Psiquiatra: Entenda sua Personalidade e Saiba por que você é assim - Dr. Renato Silva [Ep. 119]

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Eslen Podcast
Se você tem interesse em obter conhecimento acadêmico útil para seu dia a dia em diversas áreas, con...
Video Transcript:
Salve salve pessoal, sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do Eslin Podcast. Estamos aqui mais uma vez com o Dr. Renato Silva. Já veio aqui uma vez, foi uma vez, sim, uma vez, né? O episódio inclusive tá bombando. Episódio com 700.000 visualizações, onde a gente detalha como que funciona o transtorno bipolar. Sugiro que você assista logo depois deste episódio aqui. Obrigado pela presença mais uma vez. Hoje nós falaremos sobre personalidades. Ah, eu que agradeço muitíssimo pelo convite. Mais uma vez é um prazer estar aqui com você, pra gente conversar sobre um tema que é
assim interessantíssimo e que eu acho que todo mundo gostaria de saber que é a personalidade, porque o ser humano se interessa por ser humano e nada é mais humano do que a gente falar sobre personalidade. Ah, é muito comum na rede social o pessoal intitular-se com aqueles, não sei se é tipo de personalidade ou o que que é de sanguíneo fleumático. Eh, eu não lembro os outros nomes lá. Nem eu. É, eu, a gente não vai falar sobre eles, a gente vai falar sobre o lado científico dos estudos sobre personalidade. Eh, o que que a
gente tem hoje, Renato, sobre personalidades, como é que tá composto o cenário acadêmico nessa área? É, isso é super interessante porque você tá falando aí de sanguíneo fleumático, que foi nomes ou pelo menos nomenclatura que foram criadas há mais de 2000 anos e assim foi, cada pessoa criava, cada autor criava sua própria classificação de personalidade. Vinha o psicanalista, como Jung, por exemplo, e criava o seu sistema de personalidade. Aí Hipócrates achava que era esse tipo de personalidade. Cada autor ia descrevendo a sua própria cabeça. Até que a gente chegou em uma teoria que é considerada
a teoria mais científica da personalidade, que é a teoria dos cinco fatores, que é uma teoria super interessante sobre a personalidade e totalmente diferente das outras. Nessas outras teorias, cada um inventa da sua própria cabeça. Na teoria dos cinco fatores, o que foi pensado desde a década de 60, que isso foi pensado e depois pegou, por assim dizer, mais tração. A partir da década de 90, foi considerado o seguinte: o ser humano se interessa por ser humano, logo a gente deve ter inventado palavras para descrever a personalidade do outro ser humano. E se nós pegássemos
todas essas palavras que existem para a descrição da personalidade do outro ser humano e aglutinar elas por palavrinhas parecidas, aglutinar, aglutinar, aglutinar, até que a gente consiga chegar em cinco fatores principais, ou 10 ou 15, não importa. A teoria foi essa, é uma teoria lexical. Eu pego todas as palavras e eu faço algo que se chama análise fatorial dessas palavras. O que que seria isso? Carinhoso e amoroso. Eu vou e aglutino nessas duas palavras e transformo em uma. Amoroso e com muita compaixão, por exemplo, compassivo. Eu vou ir aglutina em uma. Quando isso foi feito,
chegamos a cinco grandes fatores. E essa teoria é importante. Por isso, ó, a gente não partiu da nossa visão de mundo, de pessoas e criou. A gente foi lá, pegou todas as palavras, fez uma análise fatorial e chegou em cinco fatores. Mas isso não é o suficiente, porque isso foi feito por um estudioso nos Estados Unidos. Isso precisa ser replicado, porque na ciência tem isso. Se só eu encontro algo e isso e esse resultado não é replicado, não vale muita coisa, né? E aí o que que aconteceu lá na década de 90? Outros quatro cientistas
de forma independente encontraram também exatamente os mesmos cinco fatores. E aí a gente ainda tem um outro problema. Já é grande coisa a gente ter essa replicabilidade, mas foram cinco em inglês, porque é o idioma dos Estados Unidos, foi onde a teoria foi criada. Tentaram então novos locais e em espanhol, e se a gente fizer em chinês? E se a gente fizer em japonês e por aí vai. E esses estudos em diferentes idiomas chegaram também nos mesmos cinco fatores. Então essa aglutinação de palavra e isso que dá o caráter científico dessa teoria dos cinco fatores.
A gente não partiu da nossa cabeça, não criamos da nossa cabeça. Foi uma análise fatorial das palavras. Perfeito. Esses cinco fatores hoje se distribuem de que forma? São cinco principais que a gente chama o primeiro de conscienciosidade, o seg o segundo de agradabilidade ou amabilidade, o terceiro de extroversão, o quarto de abertura e finalmente o quinto e muito importante inclusive pra depressão, ansiedade que é o neuroticismo. E e é importante a gente já dar esse disclaimer agora, né? Muitas vezes vocês vão encontrar palavras sinônimos. Por exemplo, ao invés de ouvir falar em amabilidade, vai ser
agradabilidade ou socialização. É a mesma coisa. São os mesmos cinco fatores. É que o nome pode mudar um pouco. Dependendo você terá a palavra sinônimos. Nós vamos utilizar aqui ao longo dessa discussão esses nomes, mas vocês poderão encontrar por aí nomes similares. Isso é se o estado, eu não sei como é que tá realmente o estado arte, nem sei se tem essa resposta, mas existe uma construção até eu, na verdade, esses tempos eu vi um psicólogo falando sobre isso no YouTube, na internet de que a personalidade e esses fatores da Big Five, dos cinco grandes
fatores, eles são predominantemente construídos pela genética. Como é que tá essa esse debate? Isso é tão interessante, né? Porque quando a gente pensa em personalidade, a gente já sabia que existia algo que era mais ou menos assim, um temperamento, que seria algo que nasce com você, que é baseado em genética e outra coisa que seria um ambiente e e a união disso levaria a nossa personalidade de forma geral. Então, a gente sempre soube que era genética mais ambiente, mas não sabíamos exatamente qual que era o peso de cada um desses. Qual que é a verdade?
Apesar de ser muito bonito falarmos: "Ah, você pode ser o que você quiser, isso não é bem verdade. Existe uma certa limitação. Não somos uma página em branca para ser escrito." Nós temos uma forte raiz genética que influencia e muito na nossa personalidade. Não quer dizer que a gente nunca vai mudar. Não é igual aquela frase: "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim". Gabriela, né? que uma aquela canção diz, não existe uma flexibilidade, mas essa flexibilidade ela é limitada. Por exemplo, se você tem um alto traço de extroversão, esse alto traço de extroversão
aqui você pode ter uma certa flexibilidade, por exemplo, ficar um pouco mais introvertido em determinadas situações sociais, aprender a não conversar tanto, aprender não abrir tanto a sua vida pros outros, mas provavelmente você nunca vai ser o cara que vai dar um giro de 180 e de repente vai ser introvertido. Por que que isso acontece? A personalidade tá baseada em biologia mesmo, neurobiologia. Se você quiser aglutinar esses cinco fatores em dois grandes fatores, você consegue. Você conseguiria aglutinar em um fator, um grande fator chamado plasticidade, que vai, que basicamente é extroversão e abertura e que
tá ligada à função dopaminérgica. Quando eu falo função dopaminértica, eu tô falando de uma forma bem grosseira, bem, não estou entrando detalhes e fazendo assim, a função dopaminértica seria aquilo que dá o go, que seria o vá, vá fazer alguma coisa. Isso, essa função dopaminérgica tá ligada à extroversão, ao traço de extroversão e de abertura. e uma função serotoninérgica, que no caso seria o fator de estabilidade, que aí iria reunir os outros fatores como neuroticismo. Isso quer dizer que você tem já na sua própria biologia uma certa tendência a ter uma função dopaminértica. E novamente
eu estou falando de uma forma bem grosseira e simplória, a ter uma função dopaminérdica mais ligada, mais ativa ou menos ativa, do mesmo jeito que a serotoninérgica. Por exemplo, busca por novidade é um clássico traço de temperamento que você vê desde criança. Na criancinha você verá uma criança que tá chega no ambiente, ela sai pesquisando tudo, ela sai buscando novidade, ela conversa com todo mundo, ela sai explorando o ambiente. Ao mesmo tempo, pode ser que chegue outra criança que assim que ela entra no ambiente, ela se esconde atrás do pai, olha ali de cantinho de
olho, não explora em nada o ambiente. Você poderia de forma mais geral falar: "Olha, essa criança aqui tá muito exploratória, ela busca por novidade". Provavelmente essa busca por novidade tá associada a essa função dopaminérgica que seria uma criança que mais tarde nós veríamos um traço maior de abertura, um traço maior de extroversão. Então a genética tem um papel importantíssimo na nossa personalidade. Dá para trabalhar nossa personalidade da forma como a gente quiser, mas existe uma limitação. Você você já saiu mais para um lado, digamos assim, né? E portanto você não consegue tão tão pro outro
assim. Certamente. É, eu tenho um amigo que é o Fermento, você conhece, né? O hostia, conhe podcast, cara. É assustador como a gente é diferente, cara. É, eu assim, eu me canso muito com muitas pessoas conversando, assim, ele é o inverso, ele é ele é aberto a experiências, ele conversa para caramba, ele quer conhecer todo mundo. Teve uma vez, cara, que assim, você também não é muito social, né? Sua bateria é meio baixa. Olha só o que aconteceu. Eu fui lá para São Paulo e eu ia ir no Flow. Eu ia gravar dois podcast. Eu
ia entrar ao vivo no Flow. Na verdade, eu ia gravar o Flow para sair depois durante a Copa do Mundo, que eles iam largar uma gaveta e eu ia gravar com o Sacan depois lá no Studio Flow. O Fermento foi junto que ele queria conhecer o Studio Flow porque ele ele é podcaster, né? A gente pegou um Uber em, não lembro onde é que a gente tava, Ibirapuera, e foi até o lugar, eu não lembro o lugar do Flow, era 50 minutos de Uber, o fermento foi, isso era meio-dia, o fermento foi até o Flow
