Olá, meus amigos do Adventismo Vivo. Sejam muito bem-vindos a mais um estudo da Bíblia por meio da lição da Escola Sabatina. Chegamos hoje ao estudo de número nove, que tem como título A vida de Jesus no altar, parte dois. E para que nós façamos um estudo bem ordenado e bem organizado, eu convido você a me acompanhar no mapa mental. Nós vamos iniciar passando alguns recados. O primeiro deles é o seguinte. A lição do próximo trimestre já está disponível e ela vai tratar do livro de Êxodo. E a maneira mais fácil de você adquirir a sua
lição é acessando aqui o site da editora Luz do Mundo, colocando o seu nome, o seu endereço e adquirindo aqui você vai receber a sua lição do próximo trimestre na sua casa há tempo. Não deixe para a última hora. Adquira já o seu exemplar. Próximo recado. Algumas pessoas comentaram que o áudio da lição da semana passada apareceu em inglês e elas ficaram confusas. O que está acontecendo? Bem, essa é uma nova funcionalidade do YouTube para os canais que t mais de 100.000 inscritos. Então, se você fez alguma configuração no seu aplicativo de que você de
que o seu país é os Estados Unidos ou algum outro país de língua inglesa, é possível que ele tenha sugerido o áudio em inglês para você. Mas isso é bem fácil de resolver. Basta que você na parte direita inferior da janela de vídeo, você clique no símbolo da engrenagem, depois selecione a opção faixa de áudio e então selecione português e você terá o vídeo com o áudio original. Essa dublagem em inglês é feita por inteligência artificial, é algo automático do YouTube. Mas seguindo esse padrão, você vai ter o vídeo em português. Próximo tema é o
seguinte. Nós temos amigos novos chegando aqui para acompanhar o canal e vários deles perguntaram sobre o mapa mental, como acessar esse mapa mental que nós usamos aqui. E a resposta é: o link para acessar o mapa mental está na descrição do vídeo. Tudo que nós mencionamos aqui, toda informação relevante, sempre estará na descrição do vídeo. Inclusive, nós colocamos não apenas o link do mapa mental, mas nós colocamos também o arquivo em imagem do mapa mental para quem preferir dessa forma. Fácil acessar, basta ir na descrição. Nosso quarto e último recado diz respeito a alguns comentários
interessantes que apareceram no vídeo da semana passada e que eu gostaria de respondê-los aqui e comentar juntamente com vocês, porque falam exatamente da parte prática do estudo deste trimestre. Veja aqui o Igor Alberto comentou o seguinte: "Olá, Timóteo, boa noite. Sou adventista recém batizado e gostaria de saber como funciona a parte de adoração pela manhã. Eu saio para trabalhar cedo às 5:30 da manhã. Acordo às 4. Olha, Igor, você tem uma uma rotina puxada. Eu também acordo às 4, mas eu não preciso sair às 5:30. Você tem uma uma rotina mais puxada que a minha.
Acordo às 4 e assim que me levanto vou logo estudar a Bíblia porque levo ao pé da letra que tem que ser nas primeiras horas do dia. Levanto e já vou logo estudar. E dessa é dessa forma com que eu faço. Ou se eu acordar, toma banho, café, me arrumar e depois disso ir fazer o meu culto e o meu estudo pela manhã também está correto? Está sendo feito de maneira certa? Ou tem que fazer que nem eu faço? Assim que levantar já ir buscar a comunhão com Deus. Veja aí, gurioso demais. Você eh leia
aqui e adapte paraa sua realidade. A sua prática está correta. Você acorda e logo faz a sua devoção. É errado, por exemplo, ah, eu vou ao banheiro, eu tomo banho, eu troco de roupa e depois faço o meu culto? Não, não é errado. Também pode ser feito dessa maneira. A minha prática é o seguinte: eu acordo e logo vou tomar banho. Eu não consigo despertar. Eu não consigo ter clareza mental se eu não tomar banho logo depois que eu acordo. Então eu faço isso e depois vou então fazer meu culto. Você colocou aqui a questão
do desjejum. É errado fazer o culto depois do desjejum? Não, não é. Mas o que eu posso comentar é o seguinte: quando eu estou no DJum, se eu estou com minha esposa, eu já estou fazendo planos das atividades do dia. Se no DJ eu estou sozinho, provavelmente eu estarei ali olhando o WhatsApp dos meus clientes, já pensando como eu vou responder a cada um. Então, note, para mim, pro meu caso, não faz sentido fazer o culto depois do dejum, porque no desjejum ocupei de atividades de trabalho, atividades estressantes. Então, eu faço o culto antes. Isso
garante que no momento do meu culto a minha mente estará tranquila e sossegada para lidar com assuntos espirituais. Mas cada um deve adaptar isso paraa sua realidade. O que nós não devemos fazer é deixar o culto para um horário mais tarde. Depois que nós já recebemos ligações, já checamos mensagens do celular, já vimos e-mail, já saímos para trabalhar, daí você já está afetado pelas responsabilidades do dia. O ideal é que o culto seja feito antes de você ser afetado pelas demandas da vida diária. Mas, Igor, muito bem, continue firme na sua prática. Deus abençoe você.
