Olá pessoal estamos começando mais um solocast o podcast do solo Agro programa de educação continuada em agricultura sustentável da exal Usp eu sou thaí Matioli e hoje o tema vai ser magnetismo e cor do solo na definição de ambientes de produção começa agora solocast o podcast do solo Agro que traz de uma forma fácil para você ouvir cono de especialistas no assunto tem aqui do meu lado Professor luí Leon que é coordenador do solo Agro Olá professor tudo bem Olá tudo bom mais um episódio do solo vamos começar mais um episódio do solocast e hoje
com o nosso convidado que é o professor José Marques Júnior Olá professor é um prazer tê-lo aqui conosco hoje prazer é tudo meu Obrigado pelo convite viu Obrigado Eu que agradeço Jor Muito obrigado OB por dispor de uma parte do seu tempo para bater um papo com a gente aqui imagina vamos conhecer então um pouquinho do histórico profissional do Professor José Marques ele é possui graduação em engenharia Agronômica pela Escola Superior de agricultura e ciências de Machado mestrado em Agronomia e pela UFLA e doutorado em Agronomia pela isal USP e ele é professor adjunto no
departamento de solos da Unesp no Campus de jabo de Cabal onde ele ingressou como docente em 88 atuando Principalmente nos temas mineralogia manejo de solo agricultura de precisão geoestatística relação solo paisagem e zona específica de manejo eh foi é coordenador do curso de pós-graduação no programa de ciência do solo da Unesp primeiro diretor do Núcleo Estadual eh de São Paulo da Sociedade Brasileira de ciência do solo a atualmente Ele é professor Sênior da Unesp e docente do programa solo Agro da exal USP É isso mesmo né Professor perfeito e hoje a gente vai conversar um
pouquinho então sobre magnetismo e cor do solo na definição de ambiente de produção e vou começar com a a seguinte pergunta Professor Quais as bases científicas e práticas né para estudar a cor e magnetismo dos solos porque acho que isso é uma questão Talvez um pouco eh polêmica às vezes né na na área de ciência do solo perfeito então é uma é uma é um assunto eh ligado à ciência do solo o estudo de cor do solo ele é muito antigo ele não é recente e ele é mais típico para solos tropicais tanto a cor
quanto o aspecto de atração magnética ou suscetibilidade magnética são dois atributos da mineralogia da das argilas dos solos tropicais então em ambiente solo temperado nos Estados Unidos Por exemplo não é comum eh a gente discutir e ouvir assuntos científicos e nem práticos ligados à cor e nem ao magnetismo porque eles não têm as argilas que T essa expressão as argilas que T expressão de cor e de magnetismo elas são argilas tipicamente do solos tropicais Então é coisa nossa não é é isso m e ess assunto e ele torna-se científico no Brasil a partir da década
de 70 alguns pesquisadores e da urgs do Rio Grande do Sul que é o Nestor kampf Professor Nestor kampf eh da Universidade Federal de Viçosa Professor Mauro Rezende e da Universidade Federal de Lavras Professor nton Curi são os pioneiros dos estudos mais aprofundados científicos sobre estes minerais que desenvolvem acordos solos Por que que cor é importante é importante porque quando a gente olha para o solo quando ele está nu sem vegetação a primeira coisa que nos impressiona a gente chama a primeira nuance que a gente enxerga é a cor dos solos sim nos solos tropicais
quando a gente olha ou nós vamos ver um solo vermelho ou um solo Amarelo ou um solo com as duas cores misturadas vermelho amarelo se se nós estivermos no nos locais de Várzea próximo dos rios e se o solo também estiver desprovido de vegetação a gente vai ver uma coloração escurecida por cima na superfície e cinza imediatamente abaixo então Estas são as principais nuances e quem desenvolve cor vermelha e cor amarela nos e cor cinza nos solos são dois minerais na fração argila do solos né um é chamado de hematita o outro de goetia a
