500 mil soldados e Armas Nucleares – O plano da Polônia para segurar o expansionismo de Putin

Caros Amigos bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar Neste vídeo falaremos sobre o ambicioso programa da Polônia envolvendo a expansão do seu exército para meio milhão de soldados e o desenvolvimento de armas nucleares tudo isso com um só objetivo conter o ímpeto expansionista de Vladimir Putin desde o retorno de Donald trump à presidência dos Estados Unidos a relação de Washington então com a Europa tem passado por transformações Profundas trump tem questionado cada vez mais o compromisso norte--americano com a defesa dos Aliados da otan chegando a sugerir que os Estados Unidos poderão não

intervir automaticamente em caso de um ataque contra um país membro da Aliança além disso a postura da Casabranca em relação à guerra na Ucrânia mudou radicalmente com trump bloqueando ajudas militares e até mesmo cancelando o compartilhamento de de inteligência que eram vitais para defesa contra ataques Russos essa nova orientação estratégica tem causado grande preocupação em Varsóvia que há décadas vê os Estados Unidos como a principal garantia da sua segurança o primeiro ministro Donald tusk destacou que essa mudança coloca tanto a Polônia quanto a Ucrânia em uma posição muito mais vulnerável do que há poucos meses

especialmente diante da crescente agressividade rússa e do histórico de intervenções militares da Rússia na região para Polônia a possibilidade de um vácuo de poder na proteção europeia Exige uma resposta rápida e decisiva com o governo polonês buscando portanto não apenas reforçar a sua aliança com outros países europeus mas também começar a buscar meios para fortalecer a sua própria capacidade defensiva de maneira independente e nesse contexto uma das decisões mais mais impactantes anunciadas pelo governo polonês é a expansão do seu efetivo militar Atualmente as forças armadas polonesas contam com aproximadamente 216.000 soldados na ativa com um

contingente adicional de 670.000 reservistas com o plano de Donald tusk prevendo um aumento desse contingente para 500.000 soldados mais do que dobrando o atual tamanho do exército uma medida que ampliará o número de reservistas para cerca de 1 milhão em até 3 anos outra estratégia visando o aumento do efetivo militar envolve o treinamento obrigatório para todos os homens adultos a proposta prevê que cada homem adulto passe por um período de instrução militar aprendendo desde táticas básicas de combate até o manuseio de armamentos e estratégias de defesa territorial o objetivo é criar um gigantesco exército de

cidadãos preparados para atuar em uma eventual guerra de resistência caso o país sofra uma invasão ainda que a obrigatoriedade do treinamento para mulheres esteja em discussão o governo reconhece a importância da participação feminina nas Forças Armadas atualmente há mais de 7.000 mulheres em serviço ativo no exército polonês e a história do país é repleta de exemplos de heroísmo feminino como o papel das combatentes na revolta de Varsóvia em 1944 por isso a proposta polonesa é bem mais Ampla do que parece a primeira vista envolvendo não apenas o acréscimo no seu contingente militar principal e no

corpo de reservistas mas também na criação de uma força de milhões de cidadãos plenamente aptos a pegarem armas em caso de emergência militar Esse aumento expressivo se justifica pela necessidade de garantir que a Polônia tem a uma força militar plenamente capaz de responder rapidamente a qualquer ameaça iminente sem depender exclusivamente de tropas estrangeiras a Polônia já se destaca como um dos países da utan que mais investem em defesa destinando cerca de 4% do seu PIB para gastos militares um percentual bem acima do mínimo exigido pela aliança que é de 2% e também acima do investido

pelos Estados Unidos que ronda os 3,2 mas com essa nova estratégia esse percentual Subirá para 5% consolidando a Polônia como uma potência militar Regional além do aumento no efetivo o governo polonês pretende ampliar o processo de modernização do seu Arsenal com aquisição de novos equipamentos há cerca de 10 anos a Polônia iniciou um ambicioso programa de aquisições resultando em contratos prevendo a compra de centenas de blindados como é o caso do M1 abrams dos Estados Unidos e centenas de blindados sul-coreanos K2 blackpanther os poloneses também estão investindo na aquisição de quase 1000 obuseiros autopropulsados K9

Thunder sem se esquecer também da modernização e ampliação da sua força aérea incluindo a compra de caças f35 de quinta geração o foco é desenvol ver uma capacidade de dissuasão robusta o suficiente para desencorajar qualquer tentativa de agressão por parte da Rússia mas o aspecto mais sensível do discurso de Donald tusk foi a possibilidade da Polônia buscar acesso a armamentos nucleares embora o primeiro ministro não tenha declarado explicitamente a intenção de desenvolver uma bomba atômica ele mencionou a necessidade de explorar alternativas para garantir a segurança nacional incluindo obviamente armas nucleares atualmente a Polônia é signatária

do Tratado de não proliferação nuclear o que a impede legalmente de desenvolver armas nucleares próprias no entanto há precedentes na Europa de países que participam de programas de compartilhamento nuclear sob a tutela de potências como os Estados Unidos e a França dentro desse contexto uma das possibilidades levantadas pelo governo polonês seria a cooperação com a França que é uma das duas potências nucleares da Europa isso permitiria que a Polônia tivesse acesso a uma forma de dissuasão nuclear sem violar tratados internacionais no entanto se o afastamento dos Estados Unidos da Europa se aprofundar ainda mais e

se trump sinalizar a sua intenção de abandonar ou diminuir a participação americana na otan analistas acreditam que a Polônia diante desse cenário poderá avançar com um programa nuclear militar próprio ou então coordenado com outros países vizinhos a preocupação da Polônia com a sua segurança não é de hoje o país tem uma história marcada por invasões e ocupações desde os tempos do império Russo até a dominação soviética Durante a Guerra Fria após o colapso da União Soviética a Adesão aa em 1999 representou um Marco na política de defesa polonesa garantindo um grau de proteção sem precedentes

no entanto o atual cenário Global com a Rússia invadindo um país europeu e com os Estados Unidos se afastando do continente impõe novas variáveis a guerra na Ucrânia demonstrou que a dissuasão convencional pode não ser suficiente para evitar agressões Especialmente quando um adversário como a Rússia utiliza ameaças nucleares quase diárias para impedir a intervenção ocidental Nesse contexto o debate sobre a necessidade de uma defesa europeia mais autônoma e até mesmo nuclear ganha ainda mais força a decisão da Polônia de expandir drasticamente as suas forças armadas implementar treinamento militar obrigatório e considerar opções nucleares reflete toda

uma nova era na segurança europeia ditada pela incerteza quanto ao futuro da utan e da postura dos Estados Unidos e com uma Rússia cada vez mais agressiva e expansionista que já declarou não ter nenhuma intenção de parar na Ucrânia e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma [Música] novidade m