Ok gente boa noite Boa noite a todos mais uma vez estamos aqui né nos nossos atendimento educacional especializado né para pessoas com terra e é muito gratificante para nós começarmos 2023 com esse encontro com o tema de nosso encontro tão fantástico um tema que diz tanta coisa e que vai trazer muitas informações para gente tenho certeza que a gente vai poder usufruir desse momento para enriquecer o nosso aprendizado para ampliar todo o conhecimento que a gente precisa para Futuramente vocês que estão aí processo de formação atuarem né nos diversos espaços que vocês estão aí e
fazer a diferença na vida de muitas pessoas né então começamos os nossos encontros pela frente mas nós falaremos hoje teremos a honra de contar com a presença da nossa querida professora Débora né que daqui a pouco vou apresentar para vocês e o nosso tema da do nosso encontro correspondente ao segundo módulo do curso é justamente autismo conhecer para entender acolher e incluir tá então antes da gente falar sobre esse tema tão importante que vai trazer tantas informações para a gente é mais uma vez me apresento para vocês eu acho que todo mundo que já sabe
que eu sou Andreia né mulher morena parda na verdade altas 1,76 cabelos longos meio ondulados neste momento estou usando neste momento não eu uso sempre né sem ele eu não consegui enxergar nada óculos nas laterais Dourada né e na cor preta é usa uma blusa branca ao meu lado tem a professora Débora que fará sua auto-destrução em sua apresentação posteriormente e nós temos também o nosso intérprete de libras que aí todo mundo também já conhece a Juliana né rapaz Moreno né de cor Pardo também e tem o vitiligo que ele faz questão de falar né
que ele tem Vitiligo as manchas brancas né pelo corpo cabelo preto né curto e ao fundo tem a tela verde aí que é justamente o espaço onde ele utiliza para fazer interpretação gente como eu falei É com grande alegria né e muita satisfação que nós estamos aqui hoje mais uma vez no nosso curso que aí a gente já vem no terceiro modo estudando lendo tantos textos diferentes e descobrindo um pouco sobre esse universo que é tão complexo né E que tem tanto nos desafiado que é justamente o autismo hoje a gente vê muito falar sobre
autismo mas ainda muito pouco se sabe apesar dos grandes avanços que se tem mas ainda pouco se sabe ainda é de forma mais clara antes de começarmos a aula estava conversando aqui professora Débora e a gente eu pude já descobri várias outras informações que também não sabia e eu já venho descobrindo essas informações e isso nos mostra a importância e a necessidade de sempre estarmos buscando conhecer estudar aprender não só sobre autismo mas sobre tantas outras necessidades tantos outros problemas de deficiências e limitações que cercam todo o nosso contexto social né porque social porque não
é só na escola né a gente está presente em diversos espaços sociais e a gente convive e pode lidar com situações que muitas das vezes a gente não imaginaria e que a gente precisa estar preparado Então nós não precisamos não devemos esperar acontecer para preparar essa é uma grande falha do nosso da nossa sociedade dos nossos das nossas escolas de todo espaço porque espera conviver ou viver algo para se preparar quando na verdade o processo precisa ser inverso a gente precisa se preparar para quando chegar ou caso não chegue mas a gente conhecimento nunca é
demais né então é muito importante a gente buscar esse conhecimento buscar conhecimento justamente para a gente poder fazer a diferença não só na nossa vida na vida daqueles que a gente tá ali convivendo seja na escola seja na sua família seja na igreja seja numa praça numa rua em qualquer lugar onde a gente está inserido é muito importante então por isso que nós estamos em um curso né um curso de aperfeiçoamento é onde o foco Central é o atendimento educacional especializado para as pessoas com transtornos E aí justamente por essa razão a gente escolheu nós
já tivemos aí dois módulos e a gente precisa aprofundar um pouco mais sobre o que é de fato terno né então por isso que a gente escolheu a temática autismo conhecer para entender acolher e incluir né porque essa temática porque a gente precisa qualquer coisa que a gente vá pensar em enfrentar um Desafio ou atuar a gente precisa conhecer para que a gente possa entender como lidar quais os nossos relacionamentos Quais as ações como a gente se comportar diante de qualquer situação né como a gente direcionar aquela pessoa e eu falo isso porque é muito
aí vou levar para o lado da surdez por exemplo que surgiu o mudinho Então fala muita das vezes por falta de conhecimento né então a gente precisa ter o conhecimento precisa ter informação para estabilidade como é direcionar essas pessoas como lidar com determinadas situações Então nada melhor do que no processo formativo né e a gente buscar esse processo formativo e algumas pessoas estão fazendo aqui e o curso tem proporcionados para vocês e aí a gente conhecendo entendendo a gente vai poder acolher de forma adequada e principalmente fazer essas pessoas sentirem parte de um espaço social
tanto quanto nós né onde ele se sintam respeitados valorizados nas suas limitações nas suas especialidades então é muito importante a gente ter sempre isso gente então sem mais delongas né porque hoje é da nossa querida Débora que vai fazer eu tenho certeza que será um momento muito de muita construção tá e Débora ela é pedagoga da Universidade Federal de Pernambuco né Eu sou de Pelotas de Pelotas é psicopedagogia Clínica institucional pela Universidade de Joinville Santa Catarina e deficiência visual tecnologia assistiva e gestão inclusiva Mestrando ensino diretora de sempre de atendimento do autismo Doutor Danilo Rolim
de Moura em Pelotas e professora pesquisadora e formadora em curso de Educação Especial inclusiva da Universidade de Pelotas e membro do Rio Grande do Sul então pelo currículo da Nossa Querida Débora você já sabe já percebe aí quão rica vai ser a nossa noite com o Rick vai ser a nossa aula então aproveitem esse é o momento Vamos explorar ela lá no momento das perguntas o que a gente vai deixar o momento de perguntas para o final da festa Débora vai fazer as suas formação após a explanação aí a gente vai abrir o tempo é
parar as perguntas né e a gente aquelas que foram possíveis de serem respondidas serão respondidas aqui as que não forem aí a gente vai ver com Débora se ela poderá responder para gente um texto alguma coisa posteriormente para a gente colocar na plataforma tá do mundo lá para vocês tem acesso as informações vai ser passado 30 40 minutos da Live da desse encontro os tutores irão disponibilizar lista de frequência fiquem atentos tá porque vai ficar essa lista de 10 a 15 minutos depois ela vai serrada então fiquem atentos para vocês assinarem aí a lista de
frequência os tutores irão aí disponibilizar para vocês essa lista Ok então gente sem mais delongas passa a palavra agora para Nossa Querida Débora desde já a gente agradece Débora seja muito bem-vinda tá é com muita alegria que a gente recebe e braços abertos e assim de coração de agradecimento que não hesitou e nos acolher aí para esse momento então boa noite seja bem-vinda bom boa noite a todos eu vou começar então com a minha descrição sou uma mulher de pele clara cabelos curtos crespos estou com uma blusa preta tenho no pescoço um cordão né com
pingente da Nossa Senhora um brinco com pedras coloridas usam óculos de água grande e atrás de mim tem uma estante de livros né é um privilégio estar aqui hoje compartilhando trocando informações o autismo transtorno do espectro autista né dependendo da região como é mais conhecido de uma forma ou de outra mas tem o mesmo significado a gente sabe da importância que é nas nossas escolas a gente conseguir sim olhar para esse público compreender nós sabemos o quanto essa demanda ela é importante o quanto vai demandar sem conhecimento né entendimento sobre como criança esse jovem o
adulto que se encontra dentro do espectro né como que ele funciona né O que que eu preciso saber o que que eu preciso observar o que que eu preciso buscar no dia a dia da minha escola a escola é um espaço vivo né é um espaço aonde a gente é imprevisível muitas questões são imprevisíveis nem tudo a gente consegue ter uma previsibilidade e a gente sabe que meu autismo é previsibilidade ela é bastante importante então entendendo esse contexto né Para que vocês me conheçam é um pouco para além desse currículo eu comecei a trabalhar aos
18 anos em uma escola especial né Eu Sou cria da escola especial uma escola especial que atendia diversas deficiências eu não dormi não acreditando na inclusão e acordei acreditando nela foram 15 anos num processo e em que eu compartilhei também numa escola particular onde eu tinha alunos que eram incluso nessa escola então eu entendi o quanto é importante que a gente a gente se engana muito quando a gente pensa que a gente pode proteger as pessoas com deficiência da sociedade elas não precisam ser protegidas elas precisam ser aceitas elas precisam ser entendidas né E quando
a gente faz esse movimento a gente abre esse espaço uma sociedade ela se mostra muito mais evoluída quando a gente consegue conviver com essa diversidade toda que existe por aí não só em relação a deficiência mas as religiões a cor da pele enfim há uma série de questões Então hoje a gente vai conversar um pouquinho eu vou tentar trazer mais informações né quando eu sair da escola especial tinha coordenação pedagógica nos últimos anos eu recebi um convite então para trabalhar com formação continuada de professores a nível de pós-graduação que o trabalho até hoje de 2005
até hoje né E também fui na Secretaria de Educação de Pelotas né como coordenadora da Educação Especial do município saí de lá para implantar o centro de autismo que hoje atende 558 crianças jovens e adultos autistas né E que dá suporte para as redes de ensino rede Municipal rede estadual rede particular e partindo daí dessas experiências todas de PIB de da Universidade assessorando alunos autistas eu quero então conversar um pouco né E espero de alguma forma compartilhar informações que sejam importantes né então agora no próximo slide a gente vai iniciar só retomando que provavelmente você
já devem ter tido acesso a essas informações eu entendi é o curso de que é também o curso de aperfeiçoamento por favor né a gente vai trazer Então esse conceito do que que é o transtorno do movimento e ele é muito complexo muito complexo porque ele traz algumas características que nós precisamos entender para conseguir olhar para o nosso aluno autista né e conseguir pensar nas estratégias nas práticas pedagógicas Então esse transtorno ele traz alguns prejuízos que vão depender de intensidade de nível de um para outro muitas vezes se usa como exemplo né uma paleta das
cores do branco ou preto e no meio dele tem todas as tonalidades do cinza então lá do Branco até o preto desse aquele autista que tem um excelente funcionamento até aquele autista que é bastante refratário e que demanda de muito cuidado então algumas esferas do comportamento são as mais afetadas principalmente a questão da interação social né daquele daquele contato com outro de conseguir se fazer pertencente esses espaços sociais a questão da comunicação ela é muito presente também no autismo né o deste na questão comunicativa e interesses restritos e comportamentos repetitivos esterotipados que agora ao longo
da minha fala Vocês vão conseguir entendendo claramente porque nós vamos esmiuçar estes comportamentos para saber o que observar e o que pensar sobre no próximo slide eu trago é um símbolo na verdade ali que vocês vão ver é uma interrogação né E porque Ah não antes não acho que voltam depois desse Qual é o próximo tá não é Interrogação é no outro É que na verdade essa frase foi um pai de um autista que disse né que ele conseguiu compreender no filho dele que o autismo na verdade ele é um outro modo de ver o
mundo eu acho que ele é um outro modo de sentir o mundo essa imagem para mim Ela traz um significado muito gigante né essa imagem da sala de espera do centro de autismo né então normalmente Algumas crianças vão para o atendimento é um centro muito grande se circula muitos crianças e algumas crianças estavam na sala de espera com as suas mães ali aguardando determinado momento eu passo em frente à sala de espera olha e volto e aí me deparo com essa cena que essa imagem que vocês estão vendo elas organizaram os brinquedos da sala elas
sem conversar entre elas simplesmente elas fizeram isso elas organizaram do maior para o menor então elas usaram aí uma hierarquia primeiro eram as bonecas os brinquedos de pelúcia os que fossem maiores depois dos brinquedos maiores e ia diminuindo até chegar aqueles brinquedos bem pequenos é para elas que estavam aguardando e nós entendemos isso claramente elas precisavam se organizar naquela sala de espera elas precisavam se auto regular para conseguir suportar o tempo de espera para ir para o atendimento Porque as mães chegaram mais cedo né então foi uma forma que elas encontraram de fazer isso e