hematita ela pigmenta o solo de vermelho a goetia pigmenta o solo de amarelo mas não é só a cor que estes minerais eles atribuem aos solos eles atribuem características importantíssimas eles coordenam toda a dinâmica físico-química dos solos a biológica e a hídrica também por quê Porque porque são partículas Muito pequenas nós as as consideramos nanopartículas são as menores partículas do solo e por serem Muito pequenas Elas têm uma superfície específica muito alta então tudo que cai no solo reage com essa superfície sobretudo se o que cai for um íon que tem carga ou se for
uma partícula muito pequena uma molécula de herbicida por exemplo além da superfície alta essas argilas também envolvem carga elétrica é esta que faz acender a luz eh o mais comum das argilas em solos temperados é a carga elétrica negativa no nosso caso destas argilas a carga elétrica negativa ela é muito pequena e além da carga elétrica negativa Ela também tem uma carga elétrica positiva Então dependendo do PH do solos essas argilas estão desenvolvendo um pouquinho de carga negativa se o PH tiver mais alto e se o PH começa a baixar o solo começa a ficar
ácido eh é possível desenvolver uma carga positiva Então você observa que é uma partícula muito dinâmica no solos né e as os atributos físicos como por exemplo agregados que é um atributo importantíssimo não é para o armazenamento de água paraa resistência do solo erosão não é essas partículas elas tendem a formar microagregados que funcionam meio como um falso grão de areia né E são muito estáveis e estes solos que tem muito destas argilas eles se tornam solos extremamente resistentes por exemplo à compactação não é então quer dizer estas argilas que desenvolvem cor amarela e cor
vermelha elas elas coordenam uma uma série de atividades físicas as biológicas também há comunidades de microorganismos que TM preferências não é eh para os solos mais amarelos outras comunidades têm preferências para solos mais tudo ligado a essas argilas então elas coordenam Todo essa dinâmica físico-químico biológica dos solos então você vê que quando a gente enxerga um solo amarelo e um solo vermelho é a primeira coisa que nos chama atenção mas por trás desta informação desta nuance de cor está toda esta Gama de conhecimentos e isso está impregnado marcado registrado no nosso sistema taxonômico de classificação
de solos né os nomes dos solos nossos por exemplo se for latossolos que é aquele solo profundo friável eh eh lix viável né Eh eh se um solo um latossolo no nível de ordem do nosso sistema o segundo nível taxonômico já é ou Amarelo ou vermelho ou vermelho amarelo se for um ar de solo ele é amarelo vermelho ou vermelho Então esse essa cor o nome da cor ele ele passou a adjetivar qualificar estas classes de solos de maneira a nos lembrar as propriedades básicas físicas químicas e biológicas do solo né isto da parte da
cor uhum a parte do magnetismo é que algumas outras argilas que são primas e irmãs destas primeiras hematitas e Goe tias elas não pigmentam o solo de nenhuma cor Mas elas têm a capacidade de desenvolver um campo magnético no entorno delas Veja isso então as primeiras tinha carga elétrica que é um fenômeno geofísico estas T além de carga elétrica Elas têm campo magnético próprio desenvolvido né os alunos perguntam curiosamente Professor Mas da onde vem esse campo magnético da natureza é a natureza delas e ela é prima da da hematita prima primeira né no na difração
de raio X que a gente trabalha bastante lá no laboratório né a o pico da hematita que é o pico que identifica o mineral hematita aquele que dá cor vermel o mineral que tem campo magnético ele o pico é em cima do é o mesmo pico então é difícil de separar as duas coisas tem solos que T uma atração magnética maior aí a gente fala tem mais hematita do que maghemita o nome do mineral e o solo que eh eh ele tem atração magnética a gente fala bom junto com a hematita tem uma porcentagem de
