Aula 49 - Murilo Mendes e Jorge de Lima

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Prof. Jorge Miguel
"Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho, Nem ama duas vezes a mesma mulher." Quer saber por quê? V...
Video Transcript:
A reflexão o Murilo Mendes e ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho e ninguém se banha duas vezes no mesmo Rio nem ama duas vezes a mesma mulher o Deus de onde tudo deriva é a circulação e o movimento infinito ainda não estamos habituados com o mundo nascer é muito cumprido Murilo Mendes e essa aula 49 49 eu reservei a Murilo Mendes e Jorge de Lima é a segunda fase do modem do modernismo segunda fase que vai de 1930/1945 nas aulas anteriores a primeira fase já vimos Mário de Andrade Oswald de Andrade e Manuel Bandeira
Cassiano Ricardo Guilherme de Almeida é a primeira fase de 22 da semana até 30 na segunda fase uma fase de mais cautelosa que na primeira fase eles diziam não sabemos o que queremos e na segunda fase agora vem sabemos o que queremos uma poesia mais tranquila a volta do Soneto a volta do da poesia cometi ficar são uma poesia mais espiritual mais Universal Essa é a segunda fase nós vamos colocar a poesia de Murilo Mendes no vídeo é reflexão e ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho nem se banha duas vezes no mesmo Rio O
que é a filosofia de Heráclito em que tudo se move nada constante Porque que ninguém se banha duas vezes no mesmo Rio porque as águas passam a segunda vez não é a mesma água é lógico que ele não disse mas seu complemento e também a pessoa que vai se banhar a segunda vez não é mesma Ele já mudou é uma outra pessoa se ninguém se banha duas vezes no mesmo Rio também não se banha duas vezes na mesma piscina embora a água seja mesma e nem é uma duas vezes a mesma mulher e aqui na
segunda vez você é outro homem a Deus e onde todo deriva é a circulação de que dissera que tu e o movimento infinito ainda não estamos habituados com o mundo nascer é muito cumprido porque todos os dias nós nascemos a vida seria insuportável se tivéssemos boa memória todo dia um Recomeço todo dia nós temos um novo homem a todos os dias somos diferentes e ainda não estamos o habituado com o mundo nascer e muito comprido embora sabemos que há pessoas que morrem sem nunca ter nascido E aí E aí [Música] E aí E aí E
aí a [Música] segunda fase do modernismo 1930/1945 e eu escolhi dois poetas Murilo Mendes e Jorge de Lima o Murilo Mendes quem nasceu em Juiz de Fora em 1901 e morreu em Portugal em 1975 foi enterrado no Cemitério dos Prazeres em Lisboa a sua mulher Maria da saudade que morou com ele Lisboa passou a morar definitivamente em Lisboa depois de sua morte e eu particularmente não conheço um outro professor como Murilo Mendes o lustre que tinha levado para o exterior tanta cultura brasileira tanto poema tanta história tanto regionalismo nacionais funcionou na Bélgica literatura brasileira e
Portuguesa e comparada adicionou na Holanda iniciou em Roma e levou Nossa cultura para Europa inteira um grande intelectual e a poesia de milha Universal Tá certo e alguns poesias eles devem participar ou humor Mas eu moro mais requintado mais fino mais apurado do que aquele humor rebeldia da primeira fase do modernismo mas também na poesia de Murilo Mendes perceberemos agora mesmo uma poesia também espiritual uma poesia Universal e a tela poesia surrealista E aí a canção do exílio minha terra tem macieiras a Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza e os poetas da minha terra são
pretos que vivem em Torres de Ametista e os Sargentos do exército são monistas cubistas os filósofos são polacos vendendo apresentações e a gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos os sururus em família tem por testemunha a Gioconda eu moro sufocado em terra estrangeira nossas flores são mais bonitas nossas frutas são mais gostosas mas custam 100 mil reais a dúzia aí Quem me dera chupar uma Carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade Oi Leia poesia canção do exílio é de Murilo Mendes Lógico que ele está relendo a poesia de
