ei pessoal que bom mais uma live aqui da série cinema e psicopatologia estamos começando Vou deixar vocês entrarem aqui para me dizer se tá tudo ok se vocês estão me ouvindo bem se vocês estão me vendo Hoje a gente vai falar de um filme que eu amo eu já assisti esse filme eu acho que mais de 10 vezes assim sem brincadeira e é um filme que eu gosto demais eu acho que ele traz a o tema da esquizofrenia que é um tema tão pesado e não que seja um filme leve né não é exatamente um
filme leve mas ele traz o tema de maneira poética ainda a gente pode dizer assim né então Eh é um filme que eu gosto muitíssimo eu não poderia deixar esse filme fora dessa lista né então ah eu trouxe aqui pr pra gente conversar um pouco pra gente discutir um pouco sobre o filme Uma Mente Brilhante né a história de John Nash alguém me fala aqui Ah já me disseram aqui tá tudo ok então tá eu vou fechar os comentários aqui no final eu abro porque eu fico me desconcentrando muito com os comentários então no final
eu abro para para vocês me falarem algumas coisas e a gente ainda conversar um pouquinho no final tá bom eu anotei alguns pontos aqui né pra gente conversar sobre o filme E aí eu queria trazer já para para começar a discussão né sobre Uma Mente Brilhante sobre a história do John Nash uma frase né que ele traz ao longo do filme eu acho que é uma frase que ilustra bem o filme de maneira geral ilustra bem até a questão da esquizofrenia né até a questão do próprio transtorno a frase é a seguinte não se tem
certeza de nada essa é a única certeza que eu tenho né Então essa é uma frase que que a gente pode até pegar como analogia do próprio transtorno né da própria esquizofrenia assim a a a gente sabe né e a gente sabe do ponto de vista da psicopatologia e eu vou trazer um pouco essa eh essa essa visão psicopatológica né da esquizofrenia eh a gente sabe que a esquizofrenia tá dentro do rol ali das psicoses né e e a Psicose é a certeza né o indivíduo que é Psicótico ele tem certeza daquilo que acontece com
ele e esse Insight aí né que o John Nash tem ao longo da vida dele eh porque as coisas começam a ficar confusas para ele a gente vai falar um pouco aqui desses insights que ele tem da própria doença né O que é um diferencial muito grande e a gente vai ver onde o filme erra onde o filme acerta enfim vamos conversar aí sobre o filme ah o Russell crow né no papel do John Nash maravilhoso uma interpretação Espetacular para mim assim digna de Oscar mesmo eu nem sei acho que ele até ganhou o Oscar
com esse filme não tenho certeza mas maravilhosa a interpretação do Russel crow né e ele faz John Nash é um matemático né uma história real uma história verídica né ah tem até algumas coisas algumas curiosidades aqui que eu vou trazer para vocês da diferença né da história que é mostrada do filme e da história é real mesmo do John Nash o John Nash tem uma biografia e tem algumas coisas que são um pouco divergentes aí de como o filme mostra eu vou falar um pouco dessas curiosidades também bom mas de todo modo o John Nash
é um foi um matemático né ele faleceu não tem muitos anos eh ele foi um matemático e ele foi o ganhador do Nobel de Economia em 1994 como a gente vê lá retratado do filme Tá suas ideias influenciaram várias teorias econômicas influenciaram a Biologia influenciaram jogos né os jogos eletrônicos enfim a tese de doutorado do do John Nash né na na verdade na realidade o John Nash verdadeiro a o título da tese de doutorado dele foi jogos não cooperativos tá E foi uma teoria aí que revolucionou muita coisa não só na própria teoria dos jogos
mas também na economia a ponto dele ganhar um prêmio Nobel né Ah bom então a gente vê desde o início do filme Um John com dificuldade né De se relacionar com as pessoas a gente vê ali um John Nash atrapalhado ali né um John Nash esquisitão introspectivo ele chega a falar lá pro amigo Charles que a gente vai descobrir depois que é uma Alucinação né mas enfim ele chega a falar pro pro Charles que ele não gosta muito das pessoas e as pessoas parecem não gostar muito dele né então é aquele cara esquisitão aquele cara
estranho aquele cara meio diferente né E que as pessoas olham meio assim tipo hum ó lá ó e até no início do filme Alguém fala Esse aí é o nes aquele nerd que veio de não sei da onde né então assim ele é visto desde sempre como a a uma pessoa estranha uma pessoa diferente né O que é bem característico aí eh do da esquizofrenia né não é um paciente que e ele tem um desenvolvimento normal mas enfim apresenta algumas esquisitices né comportamentos estranhos bizarros muitas vezes desde a infância e essa questão da do retraimento
do isolamento social que também já é uma marca né do paciente esquizofrênico e aí tem algumas cenas né interessantes assim que mostram pra gente a dificuldade da habilidade social do paciente com esquizofrenia né Tem logo uma das primeiras cenas do filme que eles estão no pátio ali de de princetown né da universidade e o colega tá com uma gravata e aí ele pega um espectro de luz vai jogando assim vai colidindo com a gravata do do colega e aí ele fala assim a matemática deve explicar porque essa sua gravata é tão feia e aí o
