garota de 13 anos é expulsa de casa por estar grávida anos depois ela retorna e choca a todos Olá a todos aproveitem esses momentos de relaxamento enquanto assistem você não tem mais nada a dizer Sofia a voz de Luiz ecoou como um trovão pela casa já sufocante Sofia encolheu-se incapaz de encarar o pai a menina de 13 anos apenas abaixou a cabeça as mãos trêmulas apertando a barra da blusa sem vergonha Isabel mãe de Sofia acrescentou com uma frase cheia de amargura o olhar em direção à filha sem nenhum traço de compaixão tão jovem e
já está grávida meu Deus como pude dar à luz uma filha assim eu eu não fiz de propósito Sofia gaguejou as lágrimas escorrendo sem controle não fez de propósito Luiz bateu com força na mesa fazendo todo o cômodo tremer você tem ideia de que desonrou toda esta família O que você acha que as pessoas lá fora vão dizer como você ainda pode ter coragem de viver nesta cidade Isabel soltou uma risada sarcástica luí para que falar com ela uma garota assim não merece ficar aqui deixe que ela arque com as consequências não não mãe por
favor Sofia levantou a cabeça os olhos vermelhos encarando a mãe mas tudo o que recebeu de volta foi um olhar frio como gelo ainda está de joelhos saia daqui agora Luiz levantou-se bruscamente apontando para a porta Sofia sentiu como se o chão tivesse desabado sob seus pés ela recuou alguns passos os olhos arregalados de medo eu não tenho para onde ir não sei o que fazer esse é o seu problema e não volte mais para cá luí virou as costas como se Sofia fosse uma completa estranha luí você está certo mantê-la aqui só trará vergonha
para a família disse Isabel com uma voz monótona mas cheia de desprezo Do lado de fora vizinhos começaram a se reunir curiosos para espiar o que acontecia na casa olhares críticos e sussurros começaram a surgir Sofia sentiu como se cada olhar fosse uma facada nas costas vai embora Luiz gritou sem paciência Sofia virou-se e correu para fora as lágrimas escorrendo pelo rosto a chuva Começou a cair pesada e gelada a menina vagava pelas ruas escuras os pés pequenos afundando na lama e tremendo de frio saia daqui Este não é lugar para você um homem de
meia idade com um rosto Severo bloqueou a entrada de uma casa abandonada quando Sofia tentou encontrar abrigo eu só queria passar a noite por favor Sofia implorou a voz embargada saia daqui Não quero problemas ele bateu a porta com força deixando Sofia sozinha na chuva a menina seguiu em direção ao parque mais próximo onde os bancos frios eram sua última esperança de abrigo a noite escura caía rapidamente e Sofia encolheu-se em um banco Abraçando a barriga Como se quisesse proteger a pequena que crescia dentro dela Ei garota pare aí a voz grave de um jovem
ecoou seguida por risadas desagradáveis Sofia virou-se e viu três figuras emergirem da Escuridão os olhares carregados de ameaças O que você está fazendo aqui a esta hora precisamos de um pouco de diversão e você é perfeita para isso um deles se aproximou com um sorriso malicioso no rosto Sofia não conseguiu dizer nada apenas recuou pare para onde pensa que vai Sofia Começou a correr as lágrimas misturando-se com a chuva borrando tudo à sua frente Seu Coração batia descontroladamente no peito seus passos escorregavam no chão molhado mas o instinto de sobrevivência impedia de parar os passos
dos agressores estavam próximos mas por sorte Sofia conseguiu entrar em um beco estreito e escapar ela desabou no chão o corpo tremendo de medo e exaustão Por que por que todos me odeiam tanto murmurou Sofia a voz perdida no som da chuva naquela noite Sofia encolheu-se sob uma árvore no parque a chuva não cessava e o frio penetrava até os ossos ela não sabia quando havia adormecido em seus sonhos as imagens de seus pais surgiam mas não com amor apenas com críticas e frieza Sofia você merece isso a voz de Isabel ecoou como um trovão
despertando a abruptamente Sofia abriu os olhos o corpo completamente encharcado a febre alta fazia sua cabeça girar e seus lábios estavam azulados Pelo frio Será que vou morrer aqui a ideia passou pela sua mente trazendo ainda mais medo do lado de fora a chuva continuava a cair incessantemente mas Sofia não tinha Mais forças para lutar tudo começou a escurecer ei menina o que está fazendo aqui uma voz envelhecida mais cheia de calor ecoou Sofia vagamente viu a figura de uma mulher inclinando-se sobre ela um grande guarda-chuva protegendo as duas da chuva eu eu Sofia não
conseguiu responder desmaiando nos braços da estranha não tenha medo pobre menina eu vou ajudar você disse Dona Maria com suas mãos envelhecidas segurando Sofia e ajudando-a a se levantar quem é a senhora Sofia murmurou os olhos fechados de tanto cansaço eu sou apenas uma velha padeira mas você não pode ficar aqui fora sob a chuva torrencial Maria levou Sofia para sua pequena padaria na esquina da rua a casa era simples mas a colhedora com o aroma de pães doces preenchendo o ar contrastando com o frio lá fora sente-se aqui eu vou buscar um pouco de
