é o tema do nosso encontro é o complexo de Édipo e as suas articulações ao real simbólico e imaginário é o que eu pretendo mostrar aqui para vocês hoje em primeiro lugar é a importância do complexo de Édipo para pensar a clínica psicanalítica hoje esse é o primeiro. Oi e o segundo. É a importância de uma leitura do complexo de Édipo o que considere E essas três dimensões trazidas para nosso celular cancção real simbólico Imaginário é uma chave de leitura da teoria da Clínica eu acho que é fundamental para que a gente possa dar o
devido valor ao complexo de Édipo nos dias de hoje então eu queria dizer para vocês que eu vou tratar do complexo de épico tal como ele foi lido pelo na cam E é porque afinal é essa não é uma teoria lacaniana né O Edson é uma teoria from a Diana e a nossa questão hoje é portanto como é que Lacan leu o Freud e Lacan leu essa teoria é que foi trazida para nós temos E aí que eu acho que a gente vai precisar do real do simbólico e do Imaginário para nos ajudar a fazer
essa leitura é a primeira coisa que eu acho importante a gente se vê se lembrar e é que o Lacan tomou a construção Freud Anna né que gira em torno das relações do pai da mãe e da criança bom e que serviu para base da sua cirurgia do ético Lacan foi Tomou essa teoria é o momento é aquilo que o Fred trouxe para nós segundo Lacan deveria ser pensado um mito e aí eu falei para vocês uma situação do seminário 4 quem é e na minha edição tá na página 258 do seminário Patrick lá que
ele escreve o que é um mito lá que diz assim o que se chama o mito seja ele religioso ou folclóricos em qualquer etapa de seu legado que considere apresenta-se como uma narrativa pode dizer muita coisa sobre essa narrativa e tomada sob diferentes aspectos estruturais você pode dizer por exemplo que ela tem alguma coisa de atemporal e pode ser tentar definir sua estrutura quanto as configurações que ela definir e o mito tem no conjunto um caráter de ficção mas essa ficção apresenta uma estabilidade que não a torna de modo algum maleável as modificações que podem
ser trazidas ou mais exatamente que implica que toda modificação implica por sua vez por essa razão uma outra sugerindo invariavelmente a noção de uma estrutura por outro lado essa ficção mantém uma relação singular com alguma coisa que está sempre indicada por trás dela e da qual ela porta realmente a mensagem formalmente indicada a saber a verdade aí está uma coisa não pode ser separada do mito e o seja E aí os três registros do Lacan nos ajuda é uma das maneiras de pensar o complexo de Édipo então tem uma dimensão simbólica tem uma dimensão imaginária
tem uma dimensão real quando o latam é toma a historinha contada pelo forte a respeito do complexo de se baseia na tragédia grega de sófocles a gente está lidando com o mito e a gente está lidando portanto com a dimensão imaginária do complexo de um a invensão imaginária é o caráter de ficção né E se transmitir no momento ela está presente tanto na tragédia grega que serviu de base para a teoria floridiana quanto na própria Teoria floridiana em todas as histórias que o Frade nos conta sobre as relações do pai da mãe as ameaças de
castração tudo isso a gente vai entender no sentido de um mito e inclusive e do mito individual de cada neurose a partir de cada contexto familiar social admitindo todas as configurações porque familiares possíveis as de ontem dos tempos do freio de serviço lacanche amanhã tudo isso a gente precisa pensar na relação com o complexo de Édipo o seu caráter de mito e ficção e narrativa de construção e portanto a gente precisa dar a esses elementos da sua dimensão imaginária o que não pode ser confundida com a dimensão simbólica do complexo de Édipo que é justamente
aquilo que o ator extraiu do Édipo freudiano bom então a proposta de leitura que eu tô fazendo aqui com vocês a gente vai deixar todas as historinhas para a Diana e vai atribui a todas as historinhas trade Anas e são absolutamente datadas ultrapassados talvez não vale ou mais para a cultura e para a sociedade de hoje a gente vai dar para essas historinhas um caráter mítico ficcional é Imaginário mas no entanto como lá que eu disse no seminário quatro né é a partir desses mitos que se extrai deles aquilo que é estrutural e a justamente
o que o alcanceis como eles traiu do mito uma estrutura aí a gente tem a dimensão simbólica do Oeste portanto a dimensão simbólica do Oeste que nos interessa que é a dimensão estrutural e ela tem a ver com isso que o arcadismo seminário quatro né que ele destaca alguns elementos aí dessa estrutura a primeira é a temporalidade da estrutura estrutura é atemporal essa estrutura pensada simbolicamente e não imaginariamente porque se a gente ficar com a comissão mítica imaginária evidentemente o ético é uma teoria completamente ultrapassada Mas se a gente ficar com a dimensão simbólica que
a dimensão e o lacre está na teoria Freud Anna a gente tem a atemporalidade da estrutura a gente tem configurações que são possíveis de definir um Lapa diz no cenário quatro e aí a gente vai definir essas configurações da estrutura né situação elementos estáveis EA relação entre esses elementos é isso que Lacan para isolada a teoria frente dela quem é [Música] e portanto a gente vai se ocupar hoje em especial da dimensão simbólica e Lacan extrai do Freud especialmente no cenário se prepara esse no seminário prato muito presente no seminário 5 quando ele vai propor
os três tempos do complexo de Édipo recomendo para vocês a leitura nos Capítulos 9 10 e 11 do seminário 5 e por fim né pensando essa definição de mito que ele aqui atrás no seminário quatro uma coisa que vaca menciona é essa dimensão da verdade Na verdade que está por trás dessa estrutura que se transmite a partir de um mito Oi e essa verdade é o que a gente vai colocar pensando no real simbólico Imaginário é o que a gente vai atribuir essa dimensão que a do real E aí a gente tem as três dimensões
para serem pensadas no complexo de ética o Real tem a ver com aquele tranças o e em frente onde é que a gente localiza-se real gente localiza a justamente no conceito de pulsão né É E na concepção de sexualidade desenvolvida pelo froid apresentada pelo Fred desde os três ensaios 1905 Porque a partir da definição para Diana de pulsão a Sexualidade é infantil perversa e polimórfica tá na definição e eu vou para vocês que essa é a verdade que olacanti estacou da teoria férrea e na verdade completamente subversiva em relação a ciência da época do Freddy
que era biologia é e que indicava que não há na origem nada e defina a nossa identidade sexual e nem a nossa escolha de objeto é bem como é e para de se distancia da biologia do seu tempo né tanto Freud se coloca para a sua definição sexualidade numa subversão completa da biologia e propondo que na base né não não existe nem a identidade de gênero na escolha de objeto e que importante isso não se define nem pela anatomia nem pelos genes e isso é fróide Leiam três ensaios sobre a teoria da sexualidade são e
é uma vez que né a teoria sexual free Diana propõe isso frágil precisava de uma explicação então de como é que então a gente vai pensar a identidade sexual e identidade de gênero e como é que a gente vai pensar as escolhas de objeto O que é pra explicar isso para nós e surge é E aí e a teoria do complexo de Édipo Freud eu vou ler uma passagem do seminário 11 Na Minha edição do seminário 11 tá na página 194 o placar Tá voltando os conceitos fundamentais no seminário 11 né e um dos conceitos
fundamentais é justamente conceito de pulsão que ele recupera o Fred e ele diz o seguinte toda a pulsão sendo por sua essência de porção pulsão parcial e em uma pulsão representa a totalidade da tendência sexual na rede tem que pudéssemos concebê-la como presente ficando no psiquismo se ela entrasse ali a função da reprodução e essa função quem não admitiria no plano biológico é o que afirma segundo Freud que disso testemunha de todas as maneiras é que ela não é apresentada como tal ao psiquismo no psiquismo não é nada pelo que o sujeito se pudesse situar
como ser de macho ou ser de fêmea Isso é o que Lacan extrai da teoria funcional para Diana Oi e aí dois parágrafos adiante no mesmo a página ele disse as vias do que se deve fazer como homem ou como mulher e evidentemente vaca era um homem época ele só tava trazendo o homem e mulher a gente pode ampliar isso para outras identidades de gênero a questão se mantém a mesma é um às vezes do que se deve fazer como homem ou como mulher são inteiramente abandonadas ao drama ao roteiro que se coloca no campo
do grande outro o que é propriamente o édito o Ou seja é assim gente lá tá valeu froid Oi e aí a gente tem essa articulação entre o que é pulsional que é do sexual e o Édipo como uma maneira de tratar simbolicamente isso que não se inscreve não é nem a identidade sexual nem a escolha de objeto bom então francês curso isso já tá em Fróes O que quer dizer que o Fred se afasta portanto da biologia da sua época e isso segue sendo uma novidade para nós hoje quem é e embora esse não
fosse uma novidade para Lacan né então Justamente a proposta que vocês Leiam froid com Lacan Leiam o edital comum ele foi lido pelo lacão para extrair justamente essas consequências e no seminário 18 você seja lá na frente e na minha edição na página 29 do seminário 18 eu acredito o seguinte e é estranho que não se tenha apercebido o mundo que existe entre esse termo sexualidade em todo lugar em que ele começa Em que simplesmente começa adquirir uma substância biológica e os farei observar que se há um lugar em que podemos começar a perceber o
sentido que isso tenha sobretudo do lado das bactérias é um mundo que existe entre isso e o que Freud anuncia sobre as relações reveladas pelo inconsciente a quaisquer que possam ter sido tropeços aquele mesmo sucumbiu nesse campo e os tropeços são vários de novo né vamos lembrar disso falar que era um homem da sua época quaisquer que possam ter sido os tropeços aquele mesmo o meu nesse Campo o que frente e revelou do funcionamento do inconsciente nada tem de biológico o seminário 18 Oi e aí vai aproximar Então essa noção Claudiana de sexualidade daquele que
ele vai chamar de real e aí a gente tem né portanto as três dimensões do problema real simbólica imaginária o nosso problema que é o tema do complexo de at Esse é o que que Lacan faz no seminário sim e ele vai extrair do Édipo ali né No início da transmissão dele do ensino dele ele tá preocupado com a leitura imaginária da teoria com a leitura imaginária dos conceitos e ele tá procurando mostrar para a gente é o quanto é importante se afastar nessa leitura imaginária e localizar na teoria freudiana aquilo que ele tem de
