PÓS MEU MARIDO E MINHA SOGRA RIREM DE MIM POR SER UMA 'INÚTIL', EU FUI EMBORA SEM OLHAR PARA TRÁS...

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Caminho das Histórias
O sol do Maranhão beijava minha pele enquanto eu dirigia pela estrada sinuosa que levava à nossa cas...
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O sol do Maranhão beijava minha pele enquanto eu dirigia pela estrada sinuosa que levava à nossa casa de praia. Eu, Laura, 38 anos, esposa dedicada e mulher de negócios bem-sucedida, estava prestes a descobrir que minha vida não era nem de longe o que eu pensava que fosse. O aroma do mar invadia o carro, misturando-se ao cheiro de carne de sol que eu havia comprado no caminho.
Planejava fazer uma surpresa para Jorge, meu marido há 15 anos. Ele havia dito que estaria trabalhando em um projeto importante neste fim de semana, mas algo na sua voz me pareceu estranho. Decidi seguir meu instinto e fazer uma visita inesperada.
Enquanto dirigia, lembrei-me de como Jorge e eu nos conhecemos durante as festas do Bumba Meu Boi. Ele era charmoso, inteligente e me fazia rir como ninguém. Nosso casamento não era perfeito; que casamento é?
Mas eu sempre acreditei que tinha algo especial. Ao me aproximar da casa, notei um carro desconhecido estacionado na entrada. Meu coração acelerou, mas tentei me convencer de que poderia ser apenas um colega de trabalho.
Estacionei um pouco afastada e caminhei silenciosamente até a porta. Vozes e risadas vinham do interior da casa. Uma voz feminina, que eu não reconhecia, me fez sentir as mãos tremendo.
Inserindo a chave na fechadura, abri a porta. O que vi fez meu mundo desabar: Jorge estava na sala com uma mulher em seus braços. Eles pareciam tão absortos um no outro que não notaram minha presença.
Imediatamente, foi só quando eu deixei a bolsa cair no chão com um baque surdo que eles se viraram, seus rostos uma mistura de choque e horror. "Laura! " Jorge exclamou, afastando-se rapidamente da mulher.
"Eu. . .
eu não esperava você aqui. " Respirei fundo, sentindo uma calma estranha me envolver. Com um sorriso irônico, disse: "Espero que estejam aproveitando.
" Jorge deu um passo em minha direção, suas mãos estendidas em um gesto de súplica. "Laura, amor, eu posso explicar! É um grande mal-entendido.
" Olhei para ele, para a mulher que agora tentava se esconder atrás do sofá e de volta para Jorge. "Sinto muito por ter sido tão ingênua," respondi, minha voz extremamente firme. A mulher, que eu presumia ser a amante, finalmente falou: "Olha, Laura, essas coisas acontecem, não é nada pessoal.
" Virei-me para encará-la, sentindo uma onda de raiva me invadir. "Nada pessoal? Você está na minha casa de praia com o meu marido e tem a audácia de dizer que não é nada pessoal!
" Ela deu de ombros, um sorriso arrogante brincando em seus lábios. "Bem, se você soubesse satisfazer seu marido, talvez ele não precisasse procurar alternativas. " Antes que eu pudesse responder, Jorge interveio: "Sandra, por favor, não piore as coisas.
" "Ah, então ela tinha nome," pensei, gravando o nome e o rosto na minha memória. "Piorar? " eu ri, o som amargo ecoando pelas paredes da casa.
"Como isso poderia piorar, Jorge? " Ele abriu a boca para responder, mas eu levantei a mão, silenciando. "Sabe de uma coisa?
Fiquem com a casa! Aproveitem o fim de semana! Eu tenho coisas mais importantes para fazer do que perder meu tempo com vocês dois.
" Com isso, dei as costas e saí da casa, ignorando os chamados desesperados de Jorge. O som das ondas quebrando na praia abafava suas súplicas, e eu agradeci silenciosamente por isso. Entrei no meu carro e dirigi sem rumo, minha mente um turbilhão de emoções: raiva, tristeza, vergonha.
Tudo se misturava em um coquetel tóxico que ameaçava me consumir. Mas, em meio ao caos, uma certeza começou a se formar: eu não seria a vítima nessa história. Dirigi por horas, parando apenas para abastecer e comprar uma garrafa de cachaça.
