hoje eu vou falar agora do pensamento de do walter benjamin mais especificamente uma das principais um dos principais ensaios de walter benjamin que se chama a obra de arte na era da reprodutibilidade técnica é e a sogra tem como grande característica o fato de ter sido a primeira obra o primeiro ensaio a colocar um papel uma reflexão filosófica sobre o cinema isso ocorreu na década de 20 benjamin chegou a fazer duas três versões desce desse texto que foi muito atacado inclusive pelo a durmo seu companheiro de escola de frango adorno como sabemos ele tem uma
visão muito negativa a respeito da indústria cultural segundo adorno a indústria cultural inibisse necessariamente a intelectualidade o senso crítico é como se o universo estivesse condenado a ignorância e uma anulação intelectual através da indústria cultural faz benjamin não vai ter a mesma posição diga a gente pode até mesmo ser que benjamin flexibiliza o até mesmo não vê contam maus olhos a indústria cultural embora ele não usa exatamente esse conselho e isso que eu queria mostrar para vocês segundo benjamin uma das marcas sem trás dos meios de reprodução técnica é a a cidade repetição então o
que acontece antes da revolução industrial a maneira que tínhamos de nos comunicar e transmitir mensagens era pela oralidade pela escrita e o fato é que isso se dava a tet a tet digamos assim eu gostei diante do livro ou mesmo diante de outro indivíduo que pudesse narrar alguma alguma história ou qualquer acontecimento entanto desde a invenção da prensa por gutenberg e depois sim com o desenvolvimento e no século 19 da fotografia do telégrafo a gente pode pensar também do cinema já no finalzinho do século 19 ou pelo menos a câmera a câmera de filmar no
século 20 a gente vai ter a tv coisa que o benjamin não viu hoje a internet mas quando a gente fala de reprodutibilidade técnica esse palavrão significa na verdade a possibilidade repetirmos infernalmente qualquer informação qualquer obra de arte que seja talvez não coça situação antes da invenção um desses instrumentos de reprodução técnica caso eu quisesse contemplar a imagem de monalisa eu deveria ir até o louvre onde estaria a tet a tet diante dessa obra hoje não é bem assim como funciona né que que a gente pode entrar na internet de tal monalisa um aparecer mil
versões extorsões paródia seus mas eu acho que o walter benjamin não chegou a ver a internet é o máximo que ele viu foi o cinema o rádio ele é um filósofo que foi obrigado a se suicidar e 1940 porque caso contrário ele seria preso e levado a um campo de concentração por ser judeu então numa decisão desesperada ele tá uma dose cavalar de morfina na fronteira entre frança e espanha sabendo que seria preso caso passasse o lado espanhol e levar no campo de concentração mas o que importa aqui para gente é pensar no que quer
sua reprodutibilidade técnica benjamin então nos diz que a obra de arte antes do surgimento do capitalismo e desses instrumentos reprodução técnica é sobra possui uma aura a gente não tem que entender a aura e como elemento divino sagrado aura por benjamin um caráter único da eu quero exemplo que eu estava dando agora a pouco de mona lisa então vejam que não havia outro instrumento de reprodução a única coisa que eu poderia ter em termos de observação de monalisa são meus olhos e meu aparelho sensorial diante da obra então veja mim nos diz que diante do
mundo em que não existia a técnica com o objetivo de reproduzir informações e imagens seja lá o que for a obra é exigir de nós não só contemplação uma uma uma questão de um choque né a aura que a obra produzem os nossos olhos não impacto o momento de contemplação porque ela tem um caráter único mas também a obra de alguma maneira esperta memória uma vez saindo do louvre antes do uma vez saindo o perdão da diante da obra é de monalisa eu só poderia ter um contato com ela através da minha memória essa ideia
então quem trabalha a ideia de que as relações sociais permitiram trocas de informações através de relatos orais mesmo imagens ea maneira de conservar esses dados é que nós temos a nossa mente a nossa memória então benjamin percebe que quando a gente acende a revolução industrial e depois da revolução francesa quando a educação pública ela passa a ser obrigatória e as pessoas começam a ler necessariamente o que que vai acontecer surjam jornais os folhetins é gozado que num único dia num único volume de um jornal havia mais informações no jornal só num único volume do que
um indivíduo teria acesso na sua vida inteira caso fosse atrás dessas informações é uma situação muito curiosa então o que que vai acontecendo a informação começa a ser repetida as imagens as fotografias as notícias que a gente vê escuta numa rádio ou então observamos cinema então é aí que vem o caráter da reprodutibilidade técnica é sinônimo de repetição então vejam só que situação cury é porque o grande paradoxo do capitalismo é ideia que essa reprodutibilidade técnica ela retira a aura da obra de arte em outras palavras ela faz com que nós não tenhamos mais uma