novo e que isso tem a ver com a dimensão simbólica estrutural dos conselhos de que eles têm é do Frozen bom então ele extrai do complexo de Édipo aquilo que não é mito ou seja a estrutura simbólica do complexo de leis que ele faz no seminário sim e ele escreve as estrutura numa fórmula a fórmula da metáfora paterna Ah e por quê né a forma da metáfora paterna bom ele vai tomar essa forma da linguística metáfora é um conceito que ele estraga linguística Eu não só lembrar o que que é metáfora a metáfora para linguística
uma relação entre os significantes e ele como todos sabem tornando social essa essa fórmula para escrever em cima tema para escrever o significante é uma metáfora é uma relação entre significantes é o que a gente tem é uma tema do significante cada significante com seus respectivos significados e esse ponto no meio que indica a relação entre esse significado e quem nunca viu essa fórmula e se não são frações e isso não é uma operação de multiplicação a gente tem uma tema do significante a gente tem dois significantes esse ponto indica uma relação entre esses dois
e essa relação entre os dois significantes é metafórica isso quer dizer que se produz Entre esses dois significantes um efeito de sentido ou um efeito de significação é que na linguística a gente Anota um sinal de + e Isso é uma outra maneira de representar isso do ponto de vista linguístico É nesse esqueminha aqui bastante conhecido da gente lá que utiliza para fazer muitas coisas inclusive para construir o gráfico de dizer e que a gente tem aqui a gente tem também a mesma coisa é uma outra maneira de escrever o que está colocado na forma
a gente tem um significante do lado de cá e a gente tem um significante do lado de cá e a gente tem uma um efeito de sentido que age retroativamente de um significante em relação ao outro que a gente chama de efeito de sentido o ou significação e e portanto o efeito de sentido o efeito de significação Brota A partir dessa articulação é que significa que a gente poderia colocar do lado desse efeito de sentido né como é feito dessa relação esse mais e isso aumenta a é lá que se inspirou nessa ideia da metáfora
para poder trazer para gente aquilo que ele considera uma estrutura e essa estrutura do complexo de F1 e como é que ele como é que ele chega na metáfora no seminário sim e definindo a função simbólica do pai primeiro como Central no complexo de Édipo do Lacan complexo de Édipo tem a função simbólica do pai como centro é e definindo essa função com uma função simbólica como uma função significante E aí a gente chegar na metáfora né e que essa função significante essa função simbólica estaria ligada a representação da castração o pai de acordo com
Lacan no seminário 5 é é aquele que representa a castração ele é um representante da castração E ontem importante para vocês anotarem aí não Se Esqueceram para um Lacan no seminário 5 o pai não é o que castra o pai representa a castração a diferença é muito importante e a dela que depende a compreensão que a gente vai ter de como é que a leitura que Lacan faz do complexo de Édipo já no seminário 4 já no seminário 5 mas que depois ele retomar lá na frente seminário dezesseis e Menor de dezoito seminário 19 ele
vai retomar essas questões mas isso já tá colocado muito claramente lá atrás o pai simbólico não é aquele que Castra quem já leu o seminário quatro e já se ocupou daquela tabela infernal da ilustração castração privação do seminário quatro talvez se lembre e o agente da castração já no seminário quatro não é simbólico é real e isso dá um nó na cabeça da gente quando a gente vai tentar entender isso não seminário quatro porque no seminário 4 a gente ainda não tem o conceito de objeto ar e a gente ainda não tem nenhum lá cantinho
conceito a gente ainda não tem uma condição de entender isso como a gente vai entender lá na frente o pai simbólico não castra o pai simbólico é o representante da castração é uma castração cujo a gente é real já no Seminário para cá e é isso quer dizer que o lá que eu já está propondo uma leitura do complexo de Édipo muito diferente da Leitura que se faz habitualmente e nem Qual é a leitura mais habitual qual é o a leitura mais comum nos tempos do Lacan aquela leitura que se Suponha que a criança está
feliz uma relação incestuosa com a mãe e que num determinado momento o pai chegaria e teria acabou em sexto né agora é o interdito essa relação não é assim que Lacan vai ler o complexo de Édipo enquanto estrutura Esse é o mito essa estorinha essa versão ficcional que se construiu E que nos ajuda a entender o que é o resto também é mas aí a gente tem uma dimensão imaginária que a gente vai trabalhar mais para frente o Jonathan a e não há incesto em relação mãe-criança não é definível para o Lacan como uma relação
incestuosa a qual o pai colocaria fim né interditando a criança e na leitura do Lacan o incesto também é um mito é uma construção de caráter Imaginário tem a ver com medo do é que tem a ver com a tragédia grega e serve para encobrir uma verdade que pode ser anunciada nos seguintes termos o gozo é interditado há quem fala ou seja não tem um gozo primeiro na relação para mãe e depois a entrada castradora do pai que Afasta a criança da mãe isso na teoria lacaniana nunca existiu Isso é uma construção fica e são
mito uma dimensão imaginária importante que serve para encobrir justamente essa verdade é de que o candidato a quem fala e É nesse sentido aqui já no seminário 4 a gente da castração para o Lacan é real e não simbólico e esse é um dado do Real o gozo interditado há quem fala é é é e em termos lacanianos né em termos freudianos bonito fazendo do ético o que que seria o bolso seria a relação incestuosa com a mãe e fraude extrai do Vitor da tragédia grega do Sol né lá que vai brincar que o ético
dá um tinha complexo direto relação incestuosa do com a mãe é uma relação incestuosa porque o ético desconhecida Justamente que se tratava da mãe dele porque a mãe se conhecia que se tratava do filho dela e inclusive quando ele descobre que passa você sabe muito bem o que acontece na tragédia em termos mais lacaniano incesto não é exatamente né a relação sexual com a mãe né como o mito faz a gente pensar pizzaria mais próximo da noção de gozo de satisfação plena de incesto e no sentido lacaniano seria a ideia de fazer um outro é
a ideia de ser tudo para o outro e outros e tudo para mim que é justamente a ideia que se transmite no É tipo como se tivesse havido né eu momento inicial da vida da criança e que ela era tudo para mãe e a mãe era tudo para ela quem é é o que o na cama vai dizer inclusive se utilizando de textos do Freud para reforçar isso é que este gozo originário da relação com a mãe nunca existiu para nós que somos seres de linguagem a não ser como uma construção mesmo e não existe
fazer um com o outro e não existe fazer um outro um com outro significa o gozo a interditado aqui fala significa que a entrada na cultura que é o que produz o sujeito e Ela implica essa interdição do bolo é isso aliás que está no totem e Tabu do froid né que é o totem Tabu é um mito sobre um Gol originário e teria sido perdido um acordo que os irmãos fazem quando mata o pai que nenhum deles vai respeitar essa lei que é a lei da interdição que recai sobre todos os irmãos na entrada
na cultura ou seja o texto do totem Tabu lido pelo Lacan a localiza esse gozo suposto do pai da Horda primitiva como muito de novo não vamos nos esquecer da dimensão imaginária do mito isso nunca aconteceu nem mesmo pros de faz nego é escreve totem Tabu sugerindo que isso tem acontecido é um mito construído para dizer justamente da origem da cultura e que a cultura começa com a lei EA cultura começa com a lei com a interdição é isso também tá no texto do Freud mal-estar na civilização e que o Fred vai dizer que o
preço que nós pagamos né Os seres que estão civilizados é justamente esse preço da renúncia ao gozo não existe satisfação plena para nós que somos seres cultura essa satisfação tá interditada pela própria cultura na origem quem é e o que existe portanto E é isso que a gente vai pensar na teoria do é lida pelo Lacan é uma relação entre esse gozo mítico suposto no tempo originário da relação com a mãe Oi e o desejo como é que esse gozo se articula em termos de castração como é que isso é definir os caminhos do desejo
e que lugar isso vai dar ciclicamente para que se chama de burro é isso que eu pretendo mostrar aqui para vocês é quem é o Ou seja a gente tem aí uma possibilidade de articular dois registros o real e o senhor o mostrar para vocês a partir de da construção que o Lacan faz no seminário 5 e como é que o vaca vai no seminário 5 totalmente baseado em Freud na no infradiano nada naquela SUS pai mãe criança que são a base do mito freudiano como é que vai extrair essa ideia do mito freudiano a
partir de uma uma situação simples da relação da vida de todas as crianças Universal então Universal na infância partir da ideia de que a mãe se ausenta o gozo interditado há quem fala lá que eu vai articular isso com a ausência da mãe ou seja a mãe não existe mãe que esteja sem por cento dedicada ao seu filho não existe relação e sexto horas a mãe e filho não existe essa possibilidade de uma sobreposição Entre esses dois Retratos da medir é logicamente impossível uma mãe que satisfaça plenamente o seu filho sem por cento do tempo
isso é um dado do Real sabe onde entre o real aí para pensar gente adição do bojo está colocado de princípio é eu vou montar um esqueminha aqui com vocês para chegar na foto lá da metáfora paterna que é a forma de Lacan traz para a gente pensar estrutura simbólica do ético para chegar na forma levou montar um outro esquema que não é o esquema do acam não esquema que eu tenho bom né nas minhas transmissões sobre sobre a teoria do é porque eu acho que ele funciona bem não só para a gente entender melhor
a fórmula da metáfora mas para gente fazer as articulações que eu pretendo fazer aqui entre o real simbólico e Imaginário pensando a estrutura doente bom então é no meu esquema a gente tem o seguinte é E aí a primeira coisa que a gente tem que lembrar quando a gente deu seminário 5 e quando a gente trabalha com três tempos do Egito no seminário sim acabar dividir o complexo de Édipo em três tempos ele vai pensar UEFA e odômetro faz tirando a partir da teoria do froid mas vai fazer um trabalho em cima do é tipo
para extrair do é tipo aquele que ele considera estrutural e para fazer isso ele dividiu em três tempos e é muito importante que a gente se lembre que esses três tempos são tempos lógicos e a gente vai pensar os tempos do ético na parte de uma certa lógica e laca vai extrair de cada um desses tempo e não a partir de uma relação com o tempo e a gente costuma ter que a cronologia tempo cronológico não vou entrar nisso agora mas tempo cronológico tem uma dimensão imaginária e faz a gente pensar no desenvolvimento EA psicanálise