maghemita que é prima irmão bom se nós temos um solo nos trópicos que tem pouca carga negativa que é a CTC sempre pequenininha né Professor Leon tô falando grande especialista em química do solo sempre pequena CTC e nós atravessamos essas décadas de ciência utilizando actc para decidir o nosso manejo Porque nós não tínhamos outra informação geofísica agora a partir de vou dizer 20 anos a gente tem como quantificar a expressão magnética e estamos utilizando esta expressão como auxiliar as decisões importantes que a gente toma junto com a CTC ajuda complementa né complementa até nesse ponto
junor você deu uma uma explicação bem bem didática do de um assunto que geralmente é é pesado né a parte de mineralogia a parte de de Gênese e o que me corre agora é que a gente sempre fala PR os alunos e sempre fala pros agrônomos é importante ter a classificação do solo então é importante você saber a classificação do solo você precisa saber o nome do solo aí às vezes você faz uma pergunta para um público quantos daqui trabalham em áreas que você sabe a classificação do solo Júnior acho que não chega a 10%
né E aí o que me dá a impressão é que essa frente de estudos usando a cor do solo e o magnetismo Como você mesmo disse ela vai complementar né porque aí a classificação vai ser importante quer dizer vai ser importante você saber o nome do solo porque vai poder associar E essas técnicas que como você disse não são tão recentes mas agora você tá conseguindo colocar na prática né então eu queria que você desse um ou um exemplo bem marcante do quanto que essa informação de cor e magnetismo tem servido por exemplo para definir
algo na prática você tem alguns exemplos de café por exemplo aess sim exatamente a a a tua afirmação Leone ela é extremamente importante porque você tá no meio eh o solo o solo Agro você conseguiu entrar numa faixa de profissionais que deixaram a universidade e que caíram na prática e que muitas vezes olham para trás e eles são capazes de selecionar aquilo que serve e aquilo que não serve para eles na prática e essa opinião deles acaba reverberando influenciando Quem tá lá na academia Uhum Então eu como professor a vida inteira Olha que faz mais
de 30 anos eu falo não Ouçam os colegas que estão na prática porque eles derrubam a nossa a nossa afirmação científica de fato e essa afirmação tua cara ela é importante quer dizer que muito pouco embora a classificação seja quer dizer a gente sabe o quanto que ela é importante paraa tomada de decisão mas porque tão poucas pessoas tão poucos profissionais se interessam em conhecer essa técnica mesmo depois que ele sai da faculdade até deixa de fazer uma interrupção Júnior e você que tá nos assistindo você que tá nos ouvindo você trabalha com solos em
que você sabe a classificação nesse nível lat solo vermelho amarelo eu trófico ou distrófico ou argissolo vermelho amarelo Pensa aí quantos de vocês trabalham em solos em que você sabe a classificação exatamente na na nas empresas que a gente tem contato que a gente tá fazendo muita parceria ultimamente com algumas empresas do Agro né Sempre tem lá na na na parede um quadro com a classificação o mapa de solos da companhia né e a provocação é sempre a mesma e a resposta também Ô para que que serve esse mapa de solos aí bem Eles olham
falam bem é bonito né é vermelho e amarelo vermelho e amarelo exatamente né e pois não Taí pode perguntar essa conversa até me lembrou um outro Episódio né do do solo cast que a gente teve que em que a gente falava sobre a questão de Nem sempre o solo vermelho é o mais é o mais produtivo né por questões bom por diversas questões o senhor citou algumas agora anteriormente mas às vezes isso entra né nessa nessa questão de saber classificar corretamente o solo para que não fique somente nesse nesse conhecimento empírico né Eh o solo
vermelho é um solo bom e nem sempre é assim né professor é é que a classificação veja assim a classificação brasileira até respondendo a pergunta do Alon ela ela é uma da ela é uma das é uma das mais importantes sistema um dos mais importantes sistemas do do mundo para solos tropicais é a é a é a mais importante eh é é assim quem usa a taxonomia de solos é claro que ele tem resultados muito à frente de quem não usa esse sistema né você saber o solo que você está pisando e a variabilidade desses