fizeram e essa imagem me lembro quando eu passei as mães disseram assim Pode deixar de Nós já vamos arrumar não deixem até que eu consiga tirar foto isso fala muito sobre autismo não traga essa imagem porque ela fala muito sobre autismo e a necessidade que a pessoa que tá dentro do espectro autista precisa para se organizar por isso que a gente vê muitas vezes as pessoas falarem que os autistas empilham coisas que eles enfileiram coisas né porque eles fazem isso para que eles consigam se organizar Esta é uma imagem aí que até nos surpreendeu porque
foi um grupo de crianças que de tamanhos diferentes cidades diferentes atendimento que se reuniram com uma forma que elas conseguiram aguentar aquela espera né Chegaram bem mais cedo para que elas fossem para o atendimento depois então achei interessante de trazer mais para mostrar e agora sim no próximo slide que a gente tem ali um ponto de interrogação engraçado a imagem do Ponto de Interrogação Ela não ela não passou não sei porquê Tá mas não tem problema vamos lá seguimos Então pode ir para a próxima é que no ponto de interrogação que eu coloquei eu só
vou falar porque eu coloquei o seguinte assim ó tem algumas questões do autismo tem muitos mitos que envolvem né o autismo é muitos muitos muitos como aquele mito do autista genial super genial como a gente viu daquele filme venem ou como aquele autista que ele se machuca ele balanceia todo tempo né aquele autista mais refratário bom no meio disso tudo nós temos muitos e muitos perfis de autismo hoje a gente já fala em níveis de suporte né quando a gente pensa que um autista ele é bastante funcional e ele pode vai desenvolver diversas habilidades incluindo
a comunicação nós temos aquele autista que é um nível de suporte 2 no nível de suporte ele vai precisar um pouco mais de atenção e um suporte mais efetivo no 3 ele vai precisar todo tempo né E é isso que a gente vai ver lá na espiana 12.764 Aonde diz num dos artigos né que o autista ele vai necessitar de algum auxiliar professores especialista auxiliar desde comprovada a necessidade específica porque nem todos os autistas precisam né do suporte dentro de sala às vezes a própria organização isso a gente vai ver no decorrer da fala que
ela já basta Mas algumas coisas em relação ao autismo por exemplo hoje atualmente a cada 44 Nascimentos é autista né e dentro disso a gente pensando a proporção de nascimento de meninos é de três a quatro vezes maior do que meninas aí isso é um fator bastante interessante também em que a gente ainda ainda isso se constata e se confirma através das pesquisas tá não existe nada ainda que tenha definitivo e diga olha isto casou autismo tem muitas pesquisas nós evoluímos muito sabemos que tem componente genético bastante importante porque muitas pessoas que têm autistas na
família tem mais de um a gente chega a ter três irmãos autistas né muitas vezes o pai autista ou a mãe autista alguém na família autista então a gente sabe que tem um componente genético mas não se tem clareza ainda do que que causa o autismo né O que que causa esse transtorno o símbolo do quebra-cabeça ele é muito utilizado ainda é muito utilizado já há algum tempo porque ele demonstra a questão da complexidade do autismo assim como a cor azul é muito utilizada e a cor azul devido ao que a prevalência do sexo no
autismo mas atualmente né um dos símbolos que está sendo muito utilizado é o símbolo do infinito né ele tem as cores do arco-íris ele mostra neurodiversidade não somente serve para a questão do teia em si né do transtorno específica mais para demais diversidade também que se apresentam e ele muito é escolhido pelos autistas adultos que preferem este símbolo nada do que o quebra-cabeça por exemplo que eles não gostam muito até uma imagem muitas vezes que foi utilizada do quebra-cabeça no cérebro aonde falta uma peça eles não gostam muito isso desta imagem eles dizem que isso
diminui né então são algumas curiosidades só para que a gente consiga entender um pouco mais do que né E aí a gente vai conhecer então as principais características desse transtorno que estão presentes nas pessoas que que estão dentro do espectro do autismo entendendo que elas estarão presentes em maior ou menor nível né Eu sempre brinco que assim como todas as pessoas como todos nós com os autistas não é diferente né Nós atendemos no Centro de autismo 558 crianças jovens e adultos autistas Né atendemos desde a intervenção precoce até a universidade dando suporte e todos eles
são diferentes todos então é isso que a gente tem que entender a gente vai estar falando aqui das características Mas elas vão se apresentar de forma diferente em cada um em alguns elas podem nem se apresentarem todas exatamente todas elas tá então a gente vai conversar falando um pouquinhos que são muito presentes no autismo e alguns de vocês aqui devem ter observados passeio né movimento da mão para cima movimento muitas vezes quando eu bato no ouvido né porque eu tenho ali uma sobrecarga sensorial Então eu tenho esterotia de bater mas tem também as pequenas esterotivias
que muitas vezes elas ficam invisíveis aos nossos olhos né Elas podem ser aquelas que eu fico raspando os meus dedos eu me lembro que tinha um menino que ele raspava os dedos dos pés até machucar né até sangrar e as histerotipias Elas têm duas funções muito importantes elas podem demonstrar a euforia a felicidade né por terem conseguido algo por estarem muito feliz é uma forma de extravasar essa alegria toda mas elas também podem representar uma frustração né Uma emoção ali que que não sobre lidar com essa emoção então ele também pode apresentar essas estereotipias né
hoje autistas adultos chamam as esterotipias Eles não gostam muito desse termo eles preferem os instintos né os steams ST e NS é os skins os distintos são as estereotipias na que os adultos preferem ser chamado porque eles não gostam muito do tema eles acham esse termo esterotia muito voltada à saúde então eles não gostam muito preferem os estilos né Isso me foi dito por um jovem autista né mas a função dos estímulos é essa das esterotipias né é extravazar de alguma maneira e conseguisse Auto regular né para que ele consiga então então quando a gente
vê os nossos alunos fazendo essas esterotipias nós precisamos entender o porquê da histerotia até para a gente saber quanto que a gente vai desviar o foco dessa histerotia né para que ele volte para atividade para fazer porque alguns momentos dependendo o que estiver acontecendo aquele aluno a gente permite que eles regular e depois ele retorne para aquilo que ele tá fazendo aí colaria né aí colaria ela também é bastante presente né é aquela repetição das palavras e ela tanto pode ser tardia Como por exemplo o menino assiste o Jornal Nacional a vinheta do Jornal Nacional
e depois mais tarde ou outro dia na escola ele repete a vinheta do Jornal Nacional o a Ecologia também pode ser imediata por exemplo eu pergunto Pedro tu estás com sede e ele responde Pedro tu estás com sede né ele repete a pergunta que eu fiz imediatamente quando eu terminei de fazer a pergunta ele também repete né a clareia tardia nós precisamos observar muito porque é imediata a gente consegue entender ali sinalizar por exemplo nesse exemplo da água se ele quer água não a tardinha ela tem a função também de com né então a criança
ela se comunica através de partes muitas vezes de falas que Ela ouviu em casa da família ou até mesmo às vezes de fala de personagens que ela Ouviu né Eu me lembro que uma vez uma mãe em função com a escola né e a mamãe que é muito Líder Então ela para garantir os direitos do seu filho ela recorre a promotoria com frequência né E aí ela é uma situação na escola nós somos para reunião e ela disse olha é muito triste porque as professoras falam as coisas na frente do meu filho né E aí
uma das professoras disse assim tudo bem eu acho também que é errado a gente não deve falar nós vamos ter muito cuidado não faremos mais isso mas mesmo que a gente não faça isso tu também não pode fazer né Tu não pode fazer isso então pode dizer por exemplo vamos todos juntos ao promotor né E aí quando disse vamos todos juntos ao promotor Claro ele repetiu isso na escola porque ele ouviu a mãe falando né no telefone com as colegas vamos todos juntos ao promotor Então essa ecolalia ela serviu para comunicar algo que foi feito
no outro espaço e que o espaço da escola então entendeu né então e colaria também pode ser utilizada como forma de comunicação E aí no próximo slide a gente vai ver mais algumas características que elas são muito presentes no autismo né Por exemplo a questão dos interesses restritos a gente sabe que eles acabam desenvolvendo interesses por coisas muito específicas né A questão dos Dinossauros é muito muito eles têm muitos muitas crianças têm isso hoje a variedade é muito maior porque existem muitos outros personagens mas esses interesses restritos não necessariamente precisa ser por um personagem pode
ser por exemplo por mapas pode ser por motos por Aviões né é o que desperta a atenção deles então eles não querem falar de outra coisa eles não querem brincar com outra coisa né eles são capazes de permanecer horas e horas tanto a criança Quanto um jovem um adulto nessa mesma atividade que ele gosta de fazer né que ele gosta de estar ali com ele nesses casos dos interesses restritos muitas crianças até elas vão trocando com o passar do tempo né nós tivemos um caso muito sério de autismo assim que no início era a bola
foco de interesse do menino tu mora para outra a sua ser canecas né então uma hora para outra passou seu tijolo e a gente não sabe explicar o que que foi sendo essa troca né mas um autismo bastante Severo nem regressivo mas os interesses vão mudando e nas crianças pode começar com dinossauro daqui a pouco ele vai ter interesse por cidades metrópoles nós tínhamos um que tinha interesse por planetas esses interesses ou mudanças mas são interesses restritos que eles acabam desenvolvendo e são capazes de permanecer muitas e muitas e muitas horas com esses interesses né
A questão do apego a rotina né nuteia a gente sabe que a rotina é muito importante a questão da crevisibilidade a questão da antecipação a questão de eu saber qual é o caminho que me leva até a escola né a rotina que eu tenho desde a hora que eu acordo então eu vou no banheiro eu escovo os dentes Depois eu tomo café né todas essas rotinas elas são muito importantes para autismo porque dá segurança né entende para pessoa com teia ela ter sempre a mesma rotina alguns precisam sempre do mesmo caminho no nosso transporte por
exemplo alguns autistas utilizam transporte para ir para o centro tá é o transporte do centro então o que que acontece por exemplo se uma rua tá interrompida ou acontece alguma coisa que tenha que fazer um desvio para esses alunos que tem um autismo mais sério isso é muito ruim ele chega no atendimento completamente desorganizado porque a rotina dele foi quebrada né Então essa rotina para eles é bastante importante né Toda vez que ela é quebrada para aqueles que não ainda consegue se auto regular né eles acabam tendo algum tipo de comportamento disruptivo aí no próximo
slide Então a gente vai seguir falando dessas características para que a gente consiga entender e aqui gente é uma coisa muito importante no autismo as questões sensoriais grande parte grande parte dos nossos autistas eles apresentam alguma questão sensorial e justamente é sobrecarga sensorial que acaba causando muitas vezes comportamentos que são difíceis né então assim ó eles conseguem captar assim de todos os estímulos que estão na volta deles Imaginem por exemplo assim ó Por que que você faz campanhas tão grandes no ano novo no Natal em outras festas para que não se história e fogos de
artifício né porque o barulho é muito incomodativo imagine que se a gente tivesse uma amplificador dentro da cabeça é o que acontece com autista esse barulho a gente sempre visível ele é muito alto e ele organiza essa criança ou esse jovem porque as informações pegam muito fortes e ele acaba tendo essa sobrecarga então né E aí esses estímulos acabam afetando a questão comportamental que aquilo que a gente envolve muitas vezes o autista gritando né ele fica muito nervoso ele fica ansioso às vezes ele empurra alguém porque ele tá com muito medo né Essas ações todas
essas ações que acontecem com ele que ele faça aquele momento todas as reações que ele tem naquele momento quando ele tem uma sobrecarga sensorial é na verdade uma resposta dele né a essa questão externa esses estímulos internos externos que acabam afetando ele internamente tá no próximo slide Então a gente vai seguir pode caçar o próximo e eu trouxe algumas imagens aqui com estimulação sensorial né onde a gente trabalha porque nós que trabalhamos muito educação especial com a questão das deficiências não só do autismo nas outras deficiências que a gente produz muito material para que a
gente consiga trabalhar com a criança então um recursos de baixo custo são sempre muito bem-vindos né E tem isso eu posso mandar depois eu converso com as gurias com a Marta e eu posso enviar para vocês uma série de sugestões de recursos a serem construídos para serem trabalhados né diretamente com autismo mas também nada impede que seja trabalhado com a própria deficiência intelectual né que são as questões sensoriais que são feitas por nós e que a gente tem um gasto mínimo assim risório para fazer eu trouxe aqui algumas imagens ali como das fitas e das
