Da modernidade sólida à líquida em Bauman

e no final do século 19 a sociedade se fundiram em grandes centros urbanos EA Europa ocidental entrou na chamada fase da modernidade em caracterizada pela industrialização e pelo capitalismo a passagem nesse período de uma modernidade sólida para uma modernidade líquida período esse de incertezas e mudanças que afeta a sociedade Global [Música] Marisa iremos agora as características de uma modernidade sólida e após as características de uma modernidade líquida a partir do pensamento de Zygmunt Bauman diz balão que a modernidade sólida é ordenada racional previsível e relativamente estável as atividades e as instituições são organizadas burocraticamente a

burocracia é uma forma eficiente de e para as ações e interações de um elevado número de pessoas o ponto positivo da burocracia é que ela é altamente eficiente em cumprir as tarefas organizadas por metas já o ponto negativo da burocracia é que ela pode desumanizar a vida humana tornando ela vazia de espontaneidade e criatividade exemplos clássicos da Via negativa da burocracia são os campos de concentração nazistas na Alemanha na Polônia onde nós temos aí uma meta alcançada e Justamente por isso essa meta é altamente racionalizada e planejada os campos de concentração portanto são produtos de

uma natureza altamente técnica planejada e racionalizada a também na modernidade sólida um elevado nível de Equilíbrio nas estruturas sociais as pessoas vivem a partir de um conjunto de normas de tradições e de instituições estáveis baú aqui no Tô vendo que a certas mudanças que ocorrem certas mudanças a modernidade sólida mudanças essas na economia na sociedade na política mas ele destaca que essas mudanças se dão de forma ordenada e previsível por exemplo na questão dos empregos nessa modernidade sólida existe uma espécie de estabilidade em relação a eles as pessoas ficam na mesma área geográfica permanece com

a mesma vizinhança os fios permanecem na mesma escola não existe uma rotatividade grande como existe no mundo mais flexível de uma modernidade líquida a modernidade sólida portanto é muito mais estável que a líquida outras características dessa modernidade sólida é que ela é unidirecional e progressiva e essa visão é clássica do Iluminismo que pensa que por meio da Razão nós atingimos a emancipação humana com o avanço da ciência do mundo científico e da técnica avançamos também assim e outro e no mundo natural do mundo político na área do bem-estar de modo geral na sociedade como um

todo pensarmos a modernidade sólida agora em relação ao estado e ao indivíduo em relação ao estado é que ele tem certos ideais de desenvolvimento político social e econômico já em relação aos indivíduos existe uma espécie de Censo Unificado racional e estável em relação a eles isso é construído a partir da etnia da religião da nacionalidade do estilo de vida da busca do prazer e assim por diante a vida dos indivíduos na modernidade sólida ela era burocraticamente organizada ela era estável e previsível analisaremos agora a passagem que se dá da modernidade sólida para a líquida a

partir de cinco desenvolvimentos primeiro os governos nacionais hoje tem um poder muito menor de organizar eventos locais e eventos internacionais segundo a massa em São do capitalismo global globalizado e uma proliferação das corporações transnacionais terceiro as tecnologias eletrônicas e a internet garante um fluxo de comunicação supranacional quase instantâneo quarto a sociedade se tornam cada vez mais preocupadas com os riscos com a insegurança e com os danos potenciais quinto e último. A um enorme crescimento das migrações humanas pelo mundo passamos agora as características da modernidade líquida definir o termo modernidade líquida a partir de Val não

é quase um paradoxo pois esse termo se refere uma condição global que é caracterizado por mudanças fluxos e incertezas este termo modernidade líquida Nina acaba com o ideal Iluminista que defende que por meio da razão e de avanços científicos e técnicos conseguimos resolver problemas sociais e naturais segundo a modernidade e isso é impossível esse termo também mimou acabou algumas certezas dos indivíduos que eles tinham na época da modernidade sólida como por exemplo a educação o emprego e o bem-estar não há mais a ideia de um emprego para a vida toda a partir dessa ideia de