Quando finalmente parei, já era noite. Encontrei-me em frente a um bar à beira-mar em São Luís, as luzes coloridas piscando, convidativas. Entrei no bar, pedindo uma dose dupla de cachaça.
O líquido desceu, queimando minha garganta, mas eu. . .
bem-vinda à sensação. Era melhor do que a dor que ameaçava me engolir. "Noite difícil?
" uma voz grave ao meu lado me surpreendeu. Virei-me para encontrar um homem me observando com curiosidade. Seus olhos escuros eram penetrantes, mas não ameaçadores.
"Você não faz ideia," respondi, virando outra dose. Ele sorriu, um sorriso compreensivo que não chegava aos olhos. "Sou Rafael," ele se apresentou, estendendo a mão.
"Laura," respondi, apertando sua mão. "Então, Laura," ele começou, sinalizando para o barman trazer mais duas doses. "Que tal me contar o que aconteceu?
Às vezes um estranho é o melhor ouvinte. " Normalmente, eu teria recusado, mas algo em Rafael — talvez a força que emanava dele ou a compreensão em seus olhos — me fez abrir a boca e começar a falar. Conte tudo a ele: sobre Jorge, sobre Sandra, sobre a cena que presenciei na casa de praia.
Rafael ouviu em silêncio, seus olhos nunca deixando os meus. Quando terminei, ele ficou em silêncio por um momento, como se digerindo tudo o que eu havia dito. Então, com uma voz baixa e intensa, ele perguntou: "E o que você pretende fazer agora?
" A pergunta me pegou de surpresa. Eu não havia pensado além do momento presente, além da dor e da raiva. "Eu.
. . eu não sei," admiti.
Rafael inclinou-se para a frente, seus olhos brilhando com uma intensidade que me fez prender a respiração. "E se eu disser que posso te ajudar a se vingar? Não apenas a se vingar, mas a destruí-los completamente.
" Senti um arrepio percorrer minha espinha. "Como assim? " Ele sorriu, um sorriso predatório que deveria me assustar, mas que, em vez disso, me intrigou.
"Laura, eu tenho recursos, conhecimento, poder. Posso fazer Jorge e Sandra pagarem por cada lágrima que você derramou. Posso fazer deles um exemplo para qualquer um que pense em trair alguém.
" Eu deveria ter ficado chocada, deveria ter recusado, mas a dor da traição, a humilhação de ser enganada por tanto tempo, tudo isso gritava por vingança. "E o que você ganharia com isso? " perguntei, desconfiada.
Rafael riu, um som baixo e. . .
Perigoso. Digamos que eu tenho um forte senso de justiça e, além disso, ele fez uma pausa, seus olhos percorrendo meu rosto. Além disso, você me intriga, Laura.
Vejo uma força em você que merece ser cultivada. Naquele momento, olhando nos olhos de Rafael, senti algo despertar dentro de mim. Não era apenas raiva ou desejo de vingança; era algo mais profundo, mais perigoso.
Era a sensação de poder, de controle sobre meu próprio destino. Estou dentro, ouvi-me dizer, minha voz firme e decidida. O sorriso de Rafael se alargou.
— Ótimo — ele disse, levantando seu copo em um brinde. — Que comece o jogo. Enquanto brindamos, eu sentia que estava selando um pacto, um pacto que mudaria minha vida para sempre.
Jorge e Sandra não faziam ideia do que os aguardava e, para ser honesta, nem eu. Mas de uma coisa eu tinha certeza: a Laura ingênua e confiante tinha morrido naquela casa de praia, e a mulher que emergia agora — bem, ela estava pronta para incendiar o mundo. O sol nascente pintava o céu de São Luís com tons de laranja e rosa quando Rafael e eu deixamos o bar.
Minha cabeça latejava, uma combinação da bebida e da adrenalina da noite anterior. — Vamos tomar um café? — Rafael sugeriu, guiando-me até um pequeno café à beira-mar.
O aroma de café fresco e pão de queijo recém-assado preencheu meus sentidos, lembrando-me que não comia nada desde o dia anterior. Sentamos em uma mesa com vista para o mar. Rafael pediu café para nós dois e um prato de tapioca com carne de sol para compartilhar.
Enquanto esperávamos, ele começou a delinear seu plano. — Primeiro — ele disse, inclinando-se para a frente —, precisamos entender exatamente o que temos contra Jorge e Sandra. Qual é a situação financeira de vocês?