conversando com o Uber sem parar, blá blá blá blá blá blá blá, não sei o que, não sei o que, não sei o quê. Ah, mas e aí como é que faz? E blá blá blá. Ô meu Deus, cara. Chegou lá no flow, tem uma uma game house lá, tem um um lugar com videogame para pros convidados jogar. Ele ficou, enquanto eu esperava o Flow começar, gravação do Flow às 3 horas, ele ficou lá jogando e conversando com todo mundo. Eu fui gravar, saí, ele tava jogando e conversando com todo mundo. Eu entrei no Sacani
e saí 1 da manhã da gravação do Sacani. Ele tava lá jogando e conversando com todo mundo e ele voltou de Uber conversando com o Uber a viagem inteira. Ele falou: "Cara, se deixar eu fico dois dias aqui conversando com todo mundo e falando com todo mundo. Eu, cara, tava que eu não consegui. Eu me tranquei em casa dois dias depois sem falar com ninguém. É isso daí. Seria, seria mais ou menos, dá para dizer que nossas personalidades são diferentes, né? Então aí vou até aproveitar a história. Essa história exemplifica muito bem o traço de
extroversão. Vamos começar pelo fator extroversão, que muita gente acha que extroversão é no sentido leigo de, por exemplo, você tem muito vídeo na internet, então, ah, o deve ser extrovertido. Não é bem assim. Extroversão tem a ver com outra coisa. A melhor frase que eu encontro para entender, se você tem um alto traço de extroversão, baixo traço de extroversão, é o seguinte. Quando você está numa festa conversando com todas as pessoas, no final você sente a sua bateria descarregada? Eu me cansei muito. Ou eu sinto energizado depois de uma festa, de uma conversa. Isso é
e o estudo de personalidade é interessante por conta disso, porque eu achei que todo mundo se sentia cansado depois de ter uma conversa e tal. E e eu nunca pensei que isso, na verdade, é minha personalidade, é o jeito que eu percebo o mundo. Eu, por exemplo, depois de um encontro, de uma festa, eu fico esgotado, eu fico sem energia, mas isso é indicativo que eu tenho um baixo traço de extroversão. Não é que eu seja tímido, o baixo traço de extroversão, o alto traste de extroversão é aquele cara que se energiza com o contato
com outro. E aqui a gente já vai precisar porque você deu um exemplo muito bem de você, provavelmente com baixo traço de extroversão e ele com alto traço extroversão. Só para você entender, eu cheguei e desmaiei. Ele demora para dormir. Ele fica umas 3 horas para lá e para cá, parece que fica energizado é porque e aí vamos fazer uma outra coisa que é importantíssimo pra gente entender sua personalidade. Não existe certo ou errado. ter um alto traço de extroversão ou baixo traço de extroversão, tanto faz, não existe certo errado. Depende do contexto, depende do
que que você faz, depende como os fatores estão alinhados. E isso vai ser muito importante quando a gente conversar de agradabilidade. Extroversar é a mesma coisa. Não existe certo ou errado. Pense que é o seguinte, personalidade, uma forma que eu gosto muito de pensar sobre personalidade é a seguinte, é um pacote pré-programado de soluções padrões para lidar com o universo, com o mundo. Então é como se você recebesse esse pacote pré-programado de soluções prontas. E por que isso é importante? que o universo é extremamente complexo e a personalidade ela te dá um um pacotezinho de
soluções padrões para lidar com aquilo. E por que é tão importante ter o fermento e ter o Eslin tão diferentes? Não pro Eslen e pro fermento, mas pra humanidade é extremamente importante, porque se tiver um contexto, como eu tenho respostas padrões muito diferentes dessas duas pessoas, às vezes um sobrevive, o outro não. Exato. Seria o equivalente a um a alterações morfológicas. Exato. É importante ter um mais alto, um mais baixo, porque a espécie como um todo, o gene continua perpetuando caso der um problema e todos os baixos morrerem, por ex. Exato. Porque se todo mundo
pensasse, sentisse da mesma maneira na personalidade, um único contexto poderia ser desastroso. É igual eu tenho um único tipo de soja. Se por acaso bate algum vírus para matar aquela soja, toda soja vai morrer. Se eu tenho sojas diferentes e vem um vírus, às vezes um daqueles tipos de soja é resistente e vai sobreviver. Então a humanidade se beneficia de pessoas tão diferentes e personalidades tão diferentes. Imagina num contexto onde todo mundo introvertido com baixa abertura, não ia ter festa, não ia ter, entendeu? Ia quebrar a indústria da bebida, da festa. não ia ter jeito.
E isso que é importante da gente entender sua personalidade é são tipos de soluções diferentes e depende do contexto. E aqui tem algo importante. Por exemplo, saber e conhecer sobre a sua própria personalidade pode te facilitar e muito a vida à medida que você passa a escolher de forma mais sábia os seus contextos, porque Wesley não pode marcar a festa todo dia durante uma semana, porque isso vai te derrubar. E também até para soluções amorosas, isso é importante. As pessoas dizem que os opostos se atraem, não é bem verdade? As pesquisas mostram claramente que personalidades
mais próximas uma da outra sobrevivem por mais tempo no relacionamento. Vivem por mais tempo. É um relacionamento mais duradouro. Por quê? Porque seria muito difícil um relacionamento entre Eslen e uma mulher com a personalidade idêntica do fermento. É, não, não ia dar. ia dar muito choque, ia ser muito distante, sair, sair, encontrar pessoas e eu ia atacar exausto. Exato. Então, a persona, saber sua personalidade te ajuda a escolher melhor seu próprio ambiente, contexto e se dá melhor na vida e ao mesmo tempo até te ajuda a escolher melhor o seu parceiro amoroso para não ficar
naquela situação onde que uma coisa não bate com a outra. Vamos ver sobre extroversão, as frases. Extroversão é o primeiro, né? Vamos começar extroversão. Ol só, vamos fazer, já que estamos falando da extroversão, vamos fazer os 10 itens, 10 frases para exemplificar o que é extroversão. E e pra gente entender bem isso, não é assim que é feita a análise de personalidade, mas só pra gente brincar e compreender de uma forma mais didática, dá uma pontuação entre zero a 100 de o quanto que você concorda com essa frase. Zero, você não concorda nada. 100 você
concorda super bem. fazer o meu aqui. Extroversão seria o seguinte. E a extroversão é dividida em dois aspectos, assertividade e entusiasmo. Porque às vezes eu posso dentro da extroversão, eu tenho um aspecto muito assertivo e um aspecto de entusiasmo baixo que eu desconfio que talvez vai acontecer aqui com você. Vamos ver se acontece com quem tá nos ouvindo. Aspecto de assertividade. Um, toma liderança. Dois, posso pontuar aqui de zero a 100? Tá. 100. Você concorda super com a frase, tomo liderança. Zero, você não concorda nada. Dois, tenho uma personalidade forte. Três, sei como cativar as
pessoas. Quatro, me vejo como um bom líder. Cinco, posso convencer os outros a fazer coisas. Seis, eu sou o primeiro a agir. Sete, eu não seguro as minhas opiniões. Eu falo as minhas opiniões. Oito, eu tenho uma personalidade assertiva. Nove, tenho talento para influenciar outras pessoas. E 10, eu não espero os outros liderarem um caminho, eu mesmo faço, né? Olha que interessante, porque a gente falou que o estávamos conversando com Eslin, era pouco extrovertido. Para mim deu tudo acima de 90 aqui. Mas como que de repente deu tudo acima de 90? Por isso que é
importante a gente dividir o fator em aspectos, porque você pode ter assertividade muito alta e talvez o entusiasmo é baixo. Vamos até ver isso agora quando a gente analisar os 10 frases do entusiasmo. E olha que interessante, assertividade tem a ver com o quê? Principalmente aí essas frases todas têm a ver com liderança. Veja como assertividade tem muito disso. Eu tomo a liderança, eu sou assertivo, eu falo o que eu quero falar realmente. Não é a extroversão que as pessoas estão acostumadas de falar, falar, porque muita gente diz muito e não fala nada, né? Isso
daí não. Assertividade tem a ver com liderança. Pessoas com alto traço de assertividade tendem a liderar de forma natural. E olha que interessante, não é nem tende a liderar, é se sente mais confortável nesse papel de liderança. É por isso que às vezes você vai promover um funcionário da sua empresa e aquela pessoa tá desconfortável. Ela acha difícil mandar no outro, ela acha difícil dar uma ordem, ela acha difícil falar o que é para fazer, enquanto o outro tá tranquilo para ele, aquilo ali, ó, eh, zero esforço. É, nenhum esforço, falava, vai lá e faz,
né? Isso tem a ver com a assertividade que tá fortemente ligada à liderança. Perfeito. Agora vamos ver entusiasmo ainda dentro da extroversão, né? A extroversão se ramificou em dois dentro da extroversão. Agora olha que interessante, vamos ver como o Wesley irá pontuar, porque a assertividade ele pontua altíssimo aqui. É, tá todos 90. 100. Interessante, né? Será que pontuar alta é bom ou ruim? Depende. Por exemplo, pro Eslin é algo bom, excelente, na verdade, porque ele é dono da empresa, então é muito bom. Ele é o líder da empresa. Mas e se o Wesley agora vai
paraa CLT em um cargo que ele precisa constantemente ser hum orientado o tempo todo? Mas daí tem uma questão. Eu sou muito bom com também com cumprir metas e talvez a conscienciosidade se mistura aqui e e não seria um grande problema dependendo do contexto. E se você não pode falar o que você pensa, né? Porque olha só, conscienciosidade vai definitivamente balancear. É como os fatores interagem com a gente no social. Mas aqui a assertividade que eu tô falando de você CC CLT, é, não entendi. Em uma posição de um chefe que não aceita opinião. Entendi.