colega Tipo olha pra gravata olha para ele né tem uma outra cena também que demonstra um total de zero habilidades sociais do drash que é a cena que ele tá no bar e a moça faz um sinal né tipo mostra interesse nele e tal e ele chega lá e faz assim olha eu não sei muito o que falar né mas eu sei que a gente tá aqui o objetivo é trocar fluidos corporais então a gente já poderia pular para essa parte e trocar os nossos fluidos corporais e ele Ele toma um belo tapa na cara
da moça né e a moça vai embora enfim Então desde sempre a gente já vê aí né A questão do do do zero de habilidades sociais que o John Nash tem que também é bem característico H do paciente com esquizofrenia então de maneira geral a gente pode dizer que ele é estranho que ele é introspectivo né que ele demonstra pouco afeto né A gente vai ver que uma das características do transtorno também é esse embotamento afetivo né essa dificuldade de expressar as emoções né inábil socialmente né nessas duas cenas aí Ah logo antes mesmo da
gente saber do transtorno do John Nash no filme A gente já vê a falta de habilidade dele né e a falta de habilidade também com o sexo oposto né com as mulheres ele tem muita dificuldade ele ele se relacionou com a Alícia né mas a Alícia praticamente é que e eh fez todo o trabalho aí pro John Nash para poder conseguir namorar com ele né bom E aí ele vai estudar em princetown né ele ganha uma bolsa para estudar lá faz o doutorado ele quer uma ideia original então ele quer algo muito diferente para esse
doutorado até alguns colegas falam para ele não John faz escreve né tem que fazer tem que fazer vamos fazer mas ele quer algo muito revolucionário de fato no final ele acaba conseguindo né que é o o trabalho com o qual ele vai ganhar o prêmio Nobel E aí lá em princetown ele conhece o Charles né ele conhece o Charles que é o o amigo imaginário dele vamos chamar assim né que é a a a Alucinação né a gente vai falar eu vou falar um pouco melhor dessa questão da Alucinação e do Delírio aqui para vocês
entenderem O que é exatamente isso dentro de um quadro de esquizofrenia Tá mas eu eu vou falar disso mais adiante o filme brinca com a percepção da gente né então primeiro a gente começa até uma boa parte do filme talvez o primeiro terço aí do filme A gente vê o mundo como John vê né então do mesmo jeito que ele tá vendo Charles a gente tá vendo Charles do mesmo jeito que ele tá vendo a marce né que é a menininha sobrinha do e do do Charles que inclusive é é é através da Marc que
ele tem o o Insight da doença né então vou falar isso também bom E aí eh até o primeiro terço ali do filme talvez chegando perto da metade a gente vê o mundo como John vê né então ele brinca um pouco com essa percepção ah do do do Observador né do do da pessoa que tá assistindo o filme Apesar de que se você voltar no filme você vai ter que ver que tem algumas cenas que dão indícios pra gente já desde o início do filme só que a gente não percebe isso né Por exemplo na
cena que a Marc corre na praça ela corre em direção ao John e os pombos não voam a gente não se dá conta disso Claro porque a gente tá focado na menininha né a gente tá vendo ali ela correndo e tal não sei o qu então a gente não percebe mas se você voltar o filme você vai ver que a ela corre e os pombos não voam né dando a entender ali que ela não existe eh nas cenas em que que o John conversa com Charles ou naquela cena que eles jogam à mesa da janela
As pessoas olham assim ele tá rindo ele tá falando sozinho mas a gente acha que as pessoas estão achando o comportamento dele estranho né Por jogar uma mesa da janela ok mas as pessoas se Assustam também pelo fato dele estar falando sozinho Enfim então John se forma né em prinal e e começa a dar aulas E aí é onde o jogo começa a virar né ele vai para o pentágono ele de fato é convidado para fazer um um trabalho lá pontual no pentágono Mas a partir daí isso é o desencadear do delírio do John tá
E aí a gente vai conhecer o agente parter né que a gente vai descobrir também que é outra Alucinação do John e então ele é convidado por esse Agente parer né que é aquele cara de chapé que aparece ao longo do filme para desvendar códigos secretos né Eh escond idos aí para o pentágono e e para impedir uma invasão russa né Então esse é o início do delírio do John a gente só vai saber disso depois né e ele cria então um Delírio conspiratório aí né No que se chamava antigamente de esquizofrenia paranoide né acreditando
que os russos estão perseguindo ele por conta desse trabalho que ele faz para o pentágono de fato existiu uma ida Pontual do John Nash ao Pentágono né mas esse trabalho ele não eh continuou né ele não persistiu e a partir dessa ida oo Pentágono ele desenvolve esse Delírio né persecutório paranoide enfim que estão seguindo ele tá Ah então ele tem basicamente três alucinações né que é o o Charles que é o amigo a Marc a a sobrinha do Charles a menininha e o parcher que é o agente secreto lá do Pentágono aquele que usa o
chapéu o tempo todo né que eu acho que é o o Edie Harris E aí a Alícia né que é a esposa do John é a a a pessoa que vai no final das contas descobrir aí né e mostrar pra gente que na verdade o Charles é uma Alucinação que ele nunca existiu né E ela própria fica muito surpresa com isso quando o psiquiatra Diz para ela você viu o Charles ele já foi jantar na sua casa Ele tem foto com esse Charles eu liguei para prinston e informaram que John Nash não tinha nenhum colega