Contas conjuntas? Propriedades? Franzia a testa, tentando organizar meus pensamentos.
— Temos contas conjuntas, sim. A casa de praia está no nome dos dois, assim como o nosso apartamento em São Luís. Jorge tem uma empresa de consultoria da qual sou sócia minoritária.
Rafael assentiu, seus olhos brilhando com interesse. — Perfeito! Isso nos dá muito com que trabalhar.
Agora me fale sobre Sandra. O que você sabe sobre ela? — Não muito — admita —, só o que vi ontem.
Ela parecia confiante, como se não tivesse medo das consequências. — Hum — Rafael murmurou, tomando um gole de seu café. — Isso sugere que ela pode estar envolvida nos negócios de Jorge de alguma forma.
Precisamos investigar mais. Passamos as próximas horas discutindo estratégias, Rafael fazendo perguntas incisivas sobre minha vida com Jorge, nossos negócios, nossos amigos. Cada resposta minha parecia abrir novas possibilidades em sua mente.
— Laura — ele disse finalmente, seus olhos fixos nos meus —, o que estou propondo não será fácil, não será rápido e certamente não será legal. Você está realmente preparada para isso? Olhei para o mar, as ondas quebrando na praia em um ritmo constante.
Pensei em todos os anos que dediquei a Jorge, em todos os sonhos que construímos juntos. Pensei na arrogância de Sandra, em como ela zombou de mim na minha própria casa. — Estou — respondi, minha voz firme.
— Farei o que for necessário. Rafael sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo perigoso e excitante. — Ótimo!
Então vamos começar. Os dias que se seguiram foram um turbilhão de atividade. Rafael me apresentou a pessoas que eu nunca imaginaria conhecer: hackers, investigadores particulares, advogados de reputação duvidosa.
Cada um deles tinha um papel no plano que estávamos construindo. Enquanto isso, Jorge não parava de me ligar. Suas mensagens variavam de súplicas desesperadas a veladas.
Sandra também começou a me contatar, suas mensagens alternando entre falsas desculpas e provocações cruéis. — Ignora por enquanto — Rafael me instruiu. — Deixe que pensem que você está fraca, derrotada.
Isso os fará baixar a guarda. Uma semana após o incidente na casa de praia, recebi uma ligação de um número desconhecido. — Era Maria, nossa empregada.
— Dona Laura — ela disse, a voz baixa e nervosa —, achei que a senhora deveria saber. O seu Jorge trouxe aquela mulher para a casa de novo. Eles estão.
. . bem, a senhora entende.
Meu sangue ferveu, mas me mantive calma. — Obrigada por me avisar, Maria. Por favor, continue me informando sobre o que acontece aí.
Depois de desligar, contei a Rafael sobre a ligação. Seus olhos brilharam com uma luz perigosa. — Isso é perfeito — ele disse.
— Podemos usar isso. Naquela noite, Rafael me levou a um restaurante elegante no centro histórico de São Luís. Enquanto saboreávamos, ele explicou sobre uma significativa injeção de capital na empresa de Jorge.
— Isso vai aumentar drasticamente o valor da empresa e da sua parte nela. Olhei para ele, surpresa. — Mas por quê?
Isso não vai beneficiar Jorge também? Rafael sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. — Temporariamente, sim, mas quando terminarmos, ele vai desejar nunca ter ouvido falar dessa injeção de capital.
Na manhã seguinte, enquanto eu observava Rafael fazer uma série de ligações e transferências bancárias, senti uma mistura de excitação e medo. Estávamos realmente fazendo isso. Estávamos preparando o terreno para destruir Jorge e Sandra.
Mas uma pergunta ainda me incomodava. Virando-me para Rafael, perguntei: — Por que você está fazendo tudo isso? O que você ganha com isso?
Rafael parou o que estava fazendo e me olhou intensamente. Por um momento, pensei que ele não iria responder. Então, com um suspiro, ele disse: — Há alguns anos, minha irmã passou por algo semelhante ao que você está passando.
Seu marido a traiu, roubou tudo o que ela tinha e a deixou sem nada. Ela. .
. ela não aguentou, tirou a própria vida. Senti meu coração apertar.
— Rafael, eu sinto muito. Ele balançou a cabeça. — Desde então, jurei que faria o que pudesse para impedir que isso acontecesse com outras mulheres.