Gonçalves Dias minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá A diferença é que Gonçalves está em Portugal e dizendo que minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá e o Brasil é Thaíse lado e aqui Murilo menos está dizendo que sair virada na própria terra que tudo é estrangeiro não esqueça que nós estamos em 1930 35 toda estrangeiro tudo importado tudo Europa tudo é americano é isso que ele está criticando ele vive no Brasil inteiro estrangeira o ar gaturamos É um pássaro é que vive na Amazonas mas ele se refere à gaturamos de Veneza são
pretos que vivem em Torres de Ametista e uma pedra semi-preciosa né ou o sargento do exército que são pessoas simples são monistas partidário de qualquer doutrina que prega a matéria contra a doutrina espiritual e Mística É sim ele arremata Ai Quem Me Dera chupar um mar Carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade porque o certidão de idade para ter certeza de que o sabiá é nacional o Murilo Mendes e integra a segunda parte do movimento moderno de 30 45 já disse E no entanto e essa segunda fase difere da primeira por
ser espiritual simbolismo Universal lírica Aquela fase da rebeldia já vimos vida acompanhe comigo a dito a desse poema cântico do noivo ele é o noivo cântico do noivo e eu virei tuas formas crescerem Pouco a Pouco veio suas formas mudarem a cor o peso ritmo teus seios se dilatarem na noite quente os olhos se transformar em quando brotar a ideia do primeiro filho eu assistirei ao desenvolver das tuas cidades guardando todos os seus movimentos e já está na minha memória a menina mãe de bonecas depois a que ficava de tarde na janela e aqui são
tirou quando me conheceu e aqui está perto da União das Almas e dos corpos e as outras irão tuas ancas é um disse que ia largar o que os seios caídos olhar apagado os cabelos sem brilho aonde que arrastar por mais perto do sentido do amor a minha Marte forma que eu destruir integrada em mim a notícia que eu li e as poesias que eu estou lendo Eu Estou colhendo dos meus livros de interpretação das Poesias de Murilo Mendes a segunda a terceira livro terceiro Volume o modernismo na literatura portuguesa e brasileira ou será que
há algo é isso Realismo na poesia de Murilo Mendes ouça comigo metade pássaro é a mulher do fim do mundo da de comer as Roseiras da de bebê nas estátuas da de sonhar aos poetas é a mulher do fim do mundo chama a luz com assobio faz a Virgem virar pedra cura tempestade desvia o curso dos sonhos escreve cartas ao rio me puxa do Sono Eterno para os seus braços que cantam surrealista e e na poesia de Murilo Mendes a também a poesia religiosa Mas é uma religiosidade diversa diferente e não aquela o que comumente
se linha alguns poetas deliciosos não é uma poesia que cabe em qualquer religião qualquer religioso poderia se satisfazer lendas poesias de Murilo Mendes o fim e eu existo para assistir ao fim do mundo e no outro espetáculo time Evoque será uma festa para o digios a única festa os meus amigos e comunicantes tudo o que acontece desde o princípio é a sua preparação eu preciso presto assistir ao fim do mundo para saber o que Deus quer comigo e com todos e para associar minha sede de teatro preciso assistir ao julgamento Universal ouvir os couros imensos
as Lamentações as queixas e todos desde Adão até o último homem eu insisto para assistir ao fim do mundo eu existo para a visão beatífica o Jorge de Lima o poeta aqui nasceu em Alagoas e 1893 e faleceu no Rio de Janeiro em 1953 médico o político foi vereador bom e no Rio de Janeiro e deputado estadual em Alagoas me parece que tentou uma eleição no Rio de Janeiro para Deputado Estadual e não conseguiu a e se é consagrado o deputado estadual pela cidade do Rio de Janeiro pelo Estado do Rio de Janeiro Mas Era
vereador da cidade o Jorge Lima é um autor conhecido bastante conhecido na Cidade do Rio de Janeiro e na cidade em que nasceu em Alagoas culdade de Medicina na Bahia e concluiu na Cidade do Rio de Janeiro e vai clínica em Maceió mas no final vai ao Rio de Janeiro que a sua terra preferida para desenvolver sua atividade Clínica e política é um grande poeta nacional e é famoso e todo mundo conhece Jorge Lima pelo seu Soneto lá vem o acendedor de lampiões da rua em quatro fases de Jorge Lima vamos antecipar para acompanhar minha