solos entender que eles são diferentes são corpos diferentes e que ele eles respondem ao manejo que você faz de forma diferenciada é claro que esse profissional vai estar na frente a dificuldade é ele interpretar isso e reconhecer no campo esses solos uhum não é eh eh Há um um um um paradigma na formação Agronômica ali que isso eu vou levar eu me aposentei me tornei Professor Sênior lá e e tenho assim é uma das minhas Eh vamos dizer assim que eu vou deixar para trás eu não consigo é é convencer a grande maioria dos alunos
que o solo não é um único nas propriedades agrícolas independente do tamanho da propriedade independente do quão parecido ele possa ser cor mas Professor os o os solos onde eu estou trabalhando são todos vermelhos e argilosos é tudo assim e profundos quer dizer aí eu digo para ele bom mas você é a mesma coisa de você fazer uma afirmação do professor leô da Thaís não é eh sobre dois conhecimentos apenas da sua característica e dizer que te conhece né Uhum não é para você conhecer você tem que ir um pouco mais a fundo indo na
investigação etc o nosso sistema Ele tem 13 ordens Mas ele tem níveis taxonômicos de ordem a série passando por subordem grande grupo subgrupo família e série é até nisso Júnior você você poderia dar um exemplo para nós de voltando naquele exemplo do café sim algum caso em que o nome do solo e de de forma geral até e dava diferença na qualidade do café ex isso que eu ia dizer o aluno ele sai da da da faculdade conhecendo o latossolo vermelho amarelo é um universo de extensão de latossolos vermelhos amarelos argilosos uhum só que quando
você chega no nível de série você percebe que esse latossolo vermelho agilos ele se subdivide em muitas subcategorias ou e séries né Uhum E as plantas percebem isso mas como é que sabe vai chegar no mapa tão detalhado se a gente não tem os elementos para como é que eu como é que eu vou chegar no nível de séri você precisa saber saber mineralogia como é que você sabe a mineralogia do solo difração de raio x analisador termod diferencial Isto é muito caro precisa de super especialistas que tão cada vez menor númer né e por
isso essa esse conhecimento ele não sai dali do latosol vermelho amarelo O que ocorre na na prática por exemplo da da CAF cultura ultimamente nos últimos nas últimas teses de doutorado e dissertações de mestrado e de graduação que nós fizemos nós trabalhamos um pouco com café eh por dois motivos primeiro porque eu sou de uma região de café aqui em Machado né eu nasci no meio desses desses Cafezais e cresci ali no meio desses Cafezais e na minha graduação também era o que tinha ali né em Machado e eu tive assim acho que isso atraiu
um pouco de alguns estudantes que tinha interesse em estudar café nós começamos a estudar cafec cultura mas na de mineralogia como é que eu vou aplicar a mineralogia em caficultura falei bem Vamos trabalhar o nível de série para ver se no nível de série as plantas de café respondem de forma diferente isso foi ao longo de quase 20 anos né E a surpresa que tivemos a partir do do da utilização de sensores que conseguem captar a tipologia das argilas se o solo é mais hematíes os que têm uma porcentagem maior de maghemita os que TM
uma porcentagem menor de maghemita caulinita e gubitosi tiam um número de amostras muito grandes e de forma barata relativamente barata a gente percebeu que numa área supostamente homogênea latossolo vermelho amarelo argiloso eh população de de cafés plantadas no mesmo dia quer dizer tem a mesma idade o mesmo né Nós tínhamos três tipologias de argila e o café preferencialmente respondia à qualidade de bebida numa determinada faixa de argilas e essa determinada faixa ela é recorrente em outras classes de solos na dos argissolos nas do latossolo vermelho amarelo textura média então a gente percebe que no nível