cores né ali a questão como eu sempre te diz ah não mas o autista ele não aceita é colocar um chapéu e não vai aceitar se fantasiar e não aceita outras coisas não desde que a gente trabalha com ele desde que a gente ensina desde que a gente antecipe Sim eles eles aceitam Sim é no último slide ali que a gente vê na tela são várias fitas várias texturas em que a criança vai experimentando uma por uma gente as questões sensoriais elas são muito importantes né porque muitas vezes um tecido que incomoda aquela pessoa que
tem ideia vai deixar irritada o dia inteiro uma etiqueta na roupa pelo lado de dentro vai deixar aquela criança irritada o dia inteiro eu fui na praia com a menina areia ficou um grãozinho de areia dentro do chinelo dessa criança esse grãozinho de areia vai causar um desconforto nela né Eu estou num espaço em que tem muito estímulo visual estímulo demais isso pode sim deixá-la agitada isso não quer dizer que eu não vá nos Espaços coletivos quer dizer que eu vou inserindo aos poucos e vou ensinando que ela se auto regula né então nessas imagens
aqui mostrando algumas questões que está se trabalhando a questão sensorial lá para o próximo slide E aí a gente segue assim vamos falar um pouquinho então né O que que é isso que a gente tá falando aí quando a gente fala dos déficits sociais e quando a gente fala da questão da comunicação né a uma das principais dificuldades no autismo de uma maneira bastante geral e a dificuldade na qualidade da interação social com o outro e aí gente a gente não fala só das crianças pequenas a gente fala dos jovens e dos adultos também essa
dificuldade que ele vai ter de participar das conversas dos interesses que são mais Gerais né de se fazer presente dele conseguir porque essa dificuldade com a interação social porque para que socialmente quando nós estamos num grupo nós participamos da conversa eu Observo a expressão do outro se o outro tá leve seu outro tá triste no autismo Isso é muito difícil do autista conseguir fazer eu percebo o tom de voz eu não consigo perceber se é uma piada se é uma ironia se é uma brincadeira né e na interação social do autismo ele não consegue perceber
isso a gente tem que ensinando ele né para que ele consiga nestes espaços se comunicar melhor então trabalhar para qualificar interação social das nossas crianças jovens e adultos é fundamental para a qualidade dele né para a qualidade das relações que ele vai desempenhar Então dentro desses espaços acadêmicos aí dentro da escola né o contato visual direto ele causa desconforto na grande maioria dos autistas tá E ainda eu conversava com a Andreia antes muitos anos a gente faz muitas pesquisas e eu sempre ouvi isso em todas as formações que eu fiz né eu tenho formação no
ABA notícia social que eu sempre ouvi é que a gente deveria sempre fazer com que a criança nos olhasse e mantivesse o olhar nos últimos anos eu tenho mudado um pouco essa concepção ouvindo bastante o que as pessoas autistas dizem e elas Dizem que o desconforto é muito grande né o contato visual para elas cria desconforto muito grande então eu digo para vocês que mantenham o contato visual se isso não causar um desconforto grande na criança no jovem não é tudo se vocês perceberem que esse desconforto está ali não forcem esse contato visual né permitam
então que eles se comunicam sempre contato visual Agora se ele sentar se eu conseguir desenvolver isso tá tudo ok né a dificuldade de compartilhar os interesses com outras pessoas que tem tudo a ver com a caridade de interação social eu não quero falar de namoradas eu quero falar de avião eu não consigo fazer parte né desta conversa porque eu não sei nem como fazer parte dessa conversa né então compartilhar momentos é diferente mesmo jovem autista né que ele foi tomar foi no shopping com a namorada recente tava se conhecendo e sentaram numa mesa ele sentiu
sede Foi lá pegou água para ele e ela perguntou Tá mas tu não vai me perguntar se eu quero sabe se tu quiser tu vai lá e busca né então esse pensamento que a gente tem que a gente consegue quando compartilhar situações a pessoa com teia na verdade ela tem mais dificuldade muito mais dificuldade para fazer isso né A questão da previsibilidade é muito muito importante que a gente consiga prever o máximo que a gente conseguir e aquilo que eu falei lá no início assim uma escola é um espaço imprevisível A escola é barulhenta o
recreio é terra de ninguém não é várias coisas assim a gente não consegue prever mas a gente precisa atendendo alunos autistas é estruturar ter alguma previsão que ele se sinta mais tranquilo né vou contar para vocês assim brevemente um dos meus alunos da sala de recursos eu tive nove anos em uma enquanto eu tinha coordenação especial do municípios né eu gosto sempre de tocar no atendimento e um dos meus alunos eu estava tarde atendendo os alunos do turno da manhã e esse aluno eu atendia de manhã ele era do turno da tarde faltaram e vocês
vão entender bem isso né faltaram vários profissionais à tarde então a turminha deste meu aluno autista se juntou com a outra turminha de segundo ano e foram para biblioteca tudo certo daqui a pouco chegou a outra professora da outra turma aí chegou da outra turma pegou uma turma e continua a professora substituta aí chegou o pessoal da saúde com da Odonto com aquele dente gigante e foi todo mundo para o pátio e ali ficaram depois do pátio foram para o refeitório E aí se juntaram com a turma do terceiro ano não quando é do segundo
que tava antes e aí foram para sala de aula quando a professora substituta entregou a tarefa para ele fazer como tava entregando para todos os colegas Ele rasgou a tarefa e chutou ela mas eu fiz tudo para ele gente como é que ele aguentou a tarde inteira ele não sabia por que que a professora não tinha ido ele nem sabia que a professora não iria ele ficou junto com uma outra turma com crianças que não eram da turma dele no outro espaço que não era sala de aula dele chegou um dente gigante com música alto
né durante todo o tempo um refeitório com uma terceira turma que ele não conhecia então ele retorna na verdade assim ele suportou tudo que poderia né se a gente tivesse conseguido dar a previsibilidade para esse menino que teve uma tolerância gigante Talvez isso não tivesse acontecido mas naquele momento dentro da escola que tu tem que dar conta de tudo a gente sabe que é possível de acontecer né As crianças com autismo elas também elas nos usam né outras pessoas que cuidam elas né ou nós professores muitas vezes elas utilizam para conseguir aquilo que elas desejam
né é o que a gente chama de nos utilizar como ferramentas Então elas querem um brinquedo que tá ali dentro de um armário ela não vai lá ou ela pede verbalmente o brinquedo ela nos pega pela mão mostra e a gente dá para ela então ela nos usa como uma ferramenta para conseguir aquilo que ela deseja aquilo que ela quer que na verdade é um comportamento que vai substituir ali a comunicação não deixa de ser uma forma de comunicação e nesses momentos a gente pode explorar a comunicação com essa criança pode passar para o próximo
E aí a gente segue falando então a questão dos risos muitas vezes que acontece né são crianças que estão dentro da sala isso já é um número bem menor assim são poucos que isso acontece mas começam a rir do nada né sem motivo nenhum isso muitas vezes incomoda muitos professores e os colegas o que a gente precisa entender que nesses casos não é algo que é feito com intenção de incomodar ou com a intenção de perturbar é uma reação que ela tem algum sentimento que naquele momento ela está né muitas vezes pode ser até mesmo
de ansiedade né então muito tem dificuldade dessa coisa desenvolver né a linguagem a gente sabe que muitos autistas não são orais ainda com diversas questões alguns porque ainda estão sendo trabalhados né Para que consigam desenvolver a fala outros que não tem interesse nenhum naquele momento em falar e se expressar através da palavra e aqueles que tem realmente uma grande dificuldade mas muitos e isso assim pode fazer um gesto para compensar aquilo que eles querem comunicar Ele simplesmente não comunicam mas eles também não vão utilizar outros meios alternativos né como gesto mímica é aqui que entra
a comunicação alternativa aumentativa que muitas vezes a gente consegue utilizar para fazer com que eles aprendam se comunicar quando não é a também através da fala né Então essa coisa do uso esterotipado que a gente já falou e repetitivo da linguagem que é uma forma de comunicação e a gente precisa ver isso como uma forma de comunicação né a Ecologia como uma forma de comunicação eles têm muita dificuldade de se engajar em brincadeiras Faz de Conta então é porque justamente pela questão deles não entenderem as questões abstratas né Então faz de conta mas uma coisa
que é um erro muito grande quantidade Não mas ele não ele não sabe fazer não ele aprende ele começa a significar os brinquedos ele começa a dar significado para esses brinquedos então daqui a pouco aquele sujeito que só gira a rodinha de um carro ele já começa a pegar o carro e já começa a fazer o carro entrar numa pista também andar numa pista também então eles são capazes sim né de aprenderem a brincar e aprender a dar funcionalidade para brincadeira né desde que a gente ensina desde que a gente tem essa essa paciência né
de inserir as brincadeiras explicando para eles o faz de conta pode passar para o próximo por favor e aqui eu trago então algumas representações né como por exemplo a primeira ali que é uma menina de dois anos em que ela se olha no espelho e tá se reconhecendo né como ela que essa é uma dificuldade que a gente sabe que muitos autistas têm o seu próprio autoconhecimento né uma brincadeira então careta em frente ao espelho né de fazer expressões faciais e de conseguir identificar essas expressões o segundo slide traz Justamente a questão do faz de
conta né ao autista não vai não vai brincar de conta ele não consegue Ele não gosta não gente tudo a gente pode ensinar e eles aprendem a se fantasiam como vocês estão vendo nessa imagem né e se fantasiam e conseguem sim fazer de conta né e a última imagem aí é uma brincadeira na atividade de psicomotricidade né também que eles participam claramente tem condições de compreender e aprender os comandos que são feitos para eles A grande questão aqui quando a gente fala no autismo gente é a gente conseguir acreditar no potencial né Desse sujeito desses
estudantes entender que eles têm muito a desenvolver mas que depende profissionais também que a gente consiga ter esse olhar de possibilitar para eles a oportunidade E aí quando a gente fala em sala de recursos em atendimento educacional especializado que ultrapassa né a sala de recursos ele não acontece só dentro deste espaço ele acontece em toda a escola e ele tem como objetivo maior justamente eliminar as barreiras né a gente precisa então vai ser muito hein E aí no próximo episódio então a gente segue falando desse comportamento desses interesses como o conhecimento muito profundo sobre alguma
coisa nós temos um exemplo nós temos um que ele tem um mapa de toda cidade de Pelotas com todos os bairros tudo é caro nós temos outros que faz as histórias de quadrinhos perfeitamente né O que acontece com esses interesses restritos é que a gente precisa ampliar eles né Nós podemos utilizar flexibilizar disponibilizar a questão dos movimentos que a gente falou estereotipados e repetitivos entendendo que isso é o organismo extrapolando o que aquele corpo está sentindo então não deve ser visto como uma coisa negativa mas não pode ser permitido que o aluno fique sei lá
15 minutos 20 minutos com uma esterotia não a gente permite que ele tenha que ele consiga passar isso e depois para a gente vai redirecionar para atividade que está sendo feita né a valorização da parte pelo todo isso no autismo é importante que a gente compreenda porque o autista quando ele olha por exemplo para o teu rosto ou ele vai focar nos teus olhos no teu nariz na tua testa na tua boca no teu queixo Ele não enxerga o todo ele enxerga por partes né um dos meus alunos um dia que eu tive na escola
para buscar um material não era tudo que eu teria que estar mas ele enxergou quando eu entrei na sala de recurso Ele fugiu da sala medonho terceiro ano um autista bateu na porta quando eu abri a porta ele disse assim a Débora porque ele não me chamava de professores chamava de dela a Débora eu digo eu tô aqui não a professora Débora e eu me dei conta que eu tinha começado a usar o óculos tirei o óculos Oi Débora Ele entrou na sala ele não havia reconhecido justamente porque ele ficou nessa parte gente isso realmente
acontece né um outro aluno com a professora ele tava vendo ela sempre de máscara de máscara de máscara o dia que ela tirou a máscara e não sabia quem ela era então isso eles têm muita dificuldade né A questão então a gente precisa tá conversando e mostrando para eles por isso que é tão importante trabalhar as expressões Porque que a gente trabalha as expressões com autista né para que ele consiga reconhecer porque ele tem essa dificuldade de conseguir olhar para o todo a questão sensibilidade ao toque né Isso é um grande mito que todo autista