aula eu vou declamar e explicar quatro poemas um dicas a fase da perfeitamente para entender Jorge de Lima no vestibular quem vai precisar para quem vai prestar exame para o vestibular então ele vai perceber as quatro fases de Jorge nem fácil mesmo Oi para o Curioso que quer saber para o indevido que gosta de estudar literatura também vai perceber nesses poemas as quatro fases e Jorge Lima primeiramente a fase parnasiana depois a poesia Negra e a terceira poesia Mística e finalmente a poesia surrealista seus livros podem ser classificados dessa maneira suas poesias desta maneira ou
é uma poesia parnasiana ou é destinada a escravidão ao negro ou é uma poesia Mística ou é surrealismo Vamos a primeira fase poesia parnasiana o acendedor de lampiões da rua e lá vem o acendedor de lampiões da rua É esse mesmo que vem infatigavelmente parodiar o sol e associar-se à lua quando a sombra da noite enegrece O Poente é um dois três lampiões Acende e continua outros acender imperturbavelmente à medida que a noite aos poucos se acentua e a palidez da lua Apenas se presente A Triste ironia atroz que o senso humano evita ele te
do ir à noite ilumina cidade Talvez não tenha luz na Choupana em que habita tanta gente também nos outros insinua crenças religiões amor felicidade é como este acendedor de lampiões da rua nós vamos deixar a poesia no vídeo e lá vem o acendedor de lampiões da rua nós sabemos que as cidades eram iluminados por lampiões mesmo quando vi energia elétrica e na minha infância havia um funcionário que ia Poste por Posses acendendo e apagando a luz acendendo a noite apagando de manhã é o acendedor de lampiões então ele o acendedor vem parodiar o sol fazer
paródia ao sol e lume imitar o sol parou de Alison e associar-se à lua é a lua que ilumina a noite o e continua acendendo no peões um dois três à medida que a noite avança E à medida que o sol recua A Triste ironia atroz que o senso humano irrita triste ironia que ritos ser humano esq2 da noite ilumina a cidade esse traz luz à noite para a cidade Talvez não tenha Talvez não tenha luz na Choupana em que habita Tá bom eu a crítica social é uma crítica é por metáfora pode expandir coloquei
na todos a mercadoria produz o alimento e não come se constrói a casa e um demorar se faz o pão e não tenho que comer e produz a mercadoria e não tem como participar da mercadoria que produz é uma crítica social é mas da crítica social ele parte para filosofia tanta gente também nos outros insinua crenças a criança se queres impõe a pessoa uma crença convence alguém de uma determinada crença filosófica mas ele não está naquele mundo de crença ele é um indivíduo que se aproveita da Creuza para ser o detentor dela O Profeta dela
o líder dela mas não tem a crença que ele prega e Podes ver isso no socializo posso isso na advocacia pode servir se vê na República as religiões o indivíduo oferece a religião e não tem a religião que prega e ele falso e não percebemos o indivíduo autêntico quando a exposição de uma ideia você percebe que ele é o exemplo daquele ideia o que você assistir a um homem Pregando a democracia ele é Democrata então que ele prega nos convence mas não nos convence alguém que você percebe a falsidade com que fala porque ele prega
uma religião na qual ele também ele não crê aproveita-se dela o cansaço amor religiões amor Oi Sirlei cima no texto aquele que traz a luz quem é vítima aqui quem oferece crença aos outros não crê a vítima é o povo é quem recebe bom e que emprega religião que ele não crê a vítima e quem recebe a religião que ele não crê e em que ele não crer o amor e oferece amor e não tem a infelicidade oferece felicidade alguém mas não possui a felicidade que oferece É sobre esse amor a gente falar alguma coisa
pode vir interpreta o amor e aqui no texto de Jorge de Lima está dizendo que é muita gente que oferece amor e não tem o amor que oferece tudo bem E faz de Vieira num sermão chamado sermão do mandato que está no meu livro que eu interpreto o sermão de Mandato do Padre Vieira e eu vou lhe um peixinho do sermão do Padre Vieira se amo porque me amam tem o amor causa eu te amo para que me amem e tem um amor fruto e amor fino não há de ter porque nem para que se