chá quente para você Maria colocou Sofia em uma cadeira o olhar cheio de compaixão enquanto observava a menina tremendo em sua roupa encharcada pela primeira vez após dias de terror Sofia sentiu um pouco de calor vindo da Bondade de uma estranha contudo em seu coração a dor e as feridas permaneciam como cicatrizes abertas que nunca haviam começado a se fechar na manhã seguinte Sofia acordou em uma cadeira de madeira antiga na padaria de Maria sua cabeça ainda estava pesada por conta da febre da noite anterior o cheiro de pão recém assado fazia seu estômago roncar
lembrando a de que havia dois dias que ela não comia nada você acordou aqui Tome um pouco de leite quente Maria colocou um copo de leite e um pequeno pão sobre a mesa seu olhar preocupado fixava-se na menina magra e de rosto pálido eu obrigada senora Sofia disse a voz fraca mas a desconfiança ainda era Evidente em seus olhos ela não estava acostumada à gentileza especialmente de estranhos não se preocupe eu não quero saber o que aconteceu mas é claro que você precisa de ajuda Maria disse com um tom calmo mais cheio de calor ou
coma depois Descanse mais um pouco depois conversaremos Sofia Pegou o pão as mãos tremendo de fome e cansaço mas quando o alimento tocou seus lábios ela sentiu um nó na garganta as palavras cruéis de seus pais ainda ecoavam em sua mente ela largou o pão e as lágrimas comearam a cair silenciosamente o que houve querida Maria perguntou sentando-se ao lado dela eu não mereço comer sou a vergonha da minha família Sofia disse entre soluços Maria ficou em silêncio por um momento depois segurou as mãos magras de Sofia ouça minha menina ninguém merece ser tratado assim
eu não sei o que aconteceu mas eu sei que você é uma boa menina e você merece viver com ajuda de Maria Sofia começou a ajudar na pequena padaria embora o trabalho não fosse muito pesado os olhares curiosos e julgadores dos clientes da vizinhança deixavam Sofia constantemente desconfortável queem Quem É Essa Menina uma senhora sussurrou para Maria o olhar cheio de desconfiança ela não parece alguém confiável não deixe que ela arruíne sua reputação Maria rejeitou prontamente minha vida não é da conta de ninguém se você não gosta procure outra padaria mas nem todos eram como
Maria em uma tarde enquanto Sofia limpava as mesas da padaria um homem de casaco Grosso entrou era o Senor Esteban dono da mercaria próxima conhecido por ser mesquinho e por se intrometer na vida aleia Maria preciso falar com você disse Esteban olhando para Sofia com desagrado o que foi Esteban essa garota Ele apontou diretamente para Sofia Você sabe quem ela é ouvi dizer que foi expulsa de casa por fazer algo vergonhoso deixá-la aqui só vai trazer problemas s abaixou a cabeça tentando segurar as lágrimas mas as palavras cruéis eram como facas cravadas em seu coração
Maria endireitou-se seu olhar tornou-se firme Esteban se você não tem algo melhor para fazer então vá embora esta menina não está prejudicando ninguém mas você deveria pensar na sua reputação quem vai querer comprar pão de uma padaria que abriga alguém assim esteba insistiu sua voz carregada de desprezo saia daqui Esteban e não volte mais Maria respondeu apontando para a porta seus olhos demonstravam determinação recusando-se a deixar que alguém machucasse Sofia novamente contudo os boatos começaram a se espalhar pela vizinhança aquela garota grávida mora na padaria da Maria os sussurros e olhares reprovador tornaram-se cada vez
mais difíceis de ignorar o uma noite enquanto Sofia sa para jogar o Lio fora um grupo de jovens da vizinhança acercou ei garota quem você pensa que é para vi aqui Carlos umapaz com expressão ameaçadora gritou eu e eu só quero vi em paz Sofia respu recuando a voz trêmula em paz alguém como você nem deveria estar aqui você é uma vergonha para este lugar Carlos vociferou empurrando Sofia ao chão chega a voz de Maria ecoou da porta da padaria ela correu para ajudar Sofia a se levantar Se vocês não sabem como se comportar então
não apareçam mais aqui Carlos deu um sorriso sarcástico tudo bem mas não reame se sua padaria for boicotada Maria levou Sofia para dentro suas mãos enrugadas tremiam de raiva Não ouça essas pessoas minha querida você não fez nada de errado mas Sofia permaneceu em silêncio lágrimas escorrendo pelo rosto ela não sabia por quanto tempo mais poderia suportar aquilo a pressão aumentava e Maria teve que fechar a padaria por alguns dias para evitar problemas desnecessários durante esse tempo Sofia tentou encontrar trabalho para ajudar mas ninguém a contratava não precisamos de mais ninguém disse oo de um
restaurante o olario de desdém ao encarar sua barri por fav me dê uma ch eui duro Sofia implorou mas rebeu apenas umeno negativo cabe de porta em porta Sofia comeou a sentir como um fantasma rejeitada por todos ao seu Red tard aorn a padaria Sofia encontrou Maria sentada pensativa à mesa com pilhas de contas à sua frente a senhora está bem Sofia perguntou preocupada Maria suspirou não sei se conseguirei manter esta padaria as pessoas ameaçam parar de comprar se você continuar aqui eu vou embora disse Sofia com a voz embargada não quero que a senhora
