Oi bonitas e bonitos! Tudo bom com vocês? Começando mais uma "Quinta Misteriosa".
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E agora, bora começar o caso de hoje. Cena de abertura Hoje eu resolvi fazer um caso que vocês pediram muito, eu vi que vocês estão pedindo muito casos brasileiros, então eu acho que vou começar a trazer um pouco mais aqui pro canal e esse vocês pediram bastante, confesso pra vocês que eu sabia só o básico sobre o caso "Césio 137", eu sabia, assim, o que eu li nos livros de Química e era basicamente aquilo, então eu tinha. .
. né? Uma noção bem básica sobre esse caso e aí fui a fundo pra vocês e confesso que to um pouco chocada, então vou contar pra vocês, agora, esse caso.
Então, esse caso começou no dia 13 de Setembro de 1987, em Goiânia - Goiás e tudo começou quando dois catadores de lixo estavam vasculhando o que sobrou de um instituto que havia sido fechado, abandonado, que ficava no centro de Goiânia, então não tinha muita coisa lá, era só o que restou dele e esse instituto se chamava o "Instituto Goiano de Radioterapia" e era um instituto privado pra tratamento de câncer. Ele ficava localizado na Avenida Paranaíba, no centro de Goiânia. O instituto foi desativado em 1985 e ele foi pra outro endereço, então, com a mudança de localização, o equipamento de teleterapia foi abandonado no interior das antigas instalações do instituto, então a maior parte da clínica foi demolida e quase todos os equipamentos foram levados, mas algumas salas, inclusive aquela em que se localizava o aparelho que gerou todo esse caso, que, na verdade, era uma máquina de teleterapia, que é uma espécie de radioterapia, foram mantidos em ruínas.
Então esse local tava abandonado, tinha sobrado pouquíssima coisa, mas tinha uma coisa ou outra lá e esses dois catadores de lixo estavam lá, vendo se conseguiam encontrar algo, então eles acabaram encontrando esse aparelho de radioterapia que foi deixado lá no local, então eles acharam que poderia valer alguma coisa, então eles pegaram esse aparelho, colocaram em um carrinho de mão e levaram pra casa então, obviamente, eles pensaram em vender esse aparelho ou algumas partes desse aparelho, né? Tentar tirar algum lucro disso, afinal ele tava abandonado, tava lá, jogado, então eles pegaram, levaram pra casa de um deles, eram dois catadores de lixo. .
. Então, assim, os dois não tinham ideia do que era esse aparelho, pra que que servia, ele só tava abandonado lá, então eles pegaram, retiraram todas as peças que eles queriam vender E aí eles venderam o que restou, né, desse equipamento pro dono do ferro velho. E o dono deste estabelecimento era o Devair Alves Ferreira e foi lá que a cápsula de Césio foi aberta para o reaproveitamento do chumbo.
Então o Devair, junto com os outros dois funcionários que trabalhavam lá pra ele no ferro velho. . .
Então eles abriram esta cápsula e, no interior, tinha 19,26g de cloreto de césio 137. Então este cloreto de césio foi exposto ao ambiente. Ele é tipo um pó branco que, no escuro, ele brilha com uma coloração azul.
Então, explicando em detalhes: a contaminação do Césio originou-se de uma cápsula que continha cloreto de césio, que é um sal obtido a partir de radioisótopo 137 do elemento químico Césio. Então esta cápsula radioativa era parte de um equipamento radioterapêutico onde, dentro desse, encontrava-se revestida por uma caixa protetora de aço e de chumbo. Essa caixa protetora possuía uma janela feita de irídio, que permitia passagem de radiação para o exterior.
A caixa que continha essa cápsula radioativa tava posicionada num contentor giratório, que servia para direcionar o feixe radioativo bem, pra controlar a intensidade dele. Então, sobre a produção deste aparelho: em cada lugar diz uma coisa; em um lugar diz que foi produzido por volta de 1970, pelo o laboratório nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos e em outros lugares diz que foi projetado nos anos 1950 e que foi comercializado por uma empresa italiana. Então, como vocês viram, tinham várias camadas até chegar no centro que ficava o césio 137.
Quando ele abriu e chegou ali, no pozinho branco, né, que parecia sal de cozinha. . .
no escuro ele brilha, então ele ficou encantado de ver aquela luz azul e pensou "o que será que é isso? " Então, obviamente, ele achou que era uma coisa que possuía valor. Então ele levou este pó pra casa, pra mostrar pra família dele, pra esposa.
. . em muitos lugares diz-se que logo que ele levou o césio 137 pra casa, ele já mostrou pra muita gente, mas tem um documentário -que eu vou linkar pra vocês aqui, na descrição-, que eles contam que, na verdade ele mostrou, é.
. . o césio uma semana depois, quando ele já tava tendo os primeiros sintomas.
Então, enfim, de qualquer forma, ele mostrou pra varias pessoas, familiares, vizinhos, amigos. . então muitas pessoas foram expostas ao césio 137.
Muitas pessoas acreditavam que aquele pó que brilhava no escuro era algo. . .
sobrenatural ou que era algo valioso, então muitas pessoas pegavam um pouquinho desse pó e levavam pra casa. Então Devair mostrou o césio pra esposa dele, que se chamava Maria Gabriela, e logo depois começou a mostrar pra outras pessoas também. Inclusive o irmão do Devair, o Ivo Ferreira, levou um pouco desse pó pra casa, como eu disse, várias pessoas pegavam um pouquinho e levaram pra casa, ele levou E ai, mostrou pra esposa dele e pra filha dele, uma menininha que se chamava Leide das Neves.