A APS nas Redes de Atenção à Saúde por Eugênio Vilaça Mendes - Parte 5

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A APS nas Redes de Atenção à Saúde por Eugênio Vilaça Mendes - Parte 5
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crônicas que o modelo mais completo e que é esse contato esse é um modelo construir a partir de três modelos modelo da pirâmide risco o modelo de atenção às condições crônicas é no macau instituto que tem muita evidência eo modelo determinantes sociais da saúde então esse modelo pode ser implantado na atenção primária à saúde no nível 1 são intervenções sobre a população total e sobre os determinantes intermediários através de projetos intersetoriais no nível 2 são intervenções sobre populações com fatores de risco ligados comportamento estilo de vida portanto sobre determinantes sociais proximais com intervenções de prevenção
das condições são januário viveu 345 sua população exportadora c ou d fatores desculpe o psicológico como hiperlipidemia pré diabetes e hipertensão arterial ou como doença crônica uma condição crônica estabelecida como gravidez ou como asma etc e aqui nós vamos trabalhar com a idéia de estar aqui ficar o risco e manejar clinicamente a partir de riscos com tecnologias de gestão da cana é um pouco aí eu vou voltar sobre isso mais à frente esse modelo aplicado na atenção primária à saúde ele vai provocar mudanças fortes na clínica e na gestão eu falei anteriormente na crise no
plano macro determinou determinada não é pela em congruência entre o modelo a situação de saúde mas essa crise tem uma forte repercussão no plano mesmo que a crise isso tem sido estudado muito nos estados unidos por um grupo forte medicina familiar a cidade da califórnia que a falência do sistema centrado na consulta médica de curta duração e que eu chamo a falência do sistema centrado na consulta médica de 15 minutos porque o tempo médio da consulta médica nos estados unidos ante 15 minutos o que acontece no plano micro a questão algumas evidências mas existem muitas
outras 50 por cento das pessoas deixaram as consultas sem compreender o que os médicos disseram 50% das pessoas compreender equivocadamente as orientações recebidas os médicos 50% das pessoas não foram capazes de entender as prescrições de medicamentos o médico interrompe o paciente e 23 segundos depois do início da sua fala e ele não consegue retomar a sua história em função disso outras variáveis 6065 portador de diabetes hipertensão colesterol não estão controlados não entendo que estou falando aqui uma acusação os médicos eles são as grandes vítimas desse modelo certo eles não são a causa desse modelo é
um estudo que mostra que seu médicos seus médicos trabalhando sozinho fossem atender as principais condições crônicas fazendo prevenção e manejo de água de maneira de crónico ele gastaria para 20 condições não são todas aplicando os protocolos drives nacionais 18 horas por dia ele não tem 18 horas então ele tem que fazer coisas que não têm não não é por isso que é tão importante repensar o modelo essa é uma pesquisa muito interessante desse grupo pegar as linhas base em linhas guias baseada em evidência o painel de 2500 pessoas atendidas atenção primária só por dez funções
mais comuns com distribuição unidades é prevalência similar estimulando tempo - a atenção de qualidade às pessoas qual for o resultado atenção as 10 condições em situação de instabilidade que a estabilidade do icm é controlada no diabético pressão arterial controlada na inter tenso e seta com isso se necessitaria três livros cinco horas médico por dia mas quando não se estabiliza que é o normal como eu gostei anteriormente esse mesmo médico vai gastar 10,6 horas por dia ou seja o que já se sabia mais consulta médica não significa mais resultado em saúde mas atender são gera atenção
o problema não é tão ofertar mais consulta médica mudar completamente o modelo de atenção uma das causas a causa principal da crise - no plano mícron está em transplantar a clínica das condições agudas para as condições crônicas isso não dá certo esse gráfico nos ajuda a entender um pouco ele mostra as taxas de mortalidade por 100 mil pessoas por ano nos estados unidos entre 1900 e 1973 e cai porque cai a mortalidade por doenças infecciosas tem um pique porque naquela da gripe espanhola mas não cai a mortalidade por doenças crônicas isso fala a favor dessa