Outro comentário do tema similar a esse foi feito pelo delegacy 7 e ele escreveu assim: "Excelente lição". Obrigado, meu irmão. Você deve ser de Portugal, não é mesmo? Ou quem sabe aí de Angola. Você escreveu lição com dois duas letras C. Gostaria de saber como fazer no caso de ter que fazer o culto familiar e individual. Como gerenciar o tempo nessas situações? contando que individualmente tem que estudar a lição da Escola Sabatina diariamente, ano bíblico, espírito de profecia. Bom, na verdade é assim que eu venho tentando fazer. Não sei se estou a me sobrecarregar. Parece
que o tempo se torna escasso. E mais, como e em que momento estudar assuntos mais densos, como profecias, por exemplo, nesse tipo de situação? Como fazem aí? Abraço. Abraço, meu amigo. Olha, suas considerações são muito relevantes. Bem, você colocou aqui culto familiar e culto individual. Eu tenho três crianças pequenas. Como que eu procedo aqui? Eu necessariamente preciso acordar antes das crianças, porque senão as atividades ficam tumultuadas. Acordando antes das crianças, eu faço meu culto pessoal. Então, fiz meu culto pessoal, fiz leituras mais longas e para isso eu acordo às 4 horas. As crianças acordam ali
por cerca das 5, 5:30 da manhã. Quando eles acordam, eu já tive tempo de fazer o meu culto, as minhas leituras e então eu faço um culto breve com as crianças. O culto com as crianças não pode ser demorado. É um culto de cerca de 10 minutos no máximo, pelo menos na minha experiência. Então, culto individual antes, o culto familiar com as crianças depois. E daí de noite o que eu faço com a minha esposa? De noite um culto breve novamente com as crianças. Canto uma música, ah, conto uma história da Bíblia. Eu tenho os
livros da ilustrados, com as histórias bíblicas ilustradas. E depois que as crianças dormiram, eu e minha esposa lemos um capítulo do espírito de profecia. Dessa forma, eh, eu acredito que seja aplicável para todas as pessoas. O que vai variar é o horário e e a duração com que cada um vai fazer, mas essa é uma forma para ser aplicável, principalmente para quem tem filhos. De manhã você acorda antes e de noite você dorme depois. E nessa diferença de tempo você faz o as suas leituras, a sua devoção pessoal. E você disse assim: "Parece que o
tempo se torna escasso." É verdade. É o tempo é o recurso mais escasso que existe. Para todos os pecados existe perdão. E na maioria dos casos existe como fazer reparação, mas o tempo perdido nunca mais pode voltar. Então, de fato, o tempo é um recurso muito escasso e nós precisamos nos planejar muito bem para organizar isso. E por fim, sua última pergunta: como e em que momento estudar assuntos mais densos, como profecias, por exemplo? Ora, eu deixei para estudar todos os temas densos quando eu era um estudante. E sendo um estudante, eu pude me demorar
muitas horas nos assuntos das profecias. Então, o que eu faço hoje, eu vou fazendo leituras pontuais, mas aquela base de entendimento das profecias, eu tive a oportunidade de construir isso enquanto eu era estudante, portanto, quando eu tinha mais tempo livre. Agora, o que pode ser feito? Você pode dedicar os finais de semana quando possivelmente você não trabalha para estudar assuntos das profecias. Então pense aí na sexta-feira à noite, no sábado de manhã antes de ir pra igreja, no sábado à tarde, no domingo de manhã, se todo momento for bem aproveitado, você consegue avançar bastante. Deus
o abençoe também. que sua vida espiritual e devocional também floresça. Obrigado pelo seu comentário, foi bastante relevante. Visto isso, agora nós vamos então para o estudo da nossa lição. Lição de número nove, a vida de Jesus no altar, parte dois. Qual é o objetivo do estudo dessa semana? Demonstrar que Jesus reservava tempo para orar e nós devemos imitar essa prática. E de que maneira o estudo desta semana se relaciona com o tema do trimestre? Bem, o objetivo do trimestre é levar o jovem adventista a ter comunhão diária com Deus por meio do culto pessoal. E
esse culto pessoal deve incluir momentos de oração. Veja o tipo de oração ali. Não é uma oração qualquer, é uma oração profunda e íntima. Isso se contrasta com uma oração mecânica, com uma oração superficial, com uma oração formal. Então, a lição quer nos ensinar que nós devemos orar. Não apenas orar como uma fórmula pronta que nós repetimos, mas orar de maneira intensa, íntima, de uma forma sensível, sincera a Deus. E o nosso estudo vai se basear em Lucas capítulo 6, que é o nosso texto chave. Lucas capítulo 6 é dividido por vários eventos. Quais eventos
são esses? O capítulo é aberto com a história dos discípulos de Jesus passando por uma seara e colhendo espigas para comer. Muita gente fala assim: "Passaram no meio de um milharal". Não, meus irmãos, não. Não existia milho naquela região. Provavelmente era uma plantação de cevada de trigo, mas certamente não era de milho. E o dia era sábado. E eles muito famintos pegam espigas ali, debulham com a própria mão e comem. E então eles são interpelados por religiosos que dizem que eles estão quebrando a lei, não a lei do Pentateuco, não a lei de Moisés, mas
a Torá oral, a tradição dos anciãos, a tradição rabínica. E Jesus diz assim que ele próprio é Senhor do sábado. Depois disso, nós temos o episódio da cura do homem da mão ressequida. Nós temos o trecho que fala sobre a vida de oração de Jesus. e a escolha dos discípulos. Depois, Jesus cura muitos enfermos e ainda nesse capítulo ocorre o sermão do monte. São vários temas, mas a lição vai tratar especificamente desse trecho que diz respeito à vida de oração de Jesus. E aqui o texto para nós estudarmos é Lucas, capítulo 6 verso 12, que
diz assim: "Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar e passou a noite orando a Deus. E Lucas, ao narrar esse evento, parece que ele registra isso com uma frase tão curta, mas de tão grande impressão. Que impacto isso deve ter causado na vida daqueles que observavam e conviviam com Jesus mais de perto? passar uma noite inteira em oração. E quando Jesus faz isso, qual é o efeito? O que decorre de passar uma noite em oração? Bem, os versos seguintes dizem que quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu 12 entre
eles, aos quais deu também aos quais deu também o nome de apóstolos. Então Jesus passa a noite em oração e na manhã seguinte ele faz uma grande tarefa. Ele escolhe os seus discípulos. E a conexão que a lição nos sugere aqui é a seguinte: foi a oração que habilitou Jesus a realizar uma atividade difícil e de tão grande repercussão como foi escolher os seus discípulos, aqueles que que difundiam a ideia de igreja pelos continentes, pelas pelos países e por tantas terras distantes. Além disso, o que que Jesus faz em seguida? E todos da multidão procuravam