Seria um problema. O cara é o estilo faz o que eu mando, não quero a sua opinião. Seria um problema. É, seria difícil para você tá nessa posição porque você não tem assertividade, você não pode exercer sua assertividade, que é um talento natural para você. Então, veja como ter alto traste de assertividade é bom ou ruim? Não sei, depende do seu contexto. Depende do seu contexto de vida, do seu ambiente. Talvez possa ser bom, talvez não. Agora vamos pro entusiasmo e entender o que que tá acontecendo aí com essa relação fermento aspecto entusiasmo. Faço amigos
facilmente de zero a 100. Nossa, vai. Dois, me afeiçoo rapidamente as pessoas. Três, eu mostro meus sentimentos quando estou feliz. Então, aquela pessoa que tá feliz e todo mundo sabe que ela tá feliz, né? Quatro, eu me divirto muito e rio muito. Cinco, é fácil de me conhecer. Então, eu sento no ônibus, eh, quem tá do lado já tá sabendo tudo da minha vida. Eu mantenho os outros próximos a mim. Sete, eu revelo muito sobre mim mesmo. Oito, eu sou uma pessoa muito entusiasmada. Nove. Sinto-me frequentemente empolgado. E aí, como que nós estamos pontuando? Zero
quase 5, 10, 0, 15. É porque é isso que a gente tá falando e por isso que é importante a gente quebrar os fatores em dois aspectos, porque olha como você tem um ti de personalidade que tá oposta uma a outra, alto traço de assertividade, o que tem a ver com liderança, e um baixo traço de entusiasmo. É bom ou ruim ter baixo traço de entusiasmo? Depende da sua vida, depende do seu momento. Se eu for um vendedor, talvez seja ruim. É péssimo. Se você é um vendedor, é péssim. Vendedor, tu tem que aí fazer
rapor, né? É um problema. Mas e se o fermento é vendedor? Para ele conversar é tranquilo, é tranquilo. É, é algo que é natural. Porque olha só, e isso que a gente lembrou anteriormente, dá pro Wley ser vendedor? Dá. Ele equilibra com alto trá conscienciosidade e faz o que precisa ser feito. Vai ser canivo, mas vai ficar feliz, vai ficar bem naquela um plano B. Tem que ter um plano B, não é? É um peixe fora d'água. E muitas vezes a gente não percebe isso, que a nossa personalidade padrão, a nossa base, a nossa nosso
fundamento é que não encaixa naquele ambiente. E muitas vezes, por nossa própria escolha, a gente vai entrando em ambientes que estão opostos à nossa personalidade e a gente até consegue, mas nunca vamos desempenhar tão bem porque está longe da nossa personalidade. Eu preciso fazer um desvio muito grande da minha personalidade. você vai ficar esgotado no final do dia de por ter conversado com muitas pessoas, enquanto fermento vai ficar energizado. Nossa, que legal, hoje apareceram 100 clientes na loja. Eu conversei com um monte de gente, né? Foi uma maravilha esse dia. E o Wesley lá morto,
nem consegue falar em casa. É isso. Exatamente isso. Exatamente isso. Por isso que é importante a gente entender esse traço de extroversão, que se a gente lembrar tá ligado àquela função do Paminérgica. Perfeito. Qual que é o outro depois do extroversão que a gente pode entrar aí? Ah, tem um interessantíssimo. Eu Vamos entrar no conscienciosidade, já que a gente tá falando sobre conscienciosidade. Explica primeiro o que é pra galera. É a conscienciosidade basicamente tem a ver com disciplina, planejamento, organização, capacidade de fazer aquilo que precisa ser feito, mesmo quando é o mais difícil. Isso é
muito importante. Eu faço aquilo que precisa ser feito, mesmo quando aquilo é muito difícil. Não é o mais confortável, não é o mais gostoso, não é o mais prazeroso, mas eu faço o que eu preciso fazer. Autraste conscienciosidade tem muito a ver com a preferência pelo comportamento planejado, no futuro. Uhum. ao invés do plan, do comportamento prazeroso e mediatista no presente. E auto trá conscienciosidade tem muito a ver com foco na tarefa, meta, objetivo. Isso é muito importante. A pessoa com altra conscienciosidade, em geral, ela tá pensando na tarefa, no objetivo, na meta. É o
famoso tarefa dada, missão dada é missão cumprida. E pode acontecer, e talvez seja difícil pra pessoa entender, quando você tem um alto trá com acienciosidade, às vezes você não entende porque o outro não está fazendo as tarefas do jeito que você também tá fazendo, porque na sua cabeça você percebe o mundo assim: o importante é a meta, o importante é o objetivo, o importante é cumprir a missão. Enquanto o outro com baixo traste, conscienciosidade não acha que é isso importante. para ela a meta, o objetivo não é importante. Às vezes o sentimento é importante, às
vezes a forma como ele tá sentindo no momento é importante, às vezes a relação com outro é mais importante. O conscienciosidade é mais pragmático assim, muito mais no sentido de eu vou atingir esse objetivo, mas olha como é comportamento planejado no futuro. Então eu preciso fazer o quê? de agratificação. Isso é e esse é um fator super importante na conscienciosidade, porque vai parecer que quando a gente tá falando conscienciosidade, vai parecer que é ótimo ter auto traste conscienciosidade, mas nós água primeiro. É, dependendo do contexto deve ser um saco, né? Mas nós temos omissão, provar
por que nenhuma personalidade é boa ou ruim e tudo depende do contexto. Com um alto traço conscienciosidade é mais difícil provar isso, mas nós vamos conseguir. Vamos lá junto. Então, conscienciosidade a gente vai dividir novamente em dois aspectos: diligência e ordem. Primeiro, diligência. Vamos lá. O que que é isso? Um, eu termino os meus planos. Dois, eu termino as coisas rapidamente. Lembra de colocar entre 0 e 100. 100 você concorda totalmente. Zero, você não concorda nada. Três, sempre sei o que estou fazendo. Quatro, eu termino que eu começo. Cinco, eu não perco meu tempo. Seis,
eu acho fácil começar a trabalhar. Sete, não bagunça as coisas. Oito, eu coloco a minha cabeça na tarefa do que eu estou realizando. Então, não fico viajando, eu tô fazendo aquilo. Nove, nunca adio decisões. E 10, não sou facilmente distraído. Observa que diligência, alto traste de diligência parece aquela pessoa extremamente focada o tempo todo e que ela tá indo em direção a uma meta. Eu deu 100 em todos aqui. Deu 100 em todas, provavelmente porque você tá ali, ó, no altíssimo trae de diligência. Quando eu faço o meu, meu também tá 98. Esse eu não
perco meu tempo, eu botaria 1000. 1000, porque assim, é, todo momento que eu posso andar no tempo, eu ando. É, todos os testes de personalidade que eu fiz, eu também fui acima do percentil 98, né, como provavelmente dá o seu também. Aí fica fica estranho por que a gente tá falando aqui, sendo que a gente tem uma personalidade tão rara. Depende de onde você tá olhando. Em determinados ambientes. É extremamente comum esse autotráxico de conscienciosidade, porque é o único tipo de pessoa que consegue sobreviver naquele ambiente. Eu acho que empresário é uma seleção. Exatamente. Porque
você precisa disso para sobreviver em um mundo que exige muito foco na tarefa. Aí eu fiquei de provar porque que isso é ruim, dependendo do contexto. Basta a gente entender qual que é a emoção que tá na base de um auto trasto de conscienciosidade, qual que é o sentimento que tá na base do alto trá conscienciosidade. E o sentimento provavelmente é o quê? Se você pergunta para alguém com alto traço dessa diligência, como você se sente quando você tá parado? Não. E e se você ficar na praia sem fazer nada o dia inteiro, como você
sente? Tira férias, cara. É, como você sente? Eu me sinto um lixo. Qual o sentimento que tá ali dentro? Eu me sinto um lixo. Eu falo: "Porra, que perder tempo do caramba aqui fazendo nada útil." E olha que interessante, vagabundo. O sentimento que tá ali, provavelmente tem como culpa. É a culpa de tá fazendo nada, entre aspas, mesmo quando todo mundo tá falando: "Não, pode descansar, tá tranquilo". Nossa, você já fez tanto. Mas na cabeça da pessoa, ela não tem isso. Ela tem sentimento de culpa de não fazer nada. Ela não consegue fazer isso. É
claro que eu tô falando, não consegue, ela consegue passar uma tarde, um dia, mas em geral você não verá essa pessoa. Sim. E também existe uma, se for pra gente falar da parte que é ruim, como há mais tendência a um comportamento de planejamento no futuro, isso pode tirar um pouco da espontaneidade daquela pessoa, porque ela tem tarefas a cumprir, ela tem metas a cumprir. É o famoso sem tempo, irmão, não tem jeito, não. Não tá no meu plano, não tá no meu cronograma. Então, a vida ela pode ficar muito em prol de uma meta
e menos em prol de sentimentos espontâneos e relações. Problema também pra pessoa com alto trastenciosidade, ela pode muitas vezes sacrificar coisas que são importantes, mas abstratas, como relacionamento amoroso, família, reuniões familiares, datas importantes em prol de atividade, planejamento, com a dificuldade de mudar o planejamento. Exemplo, é Natal, mas você ainda não terminou o livro que você se propôs a escrever. Ou você não vai no Natal, ou quando você tá no Natal, sua cabeça tá no livro que você tá para escrever. Ou ou faz o que eu faria. Eu ficaria umas duas, três horinhas e vazava.