memória sobre ela perder a aura é perder a memória persa memória pela repetição e por mais paradoxal que pareça o paradoxo que eu me refiro exatamente esse eu poderia perguntar a qualquer um de vocês o seguinte qual é a novela que passava ano no passado na principal emissora de tv qual é a música que tocava exatamente um ano atrás e fazia tanto sucesso um reality show que eventualmente alguém tinha assistido qual o nome do vencedor então vejam que a um processo que ao mesmo tempo envolve a repetição que a fruta da reprodutibilidade fruto da indústria
cultural afro do desenvolvimento técnico da informação e das tecnologias de distribuição da informação e ao mesmo tempo a gente perde a memória esse porque a repetição de alguma maneira começa anestesiar o nosso o gerando esquecimento então é interessante a gente perceber como o jornais durante o dia repetem a mesma notícia de uma maneira infinito mas a gente pode dizer que no dia seguinte as pessoas deixam de lembrar o que foi dito no dia anterior vejam que o indivíduo hoje quando mexe na sua o seu feed de notícias por exemplo do facebook ou qualquer outra rede
social ele tem acesso familiares informações mas dificilmente ele consegue processar e lembrar memorizar os elementos que ele viu então paradoxo que existe na nossa sociedade é que embora a gente tem desenvolvido através das revoluções industriais cada vez mais pediria é tecnologias de informação de comunicação onde a gente tem uma internet os celulares etc não é pelo benjamin o cinema o rádio mas essa repetição que o benjamin chega de escrever como infernal comido das passagens ela resulta no esquecimento então o esquecimento perda da possibilidade da gente também se sensibilizar se chocar com aquilo que ver pro
e a perda da aula a perda da aura então está relacionado uma repetição infernal no entanto é o benjamin ele percebe que a própria obra de arte dialética né e aí vem a diferença com adorno adorno mostrado então que a indústria cultural se estabelece o melhor estabelece uma relação de profunda ignorância e alienação dos indivíduos mas o benjamin não deixa de permitir reflexões do tipo bom uma fotografia ela pode ser lógico repetida mil vezes eu posso ver mil vezes uma fotografia fazer repente a gente perdeu um parente doente ou então pega uma foto de um
filho quando criança e vejam que é o momento de nostalgia o momento de contemplação da imagem nesse caso nós estamos falando da aula apesar da reprodução então vejam que a o movimento de contradição apesar do esquecimento a própria obra de arte pode produzir uma forma de memória ou qualquer instrumento que reproduzam algum tipo de informação outro exemplo que eu posso dar aqui é o que aconteceu uns dois três anos atrás mais ou menos quando a gente viu o menino o vestido com uma camisa vermelha que morreu atravessando o mar mediterrâneo fugindo com seus com seu
pai da guerra civil ali na síria e sua fotografia ficou muito famosa era um menino morto à beira mar e um policial veio resgatar o seu corpo de lógico menino já morto mas essa imagem apesar de ter sido reproduzido é infinitamente ela produz reflexão ela produz um choque produz uma sensibilização então nesse caso a gente começa a ver que apesar como o próprio bem já me mostra que a reprodutibilidade jeremy esquecimento gera um processo equivalente da de uma certa alienação por outro lado essa obra também dialética ela dá um salto contraditório mostrando então que ela
pode sim produzir reflexão e o benjamin chega nessa obra a obra de arte na era da reprodutibilidade técnica faz um comentário sobre charles chaplin ele percebe que o chapinha apesar de usar todos os recursos da então indústria cultural a ele produz reflexão filmes como o tempos modernos o grande ditador enfim são filmes que de alguma maneira apesar o lado de comédia apesar de ser repetido mil vezes são filmes que trazem algo de reflexivo mais recentemente um filme que me chamou atenção e que serve para reflexão sobre o cinema e como a obra de arte é
contraditória é um filme como avatar vejam que é um filme totalmente dominado é por efeitos especiais eram filme que ao pé da letra e uma visão do adorno por exemplo tinha tudo para ser um filme elegante mas ao contrário esse filme traz uma mensagem sobre proteção do meio ambiente traz uma mensagem sobre a oposição entre civilização barbara e barbárie e portanto produz a reflexão é que a gente chega no conceito principal dessa minha fala o benjamin vai perceber que a obra de arte ela pode ter tantos fins conservadores mesmo pode se aproximar do fascismo como