tocá-lo, porque dele saía poder e curava a todos. Novamente aqui ele são faz uma conexão. Como Jesus tinha poder, como Jesus tinha essa virtude. E a ideia aqui da linguagem grega é que emanava poder, continuamente saía poder de Jesus. Qual é a fonte de todo poder? É Deus. E como Jesus tinha acesso a esse poder, ele estava conectado a Deus. a fonte de todo poder. E essa conexão se dava pela oração. Então, a ideia é a seguinte. Jesus passa toda a noite em oração e essa comunhão com Deus comunica a ele poder, virtude. Imbuído desse
poder e virtude, ele escolhe os seus discípulos e ele também realiza muitos milagres, porque a oração fez com que ele estivesse conectado à fonte de todo poder. Mas não para por aí. Nós acabamos de ver o que aconteceu depois de Jesus ter passado a noite em oração, mas é relevante nós verificarmos o que aconteceu antes também. Qual é o contexto de Jesus sair para o monte e passar toda a noite em oração? Qual é o contexto? Vamos ler os versos anteriores. Jesus está aqui curando o homem da mão ressequida e fitando todos ao redor, disse
ao homem: "Estende a mão!" Ele assim o fez e a mão lhe foi restaurada. Mas eles, eles quem? Os líderes religiosos. Eles se encheram de furor e discutiam entre si quanto ao que fariam com Jesus. E por que os líderes religiosos ficam furiosos e manifestam uma hostilidade em relação a Jesus? Porque Jesus curou no sábado. Ele prestou um serviço médico e, portanto, segundo a Torá oral, a tradição rabínica, Jesus violou o sábado. Mas Jesus não apenas faz isso, Jesus também lança uma provocação antes de realizar a cura. Jesus diz: "No sábado é lícito fazer o
bem ou fazer o mal?" Ele faz essa pergunta retórica e logo em seguida cura aquele homem. Portanto, aqueles líderes que defendiam acima da lei de Moisés, defendiam a tradição rabínica, eles se sentem afrontados e, cheios de furor, discutiam entre si quanto ao que fariam a Jesus. mesmo nessa época aqui, no início do ministério de Jesus, ele já não era bemquisto pelas autoridades religiosas, já havia o plano para matá-lo, mas ainda não se sabia como efetuar isso. Então, quando eles discutiam entre si, a discussão não é: "Ah, nós devemos persegui-lo, nós devemos expulsá-lo da sinagoga". Não,
a discussão era como nós vamos exterminá-lo. Então, o contexto que leva Jesus a passar a noite no monte orando é um contexto de ameaça de morte. É um contexto da maior hostilidade possível. Diante de uma ameaça própria vida, Jesus decide não chorar, não fugir e se esconder. Jesus decide novamente ir à fonte do poder e se fortificar para ser capaz, para ter a tenacidade necessária para enfrentar todo desafio e toda hostilidade. Então, note aqui o o resumo dessa ideia. Diante da ameaça de morte, da hostilidade, Jesus passou a noite em oração. E isso não foi
um momento isolado, isso era um padrão na vida de Jesus. Tanto é que se nós voltarmos ao capítulo anterior de Lucas, Lucas capítulo 5 versos 15 e 16, nós estamos dentro daquele episódio de Jesus realizando a cura de um leproso. E Jesus pede para o leproso, vai, apresenta-se ao sacerdote, ofereça a oferta que a lei exige, mas não fale que eu curei você. Porque Jesus, no início do seu ministério, não queria que a ideia dele como Messias fosse rapidamente divulgada, porque isso levaria a oposição contra ele se organizar e poderia resultar numa morte prematura. Não.
Jesus vivia conforme o tempo da profecia, da profecia das 70 semanas. E por isso ele pedia sigilo de tantas pessoas a quem ele curava. Mas aquele leproso curado guardou o sigilo? Não. Ele contou para várias pessoas. Veja aqui. Porém, o que se dizia a seu respeito, a respeito de Jesus, cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava. Por quê? Porque ao lidar com uma grande multidão, Jesus também lidaria com muitos perseguidores. Jesus sofreria muita eh oposição e
hostilidade. E diante da oposição, diante da crise, diante da ameaça de morte, diante da sensação de ser maquisto, o que Jesus fazia? Ele, porém, se retirava para lugar lugares solitários e orava. Olha que padrão interessante. Diante da crise, diante do problema, diante do sofrimento, diante da hostilidade, a prática de Jesus era se retirar para lugares solitários e orar. E daí nós poderíamos fazer uma comparação com o nosso padrão comportamental. E você, como reage diante de problemas e ameaças? E aqui eu listei como a maioria das pessoas faz. apareceu um problema, apareceu uma crise, a maioria
das pessoas manifesta descontrole emocional ou opta por agir por uma forma de escapismo. Eu vou fugir dos problemas. O que que é isso na prática? Descontrole emocional. Me deparei com um grande problema. E o que que eu vou fazer? Vou chorar. Choro compulsivo é uma resposta imediata a frustrações. Ela vem acompanhada de uma sensação de impotência. Ou pode ser que eu não chore, mas diante do problema eu tenha explosões de raiva que são manifestas de forma verbal, por meio de gritos, por meio de xingamentos, por meio de de atitudes físicas. Eu vou quebrar as coisas
para liberar uma tensão. Mas fazendo isso, eu só estou aumentando os problemas, não estou resolvendo nada. Algumas pessoas experimentam a sensação de pânico paralisante diante dos problemas. Alguns dias atrás, eu vi uma pessoa que sofreu um ataque virtual e todo o dinheiro da sua conta desapareceu. E a sensação daquela pessoa foi: "E agora?" Ela ficou paralisada, ela não conseguia agir, não conseguia fazer nada. Essa é uma reação, é possível que a maioria das pessoas t diante dos problemas. Outras pessoas manifestam fome emocional. O problema, a crise gera ansiedade e uma forma de aplacar temporariamente a
ansiedade é comendo excessivamente alimentos hiperpalatáveis, doces, alimentos gordurosos, para preencher vazios emocionais. Isso leva a ciclos de culpa e compulsão. Por que que eu estou dando esses vários exemplos aqui? Para nós compararmos a nossa maneira de reagir aos problemas com a maneira que Jesus reagiu aos problemas. Qual é a outra forma de lidar com os problemas que a maioria das pessoas escolhe? O escapismo. Existe o escapismo por meio das bebidas, das drogas. Eu vou me embriagar para entorpecer as minhas emoções. É aquela fala popular que diz assim: "Eu vou beber para esquecer os meus problemas".