sofra por minha causa Maria olhou para Sofia seus olhos transbordavam tristeza menina boba você não tem para onde ir eu não vou deixá-la na rua novamente mas no coração de Sofia a ideia de deixar Maria crescia cada vez mais ela não queria que a senhora sofresse mais por sua causa Sofia passou a noite em claro olhando para Maria que trabalhava incansavelmente apesar da idade avançada embora estivesse profundamente Grata Sofia não conseguia ignorar a culpa que a consumia ela sabia que sua presença só trazia h mais dificuldades vou procurar um emprego não quero que a senhora
sofra por mim Sofia disse baixinho enquanto Maria preparava o pão da manhã já disse Sofia você não precisa se preocupar esta é sua casa e você não vai a lugar nenhum Maria respondeu firme mas não conseguindo esconder o cansaço mesmo assim sofia estava decidida ela saiu da padaria e foi de loja em loja na vizinhança em busca de trabalho seu coração apertava a cada olhar julgador e a cada negativa que recebia você está procurando emprego que piada disse Carmen uma mulher de meia idade dona de uma loja de costura quando Sofia entrou não contratamos pessoas
como você se toque e saia daqui antes de sujar a minha loja Sofia mordeu os lábios segurando as lágrimas inclinou a cabeça em agradecimento e saiu em silêncio cada passo parecia mais pesado enquanto ela sentia o peso da rejeição do mundo Naquela tarde quando Sofia voltava para a padaria com algumas poucas moedas que ganhará distribuindo panfletos ouviu gritos vindos do mercado próximo Ela roubou minha carteira ali aquela garota grávida uma mulher idosa com o rosto vermelho de raiva apontava diretamente para Sofia uma multidão começou a se formar os olhares curiosos e julgadores se voltaram para
ela não Eu não roubei nada Sofia gritou lágrimas escorrendo ela recuou mais dois homens da multidão bloquearam seu caminho revist a bolsa dela sugeriu alguém a voz carregada de ameaça não por favor não façam isso Sofia tentou proteger sua bolsa mas com menos força teve o objeto arrancado de suas mãos eles reviraram a bolsa de Sofia mas não encontraram nada a mulher que acusara de roubo agora estava visivelmente constrangida tentando disfarçar Ela deve ter escondido em algum lugar mais gente como ela nunca é inocente Sofia apenas ficou parada seu corpo tremia de raiva e medo
a multidão sussurrava alguns acenavam com a cabeça concordando com a acusadora saia daqui antes que eu chame a polícia gritou a mulher apontando para Sofia Sofia virou-se e correu as lágrimas escorrendo pelo rosto ela não entendia porque as pessoas eram tão cruéis apenas porque era diferente apenas porque carregava uma vida em seu ventre parecia que o mundo inteiro queria esmagá-la até o fundo do poço quando Sofia voltou para a padaria Maria aguardava com um olhar preocupado o que aconteceu minha querida por que está chorando Sofia não conseguiu mais se segurar ela caiu em prantos nos
braços de Maria soluçando sem parar eu não fiz nada de errado mas eles ainda me odeiam eles me tratam como lixo eu não aguento mais Maria acariciou suavemente os cabelos de Sofia tentando consolá-la menina tola você precisa ser forte não deixe que essas pessoas a derrubem mas Sofia apenas Balançou a cabeça sentindo que a dor e o desespero haviam tomado conta de sua Ana no dia seguinte Maria precisou sair da padaria para conversar com o proprietário sobre o aluguel atrasado Sofia ficou na padaria tentando trabalhar mas a sensação de inquietação não a deixava as ameaças
de Carlos e os outros jovens do bairro ainda assombravam enquanto Sofia limpava uma das Mesas a porta da padaria se abriu bruscamente Carlos e dois de seus amigos entraram com expressões desafiadoras Olá menina como vão os negócios Hoje Carlos disse com tom sarcástico o que vocês querem Sofia perguntou tentando manter a calma o que queremos só queremos saber como você está vivendo ouvi dizer que Dona Maria saiu então você está sozinha aqui certo Carlos sorriu de canto seus olhos brilhando com mais por favor vão embora este não é lugar para causar confusão Sofia disse com
a voz trêmula Carlos riu alto confusão Só queremos ajudar você mas e com essa atitude talvez você nem precise da nossa ajuda ele se aproximou de Sofia seu olhar transparecendo intenções maligas Mas me diga você acha que essa criança na sua barriga vai ter uma boa vida Sofia aterrorizada recuou Abraçando a barriga instintivamente como se estivesse Protegendo o seu filho Saiam daqui eu vou chamar a polícia ó chame Carlos respondeu desafiador mas você acha que a polícia vai acreditar em você uma garota como você sem casa sem família Sofia não conseguiu responder apenas Ficou ali