não gosta de se abra não gosta de carinho não gosta de estar junto não gosto gente assim ó é um percentual mínimo de autistas que realmente e não é que eles Não gostem do Carinho eles têm hipersensibilidade ao toque né Assim como alguns tem a questão de não sentirem na dor por exemplo com queimado né com alguma coisa ou tem outros que o mínimo toque causa um desconforto neles não porque eles não gostem então aos poucos a gente precisa também e apresentando para eles sem insistir sem forçar porque muitos deles isso acontece muito conosco né
No início eles não permitem que a gente toque com o tempo eles começam a nos tocar nos abraçar ou a fazer carinho e aí permite a reciprocidade Mas é uma questão de hipersensibilidade né A questão de ficar nesse movimentando o tempo todo a gente percebe o autista naquele balanceio né que ele fica naquela coisa do balançar balançar muitos deles tem essa tendência para fazer isso e a da inversão dos pronomes que foi como eu disse para vocês aí na própria questão né quando diz assim ah tá Daí João como é que tu tá João tá
bem né ele não não vai dizer eu estou bem né O João tá bem ou então ele disse ele tá bem né Isso é algo que o autista também faz muito no próximo slide a gente segue mais algumas coisas eu sei que são muitas informações né gente e essas informações todas dessas características eu acredito que vocês vão ficar com esses slides que a gente vai observar não necessariamente precisa ter todas né Bem bem menos que isso aonde tem seis dessas características a gente já fica atento se tiver nove dessas características Então mas atento ainda e
assim vai porque não necessariamente vai apresentar todas as características também a dificuldade no entendimento de ironias então não adianta alguém debochar alguém fazer uma piada o autista não vai entender e ele realmente não entende porque ele é literal né Ele é literal e essa questão do autismo não entender quando tu faz uma brincadeira para o autista adulto muitas vezes é mais difícil ainda porque ele tá tentando ali naquele contexto social ali na universidade ali Sei lá tá numa baladinha né Foi com os amigos para ele é muito difícil porque ele não entende se alguém fizer
uma piada a respeito dele né então algumas crianças também aqui de uma forma geral até adultos com autismo né eles não sabem mentir eles não são homens não quer dizer que eles não tentam né Eu sempre brinco com isso de não quer dizer que eles não tenta Mas eles têm muita dificuldade né eles são muito claros então por exemplo a gente ri muito das histórias que as mães contam né uma mãe contou que ela pegando o ônibus e ela sentada com ele no colo uns 6 anos menino no colo e uma senhora ficou Então se
segurando ali aquela coisa toda e ele olhava para senhora olhar para a senhora disse assim ouviu querido tu estás me achando bonita e Ele olhou para ela tu parece uma macaca toda rebocada a mãe que não sabia o que fazer apavorada ela disse meu Deus do céu outra vez uma outra senhora tava com uma echarpe de pelo e ele disse que bicho é esse que tu tem aí no pescoço que coisa feia né então eles têm outro menino nosso saiu da Educação Infantil foi para ensino fundamental tá feliz da vida na fila vai ter pela
primeira vez a educação física na educação infantil não tinha educação física e iria ter na Escola de Ensino Fundamental um autista de alta funcionalidade E tá lá na fila e o professor disse vamos entrar aqui na sala de aula e ele pronto eu não vou entrar na sala de aula educação física na rua eu sei que educação física na rua e o professor disse não mas hoje primeiro nós vamos na sala de aula e ele esticou o bracinho para o lado diz que os colegas não ninguém entra aqui porque educação física tem que ser feita
na rua e o professor disse tu estás me desacatando eu estou dizendo que é para entrar e todos vão entrar e ele prontamente disse então tu és um péssimo Professor foi um problemão né a gente vai ter que ir na escola conversar e o professor dizia que ele tinha sido realmente mal criado mal educado mal isso porque às vezes é difícil entender que o autismo Tu tem uma infectividade cognitiva ali de conseguir né trocar de um ambiente para outro uma ideia para outra se tu já tem aquela ideia na cabeça né mas no final das
contas tudo acabou se ajeitando muitos a gente sabe que aprendem a ler muito cedo com dois três anos né que ele chegava para o atendimento e ele já passava a mão no jornal se sentava e ficava guardando para impotentemente né lendo o jornal então eles aprendem muito cedo não Claro que assim a gente nunca generalizem a gente está falando do autismo de uma forma geral que são características que vai aparecer em uma mas não vai aparecer no outro né um outro menininho nosso por exemplo na quando passou para o primeiro ano também do Ensino Fundamental
ele tava com uma dificuldade muito grande na verdade de compartilhar com os colegas de permanecer na sala de aceitar os outros até na volta dele de se irritado né e ele um dia entrou na sala e ficou gritando vocês são todos os cretinos uns cretinos E aí um pequeno já chorou eu não sou cretino e nem sabe o que que era cretino mas sabia cretino não era uma coisa boa né Eu não sou cretino eu não sou cretina e chorou não sei quem é bom a professora ligou interpreta livros de história com muita escrita né
E aí ele ganha muito livro ele ganha muito livro e a mãe disse para ele é o tesouro dele se tu não te desculpar na escola ou se tu fizeres isso novamente tu não vai mais ver o teus livros eu vou guardar todos dentro de uma caixa né e vou guardar em cima do guarda-roupa no outro dia ele chegou na escola entrou e disse para todos os colegas né Vocês são todos gente boa vocês são todos maravilhosos porque ele entendeu que ele não teria mais os livros de história né que eu me lembrei agora para
contar a questão de andar na ponta dos pés alguns autistas fazem isso ao ponto de atrofiar nós temos alguns muita dificuldade de Caminhar pela dificuldade de conseguir colocar todo o Pezinho no Chão tanto ter caminhado com na ponta do pé os pezinhos acabam atrofiando vocês com certeza devem conhecer alguém então Quanto antes tu começar com esse trabalho tanto com a terapeuta ocupacional e também né com o pessoal da fisioterapia para tentar trabalhar e se colocar né porque parece que dá choque no chão gostou o calcanhar aquele calcanhar sal que já fica de perto essa é
uma característica que alguns deles apresentam também né medo de mudanças né gente isso a gente até recomenda agora nesse período de férias mesmo que as suas milhas procurem mostrar a imagem para onde elas vão que elas antecipem essa viagem né o tempo de viagem que vai ter que elas consigam antecipar o máximo possível porque ele realmente tem muito medo de mudanças em casos de alunos por exemplo nosso tem de um especificamente que ele foi para casa num dia no outro dia quando a mãe foi na sexta-feira para casa um dia depois final de semana né
Depois da segunda-feira Quando a mãe levou ele chegou na escola e ele não queria entrar dentro da escola de jeito nenhum porque no final de semana o muro que era Branco foi pintado de azul então não era a escola dele né Então essa questão da Auto agressão que é um outro item que eu trago ali é raríssimo né são raros e são os casos mais sérios e mais graves que apresentam isso né Essa questão de se auto agredir quando tá incomodado quando tá frustrado por alguma questão sensorial né um percentual bastante pequeno gosto por água
é na verdade não ter o medo da água né não poder ver água entrar dentro e é um perigo por exemplo quando a gente fala de praia de açude do mar da piscina em que a criança não tem medo então ela entra que no sul a gente teve um caso numa praia de um autista que abriu o portão de casa era próximo né na praia tinha um lago de chegar alguma coisa assim ele acabou se afogando porque realmente medo não sabe tomar cuidado né a versão aos barulhos altos gritos né fogos né isso que a
gente falou também é uma questão sensorial do barulho que o barulho incomoda muito e que desorganiza muito né um grande número de autistas tem essa versão pode passar para o próximo E aí eu mostro aqui essa foto é do Dudu né e tal abafador que é na verdade um recurso que que a gente dança muito mal do recurso abafador porque ele ajuda bastante a diminuir o barulho dentro dos espaços onde tem barulho por exemplo tu sabe que vai ter vai estourar fogos né Então já pode negociar colocar o abafador levar a criança com espaço Onde
esteja um pouquinho mais distante desses fogos desse barulho para que ele não tenha tanto e na escola Nós temos muitos muitos alunos que utilizam Em alguns momentos não em todos os momentos mas daqueles momentos que eles ficam mais incomodados com aquela sobrecarga de conversa de barulho seja o que for né E isso tem ajudado bastante pode passar para o próximo site então e aí vamos falar é questão da Luz também né gente alguns autistas que apresentam essa questão da assim mais forte um pouco mas principalmente tem alguns que reagem aquele tipo de luz que fica
piscando né numa balada ou uma luz muito intensa também muito clara né que possa incomodar mais a questão do da atenção do autista a gente sabe que muitas vezes essa é uma das principal reclamação da escola né olha ele não fica muito tempo numa atividade né ele logo já quer outra Então essa é uma dificuldade em geral que os autistas têm até porque muitos autistas eles têm o pdh ali também junto né como comorbidade e aqui só porque talvez não esqueça depois uma das últimas pesquisas que o geneticista aqui de Pelotas fez junto com outro
grupo de profissionais da área da saúde né traz para nós a informação que em 70% do caso é 70% tem comorbidades então muitas vezes o que acaba complicando toda a situação do nosso trabalho não é às vezes nem o autismo em si mas a comorbidade que vem junto com ele ali né TDH uma epilepsia um Toddy enfim algo que vem a incomodar eles realmente né A questão de rentabilidade de humor tá diretamente ligada às questões sensoriais porque se tem algo me incomodando seja o que for é claro que eu vou ficar irritado né então se
eu tô com sede por exemplo quantas crianças autistas sentem sede não perdem elas vão ficar irritada Então essa mudança de humor ela sempre vai estar vinculada a algo que tá me causando isso às vezes até não ter dormido bem por ter ficado muito tempo um barulho excessivo né então isso acontece muito muito essa questão da estabilidade de humor né alguns a questão da insônia isso normalmente ele tem acompanhamento Clínico né para ver o que o que que não dorme né O que que da criança que ela não consegue dormir ou depois lá numa adolescência o
jovem adulto que acaba muito ansioso e muitas vezes consegue desenvolver consegue desenvolver não desenvolve depressão né e outras doenças ali que a gente precisa ficar muito atento também né A questão das habilidades específicas e isso é muito legal também porque nós temos autistas por exemplo que tem uma habilidade magnífica para música nós temos autistas que tem uma habilidade magnífica para as artes autistas que têm habilidades para a área da tecnologia ou para a área da matemática então potencializar também né porque a gente trabalha sempre na Perspectiva nós professores de professor de uma forma geral a
gente está tão acostumada a trabalhar quando falta que a gente precisa complementar que a gente esquece as vezes que precisa suplementar também né então no caso mesmo desses dessas áreas potenciais que essas crianças jovens e adultos autistas apresentam nós podemos trabalhar e devemos trabalhar as áreas que estão indefação mas nós devemos trabalhar as áreas que tem um potencial também para ser desenvolvido e isso é muito importante que a gente não se esqueça disso também né Então muitos adoram música outros odeiam música Não é isso é algo também que a gente vai descobrir né dificuldade muitas
vezes nessas atividades diárias cotidianas né de dos Altos principalmente da Autonomia de ser independente a gente pensa nossa é um jovem tão claro ele se sente frio vai botar o casaco né se se ele almoçou ele tem que ir lá lavar as mãos ou se ele foi no banheiro depois de ir no banheiro ele vai lavar as mãos isso na verdade não vai acontecer se a gente não conseguir direcionar também né ensinando para ele essas rotinas que são devidas e que são diárias por isso que é tão importante né na vida deles o trabalho das
terapeutas ocupacionais para alguns é só durante um tempo é só ir até adquirir essa autonomia mas nós enquanto professoras de na sala de recursos e dentro do espaço da escola a gente pode trabalhar isso direto né direto os cuidados é por exemplo no nariz quando o nariz está sujo de limpar de jogar o lixo no lixo de manter o seu material organizado de limpar aquilo que sujou de lavar a mão antes comer um lanche Então essas coisas de vida diária elas não precisam ser trabalhadas só pela terapeuta ocupacional nós podemos também enquanto professora de trabalhar
essas questões a questão do pensamento concreto e isso realmente assim é muito forte no autismo teve há um tempo atrás eu tava entrevistando uma menina que ela veio de um outro estado estava chegando na UFPEL né e ela tava na casa do Estudante ela tava com muita dificuldade de almoçar no restaurante universitário Porque ela tinha a questão da seletividade alimentar e ela tinha a questão sensorial dela era com cheiro então quando ela sentia cheiro de couve-flor de brócolis esses cheiros mais fortes desses legumes mais fortes ela não conseguia entrar para almoçar ela não conseguia fazer