E quando vi você naquele bar, tão forte apesar de tudo, eu soube que tinha que ajudar. Naquele momento, olhando nos olhos de Rafael, senti algo mudar entre nós. Não era apenas uma aliança de conveniência; era algo mais profundo, mais significativo.
Estendendo a mão, peguei a dele. — Obrigada — sussurrei. — Por tudo.
Apertou minha mão de volta, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. "Agradeça, ainda o jogo mal começou. " E com isso, voltamos ao trabalho; o primeiro ato de nossa vingança estava prestes a começar, e eu mal podia esperar para ver o resultado.
Naquela noite, enquanto eu me preparava para dormir no quarto de hotel que Rafael havia reservado para mim, recebi outra mensagem de Jorge. Desta vez, era uma foto: ele e Sand sorridentes na nossa casa de praia. Dizia: "Você realmente acha que pode viver sem mim?
Volte para casa, Laura, vamos esquecer tudo isso. " Olhei para a foto por um longo momento, sentindo a raiva crescer dentro de mim. Então, com um sorriso frio, respondi: "Aproveite enquanto pode, Jorge.
As coisas estão prestes a mudar. " Desliguei o celular e me deitei, minha mente repleta de planos e possibilidades. Amanhã seria um novo dia, o primeiro dia do resto da minha vida, e eu estava pronta para qualquer coisa que viesse.
O amanhecer trouxe consigo uma nova energia. Acordei determinada, o plano de Rafael e minha sede de vingança alimentando cada fibra do meu ser. Mal tinha terminado de me vestir quando meu celular vibrou com uma mensagem de Rafael: "Está pronta para o próximo passo?
" Respondi com um simples "Sim" e saí do quarto, meu coração acelerado. "Vamos nos encontrar com as finanças de Jorge de uma forma que ele jamais esperaria," disse ele enquanto caminhávamos para seu carro. Dirigimos até um escritório discreto no centro de São Lu.
Lá dentro, fomos recebidos por um homem de meia-idade com óculos de aro. [Música] Nos levou para uma sala de reuniões, onde passamos as próximas horas debruçados sobre documentos financeiros da empresa de Jorge. Com a orientação de Marcos e a astúcia de Rafael, começamos a tecer uma teia complexa de transações e investimentos.
"O que estamos fazendo exatamente? " perguntei, enquanto observava Marcos digitar furiosamente em seu computador. Rafael sorriu, aquele sorriso que eu estava começando a adorar.
"Estamos criando uma trilha de evidências. Aos olhos de qualquer auditor, parecerá que Jorge tem estado envolvido em algumas atividades questionáveis. " Enquanto trabalhávamos, meu celular não parava de vibrar.
Jorge alternava entre mensagens de súplica e ameaças veladas. Sandra, por outro lado, parecia ter decidido por uma abordagem mais agressiva. "Você acha que pode ir comigo, querida?
" dizia uma de suas mensagens. "Jorge é meu agora. Aceite e siga em frente.
" Cada mensagem apenas alimentava minha determinação. Mostrei-as para Rafael, que as leu com um brilho calculista nos olhos. "Perfeito," ele murmurou.
"Eles estão ficando confiantes; isso os tornará descuidados. " Ao cair da noite, Marcos nos apresentou o resultado de nosso trabalho. Para olhos não treinados, os documentos pareciam perfeitamente legítimos, mas escondido nas entrelinhas estava um rastro de corrupção e fraude que, se exposto, destruiria Jorge completamente.
"Agora," Rafael disse enquanto deixávamos o escritório, "precisamos plantar essas evidências onde serão encontradas no momento certo. " Nos dias que se seguiram, executamos nosso plano com precisão cirúrgica. Rafael usou seus contatos para garantir que os documentos falsificados fossem descobertos durante uma auditoria surpresa na empresa de Jorge.
Enquanto isso, eu mantinha contato com Maria, nossa empregada na casa de praia. Suas informações sobre as idas e vindas de Jorge e Sandra eram valiosas, permitindo-nos cronometrar nossas ações com perfeição. Uma semana após nossa visita a Marcos, recebi uma ligação frenética de Jorge.
"Laura, você precisa me ajudar! " ele gritou assim que atendi. "Estão me acusando de fraude.
Dizem que tenho evidências contra mim, mas eu juro que não fiz nada disso! " Forcei minha voz a soar preocupada e confusa. "Do que você está falando, Jorge?