de quarto né E aí Alícia vai atrás disso de fato ela descobre né e e e enfim passa a acreditar né que o marido de fato está doente né quando ela entra lá no no escritório dele vê aquele tanto de revista lá colada na parede recortada com letrinhas e ele acredita que aquilo são códigos secretos que ele precisa desvendar dentro do Delírio dele então vamos entender um pouco o que é esquizofrenia e o que é tudo isso isso aí que acontece com o John Nash né a diferença entre Delírio e Alucinação isso confunde muita gente
né confunde até profissionais então eu vou tentar fazer aqui uma explicação didática do que é que significa isso tá a esquizofrenia ela tem algumas características né ela tem alguns sintomas específicos esses sintomas são delírios alucinações discurso desorganizado né esses são os que a gente chama de sintomas positivos e aí a gente tem os sintomas negativos da esquizofrenia que são embotamento afetivo dificuldade de relacionamento retraimento social falta de habilidades sociais né então esses são os sintomas negativos Esses são os sintomas mais difíceis né da gente remitir noos nos pacientes esquizofrênicos os sintomas eh mais fáceis digamos
assim de remitir com a medicação são os delírios as alucinações e esse discurso desorganizado O que são delírios e o que são alucinações de maneira de didática o Delírio é a história que o paciente constrói tá então por exemplo o John ele acreditava que ele era um agente recrutado lá do Pentágono do governo americano para decifrar códigos para impedir a invasão russa pronto Esse é o delírio do John Nash tá um outro paciente por exemplo pode acreditar que ele é Deus que Ele é Jesus Cristo que ele é filho do Silvio Santos né que ele
é eh o milésimo filho do bolsonaro né não sei nem Quantos filhos bolsonaro tem um bocado de filho ele é mais um filho do bolsonaro enfim é uma história que o paciente cria tá essa história ela pode ter mais elementos né então pode ser aí um Delírio mais elaborado ou ele pode ser um Delírio mais simples sou Deus pronto mas por que que você é Deus porque eu sou Deus acabou né ou então pode ser um Delírio aí bem estruturado como a gente vê ah no caso do John Nash tá então o delírio é a
história que o paciente cria e a Alucinação é o quê a Alucinação é o que o paciente ouve né normalmente os pacientes esquizofrênicos eles têm alucinações auditivas é muito difícil né ali no filme A gente vê as pessoas porque seria estranho né o John só ficar ouvindo as vozes sem que aparecesse nada pra gente né então do ponto de vista do do recurso ali cinematográfico fica melhor mostrar as pessoas mas pacientes esquizofrênicos de maneira geral não tem alucinações visuais né a Alucinação visual é mais comum em paciente com sequela de bebida alcoólica por exemplo né
que aí é o delirium que é aquele paciente que vê bichos subindo pela parede né Eh na na na abstinência da bebida alcoólica por exemplo em em uso crônico né pois muito bem então o Delírio ele pode ser auditivo como é na maioria dos pacientes esquizofrênicos ele pode ser visual que é mais raro né ele pode ser e sinestesica né que é quando o paciente sente coisas pelo corpo a gente até vê um pouco isso ali no John Nash também na hora que ele quer tirar o o o chip né que implantaram nele então ele
acredita que tem alguma coisa ali no braço dele que também faz parte né da da da do Delírio dele né mas aí então a gente pode ter alucinações visuais a gente pode ter alucinações auditivas a gente pode ter alucinações sinestésicas que é na pele né Tem um bicho andando na minha pele tem um tipe implantado embaixo da minha pele e ainda pode ter alucinações olfativas estou sentindo um cheiro que não existe tá eh nos pacientes esquizofrênicos a Alucinação mais frequente é a Alucinação auditiva então o paciente ouve uma voz que dá comandos para ele né
uma voz do tipo normalmente os comandos são negativos infelizmente se Mate Mate alguém você não presta Você não serve para nada né então são comandos são vozes que falam coisas negativas incomodam muito o paciente porque ele fica ouvindo aquilo ali constantemente Tá bom então Eh até já falei um ponto né que o filme erra entre aspas né mas é perfeitamente compreensível né esse erro de colocar a Alucinação auditiva como visual né porque é um recurso cinematográfico seria muito difícil da gente compreender só ele ouvindo ali uma voz e também não faria muito sentido né Eh
da gente entender o mundo pela perspectiva do John se esse se a gente só ouvisse a voz então o filme erra né em relação a isso porque eh os esquizofrênicos dificilmente têm alucinações visuais eles têm alucinações auditivas mas é um erro compreensível né um outro erro na verdade né Mas que como é um caso real não tinha como ser retratado de maneira diferente mas o filme reforça uma ideia que é uma ideia do senso comum que é uma ideia de que pacientes esquizofrênicos eles têm uma inteligência Acima da média e isso na verdade é não
é verdade porque a esquizofrenia né é uma é um transtorno que afeta algumas funções psíquicas né então afeta a percepção do eu e do outro né afeta e o que a gente chama de sensopercepção afeta a vontade né afeta várias coisas mas existe uma função psíquica complexa que é a inteligência que a esquizofrenia não afeta então existem pacientes esquizofrênicos muito inteligentes como é o caso do John Nash existem pacientes esquizofrênicos com inteligência normal ou seja ser esquizofrênico não torna uma pessoa nem mais nem menos inteligente mas de maneira geral as pessoas têm essa ideia né