na medida em que com Lacan a gente destaca a dimensão simbólica do sujeito né aquilo que a gente é uma posição do sujeito a relação do sujeito com o desejo aquilo que a estrutural no desejo Qual o significante como a gente vai destacar dimensão simbólica não é o desenvolvimento que serve de referência para o pensamento químico macan o ou seja existe o desenvolvimento desenvolvimento é uma dimensão da subjetividade que tem a ver com o Imaginário né ser humano se desenvolve que nasce e cresce e cresce ele morre É mas o sujeito não e a gente
ia dar uma concepção de sujeito que é exatamente a mesma na infância na adolescência na vida adulta e na velhice a noção de sujeito que orienta Nossa prática Clínica exatamente a mesma num certo sentido Ela É como diz Lacan sobre a estrutura atemporal e a gente vai pensar os três tempos do complexo de Édipo como tempos lógicos e não como tempo cronológico o quê que isso implica em ter muito importante para a gente entender o que que é esse pensamento do simbólico da estrutura e daquilo que o que ele chama de tempo Lógico não é
ético é o corte o corte um tempo termo que ajuda a gente entender essas dimensões todas a nos seminários é um se a gente tem três tempos e eles não são cronológicos no sentido de que ninguém evolui do primeiro para o segundo ainda o segundo terceiro o que a gente tem entre os três tempos são dois corte suporte que separa o primeiro que segundo tempo e um corte que separa o segundo que terceiro tempo entender o que que são esses cortes não cortes lógicos então cada um desses tempo se define logicamente existe um corte e
modifica né aquilo que se apresentava numa determinada lógica e que vai se apresentar uma outra loja o que que laca coloca no primeiro como é que ele localiza-se primeiro tempo ele vai começar diferente do Ford pensando as primeiras relações da criança e vai parte aqui dessa célula mínima da Constituição do sujeito e não por acaso tem a ver com você mas serve para falar da metáfora também em que a gente tem acho que esses que vinha tá no seminário 4 Se não me engano um seminário 5 em que a gente tem o Sérgio necessidade Como
diz Lacan seminário quatro essa linha horizontal é o campo da linguagem e uma vez que se esteja necessidade é encontra esse campo de linguagem no cenário simples vai colocar o grande outro nesse ponto justamente de contato do Sérgio necessidade com Campo da linguagem produto o efeito é o sujeito o sujeito pelo aquele efeito da inscrição desse ser de necessidade O que é um certo necessidade é um bebê que acabou de vir ao mundo é o sujeito é produto é efeito dessa inscrição desse seja necessidades no campo da linguagem bom então no nosso esquema a gente
vai ter no primeiro tempo justamente o Sérgio necessidade e o campo da linguagem e na notação lacaniana a gente escreve com a mais um grande outro outro dia em francês que começa com a e esse é o primeiro tempo do é tipo placa o primeiro tempo que se configura como mítico já vai ver daqui a pouco porque que ele é mítico ir embora ele se configure psiquicamente com o médico ele é um tempo da nossa existência vamos dizer assim porque a gente tá pensando no bebê que acabou de nascer e o que que acontece com
o bebê que acabou de nascer ele chora e o que que acontece quando ele chora e alguém tem que interpretar esse choro e é só porque tem alguém que faz essa função interpretativa que é a função do grande outro né grande outro como Campo da linguagem essa função que diz você tá com fome você tá com sono Você né tá cansado você precisa trocar a fralda é o outro que interpreta e a vantagem de colocar isso no esquema em termos do grande outro é permite a gente se livrar da ideia de que escreve com personagem
em qualquer que tem que ser a mãe que tem que fazer isso por exemplo né Qualquer um seu corpo de um bebê no Nascimento vai estar se ocupando de um bebê no Nascimento fazendo essa função de interpretação e da qual depende um bebê para sobrevivência então o outro interpreta e a partir daquilo que interpreta a gente tem a satisfação das necessidades básicas da criança quem é em todas as situação vai depender Então dessa função interpretativa e é a partir daqui que o Lacan vai colocar a função da interdição né ele vai pensar essa primeira relação
ele vai dizer que nessa primeira relação né É nem o pai nem eu falo que é um elemento que ele vai considerar Central fundamental no complexo de Édipo nenhuma dessas duas coisas estão presentes para criança que sequer sabe que ela é Ela ficou menos que tem outro que a satisfaz e muito menos que tem um terceiro aí né ligado a tudo isso é um por isso que eu coloco e sempre parentes no nosso esquema porque isso vai ser importante para a gente pensar o segundo e o terceiro tempo mais não tá presente no primeiro tempo
sua caucionario sim é uma onde entre o corte que separa o com o tempo o corte que separam o primeiro do segundo tempo como estava dizendo antes tem a ver com a ausência materna pensando em termos míticos é a mãe que se afasta da criança pensando em termos da historinha mas historinha o mito lacaniano como dizer assim a mãe que se ausenta e que nosso esquema a gente representa justamente por s.a. barrado aqui é que é é é a maneira de escrever isso logicamente o outro falta nessa barra significa falta no outro e a falta
no outro que é Lita é pela criança né num determinado momento que é o tempo do porte ou seja sua mãe já se afastou milhares de vezes dessa criança ela se ausentou milhares de vezes dessa criança e a gente tá falando no segundo tempo desse corte O que funciona para criança é importante a dispensar isso quando a gente vai falar dos três tempos do ético e o seminário 4 seminário de cinco confundem muita gente nisso a gente tem que fazer uma leitura com todo cuidado pensando que o Édipo Oeste ponto ponto de vista da criança
o Ou seja é do ponto de vista da criança que o outro céu sentou o outro não está mais ali e esse é o corte do segundo tempo e tem um período relativamente longo da vida da criança de alguns meses em que a presença ou ausência da mãe não é percebida como tal pela criança no sentido simbólico dessa ausência quem é que está falando de um parte do ponto de vista da criança a gente não tá falando de um afastamento da mãe gente tá falando do momento em que isso se faz presente para criança como
ausência da mãe documento em que a criança se pergunta Cadê minha mãe que ela não tá aqui para mim o que justamente é é uma coisa que lá que vai destacar também já no seminário 4 para ele tá discutindo o caso Hans ele vai dizer que a mãe é perfeitamente capaz de mostrar para criança que a criança não é tudo para ela né e esse é um dado que eu acho que vai considerar importante nessa ausência da mãe na maneira começa a ausência da mãe é simbolizada Essa é a barrado falta no outro e o
outro falta se o outro não tá aqui para mim o que Lacan vai dizer é que para criança também nesse momento tem uma condição de entender que ela também não é tudo para esse é um segundo tempo do Oeste é um tempo absolutamente fundamental segundo lá que ele chama de tempo nodal do complexo de Édipo O que é esse tempo em que a criança se dá conta da ausência do outro e que o outro não está ali para ela e se dar conta da ausência do outro inteiro líticos né lacanianos É também se dá conta
de que a criança não é aquilo que completa mãe né porque se minha mãe não tá aqui é eu não completo minha mãe e se eu completasse minha mãe tá estaria aqui comigo bom e é justamente neste tempo neste segundo tempo EA partir da ausência da mãe o furacão vai localizar o pai como representante da castração o percebem uma função paterna é uma função secundária em relação a castração que já tá da na dimensão dessa ausência do último Oi e que eu acabei dizer que acontece aqui no segundo tempo o pai e eu já digo
para vocês porque que no meu esquema eu coloco assim o pai é aquele que vai representar para a criança e essa ausência materna e bom então para o la cancha uma outra coisa que a gente vai precisar entender pra gente conseguir entender a maneira como Lacan de um complexo de Édipo a entrada do Pai ela se deve à ausência da mãe ou seja o pai sabe como representante dessa ausência nesse sentido não é o pai que Castra e até vai dizer que se o pai Castra ele Castra a mãe na leitura da criança percebem é
a criança que vai te perguntar cadê minha mãe que minha mãe não tá aqui comigo e a resposta para essa pergunta é justamente bom o que que ela deseja essa é a pergunta Cadê minha mãe se transforma né na estrutura simbólica do Oeste com a pergunta o que que minha mãe deseja e a resposta para o desejo dessa mãe é o pai bom então o pai se torna o representante é capaz de simbolizar sua ausência é e como é que o lá que eu escreve isso em termos da estrutura do Oeste e ele diz o
desejo da mãe O que é um enigma para criança fiz aqui a gente tem a mesma estrutura do significante significante sobre significado significante é o desejo da mãe e o significado é justamente X é um enigma né O significado é o que que minha mãe deseja que ela não tá aqui comigo Oi e o quê que ela deseja é um X é um enigma para criança é uma pergunta E aí é a resposta para essa pergunta e aí Olá que vai dizer que essa pergunta esse desejo da mãe brinquei interessante ele vai chamar o desejo
da mãe né esse significante vai chamar insignificante de primeiro significante introduzido na simbolização Esse é o desejo da mãe é a pergunta sobre o desejo do outro se a gente quiser para colocar esse termos mais amplos que que o aquela chama de desejo da mãe Ele tá recuperando isso da teoria Freud Ame ele tá articulando com Freud ele vai usar os termos paz aí para pensar essa questão ele diz o desejo da manhã o primeiro significante introduzido na simbolização e esse desejo da mãe vai ser representado por um outro significante e também um significante que
é o nome do pai cujo significado seria o desejo da mãe o que a gente tem a fórmula da metáfora Qual é o nome do pai é o significante nesse sentido lá consegue distanciar a gente do mito das historinhas para Diana da ideia de que tem que ter um pai na família tem que ter uma mãe né ele transforma em letras ele transforma numa fórmula ele vai ver no são as pessoas não são os personagens do ambiente familiar da Criança é o nome do pai vai ser o significante capaz de representar né esse desejo da
mãe ou um enigma né nome do pai associado ao significado do desejo materno quem é é só para voltar para nossa para o nosso esquema e completar ele né Qual é o corte que separa o segundo do terceiro tempo a gente tem então ausência materna né o desejo da mãe que a gente tava aqui no nosso esquema como ausência materna a posição da Criança Diante dessa ausência materna como castrada minha mãe se ausentou por que ela deseja e eu também né não sou aquilo que ela deseja É nesse sentido o segundo e o terceiro tempo
São tem a mesma estrutura lógica O que é que muda lá que vai dizer que o que muda é justamente a relação desse essa ausência materna né E foi interpretada como relacionada o pai o falo no segundo tempo é bonito chamar de Mito lacaniano essa mãe retorna e como ela retorna isso é capaz de dizer para criança que esse pai é que a mãe teria ido buscar é o qual estaria voltado o desejo da mãe esse pai tem alguma coisa para dar para essa mãe por isso que a mãe foi embora mas aquilo que se