de ordem subordem as plantas se comportam meio que pelo menos a gente enxerga isso até onde a gente consegue entender o comportamento no nível de série que é o nível da mineralogia aí você consegue perceber que elas respondem a diferentes compartimentos mineralógicos de forma eh eh assim repetitiva elas repetem esse comportamento por exemplo nós conseguimos eh E isso também está no no no no hoje na prática né algumas algum uma Startup particularmente está até vendendo esse esse serviço né é que eh eh cafés em várias regiões do país tem um potencial para desenvolver eh bebidas
especiais desenvolver cafés especiais preferencialmente numa faixa de comport da mineralogia sobretudo dos óxidos de ferro e o paradigma que foi quebrado é que independente da altitude não apenas em altitudes acima de 1000 m ou acima de 1200 M que era o o o conhecimento tradicional que se espera cafés especiais estando nessa faixa de tipologia de argilas a gente tem visto com repetição acurada cafés abaixo de 1000 m de altitude se tiver dentro dessa faixa preferencial tipológica de argila ele também tem potencial para cafés especiais igualmente a mesma nota daqueles da altitude isso nós temos visto
com muita repetição e isso tá meio que tá provocando aí no meio da CAF cultura já um um desconforto em relação a esse paradigma que está sendo é como se a gente tivesse dizendo assim olha conhecendo a tipologia das argilas a gente tá mais próximo de batizar o verdadeiro terroá de café é mais ou menos isso uhum nossa mãe n é olha o interessante uma novidade aí para PR acho que a grande maioria que tá nos ouvindo e nos assistindo Júnior sim com certeza realmente Então esse esse assunto é é é muito interessante eh eu
acredito que quem está nos ouvindo deve est ainda mais interessado né nesse nesse assunto e assim pra gente ir finalizando né a nossa conversa aqui científica Professor eu queria saber então o senhor falou né da questão dos sensores né Eu acredito que então é um Talvez um um custo um pouquinho mais elevado qual que seria a frequência né de de análise para uma região por exemplo porque às vezes Ah é um custo alto mas se você faz uma se é uma frequência mais alta né ao longo dos anos seria interessante né pro produtor fazer essa
análise eh porque o custo Ele vai voltar de alguma maneira E aproveitando o ganch né e perguntar também Qual que é o futuro né dessa área no Brasil assim Quais que são os estudos que tão que estão sendo feitos e no futuro o que que vai ser visto mais na área de magnetismo e cor de solos assim é olha a essa é uma pergunta muito interessante ela ela é Ela é profunda assim e demanda demandaria um tempo enorme tem muito assunto sobre isso é um assunto muito importante né e eu diria que por exemplo vamos
começar do do da atualidade que já existe por exemplo drones que estão embarcando eh equipamentos como fluorescência magnetômetro para fazer para primeiro Fazer uma avaliação eh local para aplicação de herbicidas por exemplo não é ele primeiro faz uma varredura identifica na área o o a tipologia de argilas e eh acoplado a Big Data em função da tipologia e da ocorrência obviamente das plantas ele já calcula doses e aplica essas doses a variadas de acordo com esse com esse mapa né agora é claro que o mapa de tipologia que você perguntou ele ele ele precisa ser
feito uma única vez não é você faz é a tipologia você faz uma única vez você tem o mapa agora as interpretações anuais ou para cada cultura é que vai mudando de acordo com o seu mapa o que você precisa no campo é identificar exatamente qual o local porque a variabilidade é relativamente alta você precisa saber exatamente qual o o o intervalo de tipologia você está pra tomada de decisão daquilo que você vai eh aplicar não é eu imagino né Júnior que para ver as respostas do manejo exatamente você pode fazer uma determinada prática de