parada tremendo de medo e raiva naquele momento uma voz familiar ecoou pela porta saia daqui imediatamente Maria apareceu segurando uma vassoura seu olhar era firme enquanto encarava Carlos e seus comparsas Carlos deu um sorriso irônico tudo bem mas lembre-se disso velha sua padaria não ficará em paz ele saiu mas suas palavras ameaçadoras pairaram no ar aumentando ainda mais o desespero de Sofia depois depois de expulsar os jovens Maria sentou-se ao lado de Sofia com olhar cheio de compaixão mas Sofia apenas abaixou a cabeça segurando sua barriga enquanto sussurrava eu não sei como continuar vivendo você
precisa viver Sofia Maria disse com firmeza você não está vivendo apenas por você Você também está vivendo por essa criança na sua barriga não deixe que eles vençam mas no fundo Sofia sentia que tudo estava saindo do controle ela não sabia por quanto tempo mais poderia suportar Sofia acordou de uma noite cheia de pesadelos a padaria de Maria embora pequena e acolhedora já não conseguia proporcionar o mesmo sentimento de segurança os olhares hostis e as fofocas maldosas da vizinhança haviam corroído essa sensação Sofia hoje Descanse não saia Maria disse enquanto preparava a massa para o
pão ela havia notado que Sofia estava cada vez mais retraída com os olhos sempre carregados de preocupação e medo eu não posso simplesmente ficar parada senhora preciso fazer algo para ajudá-la e Sofia respondeu em voz baixa enquanto mexia nervosamente no pano de limpeza mas no fundo ela temia cada vez que precisava sair enfrentar um mundo cheio de olhares desprezíveis menina boba não se preocupe comigo você precisa cuidar de si mesma primeiro Maria disse com um tom suave mais firme no entanto Sofia continuava determinada Naquela tarde enquanto Sofia saía para comprar alguns ingredientes para Maria ela
encontrou Isabel uma mulher de meia idade conhecida por vender verduras no mercado e por se intrometer na vida alheia bem Sofia ainda está por aqui Isabel perguntou com um tom sarcástico ao ver Sofia parada na banca eu só quero comprar alguns legumes e Sofia disse baixinho evitando o olhar da Mulher você ainda tem coragem de aparecer na frente das pessoas Achei que já tivesse ido embora Isabel continuou sua voz cheia de desprezo as pessoas ao redor começaram a prestar atenção seus olhares curiosos fixando-se em Sofia eu não quero causar problemas só quero comprar algumas coisas
e Sofia recuou tentando escapar do julgamento afiado que parecia penetrar sua Ana você acha que não está causando problemas com essa barriga você trouxe desonra para todo o bairro Isabel disse em um tom acusador fazendo com que alguns ao redor concordassem com o aceno de cabeça não diga isso eu só quero viver em paz e Sofia respondeu sua voz tremendo mas suas palavras apenas irritaram ainda mais Isabel paz uma pessoa como você quer paz você foi irresponsável e agora quer que os outros suportem a vergonha que você trouxe Isabel gritou fazendo com que os presentes
rissem com desdém Sofia não conseguiu mais suportar ela virou-se e correu deixando para trás as risadas cruéis seus passos estavam pesados como se carregassem o peso de todo o desprezo do mundo naquela noite enquanto Sofia limpava a padaria A Porta Se Abriu inesperadamente três homens desconhecidos entraram com expressões severas Sofia reconheceu imediatamente um deles Carlos o mesmo que ameaçara antes Dona Maria está aqui Carlos perguntou com um tom frio ela e não está Sofia respondeu tentando manter a calma Carlos deu um sorriso torto Ótimo então podemos conversar com você ele se aproximou de Sofia Seus
olhos eram ameaçadores você acha que pode viver aqui tranquilamente já dissemos que este lugar não é para você por favor e eu só quero trabalhar não quero causar problemas e Sofia disse a voz suplicante causar problemas você é o problema desde que você chegou este bairro está cheio de fofocas perdemos centes porque essa padaria abriga você Carlos gritou batendo com força na mesa fazendo Sofia recuar assustada os outros dois homens avançaram jogando tudo que estava no balcão ao chão os pães recém-assados caíram e se espalharam enquanto a farinha e outros ingredientes foram derrubados e espalhados
pelo chão parem por favor Não façam isso Sofia gritou as lágrimas escorrendo mais apenas riu alto isso é um aviso vai embora antes que as coisas piorem ele e seus comparsas saíram deixando Sofia no meio da confusão ela caiu no chão com as mãos trêmulas recolhendo os pedaços dos pães quebrados as lágrimas rolando pelo rosto quando Maria voltou ficou horrorizada ao ver a cena na padaria O que aconteceu aqui eu e eu não posso mais ficar aqui senhora Sofia disse com a voz embargada eu só trago problemas para você Maria segurou os ombros de Sofia
com firmeza seu olhar determinado você não vai a lugar nenhum Vamos superar isso juntas mas no fundo Sofia sabia que Dona Maria estava cada vez mais cansada e ela não podia suportar mais a sensação de ser um peso dois dias depois Maria recebeu um aviso do proprietário a padaria seria retomada caso ela não pagasse o aluguel pendente em uma semana Maria tentou esconder sua preocupação de Sofia mas a jovem percebeu o olhar triste da senhora Eu vou embora senhora se eu não es aqui talvez eles deixem a senhora em paz Sofia disse com lágrimas nos