vai dar não completa totalmente a sua mãe por isso eu também volta para criança Oi e aí eu inventei um pito lacaniano do da ausência materna e do retorno materno quiser no retorno da mãe a criança teria condição de [Música] logicamente entender Eu e o pai não é o falo que acumula a cabecinha o pai do segundo tempo do édito o pai tem eu falo o que distingue o pai no segundo e no terceiro tempo do é tipo dizendo que o pai do segundo tempo é onipotente privador é porque o onipotente porque no segundo tempo
o da potência tá do lado do pai toda a potência fálica polícia se mais que associam o pai eu falo no segundo tempo e privado dura e a gente tem que entender o que a privação né seminário quarto do acamp voador no sentido de que lhe priva a mãe da criança como seu objeto difícil entender essa operação de privação porque é uma operação e não incide sobre a mãe uma operação líder do ponto de vista da criança então ela só incide sobre a mãe no sentido de que ela é vida para criança né pela criança
assim é um pai do segundo tempo é o pai onipotente privador na passagem do segundo para o terceiro tempo pai se torna finalmente saída do complexo de Édipo lógica o pai simbólico o pai é potente e doador nas palavras do Lacan de novo no mito lacaniano mito lacanna o seu tempo é o terceiro tempo em que o pai não é mais o fala mas ele tem eu falo eu falo passa a ser um objeto simbólico que pode circular há entre a criança a mãe e o pai não é nesse sentido dor mito lacaneando e como
é que a gente escreve isso na foto da paterna e como é que só aparece vocês lembram que para que isso seja uma metáfora a gente precisa ter entre os significantes um efeito de sentido esse mais é quando eu digo Maria é uma flor há entre Maria e Flor Maria com seu respectivo significado de flor com seu respectivo significado entre esses dois significantes brotam efeito de sentido que permite a gente falar em metáfora o que a gente disseram orquídea é uma flor a gente não tem metáfora nenhuma porque a gente não tem esse efeito de
sentido é lá que vai dizer que o nome do pai é o significante que substitui o desejo da mãe como primeiro significante introduzido na simbolização e que o efeito de sentido o efeito metafórico de sentido para que isso seja uma metáfora tem que ter um efeito de sentido é o que eu marquei escreve do lado direito dessa festinhas nesse mais efeito de sentido é que o nome do pai passa a ser um significante ao qual em toda é a significação do falo E aí e passa a tá associada nem consigo a ideia aqui a partir
desse efeito da metáfora o falo que é isso que tá escrito aqui embaixo do grande outro que é o próprio Campo da linguagem do inconsciente na fórmula o a significação fálica passa-se a significação que rege todo o funcionamento do inconsciente a partir da metáfora da função simbólica do Pai o nome do pai Esse é o efeito Qual é o efeito do complexo de Édipo em termos é um lacaniano o efeito do complexo de ético e a significação fálica ela é o produto do Expo segundo Lacan significação fálica passa a ser um é o elemento que
rege toda a dinâmica psíquica do sujeito na neurose porque a gente está falando de neurose o ou seja qual é a consequência e da estrutura simbólica do ético da função da castração simbólica é a função fálica Eu recomendo que vocês recuperam Esse por exemplo no seminário 19 no Boleto aqui a situação que ela tem conceitos que vão complicar nossa vida mas com seminário 19 página 31 e 32 por exemplo de um ano uma articulação do da função fálica muito interessante que vai abrir o caminho para todo o trabalho coloca vai fazer um cenário gente então
pensando lacaniana na mente no ético deixando ir o mito do édito de lado mas não completamente porque o que a gente vai ler no seminário 5 também é um mito o mito vamos ver lacaneando mas também é um mito o mito da mãe que se ausenta o mito da mãe te retorna é isso também é o mito também tem uma dimensão imaginária Mas a verdadeira estrutura do ético é estrutura que se escreve na fórmula da metáfora paterna e é ela que dá sustentação para qualquer tipo de milho e ela que permite é da tratamento simbólico
para o Real O que que significa da tratamento psicológico para o Real em termos lacanianos significa furar o real em uma definição do Real lá do começo lá no seminário quatro também antes do seminário quatro já dava essa definição do Real ele dizia o seguinte ao real Não falta nada o real é o que é em uma definição simples bem Inicial mas bem interessante que vai se complexificar né com o tempo mas ela é bem interessante para a gente entender articulação entre o simbólico o réu ferro é o que é é sendo que lá no
início também ele trazia para nós a ideia de que uma frase interessante está no cenário dois ou no seminário não entre disso real e o que acontece efetivamente é o que faz a gente às vezes confunde essa definição como a definição de realidade mas lá também no mesmo sentar ele já tá dizendo pra gente e o que acontece esse ativamente ainda apreensível e nesse sentido real com o inapreensível o que que o simbólico faz com real e ele trata do Real localizando no real uma falta E aí se ele trabalha já não sei binário quatro
que a gente diz que falta alguma coisa eu no seu lugar como ele brinca é porque a gente já tá dando o tratamento embora encontro real E é isso que o Édipo faz em relação à sexualidade né e dá um tratamento e simbólico e ele permite localizar no real aquilo que falta e localizando no real aquilo que falta localiza simbolicamente localiza também aquilo que é desejável aquilo que se deseja aquilo que você vai buscar recebem Esse vai ser o motor do desejo real como causa do desejo quem é e vamos tentar juntar né Para a
gente fechar tudo e aí a gente poder conversar um pouco Abrir pelas questões vocês juntar o real no nosso esquema bom então esse esquema aqui que a gente tem aqui colocado é a fórmula da metáfora paterna é construída pelo Lacan no seminário 5 e retomada pelo latam no texto é muito importante e vale a pena vocês verem que é questão preliminar a todo tratamento possível da Psicose é um resumo de todas as descobertas do na cama do seminário 3 4 e 5 e inclusive escrito ali Mel. A ponto que que a metáfora paterna Quem é
essa fórmula ela definir o Édipo o complexo de Édipo como estrutura bom e como uma estrutura de caráter simbólico oeste coplacan é essa estrutura o Édipo não é pai não é mãe não é criança é uma estrutura que pode ser pensado em qualquer configuração familiar em qualquer época vale para o centro do froid vale para os tempos do latam Vale para os tempos de hoje Vale para os tempos futuro que a gente está falando de estrutura estrutura é vazia a estrutura só definir elementos e as relações entre esses elementos e os elementos são esses que
eles escrevem letras e as relações entre esses elementos são todas colocadas nessa forma é o médico lido pelo largar mesmo é porque eu escrevo aqui nesse meu esquema né esse esquema e serve para a gente se localizar em relação a essa estrutura em relação essa fórmula ele tem uma dimensão simbólica Oi e vamos tentar articular essa dimensão simbólica do Édipo ao real nesse esquema gosto desse esquema porque ele permite fazer essa articulação do Real com simbólico e fazendo essa circulação do Real com simbólico ele abre caminho para que a gente possa pensar química né questões
clínicas que decorrem dessa tipo assim para a gente pensar isso de novo segundo tempo do ético é o tempo do Down e é um tempo fundamental o e lhe do enterro simbólico o segundo tempo é o tempo da ausência da mãe que se traduzem em termos simbólicos como desejo da mãe a ausência da mãe se traduz simbolicamente em minha mãe deseja minha mãe Deseja uma outra coisa não é que ela deseja vez que a gente escreve com esse amarrado e do ponto de vista do real e a gente poderia pensar essa ausência é termo trade
ano pela espera no seminário 7 e eu eu vou escrever porque como eu não falo é bom os Opalas do meu o fio E aí e esse tempo que eu gosto de traduzir precisa Amparo é lá que trabalha no seminário 7 a ideia do desamparo de uma maneira que eu acho muito interessante para pensar em fazer final de análise é muito certo acho que assim que se escreve mas tem pressão que sim e onde está esse desamparo e eu tô relacionando esses Amparo com Real Justamente na ausência da mãe em termos simbólicos a ausência da
mãe é desejo da mãe nós temos do Real ausência da Maia desamparo É nesse sentido que o agente da castração é real e não existe como como não existem ser inocente e que não existe fazer um outro no sentido de que o outro não tá ali para criança sem por cento do tempo fazendo uma unidade com ela essa ausência se apresenta para criança em termos de aliança entre ela EA mãe é assim buraco se abre na relação dela com a mãe e que o conceito que usou para falar desse buraco que você abre aqui é
o objeto a conceito que lá que usou para falar dessa desse resto na satisfação pulsional né dessa satisfação que nunca nunca seria a plena não ser na morte que conversa com o tema da pulsão de morte com tema do gozo de maçã o conceito que ele se utilizou para falar disso foi um objeto A que aparece no seminário 9 no seminário 10 e esse bo além disto desamparo da criança que é um dado do real e a gente pode usar esse esquema para pensar Qual é o efeito disso Cicco o equipamente como é que o
sujeito trata desse lugar no objeto a desse resto desses Amparo ele trata simbolicamente dizendo não tô desamparado minha mãe deseja e o que ela deseja é o falo né que meu pai deu para ela esse o que ela desejar eu falo se eu pudesse eu falo puder eu falo eu vou ser esse objeto que ela deseja então traduzido simbolicamente a se desamparem termos estruturais o neurótico consegue se localizar em relação aquilo que é fabrico para garantir uma certa condição vamos dizer assim não se sentir desamparados diante desse real e toma todos nós em algum momento
nesse início da vida e enfermos psíquicos tem um tratamento é simbólico portanto complexo de Édipo mas sim um tratamento que inclui esse real Oi e a justamente pela que vai chamar de fantasma Olha que interessante que que é o fantasma é o sujeito se colocando termos do seminário 11 ele vai usar esse losango por Oxalá da alienação e da separação da conjunção e disjunção conhecer o projeto é o sujeito se colocando no lugar desse objeto que é justamente o objeto do gozo do outro enquanto fala é o objeto do Desejo do outro objeto a seria