manejo naquele ano e no ano seguinte você valida se obteve as respostas que você exatamente mas a assim o local onde você vai fazer essa avaliação Já tá pronto que é o mapa da tipologia Esse é o básico não é é o que a gente costuma dizer esse mapa ele serve para eh eh planejamentos táticos que é uma única vez que você vai fazer esse mapa e depois planejamentos operacionais que é isso que você tá dizendo a cada ano você vai naqueles locais você precisa localizar com precisão onde você de fato está para fazer as
suas avaliações e paraa tomada de futuras decisões não é C ele entra meio que na na rotina eh do pacotes dos pacotes tecnológicos agrícolas só que agora com uma precisão eh bem mais elevada né e os estudos futuros então seriam em relação a essa eh melhora de tecnologia seria em relação Sem dúvida quea quer dizer por exemplo eh eh algumas startups já estão desenvolvendo um sistema no celular não é que você com uma foto do solo numa determinada posição se for cultura anual sempre na mesma posição na projeção da saia do café por exemplo no
solo nu num determinado eh momento do dia e da época quer dizer o solo tem que est com teor de humidade relativamente você tira uma foto não é toda foto tem as informações de RGB estas informações que são a a a decomposição da cor né são partes da cor o RGB do do celular isso vai para uma Big Data já alimentada sobre as informações de produtividade qualidade do café e você consegue fazer por exemplo uma previsão de Safra ou você consegue localizar se você está numa região de potencial para cafés especiais ou de eh previsão
para cafés normais né Isso já já já já tem startups desenvolvendo isso no celular quer dizer elada ve popularizando né e mais perto do Produtor também exatamente né isso vale para você eh com uma foto eh saber a dose do herbicida para determinadas regiões de acordo com o nível da do ataque das das plantas daninhas e tudo isso né Isso isso o futuro é esse né daqu a pouco nós vamos realmente viver isso aham muito bom professor você que está nos assistindo se está gostando do nosso papo né Desse dessa área de magnetismo e cor
do solo e acesse o nosso site www.soagro.com.br e quem sabe você não se torna aluno ou aluna né do nosso professor aqui que é docente do solo Agro pra gente então ir terminando o nosso papo aqui né que agora é um papo vai ser um papo um pouco mais pessoal vamos conhecer um pouquinho da vida do José Mar Júnior vem aí o Porteira Aberta Porteira Aberta um momento descontraído com nossos especialistas aument o som que a nossa pros é agora [Música] o professor José Marques ele falou com a gente que e os dentre os hobbies
dele né ele gosta muito de ir para o sítio corridas leituras música mas eu fiquei ele eu queria que o senhor comentasse um pouquinho né sobre todos esses hobes que que o senhor falou aqui mas tava um papo anteriormente aqui sobre Radialistas nós temos aqui na mesa dois Radialistas né para quem não sabe o professora leonei tem um HOB de ser radialista Tô entrando aqui com o HOB do professora Leone também conta um pouquinho pra gente eu acho que primeiramente sobre o hobby de ser radialista eu acho que não sei se atualmente você atua né
como mas acho que a gente podia comentar um pouquinho sobre essa questão que eu acho que é um assunto que o professor aloni gosta bastante né Professor vamos lá vamos fazer um batebola aqui J vamos é um prazer muito grande recebermos José da universidade estadual de São Paulo Júlio de Mesquita filho José Marques Júnior é um prazer recebê-lo Alô Leone O prazer é todo meu o programa solo Agro particularmente o solo Agro cast eu sei que é um sucesso nacional e eu desejo que continue assim viu que ótimo esse aqui é o textinho que o
Senor Então vai vamos lá jun Faz um faz um anúncio aí do Faz um merch aí a a rádio como é que é a Rádio Difusora de marchada foi o seguinte né Eu com 16 anos eh lá em Minas Gerais a gente comenta que a gente está ainda oitavando não sei se vocês conhecem quer o moço o moço tá terminando ali de de de o a entonação de voz né era muito moço ainda né ah são as coincidências do do acaso e eu eu fui trabalhar numa rádio que era a única rádio da da cidade