amo porque me amam e obrigação faço o que devo se amo para que me amem e negociação busco o que desejo Ah pois como a de amar o amor para ser filho te amo porque amo e amo para amar quem ama porque eu amo eh agradecido quem ama para que o homem é interesseiro Quem Ama Não porque eu amam nem Parque homem esse só é o amor fino e afirmei que Jorge de Lima tem quatro fases a primeira a parnasiana já Vimos um exemplo a segunda poesia negra é poesia de um folclore do nordeste poesias
e crendice mas todas as calcadas no negro e essa poesia que eu vou ler chamada essa negra Fulô e é uma poesia conhecido até internacionalmente e Cuba em 1987 tive oportunidade de assistir uma peça teatral televisada na televisão Cubana desse texto há reprodução teatral deste texto que eu vou ler para os senhores e essa amiga furou a hora se deu que chegou isso faz muito tempo no bang do meu avô uma negrinha bonitinha chamado chamada furo essa nega fulou essa nega furou ofurô ofurô ela fala assim ah vai fora na minha cama pintar meus cabelos
em ajudar a tirar a minha roupa furou essa nega furou essa furou ficou logo para mucama para viajar sozinha para engomar para o senhor essa nega furou essa nega furou óvulo é um falou ela fala sozinha vem me ajudar o Fulô vem abanar o meu corpo que eu estou Suada furou bem gostar minha coceira vem me catar e cafuné vem balançar é minha rede vem me contar uma história que eu o sono furo essa negra Fulô wesam Negra furou e era um dia uma princesa que vivia num castelo que possui um vestido com os Peixinhos
do mar entrou nas pernas um pato saiu na perna de um pinto o rei Senhor me mandou que vos Contasse mais cinco essa negra Fulô wesam Negra falou vó vó vó vó vai botar para dormir esses meninos vovó a minha mãe me penteou minha madrasta me enterrou pelos Igor Sá Figueira que o sabiá beliscou é essa nega furou essa nega falou a flor flor ela fala assim a chamando da Nega Fulô Cadê meu frasco ele cheiro que teu Senhor me mandou aí foi você que roubou ai foi você que roubou e o senhor foi virar
Negra levar couro do feitor a nega tirou a roupa o senhor disse furou a vista se escureceu que nem a negra furou essa negra Fulô ou essa negra Fulô e o valor Álvaro Cadê meu lenço de renda os Cadê meu sinto meu Borge Cadê meu terço de ouro que tem o senhor me mandou E aí foi você que roubou foi você que roubou essa nega fulou essa nega fulou o senhor foi açoitar sozinho a negra Fulô e a Negra tirou a saia e tirou o cabeção de dentro dele pulou nuinha a nega furou e essa
negra Fulô ou essa negra Fulô ou O Furo o furo Cadê cadê teu Senhor que nosso senhor mandou aí foi você que roubou foi você que roubou Negra furou essa negra Fulô ou essa negra Fulô ou e o texto o texto fica no vídeo é fácil interpretação O pimento primeiramente e você percebe na primeira estrofe e na segunda é a descrição dos serviços de uma negra e aliás serviços banais quer ver a patroa deixa de praticar coisas banais Coisas corriqueiras da Vida comum de coçar de levantar de que ele levar a criança para dormir então
isso se deu no banheiro do meu avô a palavra Bang apagá-lo uma casa de campo é uma forma sincopado simples e falar Bang bangalô então serviços caseiros quais eram o serviço é uma de leite e levar as crianças para dormir contar história fazer cafuné quer fazer uma Mexendo nos cabelos da pessoa para aquele de sono na cabeça cócegas na cabeça cafuné o serviço são simples lá nas sof5 é Store a estrofe para senhora dormir na estrofe seis a história parece criança dormir todos histórias baseadas na cultura dela na cultura que seu povo trás da África
a mais top iOS 7 o pré a primeira acusação de furto o perfume e embora uso verbo roubar mas é furto para o direito roubar é o furto violento mediante ameaça aqui não é usou verbo roubar mais um sentido de furto e na estrofe oito a segunda acusação de furto lenço a de renda Bros sinto terço de ouro e ao castigo que se segue um primeiro castigo que se segue e finalmente o segundo castigo na estrofe 9 é o primeiro castigo rendall empregado mas o segundo castigo quem dá é o próprio Senhor o que tirando