Só dá para esquecer. Não dá para resolver os problemas nessa situação. Outra forma de escapismo é o entretenimento. As pessoas fazem maratonas de séries, de jogos, de redes sociais por horas, evitando confrontar a realidade. Por quê? Porque a realidade é dolorosa. Então é mais confortável eu tentar escapar disso por meio do entretenimento. Uma outra forma de escapismo é o trabalho excessivo, mergulhar em atividades profissionais para mascarar conflitos pessoais. E quem está de fora olha para aquela pessoa e fala: "Ele é tão dedicado, ele é tão trabalhador". Mas na verdade aquilo que é tido como virtude,
na realidade é o resultado de um descontrole, de uma falta de organização emocional. Então, note, a maioria das pessoas diante dos problemas reage assim. Como Jesus reagia diante dos problemas passando a noite em oração. E nós precisamos aprender com a prática de Jesus. O que vai resolver os nossos problemas não é escapismo. O que vai resolver os nossos problemas não é xingar, não é gritar, não é quebrar as coisas dentro de casa, não é se entupir de comida açucarada. Nada disso resolve os nossos problemas. Diante da crise, nós vamos obter força da mesma fonte de
poder que Jesus obtinha força, de uma oração sincera, de rasgar o coração diante de Deus e buscar dele socorro. Visto esse ponto, nós podemos avançar e nos perguntar o seguinte: essa prática de ter longos momentos de oração, era uma prática apenas de Jesus ou nós temos outros exemplos na Bíblia de pessoas que também agiam dessa forma? É claro que nós temos outros exemplos. Os santos do Antigo Testamento também procediam assim. E a lição na parte de quarta-feira nos dá alguns exemplos. O primeiro desses exemplos é a história de Jacó lá no livro de Gênesis. Você
se lembra que Jacó enganou a seu pai e enganou a seu irmão Esaú. E então, como Jacó de uma certa forma roubou a primogenitura de Isaú, ele fugiu de casa, porque Isaú disse que iria matá-lo por ele ser um enganador. Então, Jacó foge de casa e muitos anos depois, Jacó decide retornar para a terra da sua família. Porém, ele sabe que a última conversa com o seu irmão foi uma conversa de ameaça de morte. E o que ele faz? Ele manda uma comitiva à frente da sua caravana com muitos presentes para Isaú. Mas essa comitiva
é surpreendida porque Isaú estava acompanhado de um pequeno exército. Veja o texto. Gênesis 32 verso 6 e 7. Voltaram os mensageiros de Jacó, dizendo: "Fomos a teu irmão Isaú. Ele também vem de caminho para se encontrar contigo e 400 homens com ele." Então Jacó teve medo e se perturbou. Por quê? Porque quem anda com 400 homens não vem para tomar um chá, vem com um pequeno exército para destruir você, sua família, seus animais, seus funcionários e tudo. A última conversa entre Jacó e Isaul foi uma ameaça de morte. E agora, anos depois eles se encontram,
Isaú está acompanhado de um exército. O que pode resultar disso? Jacó teve medo e se perturbou. Então, o que ele fez? anoiteceu. A angústia foi tomando conta da sua mente e ele tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus 11 filhos e transpôs o val do jaboque. Tomou-os e fê-los passar o ribeiro. Fez passar tudo que lhe pertencia, ficando ele só. E lutava com ele um homem até ao romper do dia. Por que Jacó resolveu ficar só naquela localidade? Quando nós vamos ao livro Patriarcas e Profetas, nós encontramos uma explicação explícita. Diz assim: "Tinham
agora chegado até o rio Jaboque e ao sobrevir à noite, Jacó enviou sua família através do vale do rio, enquanto ele ficou só atrás. Decidira passar a noite em oração e desejou estar a sós com Deus. Deus poderia abrandar o coração de Isaú. Nele estava a única esperança do patriarca. Então, o que nós temos aqui na história de Jacó? Jacó está diante de uma crise. O seu irmão que o ameaçou de morte agora vem com um exército ao seu encontro para destruí-lo. E a única esperança de Jacó é que Deus faça um milagre e mude
a disposição do coração de Isaú. E por isso Jacó decide passar a noite em oração. E o próprio Deus se manifesta na forma de um homem com quem eh Jacó passa a noite lutando. Então, note aconteceu diante de uma crise, Jacó passou a noite em oração. Temos o caso também de Samuel, profeta Samuel, que ungiu o primeiro rei de Israel, que foi Saul. Porém, Deus revela a Samuel que Saul foi longe demais. Saul praticou o pecado da rebelião. E agora Samuel é incumbido de confrontar Saul e de transmitir a ele a mensagem de que o
reino lhe seria tirado. E veja como Samuel age ao receber essa notícia. Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: "Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras." Então Samuel se contestou toda a noite e clamou ao Senhor. Ah, Senhor, será que não temos jeito de perdoar Saul? Será que o Senhor não pode estender um pouco mais a sua misericórdia? E agora o que vai ser do reino de Israel? O que vai acontecer? E ele fica angustiado orando durante toda a noite. Novamente aqui o padrão
se repete. Diante de uma crise, os homens santos de Deus vão buscar força, orientação, discernimento, sabedoria, salvação e solução na oração, em passar uma noite inteira em oração. Vamos aqui ao caso do profeta Isaías, o que ele diz: "Com minha alma suspiro de noite por ti, e com o meu espírito dentro de mim eu te procuro diligentemente. Porque quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça. Então, por que o profeta Isaías aqui diz que ele suspira de noite por Deus? Por que que ele está orando? Por que que ele está