o objeto do gozo do outro justamente aquele objeto que se perde o gozo interditado há quem fala mas que o neurótico psiquicamente acredita que se ele fosse esse objeto ele poderia ser né tudo para o outro ele poderia ser o objeto da mais pura satisfação do outro que é o placar vai relacionar com real e portanto retornar a esse mito e no primeiro tempo que não passa de um mito para esse sujeito né que entrou na linguagem o primeiro tempão mesmo perdido mas ele supõe que se ele for esse objeto ele completa esse outro e
completando esse outro ele se torna é isso que seria isso que ele teria sido no início da vida e que não seminário 10 marca vai dizer e é a posição de uma criança para sua mãe vai ter no seminário 10 que o único lugar legítimo de daquilo que a gente poderia chamar de objeto à é a posição de um filho para sua mãe no Nascimento puro objeto do gozo do outro por objeto da satisfação do ou seja o que que o Fantasma produz a ilusão e lembremos que sua mãe ilusão chama construção psíquica a ilusão
de um tempo de satisfação plena e é o primeiro tempo do Oeste percebem como esse mito da satisfação plena ele também está presente na estrutura do é tipo e na relação disso com real e colocaria sujeito nesse nesse lugar de por objeto então diante da angústia dos Amparo no segundo tempo é o que que é o desamparo desamparo desamparo de não ser para o outro desamparo de celular que vai para relacionar com angústia no seminário 10 mas que não seminário quatro ele já vai definir angústia começa a angústia do desamparo de não ser no outro
estaria na no fundamento da Fé Ah é Então esse desamparo que tem a ver com a não ser para o outro se não ser para o outro intermediário o significa outro não tá aqui para mim isso tem a ver com tudo que larga vai trabalhar no seminário 14 que é o seminário Da Lógica do fantasma onde ele vai para o esse não ser como fundamento do sujeito é sujeito se constitui tanto a partir da alienação ou significantes já tá no seminário 11 Quanto é por aquilo que que dele desaparece né Tem alienação significante mais tempo
que fica de fora do significante Eu visto que fica de fora que eu não ser é o que você minaria 14 lá cama recuperar como ano no fundamento na na origem do sujeito quem é e eu vou ler uma passagem de novo do seminário 18 eu acho que articula bem essas coisas para a gente ver como é que os seminários lá da frente conversam com seminários lá de trás mas que isso depende de como é que a gente vai ler o seminário lá de trás E o seminário 18 para na página 32 oh Elan retomando
o mito do é tipo diz o seguinte Lembrando que ele tá falando mito né ele disse o mito de Édipo Quem não vê que ele é necessário isso é uma coisa é um termo que ele vai usar no seminário quatro inteiro para falar do complexo de Édipo complexo de castração ele vai chamar o Édipo de necessário ele vai chamar função simbólica do pai de uma necessidade da cabeça significante também foge completamente a maneira como habitualmente a gente entende o ético né função simbólica do pai pensada como o pai que Castra é difícil a gente entender
como é que faz pode ser necessário né parece um problema o pai de Castro e não há necessidade olha como ele recupera isso o mito de Édipo que não vê que ele é necessário para designar o real O que é justamente isso que tem a pretensão de fazer o ou em termos mais exatos aquilo que o teórico fica reduzido quando for mula Esse hipermito é que o Real propriamente dito se encarna em que no gozo sexual Como que como Impossível pois o que o ético designa é o ser mítico jugoso seu gozo seria o de
que de todas as mulheres o ou seja o gozo é interditado há quem fala o gozo é impossível o pai da Horda primitiva não passa de um mito desse gozo né do que seria este gozo assim como a relação incestuosa mãe criança não passa de um mito do que seria esse gozo né do limite a gente chega numa construção mítica que a criança na barriga da mãe né como se lá ela tava feliz quem tava feliz na barriga da mãe quem a gente tá falando da gente tá chupando um sujeito mítico da plena satisfação e
aumento ao qual o Édipo dá um destino simbólico localizando aí uma falta na castração simbólica né dizendo bom isso não existe porque existe castração E aí e vê se tem mais alguma coisa então o que que se inscreve no fantasma né psiquicamente O que que o que que é o Fantasma pensado psiquicamente o fantasma é essa cena né porque ele também se estabiliza numa cena a gente tem a cena fantasmática a cena em que o sujeito colocado no lugar do Puro objeto da satisfação do outro né Poderia a subir esse lugar do gozo da satisfação
plena é uma cena construída para dar essa ilusão do gozo Essa ilusão daquilo que ele teria sido no primeiro tempo se o primeiro tempo não fosse ir é um tempo ritmo daquilo que ele teria sido antes da castração e como por objeto da satisfação do E qual é o problema clínico que a gente tem que o lá que eu tinha quando propósito o tema de angústia no seminário 10 problema que quanto mais perto da cena fantasmática o neurótico tá mais angustiado ele fica e deixar um paradoxo Clínico que a gente precisa resolver E aí Leão
seminário 10 e aí tem toda que eu ia sobre a pulsão de morte no prédio que de uma certa maneira tentar articular esse para dor e aí uma última coisa para gente fechar no nosso esquema e juntar né a dimensão do Imaginário o nosso esquema simbólico tá em preto o Léo tá em vermelho vou juntar a dimensão de imaginar em azul pensando nesse primeiro tempo mítico O que que a gente tem no primeiro tempo a criança colocada como puro objeto da satisfação do outro isso é uma coisa que a gente pode articular a outro conceito
no Lacan e eu acho incrível como as coisas já estavam presentes numa caminho antes dele ter objeto à como conceito ele já escrevia izinho diazinho lá no seminário um antes de ter objeto lá como conceito naquela época o ar era o outro o semelhante fundamental para definir o erro né a relação é que eu eu semelhante como uma relação imaginária esse conceito aqui é um conceito é o que Lacan chama não não do estádio do espelho no esquema ótimo Eu ideal é a base para quem já estudou estado do espelho é aquilo que se forma
uma ilusão de unidade a partir do espelho côncavo no esquema Ótica primeira ilusão que se entende que se é uma unidade depois mais para frente né ali ainda não tinha um conceito de objeto Armas quando ele tiver ao conceito de objeto lá ele vai tratar isso a imagem do objeto lá e que a imagem do objeto a essa dimensão imaginária daquilo que o sujeito é para o outro né como puro objeto de satisfação e que esse conceito de Eu ideal cristaliza e aí a gente tem real simbólico e Imaginário na estrutura do complexo de Édipo
o que esse esquema ajuda a ver a dimensão imaginária EA dimensão real porque o que a gente tem nessa estrutura que acumulacão escreve o complexo de Édipo é só estrutura simbólica ele isola a estrutura simbólica do complexo gelo e ir Ufa era isso que eu tinha precisa para vocês Desculpem a correria né fui dobrando o que eu achei que dava para desdobrar para dar conta do tema hoje no pouco tempo que a gente tem mas queria ouvir vocês queria saber né das dúvidas das perguntas para a gente poder conversar um pouquinho Hoje eu tô aqui
com a cabeça e Nossa você falando eu fiquei pensando aqui essa o nome dessa atividade é psicanálise e arte enlaces eu fiquei aqui você fala minha cabeça da logo umas umas coisas e aí eu fiquei pensando aqui acho que Freud era uma artista não tem como ir Lacan capturou essa porque quando você que tava dizendo complexo de Édipo para a gente pensar o complexo de ver uma narrativa né ai eu eu fiquei assim de caramba de fato a gente fica na análise se acabando absorveu Imaginário desgraçado de uma ideal no mundo né de que a
gente a minha mãe up a minha sabe minha mãe e assim assada porque meu pai assim assado assim dos ovos eles coitado Fritos não deram foi nada né porque cada um E aí eu fiquei pensando nisso nessa relação de que é eu vou botar na natureza o sujeito esse sujeito me ficou uma pedra EA água como a linguagem de Água mole em pedra dura tanto bate até que fura vai fazendo os furos nessa pedra e dessa estrutura da pedra tem aí o sujeito do inconsciente [Risadas] gostei das coração de nora pensando na clínica né qual
é o problema que a gente tem na clínica e que Lacan contou um dos primeiros seminários desde os primeiros textos ao longo de todos os inscritos do Lacan é que são os textos da década de cinquenta 60 Qual é a dificuldade da do manejo da Clínica Qual é o desafio que todo analista tem é justamente operar com a dimensão simbólica dessas narrativas e não ficar preso na dimensão imaginária da massa com a gente quando a gente se ocupa da dimensão imaginária a gente acredita e se trata efetivamente de um pai de uma mãe ou de
duas mães dois pais sejam quais forem as configurações familiares Ou do pai que abandonou a mãe da mãe solteira do pai solteiro do pai e da madrasta da mãe e do padrasto né Cada configurar configuração familiar específica vai trazer questões para cada uma das pessoas que vive né os dramas dessas configurações os a esfriar porque relações são dramáticas elas impõem limites elas impõe elas trazem questões né é a partir desses dramas que se constrói o mito individual de cada neurose partir daquilo que circula no interior né de cada configuração específica mas nosso trabalho Clínico ele
exige localizar a posição do sujeito para além dessas narrativas para além dessa dimensão medidas e isso é o que a gente chama de desejo e também tem uma estrutura muito bem articulada pelo Lacan né devem conhecer justamente no gráfico do desejo vai por acaso que ele começa a escrever o gráfico do seminário 5 e termina no seminário seis É justamente no seminário que ele traz a fórmula da metáfora paterna eu quero ver a nossa Pergunta a clínica Onde está o desejo Nossa pergunta Clínica não é quem foi esse pague foi essa mãe onde tá o
calma o que que essa mãe deixou de fazer o quê se pai deixou de fazer isso são os mitos isso já tá na narrativa dos neuróticos a gente precisa localizar aquilo que está para além dos mitos para justamente produziu o efeito de vazamento que a gente está buscando né e tem a ver com a crença que o neurótico tem nesses Mitos a fazer fazer os do jeito que está é é e o processo da análise quando a gente caminha nesse primeiro momento e esvaziar o Imaginário né para poder se pensar para poder Esse sujeito se
dá conta do desejos e não tem nada mais complexo que isso eu concordo com você tem a ver com esse Imaginário e tem a ver com como é que a gente chega no desejo a gente só tem que tomar cuidado com esse se dá conta é né Eu desejo alguma coisa que a gente extrai do discurso no corte da sessão E aí tem toda uma discussão sobre isso não foi botar por ela porque senão a gente não trabalha o nosso tema queria ficar mais no tema do ético queria ouvir vocês também a verdade quem quiser
