o Olá seja bem-vindo ao canal além da farmacologia Eu Sou professora anelisa e hoje falaremos sobre farmacologia do sistema nervoso autônomo nessa série de vídeo estamos abordando os sistemas separadamente e o foco de hoje é no sistema cardiovascular se você não assistiu o primeiro vídeo dessa série onde eu mostro as diferenças fisiológicas e anatômicas entre o sistema simpático e parassimpático assistir o vídeo que tá aqui no card ele é uma introdução muito importante sobre o assunto e ele é essencial para você compreender e conseguir acompanhar essa série agora você já sabe que o sistema simpático
é ativado por estímulos estressores e tem como principal resposta fisiológica o aumento da frequência cardíaca com consequente aumento da pressão arterial isso se dá porque o sistema simpático e libera noradrenalina que estimula receptores adrenérgicos e os efeitos do sistema simpático sobre a pressão arterial podem ser explicados com base nos seus efeitos sobre a frequência cardíaca a função miocárdica a resistência vascular periférica e o retorno venoso e as catecolaminas endógenas adrenalina e noradrenalina tem efeitos cardiovasculares complexos Por que atuam tanto em receptores Alfa quanto Beta Então as respostas das células alvos vai depender do receptor que
está localizado ali e Davi específica que ativada nessa célula vamos começar a conhecer então se atores adrenérgicos que são ativados pela noradrenalina e que causam impacto no sistema cardiovascular os receptores alfa-1 adrenérgicos são bastante expressos no leite vascular e a sua ativação leva uma vasoconstrição arterial e venosa aqui temos um corte transversal de uma anterior mostrando o músculo liso da túnica média que contém o receptor Alfa 1 adrenergico então quando noradrenalina se liga nessa receptor ocorre a vasoconstrição isso se dá porque o receptor alfão é um receptor acoplado a proteína do tipo G que estimula
a enzima fosfolipase ser a produzir os segundos mensageiros ep3 idade que vão aumentar as concentrações de cálcio Oi e o cálcio estimula a contração muscular causando a vasoconstrição consequentemente temos aumento da pressão arterial e aumento da resistência vascular periférica esses receptores alfa-1 são importantes alvos farmacológicos e temos fármacos que atuam tanto com agonista quanto antagonistas nestes receptores com objetivos terapêuticos diferentes então sabendo que a ativação do receptor alfão causa vasoconstrição ao administrar fármacos agonistas desse receptor temos que ter um controle sobre a pressão arterial desse paciente então eles vão ser utilizados apenas em caso de
uma hipotensão ortostática crônica que pode ocorrer por uma variedade de situações como uma hemorragia com diminuição de volemia arritimias cardíacas doenças ou acidentes neurológicos reações adversas ou doses excessivas de medicamentos como fármacos anti-hipertensivos e até infecções por exemplo uma deficiência nos reflexos autonômicos que regulam a pressão arterial e pode causar uma hipotensão ortostática crônica e aumentar a resistência periférica é uma das estratégias de tratamento podemos utilizar fármacos agonistas de receptores alfa-1 e situações de cirurgia para evitar uma hemorragia também podemos utilizar vasoconstritores que são agonistas Alfa 1 e até em combinações com anestésicos locais a
combinação com epinefrina por exemplo prolonga muito o seu efeito terapêutico e dos a chance de toxicidade a epinefrina é um dos agentes mais utilizados nessas situações mas também pode-se utilizar norepinefrina fenilefrina e outros agonistas alfa-adrenérgicos uma outra situação mais corriqueira no nosso dia-a-dia é a obstrução nas cavidades nasais em processos alérgicos como a rinite e resfriados os vasos sanguíneos da mucosa nasal apresentam os aceptores alfão por isso alguns descongestionantes nasais apresentam fármacos que são agonistas do receptor o mais utilizado é a feni defina que está presente em várias formulações antigripais e que geralmente são administradas
o melhor ao e temos também a nafazolina que se encontrem soluções nasais para uso tópico mas eu gosto muito de enfatizar que a utilização por via oral desses agonistas Alfa um eles têm ação sistêmica então medicamentos não vai atuar apenas na vaso dilatação da cavidade nasal ele vai atuar em todos os vasos que apresentam no setor Alfa 1 a chance de ocorrer uma hipertensão é grande uso tópico não é isento de riscos pois o uso repetido e altas concentrações esse fármaco pode resultar em alterações isquêmicas na mucosa nasal falando agora sobre os antagonistas dos receptores
alfa-1 eles são geralmente utilizados para tratar em hipertensão leve a moderada mas com frequência esses forma com o sal bloquear os receptores alfa-1 podem causar uma hipotensão ortostática e até taquicardia reflexa os exemplos de fármacos antagonistas de receptores alfa-1 é atrazina ter as usinas e doxazosina eles não são fármacos de primeira escolha porque a gente Oi gente pertencemos mais efetivos existem outros antagonistas alfa-1 utilizadas em outras condições patológicas mas abordaremos em outro vídeo agora estamos focando apenas no sistema cardiovascular agora falando do receptor alpha-2 ele também está presente na vasculatura e quando ativado L causa
vasoconstrição só que esse efeito só é observado quando a gente aplica localmente um agonista alfa-2 por uma injeção intravenosa rápida ou altas doses por via oral os receptores alfa-2 estão localizados nas terminações simpáticas na membrana do neurônio que libera noradrenalina e ele funciona com uma retroalimentação inibitória visto que são receptores acoplados a proteína g i que inibem a adenilato ciclase e pedem abertura de canal de cálcio impedindo a exocitose do neurotransmissor Por isso os agonistas alfa-2 eles são considerados simpatoliticos o que impedem a liberação de noradrenalina e ativação do sistema simpático informa qual que é