Que evidências? " "Eu não sei! Apareceram uns documentos, transações que eu nunca fiz!
Laura, você tem que acreditar em mim! " Fiz uma pausa, deixando-o sofrer por um momento antes de responder: "Eu. .
. não sei o que pensar, Jorge. Primeiro a traição, agora isso.
Como posso confiar em você? " Ouvi sua respiração pesada do outro lado da linha. Quando ele falou novamente, sua voz estava quebrada.
"Por favor, Laura, eu sei que cometi erros, mas não sou um criminoso. Preciso de você. " Olhei para Rafael, que estava sentado ao meu lado ouvindo a conversa.
Ele assentiu, encorajador. "Tudo bem, Jorge," disse finalmente. "Vou ver o que posso fazer para ajudar.
" Depois de desligar, Rafael me abraçou, seu sorriso largo e triunfante. "Você foi perfeita," ele disse. "Agora vamos para a próxima fase.
" A próxima fase, como descobri, envolvia expor Sandra. Rafael havia contratado um investigador particular que descobriu que Sandra não era apenas a amante de Jorge; ela também estava envolvida em seus negócios escusos. "Vamos oferecer a ela uma escolha," Rafael explicou.
"Ela pode nos ajudar a afundar Jorge completamente ou pode afundar com ele. " Confrontamos Sandra em um café movimentado no centro da cidade. Seu rosto empalideceu quando apresentamos as evidências que tínhamos contra ela.
"O que vocês querem? " ela perguntou, sua voz tremendo levemente. Curvou-se para a frente, seus olhos frios como gelo.
"Queremos que você testemunhe contra Jorge. Conte tudo o que sabe sobre seus negócios ilegais. " Sandra olhou de Rafael para mim, o medo evidente em seus olhos.
"E se eu me recusar? " Sorri, um sorriso que não chegou aos meus olhos. "Então você cai junto com ele.
Sua escolha. " Depois de um longo momento, Sandra assentiu, derrotada. "Tudo bem, eu faço o que vocês quiserem.
" Enquanto deixávamos o café, senti uma onda de satisfação me invadir. Jorge estava prestes a perder tudo: sua empresa, sua liberdade e até mesmo sua amante. Naquela noite, enquanto Rafael e eu celebrávamos com uma garrafa de vinho na varanda do meu quarto de hotel, percebi que meus sentimentos por ele haviam mudado.
Não era apenas gratidão ou admiração; era algo mais profundo, intenso. Como se lesse meus pensamentos, Rafael se virou para mim, seus olhos brilhando à luz do luar. "Laura," ele disse suavemente, "sei que começamos isso como uma parceria de vingança, mas acho que.
. . " Me apaixonei por você.
Meu coração acelerou. Sem pensar, me inclinei e o beijei. Foi um beijo cheio de paixão, promessa e possibilidades.
Quando nos separamos, Rafael sorriu. Acho que isso responde a minha pergunta não formulada. Ri, sentindo-me leve pela primeira vez em semanas.
Sim, acho que sim. Enquanto nos beijávamos, o resultado final de nossa vingança, o dia do acerto de contas finalmente chegou. O céu de São Luís amanheceu nublado, como se refletisse a tempestade que estava prestes a desabar sobre Jorge e Sandra.
Rafael e eu nos preparamos meticulosamente. Ele vestia um terno impecável; eu optei por um vestido vermelho que emanava confiança e poder. Trocamos um olhar cúmplice antes de sairmos do hotel.
Nossa primeira parada foi na delegacia, onde Sandra já nos esperava, pálida e visivelmente nervosa. Ela havia concordado em prestar um depoimento detalhado sobre as atividades ilícitas de Jorge. Lembre-se, alertei com um sorriso frio, se você tentar nos enganar, temos mais do que suficiente para arruinar sua vida também.
Sandra apenas assentiu, derrotada. Enquanto Sandra prestava seu depoimento, Rafael e eu nos dirigimos ao escritório de Jorge. A secretária, vendo-nos chegar, empalideceu; claramente, as notícias das acusações contra Jorge já haviam se espalhado.
— Ele está? — perguntei, minha voz destilando falsa doçura. — Sim, senhora — ela gaguejou —, mas pediu para não ser incomodado.
Rafael sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos. — Acredito que ele fará uma exceção para nós. Sem esperar resposta, atravessamos a recepção e abrimos a porta do escritório de Jorge.