Resol. E também é uma outra opção que pode acontecer. Então veja que, e aqui eu tô falando dos pontos negativos, porque claramente existe um ponto extremamente positivo. Quanto mais complexa a sociedade, como a nossa sociedade, maior a vantagem socioeconômica que pessoas assim terão. Por auto trá conscienciosidade é de todos os fatores da personalidade o que tá mais associado a um aumento de renda. Então, se você vai escolher um traço de personalidade que tá mais associado nos estudos a uma renda mais alta, qual seria? Auto traste conscienciosidade, o que não é algo ruim. Quer dizer que
a gente realmente tá de alguma maneira recompensando pessoas que fazem tarefas que são propostas. Ao mesmo tempo, nós veremos mais tarde que ao contrário do alto traste conscienciosidade, um baixo, um alto traste de amabilidade tá associada à baixa renda. Quanto maior o seu traço de amabilidade ou agradabilidade, se você quiser chamar, menor a sua renda. Então é algo oposto. E nós veremos porquê disso, porque isso não parece tão instintivo assim. E assim, isso numa sociedade capitalista, uma sociedade que gira em torno de metas, né, do eh se fosse num outro lugar, talvez não seria assim.
Eh, assim, da maneira como nossa sociedade é proposta, você é muitas vezes recompensado por tarefas, produtos que você entrega e não por se você é uma pessoa bondosa ou não, se você é uma pessoa caridosa ou não. Você não tem uma recompensa financeira disso. A recompensa financeira no capitalismo é pelo que você tá entregando muitas vezes. Mas vamos pro outro aspecto de conscienciosidade que seria ordem. Não necessariamente as duas coisas estão juntas, tá? Um, não deixo minhas coisas jogadas. Dois, gosto de ordem. Três, deixo as coisas organizadas. Quatro, sigo uma programação. Cinco, fica incomodado com
pessoas bagunceiras. Esse cinco é muito interessante, porque observe como cinco não é uma frase que tem a ver com o que você faz, mas com o julgamento em relação ao outro. E isso nós veremos, é importante. Seis, quero que tudo fique certo. Sete, eu não gosto de bagunça. Oito, eu gosto de rotina. Nove, eu faço com que as regras sejam cumpridas. 10. Quero que cada detalhe seja visto. Observa como o aspecto de ordem ele tem a ver com detalhes. Esse deu um pouquinho menos que o outro, mas deu alto ainda. É porque ele tem a
ver com detalhes, atenção a detalhes, organização e ordem no ambiente. E isso aqui é bem interessante, por quê? Vamos pensar em um sentimento, uma emoção que tá na base desse alto traço de ordem. é o nojo. E o nojo é uma emoção muito importante. Por quê? O nojo é o que nos defende parasitas. Se você não tiver nojo, você vai morrer de infecção ou algum tipo de infecção. Então essa emoção nojo, que é o nojinho lá naquele filme Divertidamente, né? É uma emoção básica do ser humano e que nos defende invasores, nos defende doenças. Se
você não tiver isso, você vai morrer provavelmente. E o que tá por trás dessa alto traço de ordem é uma sensibilidade aumentada esse aspecto de nojo. Essa é sensação. Quando você pergunta, minha esposa, ela tem um alto traço de ordem. Quando você pergunta como que você se sente quando o ambiente tá incomodada, a pessoa não vai te falar: "Eu sinto nojo". Ela não tem acesso a isso, mas ela vai falar: "Hum, eu sinto mal, eu sinto incomodado, algo não tá bem". Enquanto pessoas com baixo traço de ordem nem tá ligando para aquilo, nem tá vendo
aquilo. E uma pessoa com alto traço de ordem, ela tá automaticamente enxergando aquilo ali, né? Existe uma tendência, quanto maior, existe uma associação a quanto maior o traço de ordem, maior a tendência ao conservadorismo em um determinado sentido político, né? conservadorismo moralista, não é isso? é de ser mais conservador politicamente, porque se eu quero ordem e existe essa tendência, cada coisa no seu lugar, políticas, como por exemplo, o Trump agora foi recém-eleito e ele tá colocando muito políticas antiigração, isso para uma personalidade com altra de ordem pode ser muito atrativo. Não para todos, mas pode
ser muito atrativo. Por quê? Cada coisa no seu lugar. Uhum. A ordem ela quer barreiras, ela quer limites, ela quer organização, previsibilidade, né? Previsibilidade, cada coisa em seu determinado lugar, alto traste de ordem, que é isso. Por isso que é tão importante a nossa sociedade a gente ter pessoas com alto traço de ordem, porque senão a sociedade vira bagunça, mas também pessoas com baixo traço de ordem. Por que será que é bom baixo traço de ordem? Porque parece tão melhor ser organizadinho. Ah, talvez para ter mais criatividade, arte. e se sentir confortável no meio do
caos. É, alguém tem que fazer o papel, né? Alguém tem que fazer esse trabalho. Porque às vezes a coisa tá um caos. Exemplo, você cria uma empresa, no início essa empresa não tá organizada, ela é bagunçada. Uma pessoa com alto tras de ordem, sem processo, sem estrutura, vai se sentir muito incomodada ali dentro, vai achar ruim aquela empresa startup. Uma pessoa com baixo traço de ordem é interessante porque ela se sente confortável. Ela tá ali peixinho nadando na água. Para ela é aquilo ali mesmo, não sente falta de processo. Ah, as coisas estão fora da
gaveta. Ah, e daí? Isso aí não importa. Vamos, vamos pra frente. Agora sua empresa cresceu. Agora sua empresa tem 1000 funcionários. Aí o cara com alto traste de ordem é importantíssimo, porque você quer que ele organize toda essa estrutura gigantesca. Olha como é importante dentro das empresas pessoas com personalidades diferentes, dependendo do momento, dependendo do contexto disso daí. Perfeito. Bom, os dois agora aqui por enquanto, só naquele segundo traço lá de entusiasmo que eu pontuei baixo. Entusiasmo. Que mais que nós temos aí? Nós temos algo, foram dois, né, por enquanto, extroversão e conscienciosidade. É. E
e vamos só falar alguns adjetivos que estão associados a esse alto traço de ordem, de diligência, de conscienciosidade. Provavelmente é alguém que é trabalhador, perseverante, confiável, bem organizado, autodisciplina, cuidadoso. Então, esses são os adjetivos que estão associados a um alto traço de conscienciosidade. Você vê alguém assim, provavelmente ele já ouviu falar, já ouviu a sua própria descrição ou ele se enxerga dessa maneira. O a extroversão tem alguma relação também com maior renda ou é mais o conscienciosidade? Nenhuma relação com maior renda, extroversão. O maior a maior associação com o aumento de renda é o alto
trá conscienciosidade, especialmente diligência. Nem é o de ordem, é o diligência. Mas se você associa isso com alto traste de ordem, é claro que isso vai aumentar ainda mais. E por que que isso tá acontecendo? Você disse muito bem, porque nós estamos em uma sociedade capitalista complexa que recompensa esse autenciosidade. Nossa sociedade não está ligando pro seu sentimento, pelo menos não financeiramente. Ela tá ligando se você tem um alto traço de conscienciosidade, tá entregando tarefa. Perfeito. Amabilidade. O próximo. Vamos pro próximo. Eh, vamos de amabilidade ou abertura. Vamos amabilidade porque contrasta com conscienciosidade, eu acho,
né? amabilidade, primeiro é algo que a gente já precisa falar e dar um agradabilidade ou amabilidade, que são sinônimos nesse caso, já vem carregado pra gente, na nossa cultura como algo positivo. Não tem como de se associar. Eu te falo assim, agradabilidade, você pensa em algo agradável, positivo. Não, não podemos pensar dessa maneira quando estamos falando de personalidade. Não necessariamente é positivo. Só que esses essas frases que eu vou falar de amabilidade, agradabilidade estão tão arraigadas na nossa cultura como algo positivo que eu vou precisar fazer um argumento. Por que que nem sempre é positivo?
