Nietzsche: sobre VERDADE e MENTIRA no sentido extramoral | Aula completa

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Filosofares - Bruno Neppo
O texto ‘Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral’ foi escrito em 1873, época em que Nietzsche...
Video Transcript:
as verdades são ilusões das quais se esqueceu que elas assim o são metáforas que se tornaram desgastadas e sem força sensível moedas que perderam seu troféu e agora são levadas em conta apenas como metal e não mais moedas gente oi gente bem vindos ao luxo de balú eu souber unep você está bola do nosso salão de idéias no vídeo de hoje um texto muito famoso do nit sobre a verdade e mentira no sentido extra moral o texto ditado por mitch para um amigo foi escrito em 1873 e divulgado somente depois de sua morte é um
texto de sua época em que dava aulas na universidade da basiléia e muito mais voltado para o estudo aprofundado do problema na verdade e da mentira direcionados pela linguagem pela palavra e pelo conceito nesse texto o nit parte da seguinte questão o que é a verdade o que era mentira esses termos são eternos eles são possíveis de serem descobertos pelo ser humano ser absorvido pela racionalidade humana bom o texto já iniciado com uma fábula muito perspicaz vamos ouvir as palavras do próprio limite essa fábula em algum remoto recanto do universo que deságua futuramente em inúmeros
sistemas solares havia uma vez o mastro no qual animais astuciosamente inventaram o conhecimento foi o minuto mais audacioso e hipócrita da história universal mas no fim das contas foi apenas um minuto politicom para o ser humano a um animal audacioso que inventou o conhecimento só que comparando o ser humano em escala de tamanho e em escalas de qualidade de conhecimento esse momento em que o homem conhece ou cria o conhecimento nada é comparado ao tamanho ea potência do universo ou seja como o próprio nome diz o homem achou que ele era o centro do universo
quando na verdade ele não se comparava pelo menos com uma mosca uma música se fosse também pensar a história do universo o seu lugar diante da existência colocaria como nike diz o seu bi umbigo como o centro pensante da existência assim o homem também como é o único capaz de pensar nesses termos é aquele que põe o seu próprio umbigo à sua própria existência como a que está em relação são os absoluta com a existência com a realidade como universe unite diz o seguinte o ser humano é tão animal tão próximo da natureza que como
qualquer outro também criou à sua maneira de sobreviver como alguns animais têm garras o sus tem asas outros têm veneno outros tenha rapidez o ser humano criou à sua maneira de existir e não só existir mais uma maneira de persistir de sobreviver na existência que é o intelecto o intelecto por unit é uma arma de um homem para sobreviver e o conhecimento como fruto do intelecto é um instrumento auxiliar dos mais infelizes e por ser assim uma arma para o ser humano sobreviver unit chama o intelecto humano de sombrio efêmero e lastimável porque a existência
humana é muito limitada temporalmente em relação ao universo quando toda a espécie humana passar pela pelo universo pela existência ela vai continuar existindo ele vai continuar persistindo e mesmo antes do ser humano existe enquanto espécie o universo já existia ou seja a existência do ser humano comparado ao universo não da lei em segundo aqui o conhecimento humano é tomado como uma arma do intelecto para duas funções distintas a primeira é a sobrevivência humana ou seja para que o homem sobreviva ele precisa usar o intelecto como dissimulando mentindo enganando criando situações usando máscaras por isso muitas
vezes o ser humano pra que sobreviva disse que pagar alguma coisa e não faz diz que gosta de algo mas não gosta diz que se agrada com alguém mas ao contrário isso não acontece ou seja a mentira nasce então nesse momento como uma espécie de mascaramento das sensações originais um ser humano para que ele sobreviva o segundo objetivo do intelecto humano é fazer com que o homem não só sobreviva mas também convive exista socialmente porque ele percebe assim como os outros animais que ele não pode sozinho é conseguir tudo para a sua sobrevivência e pra
isso pra sobreviver em nome da sobrevivência ele precisa estabelecer relações e no momento em que ele estabelece relações o intelecto ágio de uma segunda forma agora não mais de simulado mas criando uma linguagem para que ele possa comunicar se com os outros e se beneficiar dessa comunicação então a linguagem nasce com uma espécie de convenção um acordo de paz entre iguais para que eles possam ali e estabelecer um contrato uma troca de informações o problema político aqui é que o homem então esquece se que a linguagem é totalmente contratual é totalmente uma convenção e passa
a lidar com a linguagem de uma maneira com que ela fosse universal essencial fundamental ou até mesmo uma descoberta de algo que existia antes mesmo dele atingiu lista falando de um problema totalmente filosófico porque a filosofia trabalha com a linguagem o pensamento se baseia numa organização na estrutura lingüística era isso que ele estava criticando da filosofia com esse texto com a linguagem eo trabalho com palavras e as palavras não são somente significa ações vazias elas são transformadas pela filosofia em conceitos e esses conceitos são transformados mais uma vez em organizadores de um mundo de um