Ele estava sentado atrás de sua mesa, o rosto enterrado nas mãos. Ao ouvir a porta, levantou a cabeça, seus olhos se arregalando ao nos ver. — Laura!
O que. . .
o que você está fazendo aqui? E quem é esse? Sentei-me na cadeira em frente à sua mesa, Rafael permanecendo de pé ao meu lado, uma presença imponente e protetora.
— Jorge, querido — comecei, minha voz transbordando de falsa simpatia —, vim ver como você está. Afinal, deve ser difícil lidar com todas essas acusações de fraude. O rosto de Jorge empalideceu ainda mais.
— Laura, eu juro, eu não sei de onde vieram essas acusações. Você tem que acreditar em mim. Inclinei-me para a frente, meu sorriso se transformando em algo mais predatório.
— Sabe, Jorge, eu poderia acreditar em você, poderia até mesmo te ajudar a sair dessa situação, mas aí eu me lembro de você e Sandra na nossa casa de praia, e todo o desejo de te ajudar simplesmente evapora. Os olhos de Jorge se arregalaram em compreensão. — Você.
. . você está por trás disso!
Rafael riu, um som baixo e ameaçador. — Jorge, você realmente achou que poderia trair uma mulher como Laura e sair impune? — Quem é você?
— Jorge exigiu, sua voz tremendo ligeiramente. — Eu sou o homem que Laura merece — Rafael respondeu simplesmente —, aquele que a valoriza e a apoia, em vez de traí-la e humilhá-la. Voltei-me para Jorge, minha voz agora fria como gelo.
— Neste exato momento, Sandra está na delegacia contando tudo sobre seus negócios escusos. Em algumas horas, a polícia estará aqui com o mandado de prisão. Jorge se levantou abruptamente, o pânico evidente em seu rosto.
— Você não pode fazer isso! Vou perder tudo! — Exatamente — respondi, levantando-me também.
— Você vai perder tudo, assim como eu perdi quando descobri sua traição. A diferença é que eu me reergui. Você.
. . bem, boa sorte tentando se reerguer de dentro de uma cela de prisão.
Enquanto nos virávamos para sair, Jorge gritou: — Laura, por favor! Eu te amo! Podemos consertar isso!
Parei na porta, olhando para ele uma última vez. — Adeus, Jorge. Espero que tenha valido a pena.
Saímos do escritório, deixando Jorge chorando e implorando atrás de nós. No elevador, Rafael me puxou para um beijo apaixonado. — Você foi incrível — ele murmurou contra meus lábios.
Sorri, sentindo uma mistura de alívio e triunfo. — Nós fomos incríveis. As semanas seguintes foram um turbilhão.
Jorge foi preso, sua empresa desmoronou sob o peso das acusações de fraude. Sandra, embora tenha escapado da prisão graças ao seu depoimento, viu sua reputação destruída. Rafael e eu decidimos deixar São Luís; havia muitas lembranças ali, tanto boas quanto ruins.
Escolhemos recomeçar em Jericoacoara, no Ceará. Compramos uma pousada à beira-mar, um lugar tranquilo onde poderíamos construir nossa nova vida juntos. Em nossa primeira noite na pousada, sentados na praia, observando o pôr do sol, Rafael se virou para mim, seus olhos brilhando com amor e admiração.
— Laura — ele começou, pegando minha mão —, quando te conheci naquele bar em São Luís, nunca imaginei que encontraria não apenas uma de vingança, mas o amor da minha vida. Você é a mulher mais forte, determinada e incrível que já conheci. Quer se casar comigo?
Lágrimas de felicidade brotaram em meus olhos. — Sim! — respondi, minha voz embargada de emoção.
— Mil vezes sim! Enquanto nos beijávamos, aquela força interior e um amor verdadeiro e leal. Jorge e Sandra eram agora apenas um capítulo encerrado em minha vida.
Um capítulo doloroso, sim, mas que me levou a este momento de felicidade plena, olhando para Rafael, para nossa pousada e para o futuro brilhante que nos aguardava. Sorri; a vida tinha uma maneira engraçada de funcionar. O que começou como uma busca por vingança terminou sendo o caminho para a verdadeira felicidade.
E quanto a Jorge. . .
bem, espero que ele esteja aproveitando sua nova vida atrás das grades. Afinal, como eu disse naquela fatídica noite na casa de praia: é bom aproveitar enquanto pode. Gostou do vídeo?
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