a vestimenta da Escrava percebe a beleza do corpo da mulher negra bom então na última estrofe a mulher reclama Ou seja a roubou meu perfume o broche o ouro mas agora acaba de roubar o meu Senhor e já que o senhor fugiu com a Nega essa nega furou essa negra Fulô ou e a terceira fase de Jorge de Lima é religiosa o misticismo e o Poeta alcança avulso pelos mistérios religiosos nos poemas a versos bíblicos o que é poesia a Mística de Jorge de Lima vamos ver uma e pelo voo de Deus Quero me guiar
eu não quero aparelhos para navegar ando naufragado ando sem destino pelos voos do pássaros quero me guiar quero tua mão para me apoiar ter tua mão quero me guiar quero Voo dos Passos para navegar ando naufragado ando sem destino quero ter os cabelos para Me enxugar não quero ponteiro para me guiar quero ter os dois braços Para me abraçar ano naufragado quero ter os cabelos para me julgar não quero bússola para navegar quero outro caminho para caminhar sangue naufragado anos sem destino quero a tua mão para me salvar a primeira fase de Jorge de Lima
poesia parnasiana a segunda fase de Jorge de Lima poesia Negra mas não é como Castro Alves de libertação é dos costumes o costume da cultura negra é mais sentimental do que revolucionária e a terceira fase a fase Mística religiosa muito bonita muito elevado é muito sublime Oi e a quarta fase é uma fase surrealista a poesia do sonho da fantasia e da Imaginação onírica em Freud escreve 1900 interpretação do sonho não tem nenhuma precisão apenas simbólica a psicanálise e começa com Freud e 1.900 com a publicação do seu livro interpretação de sonhos é o sonho
para Freud é um desejo a ser realizado sempre um desejo e às vezes o desejo é expresso Claro a criança sonha com a bicicleta sonha com a piscina sonha que foi passar a casa da vovó e o adulto também sonha de maneira Expressa o seu desejo quem sonha que já está na escola até continuar dormindo e tem sonhos que não há nenhum impedimento em sua manifestação agora quando o desejo é censurado pelo superego então sonhamos através e símbolo e os nossos sonhos então são de uma conexões não há uma lógica e nem da realização e
na interpretação do fato do amigos mas se eu interpretar Se eu entender a mensagem eu posso chegar aqui no meu desejo oculto e o Poeta dizia quando eu sonho e eu estou trabalhando nós vamos ir uma poesia então surrealista de Jorge de Lima vamos só Recordar em Camões e escrevendo Inês de Castro no início da vida dela no campo em Coimbra lembrando então pensando em seu príncipe Dom Pedro O Dom Pedro primeiro em Portugal que seria Dom Pedro primeiro em Portugal e ela Camões escreve estavas Linda Inês posta em sossego de teus anos colhendo doce
fruto naquele estado de alma Ledo e cego em que a fortuna não deixa do ar muito nos famosos Campo se mondengo de teus fermosos olhos nunca enxuito aos montes ensinando e às ervinhas o nome que no peito escrito tinhas o Jorge de Lima tu estavas Linda Inês posta em repouso mas aparentemente Bela Inês pois e tem os olhos lindo já não ou uso ficar o teu velhinho que não ver fosse o CD de os rostos cobiçoso passando em Descanso sobre a Tez que eram tudo memórias fugir Dias máscaras Opostas que não vias tô falando a
mesma coisa aqui com a voz mais um linguajar mais oculto mais difícil mais complicado mais complexo olha o texto aqui no vídeo de Jorge de Lima o torvelinho redemoinho quer ir então Tourinho a confusão dos olhos confusão do pensamento pensando em seu príncipe nebuloso só tô costas postas por baixo o contas a fugir dias que se vê no penúltimo verso o fugitivo que foge desaparece rapidamente Bom dia terça passando sem descanso sobre a Tez epiderme do rosto cútis Olá eu sou uma poesia o surrealista de Jorge de Lima a garupa da vaca era palustre e
bela uma penugem havia em seu queijo cremoso e na Fronte do nada onde AD uma estrela vai lá vão pensamento em constante repouso é esta a imagem da vaca a mais pura e singela que do fundo do sonho eu às vezes esposo e confunde-se a noite a outra imagem daquela que ama me amamentou e Jazz no último pouso escuto e o Mogi Du era o meu acalanto e seu olhar tão doce ainda sinto no meu o seio e o úbere na paz irrigou me em seus veios com Fundos nessa gangue informe que é o meu