buscando a Deus? Porque ele vive numa sociedade em que a justiça não impera. E, portanto, como ele está numa crise social, numa corrupção, num problema moral, num problema espiritual, ele angustiado se desespera e busca a Deus em oração. Então, o que que eu quero destacar em todos esses exemplos, tanto no exemplo de Jesus, quanto no exemplo de Jacó, de Samuel, de Isaías. E eu acredito ainda, deixe me checar aqui, que a lição de quarta-feira, a lição de quarta-feira, ainda cita o Salmo 119, em que o salmista busca a Deus de madrugada porque ele está sendo
perseguido. Os príncipes maus estão eh eh no seu encalço. Observe o padrão que existe em todas essas passagens de quem passa a noite em oração. Em todos esses casos, é um há um padrão. sofrimento, a crise, a desesperança leva à oração. Esse tópico não foi diretamente abordado pela lição, mas ele é profundo e nos leva a refletir. O sofrimento leva à oração e, portanto, a oração faz muito mais sentido para quem enfrenta as agruras da vida, para quem passa por crises na vida. Tanto é que se nós continuarmos lendo o texto de Isaías 26, que
foi mencionado na parte de de quarta-feira, lá no no meio do capítulo, no verso 16, é dito assim: "Senhor, na angústia te buscaram, vindo sobre eles a tua correção, derramaram as suas orações." Então, veja, o ser humano, ele busca a Deus especialmente na angústia. E, portanto, o sofrimento, a angústia e as agruras da vida são instrumentos que Deus usa para nos chamar para mais perto dele. Vou passar rapidamente essa ideia. Ele, ela não é o nosso tema aqui, mas foi propício que nós mencionássemos pelo menos, pelo menos rapidamente. E disso aqui que nós acabamos de
falar, existe uma derivada. O que que decorre disso? É o seguinte, quem não tem problemas na vida, talvez não aprecie tanto o valor da oração. Tente entender isso aqui. Em todos os casos que nós vimos aqui, as pessoas passaram a noite em oração depois de se depararem com uma crise. Agora, imagine que sua vida seja muito bem estruturada. Imagine que você tenha uma família bem formada, você tenha pai, tenha mãe. Esses pais vivem em harmonia com os filhos. Seu pai e sua mãe têm uma certa estabilidade financeira. Então criaram você com tranquilidade. Você nunca passou
fome, você nunca passou um aperto, você não teve como criança que trabalhar para ajudar no sustento do lar. Você poôde se dedicar à escola, aos estudos. Os seus pais ensinaram sobre Deus para você. Você acessou uma faculdade e a sua vida está ordenada. Talvez você tenha um um emprego que seja razoável, que seja bom. Tudo dá certo na sua vida. Você nunca teve uma crise de saúde, alguém com um problema sério de saúde, você tem seus avós vivos. Você tá rodeado de bênçãos? Glória a Deus. Se essa é a sua realidade. Tomara que seja. Mas
pode ser que que por estar tão cercado assim de bênçãos e não se deparar com as agruras da vida, pode ser que talvez por tantas bênçãos assim você valorize pouco a oração. Porque nós vimos aqui que a oração é principalmente buscada por aquelas pessoas que se deparam com a situação de crise e de sofrimento. Então, talvez você tenha aquele senso assim: "É, minha vida, minha vida de oração é praticamente inexistente." Eu quase nunca oro. Eu não tenho esse tipo de comunhão com Deus. Talvez seja porque a sua vida tem proteção demais, a sua vida seja
boa demais. Quem não tem problemas na vida, talvez não aprecie o valor da oração. E se esse é o seu caso, eu deixo uma sugestão. Se sua vida não tem sofrimentos e dificuldades, envolva-se com pessoas que t. Envolva-se com aquelas pessoas que estão lutando para sobreviver e sustentar uma esposa e mais três filhos com apenas um salário mínimo. Com aquelas pessoas que passaram eh por uma situação de despejo, atrasaram muitos meses o aluguel e agora estão sendo amparados pela asa da igreja local. Aquelas pessoas que estão há semanas num hospital público, aqueles que são moradores
de rua, se a sua vida não tem sofrimentos e dificuldades, envolva-se com pessoas que têm sofrimentos e dificuldades. E você verá que isso proporcionará uma outra compreensão da realidade e você será automaticamente atraído para a oração. A oração é especialmente buscada por aqueles que estão passando por sofrimento, crise e tem de enfrentar as agruras da vida. Ultrapassado esse ponto, nós vamos aqui para o encerramento. E eu gostaria de me concentrar aqui numa pergunta que aparece na parte de quarta-feira, que diz assim: "Por que Jesus disse aos seus seguidores para não orarem como os fariseus?" E
daí a lição nos direciona para Mateus, capítulo 6. Nós vamos passar rapidamente por essa passagem e depois vamos fazer uma aplicação prática de tudo isso que nós estudamos. Então, para onde a lição nos dirige quando faz essa pergunta? Por que Jesus disse aos discípulos para não orarem como os fariseus? Mateus capítulo 6 verso 5 a 8 é uma passagem sobre oração. O que que Jesus diz que nós não devemos fazer? Dois versos falam sobre isso. E quando orardes, não sereis como os hipócritas, porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças,
para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Como assim eles já receberam a recompensa? Ora, se eles estão fazendo orações em público para serem vistos, então a recompensa que eles têm é é de serem admirados pel aquelas pessoas que estão vendo, já receberam sua recompensa. Em contraste, aqueles que oram em oculto, que desenvolvem uma comunhão em oculto com Deus, receberão uma recompensa do próprio Deus. Qual é a ideia aqui de Jesus? É criticar esses hipócritas. A oração pública tende a ser misturada com o objetivo de impressionar quem ouve.