E a melhor forma que eu encontro disso é fazendo assim esse exemplo aqui do que seria agradabilidade. Imagine duas pessoas frente à frente numa mesa para negociar. Eu coloco R$ 100 na frente delas e aí eu falo assim: "Olha, vamos dividir R$ 100". E aí você propõe: "Como que a gente divide os R$ 100?" Eu Mas é obrigatório dividir? É obrigatório. Ah, sei lá. Mas você tem que propor alguma coisa. 50 50. Pronto, você foi logo na reciprocidade porque você calculou a chance de que eu vou aceitar essa essa proposta. Agora imagina que eu vou
falar para você: "Ah, Esley, eu tô muito mal, meu pai tá doente e eu tive um problema, meu carro bateu. Eu queria muito aí que fosse 99 para mim e um para você." Entendi. Entendi. E aí? Se a nossa relação fosse ao mais tempo e eu tivesse certeza que você tá falando a verdade, eu poderia cogitar topar. Isso é muito importante, porque nesse experimento aqui a gente entendeu o que que é agradabilidade de verdade. É uma negociação entre as partes. E quanto mais, quanto maior o meu traço de agradabilidade, maior a minha tendência a negociar
a favor de você em detrimento de mim mesmo. Vamos entender nessa situação. Imagina que tem alguém com alto traço de agradabilidade do outro lado. Contei a minha história triste e vou propor, ó, 99 para mim, um para você. A pessoa com alto trast agradabilidade responderia assim: "Nossa, pelo amor de Deus, leva sempre para você, tá muito difícil a sua vida. Nossa, conta para mim tudo." Olha o que que eu terminei de fazer. Duas coisas e uma terceira. Primeira coisa, eu confiei no que você tá me falando. Eu supera verdade. Isso é alto tráo, agradabilidade. Eu
tenho uma tendência a confiar no outro. e ter uma visão mais positiva da outra pessoa. Segundo, eu não só confiei no que você tá falando verdade, como eu me coloquei no seu lugar e senti aquela dor que você tá me contando. Então, eu tive empatia pela sua dor, eu me coloquei no seu lugar. Outra questão clássica de alto traste de agradabilidade, que seria o quê? Eu confio, tenho uma visão positiva sobre a as outras pessoas e segundo eu me coloco no seu lugar e terceiro, eu fiz um sacrifício para te ajudar. Eu fiz o quê?
Eu negociei ao seu favor em detrimento de mim mesmo, porque eu confio, porque eu vou lá e me empatizo, sinto a sua dor e finalmente em detrimento de mim mesmo, porque no final das contas o resultado financeiro é o quê? Zero para mim, 100 para você. Agora mesma história triste, do outro lado da mesa, baixa o traço de agradabilidade. Conta a história triste, ema. Ema, cada um com seus problemas, meu filho. Não tem dessa não. O que que eu tenho a ver com o seu pai? O que que eu tenho a ver com seus problemas?
Manda aqui 99 para mim, então. Ué, ele não, mas não tem jeito. O cara com baixo traço de amabilidade, ele nunca vai negociar a favor do outro em detrimento de si mesmo. Por quê? Uma, ele tem uma visão mais cética e desconfiada da do outro ser humano. Ele não sai confiando fácil, ele desconfia. Segundo, ele não necessariamente tá importando pro sentimento do outro e acha que cada um com seus problemas. Não é que seja frio, não é que nunca empatiza, é porque é mais reservado. E terceiro, ele negocia a favor de si mesmo. Essa é
a tendência, não a favor do outro. Então agora esse exemplo amarra o que é agradabilidade. Por quê? Alto traste de agradabilidade, amabilidade é bom ou ruim? Eu acho que na sociedade de hoje é uma merda. Esse cara vai se [ __ ] vai se [ __ ] sempre. Porque dependendo essa pessoa vai constantemente negociar pelo outro e ser mais explorada facilmente. Pessoa morando no Rio de Janeiro, cara. Imagina essa pessoa morando no Rio de Janeiro, cara. Acabou. E tem é meu irmão, acabou a habilidade dela. Eu acho que essa, eu acho que neste caso específico
a gente poderia ver uma reversão de personalidade se botar um cara amável morar no Rio de Janeiro. Eu acho que dá seis meses dá o shift pro outro lado. Um belo estudo científico. Pessoal que tá aí assistindo e é pesquisador, pega um grupo de com alta amabilidade e bota morar no Rio de Janeiro se meses e vocês vão ver uma queda abrupta. provavelmente via meccanismos epigenéticos e talabilidade, porque uma coisa que pode acontecer, sacanagem, eu adoro Rio de Janeiro, pessoal. Não, não, não, mentira. Uma coisa que pode acontecer é que mesmo que a pessoa fique
mais desconfiada por apanhar muito na vida, ela ainda continua sendo muito empática, ela continua se importando com o outro naturalmente. E todo mundo vai querer ao seu lado, uma pessoa com alto traste de amabilidade. Mas eu prometi que eu vou convencer que não existe personalidade boa ou ruim. Por exemplo, você tem uma empresa e você manda lá a pessoa negociar com o fornecedor o preço de um certo produto que vai fornecer paraa sua empresa. Quem que você quer? Você quer o cara com baixa amabilidade ou com alta amabilidade? Ex. mandaria com baixa, com baixa porque
você quer que ele negocie a favor da sua empresa e não a pessoa com alto traço de amabilidade. Agora você vai lá, por exemplo, numa situação, você tá de férias e você tá de férias e vai chamar um casal de amigos. Você quer um casal de amigos com alto traço amabilidade ou baixo traço amabilidade? Auto traço depende do contexto. E vamos ver isso nessas frases agora de amabilidade. A gente esse esse só tem um dois aspectos compaixão e polidez. E aqui é interessante porque a gente fez o exemplo, mas vocês vocês vão ver que esse
traço, esse aspecto de polidez, ele tem muito a ver com hierarquia, seguir liderança, seguir regras, etc. Mas vamos primeiro ver o traste de compaixão. Um, eu me interesso pelo problema dos outros. Algumas pessoas agora vão responder zero, 10, 20, de 100, por exemplo. Não tem nada de errado com isso. Porque olha só, se eu falo: "Eu me interesso pelo problema dos outros". Na nossa sociedade, nossa cultura, seria até estranho a pessoa falar zero. Por quê? Porque isso é tido como algo ruim. Uhum. Eu estou falando que isso é da personalidade, não necessariamente algo ruim, dependendo
do contexto e como que você Não, não significa que você odeia o outro, não. Não significa. Significa que você é mais indiferente ao ao problema da outra pessoa do que outros. Exatamente. Dois, eu sinto a emoção dos outros. Três, eu pergunto sobre o bem-estar dos outros. Quatro, eu me importo com a necessidade dos outros. Cinco, eu simpatizo com os sentimentos dos outros. Seis, eu não sou indiferente com os sentimentos dos outros. Sete, eu dedico tempo aos outros. Oito, eu tenho interesse na vida das outras pessoas. Nove, eu tenho um lado meigo. 10, eu gosto de
fazer coisas pelos outros. Observe como tudo nessa compaixão é eu servindo ao outro, eu me interessando pelo outro. Não é à toa, e nós podemos entrar nisso agora ou depois, que esse trae de compaixão, ele é um pouco maior, tem uma tendência a ser um pouco maior em mulheres do que em homens, mas é pouca coisa. Em média, não é que toda mulher tem um traço compaixão maior, não é isso. Isso quer dizer que a média há um pouco maior de um traço de compaixão maior em mulheres do que em homens. Isso tem a ver
com a evolução, com a maternidade e outras questões. Eu eu pontuei quase 50 em todos aqui. O o que pode ser até mais surpreendente, a maioria dos empresários vão pontuar baixo nisso daqui. Não é que empresário é ruim, não é que empresário não liga pro outro, não é nada disso. É simplesmente aquela tendência de eu negocio a favor de mim mesmo em detrimento do outro ou independentemente do outro. Eu negocio a favor de mim mesmo. Eu estou pensando e percebendo o mundo de uma forma como que isso pode me beneficiar e não dedicando um tempo
ao outro, o interesse pelos outros. Mas por isso que eu fiz a introdução antes, porque quando ler essas essas frases, você fala: "Não, a pessoa não pode ter um baixo traço de de compaixão, senão ela é uma péssima pessoa." Mas isso tem a ver com a nossa cultura profundamente arraigada e cristã. que prega compaixão, um alto trá compaixão e tem vários motivos porque essa é a nossa cultura e tem vários benefícios porque essa compaixão é pregada. Nos ajuda o quê? A viver em sociedade. Um alto trá compaixão, uma convivência melhor com os outros. E o
polidez, que é o segundo, tem a ver mais com educação mesmo, não? tem a ver com respeito à autoridade, principalmente. Essa polidez não é aquela polidez no sentido de polite, né, de ser educado com outro, cortez com outro, não tem mais a ver com respeito à autoridade e hierarquia. Vamos ver o que seria trast polidez. Respeita a Eu respeito a autoridade. Primeira frase, não acredito ser melhor que os outros. Três, eu me importo de ser visto como mandão, ou seja, eu não quero ser visto como mandão. Quatro, eu não tiro vantagem dos outros. Cinco, eu
evito impor minha vontade aos outros. Seis, eu raramente coloco os outros sob pressão. Sete, eu não insulto pessoas. Oito, eu não procuro conflitos. Nove, eu não gosto de brigas. 10, eu não trabalho apenas pelo meu ganho pessoal. Vamos resumir esses traços. Cooperação. Observe como uma pessoa com alto traste de agradabilidade e amabilidade, ela tá querendo naturalmente trabalhando com outro. Ela quer trabalhar com outro, ela quer ajudar o outro. Ela não quer se impor, ela não quer ser visto como mandão. Ela quer estar ao mesmo tempo ali. Hum. Tá todo mundo bem, passando panos quentes, eu
evito conflito, eu evito brigas, mesmo quando isso é ruim para mim. Esse é o problema do alast de amabilidade, porque isso pode ser ruim, alguém pode estar te ferrando e você tá e eu não consigo, eu fico passando pano quente. E aqui eu falei que quanto maior o seu traste de amabilidade, menor a sua renda. E essa é a associação que foi vista nos estudos e não é à toa, porque agora você tá vendo como esse alto traço de amabilidade leva a pessoa o quê? a ter dificuldade de lutar por um aumento, a ser mais
assertivo, a exercer liderança, a porque você não vai me dar aumento se eu não for te pedir. Você não vai a, quer dizer, isso pode acontecer, mas provavelmente nenhum empresário vai virar e falar: "Ah, eu vou te dar um aumento, dobrar seu salário. Eu vou ter que entrar em um certo conflito para conseguir isto, argumentar, debater, né?" Exatamente. E olha como uma pessoa com alto traste de compaixão e também de polidez tá com dificuldade de fazer isso. Ó, eu evito impor minha vontade aos outros. É aquela pessoa que não tá pisando em ovos o tempo
todo, tá? A galera vai pedir uma comida, ela nem fala: "Não, isso daí é ruim". Ela lá pede, não tá bom não. O que vocês pediram tá bom para mim, gente. Essa pessoa é extremamente agradável de você conviver. É extremamente agradável. Só que isso pode ser ruim para ela, não é para os outros. Claramente uma pessoa com alast agradabilidade é maravilhoso você conviver com ela, mas e para ela isso pode ser ruim. Tanto é que tá associada a ganhar menos, quanto maior seu traço de agradabilidade. E algo interessante também nessa questão desse traço de agradabilidade
é que alguém com baixo traço de agradabilidade pode ser treinado para ser sociável. E aí os pais têm a obrigação de socializar a criança até uns 4 anos de idade. O que que seria socializar a criança? ensinar que não pode bater, ensinar que precisa falar, por favor, oi, bom dia, obrigado, etc. E muitas pessoas confundem isso. Muitas pessoas confundem a capacidade de socializar, de conversar, de ser educado com amabilidade, quando a verdade não é. As pessoas que mais se dão bem no ambiente cooperativo, corporativo, na verdade não cooperativo, corporativo, são as pessoas com baixo trae
agradabilidade, mas que foram socializadas, que são capazes de socializar. Mas o inverso não dá para fazer também, a pessoa com um alto traço diminuí-lo aí ou é mais difícil? Aí você sabe muito melhor do que eu sobre isso, que é o famoso treino de assertividade. Então, pessoas com altíssimo traço de agradabilidade precisam ser treinadas em assertividade. Existe uma técnica de de que é feita na psicoterapia que vai ensinar a pessoa o quê? Olha, você não gostou, fala que não gostou. O mundo não vai acabar por isso. Ninguém vai te odiar. Você quer um aumento? Vai
lá e fala que você quer o am, faz um remodadelamento comportamental mesmo. Exato. Então a pessoa por dentro ela nunca vai estar confortável fazendo isso. É aquilo que a gente falou, a personalidade não vai dar 180º de giro, mas ela pode desviar um desvio padrão. Por exemplo, às vezes a pessoa tá lá em 90, no percentivo 90 daquele traço, ela consegue chegar em 70 e chegar em 70 já é o suficiente. Então, treino de assertividade é muito importante, porque o que pode acontecer de pior com alguém com alto tras e agradabilidade, não saber falar, não.