as refeições processo de que ela ficava na Casa do Estudante dividindo o quarto com outros a questão da alimentação ela do RU eu perguntei para ela e tu tens uma bolsa na pensando numa bolsa de ajuda e ela prontamente pegou a bolsa que tava na do lado dela e se eu tenho esta Prof eu só Lindíssima essa tua bolsa mas aí e aí eu tive que explicar para ela porque porque literalmente quando eu falei a palavra bolsa ela sou sua bolsa ela nem pensou mesmo estando dentro de um contexto de fala que para nós seria
Lógico que não temos autismo mas para ela não foi né então esse pensamento concreto neles é muito forte realmente muito forte né então também eles têm essa muitas vezes apresenta alguma dificuldade motora Quantas vezes a gente tiver na escola a dificuldade que eles têm é para conseguir seguir a linha no caderno para conseguir escrever de forma estruturada né que não seja que ele sobe desce que não seja saindo das faltas essa dificuldade promotora ela se apresenta muitas vezes né algumas vezes eles até se tornam resistentes aos conteúdos mais formais quando a gente está trabalhando em
sala de aula eles apresentam essa resistência porque eles têm essa dificuldade de manter Então isso é importante que a gente saiba também o que a gente pode trabalhar isso né alguns Como eu disse anteriormente né que tem a questão da hipersensibilidade na pele do toque nós temos outros que é o contrário eles não vão sentir dor né Nós temos casos de um menino por exemplo que ele foi para fora com a família ele quebrou a perna e quebrou a perna e os pais custaram a ver porque ele não chorou ele não fez nada então levaram
umas duas horas Quase para ver porque ela sentadinho no mesmo lugar e aí ficou sentadinho ali os pais acharam que aquela sentado ali porque queria ficar ali porque tava numa sombra e aquela coisa toda me tinha quebrada a perna né então ele não reclamou de dor e o hábito que lá eu tinha também anteriormente falado que é o hábito de enfileirar coisas ou até mesmo equilibrar coisas né isso para eles causam Uma tranquilidade eles conseguem muitas vezes se auto regular com essas atividades e aí eles usam os critérios deles critérios próprios de enfileirar ou por
couro por tamanho enfim da forma que eles acharem melhor e que eles se sintam mais à vontade mas essa é uma característica que muitas crianças utilizam né quando pequenas para conseguir iniciar Auto regular podemos passar para o próximo seguindo essa linha Então a partir de tudo isso que a gente conversou até esse momento eu trago algumas orientações né não existe nenhuma receita de bolo mas existem caminhos sim e quando a gente compartilha as práticas e a gente pensa na nossa próxima própria prática né quando o outro nos fala de algo Eu também esperencio com ele
isso então algumas orientações assim que eu acho importante né que a gente precisa saber sempre que possível que a gente antecipe as mudanças que vão ocorrer na rotina da escola isto muitas vezes principalmente ali na educação infantil é muito fácil da gente ter as rotinas né a gente pode montar um painel com as rotinas do dia para que todos os alunos vão se beneficiar tendo uma rotina estruturada não só a criança com autismo mais todas né E aí seguindo essa rotina quando essa rotina se alterar tem que mostrar aquela que se alterou no próprio painel
porque se eu tiver um painel de rotina e eu não segui aquela rotina eu tô fazendo mais mal que bem tá melhor que não tenha painel nenhum tá quando a gente constrói esses recursos que a gente coloca a gente precisa né a gente precisa entender e saber que a gente tem que ter clareza que vai ter que seguir ou avisar a criança quando mudar quando não tem problema que mude a rotina mas tem que antecipar a mudança de rotina também eu sempre utilizar com eles frases mais objetivas né com tendo uma linguagem assim que seja
clara que seja simples que ele consiga entender não adianta gritar não adianta dar uma explicação imensa quando achar que ele fez algo que não está adequado que eu quero que ele faça de outra forma né o quanto mais simples for a minha intervenção quanto mais simples for a minha mediação melhor vai ser a compreensão da criança tá sempre a gente ficar muito atento às reações dos nossos alunos autistas aos ambientes né porque muitas vezes algo que está dentro de um ambiente pode desencadear assim né uma crise então a gente precisa ter clareza disso assim ó
de ficar atento para ver o que foi que desencadeou e de uma próxima vez conseguia antecipar isso de retirar aquele objeto do lugar né ou ação que foi feita naquele momento que desencadeou que a gente consiga tirar né então sempre assim as avaliações quando a gente pensar nas avaliações para o nosso aluno com terra aí a gente vai falar então de currículo adaptado flexível né a gente vai falar que a gente precisa ter ali uma adaptação que ele vai trabalhar os mesmos temas que estão sendo trabalhados na sala de aula comum Quando eu digo os
mesmos temas são os mesmos conteúdos que siga a grade curricular isso não quer dizer plataforma mas o que não pode acontecer por exemplo ela tá professora trabalhando matemática e aí eu pego uma caixa cheia de jogos ou cheia de coisas dentro eu pego uma massinha de modelar para o aluno ficar modelando eu pego um quebra-cabeça que não tem nada a ver com a aula ou eu pego outra coisa não quando a gente fala de adaptação curricular é que eu vá trabalhar algo com a matemática então se a professora tá ali trabalhando a questão da matemática
por que que a gente não trabalha com material concreto também a noção de quantidade os números e isso eu tô falando em um autista que tem uma dificuldade cognitiva maior para acompanhar exatamente os conteúdos que estão sendo trabalhados que não pode acontecer eu tenho uma caixa como eu vi muitas vezes né é adaptado material para ele não ele tem todo o material adaptado Mas é uma caixa que tem várias coisas dentro que é usado o ano inteiro daqui a pouco aquela criança pela janela não pode a gente vai ter que construindo gra novamente conforme os
conteúdos também forem se alterando e dando possibilidade que essa criança tenha acesso então a aprendizagem por isso que a gente fala quando a gente fala de currículo acessível e a gente fala por exemplo né do plano de ensino individualizado aquele que é construído na escola porque aí eu vou pensar isso também bom lá no autista eu vou ter um currículo flexível para ele eu vou saber quem é aquele aluno e vou utilizar Isto é fundamental pensando em dar acesso para esse aluno na questão de aprendizagem eliminação de Barreiras né então a gente sabe que que
essa questão das mudanças né dentro da própria sala de aula a gente não é só na questão dos espaços físicos não é só um muro não é só um recurso não é só um quadro é um lixo que propor de lugar são também as pessoas que têm contato direto com esse aluno em termos pedagógicos então Eu não eu não sei como que é aí na Bahia mas aqui no sul aqui em Pelotas vou dar um exemplo de Pelotas nós temos os professores auxiliares né que vão trabalhar as questões pedagógicas acompanhando dentro da sala de aula
ainda tem uma grande carência destes profissionais não tem inúmeros suficiente mas eles existem na rede e temos os cuidadores né ou profissionais de apoio como são chamados em outros lugares que são aqueles que acompanham na questão da higiene alimentação e locomoção e pode permanecer mas aí eles não não terão ali a situação pedagógica e Servidão ali muito mais como um apoio para alcançar os materiais enfim mais pedagógicamente eles não não irão interferir nas práticas pedagógicas né o que que acontece assim eu tenho aluno autista tá vamos dizer que ele tem um professor auxiliar ali todos
os dias que ele precisa desse Professor auxiliar todos os dias nós não recomendamos que troque esse professor recomendamos que seja este Professor sempre né nós tivemos casos aqui por exemplo que tinha um aluno que trocava durante a mesma tarde três vezes a pessoa que auxiliava é óbvio que não tava dando certo isso né E aí quando a gente não mas por que que faz isso não que a gente acredita que ele precisa acostumar com todos os dias que um faltar não gente a gente pode fazer isso com dois em dias alternados da semana mas a
gente não pode causar um estresse necessário para uma criança né se não é preciso é muito melhor Que permaneça aquele que o vínculo seja criado e bom se acontecer de precisar substituir o estresse vai ser dessa vez não todos os dias né E sempre assim ó pensar em utilizar recursos estratégias adequadas então para aquele aluno né e por isso que o p é tão importante quando a gente fala do plano de ensino de baseado na escola que não dispensa o plano de desenvolvimento individual do de areia que este plano de desenvolvimento individual pode colaborar com
o pay no sentido de ajudar nas estratégias de intervenção com esse aluno de apoio de suporte né eles vão se complementar um com o outro né e isso é uma coisa muito importante da gente pensar só quem é que vai fazer o bem na escola então essa adaptação que eu falo aqui essa avaliação é o professor de ae quem tem que fazer o bem Pode até ser desde que tenha o professor que atende junto ou os professores que atende junto né na sala de aula é coordenação pedagógica ou pode ser o professor da sala de
aula com a colaboração também né do professor da sala de recursos né então a gente precisa entender que é fundamental eu saber quais são os recursos e quais as estratégias que são adequadas para dar acessibilidade para o aluno tá no próximo slide então a gente segue falando depois dos recursos e aqui eu trouxe um exemplo para vocês por exemplo uma rotina visual quando a gente quer ensinar alguma coisa né aqui a questão da higiene dele ir no banheiro sozinho tem como a menina também a gente fez com um menino e fez com a menina Esse
aqui foi feito para educação infantil na para o pessoal da intervenção precoce como todo normalmente os maiores quando chegam Eles já tem isso bastante já trabalhado bastante Claro mas os pequenos a gente tem que trabalhar esse personagem que vocês estão vendo aqui nesse recurso esse é o danilinho Né o Daninho é um Avatar Que Nós criamos durante o tempo de pandemia para conseguir nos comunicar melhor com os nossos alunos de forma remota E aí Danilo em homenagem ao médico né que deu origem ao nome do centro e tem uma menina também que a gente fez
para os meninos para as meninas Então como vocês vêm aqui é uma rotina para ensinar eles a entender e quando ir no banheiro Então tô com vontade no banheiro bom primeiro usa o vaso sanitário pega o papel para limpar para fazer a tua higiene lava as mãos depois seca as mãos para sair Então essa é uma rotina nós fizemos rotina por exemplo para alunos que utilizavam transporte saindo de casa entrou no transporte chegou no centro de autismo saiu do centro de autismo foi para casa saiu de casa foi para a escola saiu da escola e
assim a gente fez pra escola também né fomos fazendo várias pranchas essas pranchas ela servem justamente para organizar as rotinas seja para que que quer ou para a gente ensinar como é no caso do banheiro aqui também porque a gente sabe que o autismo Eles são muito visuais pode passar para o próximo né E aí a gente Segue ainda aqui com mais algumas orientações né então principalmente assim a gente precisa entender como é que é a comunicação porque uma das coisas que irrita muito a criança autista é quando ela não é entendida quando ela não
é compreendida como a forma como ela se comunica né ela não consegue se fazer entender e aqui nessa questão da comunicação são várias formas né a gente vai estar desenvolvendo vai estar estimulando mas também a gente pode usar comunicação alternativa aumentativa né que aí a gente constrói pranchas ou constrói cartões com imagens aí vocês vão dizer ah mas nem todo mundo porque tem aquele software né que a gente pode utilizar para construir as pranchas mas tem outros recursos também você sabe que quando eu comecei lá atrás na sala de recursos nas primeiras depois logo até
um Mac mesmo mandou o software construir muita prancha com imagens que eu ia catalogando recortando de revistas e montando as pastas com essas imagens imagens de água imagem de maçã imagem de banana imagens sapato Então eu tinha pasta só de vestuário tinha pasta só de alimentação várias coisas e Isso também funciona que a gente precisa é encontrar uma forma para que essas crianças se comunica conosco daquela consiga comunicar Quais são os interesses dela o que que ela precisa naquele momento hoje a gente tem a tecnologia assistiva nosso favor né não existe professor de areia né
que não que não se Aventure por esse caminho muitas vezes a gente sabe que alguns recursos eles ainda não estão disponíveis mas nós temos os recursos de baixa tecnologia quando se falam tecnologia a gente só pensa na alta tecnologia não tem vários recursos de baixa tecnologia que vamos ajudar bastante né então sempre assim quando a gente diz a gente pode para ajudar para que ele entenda a gente tem o aporte visual ali né esse suporte visual você vai mostrar para ele que ele suporte visual para que ele compreenda e muitas vezes eu mostrar até no