Esse era um problema muito grande lá eh eh na Jerusalém da época de Jesus. Mas de alguma maneira esse problema também existe nos nossos dias. O que que o o que que eu vejo, por exemplo, e aqui eu não estou criticando eh ninguém, eu estou falando da natureza humana, natureza caída. O que que eu observo frequentemente? que pessoas que falam de uma maneira simples, normal, algumas vezes são chamadas para fazer uma oração pública na igreja para comporem a plataforma. E aquela pessoa que tem uma linguagem simples comum, quando ela vai fazer a oração pública na
igreja, ela tenta falar difícil, ela tenta eh exercer uma retórica, usar palavras que não fazem parte do vocabulário dela. Será que de alguma forma nós não estamos fazendo aqui como esses hipócritas que Jesus fez? que na oportunidade de os hipócritas de que Jesus falou que na oportunidade de fazer uma oração pública, estamos preocupados em alguma medida em impressionar quem está ouvindo. Não é esse o tipo de oração que nós devemos imitar. Jesus ainda disse uma segunda coisa que nós não devemos fazer lá no verso 7. E orando, não useis de vãs repetições como gentios, porque
presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. E aqui nós podemos citar o exemplo lá daquele episódio de Elias e dos profetas de Baal sobre o Monte Carmelo. Você se lembra? Estudamos isso há poucas semanas. Como era a oração dos profetas de Baal? Eles diziam assim: "Baal, atende-nos. Baal, ouve-nos. Baal, atende-nos. Baal, ouve-nos." Eles ficavam repetindo isso. Vãs repetições. É assim que os gentios procedem. Eles presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Deus não nos ouve e nos atende pelo nosso muito falar. Deus nos ouve e nos atende porque ele é compassivo e misericordioso.
Portanto, nós não devemos nos aproximar assim de Deus. Qual é a aplicação prática que nós podemos fazer para a nossa realidade hoje? Muitas vezes as nossas orações são um conjunto de frases prontas, amontoadas, frases que foram decoradas ao longo da vida, que são repetidas todas as vezes que nós vamos orar. E por serem frases repetidas e decoradas, existe uma falta de sinceridade. Nós vamos nos aprofundar aqui nesse ponto. Então, por exemplo, se você era uma criança adventista nos anos 80, nos anos 90, você provavelmente aprendeu a orar da seguinte forma: querido Deus, muito obrigado pela
boa noite de sono, por mais um despertar com vida e com saúde. E daí, se é uma oração que antecede as refeições, ainda tem essa frase clássica: "Agradecemos esse alimento e pedimos que o Senhor abençoe as mãos que o prepararam em nome de Jesus". Amém. Bem, veja, é errado falar essas frases. Não, não é errado falar essas frases. Agora, o fato dessas frases serem constantemente repetidas quando a oração é feita no culto doméstico, quando a oração é feita na igreja ou mesmo quando a oração é feita no culto particular, quando essa formulazinha é constantemente repetida,
ela é uma evidência de que em alguma medida nós estamos incidindo nessa crítica que Jesus fez aqui no verso 7, nós estamos fazendo repetições e que por serem frases formais e e decoradas, o exercício dela não transparece sinceridade. E, portanto, pode ser que o uso dessas frases decoradas que nós aprendemos repetir desde criança, esteja impedindo a nossa compreensão do que é a oração verdadeira a Deus, do que é abrir o coração a Deus. É por isso que Jesus nos diz no verso 6, que é o verso intermediário, veja o que não fazer. Lemos o verso
5 e o verso 7. Agora, o que fazer? É o verso 6. Como Jesus disse que nós deveríamos orar. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto, e teu pai, que vem em secreto te recompensará. O que que nós retiramos desse verso aqui? Quando estamos sozinhos e ninguém nos vê, podemos ser sinceros, sem preocupação com o que os outros vão pensar. Não foi disso que nós falamos. Quando nós vamos fazer uma oração pública na igreja, nós podemos ser afetados por aquele pensamento. E o
que vão pensar de mim quando ouvirem minha oração? Ah, eu vou tentar falar aqui umas palavras rebuscadas para impressionar as pessoas, para elas saberem que eu sou inteligente ou para tentar demonstrar piedade pública, que eu sei orar bonito. Não é assim que nós falamos: "Ah, fulano de tal faz uma oração bonita". Ou seja, existe um padrão do meu ego que precisa ser mantido. É por isso que Jesus falou: "Você precisa orar em secreto para o Deus que vem em secreto." Veja aqui um esclarecimento para ninguém perverter minhas palavras. Eu estou falando que é errado fazer
oração em público, na igreja lá na frente e compor a plataforma. Obviamente eu não estou falando. O que eu comentei é que a natureza humana muitas vezes nos leva a nesses momentos de oração pública, nos preocuparmos mais com a a a grande eloquência das nossas palavras do que com a nossa sinceridade a Deus. E daí nós vamos lá à frente e tentamos falar difícil, tentamos falar de maneira rebuscada, quando o que Deus quer é a sinceridade do coração. É por isso que Jesus falou: "Ore em secreto no seu quarto com a porta fechada, sem ninguém
saber, porque nessas circunstâncias você não sente a pressão de querer agradar alguém. E, portanto, você pode ser sincero, você não terá preocupação de e os outros? O que eles vão pensar do que eu estou falando?" A oração transcende a mera formalidade religiosa para se tornar um espaço de vulnerabilidade radical diante de Deus. Eu gosto muito dessa expressão vulnerabilidade radical. Veja, você pode ter um amigo que seja um amigo muito íntimo, mas eu tenho certeza de que você não conta tudo para ele. Você pode contar muita coisa, você pode abrir o seu coração, mas os seus
pensamentos mais íntimos, eu tenho certeza que você não conta para ele, não conta pro seu pai, pra sua mãe, não conta pra sua esposa, pro seu marido. Por quê? Porque existe uma dimensão em cada ser humano que é tão íntima que nós temos receio de revelá-la. O que vão pensar de nós? O que vão pensar de mim? Mas na oração que eu faço a Deus, eu preciso assumir essa postura de vulnerabilidade radical. Eu vou rasgar meu coração ao máximo e vou expor na oração o que ninguém sabe, mas Deus vai saber, porque eu vou conversar
disso com ele. Com Deus você não precisa ter receios. E é partindo desse ponto que nós entendemos como alguém pode ter uma experiência religiosa de orar por toda a noite, como ela tem assunto para falar. E talvez você pense: "Ah, eu agradeci pela noite, agradeci pelo alimento, agradeci pela proteção, eh eh pedi a Deus para me ajudar nisso, naquilo e acabou. Minha oração não tem assunto para para ser mais do que 45 segundos. Como alguém passa uma noite inteira orando a Deus porque ela adotou a vulnerabilidade radical. Ela rasgou o coração e contou tudo para
Deus. Ela ela não está preocupada em que os outros vão pensar. E uma vez que ela não está preocupada em pressionar os outros que a veem ou ouvem orar, ela pode agir com sinceridade diante de Deus. É por isso que a lição no final da parte de quinta-feira, quando ela quer exatamente fazer a aplicação prática, como eu posso passar longos momentos de oração a Deus de uma forma profunda e sincera. A lição de quinta-feira, no final diz assim: "Seja honesto com Deus. Diga a ele tudo que está em sua mente". Eu gostei dessa frase aqui.