perguntar viu levantar aqui a mãozinha eu vou organizar Aqui as salas bem uma Olá Michelle Bom dia Eu quero fazer uma pergunta eu entendi que a dimensão real do complexo de Édipo tem ligação com em Freud a pulsão sexualidade eu não consegui muito bem entender ainda o aspecto do real para Lacan você poderia falar um pouco mais é uma pergunta que a Xuxa tentar rapidamente a gente passa uma vida tentando entender o real do WhatsApp vai ser agora uma resposta de 2 minutos e meio que eu vou conseguir esclarecer isso é mas tem uma maneira
de começar entender o problema que que tá nas primeiras definições do real pelo atacante é o real e inapreensível pela linguagem real é um impossível O que é aquilo que está por trás da teoria do ético Por exemplo quando lá que eu falava do mito no seminário 4 e que tá do lado da Verdade e que aquilo que não se aprende nem permito nem pela estrutura o Inter mudar cranianos vai complicar ainda mais com o que eu vou trazer mais enfim e termos lacanianos ele fórmula mais lá para frente como não há relação sexual é
o real não é uma dimensão do Édipo cuidado com isso não foi isso que eu tentei trazer eu tentei trazer uma articulação entre a dimensão simbólica do Oeste que interessa Lacan e o real é a ideia é pra Diana não tem nada no pedir pelo Lacan Não há nada no petismo que defina identidade sexual escolha de objeto se não vem de fábrica isso tem a ver com a própria noção sexualidade profissional né é uma noção Econômica O que que a Sexualidade para o short acúmulo de tensão é diz prazerosa descarga de tensão é satisfação satisfação
funcionam é uma descarga de tensão é por isso que a gente se afasta da noção de extinto né que tem um pé importante na Biologia Por que o que é a posição Visa não é o objeto tem um objeto pré-determinado da punção que a pulsão Visa é a descarga satisfação pulsional EA descarga por isso que a gente pode pensar que existir sexualidade desde a infância evidentemente que o Fred não tá falando das relações sexuais a gente tem que entender justamente o conceito de sexualidade e para linda ideia da relação sexual e seu conceito de sexualidade
da biologia né a reprodução a maturidade sexual obesidade tudo isso é pelo sexualidade normativa ela vem da biologia por quê Porque para ver o logia sexualidade Visa a reprodução a reprodução a gente tem consequentemente heterossexualidade e Fred tira gente nesse campo e deixa a gente num campo em que bom então não tem nada que possa se definir né para usar os os dois sexos da época do franja nada que se defina como homem e mulher não origem isso se constrói a partir da Cultura a partir do significante a partir da linguagem interna daquele ano Esse
é um real ele tá na base da teoria o que que é o Édipo O Edson é uma maneira de tratar simbolicamente esse real uma maneira né há entre nós muito complicada né porque o que que o simbólico oferece o falo e esse é o nó da teoria Frade Ana como é que eu falo pode ser o único significante capaz de ordenar a diferença sexual Oi e aí por isso que o Fred vai demorar tanto tempo né o texto segundo Lacan teoria do ético já tá presente no Jorge desde os três ensaios mas o Cláudio
vai escrever um texto específico sobre isso e 24 né de solução ao declínio do complexo de ético mas ele só vai escrever sobre o feminino em 31 32 porque o feminina um problema que se eu fala é o único significante capaz de definir aquilo que é a diferença sexual como é que você definir o feminino a partir do Édipo percebem que o Esta é uma maneira de tratar simbolicamente o Real mas não maneira vamos dizer assim que tem lá seus problemas né porque daí o quê que você vai ter toda a diferença sexual vai ser
interpretada a partir do ético e da estrutura típica como uma diferença que remete a Di Oi e o quê que a dialética fábrica de presença-ausência É ué outro não é um tem outro não tem o fale para sempre o que é valorizado e a castração é sempre que é desvalorizada o ou seja o Pablo ou Ele oferece uma condição para pensar diferença sexual e no fim das contas ela é problemática né Toda a diferença só podemos ser pensar em termos de presença-ausência a gente sabe os limites que isso tem poderia difícil tinha já pensar na
frente diariamente mas o Fred não não dizia homem são fálicos Imobiliários são castrados e tá tudo bem não Justamente por isso ele demorou tanto para escrever os textos sobre o feminino como é que a gente entende a identidade de sexual não feminino se eu falo é o significante que é capaz de representar né aquilo que é valorizar o ou seja não é tipo mesmo no Édipo freudiano homens e mulheres são castrados para usar só abrir partição né pode ampliar isso para os tempos de hoje a discussão se complexifica mas ela fica mais interessante mas para
pensar em termos freudianos homem e mulher Ambos são castrados é isso tá no Freud o homem e mulher ambos a partir do ético querem o lugar sabe porque o lugar Fale qual é o lugar da valorização lugar Fale para o lugar de seu objeto do Desejo do outro para homens e para mulheres entendem Qual é o nome o nome que eu falo no fim não resolve nada falo só definir onde tem onde não tenho falo onde tem onde não tem aquilo que eu valorizo e na diferença sexual Qual é a tendência das crianças pequenas Especialmente
nos tempos do Freud nos mitos construídos pelo Freud a tendência das crianças pequenas e dizer ele tem eu não tenho e isso vale para as meninas vale para os meninos Eu tenho ela não tem por que porque anatomia não dá para ambas as crianças né pequenas a ilusão e função da presença e da ausência de que menino são fálicos e meninas são cadastradas estão uma ilusão isso não é o que o Freud propõe a como o Édipo significa todas as mulheres cadastradas percebem a diferença sexual como toda a diferença não só a diferença sexual e
diferença sexual vale para a diferença entre heterossexuais e homossexuais a diferença cis-trans todas as diferenças a partir da lógica fabricação pensadas enquanto presenciam a ausência o dem EA diferença entre duas mulheres a mesma coisa ela tem eu não tenho né alguma coisa que seja valorizada entre dois homens a mesma coisa ou seja Na verdade o falo é definir o lugar da função da castração como diferença né localizada em termos de presença-ausência é isso que ela recupera né se essa passagem do seminário 18 que eu comentei para vocês o Michele entrar vai vim aqui e deu
uma travadinha quando eu falei aí ai esse aí virá aqui alguma coisa de estranho estava lendo aqui uma pergunta aqui nesse aqui ai desculpa a demora mais ele é porque eu tava Pois aquele vai retomar no seminário 18 Justamente que é o vídeo x a função fálica ela serve para estabelecer a diferença sexual Qualquer que seja a diferença sexual anatomia ela só tá a ilusão de que na diferença meninos são fale com os meninos são castrados mas Ambos são castrados e ambos visam o fabrico pôr no norte do seu desejo é ela queria fazer uma
pergunta Rafaela Rafaela Deixa eu só fazer a leitura que assim você levanta a mãozinha assim a pergunta de Marília Magalhães aqui e aí depois Rafaela viu Rafaela eu acho que essa mala sua aí Michele aqui em Marília coloca aqui aí a gente pode pensar a diferença sexual enquanto semblante comemora parafernália 18 e exatamente Tamos juntas Marília é isso mesmo é isso pela recupera no 18 o que eu tô tentando mostrar para vocês é que tudo que ele vai trabalhar no 18 toda a complexidade que isso vai ter no 18 já está no seminário 5 já
está no seminário 4 é isso tem a ver com uma maneira como eu leio Lacan né que é essa chave de leitura aqui que eu acho que o Real simbólico Imaginário oferecem né para pensar os problemas da Clínica e os problemas da teoria na minha leitura não é que de repente Olá que muda tudo e o que vai acontecendo ao longo do ensino de Lacan que ele vai conseguindo ou trazer é com mais complexidade referências teóricas para pensar problemas antigos e que ele vai resolvendo no passo a passo então a gente não pode de jogar
fora a criança com a água do banho a gente não pode jogar fora a teoria do Oeste para dizer bom as fórmulas da sexuação são outra coisa função fábrica tá nas formas a situação aí ela tá nessa nessa conversa que eu cantei no no 17 no 18 ou 19 recuperando as questões em relação ao gozo em relação a a a Sexualidade e o termo semblante ele vai usar né do 17 ou 19 bastante para pensar isso sem dúvida e tem mais alguma pergunta no chat Aldenora tem mas depois de Rafaela pode chamar ela para ela
bom então eu anotei aqui que uma das das definições é que o real é o que é e nada falta quando a gente fala sobre o desamparo do não ser para o outro angústia que isso vem isso ela já outro também que embora o presencial porque às vezes eu fico confusa quando a gente nomeia o ar tão real o Real está relacionado ao desamparo na minha cabeça ainda vem como uma espécie de nomeação e aí quando vem aquela frase de que a inapreensível indescritível que não tá na linguagem eu me perco um pouquinho assim é
Cuidado que você falou real Como é que você disse o real é o que nós da falta Cuidado com essas ideia do nada falta não é assim que Olá Cristino né É o real é o que acontece efetivamente essa frase do Lacan no seminário dois ou no seminário um mas o que acontece efetivamente é inapreensível e pelo simbólico pela linguagem isso também tá lá né se tiveram seminários aí a gente tem essa relação entre o real eo simbólico que ter o simbólico tenta dizer do Real sem nunca conseguir porque o real enquanto real e inapreensível
a ideia da falta é uma ideia de tratar simbolicamente esse real você falta alguma coisa então o exemplo mais simples e mais ilustrativo desse problema Rafaela tá na metáfora da estante de Limas é uma estante de livros é o que ela é bom se você diz não mas tá faltando o seminário 18 porque eu tirei da Minha estante você já tá dando um tratamento simbólico para esse réu entendi e o desamparo ele é de origem chamar de desamparo também até o tratamento simbólico para o riacho que é por isso que tá fazendo essa confusão mas
o desamparo sobre o que eu tava falando no corte do segundo tempo é o desamparo da criança no momento em que ela descobre que o outro não tá lá para ela não tem recurso de linguagem para isso a gente tá falando da relação mãe-bebê a gente tá falando dos primórdios da Constituição do sujeito a gente tá falando da angústia da pela qual que é a ser tomada quando descobre por um instante e o outro não tá lá para ela é essa angústia esse real que é tratado simbolicamente como falta e o que que a tratar
desse real simbolicamente como falta é dizer Minha mãe não tá aqui porque ela Deseja uma outra coisa ah e tem outro lugar e que se eu pudesse ser o que ela deseja ela volta para mim ela vai ficar comigo eu vou seja pensar que a minha mãe deseja é tratar simbolicamente o real não eu tô dizendo parado aqui minha mãe deseja ela tá em falta e mais é pensar aqui ela deseja um objeto ou falo que meu pai tem para dar para ela e eu não sei exatamente o que eu falo mas eu souber o