concreto para aquele toque para aquele sinta para que ele entenda o que é né e sempre assim ó quando a gente falar sempre faz objetiva simples curtas e só já havia falado né não usar duplo sentido né não usado no sentido esperar que ele nos dê a resposta se ele não nos der resposta a gente repete a pergunta não posso não repetir exatamente da mesma forma para ver se ele consegue entender de uma outra forma né Para que eu consiga dar esta orientação isso é muito importante Principalmente aqueles que já são maiores anos finais ensino
médio ensino superior que eles irão trabalhar muito com conseguir interpretar as questões que vem para eles em termos de aprendizagem principalmente textos né então é importante que a gente ensine isso é como entender isso né estimular o máximo possível autonomia deles né que se vistam sozinho que quando estiverem com sede peguem água né que quanto mais autonomia essa criança esse jovem ou adulto com te ver melhor na questão da higiene também que aprenda cuidar das suas coisas né porque a gente sabe que muitas vezes o autista ele é muito bagunceiro né então quando a gente
vê não quem faça bagunça porque ele queira Mas pela própria organização dele então quando vai ver no caderno tá tudo misturado as disciplinas as pastas as provas estão todas misturadas dos trabalhos encontraram uma forma de organizá-los né então sempre assim em lugares públicos não deixar de sair passeio da escola sempre uma forma mesmo para aqueles mais difíceis para que ele participe às vezes ele não vai conseguir permanecer todo o tempo né nas atividades mesmo que tenham mais pessoas mas ele vai conseguir permanecer algum tempo e com o tempo vai ampliando isso né é importante que
a gente proporcione isso é claro que se eu ver que a criança não está aguentando mais é o óbvio que a gente não vai manter mas a gente precisa proporcionar esses passeios né então isso é importante bastante importante e também como qualquer outra criança a gente precisa ter as orientações Claras e precisam ter regras e as regras perseguidas né isso não quer dizer que a criança que tem autismo assim como durante muito tempo ouvir que a criança com síndrome de down ela faz o que ela queria todo mundo não era da síndrome de Down né
Isso era porque a gente não dava os limites né então a mesma coisa com Sim antes de tudo são crianças antes de olhar para deficiência para o transtorno a gente tem que olhar para eles como crianças né e na adolescência a gente sabe que é uma fase bastante difícil em que muitos estão ali não conseguem se entender tem a questão hormonal tem a questão de querer se fazer parte de um grupo de uma turma né então é preciso que a gente fique bem atento para ver o nível de ansiedade que tá né para ver se
vai precisar encaminhar para algum outro especialista para que atenda para que trabalho para que acompanhe também pode passar o próximo slide E aí eu trouxe bem rapidamente só para diferenciar porque eu falei muito em crise aqui durante né aquelas questões sensoriais As crises que podem ocorrer então para a gente diferenciar um pouquinho aqui a crise da birra né a birra ela qualquer criança toda criança já fez alguma birra na vida né e a birra ela é feita no caso do autismo porque a criança Quer algo por exemplo ela quer o celular da mãe a mãe
já disse que não ia dar o celular para ela mas ela quer o celular então ela grita ela chora ela puxa os cabelos ela ela faz tudo que ela pode fazer porque ela quer aquele celular a mãe entrega o celular para ela quando a mãe entregar o celular para ela automaticamente se essa tudo as lágrimas secam o choro some e ela vai brincar com o celular né então ela obter aquilo que ela queria a Bia é para criança obter aquilo que ela quer 15 não a crise é diferente a crise é causada por algum tipo
de sobrecarga ou algum tipo de frustração é a sobrecarga mais frequente então quando o autista não consegue lidar com aquela sobrecarga com aquela frustração ele vai gritar pode gritar pode se bater pode bater em alguém pode tentar fugir uma série de coisas mas naquele momento ele não quer nada não é para que se dê algo para ele é porque ele está tentando se auto regular porque algo o desorganizou E aí na crise a gente vai ter que investigar o que que foi que se organizou se foi algo que já estava dentro da sala que pode
ter ocasionado isso muitas vezes até algo foi no caminho da escola que pode ter ocasionado mas acabou estourando lá então basicamente a birra é para obter uma recompensa a crise independente disso é uma sobrecarga pode passar E aí então a importância disso tudo que a gente está conversando agora você sabe em que o tema do autismo esse ano slogan no Brasil é mais informação menos preconceito Esse é o tema da campanha de 2023 então quando o que que a gente tá fazendo aqui a gente tá compartilhando informações né E por que que é importante esse
compartilhamento de informações para que a gente consiga construir redes né é importante que a gente não coloque no roture no Caribe no autismo ou em qualquer outro tipo de deficiência qualquer outra deficiência em qualquer pessoa né um rótulo o que importa sim é que a gente consiga fazer os encaminhamentos que a gente consiga entender a inclusão dessas pessoas dentro da escola que a gente consiga entender isso né para garantir que esses direitos das pessoas com deficiência e o autismo desde a lei Berenice Piana né lá de 2012 ele passou a ser visto como o sujeito
com deficiência né então ele passou a ter direitos que antes ele não tinha porque ficava no mundo né a gente precisa Então construir essas redes para que a gente consiga é se comunicar aos profissionais o professor da sala de aula comum o professor de serviço de atendimento educacional especializado os demais profissionais que estão dentro da escola coordenação pedagógica E por que não os profissionais que atendem fora da escola também né Isso é muito importante nós temos ali um dos itens do plano que diz né parcerias devem ser aqueles que também estão em contato com esses
alunos e com suas famílias né Sempre ver a família como é parceira a família como um apoio o diálogo permanente com essa família que vai nos trazer informações valiosas dos contextos né na comunidade Desse nosso aluno que a gente precisa entender então com essas informações né O que que a gente quer formar redes que sejam potentes que sejam colaborativas e que tenham resultado funcional que sejam eficazes para aumentar para melhorar a qualidade de vida não só da própria pessoa com fé dentro do espectro do autismo mas para toda sua família E por que não da
própria comunidade escolar que entendendo compreendendo melhor acolhendo sabendo lidar vai ter uma qualidade melhor né E aí eu apresento para vocês o Miguel eu já tô me encaminhando para encerrar gente eu sou sem noção de tempo assim né mas este é o Miguel tá o Miguel Ele é um menino agora ele tá no segundo ano já mas aí ele tava no pré ainda e o Miguel é aquele menino que eu falei que eu contei para vocês a história dos livros de história que a mãe disse que ia guardar em cima do guarda-roupa né E aí
vocês estão vendo nessa imagem ele tá com o abafador com os fones nas orelhas ali tapando o barulho mas nessa vez não é para que ele Não escute o barulho ele está na verdade como se ele fosse um DJ né então ali numa caixa de papelão a gente vê ali o CDs e nesse CDs ele fica mexendo ali no CDs Como eu como se ele fosse ele tivesse embalando uma festa né a história do Miguel ela é muito potente porque a gente sabe E isso algumas mães me dizem e e vocês devem ouvir muito quando
as pessoas dizem Ah não importa a condição social né se nós temos filhos autistas nós estamos no mesmo barco a gente sabe que isso não é verdade né uma coisa São pessoas que têm uma boa condição financeira que tem condições de buscar os atendimentos e os recursos para o seu filho e outra coisa São pessoas que têm uma situação muito difícil financeira e que precisam contar com serviços públicos são situações diferentes sim e a gente tem que saber que os barcos não são os mesmos né então aqui a mãe do Miguel ela veio para Pelotas
de um outro estado né E ela descobriu aqui em Pelotas várias coisas ela deu um jeito né quando as mães dizem eu dei um jeito né ela deu um jeito essa mãe a Miriam ela construiu e constrói ainda para o filho dela papelão ela até já deu várias entrevistas agora em sites lá programas de televisão porque são perfeitos são réplicas perfeitas de brinquedos ela trabalhou inclusive com hiperfoco do Miguel né para construir coisas para ele trabalhar com papelão e aí no próximo slide agora tu pode contar tem um pouquinho da história da Miriam assim que
que ela conta né a Miriam estudou até a 8ª série é que vai digitar a sério ela escreve textos relatando as experiências com o teia que são fantásticos que nos fazem vivenciar junto e entender muito questão de performance seletividade alimentar né de Não Gostar de não de ter dificuldade de aceitar Companhia do outro né E aí amigo assim dessa história um dia né em dia dela o relato de um dia assim então eu coloquei esse relato eu vou ler assim meio que flutuante assim para vocês entenderem que vocês vão ficar com esse material né E
ela disse o seguinte talvez se hoje eu ainda estivesse lutando contra o hiperfoco dele ainda estaríamos em crise em choro em prantos só no nervosismo sempre falo disso mas vou relatar novamente Pois é nessas horas que vemos resultado Geralmente as idas ao supermercado era de Pura Adrenalina e choro Miguel sempre voltava com caixas ou embalagens era uma necessidade mais do que intenso proibir não estava resolvendo e nem cessava o choro só agravava mais e mais à vontade pode passar para o próximo então eu junto com a escola e o Centro de Atendimento autista nós trabalhamos
para puncionar o hiperfoco como com atividades com brincadeiras não proibir Mas aos poucos apresentar coisas novas e hoje Hoje fomos ao supermercado e como nas últimas semanas saímos sem levar caixas ou embalagens agora ele está mais interessado nos carrinhos ele viu as caixas ele gosta delas mas já não são e não é mais aquela obsessão E aí ela diz aprendi que se eu nadar contra a maré e irei me cansar e ela irá me levar então me refiz e aprendi a surfar cada onda um aprendizado Esse foi um pequeno relato que ela fez e ela
terminou dizendo assim ah eu estou no ônibus Miguel incomodado pede para coçar as costas dele e começa a coçar e eu começo a coçar e ele começa a repetir sem parar hanseníase tem cura hanseníase tem cura a moça da frente foi para o fundo a questão né da ecologia que ele viu isso na televisão e ele repetiu dentro do ônibus né E aí a moça ficou com medo foi para trás então o que que eu quero mostrar com isso porque a gente sempre pensa que a ciência mais cara as estratégias mais cara os recursos mais
caro são aqueles que irão de fato ajudar com que o nosso aluno evolua com que ele se desenvolva com que ele tenha Progresso quando na verdade a forma como nós trabalhamos E aí é que eu tô falando dentro das condições que nós temos com o pé do chão no modelo biopsicossocial da gente entender o contexto daquela criança com teia aquele jovem aquele adulto da gente ouvir essa família buscar as informações na família da gente se articular com essa família para que ela consiga também ter dentro deste planejamento papel importante na atuação dela no período que
essa criança está em casa que eu confio no articular com os professores com os colegas da minha escola que eu consiga trabalhar e aqui vocês veem isso a forma articular da escola com os profissionais e com a família para encontrar formas de conseguir trabalhar o grande segredo né Eu acho que grande segredo que eu vou contar só para vocês é a gente aprender a trabalhar em rede e a gente aprender a respeitar os saberes de todos mas principalmente a gente possibilitar que o nosso aluno né tenha o direito o direito de ter acesso a aprendizagem
e isso vai depender muito das práticas pedagógicas que nós utilizamos dentro da escola e o quanto o nosso olhar para esse aluno ele é acolhedor e ele entende as necessidades que ele apresenta que são necessidades muito específicas pode passar para o próximo slide né E aí é isso assim esse acompanhamento sistêmico que a gente consiga acompanhar a criança que a gente consiga observar ela perceba como que ela tá se desenvolvendo como é que tá andando aprendizagem dela né que a gente vê como é que nesse relacionando com meio Quais são as relações que ela tem
ali quando é que ela interage quando é que ela se dispõe né quando é que ela assimila aqueles aquelas aprendizagens todas que estão se dando ali a escola com certeza a escola é o lugar aonde a gente e os pais têm essa expectativa da aprendizagem formal e a gente não vai descartar isso mas a escola também é um espaço social e é um espaço que reflete a sociedade aí fora né então a gente precisa pensar nisso também né então a gente vai observar como é que tá esse aluno crescimento dele na parte física né na