Diga a ele tudo que está em sua mente. Com o seu amigo mais íntimo, você tem algum grau de receio. Mas com Deus você não precisa ter receio. Você pode levar todas as suas ansiedades a ele. E eu aqui anotei alguns exemplos do que se passa na mente do jovem. Porque veja, a chave que a lição deu é o seguinte: diga a ele, diga a Deus tudo que está em sua mente. E aqui eu quero passar com você alguns exemplos do que se passa na mente do jovem. Eu anotei algumas coisas aqui que se passa
na mente de todosos jovens. Com certeza você já pensou isso aqui. Que profissão devo escolher? Ou se você já escolheu, será que eu estou no caminho certo? Toda essa ansiedade você vai depor diante de Deus em oração. Você vai conversar sobre isso com Deus. Será que eu vou passar no vestibular? Eu nem sei se hoje existe vestibular. Não sei se é tudo resolvido pelo Enem. Mas você entendeu a ideia? Será que eu vou vou conseguir entrar numa boa universidade, no naquele curso que eu queria fazer naquela universidade ou será que eu vou fracassar? Será que
mesmo eu estudando uma faculdade eu vou conseguir me sustentar? Vou conseguir sustentar uma família e se eu não conseguir emprego, o que que vai ser de mim? Tudo isso deve ser levado a Deus em oração. Outra questão que se passa na mente do jovem, como será o mundo quando eu crescer? Porque eu estou ouvindo aí que a inteligência artificial tá substituindo milhares de empregos todos os dias. E eu sou um estudante, eu estou aqui na faculdade, eu nem entrei na faculdade, estou em vias de começar uma faculdade. Será que daqui 4, 5 anos, quando eu
me formar, ainda vai ter emprego para mim, a inteligência artificial vai ter dominado tudo e eu vou ter que viver de renda básica, universal? Tudo isso que eu falei é um arrazoado que você pode ter com Deus. Falar com Deus é abrir o seu coração e contar das suas aflições. E nesse momento eu eu me lembro do Salmo 142. Salmo 142. Davi diz assim: "Com a minha voz clamo ao Senhor. Com a minha voz ao Senhor suplico. Diante dele e prostrado eu estou. diante dele exponho a minha aflição. A oração é a situação, é o
meio pelo qual você pode expor diante de Deus a sua aflição. E muitas são as aflições de todos nós. É por isso que todos nós temos muito assunto para orar a Deus longamente, mas nós frequentemente nos contentamos, ou melhor, nos limitamos a uma oração superficial, a uma oração formal de frases que nós decoramos quando ainda éramos crianças. E, portanto, ao meramente repetir essas frases, nós não sentimos que estamos recebendo do céu o poder da mesma forma que Jesus recebia, porque nós oramos de maneira superficial. Nós não levamos a sério a oração, nós não fazemos o
exercício de expor as nossas aflições e os nossos pensamentos a Deus. Quantas dessas questões mencionadas aqui no mapa mental você você já se submeteu a Deus em oração? Será que eu vou conseguir constituir uma família? Como saber se ele ou ela é a pessoa certa para namoro ou casamento? Ou talvez você ainda não tenha a pessoa certa em vista e você pode se indignar com Deus dizendo assim: "Por que eu não encontrei ninguém ainda? Os meus amigos estão namorando. O pessoal da igreja está encaminhado e cada um tem seu namorado, sua namorada, mas eu, Senhor?