olhos você não vai a lugar nenhum Sofia Maria respondeu em voz alta eu já disse está é sua casa mas Sofia sabia que sua presença estava destruindo tudo de bom que Maria tinha durante a noite enquanto tudo estava em silêncio Sofia olhou para o teto com o coração apertado eu preciso ir pela senhora e por Ana ela colocou a mão na barriga sentindo o pequeno ser se mexer Me desculpe Ana mas eu não posso ficar aqui para Sempre na manhã seguinte s levantou-se mais do Duque de costume reuniu suas poucas coisas e as colocou em
uma bolsa velha olhou para Maria que ainda dormia profundamente em um canto da sala e tentou segurar as lágrimas ela não podia continuar causando mais sofrimento àquela senhora escreveu um pequeno bilhete e o deixou sobre a mesa querida dona Maria sou muito grata por tudo o que a senhora fez por mim mas não posso continuar aqui causar mais problemas vou encontrar outro lugar para viver e espero que as pessoas Parem de pressioná-la eu amo muito a senhora Sofia dando uma última olhada ao redor Sofia colocou a mão sobre sua barriga Ana Precisamos ser fortes porque
ninguém mais vai nos ajudar ela saiu fechando a porta atrás de si deixando o silêncio tomar conta do lugar Sofia vagou pelas ruas encontrou uma pensão barata nos ar da cidade onde ninguém parecia se importar com quem ela era mas com o pouco dinheiro que tinha Sofia só conseguiu pagar por alguns dias quarto número TR Não me incomode se não tiver mais dinheiro disse Rita a dona da pensão uma mulher de meia idade com rosto carrancudo jogando as chaves na mão de Sofia o quarto era pequeno escuro e úmido Sofia sentou-se na cama e as
lágrimas começaram a rolar Enquanto Pensava em Maria e na acolhedora padaria mas agora era apenas ela e Ana nós vamos ficar bem Sofia sussurrou para si mesma mas nem ela acreditava nessas palavras no primeiro dia na pensão Sofia saiu para procurar trabalho mas em todos os lugares foi recebida com recusas diretas não estamos contratando você é muito jovem não queremos problemas as respostas familiares feriam o coração de Sofia ela sabia que sua barriga cada vez maior fazia com que as pessoas a julgassem e a evitassem ainda mais ao voltar para a pensão Sofia viu um
grupo de crianças do bairro reunido perto de sua porta elas apontavam e Riam olha o tamanho da barriga dela parece um balão gritou uma delas e as outras riram alto Aposto que ela é uma criminosa foi de casa com certeza acrescentou outra com tom maldoso Parem vocês não deveriam dizer essas coisas Sofia tentou explicar mas as crianças apenas riram mais diante de sua impotência naquela noite Sofia deitou-se no quarto escuro abraçando sua barriga tentando ninar a si mesma e a Ana mas as risadas e os insultos ecoavam em sua mente como um pesadelo Sem Fim
na manhã seguinte Sofia tentou sair cedo para evitar as pessoas mas ao abrir a porta encontrou Rita esperando por ela com o rosto fechado você roubou minhas coisas não foi Rita disse alto com tom acusatório não Eu nunca faria isso Sofia recuou assustada eu nunca roubei nada então por que o dinheiro na minha gaveta sumiu desde que você chegou Rita usou os braços aumentando o Tom eu não sei eu juro que não fiz nada Sofia Balançou a cabeça a voz embargada de raiva e medo chega de desculpas vou te dar 24 horas para pagar ou
sair daqui não aceito ladras na minha casa Rita gritou atraindo a atenção de outros moradores Sofia abaixou a cabeça com lágrimas escorrendo as acusações de Rita fizeram com que todos começassem a cochichar Sofia sentia como se o mundo inteiro estivesse contra ela naquela noite ao voltar para seu quarto Sofia encontrou a porta aberta lá dentro tudo estava revirado suas poucas coisas espalhadas pelo chão tem alguém aí Sofia perguntou tremendo Mas ninguém respondeu entrando no quarto ela percebeu que sua pequena bolsa com o dinheiro havia sumido Não isso não pode estar acontecendo e Sofia murmurou com
lágrimas nos olhos ela correu para falar com Rita Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa Rita interrompeu de novo você não venha colocar a culpa em ninguém você se meteu nisso lide com as consequências hita gritou sem dar chance para Sofia se defender sentindo-se completamente impotente Sofia voltou para o quarto sabia que ninguém acreditaria nela ninguém estava do seu lado naquela noite gelada Sofia abraçou sua barriga e chorou Me desculpe Ana não consegui te proteger para onde iremos agora o que faremos mas não havia resposta tudo que Sofia podia ouvir era o vento frio assobiando
pelas frestas da janela como um lembrete de que ela estava completamente sozinha na manhã seguinte Sofia saiu silenciosamente do quarto levando sua velha bolsa com as poucas coisas queha Chaves chint qu Elita nem ol paraen fezo el fosse embai e sa sen PES dos olares frios daso R vagou pelas ruas familiares Mas sentia como se todas as estradas estivessem fechadas para ela com fome Exausta Sofia encostou-se a uma parede de tijolos tentando recuperar o fôlego o vento gelado passava pela sua roupa fina fazendo a tremer sem parar chegando a um mercado antigo onde antes algumas