Aham. Não tem uma forma mais fácil se você quiser destruir a sua vida, é isso aí. não saiba dizer não. Se você não sabe dizer não, isso é algo comum com muitos pacientes que sofrem para conseguir aprender a dizer não, em terapia, isso é muito comum de acontecer, muito frequente. Você vai destruir a sua vida, porque você dá um dedo, o pessoal vai pegar a mão, você dá a mão, vão pegar o braço, quando você vê, você não tem vida. E pior, você não está conseguindo dizer não e você vai ficar ressentido porque as pessoas
estão te pedindo aquilo, mas é porque não tá conseguindo colocar limite, não tá conseguindo ser assertivo. Pessoas com alto traço de agradabilidade são pessoas maravilhosas, caridosas, cooperativas, mas precisam treinar para dizer não constantemente, né? Perfeito. Se você está gostando desse episódio, saiba que ele tem o apoio da probiótica, a marca de suplemento que eu utilizo aqui nos meus treinos. Você encontra desde barrinhas de gel, carboidrato, se você atua aí na área de endurance, corrida, natação, ciclismo, creatina, coqueteleira, tem uma série de outras opções lá de carbo, gomas e etc, de outros sabores de g de
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a gente conversou. Abertura a gente tem dois tipos de aspectos, dois tipos de aberturas. Pensa assim, uma abertura mais artística, mais estética e a outra abertura é mais intelectual. É para ideia. Entendi. Isso é importante porque a abertura para experiências ou uma abertura para essa questão estética, pensa em alguém que vive no mundo da fantasia, fantasia ativamente, ele tem um senso estético muito grande. Essa pessoa pensa muito sobre o seu sentimento e o que que isso tudo significa e gosta de viajar por ideias abstratas, por exemplo. Então é uma pessoa que vai no museu, olha
o quadro e sente a emoção que aquele quadro tá passando. Uma pessoa com baixo trae abertura vai falar: "Que emoção, gente, é só um trem pendurado aí, pelo amor de Deus, vamos embora". Isso inclusive acontece muitas vezes em museu. Você vê, por exemplo, as pessoas viajando a turismo, um tá perdido em pensamentos profundos e o outro tá falando: "Nossa, pelo amor de Deus, quando que isso acaba? Bora, bora, bora". Né? porque não tem esse senso de estética. Eh, então a abertura a gente vai precisar dividir nesses dois aspectos com algo bem interessante. Abertura intelectual, abertura
ideias, ela tá muito associada ao Qi. Ela seria como o reflexo do Qi na personalidade. Eh, seria quanto maior o Qi, provavelmente maior abertura a ideias. Quanto menor o QI, provavelmente menor essa abertura a ideias, abertura intelectual. No caso a pessoa seria mais rígida intelectualmente, não muda muito de ideia, não é? E não tem nem interesse em aprender coisas novas, porque às vezes eu posso ser rígido, mas eu tenho um interesse intelectual, eu quero aprender, eu gosto de aprender, etc. Mas eu sou rígido para diversas coisas. Eh, a abertura a ideias tem mais esse sentido
intelectual, enquanto a abertura estética é mais esse sentido de sentir sentimentos, eh sensibilidade estética, sensibilidade à arte, a abertura intelectual, a ideia está associada ao QI. Eh, IQ é uma medida que é controversa, apesar de não deveria ser controversa, porque é uma medida muito importante em psicologia, é que não dá para usar uma medida para tudo na vida, não é assim que funciona. Mas ao que ela se propõe, ela é uma medida muito importante, relativamente estável ao longo da vida. O que que isso quer dizer? Você vai lá e vai medir esse Q com 5
anos, 15 anos, 25, 45 anos e vai ser basicamente a mesma coisa. Então é uma medida muito importante. E o QI, por definição, 100 é o QI médio da população. E entre 85 e 115, por exemplo, né? Eh, de 115 para baixo de QI, você tem 85% da população e QIS acima de 130 você tem 1 2% da população. Então, basicamente o Q tá aí nessa grande amostra e o reflexo disso está aqui. O QI provavelmente se tornou muito impopular por ele ser extremamente fixo. A única coisa que consegue verdadeiramente mudar o Q é alimentação
durante a infância. Se você não tiver uma nutrição adequada durante a infância, o seu cérebro não desenvolve e o seu Q altera. Agora, fora isso, a gente ainda não sabe o que que consegue levar QI. A gente não descobriu. E QI alto não significa sucesso na vida de jeito nenhum, porque algumas pessoas acham que é só porque tem Q, a pessoa vai ter sucesso, não é verdade? Se você tem que ir alto, mais alto o tras conscienciosidade, aí a coisa já muda. E se explica cerca de 60% na variação entre renda na população. Olha só,
cara. Bastante. É bastante porque são, mas se você for pensar, são duas medidas que englobam muita coisa, né? Porque o QI é sua capacidade de resolução, processamento e resolução de problemas. E autrast conscienciosidade é: "Eu faço tarefas, eu faço aquilo." Então você imagina uma pessoa com auto tr com alta capacidade de resolução de problemas, mas ele se dedica muito e consegue fazer muitas tarefas, né? Vira uma máquina. É natural, né? Que ele vá conseguir mais recursos na nossa sociedade. E observa que mesmo assim só 60% é explicado, né, da variação de renda. Os outros 40%
não tem essa explicação, mas vamos entender aqui na abertura pra gente entender, por exemplos, a nossa primeiras frases. Vamos artística e tens de abertura artística de zero a 100. Zero concordo nada. 100 concordo muito. Um gosta da beleza da natureza. Eu gosto da beleza da natureza. Vai pro meio da floresta, fica perdido em pensamentos. Que coisa linda. Dois, acredita na importância da arte. Três, adora refletir sobre as coisas. Observe como a imaginação tá voando. Quatro, eu fico imerso em música. A música tá tocando, eu tô lá viajando, adorando aquilo. Cinco, gosto de poesia. Seis, nota
aspectos emocionais nas pinturas. Sete, precisa de alguma válvula de escape criativa. Oito, fica perdido em pensamentos. Nove, raramente de vaga durante o dia. 10, vê beleza nas coisas que os outros não notam. Observa que esse aspecto de abertura, ele tá associado à criatividade. Foi o que mais variou em mim. Teve 100 e teve zero. Teve 100, teve zero. E ele tá muito associado à criatividade esse aspecto de abertura. E e aí alguém com auto alto traço desse tipo de abertura pode virar e falar: "Nossa, eu sou muito criativo". E talvez realmente tá associada associada associada
à criatividade. O problema aqui é o quê? Ser criativo não significa muito. Muita gente é criativo. A dificuldade é produzir em cima dessa criatividade. Isso aqui são pouquíssimas pessoas que produzem. Então, muita gente é criativo. Agora, a produção criativa é outra história. A produção criativa, ela é totalmente enviezada. É um tipo de função mais ou menos assim, eh, 50% de todas as músicas clássicas tocadas hoje são cinco artistas. Picasso produziu 65.000 1 quadros ao longo da vida dele. Então, ou o compositor de música clássica, o bar, você demoraria anos para copiar as partituras. Não é
nem para criar, é só para copiar o que ele produziu. Isso quer dizer que é totalmente envieszada a produção criativa. Muita gente cria, mas verdadeiramente criar é uma porcentagem minúscula, menos de 1% das pessoas que produzem basicamente 50% de toda a arte que existe no mundo. A ponto de você vira e fala assim pro pro para quem pinta, por exemplo, quantos quadros você já pintou? 1 2 ah 10 20 50 e você 100.000. De repente tem um totalmente despontado, porque a gente tem algo diferente entre ser criativo, que basicamente é essa abertura aqui, e materializar
isso, materializar em produção. Isso, isso é totalmente enviezado. Totalmente enviezado. Mais ou menos nessa proporção que eu estou falando. 1% produz 50% de todo o resto. 1% dos artistas, 50% de todo o resto. Então não basta ser criativo, a gente tem que colocar essa produção e isso é raríssimo, raríssimo as pessoas conseguem fazer isso. Perfeito, perfeito. Bom, então o próximo traço que a gente tem aqui de abertura para experiência é intelectual. É. E essa abertura intelectual, vamos lembrar que ela é o reflexo do que ir na personalidade. Já essa parte inicial daquela abertura estética mais
artística, é mais o reflexo da criatividade da pessoa. É possível ter uma alta abertura de ideias com baixa abertura para estética totalmente possível, como nós veremos aqui, por exemplo, ó. Vamos lá pras frases. Abertura intelectual. Um. Rápido para entender as coisas. Dois, não tenho dificuldade em entender ideias abstratas. Três, consegue lidar com muita informação. Quatro, gosta de discussões filosóficas. Cinco, gosta de material de leitura difícil. Seis, tem um vocabulário rico. Sete, pensa rapidamente. Oito, aprende coisas de pressa. E nove, formula claramente as suas ideias. Observe como isso daqui tem muito a ver com o QI.