que é que é isso que ela deseja eu posso tentar ser tudo isso já é um trabalho do simbólico tudo isso já é um trabalho de localizado isso que a falta é a falta localizável simbolicamente sempre Esse é o que que a gente ouve na clínica para puxar o que é o de Norah tinha comer comentado no início que a gente ouve na clínica da neurose os pacientes dizendo daquele que falta é aquilo que a mãe não deu o pai não deu né o marido não da esposa não dá o chefe não é assim é
da falta que o neurótico se queixa Oi gente tem que pensar que isso já é um tratamento simbólico e atrás disso que a gente tá isso é o motor do desejo a gente vai fazer as nossas intervenções pensando que se a gente pensar Puxa mas esse pai devia ter dado aquilo que ele não deu a gente tá na dimensão do Imaginário a gente tá fazendo uma leitura e Suponha que tem um objeto que satisfaz aí do ponto de vista do Imaginário sempre tem um objeto que satisfaz mas do ponto de vista do simbólico da noção
de desejo que interessa pela hum não dimensão simbólica o objeto vaca trabalha seminário quatro inteiro o objeto é a falta de objeto o seminário quatro inteiro ele vai ser isso está no Frost Jato Não é objeto que satisfaz sei se ajuda a Rafaela a pensar essa questão que é mais Aldenora tem mais questão no chat é isso E você tá sem som Aldenora tem que ligar o seu som é uma pergunta aqui no chefe de Amanda Araújo Ela disse assim olá Michele fiquei com a questão Espero que consegui explicar ela razoavelmente quando Lacan fala no
seminário 10 sobre o segundo esquema da divisão do sujeito ele coloca o objeto a interior ao sujeito barrado antes entender a esse esquema como se o lar tem estivesse dizendo sul da primeira perda de objeto sobre a primeira perda de gozo aí sujeito ao entrar na linguagem mas agora com a explicação sobre os três tempos fico pensando se o objeto é esse objeto ar não poderia ser sobre essa posição de completude que Assumimos não nascer aí tem mais o restinho aqui por aí uma questão ser bem grande não nascer e terias com explicar isso caso
tenha ficado Claro eu posso explicar Em outro momento Então se ela quiser falar viu fica à vontade porque eu não consegui também fazer uma leitura aí boa do sua isso na questão Amanda Oi Michele desculpa vontade isso até formula pergunta né Nossa eu até achei melhor escrever porque falando eu poderia me enrolar até mais mas aqueles que mão dele coloca o Cerro Grande outro o azinho e o sujeito barrado então e eu tô muitas voltas do cérebro que muitas voltas determinada 9 por conta do tracionária e agora todo 10 e eu tava entendendo justamente como
se houvesse com quase dois objetos das aqui um antes dele será sujeito barrado e outro depois do seu jeito de falar isso para mim dar um logo à cabeça Oi e aí ontem deixa elaborar assim se esse objeto aqui tá antes do sujeito barrado ele é essa perda de gozo logo quando se entra na linguagem ou se tem a ver com esse objeto que você veio falando da completude de não sei o quê que é o que vai resolver isso para você e para o Lacan seminário 11 É por isso que você não é por
acaso que você tá as outras com Espera aí tem um objeto antes do sujeito Como assim né Lacan fala dos objetos justamente do objeto que o sujeito teria sido para o outro em algum momento da vida ele fala do objeto a antes do estádio do espelho né dos objetos a dispersos ele vai usando a gente tem que lembrar uma coisa objeto lá como você tá você tá fazendo o percurso bem interessante para entender isso você veio do 9 né já tá já tá ali claramente colocada no seminário nove é a primeira aparição do objeto a
como conceito mas o que que acontece no 9 ainda chama objeto de objeto do desejo isso dá Muita confusão até ele conseguir formular em termos objeto causa do desejo quando ele formula Que objeto é causa do desejo eu acho que as coisas se organizam furacão inclusive e esse objeto aqui existiria antes do sujeito é mítico bom e é um objeto que a gente poderia relacionar com o que o lá que vai chamar de mais-de-gozar né Essa Ideia do gozo pleno da satisfação que estaria colocada em termos egípicos da forma como a gente trabalha hoje no
primeiro tempo mas lá que vai insistir né não tem esse objeto não tem objeto da satisfação pulsional Então o que ele faz é muito mais apresenta esse resto da satisfação do que a satisfação plena então acabaria desde o começo ele vai considerar que a satisfação plena não existiu e o o que que você tá trabalhando com essa entrada na linguagem é justamente objeto a com produto da entrada na linguagem ele não tá antes é por isso que ele resolve isso melhor no seminário 11 você pressionar 11 ele coloca no meio justamente né corações separação um
é um corte que ao mesmo tempo constitui o sujeito da alienação ao significante e deixa de Fora alguma coisa que a gente vai chamar de desvirtuar qualquer consideração que a gente possa fazer sobre o que teria sido antes do sujeito a gente tem sempre que lembrar que é uma um mito construído senão a gente vai se atrapalhar na TV né como as leituras a respeito do complexo de Édipo se atrapalham achando que existiu satisfação plena da mãe a criança da criança com a mãe aquela primeira a simbiose a pouco parecido com essa sua questão mas
é uma questão difícil mas uma questão de quem tá valendo aí desde o nove dez Quando você chegar no Onze e talvez as coisas que organizem melhor na sua cabeça nessa nessa questão boa questão da é muito obrigado é mais Aldenora tem uma outra que está aqui mais 7 também é de Angelita Gouveia ela coloca aqui mistério estou gostando muito de te ouvir falar muito grata por essa generosidade te conheci semana passada e vou te aperrear você você poderia trazer um exemplo da posição que se canal da psicanalista em Face é de questões a dicas
relacionada a passagem do primeiro para o segundo tempo trazidas pelo paciente e agradeço a pergunta Angelita a oportunidade da gente pensa esse em termos clínicos e de esclarecer uma coisa que eu acho que é importante pensar a utilidade Clínica do ético né E aí quando você fala como é que a gente pode pensar clínica da passagem do primeiro para o segundo tempo e aí queria voltar para concepção temporal do ético que é importante para a gente poder responder a sua pergunta e quando a gente está pensando a dimensão do tempo em psicanálise com Lacan bom
né a dimensão temporal lá poderia ser representada de maneira bem simples por uma flecha e vai da esquerda para direita apontando o que quer a dimensão real do tempo né dimensão real do tempo é duração é passagem do tempo o tempo passa né como a gente sabe que o tempo é real que o tempo não é uma construção humana né simbólica a gente sabe que o real é perfeitamente capaz de mostrar isso para nós né como é que ele mostra isso para nós né com as pulgas que a gente ganha na cara né plantas que
crescem as crianças né que se desenvolvem E especialmente a morte né tem aí eventos né são perfeitamente capazes de mostrar vindos do Real existe a passagem do tempo no entanto o que que a gente faz com o tempo os seres humanos que somos seres decolagem a gente divide o tempo a gente tá tio tempo e a gente dá nome gente chama o tempo de um tempo dois tempo três dias um dia dois dias três dia quatro né É isso que a gente faz a gente trata o tempo pela linguagem que cria né os relógios os
calendários e uma maneira muito própria muito Nossa de tratar desse real pela linguagem é essa dimensão temporal né do dia um dia dois os calendários dos relógios aqui é uma dimensão essencial para que a gente possa viver né nem sociedade está gente por exemplo teria se encontrado hoje a gente só se encontra hoje porque a dimensão é de linguagem do tempo permite a gente se organizar essa é uma dimensão que a gente vai relacionar com o imaginário bom e que tem haver uma noção é de cronologia e desenvolvimento tanto a noção de desenvolvimento e quando
a concepção cronológica de tempo de leite é elas tem a ver com o Imaginário e o tempo cronológico e imaginar o que não quer dizer que estejam problema que não quer dizer que pelo contrário né o tempo cronológico ele opera ele funciona ele é útil a pedagogia se apoia nisso a pediatria se apoia nisso né a gente precisa né é a nossa vida tá orientada por essa noção de desenvolvimento de cronologia quando a gente vai para o Lacan gente tem um problema mas dificuldade que a entender justamente a dimensão simbólica do tempo Oi e o
Édipo ele tem a ver com a dimensão simbólica do tempo a gente não tá mais falando do do desenvolvimento a gente está falando de uma lógica temporal bom né e o tempo Lógico ele tem a ver com isso que eu chamei de corte nela acabei de dizer isso o que que significa isso pensando nessa linha ajuda a gente a entender um pouco melhor essa ideia essa linha é uma passagem do tempo nesta dimensão real do tempo que que eu simbólico faz com essa dimensão dimensão real do tempo o Real produto cortes né é uma outra
maneira de falar uma maneira é para ser o que é simbólico pura o Real a gente pode dizer que também existem cortes que marcam essa relação aqui esse mole real mas que eu trabalho é bastante isso também é uma gente não determinado momento a gente vai fazer um corte aqui por exemplo é os cortes eles estão muito bem definidos na dimensão imaginária Na expressão simbólica não precisa definir a estrutura para descer o que que a gente tá chamando de cor e é uma vez feito esse corte e a gente vai chamar o que veio antes
do corte de tempo um bom e o que vem depois do corte de tempo 2 Sim mas só depois do corte o ou seja só existem dois tempos do ético no corte não existe o primeiro primeiro tempo depois o segundo tempo Penny e os dois tempos se se apresenta ao mesmo tempo por efeito de um único corte é como que você não pudesse dizer que tinha um primeiro tempo antes tem um primeiro tempo depois e tem um terceiro tempo depois porque a gente não tá falando de cronologia a gente tá falando de um corte que
estabelece retroativamente o tempo rico que é o primeiro tempo doente é um nesse sentido para pensar criticamente o médico a gente não vai pensar e o sujeito passa do primeiro para o segundo que ele passa do segundo para o terceiro porque esse é um vício do nosso pensamento cronológico que se apoia no Imaginário e que faz a gente pensar em evolução né gente usa termos Assim passado o primeiro que segundo do segundo para o terceiro entrar no ético sair do médico todos esses termos temporais eles são problemas para a gente entender o complexo de Édipo
oi Google como é que se perde com o tempo a temporalidade lógica e conversa com o texto do Lacan sobre os prisioneiros lado tempo lógico para quem quiser né se dá um pouquinho isso pensar um pouquinho pouquinho isso numa cama então eu só pergunta a clinicamente a importante você tá dizendo quanto um pouquinho como é que a gente vê né Essa estrutura na clínica dá para dizer como é que a gente tivesse estrutura na clínica mas essa estrutura na clínica ou ela tá lá já colocada ou ela não está é a ideia é essa esses