pessoas de bom coração lhe davam restos de comida Sofia esperava encontrar alguma ajuda mas naquele dia ninguém parecia se importar parada diante de uma barraca iluminada o cheiro de pão fresco fazia seu estômago doer aind mais reunindo coragem ela se aproximou de uma mulher atrás do balcão Com licença a senhora tem alguma sobra de comida Sofia perguntou a voz rouca de frio e cansaço a mulher olhou para Sofia de cima a baixo com desprezo nos olhos não tenho nada para você vá procurar em outro lugar Sofia baixou a cabeça e agradeceu mesmo sentindo-se humilhada ela
afastou com olar fixo no chão tentando evitar os olares curiosos e julgadores ao Red no parque pequ Sofia sentou-se em uman de pedra abra barri enquanto as lágrimas Ram silenciosamente an me o eu fiz deado para termos suort is deente um de crian passendo e brincando um menino do grupo parou fixou os olhos na barriga de Sofia e gritou olhem ela está muito gorda as crianças explodiram em gargalhadas uma delas jogou uma pequena pedra na direção de Sofia mas ela apenas abaixou a cabeça suportando em silêncio lágrimas continuaram a cair e o coração dela se
apertou diante da Crueldade do mundo ao seu redor quando a noite caiu Sofia ainda vagava sem rumo ela encontrou um canto isolado entre prédios abandonados onde se encolheu para tentar escapar do vento frio mesmo com os olhos fechados o sono não vinha o estômago roncava de fome e o som do vento que assobiava pelas frestas lembrava a de que estava completamente sozinha no mundo no momento em que tudo parecia desesperador Sofia ouviu Passos ao longe a princípio não deu atenção achando que era apenas um transeunte mas os passos se aproximaram cada vez mais até pararem
bem à sua frente Sofia ela levantou a cabeça os olhos inchados de tanto chorar na sua frente estava Dona Maria com o rosto marcado pela preocupação e cansaço ela segurava uma lanterna e um guarda-chuva velho Dona Maria Sofia murmurou a voz quebrada garota boba você me deixou apavorada procurei você por toda parte Maria ajoelhou-se na frente de Sofia suas mãos trêmulas tocaram o rosto da menina por que você foi embora assim eu e eu não queria causar mais sofrimento para a senhora e Sofia começou a chorar novamente as lágrimas fluindo como um rio Maria puxou
Sofia para seus braços segurando-a com força como se tivesse medo de perdê-la novamente você não entende Sofia você é minha família eu nunca vou te abandonar Aconteça o que acontecer a duas se abraar so a escuridão gelada da noite soluços de Sofia misturando-se ao som da chva leve ambas tremi mais nos braços de Maria Sofia sen umor que aa nunca mais volaria sentir eu disse Sofia você não precis vamoso ISO junt Maria disz embargada pemo Sofia assentiu os olhos vermelhos fitando Maria me desculpe Me desculpe mesmo por ter ido embora sem avisar não diga mais
nada o importante é que você está segura agora Maria apertou Sofia em seus braços suas mãos idosas transmitindo conforto e calor à jovem na manhã seguinte as duas Voltaram para a pequena padaria embora as dificuldades ainda estivessem lá para Sofia aquele lugar agora era um verdadeiro lar Maria reorganizou o balcão limpando cuidadosamente as marcas do tempo Sofia ajudava a assar os pães suas mãos pequenas começando a se acostumar com as tarefas diárias eu vou ajudar a senhora e tudo ficará bem Sofia disse com um brilho de esperança nos olhos Maria sorriu seu primeiro sorriso em
dias isso mesmo Sofia nós ficaremos bem Enquanto estivermos juntas nada poderá nos derrubar com o passar do tempo embora os olhar crtic e as fofocas dos vizinhos continuassem Sofia aprendeu a ignorá-los ela concentrou-se no trabalho e no Cuidado com Ana o pequeno ser que crescia dentro de sua barriga a pequen padaria de Maria voltou a espalhar seu aroma doce familiar atra de volta os antigos centes Sofia ficava no balcão os olhos cheios de confian no futuro obrigada por tudo Dona Maria Sofia disse olhando para a senora idosa e forte à sua frente sem a senhora
eu nunca teria conseguido superar tudo isso Maria acariciou a mão de Sofia seus olhos cheios de amor você é minha família Sofia e família sempre permanece junta não importa o que aconteça sob aquele pequeno teto as duas viveram uma vida simples mas cheia de paaz apoiando-se mutuamente para enfrentar Os desafios da vida 13 anos se passaram desde a noite em que Sofia deixou a casa dos pais agora ela era uma mulher madura forte e Independente com a ajuda de Maria Sofia superou dificuldades inimagináveis e conseguiu abrir um pequeno café nos arredores de Madri o café
se chamava oana o nome de sua filha que agora era seu maior orgulho Ana com 13 anos era o reflexo de Sofia no passado mas com olhos brilhantes de inteligência e confiança a menina ajudava a mãe no Café servindo os clientes com um sorriso Radiante a vida delas era simples mas repleta de amor e alegria em uma manhã enquanto Sofia limpava o balcão uma cliente entrou era Júlia uma velha amiga de Maria trazendo algumas fotos antigas da senhora Júlia era uma mulher animada na casa dos 60 anos que frequentemente visitava o café para contar histórias