Às vezes um engenheiro, vamos pensar no estereótipo de um engenheiro extremamente inteligente, mas que ele tá interessado em produzir um foguete, por exemplo. Ele não tá nem ligando pra arte, ele não tem nenhuma sensibilidade estética, ele não gosta de pintura, não quer perder tempo com nada disso. Para ele, isso é uma perda de tempo. O que interessa para ele são os cálculos complexos do atrito de fricção do ar. um eh ele terá um traço altíssimo na personalidade dele. E observe que aqui a gente tem um conceito importante. É muito mais fácil encaixar a sua personalidade
no contexto do que encaixar o contexto na sua personalidade. Então é melhor você ir para um ambiente que você é um peixe dentro d' água se você pode e tem essas condições. É, é claro que a gente sabe que em determinadas situações e momentos da vida, a gente faz o que é necessário fazer. A gente não tem escolha. Outras vezes a gente tem escolha. Alguém com alto traço intelectual, zero zero abertura estética, seria legal ele ir para um acervo de um museu para observar a obra de arte o dia inteiro? Não ia dar. Ele ia
sentir super mal. é melhor ele escolher aquilo. Por isso que entender sua própria personalidade é super importante, que a gente começa a fazer escolhas nas quais ambientes que a gente fica mais confortável ou e e realmente como é interessante ter essa distribuição na sociedade, porque tem que ter o cara que faz o foguete e tem que ter o cara que faz a arte, né, pra gente conseguir eh evoluir e e algumas pessoas têm as duas coisas ao mesmo tempo, né? E só que observe que eu vou precisar dessas duas aberturas, mais algum trae conscienciosidade para
que eu consiga ter uma alta produção estética, botar em prática, né? É por isso que é tão difícil você aparecer gênios, por exemplo. Não basta simplesmente ter QI, não basta simplesmente ter criatividade. Tem um ardo trabalho aí nesse e às vezes a pessoa pode até ser um gênio, mas a gente não sabe porque ela não externaliza aquilo, né? Não bota para fora em produção, né? não materializa ou nem tem as condições para isso, né? Exato. E o último é neuroticismo. Esse traço é importantíssimo, né? Eh, a própria palavra neuroticismo, ah, é neurótico, etc., né? Vem
muito carregado por alguns conceitos psicanalíticos que acabaram caindo no popular, na linguagem popular. Quando nós estamos falando de neuroticismo aqui, nós estamos falando do reino da das emoções negativas na nossa personalidade. Extroversão é o reino das emoções positivas. Neuroticismo é o reino das emoções negativas. É importante entender que uma pessoa com alto traste de extroversão, principalmente entusiasmo, verdadeiramente o cérebro dela, a biologia dela, a função dopaminérgica dela verdadeiramente está sentindo mais emoção positiva pela mesma coisa que tá acontecendo. Nós começamos com esse exemplo. O fermento claramente tem um alto traço de entusiasmo. Você e eu
temos um baixo trae de entusiasmo. O que está acontecendo biologicamente é o seguinte, todos nós ganhamos essa essa água aqui. O fermento sente três unidades de felicidade, enquanto você e eu sentimos uma unidade de felicidade porque ganhamos essa água. Isso daqui é biologicamente determinado. E claro que o ambiente ao longo do tempo pode influenciar em como na plasticidade desse sistema, né? Tipo, se o pai do fermento ou sei lá, vive num lugar que fica falando não fica feliz pra saga. Você é um merda, porque a saga pode ser que vire dois unidades de felicidades em
vez de três. Exatamente. Exatamente. O ambiente tem dizer nisso, mas parece algo injusto, tipo, ah, aquela pessoa realmente tá sentindo mais emoções positivas do que eu. É injusto mesmo a distribuição de talentos na nos cérebros humanos é injusta mesmo, né? E pessoas com altra de extroversão t mais emoções positivas. Já o reino das emoções negativas, nós estamos falando do neuroticismo. Mesma situação. Imagina que alguém com alto traste de neuroticismo, ela recebe uma péssima notícia nessa garrafa de água aqui. Essa garrafa de água simboliza uma péssima notícia. Se essa pessoa tem um alto traste de neuroticismo,
ela tem quatro de emoções negativas. Se ela tem um baixo traço de neuroticismo, ela tem um emoção negativa. Eu tô falando unidades aleatórias, quatro unidades é simplesmente para entender que a emoção negativa, eu sou mais sensível a emoções negativas. Mesmo evento gera um tamanho maior em você. Exatamente. Então não parece ser um bom negócio. Você pode estar pensando, não, mas isso aí é injusto. Eu vou falar para você, é verdade, é injusto também. Acho injusto que eu não tenho 1,95, mas fazer o quê? Minha altura não é essa. Eu não tenho 1,95. Eu acho injusto,
mas não adianta eu brigar com isso. Então, neuroticismo, por ser esse reino de emoções negativas, naturalmente é o traço da personalidade que tá mais associada ao aumento de risco de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos ao longo da vida. Por evidência, né, por obviedade, quanto mais emoções negativas, maior a chance. Só que eu posso ter um alto traste de neuroticismo sem nunca deprimir, sem nunca ter ansiedade. Ser simplesmente essa a minha personalidade. Tudo bem, isso pode acontecer. Mas o que nós sabemos é um alto traste de neuroticismo aumenta muito o risco de vir a ter
depressão no futuro. E quando essa pessoa tem depressão, essa depressão costuma ter sintomas mais graves e uma recorrência maior na depressão. Então, eu tenho o primeiro episódio depressivo, eu tenho uma chance aumentada de vir a ter o segundo, o terceiro e o quarto por conta desse alto traço da personal de neuroticismo na minha personalidade. Então, entendendo a emoção negativa, neuroticismo, assim, vamos entender os dois aspectos de neuroticismo. Pra gente entender isso, vamos pensar em um princípio muito básico. Eu estou sendo ameaçado. Imagina que eu tô sendo ameaçado. Eu tenho três respostas, né? Eu posso congelar,
eu posso fugir, eu posso lutar. Os aspectos do neuroticismo vão estar divididos dessa maneira. Um tipo de aspecto tem a ver com essa resposta de congelar, ficar passivo frente a uma ameaça. E a outra resposta tem a ver com lutar, fugir. Observa que as duas são respostas frente a uma ameaça. Só que uma resposta é: "Tadinho de mim, deixa eu ficar aqui quietinho, parado". E a outra não, ela é volátil, ela sai para se defender. Então, uma é uma agressão defensiva, então eu vou agredir para conseguir me defender e o outro eu vou ficar paralisado
frente a frente a isso, porque muitas vezes os dois aspectos neuroticismo pode parecer oposto. Pera aí, esse aspecto tá ligado muito à passividade, depressão, e esse aqui tá ligado à volatilidade. A pessoa responde de uma forma muito volátil às coisas, né? Qual o que que une esses dois aspectos? Isso. Como eu respondo frente a uma ameaça? Qual que é a tendência da minha personalidade frente a uma ameaça? Ameaça real ou percebida. Porque quem tem um alte neuroticismo às vezes pode começar a enxergar ameaça onde não tem. Por exemplo, o Wesley chega caladão num dia no
serviço. Aí se eu tenho alast neuroticismo, eu posso pensar: "I Wesley tá chateado comigo? Tem alguma coisa, ah, tem algo muito errado acontecendo e ninguém gosta de mim e eu vou acabar com tudo na vida". E a outra pessoa que tem baixo traço falar: "Deve, deve estar num dia ruim, é? É um dia ruim, não aconteceu nada", né? Então a gente entendendo esse aspecto de neuroticismo, vamos ver as frases. Então que claro, ninguém quer ter um alto traste neuroticismo, mas muita gente tem, é claro, né? Vamos lá ver. Primeiro, primeiro que é aquele aspecto de
passividade. Eu fico com muitas dúvidas sobre as coisas. Dois, frequentemente me sinto triste. Três, não me sinto confortável comigo mesmo. Quatro, eu frequentemente me sinto deprimido. Cinco, eu me sinto ameaçado facilmente. Olha como é importante esse daqui. Eu estou me sentindo ameaçado facilmente. Seis, eu me preocupo com as coisas. Sete, eu sou facilmente desencorajado. Oito, eu fico envergonhado facilmente. Nove, eu fico com medo de muitas coisas. E 10, eu me sinto sobrecarregado por eventos, acontecimentos. Veja como são emoções negativas. Sentir ameaçado, preocupado, envergonhado. Eu fico com medo, eu fico triste facilmente. Eu tô com uma