questão emocional como é que tá associabilidade dele a questão das habilidades Quais as habilidades ele está desenvolvendo né na capacidade dele quais os comportamentos e quais são as estratégias que eu tô utilizando e que ele próprio está utilizando E aí vem a palavra sobrevivência porque essa palavra foi utilizada por um dos alunos na universidade que nós estávamos em uma formação e eu falava e ele falava também eu falava e ele falava ele junto comigo né conversando com as turmas da pedagogia E aí alguém disse porque ele era muito alegre e chegou ironizar algumas coisas e
aí uma das alunas levantou a mão e perguntou para ele assim ah mas eu entendi que que autistas não ironizam e ele disse eu aprendi eu aprendi a ironizar e ela perguntou para ele Ah mas tu aprendeu Mas por que que tu achou essa necessidade tu tem que aprender ironizar e ele disse Por uma questão de sobrevivência é forte isso né mas por uma questão de sobrevivência só queria um autista extremamente funcional né que não tem grandes dificuldades e que consegue entender muito contexto né então o que a gente quer é que eles tenham sejam
saudáveis dentro desse espaço que não sofram bullying né E que a gente consiga olhar para eles enxergar as necessidades agora isso também depende de nós profissionais né do nosso planejamento que ele na verdade não é uma ferramenta para ficar engatada e também não é talhado na pedra ele pode ser modificado a todo momento sempre que for necessário mas ele precisa ser executado a gente precisa ter uma organização pode passar por mesmo diante desculpa e aí eu Trago essa imagem então né autismo outros modos de sentir o mundo eu comecei dizendo outros modos de ver o
mundo e termino dizendo outros modos de sentir o mundo esta imagem são de dois meninos amigos dois meninos autistas que se encontraram depois de um período de férias e bota por terra todo e qualquer mito que autista incapaz de fazer amizade é incapaz de ter carinho né Eu acho que isso é muito importante então uma das coisas que eu quero dizer para vocês agora depois a gente vai abrir para perguntas né é que a gente precisa enxergar crianças e jovens e adultos autistas como pessoas que é o que são né as dificuldades elas vem depois
depois da pessoa quando a gente aprende a conhecer a gente aprende a compartilhar como todos nós né quando nós nos olhamos hoje até eu ia fazer isso aqui eu fiz uma outra palestra com o Rio de Janeiro mas aí hoje eu não fiz me atrapalhei eu comecei a palestra com as orelhas da Minnie não é e todo mundo eu imagino que Deus vai ficar mas que mulher louca é essa não vai fazer alguma brincadeira e depois eu perguntei para eles assim qual foi a primeira coisa que vocês perceberam em mim foi o Nani minha ali
no chat todos dizerem né Aline né o top da Minnie na cabeça ninguém me olhou todo mundo olhou para o top da minha cabeça então é isso que muitas vezes a gente faz com os nossos alunos aí que nos chama atenção são as dificuldades que ele tem né quando na verdade é a pessoa que é o que importa Então acho que é isso agora a gente abre então para perguntas né É uma pena a gente sabe que não precisa eu poderia ficar aqui acho que até a meia-noite conversando e falando e falando e falando e
falando e falando que eu sei que eu falo bastante né mas a gente sabe que a gente não tem o tempo tão longo assim talvez a gente tem outras oportunidades a gente possa falar depois de outras coisas também né mas basicamente eu acredito que eu tenha conseguido trazer um pouco assim dessas das vivências das nossas vivências por aqui minha querida realmente muito olha essa palestra essas suas falas aqui tenho certeza que encheu aí os corações as mentes dos que estão assistindo a gente percebeu também que tem pessoas que nem são bolsistas que estão aí assistindo
a palestra também o que é muito bom o que é muito importante e unaninamente assim e a gente percebe nas mensagens que tem lá no chat da do da grandiosidade que foi cada palavra cada informação trazida aqui e com certeza a gente vai perceber tá percebendo que essas informações Débora que você trouxe para a gente muito ricas muito ricas mesmo é Vai ficar aí na cabeça e no coração de quem tá assistindo e com certeza vai fazer todo uma transformação toda a diferença isso é notório ali quando a gente olha no chat ali do YouTube
isso nos deixa muito feliz né Eu particularmente eu já trabalho também com educação especial já um bom tempo e é como eu falei a gente aprende a cada dia aprende a todo momento né e muitas coisas a gente vai aprendendo na prática nas experiências que você trouxe de forma riquíssima de forma Bela Isso é muita das vezes a teoria a gente não consegue perceber dentro da teoria todas as nuances que o autismo traz ou que outras necessidades específicas trazem né ou outras limitações e quando a gente vai para a prática quando a gente vai para
experienciar isso é que a gente percebe e a gente consegue despertar outros olhares busca outros caminhos que é como você deve colocar nós não temos receitas prontas a gente tem direcionamentos caminhos possível caberá cada um de nós buscarmos esses caminhos esse direcionamentos a partir da realidade que a gente tá trabalhando e o que eu tô falando isso que eu vi em algumas falas ali no chat é que me remete a isso assim quem é que vai definir o planejamento quem é que vai definir os direcionamentos sou eu que vou definir sem conhecer o meu aluno
se conheceu autista Jamais eu ia fazer isso né então eu preciso primeiro conhecer eu preciso fazer para daí eu trazer e mesmo assim em diversos momentos a gente vai perceber que aquilo que a gente pensou em planejar que a gente planejou nem sempre vai dar certo e a gente tem que voltar e refazer né E isso ficou muito claro nas suas falas aqui e outra coisa antes de passar para as perguntas que nós temos muitas perguntas eu perdi até a conta até porque 20 perguntas mas vai ser possível responder todas por conta do horário mas
a gente vai colocar algumas e se possível caminhar para você para você responder e que eu vou falar aqui forma breve depois você pode falar também é dois comentários um dos comentários foi sobre os cuidadores nossos sentidos educacionais é falando que esses cuidadores não tem experiência de fato não tem experiência mas é uma rico oportunidade para os professores que trabalham com os alunos tanto da sala regular da sala comum né é planejar junto com cuidadoras né o planejamento colaborativo é fundamental porque que eu tô chamando atenção para isso o que o professor o aluno não
é do assistente o aluno o aluno do professor o assistente está ali para colaborar e ele se ele não tem informação o pet a nós professores que atuamos chamarmos e trabalhar juntos vermos orientarmos também né porque eles também precisam dessa alimentação e sem falar que não são alunos deles eles estão ali para Colaborar o aluno do professor e da escola né E a outra questão que me chamou muito atenção não são capacitados muitas das vezes o atendimento o aluno não tem inclusão Aliás o aluno é incluído na sala de recursos essa fala a gente precisa
ter cuidado porque se esse aluno Ele só tá sendo na sala de recurso não tá vindo inclusão Aí não vale a inclusão apenas um atendimento especializado não tá se a gente for analisar Tá vindo uma segregação né uma Exclusão tá tendo um atendimento especializado para ele mas ele não tá incluído porque a sala de recursional é o momento específico para trabalhar nessa cidade específica dele as limitações naquele momento especializado dentro daquilo que necessita então Isso Não É Ilusão tá eu só tô chamando atenção porque eu vi ele acompanha no chat a gente não chamou atenção
várias outras pessoas e agora vou passar para as perguntas porque senão não vai dar tempo se você quiser comentar essas duas esses dois eu vou rapidinho assim ó o que que acontece gente assim ó duas coisas a gente tem que pensar que que nós queremos é uma escola democrática inclusiva é uma escola democrática inclusiva ela é construída por todos que estão dentro dela né então ela é construída pelos gestores eu entendo que quando uma escola não tem gestores com concepções inclusivas ela é mais difícil Com certeza é mas ela é construída pelos gestores pelos professores
por todos os funcionários que estão lá dentro pelo porteiro que abre o portão né para que as crianças enfim é construída por todos uma questão importante da gente dizer Uai ele complementa um suplemento ele não é substitutivo atendimento né da sala de aula comum então ele complementa no fato no caso do precisar trabalhar coisas que esse aluno não está conseguindo e ele suplementa no caso das nossas habilidades sobre educação ou autista de alta funcionalidade eu sei que muitas vezes a sala de recursos ela era utilizada como porta de entrada para algumas deficiências que são mais
sérias e que aquele aluno não entra diretamente para a sala de aula essa transição não tem problema nenhum que se faça o que não pode acontecer ele permanecer somente na sala de recursos porque aí tá sendo substitutivo e não caracteriza mais o aí no momento que ele passa a substituir ele é um atendimento especializado mas não é um serviço de atendimento educacional especializado né Isso é muito importante Outra coisa o planejamento colaborativo ele na verdade é o nosso grande desafio porque nós vamos trabalhar com diferentes profissionais com diferentes pessoas e pessoas a gente sabe que
nós teremos aqueles colegas que são mais resistentes à inclusão né com concepções diferentes por isso que é importante que no projeto político pedagógico no regimento da escola em todos os documentos no próprio p executado dentro da escola a gente tem a Claro a escola que a gente quer e que a gente vai construindo aos poucos isso não é algo fácil isso não é algo fácil de se fazer mas ele é possível então na medida que eu chamo o meu colega eu como professora de aí eu não vou te dar as regras na sala de aula
eu não vou dizer o que esse professor tem que fazer mas eu vou dialogar com ele para entender como é que isso funcionamento desse professor e do meu aluno dentro da sala eu vou pensar nos recursos que eu utilizar e testar lá dentro de uma sala de recursos para serem utilizados lá dentro da sala de aula porque a gente é muito bom quando nosso aluno na sala de recurso Ele fica super bem eu fico muito feliz todo mundo fica feliz mas a gente fica mais feliz ainda quando na sala de aula ele supera as dificuldades
que estão lá dentro com os recursos que a gente testou com o nosso trabalho então é uma construção é isso assim que eu tenho para dizer não é fácil mas assim ó não façam como substitutivo a sala de areia né porque senão iria para escola especial e a gente tá lutando tanto não que eu tenho não tem nada contra a escola especial eu acho que a gente pode se complementar mas como substitutiva Eu sou bastante resistente sim porque eu acredito que a escola é para todos e a gente ainda tá assim ó nós estamos num
período em que nós ainda não passamos da Integração para a inclusão a gente tá ali naquilo assim porque na verdade os alunos com deficiência Embora tenha aumentado assim num gráfico tá imensamente eles ainda não muitos não estão incluídos eles estão dentro da escola mas eles ainda não tem atendidas necessidades específicas de cada um então acho que isso é uma construção e depende de cada um de vocês que tá aí hoje porque a escuta de vocês e a fala de vocês e o trabalho de vocês vai fazer diferença dentro da escola isso Débora isso mesmo é
eu vou tentar fazer aqui algumas perguntas né porque são muitas já quase 9 horas não vai dar tempo para fazer um combo aqui que é direcionada Mais especificamente ao seu trabalho professora Débora o centro do espectro autista atende a região da cidade de Pelotas ou apenas o município essa daí você quer gente assim ó quando nós iniciamos o centro é praticamente 9 anos atrás porque a gente inaugurou dia 2 de Abril né dia mundial de conscientização do autismo em 2014 nós naquele momento nós tínhamos feito uma pesquisa em todo o município aqui por tudo nós
atendemos a demanda de Pelotas e atendíamos a demanda da região com o passar do tempo isso foi se transformando e nós passamos atender Pelotas tá E começamos muito a dar suporte apoio para que os próprios municípios tivessem o entendimento lá dentro e eu vou dizer para vocês porque porque o centro ele não é vinculado à saúde o Danilo Rolim ele é vinculado a educação e foi o primeiro Centro de Atendimento autista vinculado da Educação do Brasil né então ele tem um trabalho diferente assim então como eu trabalho com formação de professores há muito tempo e
trabalhar com formação de professores desses municípios Eu sabia que tinha profissionais com formação lá né Então as duas atividades são são conjuntas ali eu tenho a direção e também faço a formação então agora não mais mas aqui aqui no Rio Grande do Sul nós tivemos uma lei em 2019 a lei 15.322 eu posso mandar para vocês que ela fala sobre a questão da importância de trabalhar desde a intervenção precoce diagnóstico precoce e todo o apoio suporte às famílias desta lei surgiu um programa chamado teacore tá que é um programa do Estado do Rio Grande do
Sul que é vinculado à saúde e que tem a função de matriciamento né Ele nasceu uma ideia que o centro trabalhou e ele acabou passando nessa ideia só que não é um atendimento é o matriciamento então ele trabalha com todos os municípios através de macrocentros e centros regionais através do matriciamento para fomentar e qualificar os atendimentos ampliar os atendimentos daquilo que tem já na cidades Então isso é muito interessante E aí o centro aqui o Danilo a gente nem daria Você sabe qual qual é a lista de espera que nós temos hoje isso que nós