e ajudar Sofia Sofia aqui estão algumas fotos que encontrei enquanto limpava a casa Olhe só Dona Maria era linda quando jovem jlia colocou as fotos sobre a mesa os olhos brilhando de nostalgia Sofia sorri e se inclinou para olar as fotosa Maria foi aoa mais incrível que euci sem el eu e an estaríamos aqui hoje sai corendo do balcão curios para ver fotos essa é a Dona Maria Mãe eu nunca vi fotos dela jovem Sim querida ela fez muito por mim e também por você Sofia respondeu com ternura acariciando os cabelos da filha o Coração
Cheio de gratidão pela mulher que a resgatou nos dias mais sombrios de repente o sino da porta do café soou Sofia levantou os olhos e congelou uma Muler idosa de aparência frágil cabelos brancos e rosto marcado por rugas entrou hesitante seus olhos carregavam cansaço e arrependimento mas havia algo neles que Sofia reconheceu imediatamente Isabel Sofia murmurou a voz tremendo a mulher assentiu os olhos marejados sim Sofia e sou eu sua mãe o ar no Café tornou-se pesado Júlia percebendo a atenção afastou-se silenciosamente Ana olhou para a mãe e para a mulher desconhecida curiosa e confusa
Sofia tentou recuperar a sua voz agora fria como nunca o que a senhora está fazendo aqui depois de 13 anos acha que pode entrar na minha vida como se nada tivesse acontecido Isabel abaixou a cabeça sua voz rouca eu sei que não tenho esse direito mas não posso mais viver com esse peso na consciência Eu vim pedir perdão Sofia perdão Sofia riu mas seus olhos estavam cheios de de Lágrimas prestes a cair a senhora me jogou na rua sem um pingo de compaixão escolheu a honra da família ao invés de sua própria filha e agora
quer pedir perdão acha que palavras podem consertar tudo isso Ana puxou suavemente a mão da mãe seus olhos arregalados mãe o que está acontecendo Quem é essa mulher Sofia ficou em silêncio por um longo tempo suas mãos apertando balcão com força Ana está é e sua avó minha avó Ana olhou para Isabel surpresa ela é a mãe da minha mãe Isabel ajoelhou-se lágrimas escorrendo enquanto olhava para Ana Sim querida sou a mã da sua mãe e eu cometi um grande erro eu abandonei sua mãe quando ela mais precisava de mim mas agora estou aqui para
tentar corrigir isso Ana deu um passo para trás olhando para a mãe com confusão mãe isso é verdade por que a vovó abandonou você Sofia abaixou-se abraçando Ana eu vou explicar tudo para você mas não agora Isabel levantou-se suas mãos tremendo Sofia eu não espero que você me perdoe agora mas estou disposta a fazer o que for preciso para reparar meus erros não ser tão fácil Sofia respondeu com a voz cheia de dor 13 anos não são um tempo curto eu recomecei do zero a senhora não estava lá quando eu mais precisava agora não sei
o que pode fazer para mudar isso Júlia que estava por perto aproximou-se e colocou a mão no ombro de Sofia Sofia sua mãe errou ninguém nega isso mas às vezes perdoar não é para os outros e sim para libertar a si mesma Sofia olhou para Júlia depois para Isabel sentimentos mistos tumultuavam-me isca de esperança Você tem razão estou disposta a fazer qualquer coisa para corrigir meus erros Isabel ajoelhou-se segurando as mãos de Sofia lágrimas escorriam por seu rosto marcado pelo tempo eu vivi com arrependimento por 13 anos ela murmurou com a voz trêmula seu pai
e ele adoeceu depois que você foi embora ele nunca deixou de se culpar pelo que aconteceu mas o orgulho dele não o deixava admitir e agora e ele não está mais aqui Sofia ficou Tonita sentio como se um furacão esse invadido sua mente papai fun vo por por meou por só você mã seus tremendo eu não tive coragem tinha medo de que você não perdoasse mas quando ele morreu percebi que não podia perder você também Sofia você é tudo o que me resta Sofia puxou as mãos para longe e deu alguns passos para trás tudo
o que resta você acha que algumas palavras de arrependimento vão resolver tudo papai Me expulsou de casa e você virou as costas para mim por 13 anos tive que sobreviver sozinha criar minha filha sozinha agora você quer que eu perdoe só porque você está se sentindo sozinha Isabel não conseguiu responder apenas permaneceu ajoelhada com os ombros tremendo enquanto chorava Ana ao lado de sua mãe observava a cena com olhos cheios de confusão mãe e a menina chamou suavemente sua voz embargada eu não sei o que aconteceu mas talvez ela realmente queira corrigir os erros naquele
momento a porta do café se abriu Dona Maria entrou observando a cena sem dizer nada ela se aproximou calmamente Sofia ela disse com uma voz Gentil mais firme acho que você precisa ouvir tudo o que sua mãe tem a dizer mas dona Maria como posso perdoá-la eles me jogaram no inferno e agora esperam que eu simplesmente esqueça tudo Sofia gritou buscando consolo no olhar de Maria Maria colocou a mão no ombro de Sofia seu olhar era doce mais determinado perdoar não é esquecer tudo minha filha perdoar é libertar-se das correntes do ódio Às vezes o