sensibilidade maior para essas emoções negativas. O meu deu uma média de 30 aqui nesse aqui, 40, 30, o, o que é bem baixo, né? É, lembrando assim, quando a gente tá falando de um percentil 30, não é que você esteja no percentil 30, a gente tá fazendo só uma um pra gente ter uma ideia sobre isto, né? Mas traço de personalidade são dados em um percentil, ou seja, eh, se eu tenho um percentil 80 desse traço de neuroticismo, quer dizer que 80% da população tem um menos desse traço do que eu e 20% tem mais
desse traço, né? Então é um percentil. E o aspecto de volatilidade, lembra que isso tem a ver com agressão defensiva? Um, eu fico nervoso facilmente. Dois, eu me sinto irritado com frequência. Eu fico triste facilmente. Eu mantenho as minhas, eu não mantenho as minhas emoções sob controle. Eu mudo muito o meu humor. Eu frequentemente perco a compostura. Eu sou uma pessoa cujo humor muda facilmente. Eu fico incomodado facilmente. Eu fico agitado ou inquieto facilmente. E eu fico inquieto facilmente. Observe como esse é também negativo, só que ele é mais volátil, ele tem mais a ver
com agredir para se defender. Então eu mudo, eu oscilo mais o meu humor, enquanto outra eu estou me encolhendo, preocupado, triste ali dentro, né? Alguns adjetivos para entender melhor. Pessoas com alto traço versus pessoa com baixo traço. Com alto traço, preocupado versus calmo, tenso versus relaxado, inseguro versus seguro, vulnerável versus mais duro, irritável versus hipersensível. Então o neuroticismo, é claro que ninguém quer ter um alto tráfico mas eu imagino que ter muito baixo também não deve ser bom, né? Porque você fica vulnerável demais, né? no mundo hostil como ou relativamente hostil como o atual, eh,
vários traços a gente tem um pouco de dificuldade de fazer de advogado a favor disso, né? Então é muito difícil você advogar por ser melhor um alto traço de neuroticismo versus um baixo traço de neuroticismo. Por outro lado, eu prometi que não existe personalidade boa ou ruim, mas é difícil defender um trá neuroticismo. Sem dúvida alguma, é muito difícil. A gente sabe por que precisa existir isso. Lembra daquela questão de que personalidades diferentes sobrevivem ou tem uma probabilidade sobrevivência diferente em determinados contextos. Alguém com al tras de neuroticismo, ele tá na defensiva, ele tá se
sentindo ameaçado. Imagina um apocalipse zumbi, por exemplo, né? provavelmente ele vai sobreviver, ele tá se ameaçando, ele tá eh qualquer coisa a pessoa já tá percebendo como ameaça para si mesmo. É difícil de defender um alto traste neuroticism porque auto traste neuroticis significa alta quantidade de emoção negativa, estresse, né? E de estresse ao longo da vida. Porém, é possível que isso confira algum tipo de vantagem em determinados contextos específicos, mas de forma geral, é claro que vai ser muito ruim um al e aí a pessoa que tá em casa, ela tem uma mistura de todos
eles. Tem tanto de um, tanto do outro, menos do outro. E esse conjunto inteiro confere quem é a pessoa, quem é essa personalidade diferente, né? Eh, eu gosto da imagem que a gente tem de que eh, como se tivéssemos três níveis. O primeiro nível seria o nível básico biológico. Eh, é a nossa vontade de comer, beber, dormir, reproduzir. Eh, é aquilo que é básico na nossa biologia. Um segundo nível seria a nossa personalidade. É aquilo, esse padrão pré-programado que é determinado tanto pela genética como pelo ambiente que você vive. padrão de respostas pré-programado para lidar
com o mundo complexo. E uma terceira camada seria tudo que compõe você que tá sentado em cima dessa personalidade, porque sua personalidade não vai determinar exatamente a sua resposta, mas dá para prever com uma determinada com um alto grau de acerto qual a provável resposta que você terá frente a determinadas situações. Só que personalidade fica complexo, porque quando você pega um aspecto, é, você poderia fazer uma boa previsão, só que esse aspecto é interagindo com outro que tá interagindo com outro. Então nós temos contexto, a pessoa muda de emprego, não muda, pode ser mais ou
menos estressante, né? Nós estamos falando de 10 aspectos que nós conversamos hoje. Esses 10 aspectos estão interagindo. Foi aquilo que a gente conversou, por exemplo, às vezes a pessoa tem um alto traço de compaixão, mas ela tem também um alto traço de conscienciosidade. Às vezes esse autenciosidade vai ser tão importante essa tarefa que que ela vai sim conseguir ser assertiva e vai conseguir mandar por ex mesmo com a compaixão alta, porque para ela essa tarefa vai est muito forte, ela vai ganhar esse traço de personalidade, vai falar: "Não, preciso cumprir a tarefa, eu preciso cumprir
a missão, não importa se o outro vai ficar magoado." Vê uma coisa vai equilibrar outra. A maioria das pessoas, por definição, terá uma personalidade relativamente equilibrada em torno do percentil 50, porque é normal, né? A gente tá falando de uma distribuição de de percentil dessa personalidade. Ah, mas será que, por exemplo, se eu for no Japão, será que os japoneses em média têm mais conscienciosidade que a gente brasileiros? Perfeita essa pergunta, por nós sabemos que dois tipos de traço de personalidade aumentam ao longo da vida, à medida que a gente envelhece. O primeiro e mais
forte que consistentemente mais muda de forma geral na população é a conscienciosidade. Há uma tendência ao aumento da conscienciosidade ao longo da vida, com o passar da idade. Você pega a galera de 20 anos de idade e a galera de 50 anos de idade, certamente o pessoal com 50 anos de idade vai ter um nível de conscienciosidade muito maior que o de 20. Por quê? Porque isso é algo que é constantemente ensinado, incutido e recompensado pela sociedade ao longo da vida da pessoa. Você quer que você faça a tarefa. Independentemente do que você tá sentindo,
você deve cumprir a sua tarefa. Chegue no horário, faça o seu dever de casa. Então isso é algo constantemente batido na cabeça da pessoa, perpétuo. Então você tem um traço de conscienciosidade maior. Uma cultura como a japonesa, que é altamente consciente ou ciente o tempo todo sobre como eu estou em relação ao outro, provavelmente tem um alto traste de polidez muito maior, que é o respeito de autoridade em relação à cultura latino-americana, onde que isso não é tão importante. No Japão, por exemplo, tem um ritual de trocar cartões de negócio, né? Tem todo um ritual.
Se você passa o cartão um pouquinho mais baixo do que o cartão do outro que é mais baixo, não sei o quê, tem uma série de rituais e as pessoas estão constantemente, desde a forma como sentam no ambiente do trabalho, estão constantemente com esse respeito muito maior à autoridade que é incutido. Então, ambientes diferentes vão levar a população a um determinado desvio. É, não desvio no sentido ruim, tô falando desvio no sentido de mudar mudar a personalidade de uma grande porcentagem daqu população, por exemplo, por um maior respeito à autoridade do que seria em outros
lugares. Mesma coisa com conscienciosidade. Uma sociedade muito voltada para tarefas e que cumprir a tarefa é importante, é claro que isso vai ser maior. A a nossa cultura é mais individual e existem culturas coletivas, como no caso do Japão, no qual desde criança a pessoa é percebido como muito vergonhoso se você não cumpre o seu papel social e que você não é a peça mais importante, é a sociedade que é a peça mais importante daquilo. É o coletivo importa mais do que o individual. Quanto pra gente não é assim, não é isso que a cultura
ocidental passa, né? Feito. Então sim, haverão diferenças nas personalidades. Renato, obrigado demais, cara. Galera de casa, volta o episódio, pontue aí os seus os seus traços para dar mais ou menos uma olhada no no que que compõe a sua personalidade, porque isso é bastante útil, afinal de contas, é um norte para você decidir os ambientes que você vai eh se incluir aí no futuro. Deixa suas redes aí pra galera. Como é que eles podem te acompanhar? É, para quem quiser me acompanhar lá, o @drrenatosilva no Instagram e no YouTube a mesma coisa também. Dr. Renato
Silva, eu falo muito sobre transtorno bipolar, depressão e outras questões relacionadas à saúde mental. Valeu demais, pessoal. Inscrevam-se aqui no canal, por gentileza. Deem o joinha aí, dê o like no episódio, porque o YouTube recomenda o nosso canal lá pra frente. Envie isso para quem você acha que tem interesse. Estamos também no Spotify. Se você estiver assistindo no Spotify, vai lá no YouTube, dá o like, se inscrever e nos vemos no próximo episódio. Valeu,
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