começamos com 58 alunos lá em 2014 hoje nós estamos com 558 e a nossa lista de espera são de quase 500 alunos e tem outros lugares que atende autismo aqui tem a integrar quer dar Unimed saúde que atende tem outras escolas escolas especiais que também atendem e mesmo assim nós temos uma demanda desse tamanho porque tem a demanda represada dos dois anos de pandemia então isso também é importante Ok eu vou aqui juntar duas em uma que é basicamente uma complementa a outra é de Daniel e de Edinalva duas perguntas aí que eu vou perguntar
professora Débora a pesquisa que a senhora citou referente a proporção de nascidos com terra referentes refere-se ao Brasil ou no mundo e havia Dinalva é a pesquisa não é um para cada 56 agora já é um para 44 crianças agora gerou para 44 a última pesquisa feita nos Estados Unidos tá que é quem faz a pesquisa assim muito mais frequência que todos os outros eu acho eu acredito em países é a última pesquisa dos Estados Unidos que se a gente fosse para China esse número vai achar ainda mais esse número na China já é bem
menor que isso né e é importante isso gente eu me lembro que as primeiras vezes era a cada 69 atendimento por exemplo etc até mais né E hoje a gente está em 44 dependendo alguns outros países que fazem eu tô fazendo essa relação com os Estados Unidos Mas dependendo do países como Japão China esses outros já o índice é menor ainda aqui no Rio Grande do Sul através da carteirinha eu não sei se na Bahia tem a carteirinha de atendimento preferencial para as pessoas com teia né através dessa carteirinha de atendimento preferencial está se mapeando
também né o número de autistas e Nascimentos para ver isso mas isso só com o tempo a gente vai ter já tem algumas respostas mas ainda são tímidas né então é importante que a gente desenvolva também mecanismos para ficar no Brasil porque no Brasil a gente precisa e graças a Deus a gente tem no Brasil agora um grande número de pesquisadores também na questão Professor Carlos Schmidt da Universidade de Santa Maria para nos Estados Unidos também agora né fazendo nessa área também do autismo então como é importante isso né a gente pensa que as pesquisas
a gente precisa fomentar nisso dentro dos espaços todos né quando dentro da escola fomentar pesquisa permitir que os pesquisadores entrem em todos os temas não só no mundo tô falando aqui nem no número de pessoas com autismo mas por exemplo na questão da alimentação não veio rolar fazendo pesquisa nas escolas para ver como é que Quais são as merendas que tem na escola como é querida você é intimidade alimentar Acho que tudo é importante pesquisa é sempre importante mas a referência são os Estados Unidos Ok é outra pergunta como é gente né como vamos lidar
com essa questão de que o Téo é modinha que é o excesso de telas E que esse aumento do número é porque tá na moda tem um visto tradicionais na redes sociais com esse discurso vou te dizer uma coisa assim a gente vê profissionais nas redes nas mídias com tudo quanto é discurso né a gente lê coisas importantes sérias por isso que é sempre muito importante ver as fontes porque a questão das Telas gente isso é fruto agora da pandemia do covid porque as crianças não só as crianças com terra mas todas as crianças ficaram
muito muito com telas né Então essa não é uma questão só vinculada a questão do autismo e até vou dizer uma coisa para vocês assim ó é um grande número lá no centro por exemplo eu ainda tava conversando um pouquinho antes a gente tava conversando né Andreia nós temos 528 hoje tem alguns autistas que já passaram por lá os pais se mudaram para outra cidade vamos dizer que a gente já tem atendido em torno de mil tá entre os que permaneceram os que saíram os que foram para a universidades que foram para o mercado de
trabalho né Porque alguns vão para o mercado de trabalho saindo do centro né indo seguir a sua vida a gente faz o complemento à distância São raros os casos que não se conformaram não se confirmaram o tea tá o que acontece muito é que hoje a gente tem condições de diagnosticar mais precocemente o que antes nós não tínhamos eram poucos os médicos também tem a questão gente tem profissionais e profissionais como em tudo e como a gente conversava também eu e Andreia tem muita gente ganhando muito dinheiro né Tem muita gente assim fazer um pé
de meia bem legal né com essa questão do autismo com atendimentos né E que as famílias acabam pagando né caindo nesse ponto ah não não isso então tá isso vai acontecer vai melhorar vai fazer isso não a gente precisa ir atrás por isso que é importante que as estratégias as metodologias e a própria ciência sejam baseadas em evidências sejam pesquisas que foram feitas que são confirmadas que são estimadas experiências e práticas que são aplicadas e que deram resultados né então o diagnóstico precoce hoje para nós é importantíssimo porque a gente sabe que a primeira infância
a janela do desenvolvimento ela tá aberta ela tá milhões é muito diferente do trabalhar com uma criança de um ano e meio e tudo trabalhar de um adulto que nunca foi trabalhado com 40 anos por exemplo não é a gente sabe que o próprio desenvolvimento dessa criança vai ser infinitamente superior o adulto ele já vai estar mais muito mais restrito então é importante que a gente saiba diferenciar tudo que a gente lê e que a gente Procure sempre as fontes né E para ver se essas Fontes são verdadeiras o uso de telas ele foi muito
ruim para todas as crianças durante a pandemia e teve os dois lados ele foi bom porque possibilitou a comunicação possibilitou com que a gente de alguma forma conseguisse né e a gente sabe que muitos não conseguiram Tá mas muitos conseguiram se comunicar com crianças com essas famílias e ali o processo pedagógico deles de aprendizagem a gente está agora nesse ano vivendo o quê nossas crianças estão Como são os autistas que estão tendo dificuldades só eles todas as nossas crianças estão com dificuldades de relacionamento de aprendizagem de entendimento então isso na verdade né das Telas acho
que é para todos ok Débora por conta do horário já passamos e das nove das 21 horas eu vou fazer só mais duas aqui que eu acho que é bem interessante fazer né a resposta Talvez seja um pouco mais rápida e as demais aí como a gente falou eu caminhar para você responder E aí eu coloco a gente coloca disponibiliza no ambiente virtual Então a gente vai disponibilizar no mundo espiritual tantos slides quantas respostas a pergunta que a gente que eu quero colocar aqui é de Fernanda e de Fernanda e Vivian né a de Fernanda
é professora então interesse restrito é sinônimo de hiperfoco E adivinha é Existe algum estudo que trate sobre uma atividade cerebral no autista maior que uma pessoa que não seja duas coisas a questão do hiperfoco interesse restrito pode ser diferente tá porque o interesse restrito é muitas vezes é aquilo que vai fazer com que ele tem interesse por determinadas coisas que vão ser utilizadas e ele vai desenvolvendo isso então por exemplo ele tem interesse restrito como eu falei ali Vamos aos dinossauros que é uma coisa mais fácil tá ele tem interesse restrito pelo dinossauro é o
que acalma o que a gente vai utilizar para trabalhar outros materiais também tá mas o hiperfoco é maior ainda que o interesse restrito ele não consegue se desligar disso todo tempo outro interesse restrito ele não quer fazer outras coisas ele prefere trabalhar brincar com dinossauro e prefere fazer atividade de dinossauro usa a gente consegue também por exemplo o menino quando a gente falou a questão da Caixa Bom dia da caixa da pasta de vidente dos Colinas ele quer aquela caixa queria o hiperfoco dele então tudo ele precisa daquilo se ele entrar no supermercado ele vai
direto procurar essa caixa e ele quer essa caixa para ele conseguir são semelhantes mas são diferentes né e no dia a dia a gente acaba conseguindo distinguir isso de uma forma melhor o interesse restrito que ele gosta de brincar que ele gosta de fazer mas a gente consegue o hiper foco causa é uma ansiedade muito maior nele foco e faz com que ele se desorganise se ele não conseguir aquilo que ele quer né o hiper foco faz com que autista só pensa naquilo só pensa naquilo só pensa naquilo então muitas vezes autistas adultos por exemplo
que tem alguma coisa ali que incomoda eles por exemplo na faculdade algum tema que ele não conseguiu ele fica com aquilo pensando pensando pensando vezes é tendo uma crise de ansiedade né se desorganizando em função disso já o interesse restrito é algo que ele gosta mas não necessariamente ele vá se desorganizar em função disso agora hiperfoco não ele se desorganiza Qual foi a outra pergunta que fez questão alguns estudos né ligado à questão neurológica de pessoas de autistas e se tem mais neles do que aqueles que não tem não na verdade assim ó eu sei
que tem algumas pesquisas mas não tem nada de conclusivo sobre nada né o cérebro acho que é que mais se pesquisa ali na questão do autismo mas não tem nada ainda conclusivo e alguma pesquisa na questão das proteínas também que pode ter alguma coisa a ver mas também não tem nada é conclusivo o que a gente tem mais de mais conclusivo assim é realmente componente genético né Que deve ter ali algo que ainda não foi descoberto porque tá muito presente na questão de outros familiares também desenvolverem isso mas na verdade a gente as pesquisas assim
são muitas hoje a gente tem como essa questão mesmo que se constatou que 70% tem outros comorividades e várias outras questões alimentares de seletividade alimentar por exemplo mas não tem nada conclusivo na questão do autismo de conseguir identificar a isso aqui né Essa área aqui ou é isso aqui ainda não são pesquisas tem pesquisas que estão acontecendo eu até posso ver tem algumas até que eu sempre quando tenho uma mais interessante o outro vou guardando assim arquivos né mas não tem nada conclusivo Ok gente olha eu vou falar para você a gente infelizmente realmente não
tem mais tempo já ultrapassamos o horário né 21:07 mas assim foi riquíssima riquíssima mesmo esse momento foi de muita aprendizado os elogios estão assim sabe muito só elogios só elogios e agradecimento gratidão pelas palavras muitos relatos aqui de que com a sua palestra é já abriram novos olhares que vai ajudou muito vai ajudar muito então que a gente perceber a grandiosidade a importância que foi esse momento contigo hoje e a gente só tem que agradecer né só agradecer pelas possibilidade pelo carinho com o que você passou para gente né todos os conhecimentos na sua fala
né o quanto você fala com precisão uma coisa que eles falam muito da clareza que você no transmitiu o conteúdo né porque a gente sabe que esse conteúdo é um conteúdo ainda muito que causa muitas dúvidas que causa muitos questionamentos e você trouxe nas suas falas aqui de forma muito clara e objetiva né e com certeza de muito fácil entendimento para nós isso é muito importante a gente só tem que agradecer né E aí eu gostaria vou te deixar agora para você fazer as suas considerações finais e aí depois a gente finalizar o momento Tá
bem então assim né eu vou finalizar Eu que agradeço essa oportunidade essa troca né esse Brasil é muito grande e a gente sabe que as realidades são muito diferentes então tem uma parte assim de um dia que eu li assim de uma escrita de um filósofo que não são exatamente essas palavras porque já faz muito tempo e eu não vou lembrar mas que diz mais ou menos assim para os professores né eu penso ser esta a melhor profissão do mundo pois faça-se bem faça-se mal somos pagos da mesma forma um sapateiro não perde um pedaço
de couro sem que tenha que pagar por isso nós aqui perdemos uma vida sem que isso nada nos custe Então acho que é isso né o papel e a importância de nós professores na vida dos nossos alunos das famílias na vida e na construção desse Brasil Gigante que tem aí né então Dizer para vocês da importância de cada um que tá hoje aqui ouvindo e cada um que vai ser a gente para que a gente consiga transformar este mundo né E aí a gente começa pela Escola da gente né Melhor ainda a gente começa pela
gente e aí a gente vai transformar em tudo que tá ao redor é isso gente muito obrigada pela escuta Obrigada país e Manaus todos os lugares do país aí é bem gostoso que acompanharam aí toda a Live a equipe do curso né Marta os professores Bárbara André claunara e principalmente agradecer a Filipe né do apoio Felipe Lidiane e o Juliano Os intérprete libras Juliana e Felipe Juliano e Lidiane de livros e Felipe aí na transmissão que grandiosamente aí fez essa transição tá perfeita as imagens ficaram muito boas e o pessoal de que fez a descrição
aí dos slides né das imagens curtidas no slide para que a gente pudesse garantia e acessibilidade né então muito obrigada a todos mais uma vez a gente vai encaminhar as questões para a professora Débora para ela responder Inclusive tem uma questão aqui professora que solicitando uma indicação de livros uma excelente noite e fique com Deus muito obrigado a todos Felipe já encerrou o YouTube tudo bem deixa eu ver se encerrou porque aí a gente