modernidade líquida foi estudo é líquido tudo se esvazia tudo é instantâneo E assim defende-se a era das flexibilizações em relação ao emprego por exemplo a prática da reengenharia das firmas baumo neste ponto parte do autor senichi essa prática da reengenharia torna-se cada vez mais comum e assim o emprego que antes era a estável torna-se instável torna-se sempre mais temporário a portanto em relação ao estado um recuo da ideia do Estado de bem-estar social a uma transição da modernidade sólida para líquida da produção para o consumo Piece com a dissolução de estruturas sociais como emprego e

nacionalidades o próprio senso do eu não é mais fixo ele é instável e fragmentado o limite entre o eu autêntico EA representação do eu se dá a partir do consumo somos o que compramos segundo baumo a vencedores e perdedores na modernidade líquida e aqui na utiliza os termos vagabundo e turista os turistas são os que se beneficiam com a modernidade líquida já os vagabundos são os que acabam perdendo com essa modernidade líquida e o que significa a turistas e vagabundo o segundo Bauman turistas são os indivíduos privilegiados socialmente e economicamente são aqueles que se beneficiam

com a tecnologia e com um voo transacionais já os vagabundos são os excluídos da cultura do consumo são por exemplos os refugiados políticos ou econômicos os que buscam e estão sempre a busca de empregos portanto os desempregados ou mesmo são os que fogem de guerras e perseguições de outros países estes são os vagabundo então se por um lado nós temos os turistas os beneficiados socialmente economicamente os que detêm a dinheiro para tal são os que acabam se beneficiando com essa modernidade líquida Mas por outro lado os vagabundo os não iniciados os que não têm condições

de aproveitar essa modernidade líquida acabam se excluindo são os excluídos do consumo dessa cultura do consumo muito presente e caracterizada por essa modernidade líquida na vida líquida não há laços permanentes e mesmo se existirem alguns eles devem ser frouxos em suma podemos pensar a modernidade sólida a partir da determinação da previsibilidade E aí uma imagem que podemos pensar é a pedra a pedra representa portanto a modernidade sólida já modern me liga pode ser pensada a partir do movimento do acaso daí determinação e da imprevisibilidade em ensinar modernidade sólida nós tínhamos a pedra como uma imagem

que representava essa modernidade em na Liquida nós temos a água a água portanto ela representa esse estágio do flexível esse estágio do imprevisível esse estágio portanto líquido a modernidade líquida é a época atual em que vivemos é uma época de liquidez fluidez e volatilidade incertezas e inseguranças é nesta época que toda a fixidez de todos os referenciais Morais da modernidade sólida são retiradas do Palco para dar espaço a lógica do agora do consumo do gozo e da artificialidade em quando não há mais referenciais a vida passa a ser entendida como um projeto individual e quais

são esses referenciais a classe a religião a família a nacionalidade a política todos eles foram solapados por uma crescente tendência ao consumo a transformações das relações sociais em mercadorias portanto da própria identidade em mercadoria isso pode ser visto principalmente no processo de desregulamentação política social e econômica que se manifesta na expansão livre dos mercados mundiais no desengajamento coletivo e esvaziamento da esfera e do espaço público na modernidade líquida os indivíduos não possuem mais padrões de referência nem códigos sociais e culturais que lhe possibilitasse construir sua vida e se inserir dentro das condições de classe os

indivíduos não possuem mais lugares pré-estabelecidos o mundo onde poderemos situar mas deve mudar livremente para sua própria conta e risco para se inserir numa sociedade cada vez mais seletiva econômica e socialmente nas relações pessoais as conexões predominam conexão é o termo que balão usa para descrever as relações em relação frágil tem como pressuposto a transformação dos humanos em mercadorias que podem ser consumidas de jogadas no lixo qualquer momento a conexão é frágil porque o sujeito líquido lida como um mundo de consumo e opções mas esse mundo nunca é o objetivo e frio ele ainda causa

frustrações e insegurança isso tudo é coberto por uma mentalidade que não só vale das instituições e as normas Mas também da base para a vida dos sujeitos os imperativos de consumo são inscritos naquilo que há de mais fundamental na Constituição do sujeito líquido até mesmo no sexo na modernidade líquida o sexo é uma força de atualização não de União as conexões sexuais fortalecem a noção de indivíduo isolado porque elas não são mais que o acúmulo de sensações que os sujeitos pós-modernos foram construindo para buscar o sexo é sempre a satisfação instintiva individual sem qualquer responsabilidade

ou obrigação e sempre acumulação de prazeres e E aí E aí