Ele é tão inteligente que é maluco né Ele é tão inteligente que não aguentou ficou esquizofrênico não tem a ver tá então é importante que você entenda isso o John nest de fato ele era muito inteligente e também era esquizofrênico mas uma coisa não está direto diretamente ligada a outra ou seja você pode ter uma inteligência normal q médio mediano né e ter esquizofrenia ou você pode ter um q médio superior né como era o caso do do joh Nash e também ter esquizofrenia então uma coisa não tá relacionada a outra né mas o filme
acaba reforçando um pouco essa ideia do senso comum que esquizofrênicos são muito inteligentes e tem uma inteligência Acima da média o que não é uma verdade tá Outro ponto aí que o filme Na minha opinião erra né é a questão da de todo mundo acreditar né no delírio e do do John né a própria Alícia mesmo né ela embarca no delírio do John ela acredita mesmo que ele faz um trabalho super secreto e tal e isso é muito difícil da gente ver na prática né Por mais que o paciente tem um Delírio ali organizadinho normalmente
Tem coisas que são estranhas que são muito bizarras né até os colegas de trabalho conseguem perceber alguma coisa O colega segue ele né mas é difícil alguém que conviva diariamente com o paciente como é o caso da Alícia sem envolvida no delírio daquela forma que mostra eh no filme né então isso é bem bem incomum tá a gente não vê muito isso e na prática Clínica né da esposa do marido enfim dá a esquizofrenia comete mais homens né mas a gente não vê muito as pessoas que convivem ali diretamente a família acreditarem tanto no delírio
quanto a Alícia né o outro erro ali que eu já já falei né que dificilmente o esquizofrênico vê coisas né ele ouve vozes Então as alucinações são predominantemente auditivas né É muito difícil um paciente esquizofrênico ter alucinações visuais mas ali tudo bem né era um recurso ali cinematográfico para tornar a a compreensão do filme eh melhor pra gente né Só uma curiosidade Assim eh a Alícia no filme ela se mostra muito companheira do John né ela fica com ele ali do durante a doença e tal só que na vida real não foi bem assim né
a Alícia quando descobriu o o o transtorno né quando ela soube que o John era esquizofrênico e tal e ele foi internado oito vezes em hospitais psiquiátricos na vida real tomou eh eletroconvulsoterapia né que é o o conhecido popularmente como eletrochoque e usou medicação durante muitos anos enfim quando ela descobre o transtorno do John né quando ela descobre que ele é esquizofrênico ela não não suporta né E ela vai embora ela vai morar com os pais depois depis de bastante tempo né quando ele já volta para Prince Então ela volta e eles ficam juntos de
novo né E eles morrem juntos inclusive eles morreram num acidente de carro Ah ela com 82 e ele com 85 86 por aí E outra curiosidade também é o filho do John que aparece no filme Né o filho do John é vivo é um homem hoje né E também tem esquizofrenia então a esquizofrenia é um dos transtornos que tem maior influência genética eu falei isso aqui quando eu fiz a Live de eh é transtorno bipolar né Eu falei que eram os dois transtornos com maior influência genética bipolar e a esquizofrenia né Então aí demonstrado na
prática o filho do John Nash é é vivo ainda é um homem já não tenho notícias não sei do que ele faz mas ele também tem esquizofrenia Tá bom então a Alícia não ficou com o John o tempo todo como o filme mostra Mas de fato ele dedicou o Nobel para ela né de fato aquelas palavras foram ditas mesmo lá em 1994 você consegue ver isso no YouTube né tem o vídeo lá é do John Lash recebendo o prêmio né e ele morreu com 86 E ela morreu com 82 num acidente de carro tá morreram
juntos e Terminaram a vida juntos né ela ela voltou para ele depois de um tempo bom onde é que o filme acerta né onde é que eu acho que o filme eh trata bem né A questão da esquizofrenia onde é que eu acho que o filme aborda bem aí as questões né Eu acho que o primeiro primeiro acerto do filme é mostrar ali o tratamento como foi feito a época né Na época o tratamento Era esse mesmo né eletroconvulsoterapia que é dado até hoje em muitos pacientes esquizofrênicos é que tem resistência à medicação né a
eletroconvulsoterapia e não é o eletrochoque né que a gente muit À vezes tem preconceito a coisa do da do castigo né que vai dar choque no paciente para castigar não não não é isso o a eletroconvulsoterapia é uma terapia de escolha muitas vezes né em transtornos graves avisou ou quando o paciente tem Ah uma resistência né a eh responder bem às medicações psiquiátricas tá então o tratamento que era feito ali naquela época né na década de de 60 70 era daquele modo né internação em Hospital Psiquiátrico ali no no filme mostra que ele se internou
uma duas vezes mas na realidade foram oito vezes né então ele teve bastante internações ao longo da vida outra coisa que o filme acerta muito na minha opinião é o Insight né que o John Nash tem quando ele vê a menininha né a Marc e ele olha e faz ela não cresce ela não envelhece ela não envelhece E aí ele vai pra frente do carro da Alícia né e ali é um ponto de virada no tratamento do John Nash né ali ele se implica no tratamento ali ele começa a a a trabalhar a questão das