canto semblante e leite a vaca EA mulher que me deu o leite e a suavidade a mamar de dois seios o surrealista e o poema está no vídeo a interpretação de um poema surrealista não é fácil e não é tão simples se houver três ou quatro professores interpretando esse poema certamente haverá três ou quatro interpretações diversas mais uma pequena interpretação a garupa da vaca era palustre e bela para Lúcia de Paul o que vive numa lagoa que liso no barro bom então a garupa da vaca era para lustre daquela cor de um lago sujo de
terra e dela uma pelo já vim seu queixo Formoso e na Fronte Lu nada então a lua projeto assim na peça vaca e essa vaca tem então na festa uma ideia de pensamento de imaginação de pensamento no segundo Quarteto é isso que ele fala que ele só sonhando com essa Loka Esse é o sonho que ele está tendo sonho que se confunde a noite a outra imagem daquela que ama mesmo aumentou esse ano não é o verbo amar é ama ama de leite que a o amamentou e jazz e último pouso escuto e o mugido
Olha o primeiro trajeto era o meu acalanto o mugido da vaca é o Acalanto do poeta que eu faço dormir esse olhar tão doce ainda sinto no meu o seio e o ubri é bom rigorosamente a palavra Uber não existe no dicionário mas é ubre Uber e Uber teta-de-vaca seio e o Uber e na paz ou seja dela nascido com ela irrigam os seus versos e com Fundos nessa ganga a gangue um pássaro lá no meu caso ganha um vestido de cor grossa de cor vermelha um grande também é um vestido e um pano cru
mas não é esse o caso aí ganga é a madeira que se coloca no pescoço da vaca para executar seu trabalho com fundo nos essa ganga informe que é o meu canto semblante Leite a vaca EA mulher que me deu o leite e a sua vida a mamar em dois seios e enfim e recorda da mama da alimentação que a ama de leite ele fazia e o sonho se confunde com a vaca que tem a garupa palustre e dela versus poema Soneto surrealista e Olá eu sou o professor Jorge e Miguel eu estou elaborando alguns
vídeos da literatura portuguesa e brasileira desde o trovadorismo lá na idade média até os dias atuais já falamos sobre tudo o trovadorismo renascimento Barroco arcadismo romantismo Realismo parnasianismo simbolismo o movimento europeu cubista futuristas dadaístas e surrealistas expressionistas impressionista eu gostaria que vocês se inscrevesse no meu canal para divulgar a literatura portuguesa e brasileira para divulgar a língua nacional e eu vou ler uma poesia o surrealista Bom dia Jorge de Lima para encerrar não esqueça que a poesia surrealista é poesia do sonho eu lembro da frase do poeta da aula passada quando o poeta dorme está
trabalhando porque é o sonho o sonho a fantasia do sono é que revela a poesia para o autor e esse é o surrealismo é fróide desmascarar o homem bom e quando o poeta sonha ele está trabalhando para ele reproduz na poesia e na prosa o sonho que teve E aí é uma poesia uma prosa poética prosa poética de Jorge de Lima para encerrar o grande desastre aéreo de ontem que ele dedica Portinari eu tô tirando um livro de Gilberto Mendonça Teles que a Gilberto Mendonça Teles que publicar algumas poesias de Jorge Lima em é o
grande desastre aéreo de ontem vejo Sangue no ar eu vejo o piloto que levava uma flor para noiva abraçado com a hélice eu eo violinista em que a morte assentou a palidez despenhar-se com sua cabeleira Negra e seu estado de vários o ra mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão corpos e irreconhecíveis identificados pelo grande reconhecedor Eu vejo Sangue no ar vejo chuva de sangue caindo das nuvens batizadas pelo sangue dos Poetas Marques eu vejo a nadadora belíssima no seu último salto de banhista mais rápida porque vem sem vida eu vejo três meninas caindo
rápidas em fonadas como se dançassem ainda o e vejo a louca Abraçada ao Ramalhete de rosas que ela pensou ser paraquedas que a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa e no sino que ia para uma capela no Oeste vir dobrando Finados pelos próprios pobres mortos em resumo que a moça Adormecida na cabine ainda vem dormindo tão tranquilo e cega o amigos o paralítico vem com extrema rapidez vem como uma estrela cadente nem com as pernas do vento corre sangue sobre as nuvens e Deus Oi e a poetas míopes
que pensam que o arrebol é a minha Pátria é a língua portuguesa
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