tese que está muito também na base desse grupo que estuda é que estuda a crise a consulta médica de d quem os minutos de que transplantar a lógica do cuidado do agudo e aí a clínica do agudo funciona por condição aguda no norte funciona para a condição crônica que tem uma outra lógica então é qual é preciso que a gente repense a clínica de atenção primária porque ela tem que sair da cura para o cuidado as condições crônicas em geral não se curam se cuida ela sai da queixa problema que você está sentindo para um
plano de cuidado feito colaborativamente esta equipe ea pessoa que às vezes a sua família com metas contratadas ela deixa de ser uma atenção prescritiva e centrada na doença faça uma tensão colaborativa e centrada na pessoa ela deixa de ser uma atenção centrada no indivíduo a ser uma atenção centrada na família quando nós falamos ds está essa estratégia da família psf tem um sentido aí que implica na clínica a incorporação rotineira dos diferentes abordagens familiares do instrumento e abordar familiar como gênio grama o brax seu filho o ciclo de vida o mapa de redes sociais têm
um equilíbrio atenção programada e atenção à demanda espontânea também não não estou dizendo que eu tenho até atenção primária não tem que fazer contenção de demanda espontânea tem também é muito importante nós devemos ter um equilíbrio porque as lógicas são diferentes uma atenção é a condição crônica ela não termina uma prescrição ela termina num plano de cuidado feito em conjunto e daí já se marca o retorno portanto eu não faço uma ataque mika do do crônico não é clínica que você está sentindo a clínica vamos ver o plano de cuidado o que foi feito e
no fim não se perde a oportunidade alguma coisa mais grave tem que deixar a tensão uniprofissional a atenção multiprofissional nós temos que colocar na minha perspectiva esses novos seis novos profissionais na equipe da atenção primária à saúde é preciso introduzir novas formas de atenção profissional a nossa clínica da atenção primária é viciada no encontro presencial face-a-face consulta médica ou infirmar sentar na minha frente e vamos fazer há muitas outras formas de atenção que não são presenciais faça fácil não vai acabar tensão presidencial passa fácil mas há estudos que mostram que eu posso fazer atenção compartilhada
grupos em tron e entra a equipe com 30 pessoas numa no espaço e fazem um atendimento isso bem estruturado eu posso fazer a atenção contínua eu posso fazer atenção por parte 70 e posso fazer atenção à distância é preciso estabelecer novas formas de relação entre a iaa a estratégia da família atenção ambulatorial especializada esse modelo que nós usamos no sul da referência e contra-referência um centro de especialidade médica não há nenhuma evidência na literatura que isso agregue qualquer valor às pessoas é caro e não serve pra nada e gera muita transgenia porque se faz através
de relações interpessoais burocráticas através da central de regulação atenção primária atenção secundária é só especializadas só agrega valor às pessoas quando o especialista generalista se conhecem trabalham juntos discutem casos clínicos um participam conjuntamente a gravação do pânico da tem que haver um equilíbrio entre a tensão presencial e não presencial também introduzir a atenção por paris nice grupos é facilitados por paris há muita evidência na literatura que funciona às vezes até melhor que grupos facilitados por profissionais de saúde e uma coisa fundamental que ainda nós não discutimos seriamente incorporando seriamente a rotina da das atletas da
família no sul que é fortalecer o auto cuidado pois a essência de um bom manejo de crónico está em capacitar as pessoas para que se auto coisa tomemos o exemplo do reino unido que é um bom sistema de saúde na avaliação da população no reino unido um portador de diabetes tem frente a uma equipe de saúde três horas por ano 3 horas e até o falo aqui de saúde para o seu médico ou enfermeiro eu não sei se vocês sabem quantas horas tem um ano mas nunca se sabe por que não leram um belo ponto
da clarice lispector que nos ensina que há um ano tem 8.760 rosa que significa significa que um portador de aberto no reino unido tem três horas com equipes saúde 8757 horas sem equipes alta fazendo que comendo que fazem exercício fazendo exercícios é tomando medicamento não é muita arrogância imagem na can três horas você vai controlar o nível por exemplo daquela pessoa não vai pode ser o melhor em doc no dia campinas não consegue portanto a ênfase no auto cuidado apoiado é um dos dos pontos fundamentais que vão me encaminhando para o fim que são as