vozes de uma maneira diferente né ele volta a tomar as medicações Enfim então acho que o filme é muito sensível né nesse sentido de de pegar isso e dizer olha é aqui é o ponto de virada ele percebeu que tem alguma coisa errada com esse Delírio dele aí ele vai pra frente do carro da Alícia ela tá indo embora né vai pra casa da mãe não aguenta mais e aí ele faz ela não envelhece ela não envelhece né então e esse ponto de virada aí é muito bacana né Tem uma fala do médico também ainda
falando sobre o tratamento tem uma fala do médico muito interessante que ele diz assim o pior de ser esquizofrênico é acordar e perceber que toda a sua vida vi era uma mentira então toda a vida do John Nash girava em torno daquele daquela operação do Pentágono né girava em torno de decifrar códigos e aí alguém chega para você e diz assim isso não existe não tem código não tem operação do Pentágono Como assim Meu Mundo Caiu né como que não tem operação do Pentágono eu vivo para isso né minha vida em função disso E aí
de repente te dizem você não pode mais fazer isso isso isso não existe ISO tá errado você tem que ignorar isso você tem que fingir que isso não acontece porque isso é uma coisa da sua cabeça você cria você inventa é muito difícil né porque imagina que você descobrir que toda sua vida é uma mentira né toda a sua vida não existe no final das contas então e essa fala do médico eu acho que também é muito emblemática né bom E aí quando ele percebe aí que a marce não cresce né quando ele se dá
conta que a menininha não envelhece tem um ponto de virada né em relação ao tratamento dele ele começa a aprender a conviver com o transtorno ele passa a aceitar isso né ele passa a entender que tem alguma coisa errada que ele de fato e vê coisas né como tá ali no filme ouve coisas que não existem né e ele começa então a aceitar o tratamento e aceitar eh o transtorno que ele tem né e começa a a gente Verê a virada do John Nash aí no filme tá ah como a gente sabe né o tr
transtorn mentais não tem cura né tem tratamento e a esquizofrenia não é diferente Talvez é um dos transtornos mais graves aí que a gente tem né é a esquizofrenia e o paciente vai ter que sim aprender a conviver com transtorno Talvez ele nunca deixe de acreditar 100% no delírio né então aquele paciente que acha que é Deus que acha que é Jesus Cristo é medicado né com com o Delírio controlado você pergunta ele faz é dizem que eu não sou né mas assim no fundo no fundo ali ainda fica um pouco daquele Delírio eventualmente ainda
Houve alguma voz né mas não é tão forte não é tão intrusiva e não incomoda tanto né com o uso da medicação que tem que ser contínuo né enfim então ah muitas vezes o que a gente vê é que talvez o paciente nunca deixe de ouvir a voz talvez nunca deixe de acreditar 100% naquele Delírio naquela historinha ali que ele construiu Mas vai ter que aprender a conviver com isso como o John Nash faz lindamente no filme né e usando medicação e fazendo acompanhamento psicológico enfim as coisas vão se ajeitando né Eh então o John
ele começa a partir do momento em que ele percebe que a mci não envelhece ele começa a Ignorar as vozes né então durante toda a a a metade pro final do filme os três vão andando com ele né e ele olha e ele simplesmente não fala né não se comunica ele se despede até da marce né em determinado momento um colega da Universidade fica assim olhando porque ele tá abraçando o vento né mas ele se despede da Marcia e diz para ela nunca mais vou falar com você né e assim ele segue então é é
é genial a forma como o John Nash aprende a lidar com o transtorno dele uma das cenas mais Geniais para mim mais emblemáticas do filme é a cena que o cara chega para falar com ele sobre o prêmio Nobel E aí tem uma aluna saindo da sala e aí ele para a aluna e faz assim oi tudo bem deixa eu te perguntar uma coisa você tá vendo ele aí a Luna Faz sim professor ele existe aí a Luna Faz sim Professor aí ele Ah tá bom muito obrigada até a próxima aula ele vira pro cara
e faz é que eu desconfio um pouco de estranhos né essa cena é genial é porque assim tá chegando uma pessoa nova na vida dele ele sabe que ele vê coisas ouve coisas que não né as coisas não são muito assim desse jeito para ele então o que que ele faz ele sabe que a aluna existe porque ela tá lá toda a aula e ele dá aula para ela então ele pega nela e faz você tá vendo ele aí a aluna Faz sim Professor ah ok muito obrigada então agora pode falar agora eu converso com
você né ah genial genial né assim a forma como o filme aborda isso para mim é é é perfeito né então ele aprende a conviver com isso aprende a conviver com essa dificuldade isso realmente não vai passar né Isso realmente não vai sumir não vai desaparecer mas eh ele aprende a ignorar né as alucinações aprende a Ignorar as vozes e eh vai vivendo Outro ponto que eu acho que o filme aborda de uma maneira muito boa né E até com certo humor é a questão do estigma da doença tem uma cena que é ótima que