três tempos lógicos são como que três passos eles acontecem assim ó né é igual que já estudou o estádio do espelho aquela ideia de que primeiro a criança reconhece a sua imagem no espelho e depois ela se volta para quem assegura Para confirmar e é isso não é evolutivo São cortes é um tempo aqui não tem Poli tá pô não aconteceu então a gente na clínica a gente tem sujeitos né E se definem pela pelo que lá que vai chamar de dei a ROM Que afirmação simbólica da castração portanto pelo é tipo que são o
neurótico e é o perverso é um referidos a estrutura do ético e referidos a estrutura simbólica do Édipo EA castração simbólica e a gente tem aqueles que não estão referidos alerto ah êa marca vai chamar de garfo e da função simbólica do pai tá fora concluída ou seja são aqueles que funcionam fora dessa dessa leitura da dialética fábrica que orienta a relação com desejar que elas são uma realidade isso ou já está dado ou não está dado da origem Na inscrição do sujeito no campo da linguagem portanto clinicamente não vai ter situações em que a
gente diz agora tá no primeiro tempo agora passou por segundo tempo agora estamos no segundo tempo passou para o terceiro tempo que a gente tem que entender é que deveria ser né a nossa conclusão a partir da do que eu tentei transmitir para vocês hoje é que existem aqueles que funcionam e em uma lógica regida pela função fálica existem aqueles que funcionam em uma lógica não regida pela função fábrica e a gente precisa saber disso para a gente poder manejar clinicamente né os casos que são regidos por um pela função fálica e que a gente
vai ter um desejo a posição do sujeito como norte da intervenção Clínica e aqueles que não são regidos pela função fábrica e o norte da intervenção Clínica vai ser outro mas a isso tem a ver com umas estruturas clínicas com questões que isso a gente vai entrar aqui a gente vai ficar mais algumas horas conversando então tô prometendo para vocês se tudo der certo para esse ano ainda ou talvez no máximo comecinho do ano que vem um livro sobre as estruturas clínicas todo terminando de escrever já aí depois essa conversa a gente faz quando quando
a gente conversar sobre sobre as estruturas mas agradeço a e me ajudou a esclarecer esse. se mais alguém gostaria de colocar alguma questão Nati não tem seu tempo gente não tem mais não não não tinha ninguém mais tiver questões já já passa nisto Oi Michele Fiquei super animada com a ideia de um livro sobre as estruturas Sim eu também me animei estou bem bem vestida nisso é e fiquei pensando quando você falou quando você tava falando do dos três tempos né enfim na fase do Estado de espelho e falando para gente hoje sobre sobre o
Édipo fiquei pensando numa articulação com as estruturas que penso exatamente sobre isso você falou do livro eu fiquei super interessada ele sem poder ler a sua escrita por isso Isabela que eu acho a teoria do Oeste botão fundamental porque ela tá na base das teorias sobre as estruturas clínicas no Lacan Então se a gente não entende o que é o Édipo e a gente não entende o que é estrutura Clínica no Lacan E aí a gente abre mão do É tipo como Norte para Clínica e da natação estrutura para o Norte para Clínica ou são
duas noções que estão absolutamente interligadas a definição que o na verdade estrutura clínica que já tá no seminário 3 né Ela depende de entender essa função simbólica do Edi como estrutura que ele vai desenvolver ao longo do seminário 4 para chegar no seminário 5 nisto que a gente trabalhou bom então sem dúvida se você pensou nisso você está no caminho certo né como é que essas duas coisas se relacionam como é que esse relacionam porque para o local que distinga as estruturas é a função simbólica da castração ou ela tá ou ela não tá quando
ela tarde definir um certo o funcionamento do inconsciente e quando ela tá fora concluída e definir um outro funcionamento do inconsciente Oi e aí bom todas as decorrências clínicas dessa Nozinho umas sete agora tem alguém para que a Isabela se queria completar a pena o Bela passar rapidinho Acho que até pra gente se encaminhar para encerrar né Aldenora mas assim eu fiquei pensando Max cozzi Quando você vai falar dos três tempos e aí no terceiro tempo você fala é quando o sujeito ao invés de um e essa questão conselho falo né ele passa a ser
o falo né eu fiquei pensando na psicose e se use o sujeito não consegue fazer essa Nem sei uma palavra que pensar nisso mas assim sendo fica exatamente nesse não queria falar estágio porque eu acho que vem subir uma coisa de um desenvolvimento mas se ele não faz essa passagem para um que também requer seu desenvolvimento acho que eu entendi o significado né mas eu fiquei às voltas com isso assim de que se não tá isso exatamente a Psicose né porque não deixa deixa eu tentar te responder rapidamente Isabela na verdade é você vê que
você foi falar de fase se o Psicótico não tá aí a gente atrapalha a Rafaela também quando eu fui falar do estádio Esperando fala fase do espelho parou e falou o estádio do espelho que a gente começa a cuidar desses termos temporais é importante que a gente cuide o vício com esses termos temporais e perder esse vício da trabalho trabalho intelectual trabalho de estudo né Porque se a gente for viajar a gente escorrega de novo nesses vídeos é a ideia é a seguinte e Resumindo um pouco né fazendo uma prévia do do livro que eu
tô escrevendo para vocês eu acho que a noção estruturas clínicas numa cama tem muitas qualidades ainda pouco exploradas pelos próprios analistas e uma delas é a possibilidade de pensar diferenças estruturais não como diferenças evolutivas justamente porque a gente tem esse preconceito com as estruturas em que a gente acha que uma mais evoluída outra menos evoluída e a gente faz uma leitura temporal em que a gente acha que então é o menos evoluído ao Psicótico depois vem perverso e o supra-sumo da e não seria neurose e aí tem muito analista que ainda junta isso com os
três tempos do at freddy's no primeiro tem a Psicose no segundo a perversão no terceiro a neurose a gente faz uma confusão um curso teórico que serve para dizer de um funcionamento estrutural o que está presente na perversão e na neurose de formas diferentes a gente tem que pensar de que forma as diferentes e que não está presente na Psicose Ou seja a gente precisa entender o funcionamento da Psicose e o que acontece com o funcionamento da Psicose quando essa estrutura não está presente isso não quer dizer na leitura que eu faço do Lacan e
um é mais evoluído e um é menos evoluído e é um cuidado que a gente tem que ter quando a gente pensa Psicose porque efetivamente a função simbólica do pai tá fora fluido é portanto dá um tá presente Ah mas é um vício nosso também da ordenação fálica das questões de achar que é onde tem é melhor do que onde não tem e tem a ver com a lógica fábrica assinar Mas então e não neurose tenha que a função simbólica do pai na Psicose não tem onerosa é melhor Psicose porque né já é um tratamento
é um jeito de dizer do melhor e do pior a partir da referência fálica percebe Não não é melhor nem pior é só diferente e Olá cama e permitir a gente pensar essas diferenças a partir da Clínica evidentemente a partir do tipo de intervenção que a gente vai fazer considerando Tais diferenças e inclusive que existem as patologias graves da neurose assim como existem as neuroses fora da patologia existem as patologias graves da perversão assim como existem as opções fora da patologia imprimir no texto do fetichismo do Frango e se vocês forem vezes vão ver que
franja tá falando de perfeições Que nada Tem de patológicas no sentido da perversidade né que a psiquiatria escreve ó i i é o mesmo vale para se pode desistem as psicoses das patologias graves internados em hospitais psiquiátricos como chega que morreu internado em Hospital Psiquiátrico existem as psicoses muito bem organizadas funcionais por aí no Mundo como escrever antes do surto dele né o tanto a gente não vai fazer uma comparação quando a gente precisa dessa comparação que vai ser uma comparação que sugere que uma é melhor outra pior de que um evoluiu no lugar onde
o outro não evoluir a ideia de pensar as estruturas químicas e pensar o funcionamento de cada uma e quando a gente fizer comparação essa comparação tem que contar com pensamento de Para que serve essa comparação clinicamente o que a gente vai comparando por exemplo gozo na neurose na perversão uma comparação que não sabe muito bem clinicamente a diferença EA semelhança é a própria metáfora paterna né a diferença EA semelhança vão servir clinicamente para pensar direção do tratamento da Psicose e na neurose Então isso é uma coisa para gente tomar muito cuidado lembrar que a estrutura
do Édipo não serve para pensar Psicose ela só serve para dizer isso a gente entendeu esse funcionamento estrutural entendeu então a gente vai guardar ele para pensar neurose perversão e para pensar Psicose a gente vai pensar o funcionamento que não tá referido aos mesmos conceitos nem a função simbólica do pai nem a castração simbólica nem eu falo simbólico como um todo E aí dá trabalho você tá me dando com vários a bela escrever esse livro mas você imagina que aceitar aqui um novo curso de estrutura Clínica sugere depois do livro agora só deixa eu terminar
o livro primeiro e aqui no chefe Tem a Mila Rossi Rossi e que maravilha Natalie excelente manhã Obrigada Michele Ana Carolina veja que o falando sobre o desejo para ajudar nós aqui vou estar Lenny escarlena é maravilhoso Juliana Eu também queria saber mais das estruturas Oi Angelita Bis ela deu um curso muito massa Rafaela Obrigada ficou excelente irrita muito bom Obrigada e muitos agradecimentos aqui em Itaquá que tá maravilhoso obrigada Michele você não gostaria agradeço gente agradeço a conversa agradeço a participação de vocês as perguntas e agradeço principalmente convite né do fórum do campo lacaniano
de Aracaju que me permitiu parar para pensar mais uma vez essas questões e organizar elas para vocês hoje agradeço Aldenora em especial Eu que agradeço toda vez que eu eu acho que a psicanálise de quando se pensa na formação do psicanalista essa formação que não se forma nunca eu penso né é justamente isso que se transmite não é atividade como essa em outras Quando eu penso que o tempo que eu entrei né deu primeiro para o primeiro pé na psicanálise Nossa dimensão e o quanto de Mar Adentro ainda preciso caminhar Quando eu escuto mas eu
acho que que a formação essa autorização deste mesmo hoje eu pensa que quando eu meto o pé nesse lugar é me essa implicação que ela nos causa daquilo que você transmite por causa psicanalista por causa da colega do nosso Aracaju também que transmitisse eu saber né cada um no seu tempo e agradecer né a todos vocês que estão aqui participando dizer que foram da que ajuda aqui aberto a circular com esses cursos e Michele muito obrigada mais uma vez sabe que você mora no meu coração desde sempre obrigada a gente bom bom fim de semana
para bom então né tchau obrigado tchau