perdão é o maior presente que você pode dar a si mesma Isabel caiu prostrada no chão sua voz mal saía eu não ouso pedir que você me perdoe imediatamente mas por favor me dê uma chance de compensar eu não posso mudar o passado mas posso entar no presente no futuro Sofia abaixou a cabeça os sentimentos conflitantes a consumindo eu preciso de tempo ela murmurou Maria assentiu Claro Sofia você não precisa decidir agora mas lembre-se uma família por mais quebrada que esteja pode encontrar uma maneira de Se Curar Isabel levantou-se seus olhos vermelhos mas com um
pequeno brilho de esperança Obrigada Sofia se você me der uma chance farei de tudo para provar que estou sendo sincera com o passar do tempo Sofia Manteve uma certa distância de Isabel mas não a impediu de se aproximar de Ana Isabel visitava o café regularmente sentando-se em um canto discreto observando Sofia e Ana trabalhando nos momentos em que Ana ria Isabel apenas sorria seus olhos cheios de arrependimento um dia Ana puxou a mão da mã seu olhar puro e inocente tocou o coração de Sofia mãe Acho que a vovó está realmente arrependida você pode dar
uma chance a ela não quero ver você triste para sempre Sofia olhou para a filha seu coração amolecendo Ana era sua maior motivação e se isso poderia trazer paz para sua filha ela estava disposta a tentar Maria também desempenhou um papel de mediadora frequentemente convidando Isabel para ficar para refeições ou Conversar após o expediente Isabel Maria disse certa vez enquanto Sofia limpava o café você feriu muito Sofia mas acredito que com paciência e Sinceridade terá a chance de se reconciliar Isabel assentiu sua voz rouca nunca vou desistir Sofia é minha filha e farei de tudo
para mostrar que estou falando sério semanas depois Sofia decidiu sentar-se para com conversar com Isabel o diálogo aconteceu na cozinha do café quando Ana já estava dormindo e Maria propositalmente deu-lhes privacidade mãe Sofia começou sua voz ainda fria mas menos cortante do que antes eu preciso saber por por que você escolheu virar as costas para mim quando eu mais precisava de você Isabel abaixou a cabeça sua voz trêmula eu tive medo Sofia seu pai e eu estávamos aterrorizados com os olhares de julgamento das pessoas passamos a vida inteira protegendo a honra da família e quando
tudo aconteceu não sabíamos como lidar mas estávamos errados completamente errados Sofia ficou em silêncio permitindo que Isabel continuasse depois que você foi embora seu pai nunca mais sorriu Ele viveu se culpando mas era orgulhoso demais para admitir ele costumava sentar à janela olhando para fora como se Esperasse que você voltasse Então por que não me procuraram Sofia perguntou a voz tremendo seu pai achava que você nunca o perdoaria e eu e eu também acreditava nisso mas quando ele faleceu percebi que não podia continuar assim não posso perder você também Isabel disse com lágrimas escorrendo Sofia
ficou imóvel com sentimentos complexos transbordando em seu coração ela se lembrou dos anos difíceis dos dias em que ficava sozinha na chuva fria sem ninguém para ajudá-la mas ao mesmo tempo percebeu que por mais magoada que estivesse não podia mudar o passado mãe Sofia disse com a voz embargada eu não posso esquecer o que aconteceu mas vou tentar perdoar por Ana por Dona Maria e por mim mesma chorou abraçando Sofia Obrigada Sofia eu não vou decepcioná-la a partir de então Isabel começou a ajudar no Café construindo lentamente um relacionamento com Sofia embora ainda houvesse distâncias
ambas fizeram esforços para se reconectar Ana era o elo mais forte entre elas com seus sorrisos inocentes e perguntas curiosas meses depois Em uma manhã ensolarada o café oana realizou uma pequena celebração para agradecer aos clientes e amigos que os apoiaram Maria Isabel Sofia e Ana ficaram juntas com olhares cheios de alegria e gratidão em seu discurso Sofia disse a vida pode ser cheia de desafios mas se não desistirmos sempre encontraremos Esperança agradeço a Dona Maria que me resgatou nos meus dias mais sombrios e agradeço a minha mãe por não desistir da chance de corrigir
seu seus erros Isabel com lágrimas nos olhos apertou a mão de Sofia estou tão orgulhosa de você Sofia você é a mulher mais forte que já conheci a celebração terminou em risadas e calor humano sob o pequeno teto do café oana feridas antigas começaram a cicatrizar Sofia Isabel Maria e Ana encontraram uma nova família e imperfeita mas cheia de amor a história de Sofia deixou uma lição profunda sobre o perdão e o poder do amor perdoar não é apenas libertar os outros mas também curar a própria Ana mesmo em meio às maiores adversidades a bondade
como a de Dona Maria é a chama que aquece os corações frios e guia-nos para Além da Escuridão se você gostou desta história convidamos você a dar um like e se inscrever em nosso canal seu apoio nos motiva a continuar trazendo histórias comoventes quase todos os dias estamos muito agradecidos pelo seu apoio até breve