quando o John Nash sai do hospital psiquiátrico ele tá lá na varanda da casa né junto com a Alícia e a Alícia chega com um colega de de Universidade dele né com um dos dos meninos que trabalhava com ele na universidade e aí o cara chega né E aí vai se sentar na cadeira que tá vazia aí o John Nash faz tudo bem tudo bem Você conhece Fulano aí o cara dá aquele pulinho assim né como quem diz assim ai meu Deus ele tá vendo alguém que não existe né aí John Lash Ri e faz
assim qual é a graça de ser louco se você não puder fazer uma piada né ah genial ele brinca com a própria doença né ele faz ali uma brincadeira e aí o colega ri também senta na cadeira eles começam a conversar então ele próprio brinca com a doença porque tem um estigma muito grande a gente sabe que tem né Não tem como negar isso causa um sofrimento muito grande pro paciente tem uma outra cena que também é emblemática desse estigma né e a gente vê muito isso nos pacientes eh com esquizofrenia que é a cena
em que ele vai colocar o lixo lá fora e ele começa a conversar com alguém e aí quando ele volta para dentro de casa a Alícia faz assim você tava conversando com quem E aí ele faz com o rapaz do lixo aí ela faz mas essa hora não passa rapaz do lixo Essa hora não tem essa hora de noite lixo não passa essa hora aí ele faz é não sei então mas hoje passou né E aí Eles continuam ali no diálogo daqui a pouco o rapaz do lixo passa né com o tunel do lixo na
cabeça e um olha pro outro e começa a rir e isso é muito difícil né pro paciente esquizofrênico porque é um relato constante dos pacientes assim tudo que eu faço as pessoas atribuem a minha doença se eu digo uma coisa não não porque você é esquizofrênico se eu falo com alguém não não não não existe porque você é esquizofrênico então o estigma da doença é muito forte né o filme traz isso com uma dose de humor né o próprio John Nash brinca com isso né quando eh se refere Qual é a graça de ser louco
Se eu não puder fazer uma piada então o filme eh traz isso né de uma maneira leve Em alguns momentos ah Outro ponto que mostra também esse estigma da doença esse estigma da esquizofrenia é quando o John Nash está andando na universidade e os alunos vão fazendo piada dele né ele já mais velho já já com comprometimento no andar né aquilo ali que a gente vê no John Nash é a consequência de uso contínuo de medicação antipsicótica que são medicações fortes né também da eletroconvulsoterapia aí de várias internações a gente chama isso de discinesia tardia
né é quando o paciente ele vai ficando eh com o andar diferente né meio robotizado isso é muito frequente em pacientes esquizofrênicos já crônico né com o tratamento já de muitas internações né então a a os os os alunos riem dele né os alunos imitam ali o jeito dele eh de De andar né mas a O Retorno de John Nash para princetown né quando ele vai lá pedir ao ex-colega lá para para aceitar ele para ele ficar lá e esse contato com os alunos né ele fica ali na biblioteca E aí alguns alunos chegam tiram
uma dúvida tem uma cena em que ele tá dando aula para um grupinho de de alunos né na biblioteca esse retorno esse contato né do John Nash de novo na universidade de novo com seus pares de novo com alunos isso também foi muito importante né paraa recuperação dele para ele conseguir eh se recolocar porque muitas vezes o paciente esquizofrênico ele fica isolado né tanto por vergonha às vezes por vergonha da família também né que impede que esse paciente se recoloque E tente fazer algumas coisas então Eh essa essa esse retorno do John Nash que a
gente vê né a prince e esse suporte social que ele acaba tendo que muitas vezes a gente tem muita dificuldade com o paciente com isso a família tem vergonha né os amigos abandonam então o paciente fica muito só esse suporte psicossocial é essencial no tratamento do paciente com esquizofrenia né então ele poder retornar para princeton né O colega dele dá lá a possibilidade dele ficar indo PR pr pra universid né a Alícia que na vida real não ficou com ele o tempo todo mas no filme ali fazendo só análise do filme especificamente ela fica do
lado dele ela apoia ele né então assim ele tem esse suporte psicossocial que é e tão importante né no tratamento da esquizofrenia bom E aí quando ele retorna a princeton A gente vê um momento né de mudança e aceitação né é quando John nest já aceita mais a sua doença já aceita mais o transtorno né já já tá ali sabendo das suas limitações já ignora as vozes Então a gente tem esse processo aí de aceitação e mudança né do John Nash nesse retorno dele a princeton ele começa a dar aulas ali na biblioteca para alguns
alunos né ele revê alguns colegas e tudo isso é muito importante e aí tem a cena mais linda e mais tocante do filme que é a cena da da cerimônia das canetas né É Impossível Não Chorar daquela cena eh no início do filme Quando ele ainda tá no doutorado o orientador dele de doutorado chega para ele e diz né tá tá tendo uma conversa com ele porque ele não tá conseguindo produzir né ele tá ali eh já com o que a gente chama de sintomas prodrômicos né da esquizofrenia ou seja ele já começa a apresentar
ali delírios a coisa tá meio desorganizada ainda ele já vê algumas alucinações ali que é o Charles né então assim a coisa tá para acontecer e obviamente né com esse sintomas prodrômicos da esquizofrenia ele não consegue produzir ele não consegue escrever a tese de doutorado E aí o orientador dele chama ele né e tem uma conversa com ele assim um chão de orelha né Olha você não tá escrevendo né com esse material aí que você me entregou que você não vai conseguir nada né não tem como fazer uma tese de doutorado com isso aí que