mudanças na gestão da estratégia de saúde da família uma mudança fundamental é sair da gestão da oferta que é essa que está na pt e que é baseado em parâmetros de séries históricas que nada tem a ver com as necessidades da população passar por uma gestão de base populacional o que é isso nós vamos fazer a gestão a partir das necessidades da dona maria silvão que estão cadastrados na atenção primária à saúde com parâmetros epidemiológicos baseados em evidências x consultas médicas por ano isso não diz absolutamente nada então essa é uma mudança fundamental né gente
e é isso que vai fazer com que o pai programação de toda a rede seja feita a partir de são joão na zona marinha para a atenção na atenção primária na atenção secundária à atenção sociável e nós a outra mudança é a introdução da gestão da cunha a utilização de diretrizes clínicas baseadas em evidência a partir dela a utilização também de duas tecnologias a gestão da condição de saúde ea gestão de caso então a gestão da clínica ela se assenta fortemente numa base tecnológica que são as diretrizes clínicas baseadas em evidência para a partir dela
construir ter iwa quatro grandes tecnologias gestão da condição de saúde a gestão de caso auditoria clínica a lista de espera a lista de espera não se aplica à atenção primária mas as outras três se aplicam bastante atenção primária à saúde tokyo volta aquele modelo contrastando com o modelo da é da pirâmide de riscos quando nós chegamos ao nível da clínica nós estamos aqui nós trabalhamos com a estratificação de risco uma coisa essencial no manejo do crônico é só ficar isso não se trabalha com a hipertensão trabalhos que o hipertenso de baixo risco médio risco alto
risco muito alto risco você trabalha com gestante trabalha com gestantes de risco habitual de baixo risco gestantes de alto risco e há cinco anos trabalha com windows e trabalha com pessoa idosa robusta pessoa idosa frágil porque porque esse modelo da pirâmide existem evidências que nos mostram que em qualquer condição de saúde 75 portanto os portadores condições menos complexas não se beneficiam de cuidado profissional eles precisam de uma equipe de atenção primária que os ajude os apoia parcial com cuidado mas à medida em que nós evoluímos no risco né então ao aumento da necessidade de intervenções
profissionais ea um aumento também da cobertura dos profissionais então quando eu não chego muitas vezes ou uma unidade e vejo as pessoas não trabalham com especificação de risco o que acontece primeiro o hipertenso de baixo ou médio risco tá consigo seis consultas médicas anos 56 concelhos enfermagem não há nenhuma evidência que isso agrega valor a eles ea agenda já fechou já estou em segundo quando eu vou ver quem está com o cardiologista necessidade médica são esses a grande maioria são esses é esses portadores de condições com as de baixo risco bege menos complexas que não
só não se beneficiam com atendimento especializado mas é que o atendimento especializado faz mais mal do que bem para elas porque os especialista têm já a intervir muito gerar muito heterogênea portanto é fundamental a gente dessa concepção de gestão de combate e justificação de risco e aqui termina né trazendo essa essa convocatória da organização mundial da saúde 2008 com esse com esse essa expressão muito forte comemorava-se 30 anos de alma ata ea oms estão lança esse relatório 2008 agora mais do que nunca é importante atenção primária à saúde e aqui tá nessa tabela os movimentos
dessa nova convocatória eu vou sublinhar só dois aqui a aps como coordenadora de uma resposta ampla e todos os níveis de saúde de atenção ou seja a pé se como coordenadora de rede e por fim a peça e não é tão barata e requer investimentos consideráveis mas gera maior valor pelo dinheiro investido que eu todas as outras alternativas está propondo novos mais seis profissionais até isso vai economizar muito dinheiro no médio longo prazo certo porque isso é muito custo efetivo mas não é a própria oms né de certa forma foi responsável por difundir o paradigma
da atenção primária seletivo é que agora nos adverte fazer até a qualidade não é tão boa
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