. .
. engraçado, menina! Será que tem alguma coisa a ver com tempo de trabalho?
" Porque, ó só: água a gente acha fácil, né, água tem em abundância. Isso porque ele tava na Europa. Imagina no deserto, né?
A teoria já não. . .
Mas, enfim. . .
água a gente acha fácil, bliblibli, blublublu. . .
agora, diamante você precisa encontrar, construir uma mina, colocar uns trabalhador fu**do, uns campesinato pra ir lá buscar, trazer, lapidar, né? Diamante é a pedra mais dura do planeta. Como que lapidava diamante no 1700, né?
Então, muuuuito trabalho tananã, aí, por isso o valor de troca é altíssimo. Mas é aí que tá crítica do Seu Carlinho, meus anjo. Ele vai falar: "Eita, eita, eita!
Moça véia de peruca, não é bem assim! ", né? E o Seu Carlinho, que não usava peruca, vai falar: "Vamos por outro lado".
O trabalho também tem, em si, dois lados, por assim dizer. Como a mercadoria tem valor uso, valor de troca, o trabalho pode ser entendido como "trabalho concreto", né, então, os materiais que a gente usa, o que que a gente faz, bliblibli, blublublu e "trabalho abstrato" que seria alguma coisa como um pacto social que as pessoas compactuam que aquilo é trabalho. Então, Michael Heinrich, que eu falei desse vídeo, ele vai falar: "Bom, imagine você um tecelão, né?
Imagine você um artesão, um serralheiro, um marceneiro. Eles trabalham, trabalham, trabalham. Um faz uma calça, um faz uma mesa.
A sociedade, devido ao seu funcionamento, seus pactos ficcionais, seu pacto social, estipula e estabelece quais desses trabalhos valem mais, quanto valem e usam alguma coisa pra os nivelar, né? Que seria o dinheiro, esse signo vazio que, lá, cabem todos os significados. E o pulo do gato tá aqui.
Apenas uma sociedade focada na criação de valor de troca, pode estabelecer esse valor ficcional do trabalho abstrato. Trabalho abstrato só existe numa sociedade debruçada sobre essas relações capitalistas de troca. E é aí que o Marx dá um balãozinho no Adam Smith, né?
(Rochele, você pode pôr o Marx dando um balãozinho? No futebol, por favor. Obrigada) Qual que é o balão no Adam Smith?
Nem todo trabalho gera valor. E aí minhas amigas marxista pode tá falando "Oh, céus! Não!
Trabalho gera valor". Não, anjo, ó, vamos lá. Como é que chama o mocinho que cortou a orelha?
Van Gogh, né? O Seu Van Gogh, ele é lá um pintorzinho mesmo da coisa dos Países Baixos. E aí, ele pinta girassol, autorretrato, campo de flor, ele pinta o próprio quarto.
Em vida, o coitado não vendeu UMA coisa mesmo duma tela. Porque o trabalho dele não fazia parte de um pacto social de uma época. O trabalho dele não gerava "valor" de troca.
Passa-se o seu tempo, né, muda-se o sistema de valores e significados dos grupos sociais e, hoje, uma tela dele vale milhões, bilhões, trilhões, fica presa no museu, só o burguês safado tem na casa dele, piriri, pururu. Um dos nosso interesses em fazer esse vídeo é que a gente possa pensar: qual é esse momento histórico no qual o produto do trabalho vira mercadoria; de que forma a gente ingressa numa sociedade. .
. e uma das loucuras do capitalismo é essa. O capitalismo é um sistema no qual a gente se vende pra comprar, e o burguês safado nos compra pra vender.
E ele é um sistema de soma zero, nada acontece. Quem se vende, se vende a vida inteira para comprar coisas e quem compra força de trabalho, compra força de trabalho a vida inteira pra transformar em mercadoria, pra vender a mercadoria e é assim que o ciclo do do capital se forma, pra vender mercadoria no mercado e extrair, dessa relação, mais valor, né, seu lucro, biribiri, bururu. Então, meus amores, o chamado do vídeo é pra que a gente perceba esse funcionamento de um sistema MALUCO.
A gente trabalha pra atender nossas necessidades? Não, né? Todo mundo passando fome, todo mundo sem casa, todo mundo morrendo sem leito de UTI, todo mundo sem oxigênio.
Então, os produtos do nosso trabalho, não são pra atender nossas necessidades. É possível que a gente construa uma sociedade onde a gente trabalhe pra atender o que a gente precisa. Numa economia planificada, a sociedade se reúne e pensa: "Que que a gente precisa?
Ah, mais escola, mais hospitais". Então, essas coisas serão produzidas pelo trabalho. Não via mercadoria, mas via valor de uso.
Serão produzidas porque são necessidades humanas. Nessa outra sociedade, onde a gente mora (sociedade capitalista), as coisas são produzidas pelo seu valor de troca, né? Então, não importa se é uma necessidade humana, né?
Importa que tem muito valor, então, vou produzir. Os impactos disso são infinitos. A gente podia falar seis meses disso, né?
A gente pode falar sobre como a indústria do fast-food impacta na produção de alimentos de um lugar. Por que que a gente planta alface americana no Brasil, né? A alface americana tem esse nome porque ela é usada por qual grande rede de restaurantes?
Todos os restaurantes servem batata. Então, por que que a dona Josefa, agricultora que eu sempre falo aqui, por que ela vai querer plantar jiló? Qual é o impacto de uma cultura de fast-food na produção de alimentos.
Aqui, tá um pouquinho dessa provocação que o seu Carlinho tá fazendo lá no capítulo, nos capítulos iniciais do "O capital", quando ele pede pra gente imaginar o que é mercadoria, qual a sua forma social histórica, que ela é composta por uma contradição "valor de uso e valor de troca" e que essa contradição só é possível porque existe uma outra contradição no trabalho. Trabalho concreto, que gera valor de uso (uma calça, uma mesa, tararã) e trabalho abstrato, que compactua com uma ficção social que produz valor de troca. Bom, é isso.
As referências vão estar linkadas aqui abaixo. Espero que vocês tenham entendido, espero que vocês tenham gostado, mas, mais importante do que entender e gostar é usar os nossos entendimentos pra transformar o mundo. Até semana que vem.
Um beijinho. Tcha-aau!