você me passou então assim você tem que ver o que que você quer da sua vida o orientador dá meio que uma uma dura nele né E aí eles vão andando e aí chegam naquela naquela naquele lugar ali né onde onde é servido chá café tipo uma lanchonete não sei um local da Universidade ali onde as pessoas se reúnem tomam um café etc e aí tem um senhor sentado na mesa né e os colegas começam a chegar todos e vão colocando as canetas né na mesa reverenciando aquele Professor mais velho que tá ali e aí
o orientador de doutorado do John Nash chega para ele e faz assim você sabe o que é aquilo ali aquilo ali é reconhecimento E aí pronto a acaba ali a cena né em que o orientador de doutorado dá aquela dura nele e aí no final do filme Quem não chorou não viu direito né volte e assista de novo se você não chorou naquela cena das canetas Você não viu o filme Direito assista de novo tá e aí o John Nash tá sentado ali com cara né que tá conversando com ele sobre o prêmio Nobel e
tal e aí um primeiro colega se levanta e faz assim professor John Parabéns Muito obrigado e aí várias pessoas começam a se levantar e começam a pô as canetas ali né na frente do John Nash Eu até me arrepio é a cena linda do filme linda né onde os pares reconhecem o John Nash ele passa a ser reconhecido ele passa a ser reverenciado dentro da Universidade de princeton né nesse retorno dele nesse processo de aceitação e mudança né então eu já vi esse filme umas 10 vezes todas as vezes eu chorei nessa cena das canetas
porque é uma cena Lindíssima né de uma poesia de uma beleza de um um um um processo mesmo né de aceitação e mudança e a gente vê essa virada né do John Nash do filme daquele cara confuso daquele cara eh atrapalhado né daquele cara que que não consegue dar conta e com 1 milhão de recortes de jornal e aquela bagunça né que é a a a vida dele eh inclusive com a negligência né do próprio filho ali que ele deixa na banheira e aquela cena é extremamente angustiante enfim e aí a gente vê esse ponto
de Virada né de um John Nash que aceita de um John Nash que compreende o que ele tem né que aceita o que tem também eh e que começa a retornar né a uma vida de convívio social retornar ali à à universidade onde ele estudou por tantos anos né E aí eh ele tem o filme tem muitas frases riquíssimas né Tem muitas frases assim emblemáticas né sobre o próprio transtorno H sobre a questão da aceitação da mudança enfim separei eh algumas aqui para vocês né a primeira que eu já falei ali no início da Live
e não se tem certeza de nada essa é a única certeza que eu tenho né e uma frase que o John Nash fala ao longo do filme algumas vezes né eu preciso acreditar que algo extraordinário é possível tanto em relação ao trabalho dele de doutorado né que ele queria uma ideia original que ele queria algo extraordinário quanto em relação à própria doença dele né ele quer acreditar tá que ele vai de alguma maneira vencer aquele transtorno e o médico fala para ele ninguém consegue vencer uma esquizofrenia sozinho John e de fato não consegue né precisa-se
mesmo de um tratamento psiquiátrico de um tratamento psicológico mas de certa forma a capacidade né de superação do John Nash é é tão grande e não que ele tenha vencido sozinho né Eh na biografia dele afirma-se que em algum momento da vida ele parou de tomar as medicações e ele convivia mesmo com as vó e ignorava e seguia né mas óbvio que essa não é a recomendação a recomendação é que se tome a medicação mas e talvez pela própria inteligência dele diferenciada né talvez por esse processo de aceitação e mudança talvez pelo suporte psicossocial ou
por tudo isso junto algo de fato extraordinário aconteceu né ele passou a aceitar ele mudou né a sua relação com o próprio transtorno e e foi de fato algo extraordinário e uma das cenas mais lindas também é a cena lá da da cerimônia né do prêmio Nobel em 1994 quando ele fala a seguinte frase dedicando o prêmio à esposa é somente nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada né então ele buscou tanto equações ele buscou tanto essa lógica né ele buscou tanto compreender o próprio transtorno nele mas foi na
Alícia foi nesse suporte psicossocial né foi no amor dela de certa forma e na compreensão dos amigos e na ajuda né desses amigos ali de prinston que ele de fato encontrou a solução né Tanto do problema do doutorado dele e da ideia original extraordinária que ele queria ter quanto a solução do próprio transtorno né então o filme o tempo todo joga com isso né é a solução do problema extraordinário da ideia original que ele queria ter que levou ele ao prêmio Nobel mas é também a solução do próprio transtorno A solução do problema eh da
esquizofrenia né então eu acho que o filme muito mais acerta do que erra né Tem alguns erros que são perfeitamente justificáveis como a questão do do das alucinações serem visuais né a despeito disso ser raríssimo em pacientes esquizofrênicos mas é ali um um recurso né cinematográfico que o filme usa então eh acho que tá Ok esse erro né tem outros erros aqui que eu citei algumas diferenças também da vida mesmo do John Nash né como a permanência da Alícia o tempo todo com ele mas também é Hollywood né tem que ter romance tem que ter