né e a rádio ela tinha ela se chamava zy v27 Rádio Difusora de Machado 1370 khz uma voz amiga nas montanhas de minas era assim né E nós éramos obrigados a dizer porque era uma rádio da Paróquia eh pelo menos umas quatro vezes ao dia que Difusora uma das emissoras católicas do Brasil porque tinha alguma algum patrocínio da CNBB eu não me lembro bem ou da diocese não me lembro bem bem enfim mas eu trabalhei nessa rádio eu com 17 anos já era Imaginem eh diretor do Departamento de rádio jornalismo da Difusora né então a
gente tinha que ler três ou quatro jornais e fazer a seleção de notícias e na época era uma época complicada politicamente né a gente era obrigado a recortar a notícia do jornal e colar num caderno e marcar a hora da da da notícia e etc e nós tínhamos que fazer necessariamente pelo menos 40% de notícias nacionais era uma obrigação interessante porque tinha muita coisa internacional não sei talvez né bem e e a a Bert que era Associação Nacional de rádi difusão que er roras de rádio de televisão ela que coordenava tudo isso e nos fornecia
uma carteira de profissional de rádio que eu ainda tenho até hoje né interessante que se tornar profissional muito muito muito muito cedo mas eu diria aqui alone assim não deixe de assistir os episódios do solocast o podcast do solo Agro Tá contratado né ta contratado pode vir mais vezes exatamente o nosso nosso setor de difusão e marketing vai ser gerenciado por José Marques Júnior agora é aceito tá aceito agora com o aposentado sor oxa vida vai cair é isso aí me conta então um pouquinho pra gente né além dessa dessa história né do radialista e
tal na nas no seu tempo livre né no seu nos momentos ali de lazer em que você realmente tira para um descanso vai pro sítio tem a questão do esporte né senhor falou que corre também então comenta um pouquinho só assim eu eu é uma outra afinidade que eu tenho com a Leon nós jogamos bola inclusive na pós-graduação nós fizemos doutorado né E nós jogamos um pouco de bola fomos contemporâneo né eu adorava futebol adoro Ainda parei porque o joelho não dá mais né mas continuo correndo por exemplo né Adoro corridas e tudo isso né
e e e e o meu hobby onde eu recarrego Minhas energias né É em Minas Gerais né então a gente tem um sítio Lá no sul de Minas perto de lavoras inclui você de lavoras né Ibituruna né eu eu disse Ibituruna quem de lavos você viu ela disse imediatamente o primeiro povoado Mineiro né E ali a gente recarrega as energias né então então eu faço corridas lá na zona rural e e pratico um pouco de agricultura eh eh de sobrevivência né E adoro isso e nos momentos que dá eu leio bastante adoro história por exemplo
né e e eu moro em Ribeirão Preto né e na medida do possível a gente toma um chopinho gelado porque também ninguém é de ferro né exatamente muito bom professor é muito bom né a gente conhecer um pouquinho do lado pessoal do nosso convidado saber um pouquinho que que eles gostam de fazer fora né dos momentos ali da profissão a gente vai então finalizando o nosso solo cast de hoje agradeço ao professor elone pela parceria muito obrigada professor por dividir a bancada Eu que agradeço obrigado Júnior pela participação uma satisfação receber uma satisfação ter você
como docente do nosso programa solo Agro e muito bom muitas novidades Acho que muita gente não tinha noção dessa possibilidade de aperfeiçoamento dos sistemas de produção com base em corto solo e magnetismo muito obrigado mesmo Imagina aí o que agradeço viu Leone Obrigado isso agradeço novamente Professor a sua participação aqui e você que nos assiste ou nos ouve fiquem ligados que nós teremos mais episódios do nosso solocast Tchau você ouviu solocast o podcast do solo Agro solo Agro é o programa de educação em agricultura sustentável da ex USP saiba mais nas nossas redes sociais @solo
Agro solo com dois L obrigado e até a próxima