também a obra de arte pode ir a um caráter crítico e engajado despertando o caráter revolucionário como o benjamin traduza essas duas ideias e ele vai chamar de estetização da política os recursos técnicos utilizados para promoção da obra por exemplo como fez o nazismo a gente não pode esquecer que os nazistas um desenvolver técnicas absolutamente inovadores cinematográficas todos aqui já devem ter vistos meu visto filmes de segunda guerra mundial documentários etc só que a gente vê tomadas aéreas por exemplo a primeira cerimônia de abertura das olimpíadas gravadas ou foi com o nazismo então esse a
tentativa de estetização da política ou seja você embeleza a realidade mas no final nós temos finalidade políticas que transmitem a bárbara não nos esqueçamos que hitler é promovia filmes com seu ministro da propaganda girls que ilustravam necessidade de se eliminar os judeus ciganos homossexuais deficientes isso gerava um grau de convencimento profundo da sociedade alemã é a ponta o que o hitler conseguirá convencer a população das alturas dos elementos absurdos da barbari o e acabou promovendo durante a segunda guerra mundial então vejam que muitas vezes uso de técnicas de reprodução podem levar à caminhos de regresso
de barbary de ações que são violentos isso a gente vê bastante em campanhas eleitorais ou quando governos fazem desfiles militares promovem gravações sobre um ataque de repente de um país sobre o outro então veja o que isso é uma forma de estetização da política é quando a arte ela se converte não somem mercadoria uma finalidade uma reprodução permanente mas também a arte ela se revela é como um instrumento de dominação de controle e de alienação por outro lado o benjamin desenvolve outro conceito que a politização da arte então problema não está na tecnologia a mesma
câmera que filma de repente um besterol um filme nazista pode ser a mesma câmera que filma um filme de chaplin um filme mais engajado um filme com o avatar então a politização da arte e quando é de arte restauro de uma maneira sua aura apesar da reprodução técnica e consegue produzir reflexão senso crítico em processo de engajamento até mesmo processo revolucionário então vejam percebe que a obra é dialética por isso sobretudo no capitalismo ela pode gerar tanto uma espécie de alienação uma perda da consciência seria estetização da política e por outro lado a obra de
arte quando tem fins engajadas políticos reflexivos ela pode se converter na politização da arte existe uma contradição entre esses dois conceitos e eu convidaria todos para entrar pensar sobre essa situação né vejam quando a gente circula pela internet nós temos acesso a muita informação muitas delas são fake news outras plantas apenas se prestam a vender quinquilharias ou promover a imagem de artistas e músicas que muitas vezes trazem elementos estéticos que não são muito profundos mas a mesma internet hoje por exemplo ela também a politização da arte podemos consultar artigos materiais científicos artísticos de toda espécie
e que podem promover a conscientização até mesmo fortalecimento de grupos sociais então só para terminar que o benjamin logicamente de acordo com que eu estou expondo aqui ele é ter uma visão não tão pessimista quanto de adorno em relação à indústria cultural afinal de contas ele mesmo usar uma metáfora muito interessante sobretudo numa pequeno ensaio dele chamado tese sobre o conceito de história que ele vai dizer que existe uma pequena porta estreita por onde o messias podem entrar messias ele não usa o sentido religioso e visando a vinda do messias para terra o messias é
uma ideia revolucionária é uma ideia de um pensamento engajado então se usando os termos de adorno a indústria cultural a gente poderia dizer a partir do benjamin que apesar da indústria cultural a uma margem para reflexão e isso a gente vê muitos filmes nós vimos hoje o luciano o filme parasita vencendo o oscar e vejam que apesar dele usar todos os recursos da indústria cultural código de ana apesar de ser um filme sul-coreano os a todos os recursos das distribuidoras e etc efeitos especiais seja lá o que for é um filme que nos traz uma
mensagem para uma reflexão sobre a contradição entre aqueles que detêm o poder econômico e aqueles que estão marginalizados então essa noção de politização da arte e que deve combater a extensão da política e extensão da política por benjamin é sempre sinônimo de fascismo a politização da arte é o pensamento crítico e engajado e que por muitos é considerado uma manifestação de arte a ao estilo que a esquerda tanto deseja também gostou desse vídeo então aproveite porque tem muita coisa boa te esperando aqui inscreva-se e e aí e aí