Por qu por que Por que que eu não consigo namorar? Será que ninguém gosta de mim? Me ajuda, Deus. Qual é o plano do Senhor para mim? Esse também é um tópico de oração. Você precisa submeter essa questão a Deus. Outros pensamentos. Quais são os meus dons espirituais? Eu gostaria de servir na causa de Deus, mas a ideia de pensar, de lá na frente da igreja e fazer um sermão, ah, isso aqui não dá para mim, mas ao mesmo tempo eu não eu não estou encaixado em nenhum outro ministério. E aí, Deus, o que o
Senhor tem para mim? Em qual área o Senhor quer que eu sirva? um assunto longo de oração. Quais são meus dons espirituais? Você pode falar com Deus: "Deus, eu tô me sentindo perdido. Eu não sei o que eu eu vou fazer da minha vida. Eh eh parece que tudo tá acontecendo ao meu redor, que é um caos e eu não tenho controle de nada. Submeta esse tipo de sentimento a Deus. Senhor, eu tenho me sentido sozinho. O que que está acontecendo comigo? Por que que eu não tenho amigos? ou mesmo frequentando ambientes sociais, existe um
vazio no meu coração que eu eu não consigo suprir, eu me sinto sozinho. Qual que é meu propósito de vida, Deus? O que que o Senhor espera de mim? O Senhor quer que que eu que eu estude, que eu trabalhe, que eu seja um empresário bem-sucedido para ajudar a igreja com recursos financeiros? Ou o senhor quer que eu assuma uma vida de simplicidade e pobreza e vá ser um missionário lá num país de terceiro, quarto, quinto mundo, passando dificuldades, mas pregando o evangelho? O que que o Senhor quer para mim? Qual é o propósito do
Senhor na minha vida? Eu devo me conformar ou ser autêntico? Eu preciso manter a a minha personalidade ou eu vou ceder para não ser uma pessoa tão exótica? Senhor Deus, como eu vou vencer meu vício em pornografia? Eu sei que é errado. Eu quero parar. Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte? Me ajuda, Deus. Me dá uma solução, porque eu sou assim. Me ajuda a me livrar disso. Veja quantos tópicos existem para nós conversarmos com Deus. E por que nós não conversamos com Deus? Porque nós oramos pouco? Porque nós não submetemos
todas essas questões da nossa mente a ele. Nós fazemos apenas frases eh eh superficiais e decoradas para Deus e achamos que isso é oração. Não é como diz o Salmo 142, eu preciso levar as minhas aflições diante do Senhor. Como lidar com os com o divórcio dos pais? Será que eu sou responsável pelos problemas aqui em casa? Deus. Olha, o casamento dos meus pais não deu certo e agora eu me sinto que se não fosse eu, eles brigariam menos e não teriam se separado. Me ajuda, Deus, lidar com esse sentimento de culpa. Deus, por que
que o Senhor permite sofrimento? Se o Senhor é bom, como pode existir sofrimento? E Deus, se existe sofrimento, será que o Senhor realmente existe? Muitos jovens, ao se depararem com esse problema da teodiceia, o problema do mal e do sofrimento num universo regido por um Deus bom, eles manifestam sentimentos de dúvida. Será que Deus existe mesmo? Será que é como eu aprendi na classe da Escola Sabatina, até mesmo os seus pensamentos de incredulidade você pode apresentar diante de Deus na oração? Você se lembra daquela daquele episódio em que o o pai chega para Jesus e
pede que Jesus cure seu filho e Jesus pergunta ao pai: "Você crê?" E o pai responde assim para Jesus: "Eu creio, Senhor, mas me ajuda na minha falta de fé". Eu gosto muito dessa passagem, porque pode existir a situação em que nós cremos, mas também experimentamos falta de fé. E você, como um jovem que é bombardeado por todo tipo de informação, você também pode eh experimentar esse sentimento, essa sensação. O que você vai fazer nesse momento? Você vai se esconder de Deus como Adão e Eva fizeram? Não. Você vai apresentar até mesmo a sua tendência
de incredulidade a Deus na oração. Isso é orar. é abrir o coração a Deus como se abre a um amigo. Só que com os amigos terrestres, por mais íntimos que eles sejam, nós ainda temos um grau de reserva, porque nós temos medo do julgamento. De alguma forma, nós estamos sempre preocupados com o que vão pensar de nós, mas com Deus não existe esse receio. Nós podemos falar até aquilo que nós nem compreendemos sobre os nossos sentimentos, pensamentos e emoções. E ele vai nos ajudar a compreender. O pensamento nem nos chegou à mente e Deus já
conhece. Portanto, você não precisa ter receio do assunto que você vai levar diante dele. Deus, eu estou me sentindo triste, eu não tenho motivo. O que que tá acontecendo comigo? Me ajuda a entender, Senhor, como controlar a minha raiva? Eu sou explosivo. E quando eu vejo, eu já estou gritando com a pessoa: "Senhor, eu eu quero evangelizar os meus amigos, mas eu tenho vergonha. Eu não sei como eu vou fazer. Me ajuda. Aqui são são alguns alguns exemplos de tudo que se passa na mente dos jovens. Aqui tem exemplos ou não de coisas que se
passam na sua mente? Eu tenho certeza que você pensa sobre a maioria desses assuntos que está aqui no mapa mental. Então, coloque esses assuntos na sua oração. Apresente a Deus as aflições que se incomodam. Então, você vai ter um um relacionamento que vai ser prazeroso. Você enxergará a oração não como uma formalidade a ser cumprida, mas sim como algo que é desejável. Assim como você deseja o alimento. Quando você está cansado, eu já estou sem energia, eu vou me alimentar para ter mais energia. Você buscará a oração como uma fonte de energia, como uma fonte
de poder. Eu estava ansioso, eu estava cansado, eu estava chateado, mas fui a Deus em oração, entreguei a ele todas as minhas ansiedades, as minhas aflições, as minhas preocupações, os meus planos. E agora eu estou aliviado, agora eu estou energizado, agora eu posso repousar em paz, porque eu sei que o grande portador de fardos tomou o fardo que eu tinha e agora ele está carregando para mim. Essa é a experiência da oração. Se você experimentar verdadeiramente a experiência da oração por uma vez pelo menos, você sentirá a grande bênção que é isso e não vai
querer mais perder essa prática. Bem, foi um prazer estudar esse assunto com você. Medite na vida de oração de Jesus. Medite na vida de oração dos santos do Antigo Testamento. Separe tempo. Organize o seu tempo para ter momentos de oração e sua vida espiritual florescerá. Que Deus abençoe você. Que Deus abençoe os seus propósitos de santificação. O estudo de hoje termina aqui e nos vemos então na semana que vem. Até lá. [Música]