pensamento ou até fundantes de uma espécie de entendimento da realidade eo lhe disse que a palavra nada mais é do que uma representação em sons de alguns estímulos nervosos quando eu sinto alguma coisa vão pensar que nos no homem da espécie humana nos seus primórdios quando ele sentiu alguma coisa é que a sensação é no campo físico que por sua vez gerava estímulos nervosos e esses estímulos nervosos geravam imagem na cabeça do homem e essas imagens eram transformadas em palavras ou sons então de uma forma bem resumida havia uma impressão da sensação concórdia depois havia
uma imagem mental e em seguida uma reprodução do som nesse sentido o som se ligou então há uma sensação corpórea à medida que o tempo vai passando esses sons essas é palavras muito rudimentares foram se transformando em conceitos conceitos que se ligavam por sua vez a objetos ou até mesmo a coisas que não são materiais como sentimentos e aqui qual é o problema do conceito o problema é que o conceito ele traz dentro de si uma infinidade de particularidades vamos pensar por exemplo a palavra água a palavra árvore quando ela é dita ela traz a
minha mente um estilo de abrir completamente da árvore que vem à sua mente essa palavra árvore que por sua vez é um conceito ele resume de forma universal muitas particularidades espécies cores junção de folhas tronco então a palavra água e ela resume várias particularidades não só posso pensar neste momento em várias espécies de árvores mas dentro de uma mesma espécie eu posso encontrar várias árvores diferentes só pior simplificamos existentes a partir de um conceito esses conceitos então que nós criamos são arbitrários o problema maior ainda quando eu ligo um conceito a outro conceito porque aí
estou criando uma verdade a partir de outras falsificações vamos pegar o exemplo a pedra é dura por sua vez já é uma universalização de particulares o conceito de dureza ainda mais porque além de ser uma junção de particulares ele é relativo porque o que é duro e que é mole isso é variável nas sensações corpóreas pra mim que um ser humano na verdade o duro ou mole pode ser coisas diferentes para um outro animal pode ter ainda outras sensações então eu pego a pedra que já é um conceito abstrato junto a outro conceito de dureza
e forma uma frase ou uma é proposição que por sua vez passa se por verdade então direto ao assunto que é verdade política a verdade por mide é um caminhão de metáforas metonímias antropomorfismo sé abstrações e em outras palavras a verdade é ficção um problema político não é a gente construiu uma vida a partir da ficção isso não é problema o problema está no fato de o construir uma linguagem o pensamento uma conceituação e até mesmo moral uma vida uma estrutura social a partir de conceitos que por si só são ficcionais e mais eu não
me lembro ou prefiro me esquecer que eles são opcionais político chega a comparar essa história há uma pessoa que esconde alguma marca passa o tempo e ela começa a procurar essa coisa esquecendo se que ela mesmo que escondeu e quando ela acha essa coisa que ela - quando ela disse olha que eu achei a verdade está aqui as minhas mãos assim podemos lidar com o problema da verdade de duas maneiras e pra isso o limite usa a metáfora da aranha e da abelha como a aranha lida com a produção como seria por exemplo ser humano
lidando com a produção de conceitos de palavras e inclusive da verdade aranha tira a a produção de dentro de si ou seja já tenha sai de dentro de si mesmo e essa terra bonita é fina ela é sutil ela é até mesmo muito frágil qualquer coisa destrói essa teia mas ela constrói essa teia a partir de si mesmo para que para criar uma armadilha para o outro nós podemos criar então a verdade a partir da linguagem como se fosse uma espécie de armadilha uma armadilha filosófica uma armadilha discursiva uma armadilha argumentativa para que os outros
caiam naquilo que nós queremos que eles acreditem outra maneira de lidar com a criação da verdade é a maneira com que ele chama de uma maneira de abelha abelha ela cria também ela cria o mel mas de onde ela tira o produto do seu mel ela tira da própria natureza e ela não faz com que esse produto serviço seja ou sirva de armadilha para os outros muito pelo contrário ela faz com que esse produto seja uma nutrição a favor da vida a favor da existência quando lhe damos como abelhas com a criação de conceitos partimos
do seguinte pressuposto sim isso é uma ficção mas é uma ficção que promove vida uma ficção que não se esqueceu que é ficção é uma ficção criativa uma ficção afirmativa da existência e não mais serve como um atropelo para o pensamento do outro mas para que ele se some a mim para que ele dê boost esse sabor que eu estou produzindo quantas vezes nós não nos pegamos em discussões tão simples tão idiotas mas que se tornaram tão ferrenhas por simples conceitos porque você chama algo de amor e outra pessoa chamar outra coisa de amor porque
você está defendendo o conceito de justiça e para a outra pessoa é outra coisa justiça nós precisamos reconhecer que nenhum de nós está correto que esses conceitos são puramente ficcionais e ficarmos fixados somente o que eles querem dizer nós vamos deixar de viver e não mas vamos pensar na vida como o lugar de vice reduzir indy não o bebê será algo que nunca existiu e aí gostou do vídeo se gostou comenta aqui em baixo fala pra mim que você acha do limite ele é explosivo polêmico mesmo vamos conversar por hoje é só e até a
próxima [Música]
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