utilizado por esse fim é a Cone e reduz a atividade do sistema simpático e favorece o tônus o sistema parassimpático resultando na diminuição da pressão arterial e também causando bradicardia outro fármaco é a metildopa que também é utilizado para hipertensão como é que é mesmo semelhante da clonidina a metildopa é captada pelo neurônio noradrenérgico EA convertida num falso neurotransmissor Alpha metilnoradrenalina quantas cymbals neurotransmissor liberado ele não consegue estimular os receptores alfa-1 para causar faz constrição mas eles se ligam altamente nossas receptores alfa-2 pré-sinapticos também inibindo a liberação de noradrenalina uma das características da metildopa é
a sua segurança no uso durante a gravidez agora vamos observar os efeitos dos receptores beta-adrenérgicos o receptor Betão está localizado no coração ele está presente no nodo sinoatrial que tem autonomia para gerar potencial de ação irregular frequência cardíaca temos também o receptor vai ter um nodo atrioventricular que conduz o impulso e nos átrios para os ventrículos e quando a noradrenalina ativa e esses receptores ela aumenta a frequência cardíaca eo débito cardíaco e ainda temos receptor Beta um no miocárdio que aumenta a força de contração aumentando o volume sistólico todo esse aumento da frequência cardíaca leva
também o aumento da pressão arterial e ainda temos o receptor B1 nas células justaglomerulares dos rins que secretam renina e quando esse receptor ativado pelo sistema simpático a renina liberada estimula a formação de angiotensina 2 que causa vasoconstrição direta nos vasos e também na liberação de aldosterona que atua na retenção de sódio e água aumentando a volemia e também a pressão arterial por isso para controlar a pressão arterial utilizamos com frequência beta-bloqueadores são fármacos antagonistas de receptores beta-1 adrenérgicos que além de atuarem no coração diminuindo a frequência cardíaca também atuam nos rins a liberação de
renina alguns beta-bloqueadores tem afinidade mais alta com receptores beta-1 no que beta 2 e essa seletividade pode ter implicações clínicas muito relevantes porque o receptor beta2 está localizado no pulmão a gente vai entender esse é feito um pouco mais para frente esses antagonistas de receptores beta-adrenérgicos Eles são muito úteis para pacientes que também apresentam angina insuficiência cardíaca crônica e até após um infarto do miocárdio o Propranolol é o protótipo dos fármacos betabloqueadores esse forma que ele apresenta afinidade tanto por botão quanto por beta 2 O que pode ocasionar nas reações adversas clinicamente relevantes como broncoconstrição
enquanto outros beta-bloqueadores podem apresentar maior cardiosseletividade Ou seja atuam mais no receptor Betão no coração do que no receptor beta2 não fumam com Atenolol e minhas o prol mas essa seletividade também depende da dose podem atuar também receptor beta2 mas com menor risco o nebivolol é o betabloqueador o objetivo para o receptor Beta um no coração e ainda ele tem uma atividade adicional de provocar uma vasodilatação por ativar a síntese de óxido nítrico endotelial agora vamos falar um pouquinho sobre o receptor beta2 esse receptor tem maior afinidade pela adrenalina liberada pela glândula adrenal do que
pela noradrenalina tanto é que os receptores beta-2 nem são inervados por neurônios no sistema simpático além da localização dos receptores beta-2 no pulmão eles também são localizados em alguns vasos sanguíneos principalmente no músculo esquelético e a sua ativação causa uma vasodilatação e esse mecanismo é excelente para reduzir a resistência vascular periférica e melhorar a circulação sanguínea nesses locais que geralmente é muito importante para situações de luta e fuga e não acabamos por aqui ainda precisamos entender o papel do sistema parassimpático sobre o sistema cardiovascular no coração nos mesmos nódulo sino-atrial e através triangular temos os
receptor 15 cm 2 os receptores m2 eles exercem efeitos inibitórios O que são receptores acoplados a proteína g i que atuam principalmente na condutância do potássio e inibe os canais de cálcio que resulta numa hiperpolarização reduzindo a duração do potencial de ação e diminui a contratilidade das células atriais e ventriculares a estimulação dos receptores muscarínicos no coração causam Brady cardíaco o nodo sino-atrial ele é muito sensível ao bloqueio do receptor muscarínico doses moderadas a altas de atropina causam taquicardia a maioria dos vasos sanguíneos exceto das vísceras torácicas e abdominais não recebe inervação Direta do sistema
parassimpático Entretanto a estimulação do sistema parassimpático dilata as artérias coronárias e atropina pode bloquear essa vaso dilatação não é comum o uso Clínico de fármacos agonistas e antagonistas que modulam o sistema parassimpático para regular o sistema cardiovascular mas é importante o conhecimento de e não se pode ser apresentado reações adversas de medicamentos que mandou essas vias mas são utilizados para outras condições patológicas bom com esse finalizamos a aula sobre os efeitos do sistema nervoso autônomo sobre o sistema cardiovascular e como forma colou Gia atua modulando essas vias Não esquece aqui sistema simpático libera noradrenalina sobre
receptores adrenérgicos causando a vasoconstrição mediada principalmente por receptores alfa-1 e aumento da frequência cardíaca sobre receptores Beta 1 e consequentemente elevam a pressão arterial e ainda o sistema parassimpático e mediado pela acetilcolina estimula receptores m2 no coração causando bradicardia eu espero que essa ela tenha contribuído para os seus estudos sobre esse assunto não esqueça de seguir o canal e ativar o Sininho para receber a notificação dos próximos vídeos dessa série onde abordaremos a farmacologia do sistema nervoso autônomo sobre o sistema respiratório gastrointestinal e urinário reprodutor e muito mais é mas tem bons estudos