a gente tem que e achar que as coisas são boas enfim para não ficar tão pesado né e eu acho que o filme acerta muito a mão né ah nessa nessa poesia eu não diria que é um filme leve né Tem cenas pesadas tem tem momentos difíceis mas assim O filme é poético de maneira geral né o filme traz um tema que é tão difícil que é esquizofrenia um transtorno tão difícil tão pesado mas ainda assim consegue trazer isso de maneira leve de maneira Sutil né Para que não fique tão carregado quanto outros filmes que
a gente tem que abordam também a questão eh da esquizofrenia né então tem um pouco de romantização do transtorno sim né tem um pouco de romantização da relação dele com a Alícia também sim sim mas é Hollywood a gente dá o desconto né tem que ficar palatável para quem tá assistindo Então tá tá ok né em linhas Gerais Eu acho que o filme muito mais acerta do que erra e tem uma outra frase também né que eu queria falar aqui para encerrar que o John Nash traz aí ao longo do filme em vários momentos que
é todo problema tem uma solução né e ele se refere em muitos momentos ele se refere a todo o problema tem uma solução né em Rela a à matemática né em relação aos cálculos que ele quer fazer lá no no doutorado mas eh também né em muitos momentos esse todo problema tem uma solução vem da questão do próprio transtorno dele né que ele busca uma solução para o próprio transtorno dele e no final de fato algo extraordinário acontece né como ele mesmo diz ou seja ele consegue Ignorar as vozes né ele consegue e e eh
superar aceitar né o transtorno dele e enfim ele consegue aí né de alguma maneira fazer com que de fato algo extraordinário aconteça ter a grande ideia brilhante original que ele queria que levou ele de fato ao prêmio Nobel né é um filme lindíssimo e eu me emociono aí alguém falando aqui que se emociona Eu me emociono muito com esse filme né eu já assisti muitas vezes e eu eu confesso a vocês que eu choro soluçar assim Especialmente na cena das canetas né eu choro muito mesmo eh eu enfim tenho né já tive muitos pacientes esquizofrênicos
tenho alguns e e para quem trata esquizofrenia né para quem trabalha com esquizofrenia a gente sabe o quanto que ter um exemplo né como John Nash o quanto que ter uma história né de sucesso com um paciente esquizofrênico o quanto que isso é acalentador né pra gente que trabalha ainda que a gente saiba que são casos excepcionais né mas ainda assim é acalentador é acalentador pra gente é acalentador pras famílias é acalentador eh pros próprios pacientes né então é um filme lindo é um filme poético né se você não assistiu acho que vale a pena
eh buscar né tem na tem na Apple TV eh você pode pagar também no YouTube para assistir então assim vale muito a pena né Essa sessão aí de de cinema e ah o filme e Uma Mente Brilhante é esse filme que fala de esquizofrenia de uma maneira poética de uma maneira relativamente Suave né dentro do que dá para ser suave eh falando de esquizofrenia mas Essas eram algumas reflexões aí né que eu queria trazer para vocês que eu queria discutir aí eh em relação ao filme né ah que legal muita gente dizendo que chorou também
né vendo o filme que bom né bacana bacana bom é isso gente então que quia compartilhar isso com vocês e já vou aproveitar aqui para dizer qual vai ser o filme da semana que vem tá o filme da semana que vem e eu vou trazer um filme bem leve certo um filme bem divertido para vocês darem risada para vocês descontraírem né o filme da semana que vem é um filme da Netflix chama-se toque toque t o c t c fala sobre toque né transtorno obsessivo compulsivo então aproveitem aí o final de semana para vocês darem
risada O filme é muito M leve o filme é uma comédia na verdade né que aborda o toque eh de maneira divertida de maneira engraçada então na semana que vem a gente vai conversar sobre transtorno obsessivo compulsivo com o filme Toque Toque é um filme da Netflix mesmo tá então vocês podem assistir lá eh outra coisa que eu queria falar com vocês é quem é profissional né quem é psicólogo quem é psiquiatra médico estudante de Psicologia estudante de medicina que está aqui me assist assistindo a gente vai ter em junho a semana da psicopatologia tá
vai ser uma semana gratuita então se você ainda não se inscreveu quando terminar aqui a Live você clica lá no link que tá no meu perfil aqui do Instagram e aí tem lá a opção de eh você se inscrever na semana da psicopatologia vai ser uma semana voltada para profissionais e a gente vai discutir um pouco sobre eh diagnóstico né sobre psicopatologia sobre algumas mudanças no dsm de um modelo categórico para modelo Dimensional Então vai ser uma discussão técnica Não não é interessante para quem não é da área mas para quem é psicólogo para quem
é psiquiatra estudantes né de Psicologia de medicina acho que vai ser um momento bacana pra gente se encontrar uma semana todinha para falar de psicopatologia tá maravilha Que bom já tem várias pessoas inscritas Aí que legal fico feliz demais então assistam toque toque tá e semana que vem a gente vai conversar sobre transtorno obsessivo compulsivo é isso próxima sexta a gente se vê para falar de toque e até mais beijo bom fim de semana tchau